11flowcr
11flowcr
the seed
5 posts
I’ve spent my money I’ve lost my friends I broke my mobile phone, 3am and I’m DRUNK as hell and I’m dancing on my (own); taxi cabs ain’t stopping and I don’t know my way (home) well it’s HARD to find a reason when all you have is (doubts).
Don't wanna be here? Send us removal request.
11flowcr · 11 days ago
Text
status: aberto (00/05)
onde: saguão
Mantinha os cabelos castanhos e volumosos presos em duas tranças, para evitar que recaíssem sobre o rosto. Sua expressão era dura, não do tipo que nunca vivenciou coisas boas, muito pelo contrário. As memórias vívidas de uma vida abundante em amor tornavam sua nova realidade ainda mais cruel. Estava cansada de reprimir tudo o que sentia, mas certamente não derramaria uma lágrima. Não daria à Capital nada. Por isso, carregava sempre uma expressão neutra no rosto e mantinha a cabeça erguida, orgulhosa. O saguão fora seu refúgio escolhido, um último esforço para respirar longe do ar sufocante de tudo o que estava por vir. — O quê? — bufou, impaciente. — Eu não pareço grata o suficiente pra você? Ah, claro, engordar o peru antes do abate é tão... benevolente. — Sua língua definitivamente a colocaria em maus lençóis. — Eu certamente disse obrigada. Quão incrível é ser arrancada da minha vida para o entretenimento da Capital. Que honra.
Tumblr media
2 notes · View notes
11flowcr · 11 days ago
Text
Florence sentia asco até do ar que respirava, e agora, diante da verdade iminente de que jamais veria suas plantas ou animais novamente, tudo parecia cruel demais. Não lhe dariam a dignidade de uma morte em seu distrito, rodeada pelas pessoas que a amavam. Não. A Capital não era sobre isso. Era sobre morrer violentamente pelas mãos uns dos outros. Era sobre matar. Sobre aberrações. Cem anos de jovens adultos sendo assistidos como bichos em suas jaulas. Não sabia se o que fazia era permitido, mas, naquele ponto, já não se importava. Afinal, o que iriam fazer? Matá-la? Seria um ato de misericórdia — e, bem, a Capital não conhecia essa palavra. Florence encarou a outra duramente por longos segundos antes de falar com certa acidez. — Inspirar o quê exatamente? Engraçado... nunca vi ninguém em desespero concordar com isso.
Tumblr media Tumblr media
onde : saguão principal de frente a exposição de arte.  quem? aberto!
Tumblr media
  a  ambiência  cercada  pela  coloração  cinzenta  não  transmite  sossego  .  a  percepção  de  espaço  e  tempo  aos  poucos  é  enevoado  ;  obra  da  ausência  de  janelas  e  um  relógio  para  fazer  a  contagem  —  quando  se  está  onde  não  almeja  é  possível  que  minutos  pareçam  horas  .    a  soberania  é  intrínseca  e  simbólica  pela  existência  do  lustre   que  ilumina ,  mas  não  dissipa  a  ausência  de  coloração  quase  absoluta  .    a  sinestesia  é  semelhante  a  um  dia  nublado  e  hostil  ,  onde  se  está  refém  de  um  elevador  enguiçado  .    e  você  não  sabe  em  qual  andar  ou  quando  o  conserto  virá  ;  e  se  existe  ,  de  fato  ,  um  mecânico  para  fazer  o  resgate  .   adicione  a  circunstância  a  presença  de  inúmeras  pessoas  que  ,  muito  em  breve  ,  participarão  de  um  massacre  orquestrado  pelos  tentáculos   obscuros de um tirano .    quão  agradável  poderia  ser  !    o  riso  que  repercute  que  é  destituído  de  humor  e  ,  por  deus  ,  scylla  quase  emite  um  sonido  de  desprezo  .    "  essa  obra  é  bem  inspiradora  .  "      uma  lembrança  ou  aviso  direto  e  inquestionável  dos  dias  escuros  .  um  quê  de  opressão  e  zanga  adiciona  a  obra  prima   mais  daquela  sensação  claustrofóbica  .        "  nada  como  um  pouco  de  desespero  .  "    
Tumblr media Tumblr media
#c
14 notes · View notes
11flowcr · 13 days ago
Text
Tumblr media
don't let them win p.o.v. florence // flashback reaping day
Uma vez ao ano, aquele sentimento tomava conta de seu peito. Mesmo quando ainda jovem demais, Florence sentia profundamente, naquele dia, a tristeza das famílias, o desespero dos tributos - e tudo que se passava em sua mente era: por quê? Por que se submetiam àquilo? Como ovelhas, seguiam o pastor, ou melhor, a Capital, direto ao abatedouro... Como aquilo podia ser justo?
Reposou os olhos em seu avô, à distância, com o desprezo de sempre. Entretanto, ao observa-lo ouvir sobre a Colheita naquele ano, algo a fez duvidar de que ele estivesse completamente perdido, porque, por meros minutos, seu avô havia perdido qualquer controle, dando o espetáculo que a Capital tanto queria ao escutar que um de seus parentes seria sorteado para aquela edição. Respirou fundo. Seus pulmões pareciam precisar de mais ar diante do pânico que se instalava de forma avassaladora. Ela sabia que seu nome seria chamado. Sabia.
A propaganda de sempre veio antes de começar o sorteio perverso, feito para nada além de entretenimento. Sua morte seria entretenimento. Sentiu a respiração se perder até ouvir seu nome ser anunciado. Queria poder dizer que o mundo parou com a notícia tão horrível, mas não parou. Todos os olhares... Florence engoliu tudo o que sentia. Choraria quando tivesse qualquer sombra de privacidade. Não entreteria a Capital mais do que o necessário. Ergueu a cabeça e não olhou para trás. Não para sua mãe, cujos gritos ainda podia ouvir, nem para seu pai, cujos soluços podia jurar que também escutava. Eles não a criaram para aquilo. Não a criaram para ser uma assassina. E agora, de uma forma ou de outra, jamais teriam a filha deles de volta - não como ela era agora.
5 notes · View notes
11flowcr · 16 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Por favor, aplausos para FLORENCE WREN ELLIOTT, nosso representante do DISTRITO 11! Se não me falha a memória, essa graciosidade tem apenas VINTE E QUATRO ANOS e vem se destacando desde que foi SORTEADA na Colheita, especialmente por sua habilidade com DARDOS ENVENENADOS por ser LEAL e OBSTINADA. A verdade é que toda Capital não vê a hora de descobrir o que esse rostinho angelical é capaz de fazer!
HABILIDADE:
Produção de venenos e maestria com dardos: Criada no Distrito 11, filha de um botânico e uma bióloga renomada, Florence cresceu com a ciência não apenas nos genes, mas também como rotina de vida. Foram vinte e quatro anos dedicados ao estudo de flores, frutas e plantas, com especial foco em seus efeitos medicinais e tóxicos. Embora compartilhe com os pais o amor pelas plantas, Flora também herdou do avô uma vocação distinta: aliviar — ou terminar — o sofrimento de animais feridos. Em segredo, mantém um pequeno centro de reabilitação nos fundos da estufa da família, onde trata principalmente aves silvestres. Para capturá-las sem causar traumas, desenvolveu dardos silenciosos carregados com fórmulas naturais de sua criação, capazes de induzir sono profundo de forma segura. Essa prática constante a tornou extremamente precisa no manejo de dardos e no uso de toxinas vegetais, transformando uma vocação pacífica em uma habilidade letal quando necessário.
HEADCANONS:
Phillip de pouco se lembra antes de seu pai, um grande veterinário do Distrito 11, ser sorteado para os Jogos Vorazes. O que jamais esqueceu, no entanto, é que o homem que retornou da arena não era nem sombra do que fora um dia. Tornou-se um fantoche colérico da Capital — bêbado, violento e constantemente fora de controle. Foi observando os excessos do pai que Phillip jurou nunca ser igual. Jurou que, se tivesse filhos, criaria uma família fundamentada em empatia, respeito e cuidado. E cumpriu essa promessa.
Phillip conheceu Rosalind, uma bióloga gentil e apaixonada pelas plantas, durante um projeto de reflorestamento comunitário. Foi ela quem lhe mostrou que era possível viver com leveza, mesmo após tanto peso. Decidido a abandonar o ciclo de dor herdado, ele cortou os laços com o próprio pai e construiu, com Rosalind, uma nova vida — simples, mas rica em afeto. A chegada de Florence selou esse recomeço. Criada entre a estufa da família e os jardins do Distrito 11, Flora cresceu cercada de amor, ciência e ética, absorvendo desde cedo os princípios que nortearam a vida de seus pais. Foi com eles que ela aprendeu a proteger tudo o que é vivo — e, acima de tudo, a não se corromper.
Florence cresceu cercada por plantas e apaixonada pela natureza, moldada pelos ideais nobres de seu pai — seu maior herói. Desde pequena, sentia que precisava ser tudo o que esperavam dela: ética, justa, compassiva e brilhante. Estudiosa e idealista, sempre acreditou que poderia mudar o mundo com o conhecimento. Guiada por essa convicção, mergulhou nos estudos botânicos e logo encontrou um propósito: cuidar dos animais feridos que cruzavam seu caminho. Com o tempo, passou a reabilitá-los com métodos naturais, usando tudo que aprendera com os pais. Mas quando não podia salvá-los, oferecia uma morte digna, rápida e sem dor. Para Florence, proteger a vida inclui também saber respeitar o fim dela.
A Elliott despreza o avô com todas as fibras de seu ser — não por quem ele é agora, mas por ter permitido que a arena o transformasse. Ela cresceu ouvindo histórias contraditórias: de um homem respeitado, gentil, amado pelos animais e pela comunidade; e do monstro colérico que voltou da arena — submisso à Capital, violento, e completamente corrompido. Ao ouvir seu nome ser chamado na Colheita, a sensação foi de um golpe seco no peito. Não houve desespero, com sua cabeça erguida e lágrimas silenciosa e um olhar perdido aceitando a verdade — como se o destino finalmente tivesse cobrado o preço de sua linhagem. Florence não acredita que possa sobreviver, e em partes, tão pouco quer. Prefere morrer com a alma intacta a permitir que o horror a transforme no que ela mais odeia. Ela não será como ele.
8 notes · View notes
11flowcr · 20 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Zendaya for ON – Dream On campaign
3K notes · View notes