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PODCAST OLD PAPO- EP2

Laços de parentesco não conjugais: relacionamentos com filhos adultos

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Amizades

A maioria das pessoas idosas tem amigos íntimos e, como no início e nos meados da vida adulta intermediária, as que têm um círculo ativo de amigos tendem a ser mais saudáveis e mais felizes ( Papalia, 2013).

Para Papakia apud Genevay, as pessoas que têm com quem confidenciar seus sentimentos e seus pensamentos, e que sabem conversar com amigos sobre suas preocupações e seus sofrimentos, tendem a lidar melhor com as mudanças e as crises do envelhecimento e a viver mais.

Um ponto importante para Papalia é o elemento de escolha da amizade, pois para ela é fundamental para pessoas mais velhas, uma vez que esses podem ter o sentimento de que a vida está escapando ao seu controle.

Idosos apreciam mais o tempo que passam com os amigos do que o tempo que passam com a família, apesar desta ser a principal fonte de apoio emocional e prático. As amizades são super importantes para o desenvolvimento dos idosos, principalmente aqueles que se sentem mais solitários.

Você já ouviu falar daqueles idosos que não estão "doentes" e buscam atendimento, por exemplo nas UBS, e o que eles realmente querem é falar com alguém? Isso é mais comum do que imaginamos.

Vamos tirar um tempinho para ouvi-los?

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Relacionamentos homossexuais

Sessão Netflix

Hoje vim falar de um documentário “Secreto e Proibido”, super interessante que assisti há alguns anos e que me pareceu uma ótima forma de abordar o assunto sobre relacionamentos homossexuais na terceira idade.

O documentário está disponível na Netflix e conta a história de Terry e Pat que se conheceram e se apaixonaram em 1947, antes mesmo de completarem 20 anos.  Também retrata a violência homofóbica sofrida pelo casal gay durante diferentes momentos de suas trajetórias. *alerta spoiler * como: a Pat sendo forçada a rasgar o nome do destinatário das cartas de amor que enviava a Terry, por medo de descobrirem sobre seu romance. Também o fato de terem escondido, de pessoas que amam,  seus relacionamento até os 70 anos de idade.

As duas precisam sair de casa e encontrar um local que seja melhor para as duas viverem, uma vez que já elas precisam de auxilio para o dia-a-dia. A história perpassa entre esse dilemas e o passando mostrando um pouco da vida das duas.

Assista ao trailer:

Sinopse: Em “Secreto e Proibido” duas mulheres enfrentam a dificuldade de viver um relacionamento lésbico em meados do século XX.

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Divórcio e novo casamento

É interessante observar que apesar de termos mais divórcios na meia-idade, ainda é uma coisa muito difícil de acontecer, pois segundo em uma pesquisa feita pela Associação Norte Americana de aposentados com pessoas que ao menos uma vez se divorciaram entre seu 40 a 60 anos, descreveram a experiencia como traumática. Eles ainda indicam que podemos associar condições de saúde crônica em ambos os sexos com a perda do casamento, sendo estes recorrentes do estresse ou até mesmo pela ruptura.

Papalia comenta em seu livro como a probabilidade de casamentos longos serem rompidos serem bem pequenas, a autora cita o termo capitol conjugal que seriam uma série de benefícios tanto emocionais como financeiros ao longo de um casamento e que tendem a manter o casal juntos. Vamos refletir um pouco sobre isso? Quantos casais de meia-idade e questão casados há muitas anos você conhece? Você consegue lembrar de algum que já se divorciou?

Já reparam que infelizmente muitas mulheres idosas e que se casaram jovens nunca tiveram um emprego? Esse pode ser um dos motivos para que o divorcio seja inusual para elas.

Por que as pessoas se divorciam na meia-idade? A principal razão dada pelos entrevistados da AARP foi o abuso pelo(a) parceiro(a) – verbal, físico ou emocional. Outras razões frequentes foram diferenças de valores ou de estilos de vida, infidelidade, abuso de álcool ou drogas, ou simplesmente porque deixaram de amar.

Outro ponto trazido por Papalia apud (Montenegro, 2004) algumas pessoas aos 50 anos têm mais dificuldades com o divórcio na meia-idade, talvez porque elas se preocupam mais com suas chances de um novo casamento.

PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin (Colab.). Desenvolvimento Humano. 12ª Porto Alegre: AMGH Editora, 2013.

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PODCAST OLDPAPO🔊🎙️

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Mapa mental sobre a demência

Você sabia?🧐

Que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cerca de 50 milhões de pessoas com demência ao redor do mundo. O órgão estima que os casos podem alcançar o número de 82 milhões em 2030.

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Nesse vídeo o Dr. Drauzio Varella explica um pouco sobre a diferença entre demência e Alzheimer de forma simples🔊

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IDADISMO

Papalia traz que os esforços para combater o idadismo, que nada mais é que o preconceito ou discriminação com base na idade, estão em crescimento, uma vez que idosos ativos e saudáveis estão em mais exposição, como em programas de televisivos, filmes e series, esses meios midiáticos estão tentando “quebrar” estereótipos atribuídos as pessoas idosas.

VOCÊ SABIA?    Que a uma nova resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), mudou a imagem da placa de trânsito sobre as vagas de estacionamento exclusivas para idosos. Agora, o desenho é da pessoa em pé e não possui mais uma bengala para identificar. Outra mudança é que a pessoa da placa não é mais curvada. A nova resolução prever o prazo de 5 anos para que os Estados e órgãos competentes façam as alterações, contudo algumas cidades do Brasil já estão usando o novo modelo de placa.

QUER SABER MAIS?

A Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) laçou o Relatório Mundial sobre o Idadismo (etarismo). E tem como objetivo envolver as Américas na luta contra o preconceito relacionado à idade e resume as melhores evidências disponíveis sobre o tema. E aborda tópicos como: natureza do idadismo, seus determinantes, escala, impactos e estratégias para reduzir o idadismos, ficou curioso(a)? O material está disponível logo abaixo, só clicar no link. 😀

QUER REFLETIR MAIS SOBRE A TEMATICA DE FORMA DESCONTRAÍDA?

Assista a comedia dramática Um Senhor Estagiário (2015), ele retrata a importância da intergeracionalidade e do combate ao preconceito de idade no mercado de trabalho. Na trama, Ben Whittaker,é um viúvo de 70 anos e decide se reinventar abandonando a vida monótona da aposentadoria. Por isso ele arruma um estágio em uma bem-sucedida startup de vendas de roupas pela internet, na qual vai trabalhar diretamente com a CEO da empresa: a jovem e sempre estressada Jules Ostin.  Apesar da enorme diferença de idade entre a gestora e o estagiário setentão, Ben e Jules acabam formando uma ótima dupla de trabalho. Além de gerar risadas, essa obra ilustra muito bem a ideia de que qualquer empresa só tem a ganhar com diferentes gerações atuando juntas. 🎬🎭

Trailer: https://youtu.be/L8CrPtOZUKw?feature=shared.

 

REFERÊNCIAS

World Health Organization. (‎2021)‎. Global report on ageism: executive summary. World HealtOrganization. https://apps.who.int/iris/handle/10665/340205. Licença: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.

PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin (Colab.). Desenvolvimento Humano. 12ª Porto Alegre: AMGH Editora, 2013.

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A VELHICE HOJE

Em algumas culturas, a velhice é considerada um status, em países asiáticos como a Coreia do Sul e Japão, as pessoas mais velhas recebem uma atitude de respeito e consideração. Já em outras culturas a velhice é algo indesejado. Segundo Papalia, apesar de idosos terem uma imagem de seres afetuosos e carinhosos, assim como incompetentes e de baixo status, esses tipos de estereótipos perpetuam em nossa sociedade, já que são constantemente internalizados pelos jovens. Tais pensamento podem afetar os idosos que acabam internalizando-os e assumindo tal papel.

Vamos criar uma nuvem de ideias sobre tais estereótipos?