A dor não é bonita a gente é que põe flor no lugar da ferida.
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Já faz um ano desde a última vez que nos falamos. Para ser exata, um ano, dois meses e oito dias. Queria poder dizer que, depois de todo esse tempo, te esqueci, mas parece ser a coisa mais difícil que já tive que fazer na minha vida. É ruim pensar nesse tempo e lembrar que, ainda hoje, me recordo do primeiro dia. Se fecho os olhos, consigo nos ver sentados naquele banco, no exato momento em que deitei a cabeça no seu ombro e senti seu cheiro, com a certeza de que havia encontrado o amor da minha vida. Depois, fui embora sem querer ir. Era meia-noite, e eu só queria poder ir embora com você. Não importava o lugar, eu iria. Isso é outra coisa que acho engraçado: se você me mandasse uma mensagem hoje, eu também iria. Porque o seu sorriso, para mim, ainda lembra casa, amor, afeto e alegria. Ainda sinto seu cheiro, ouço sua voz, sua risada e te procuro em outros caras que são tudo, menos você. Em dois mil e vinte e cinco, é a primeira vez que estou tentando seguir em frente com alguém que parece valer a pena, mas parte de mim quer que você me ligue, mande uma mensagem, apareça na porta da minha casa dizendo que me quer de volta. Eu voltaria. Então, vivo dividida entre viver algo novo e te ligar, falar que sinto sua falta e perguntar se não me quer de volta... assim, como quem não quer nada. Dividida entre o passado e o futuro, rezando para que um dia a gente se encontre no tempo certo e dê certo. Até acredito naquela falácia de que existe o amor da sua vida e o amor para sua vida. Espero que você seja os dois, mas que tenha aparecido na hora errada e vá voltar no momento certo. Se não for, tudo bem, vou dar um jeito de conviver com isso, igual dou um jeito para tudo nessa vida. E, se estiver lendo isso, quero te contar que, se eu pudesse voltar atrás, quando me perguntou se eu abriria mão de você não conhecer meus pais, dessa vez eu responderia que abro. Lógico que abro mão disso. Porque, na primeira vez que eu te vi, senti que você era o homem da minha vida, e não vou jamais te perder por algo de que posso abrir mão, que só não quero por causa de uma ideologia que criei na minha cabeça, baseada na relação que tenho com meus pais. Afinal, posso lidar com essa mudança de ideia, mas não posso lidar com a ideia de te perder.
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Já faz um ano desde a última vez que nos falamos. Para ser exata, um ano, dois meses e oito dias. Queria poder dizer que, depois de todo esse tempo, te esqueci, mas parece ser a coisa mais difícil que já tive que fazer na minha vida. É ruim pensar nesse tempo e lembrar que, ainda hoje, me recordo do primeiro dia. Se fecho os olhos, consigo nos ver sentados naquele banco, no exato momento em que deitei a cabeça no seu ombro e senti seu cheiro, com a certeza de que havia encontrado o amor da minha vida. Depois, fui embora sem querer ir. Era meia-noite, e eu só queria poder ir embora com você. Não importava o lugar, eu iria. Isso é outra coisa que acho engraçado: se você me mandasse uma mensagem hoje, eu também iria. Porque o seu sorriso, para mim, ainda lembra casa, amor, afeto e alegria. Ainda sinto seu cheiro, ouço sua voz, sua risada e te procuro em outros caras que são tudo, menos você. Em dois mil e vinte e cinco, é a primeira vez que estou tentando seguir em frente com alguém que parece valer a pena, mas parte de mim quer que você me ligue, mande uma mensagem, apareça na porta da minha casa dizendo que me quer de volta. Eu voltaria. Então, vivo dividida entre viver algo novo e te ligar, falar que sinto sua falta e perguntar se não me quer de volta... assim, como quem não quer nada. Dividida entre o passado e o futuro, rezando para que um dia a gente se encontre no tempo certo e dê certo. Até acredito naquela falácia de que existe o amor da sua vida e o amor para sua vida. Espero que você seja os dois, mas que tenha aparecido na hora errada e vá voltar no momento certo. Se não for, tudo bem, vou dar um jeito de conviver com isso, igual dou um jeito para tudo nessa vida. E, se estiver lendo isso, quero te contar que, se eu pudesse voltar atrás, quando me perguntou se eu abriria mão de você não conhecer meus pais, dessa vez eu responderia que abro. Lógico que abro mão disso. Porque, na primeira vez que eu te vi, senti que você era o homem da minha vida, e não vou jamais te perder por algo de que posso abrir mão, que só não quero por causa de uma ideologia que criei na minha cabeça, baseada na relação que tenho com meus pais. Afinal, posso lidar com essa mudança de ideia, mas não posso lidar com a ideia de te perder.
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Eu jurava que iríamos durar, sério.
Por mais que eu não pensasse no futuro, imaginei uma vida com você. Conseguia me ver indo embora do país ao seu lado, e sinceramente a vida parecia mais fácil se tinha você. Me entreguei de coração, fiz coisas que não fazia a muito tempo, não tive mais tantos medos depois que nossas vidas se encontraram.
Pareço não estar sofrendo, eu sei. Porém ás 18:00 horas me lembram você.. assim como cinema; café; pão de queijo; sorvete de casquinha e tantas outras coisas mais. Só tento não transparecer, não te ligar ou mandar mensagens. Ando tentando muito viver sem ficar pensando que não tem graça fazer as coisas se você não está comigo. A cama parece maior sem a sua presença. Não sinto mais o seu cheiro, já não me sinto mais em casa. Mas guardo um pouco de nós dois comigo.
Agradeço por ter te conhecido.
Com amor, Nicole.
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Falei que estava indo dormir, eu sei, mas há alguns minutos estava ouvindo um podcast e em dados momentos lembrei de você. Percebi que ainda não havia te escrito, até tentei, mas não consegui. Já escrevi para tantas pessoas, mas não se engane, você não é como elas, pois enquanto escrevo consigo me imaginar lendo isso em nosso casamento.
Vou te contar uma coisa, toda vez eu falo que não vou dar espaço para ninguém entrar na minha vida e mesmo assim acabo deixando. O engraçado é que com todas as outras pessoas não durou mais de um mês, eu sempre quis ir embora e fui, sem mais nem menos. Mas com você não. Desde a primeira vez que deitei no seu ombro e senti o seu cheiro percebi que tinha algo de errado, naquele momento parecia que você tinha entrado com os dois pés na porta disposto a ficar e eu que lide com isso. Tentei ir embora diversas vezes tentando me certificar que ainda dava tempo de sair e não me machucar, mas com pouco ou quase nada você me puxa de volta, não sei explicar.
Quem sabe um dia te mostro esse texto.. espero que o que temos dure a ponto desse momento chegar. E que a partir dai eu possa demonstrar meus sentimentos e tudo o que escrevo sem temer em te assustar a ponto de te ver indo embora por causa de toda itensidsde. Que você fique a ponto de nunca mais querer ir. Que queira simplesmente ficar e vá ficando, desde que seja leve e feliz igual como como me sinto quando te tenho do lado.
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Todo texto é sobre alguém, e esse é sobre você. Até tentei procurar algo que se encaixasse, mas nada poderia descrever o que espero sem ser as minhas próprias palavras. Desde já peço desculpas se acabar ficando redundante ou ruim, é porquê faz tempo que não escrevo sobre alguém e tinha uma voz insuportável na minha mente dizendo que eu precisava ter de certa forma uma memória sua.
Quando te conheci algo me disse que tinha algo diferente, no segundo encontro eu já queria te apresentar para os meus amigos e eu nunca quero apresentar ninguém. Se fecho os olhos consigo te ver sentado naquela mesa de frente para mim, lembro que naquela noite eu tomei um Martini e você achou muito chique o tipo de drink que eu escolhi afinal você estava com um copo de cerveja na mão e nunca tinha tomado um Martini antes, a verdade é que nem eu. As primeiras horas foram difíceis como em qualquer outro encontro, ja as horas seguintes foram boas o suficiente para saber que queria te vez pelo menos mais uma vez.
E te vi, uma, duas, três vezes.. tentei uma quarta que foi quando brigamos e nunca mais te vi. Se queria saber o motivo, vamos lá, foi porque te convidei em cima da hora para vir comemorar meu aniversário comigo e meus amigos na minha casa, e você achou que eu tivesse te deixado como a última opção, quando na verdade eu só não queria estar sendo precipitada e te assustar querendo que conhecesse o meus amigos e fizesse parte da minha vida tão rápido assim. Naquela noite eu resolvi ficar bebada para tentar não chorar por causa do que tinha acontecido, depois de algumas semanas pensando muito e tentando encontrar uma forma para me explicar para você, as coisas melhoraram e a vida seguiu.
Hoje estamos aqui, de novo, e te reencontrar foi tão bom, reconfortante, aliviador e ao mesmo tempo tão confuso. Da mesma forma que quero gritar aos quatro cantos que te encontrei, quero guardar para mim e ir com calma, porém estou tão perdida que dessa vez parece que coloquei tudo a perder por simplesmente não saber o que fazer. Te chamar, insistir nas mensagens, desinteresse, aparecer na porta da sua casa ás 03:00 da madrugada, ir na feira de domingo para despretensiosamente esbarrar em você ou só deixar as coisas acontecerem? São tantas interrogações, será que você sabe me responder o que fazer?
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Um dia desses ela se deu conta pela primeira vez que em meses ela não pedia para morrer. Pensou que poderia ser sua cabeça preenchida pelas tarefas do dia a dia, afinal, lotou sua agenda como se não fosse existir um amanhã, e vocês já sabem... Existiu, mas tudo bem.
Rose se lembrou e me contou do seu passado, aqueles momentos que ela deitava-se em sua cama e não conseguia dormir enquanto fitava o teto do quarto. As lagrimas rolavam enquanto pedia redenção, até que já sem forças ela fosse capaz de adormecer sem ao menos perceber. Foram meses, na verdade anos, e cada dia que se passava da cama já não queria mais sair, o sono virou uma forma de proteção, então difíceis eram os dias que ela era vista, os amigos já não mais respondia, o quarto bagunçado como o coração que já parecia que nada mais sentia, só batia. Comeu para preencher o vazio, desenvolveu compulsão. Pânico, depressão e ansiedade já tinha, ali para ela já era o fim da linha.
Toda essa história parece terminar com um final triste, eu sei, mas na verdade nem ela imaginaria que em 2022 as coisas mudariam, e da menina que pedia sua própria morte, uma mulher forte e feliz surgiria.
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Não pensei que voltaria tão rápido, mas neste final de semana me vieram tantas lembranças, histórias... Por isso, resolvi vir contar um pouco mais sobre ela pra vocês, e espero encarecidamente que não me odeie por isso, Rose.
Da última vez, lembro que comentei que sempre foi mais fácil cuidar dos problemas dos outros do que dos dela. Por isso um dia escutei uma música, e em uma estrofe especifica no pensamento me veio ela, na música dizia assim: me sinto um para-raios dos problemas do planeta. E agora te pergunto, como não lembrar dela? Tudo em sua vida podia estar desmoronando, mas qualquer um que aparecesse em busca de socorro, fazia com que os seus problemas se tornassem uma gota d'água em meio ao oceano. Tinha quem achasse isso lindo, mas particularmente, eu poderia chamar isso de pré suicídio, afinal, quem em sã consciência acha saudável ver alguém se sufocando com seus próprios problemas porque preferiu engoli-los para poder ajudar os outros? Loucura!
No fim, isso ocorria com tanta frequência que além de passar a achar tudo isso normal, percebeu que não conseguia mais colocar nenhum sentimento para fora. E assim eles foram ficando confusos, tanto que já não sabia mais os distinguir, presos, igual o seu choro que descia queimando pela garganta como uma dose de rum. Isso com o tempo deu lugar ao vazio que chegou dilacerando seu peito, e quando menos percebeu se viu sem rumo, alias, como poderia saber como seguir em frente se não sabia nem o que iria sentir, se é que fosse sentir. Então quando me dei conta ela já se encontrava ali, em meio a escuridão, sem saber pedir socorro como os outros, sem querer incomodar a multidão que depois de meses passados veio a saber após o aviso da própria: nesse dia, faz um ano que quis e tentei morrer... mas não morri.
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Certo dia, Rose levantou e se perguntou: Quando foi que me perdi? Essa pergunta não trouxe respostas, na verdade mais duvidas passaram a surgir. Em meio a um turbilhão de pensamentos, questionamentos, agora ela também já não sabe mais se um dia voltará a sorrir sem que o vazio que ecoava em seu peito, já a muito tempo, a puxasse de volta para o sentimento mórbido, qual ela há anos não sabia distinguir.
Messes se passaram, tudo parecia igual, se não pior. Aquelas incertezas ainda pairavam sobre sua cabeça, mas parece que as perguntas que fazia a si mesma tinham tomado uma proporção maior. Além de ainda não saber onde se perdeu de sua essência, julgava suas reações, espontaneidade, qualquer coisa ou sentimentos que fossem diferentes do habitual. Se tornou dura demais consigo, e a intolerância que não permitia ver os outros sofrerem se voltou para ela, afinal, olhar para os problemas do mundo, colocando-os na frente sempre foi mais fácil do que olhar e aceitar os dela...
Acho que nunca cheguei a dizer algo sobre isso em nossas conversas, porém acredito que por agir sempre dessa maneira achando ser o caminho mais certo a trilhar, na verdade Rose só se levou para um lugar onde ficou presa com seus próprios demônios, aqueles quais nunca quis enfrentar. Como também percebeu que nem todos conseguiam sair com vida daquele lugar! Mas e agora? Será que vivendo com isso finalmente ela irá conseguir se reencontrar, ou seus anseios continuarão a atrapalhar? Prometo um dia voltar para contar... Mas enquanto não volto peço que desejem sorte, o caminho não é fácil e, já adianto que já perdi as contas de quantas vezes a vi parar de lutar e do nada voltar me fazendo pensar que se não fosse somente o nome de um pássaro mitológico, mas também um nome humano, ela deveria se chamar Fênix, pois nunca vi alguém voltar tantas vezes das cinzas.
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“Estar apaixonado é uma merda cara, uma merda em todos os sentidos. Ter que ver a pessoa se afastando de você, e você não conseguir fazer nada é a pior forma de tortura que existe, a pior parte é quando você sente falta da pessoa e não sabe mais que atitude tomar, pois todas as anteriores falharam e você ficou sem idéias”
— Daniel M. (via eternue)
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“Pelo menos alguma coisa eu devo ter feito certo. Porque tenho certeza que você vai lembrar de mim, ainda que não queira.”
— Caio Fernando Abreu.
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“É essa facilidade que eu tenho de me apaixonar que bagunça com tudo. E me ferra por uns bons seis meses, um ano, até descobrir que nunca foi amor. Nem épico. Só parecia ser. Era só vontade de ser.”
— Iolanda Valentim.
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você está nas entrelinhas
de todos os versos
que eu deixei de escrever
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“Porque no final, quando você perde alguém, todas as velas, todas as orações, não vão mudar o fato que a única coisa que deixou é um buraco na sua vida onde aquela pessoa que você se importava costumava estar.”
— The Vampire Diaries
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Você fecha a porta mas deixa a janela aberta porque quando tem amor, sempre tem esperança.
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não aceite viver com algo que te machuca.
dizer adeus é necessário, é preciso limpar a alma de sentimentos, de pessoas, de lugares, de hábitos. não fique em situações que te fazem mal, aceite as mudanças, aceite que as coisas podem acabar.
não é um fim que anula o sentimento, não é um erro que define quem você é.
se aceite. se permita.
não é sobre desistir, é sobre amor. próprio.
cr.
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