aarvn
aarvn
𝑃𝑅𝐸𝑇𝑇𝑌 & 𝚌𝚘𝚘𝚕
32 posts
aarón frederico stéphane ortega ◜THE FERVOUS. 21, art & humanities major​ | alpha's vp ◞
Don't wanna be here? Send us removal request.
aarvn · 4 years ago
Text
  𝑝𝑎𝑠𝑡 𝑡𝘩𝑒 𝑏𝑙𝑜𝑜𝑑 𝑎𝑛𝑑 𝑏𝑟𝑢𝑖𝑠𝑒, 𝑐𝑢𝑟𝑠𝑒𝑠 𝑎𝑛𝑑 𝑐𝑟𝑖𝑒𝑠 ⠀.⠀⠀⧽⠀⠀⠀   ‘ e é por isso que eu sou muito grato por terem me dado a chance de representá-los, alpha. não pretendo decepcio– ’ duas batidas na porta e aarón se sobressaltou, quase deixando cair o celular onde podia se ver o bloco de notas abertas e o texto que havia preparado para poder discursar no próximo encontro com os irmãos de fraternidade, onde usaria da oportunidade para agradecer a vice-presidência. era o seu plano inicial? não. mas realista do jeito que era, ele já havia previsto aquela possibilidade quando seu “oponente” era o mister simpatia do campus. agora cabia a ele trabalhar em parceria e não se desanimar pela janela que havia sido aberta, mesmo querendo ter entrado pela porta. 
                    o ortega não estava vestindo muito mais do quê uma cueca e ele também não se incomodou em ir se cobrir — parte porque as batidas na porta se tornaram mais insistentes e também porque não precisava se sentir envergonhado diante de um colega de fraternidade. eles provavelmente veriam coisas muito mais vergonhosas entre si que alguém de cueca. entreabriu a porta e foi recebido com um recado que não esperava. “jude harrison está procurando você”. ele umedeceu os lábios, confuso. a citada ao nome trouxe a imagem do músico a sua mente. ele sabia quem era, mas, não sabia se aquilo era mesmo para ele. jude não era muito próximo de guillermo bullstrode? ‘ eu acho que você errou a porta, o gui– ’ não, não. jude estava procurando pelo ortega. 
                    uma calça de moletom e uma regata branca capturada ao pé da cama. aarón caminhou descalço e apressado até chegar ao salão comunal, onde estavam outros alphas e a figura bagunçada de jude harrison. os olhos escuros mal se viam, devido o inchaço. os lábios finos partidos. ele parecia alguém saído de uma briga de rua, apesar de aarón não acreditar que aquilo fosse de seu feitio. mal parou a frente dele e jude já disparou suas palavras. aarón piscou, ainda sem entender muito bem toda a situação. ele estava mesmo o procurando? por que? ‘ é claro... huh, por favor ’ disse, abrindo espaço e direcionando o caminho com a mão no ar; seguiram em silêncio, deixando para trás os olhares curiosos e os sussurros. aarón não podia culpá-los por aquilo, nem mesmo ele estava certo do que estava acontecendo. 
                    ‘ você precisa de alguma coisa? tipo, um analgésico ou um enfermeiro... o que foi que aconteceu? ’ de porta fechada, o ortega sugeriu sua cama para o outro sentar e se acomodou numa poltrona próxima a escrivaninha. os olhos presos em jude, como se tentasse ler entre os machucados o que tinha causado aquilo. 
Tumblr media
w. @aarvn​
Era a primeira vez que colocava os pés no interior daquela fraternidade, fazia algum tempo que vivia ali e mesmo assim, nunca tinha ido até lá, entrou com facilidade porque, de alguma forma, conhecia um número generoso de pessoas que viviam ali e todos esperavam que ele estivesse ali para ver uma pessoa, não, não queria vê-lo, o que surpreendeu um número bastante curioso de pessoas. Pela primeira vez Jude procurava bater naquela porta, com uma aparência deplorável, parecia até vestir ainda as roupas de quando tudo aconteceu, pois haviam respingos manchando a blusa branca, mas era a única peça que usava, as outras foram todas jogadas no lixo. Jude não era o garoto que havia parado no tempo, estava de moletom, a calça preta no qual havia puxado a barra até o joelho, por ter ficado curta demais, o casaco do lakers surrado e com alguns furos na região da gola, peças que encontrou no achados e perdidos enquanto voltava para o campus, já que não teria nada para vestir no quarto da garota que havia socorrido ele.
Não falou com ninguém, mesmo que tivessem alguns olhares curiosos na sua direção, apenas fizeram o que foi pedido, quando Aaron apareceu, Jude apenas sorriu mesmo que não estivesse com uma visão muito privilegiada de seu rosto, inchado demais pela recente arte do destino. “Hey… podemos conversar?” Ainda tinha suas mãos enfiadas nos bolsos laterais do casaco que estava com o zíper aberto, então, a blusa manchada estava totalmente a mostra, mas nem precisariam focar nisso, os roxos e os cortes ainda cobertos por curativos pequenos, quase minúsculos perto dos pequenos cortes que tinham em locais específicos, isso já dizia tudo o que a camisa não podia dizer. “De preferência no seu quarto, por favor!”
Tumblr media
1 note · View note
aarvn · 4 years ago
Text
⧽    flashback with babysharkbr​:
“Não faz parte? Como assim? Ortega, cê não sabe o que tá perdendo!“ zoou dando uma risada fraca. Nunca foi de ligar muito para a concorrência, algumas poucas pessoas a faziam se preocupar e outras, como o rapaz, eram apenas algo amigável. Ou pelo menos ela achava que era… “Causa é? Poderia me explicar então? Porque tô sabendo não…” ela parou um momento olhando para as partituras por um momento antes de dar um suspiro e se sentar no banquinho piano “Tem certeza? Se quiser usar também pode ficar a vontade, não tô treinando nem nada. Só vim pra espairecer um bocadinho…” comentou passando os dedos levemente pelas teclas antes de tocar uma melodia leve, quase como se fosse uma canção de ninar. 
A pergunta dele, porém, a fez tirar os olhos daquela imensidão dicromática e encheu o ambiente com a risada livre da latina. As vezes de esquecia que a maioria das pessoas só viam a Mary Alice perfeita e cheia de qualidades “Well… Muitas coisas na verdade, mas obrigada.” ela deu um sorriso por cima do piano o estudando por um momento. Saber quem é uma pessoa era uma coisa, mas conhecê-la era completamente diferente e naquele momento ela teve a realização que não o conhecia realmente. Nunca tinha parado para ouvir sobre ele “Mas e você Aaron? O que anda fazendo desde o ensino médio? Já desistiu do plano de dominação mundial?”
   𝑠𝑎𝑚𝑒 𝑏𝑒𝑎𝑢𝑡𝑖𝑓𝑢𝑙 𝑔𝘩𝑜𝑠𝑡𝑠 𝑎𝑟𝑜𝑢𝑛𝑑 𝘩𝑒𝑟𝑒 ⠀.⠀⠀⧽⠀⠀⠀   as gracinhas que não precisavam ser levadas a sério trouxe a aarón um sorriso sem dentes, enquanto observava as ações de mary alice, no seu espaço pouco afastado. ela se sentou mais uma vez, o que aliviou o ortega de certo modo; ele não queria parecer um motivo para que ela parasse o que estava a fazer. ‘ então você acredita que eu seja capaz de usar isso aqui, depois de você ter usado? seria muita agressão a essa sala! ’ ele disse, como se fosse muito sério. de fato, era um pouco. a voz da mulher era adorável, enquanto ele apenas arriscava com o canto. não era nem de longe tão aplicado quanto ela devia ser. 
                    o som que ela passou a fazer relaxou o espanhol. parecia o tipo de canção que promete bons pensamentos e ele se sentiu atraído para mais perto. deu alguns passos para perto do piano e se debruçou em sua cauda. a pergunta dela sobre sua vida em outro momento poderia tê-lo afetado mais do quê de fato fez naquele momento. era muito provavelmente culpa da música.  ‘ esse mundo ainda não está pronto para mim, sabe? ’ resmungou, com um meio riso. ‘ depois da formatura, eu escolhi ir para a duke, na carolina do norte. comecei os estudos lá, mas... não funcionou bem para mim, então eu voltei. eu imaginava que seria vergonhoso voltar, mas, até que não é tão ruim assim. ’ 
                    quando os olhos viam a imagem de mary, em foco, ele era dominado por lembranças da adolescência não muito distante. naquele caso, não eram más lembranças. aquilo o confortava. deixava o cheio de saudades, de certo modo. ‘ eu acho que fiquei com medo de voltar, pra ser honesto. eu deixei muita coisa para trás quando decidi ir e tive medo de encará-las de volta, mas, para minha sorte ou azar, elas também desapareceram ’ ele caminhou para mais perto, até estar ser capaz de arrastar um segundo banco e posicioná-lo ao lado de mary. os dedos preguiçosos começaram a dedilhar por cima da canção que ela tocava, num tom mais baixo, numa tentativa de complementá-lo. ‘ você teve um bom tempo em londres? fez por lá o que queria ou o que esperavam de você? ’
6 notes · View notes
aarvn · 4 years ago
Text
  𝒘𝒊𝒕𝒉 𝒐𝒖𝒓 𝒉𝒂𝒏𝒅𝒔 𝒕𝒊𝒆𝒅   ⠀.⠀⠀⧽⠀⠀⠀   a falta de costume em farrear como nos anos de ouro de seus últimos anos na escola havia desprovido resistência a aarón ortega. lhe bastou alguns copos de cerveja e um ou dois shots de vodca para uma dor de cabeça fodida o derrubar. festas em fraternidade eram conhecidas por render até o dia amanhecer, mas, não passava das duas da manhã quando o espanhol foi para o dormitório vazio na alpha. um comprimido analgésico, muito água e ele adormeceu como um neném. em seus sonhos, a realidade não era muito diferente do cenário fora daquelas paredes — ele se encontrava numa festa, mas, era como se o tridimensional pintasse o cenário. haviam muitas cores, muitos corpos, muitas vozes e uma batida insistente. era o tipo de batida que o fazia pender entre aquele mundo ilusório e o mundo mais real, porque de repente, ele passou a sentir o peso do próprio corpo seminu enroscado em algo ainda mais pesado. sentiu também um reflexo distante do que seria uma dor aguda nas têmporas. até sentiu a garganta seca. eram sensações concretas demais para um sonho; tal qual era a batida.     
                           quando o som cessou, ele abriu os olhos apressado. reconheceu o som da porta se abrir e trazer consigo o barulho ambiente do corredor da fraternidade. algumas vozes altas e risadas. piscou confuso, olhando o dormitório escuro, ouvindo passos ali dentro. ele havia esquecido de trancar a porta? a presença se aproximou ainda mais e quando ele se sentou para poder encontrá-la, percebeu um peso em sua cama e a colcha grossa sendo puxada. seu corpo foi capturado no processo. um par de braços o cercou e ele ficou paralisado, desorientado no escuro, até reconhecer a voz que surgiu por baixo de todo aquele tecido na cama. ‘ archer? ’ ele sussurrou, risonho, antes de olhar para cima da cômoda ao lado da cama e perceber no visor do celular que pelo horário, logo o sol subiria o céu. aquela não foi sua prioridade em mente; ele logo se questionou o que diabos o rapaz estava fazendo ali, se nem pertencia àquela fraternidade. ele teria ido encontrá-lo intencionalmente? o ortega podia imaginar que archer não estaria sóbrio, então, de alguma forma, seus passos haviam o levado até ali e ele estava muito aliviado por isso  — melhor cair na cama de um amigo quê de um aproveitador.
                    a superproteção de aarón quando se referia ao mais novo vinha de antes mesmo da sua própria chegada à califórnia. eles se cruzaram em nova iorque, quando ainda eram crianças, ou pelo menos quando deveriam ser. de alguma forma o destino os uniu mais uma vez em san diego e aarón estava mais que agradecido em poder colocar seus olhos de sentinela sobre o protegido mais uma vez. ele deitou, por fim, puxando a cabeça do outro para cima de seu peito, então, cercou-o por cima do ombro, aninhando-o em seu calor. ‘ eu deveria ter te procurado antes de sair da festa e arrastado você comigo, mas estava tão desesperado pra dormir que nem lembrei disso... ou de trancar minha porta. da próxima vez que invadir meu quarto, pelo menos anuncia que é você antes, eu poderia ter acertado você com o abajur ou sei lá. ’ devagar, o ortega riu, antes de apertar o corpo magricelo um pouquinho. ‘ se divertiu na festa? ’             
Tumblr media
w. @aarvn​
Já havia digerido dois pedaços de brownies, já estava diferente e animado, falador e divertido, dançava livremente e sempre procurando por um copo de água, quando batia a fome, tentava roubar batatas chips dos armários, mas só isso que foi ingerido por ele. O papo conservador de que a maconha abria porta para outras drogas era a maior mentira que poderiam dizer, Archer era a prova viva disso, viciado em comprimidos, lsd, ele nunca sentiu necessidade de nada disso quando tinha a famosa erva da alegria. Ainda estava com fome e tinha bebido, talvez, o décimo copo de água quando a festa parecia estar esfriando.
Seria bom queimar energias, por isso deixou o casarão da fraternidade e seguiu o caminho de volta para a sua, na verdade, não era a delta que estava em seu foco, talvez por isso acabou parando em frente a Alpha, era o lugar onde morava seu melhor amigo e era sempre bom procurar os abraços dele. O que ele não tinha pensado era no fato de estar quase amanhecendo e bater na porta deles não seria uma boa ideia, depois de algumas tentativas, simplesmente abriu a porta e entrou, subindo escadas, caminhando pelo corredor e abrindo a primeira porta que deduziu ser de Lucas, foi até a cama, atravessou os lençóis e se aninhou a uma pessoa. “Finalmente!”
Tumblr media
2 notes · View notes
aarvn · 4 years ago
Text
⧽    flashback with babysharkbr​:     
Os olhos dela se abriram finalmente focando no rapaz a sua frente, Aaron era primo de sua melhor amiga, não era com se não conhecesse rapidamente sua figura, mas sua presença a fez dar um pequeno salto de susto. “Não por isso. Eu… Já estava de saída.” falou toda da sem graça juntando suas coisas, afinal tinha algumas partituras espalhadas, ainda que não estivesse cantando nada que estivesse ali. Se não fosse a melanina em sua pele com toda certeza o vermelho de suas bochechas estaria mais evidente, diferente do irmão não conseguia cantar em público, não como gostaria na realidade. 
A mulher deu uma risada, estava com vergonha de ter sido pega, porém a fala dele a fez esquecer por um momento que tinha sido pega “Primeiramente nós não seriamos fantasmas, talvez inferis ou zumbis, ainda estamos corpóreos... Acha mesmo que a estrela da Armstrong iria acabar aqui para sempre?” MAlice parou por um momento e lhe ofereceu um sorriso um tanto quanto debochado “Sai do ensino médio direto para faculdade. Londres, não sabia? Estou me especializando agora…“
Tumblr media
    𝑠𝑎𝑚𝑒 𝑏𝑒𝑎𝑢𝑡𝑖𝑓𝑢𝑙 𝑔𝘩𝑜𝑠𝑡𝑠 𝑎𝑟𝑜𝑢𝑛𝑑 𝘩𝑒𝑟𝑒 ⠀.⠀⠀⧽⠀⠀⠀   o sorriso que despontou os lábios de aarón não era um dos mais abertos ou evidentes e isso era proposital; ele não podia parecer tão admirado pelo fato de mary alice ainda ser tão... mary alice; corrigindo tecnicalidades em sua fala, mostrando o traço de deboche nos esticar dos lábios, até se gabar sobre a o perfeito exemplo de discente que podia ser. não era nenhuma surpresa a vida dela ter dado certo após o colegial — a howell era dedicada ao máximo quando mais nova e aquilo sempre foi um combustível para que o ortega se esforçasse mais. 
                    ❛ eu não teria como saber... tipo assim, não faço parte do fã clube! ❜ brincou, espiando as partituras superficialmente.  ❛ você não precisa sair porque eu cheguei. eu sei que minha presença lhe causa muita coisa, mas, está tudo bem para mim. ❜ ele sorriu tão debochado quanto ela havia feito, até deixar um pouco de lado aquele joguinho de provocação que eles sabiam muito bem como jogar na adolescência.  ❛ tem alguma coisa que você não saiba fazer? sua voz é muito boa.  ❜          
6 notes · View notes
aarvn · 4 years ago
Text
⧽⠀⠀flashback with czndyy​:
                o olhar da coreana repousou-se sobre o rosto de sua companhia enquanto escutava sua resposta, exibindo um meio sorriso com aquela conclusão. analisando rapidamente o próprio comportamento nas últimas festas que havia frequentado, candace notou que não havia uma linearidade em sua forma de se portar em festas. ela sabia tanto beber socialmente, quando ficar completamente fora de órbita. “vulnerável é um bom adjetivo.” pontuou, com uma risadinha baixa. “eu sou uma grande vítima das ações da candy bêbada às vezes.” negou levemente com a cabeça para si mesma diante daquela pequena constatação.
                deu mais alguns tragos no baseado, mantendo-se atenta no que ele lhe dizia. instintivamente, sorriu juntamente a aarón quando ele comentou sobre o próprio pai, não contendo a curiosidade. “ele trabalha com o que?” parecia uma vida divertida. candy sempre gostou de viajar, mas como já havia explicado, a carreira do pai nunca abriu muita brecha para que os wang sequer tivessem a opção de se mudarem para outra cidade. riu baixinho daquela próxima constatação, dando de ombros levemente. “eu lembro do nome victoria ortega, mas não era uma amiga próxima. no meu caso, estou feliz de você não ter me conhecido naquela época. eu era um clichê não muito legal.” torceu levemente o nariz. “o que aconteceu entre o ensino médio e a faculdade pra você se tornar uma versão menos divertida?”
                o questionamento de aarón a pegou um pouco desprecavida. soltou a fumaça que tinha nos pulmões lentamente, piscando algumas vezes enquanto o olhava em silêncio, pensando em sua resposta. “eu tenho muita facilidade de lidar com pessoas.” disse, por fim. “uma facilidade específica em fazer com que elas façam o que eu quero, especialmente. e talvez isso nem seja algo legal de se admitir… você deve estar me achando bem egocêntrica agora.” riu baixinho de si mesma. “mas… é. algumas pessoas são boas com números, outras boas com redação, eu sou boa com pessoas.” dera de ombros, por fim, oferecendo o cigarro mais uma vez em direção a ele. “e você? qual é a coisa mais interessante sobre você?”
Tumblr media
                    ❛ diretor de arte! ❜ aarón respondeu pontual, quando questionada a profissão do pai. ❛ e se te serve de consolo, eu não era muito melhor quando na escola ❜ um risinho baixo e ele umedeceu os lábios com a ponta da língua, preparando-se para dar a ela a resposta que havia requerido. 
                    o fato era que nem ele sabia muito bem o que havia acontecido entre a escola e a faculdade, parecia mais como um impulso fadado a acontecer, fazendo-o saltar por cima do muro onde ele achava que tudo seria como num colegial. havia muito mais do que conquistas acadêmicas e vitórias superficiais nas temporadas de jogos. ❛ eu acho que eu passei a prestar mais atenção nas coisas... sabe? de repente, eu ainda estou tentando achar meu meio termo! não preciso ter uma crise de idade aos 20. ❜
                    naquela conversa, candace havia alegado que tinha facilidade em lidar com pessoas. em outras palavras, ela era uma manipuladora. aarón ficou curioso em saber para quais fins ela podia usar aquele talento. não precisa ver de um todo ruim, se colocado em análise. imagine só, ter o dom de persuasão? de saber como tratar alguém ao ponto de fazê-la seguir o que você espera, de forma natural. o ortega olhou a garota com mais atenção, tentando achar qualquer coisa que lhe denunciasse quem ela podia ser mais a fundo, enquanto negava com a cabeça sua consideração sobre achá-la uma egocêntrica. aquela altura, ele estava até confortável com a honestidade dela.  ❛ algo interessante sobre mim? uh... eu diria que tenho uma necessidade à excelência, em qualquer coisa que faço. isso pode me tornar um puta perfeccionista, obcecado e sistemático? provavelmente.  mas, pelo menos me garante a consciência limpa de que fiz o melhor que me cabia fazer — aplico isso em qualquer coisa na vida. ❜ a forma como expressou aquilo o fez pensar se havia parecido terrivelmente chato ou convencido. quem ia querer sustentar uma conversa com alguém que diz não aceitar menos que o melhor? os olhos claros do espanhol desviaram para a fumaça do baseado alheio.  ❛ daríamos uma dupla de criminosos interessante, imagina só. você com a boa lábia, eu detalhista... ❜ riu, sentindo falta de algo para beber no segundo seguinte. ❛ que acha de bebermos algo e planejar um golpe grande que jamais teríamos coragem de executar? ❜ o convite veio acompanhado de um sorriso amigável; ele imaginava que as chances de uma recusa eram mínimas, quando postas naquela forma leviana. pelo menos esperava que fossem, porque estava muito interessado em conhecer um pouco mais de candace.
          encerrado.          
7 notes · View notes
aarvn · 4 years ago
Text
⧽⠀⠀flashback with heeeyjude​:
Deu de ombros como se dissesse que não tinha como não cair em uma armadilha ali, Jude era a própria com requintes de tortura que poderiam prender o animal até a sua morte, uma constatação que vinha de quem ele era, um músico, membro de uma banda de rock, estilo clichê dos clichês que envolvem esse universo, sem muitos limites e uma mente aberta demais, evoluída, dentro dos padrões que erma impostos pela sociedade conservadora que ainda existia. Mas, claro, o outro parecia mais interessado em prolongar a conversa, obrigando Jude a responder com a bebida que ainda esperava ser finalizada pelo músico e junto a isso, como todo brinde pede, ele encerrou a agonia do líquido amargo, dando o último gole. “Vamos mudar esse ponto de vista, darling, eu usaria o seu beijo unicamente pelo prazer de te beijar, o resto segue como uma bonificação” Gargalhou com as próprias palavras e, agora sem qualquer bebida que lhe prendesse ao balcão, se afastou o suficiente para que pudesse se aproximar daquele estranho.
“Você fez muitas perguntas e esqueceu do essencial, achei que não tivesse problemas em beijar um estranho” Comentou em um tom mais baixo, praticamente encurralando o homem ali, chegou a pousar uma de suas mãos na superfície plana logo atrás dele, podendo sentir seu corpo tão próximo que existia um breve roçar dos quadris e Jude ainda teve ousadia de encaixar uma de suas pernas entre as dele. “Eu só quero esquecer dos pensamentos negativos que me envolvem, falar sobre eles não vai ajudar em nada, então, ocupe a minha boca, já que quer tanto salvar a minha noite”
Tumblr media
                           aarón não havia conseguido um nome, uma resposta a qualquer pergunta que tenha feito ou no mínimo a chance de prever o que aconteceria ali. ele havia percebido que o músico não estava disposto a conversar — cada nova tentativa de arrancar algo dele parecia como pincelar uma nova camada de antisséptico numa ferida exposta. o outro ainda usou de um despojamento, talvez reforçado pela bebida, talvez natural, para se aproximar. prendeu o ortega entre o balcão e seu corpo, numa espécie de intimação libidinosa. era como o refrão de uma música pop/rock — onde a principal premissa era o esqueça meu nome e idade e apenas me beije.
                    ❛ eu não tenho problemas em beijar estranhos, quando quero beijar um estranho ❜ aarón rebateu com paciência, segurando os ombros do moreno com um aperto quase zeloso, antes de fazê-lo recuar um passo e lhe dar espaço.   ❛ e não interprete isso mal... eu beijaria você sem nenhum problema, caso eu estivesse procurando isso agora. ❜ o espanhol sabia o que havia feito e também sabia quais consequências podiam render daquilo. ele meditou muito ligeiro sobre as palavras ditas pelo baterista — não tinha a intenção de salvar a noite dele, até porque não sabia o porque precisava ser salva.   ❛ você não precisa falar sobre os pensamentos negativos se não quiser. podemos só falar. ou você pode não falar nada também, eu não vou levar como um desaforo e twittar sobre você caso vire as costas e procure outra pessoa melhor para... salvar a noite. ❜ aarón sorriu, com o copo na mão dessa vez.   ❛ de qualquer forma, eu me chamo aarón ortega... e foi no mínimo muito interessante conhecer você, estranho. ❜
Tumblr media
3 notes · View notes
aarvn · 4 years ago
Text
    𝑠𝑎𝑚𝑒 𝑏𝑒𝑎𝑢𝑡𝑖𝑓𝑢𝑙 𝑔𝘩𝑜𝑠𝑡𝑠 𝑎𝑟𝑜𝑢𝑛𝑑 𝘩𝑒𝑟𝑒 ⠀.⠀⠀⧽⠀⠀⠀   como marcado em seu bloco de notas, aarón ortega tinha uma missão a concluir — sendo ela uma passagem estratégica na sala do coral. ainda não haviam chegada as datas de realizações de trabalhos ou projetos acadêmicos, mas ele estava inspirado e queria trabalhar em algo que unia duas expressões de arte: a música e a moda. com os recursos do clube AV ele tinha a estabilidade para a produção visual; ao que se referia a parte musical, era exatamente onde o coral se encaixava. 
                              apesar de não ter uma noção exata dos dias que o clube do coral se reuniam para ensaios, ele arriscou uma passada naquele dia e não fora de um todo uma viagem perdida. não, não encontrou todo o grupo, mas havia um membro ali. olhos fechados, boca aberta, fazendo flutuar pela sala de acústica perfeita o vocal bem trabalhado num francês cuidadoso. o espanhol sabia ser silencioso quando precisava, então, ele entrou na sala apenas para ter uma visão mais nítida da figura feminina que não era nem de longe uma desconhecida. mary howell. um sorriso pequeno se formou nos lábios do alpha, ao tempo que ele foi aproximando os passos — o solado de sua bota-coturno fazendo eco, como se ali dentro nada passasse despercebido.       
                            a atenção da cantora foi atraída, ele ergueu as mãos no ar imediatamente, típico de alguém em rendição. os olhares se cruzaram e ele puxou para os lábios o sorriso atrevido que pareciam ser reservados à mary desde a adolescência. longa história.  ❛ sinto muito ter interrompido, não era minha intenção... mas, quais as chances de eu cruzar o caminho de mary howell, quando poderia encontrar qualquer outro membro do coral? ❜ ele cruzou os braços, recostado num pelo piano de cauda.  ❛ armstrong teve a capacidade de se renovar, mas parece que ainda possuí os mesmos belos fantasmas por aqui, uh? ❜ e quando dizia aquilo, ele não se referia apenas a ela, mas a si próprio. piscou.  ❛ o que te trouxe de volta? se é que em algum momento saiu daqui. ❜                           
Como todos do coral Mary amava música, ainda que nem sempre pudesse exercitar seu talento. Contudo, naquela tarde estava um tanto saudosa e ouvindo seu salto ecoar pela sala onde estava, verificou a acústica com algumas poucas  notas e deu um sorriso. Não perderia uma sala daquela vazia, começando a cantar uma musica de Sidoine “ Vingt mille façons de voir le monde, vingt mille raisons de le haïr. Comment se relever si on tombe? Plus peur de vivre que de mourir…” ela tinha olhos fechados deixando que as palavras saíssem lindamente de seus lábios. Só que o som feito por @aarvn​ a fez parar e acordar para a realidade “Hun?”
Tumblr media
6 notes · View notes
aarvn · 4 years ago
Text
⧽          flashback with heeeyjude​:
Aquele era talvez o momento mais intrigante que estava vivendo dentre todos os shows que fez, se havia alguma forma de todo o seu pessimismo fugir de dentro de si foi exatamente no momento em que o par de olhos castanhos cruzaram com o mar cristalino dos olhos dele, não só estava ali cheio de curiosidade mas também um certo charme, obrigando-o a se apoiar contra o balcão de uma forma que pudesse ficar frente a frente com o desconhecido. “Está mesmo se aproximando de mim pra saber das minhas mazelas? Podíamos estar gastando esse tempo com uma distração melhor…” E foi assim que ele tentou desviar o assunto, o que diria afinal? Que era perfeccionista demais ou que esperava mesmo que a banda entendesse que tinham ainda muito o que melhorar sem se sentirem lesados com isso? Era um problema interno de Jude, uma briga dele com ele mesmo, aquele homem ali não poderia ajudar em nada.
“Quer dizer, minha boca estaria ocupada na sua, não precisaria de um cigarro pra aliviar o estresse e nem de uma bebida pra esquecer a sensação de que nada estava tão bem quanto parecia…” Comentou enfim, sorrindo e mordendo o lábio inferior para conter a risadinha que queria escapar ali, poderia parecer um pouco infantil se o fizesse, mas não demorou muito nessa expressão, logo tinha seus dentes alinhados e brancos novamente a mostra em um meio sorriso enquanto brincava com o seu cigarro, uma mania que fazia quando não tinham as baquetas para distrair suas mãos, ainda mais quando parecia nutrir uma necessidade de tocar em uma pessoa que não fazia a menor ideia de quem era. “Então, você tem uma escolha difícil pra fazer, me ouvir ou me beijar?!”
Tumblr media
                           as pessoas podiam enganar; e para sorte de aarón, aquele não era um caso negativo de surpresa. ele esteve pronto para ouvir qualquer coisa que viesse daquele rapaz, menos uma cantada ágil e sem nenhuma vergonha — o que também era uma surpresa, porque, olhando-o com atenção,  ele jamais o julgaria como o tipo atacante. aquele garoto-de-banda parecia muito mais labiríntico aos olhos do ortega. era uma suposição rápida e feita com base na sua leitura das pessoas, que nem sempre estava certa. ele não esperava que entre os dois, fosse o músico aquele que disparasse tão habilidosamente uma cantada. mas não eram os caras de banda o clichê universal de galanteadores? o ortega riu, divertido. 
                           ❛ agora você vê... eu literalmente fugi de uma armadilha pra cair noutra! ❜ o espanhol ergueu o copo que trazia consigo, como quem sugere um brinde àquilo, então virou um gole longo e sinalizou para o garçom lhe trazer algo, igual ao que o rapaz a sua frente estava bebendo. ❛ então você usaria meu beijo como uma terceira alternativa de placebo? ❜ um sorriso seguro e o ortega encarou os olhos escuros com firmeza. francamente, qual era o seu problema em estar desviando de uma invertida fácil e vantajosa como aquela? aquele era um belo rapaz, num ambiente propício a encontros clandestinos e rasos. ele estava no inferno, abraçar o diabo a sua frente era quase como uma cortesia da casa. 
                    mas o espanhol se conteve. estava se contendo de muitas coisas naqueles tempos, se bem fosse analisar.  ❛ o que é que não está tão bem quanto parece... me desculpe, mas, não perguntei o seu nome? ❜         
Tumblr media
3 notes · View notes
aarvn · 4 years ago
Text
⧽⠀⠀flashback with czndyy​:
     ﹕ ⊰    candy assentiu prontamente diante das palavras do outro, com um sorriso ainda perdurando em seus lábios. não podia concordar mais com aquela réplica. nas poucas festas que havia decidido ficar sóbria, o arrependimento viera tão grande que ela não durou muito nos eventos, pois, se havia aprendido alguma coisa com aquilo, foi que bêbados são um porre. “mas você faz muito isso? tenta ficar sóbrio em festas, eu me refiro.” indagou, com curiosidade. apenas admirava quem conseguia o fazer o suficiente para se tornar o tipo de pessoa que cuidava dos outros; a wang certamente não tinha talento para tal.
                mais alguns centímetros foram acrescentados em seu sorriso com a resposta que recebera sobre a maconha, apanhando o isqueiro assim que esse lhe fora passado. “valeu.” murmurou rapidamente, antes de levar a bituca até os lábios e acendê-la, dando um longo trago para que a erva segurasse o fogo. “ah, é meio entediante…” dera de ombros, ao que soltava a fumaça e lhe devolvia o isqueiro. “eu nasci aqui. o meu pai é político… governador, deputado, senador. nessa ordem. de qualquer forma, a carreira dele nunca permitiu que a gente morasse em outro lugar. e sobre a universidade, eu também estudei a minha vida toda na escola. meus pais eram amigos dos armstrong, então, vir para a faculdade deles foi meio que… sei lá, um acordo entre famílias?” vincou o cenho, rindo baixinho ao que dava mais um trago.
                “minha história com certeza não é a coisa mais interessante sobre mim.” foi sua última observação, proferida em meio a uma rápida careta. estendeu o baseado em direção ao outro, ao que soltava a fumaça acima de sua cabeça. virou o rosto para olhá-lo logo em seguida. “e você? como chegou aqui?”
Tumblr media
                        aarón achava que a resposta para a pergunta de candy — sobre sua sobriedade em festas — seria uma negativa imediata, mas flashes de festas passadas encheram sua mente, como uma confusão de fotografias espalhadas no ar. lembrar bem dos ocorridos era um legítimo sinal de que não estivera embriagado nas ocasiões; então ele pensou que ele realmente tendia a não passar dos limites e que comumente era alguém que tentava ajudar os outros que passavam.
                     ❛ acaba de me ocorrer que sim... não é bem uma tentativa, eu só realmente não me permito exagerar muito, me sentiria muito vulnerável ❜ uma vez ele escutara uma frase sobre “algo de bêbados não terem donos” e aquilo era muito real. pegando o isqueiro de volta, ele focou no que a companhia fazia. ela não pareceu super a vontade para falar sobre o que ele lançara no ar; seus passos até a cidade. era quase como se não fosse mesmo nada demais, mas: filha de político, rede de contatos de relevância, uma figurinha premiada em armstrong. o ortega sorriu de lado, tentando julgar se a modéstia dela era genuína. pessoas com privilégios como os dela os exibiriam como medalhas de ouro fincadas ao peito. ela parecia bem mais agradada em fumar o cigarro de maconha, por outro lado. 
                    a história não era a parte mais interessante sobre ela.  aarón sorriu mais. o que seria então, a parte mais interessante? ❛ eu? uh... parte da minha família vive por aqui, eu vim da espanha, mas antes daqui passei pela colômbia e nova iorque! meu pai não é do tipo que para quieto — inclusive, agora mesmo, ele está em alguma parte da grécia, trabalhando ❜ trazer o pai a conversa fez ortega rir; pensou em como o pai fazia falta, apesar de se falarem frequentemente por ligações.  ❛ vim pra san diego pra cursa o ensino médio e ficar com minha família que vive por aqui, estudei em ocean view, depois em armstrong com minha prima, victoria ortega... mas eu não lembro de ter visto você na época! o que é uma pena, porque provavelmente você teria conhecido uma versão mais divertida de mim ❜ brincou, penteado o cabelo para trás. ❛ mas me diga.. qual a parte mais interessante sobre você? pelo menos a que você considera. ❜       
Tumblr media
7 notes · View notes
aarvn · 5 years ago
Text
heeeyjude​:
Todos os membros de sua banda tinham, de uma maneira muito positiva, uma visão muito otimista das apresentações que faziam, era incrivelmente mágico ver o sorriso nos lábios de Lilo depois de uma hora ou mais de apresentação, animando as pessoas com as suas músicas e mostrando como eles são bons no que fazem, mas Jude nunca saía com a mesma expressão que eles de uma apresentação, quer dizer, havia decidido que não dependeriam da influência que seu pai tinha no mercado da música para ser famoso, e talvez tenha sido esse o problema, começar do zero era desestimulante como todo bom investidor e Jude via erros e problemas em tudo, o famoso pessimismo, enquanto seus amigos cantavam e curtiam, Jude ficava preso numa sequência de pensamentos negativos que acabavam com a sua noite.
E era aí que ele se afastava, deixava os demais membros beberem e curtirem, beijando quantas bocas queriam e fazendo o que quisesse, Jude sempre seguia um caminho diferente, sozinho e observando o movimento que tinha ali, sua cabeça fervendo em falhas que poderiam ser corrigidas em letras mais interessantes, sempre buscando chamar a atenção do público para si e não apenas para a beleza de seu vocalista (ou toda a banda, nisso ele poderia dizer sem hesitar, sua banda era a mais bonita daquele campus inteiro).
Os olhos foram desviados até o desconhecido que surgiu, no momento em que tirou um cigarro de seu bolso, mais precisamente de sua cigarreira. “Eu precisei chorar um pouco pra isso, acredite” Riu, prendendo a droga entre os lábios e só não acendeu, porque o bartender fez um sinal na direção da área de fumante, segurando o isqueiro e esperando a sua bebida para seguir até lá. “Eu agradeço o elogio e jamais questionaria, mas minha cabeça tá muito pessimista agora” Riu, batendo a pequena peça esmaltada contra o balcão, talvez o segundo presente mais caro que ganhou de seu pai e o último, desde então havia decidido ser independente e toda vez que usava aquela peça, ele se lembrava. Era um faberge yellow enamel, custando singelos 66 mil dólares e nada discreto com o seu exterior amarelo. “Eu só espero não espantar a boa companhia, teria paciência com um jovem músico estressado?”
Tumblr media
                        que razão havia para se estar pessimista? entre os instantes de dirigir um sorriso amigável para o rapaz da banda e receber a resposta, aarón pensou que poderia ter caído num terreno que não devia. o que estaria o fazendo se senti pessimista? a banda havia feito um excelente trabalho e aquilo deveria ser algo que todos por ali concordariam. a noite estava agradável — o ambiente bem movimentado, o que deixava a disposição mil e uma possibilidades. as chances de se estar em má maré, ali, eram mínimas e essa certeza trouxe ao ortega mais um pensamento. talvez não fosse ali onde se centravam os problemas do outro.
                        tomando mais espaço para si, aarón tentou se encaixar naquele lugar. as sobrancelhas franzidas, interrogativo. ❛ eu sou paciente sim... e agora, curioso! ❜ ele rebateu, antes de tomar mais um gole da própria bebida e repensar se não precisaria de algo mais forte. olhou de relance o cigarro que ele tinha; a vontade formigou dentro dele, mas, ele se concentrou para espantar aquilo, como uma mão ansiosa que sacode uma mosca para longe do rosto. ❛ quais as razões para o pessimismo e o estresse? ❜ lançou, olhando os olhos escuros do rapaz cujo nome ainda não havia questionado. ele deveria, mas, tinha respostas mais imediatas a serem dadas. ❛ não me venha com é uma longa história porque nós temos tempo. ❜
Tumblr media
3 notes · View notes
aarvn · 5 years ago
Photo
Tumblr media
   𝐈’𝐃 𝐁𝐄  𝐅𝐄𝐀𝐑𝐋𝐄𝐒𝐒 𝐋𝐄𝐀𝐃𝐄𝐑 — 𝐈’𝐃 𝐁𝐄 𝐀𝐍 𝐀𝐋𝐏𝐇𝐀 𝐓𝐘𝐏𝐄
      𝚊𝚊𝚛𝚘𝚗 𝚘𝚛𝚝𝚎𝚐𝚊 𝚏𝚘𝚛 𝚊𝚕𝚙𝚑𝚊 𝚝𝚎𝚝𝚑𝚊 𝚙𝚜𝚒 𝚙𝚛𝚎𝚜𝚒𝚍𝚎𝚗𝚝 !  
Quando se tem uma fraternidade de reputação discutível como a ALPHA TETHA PSI, é preciso ter alguém na linha de frente que tenha boa lábia para a contenção de danos melhor promova o que a Casa tem a oferecer — serem os reis das festas em Armstrong não será o único mérito dos Alphas. 
Para isso, o Ortega estuda algumas proposta que pretende implementar caso vença a corrida para presidência da fraternidade, entre elas estão: 
Trabalhar junto a DIREÇÃO DE EVENTOS para tornar o que já é muito bom, ainda melhor — e consciente. Com a criação de um calendário de eventos oficiais, patrocinadores locais e atrações para favorecer mais a farra; festas seletas — menos privadas à uma lista de convidados  — distribuirão uma venda de passes/ingressos, onde os lucros virarão donativos para ações discutidas entre os irmãos da fraternidade, em prol da sociedade acadêmica ou até mesmo de San Diego. 
Criação da REDE DE MONITORIA, onde os  membros mais destacados da fraternidade em suas respectivas áreas uniriam forças para ajudar os irmãos que passam mais tempo farreando que estudando precisam de uma ajudinha extra — os alphas demandam excelência e todos precisam estar juntos nisso.
Implementação de uma REDE SOS disponível durantes as festas da fraternidade, separada em duas funções: a de atendimento médico em casos de emergência nas festas + um equipe de alphas-vigilantes, que voluntariamente estariam a disposição para ajudar os festeiros em caso de brigas, assédios, etc.   
Um PROGRAMA DE SAÚDE COLETIVA entre os membros da fraternidade, afinal, todo mundo precisa se cuidar! O lar dos alphas é um dos maiores no campus — por que não utilizar um espaço interno e relocá-lo como uma academia particular, com personal trainers? Ou uma sauna?    
                    Se essas propostas te interessam, muito mais pode ser pensado e feito. 
VOTE FOR AARÓN ORTEGA,  
GOD BLESS YOU, @armstronghq      
5 notes · View notes
aarvn · 5 years ago
Text
artchoi​:
Tumblr media
                                      ៹         ——  o sabor de bebida alcoólica em seus lábios é suave. por sorte ou azar, ainda não está bêbado o suficiente. quem sabe, porém, o seu julgamento não esteja lá dos melhores. afinal, quem em sã consciência participa de um jogo como aquele? porra. ele detesta com todas às suas forças por ser totalmente VICIADO em desafios. participar é um caminho quase sem volta. a julgar pela própria euforia e risos fáceis, pode-se dizer que é ainda mais fácil de convencê-lo a ficar. 
                                                           ៹         ——         quantas pessoas já havia desafiado até então? é óbvio que, dentre um ou outro, ele é um quão mais ladino em desafiar. suavidade não é algo que combina tão bem com arthur.៹ quando chega a sua vez, porém, ele se endireita onde está e sorri em fictícia meditação. o quão filho da puta seria se escolhesse verdade? nah, que se foda. o que mais poderia acontecer naquela noite, afinal? tenho quase certeza que você sabe a resposta. sibilou em provocação ao ter um sorriso bonito nos lábios, quiçá quase charmoso por conta da adrenalina. desafio. ditou ao observa-lo atentamente, buscando decifrar o que ele poderia lhe dizer para fazer.
                       o sorriso que arthur tinha nos lábios deu vazão a aarón sorrir junto. ele tinha quase certeza que aquela seria a resposta, de fato? desafios eram sempre muito perigosos, quando feitos em um ambiente como aquele — verdades eram mais manipuláveis, aos olhos do ortega. mas ninguém precisava ser tão covarde quanto ele, no fim das contas. desafio seria. ele deitou o rosto, com o queixo apoiado no punho cerrado; era uma postura de alguém que refletia em meio a tantas opções, o que podia puxar para fora da máquina de ideias e sugerir. os olhos sempre em arthur, como se ainda aquela altura, houvesse algo que queria vê-lo fazer. algo que ele seria capaz de fazer. 
                           ❛ eu desafio você a escolher uma pessoa da sua lista de contatos da universidade ou daqui do círculo e lançar a sua cantada mais suja possível, no caso de escolher alguém fora daqui, deve compartilhar com o grupo o que mandou ❜ um novo sorriso abriu nos lábios de aarón, ele relaxou o corpo antes de virar um gole de bebida que ainda restava no copo a sua frente.  ❛ você conhece as regras... se der pra trás, perde uma peça de roupa! ❜ estalou a língua, antes de tombar o rosto para o lado, avaliando arthur. por meio segundo, aarón pensou se ele próprio seria capaz de realizar o desafio. ele percebeu que não, quando o sorriso vacilou, porque ele era péssimo com aquele tipo de coisa — seria o desafiado tão ruim quanto?  
2 notes · View notes
aarvn · 5 years ago
Text
soamvs​:
           michael soames achava divertido ficar rondando as timelines das redes sociais em busca de algo para fazer. estava naquela universidade, em outro país, sozinho, para ter aventuras e histórias que, com toda certeza, não teria se estivesse com seus pais na inglaterra ainda. em seu país natal, nesse momento, não duvidaria nada se estivesse acompanhando os pais em trabalhos comunitários, sem poder demonstrar suas opiniões e cursando direito, o que eles queriam para si. porém, ali, provavelmente seguiria a carreira de serviço social, onde poderia falar abertamente sobre o que quisesse e bem entendesse, sem que o pai ou a mãe cortasse seu barato.
             fora assim que encontrou a postagem de aáron ortega, de sua fraternidade. um luau parecia interessante, tinha de concordar. nunca havia ido a um, então seria sua primeira vez em uma festa desse tipo e na praia mencionada. respondeu com velocidade, dizendo que topava com toda certeza. 
             perguntou a uma de suas amigas que roupa deveria usar e pegou-se vestido da forma mais americana que poderia imaginar-se. uma camiseta branca, bermuda preta e vans. pegou seu celular assim que ouviu o barulho de notificação e respondeu o rapaz com: tudo certo, sim, já vou pedir um uber. e logo digitou, pendendo a cabeça para o lado, pensando se realmente deveria dizer aquelas palavras: companhia sempre é bom, mas por favor, não me deixe sozinho. já basta não conhecer ninguém, chegar sozinho e ficar sozinho é pedir para ser isolado. 
             rapidamente, pediu seu uber e o encontrou na porta da fraternidade. quando o carro estacionou próximo a praia, agradeceu ao motorista e saiu do veículo já digitando para o rapaz: estou aqui, como encontro você?
                         aarón gostava da praia durante a noite — apesar das lembranças sobre cenários como aquele trazerem sentimentos conflitantes a ele. era o tipo de lugar perfeito para onde os planos cancelados corriam. para um luau, o ambiente estava muito confortável. o céu limpo, a fogueira esquentando a brisa fria do mar. o ortega havia garantido estar aquecido com um cardigã que parecia maior que seu corpo, jeans e um par de botas. todos ali presente estavam ocupados com alguma coisa, entre conversas animadas, voz e violão, joguinhos com bebida e alguns até se arriscavam em aproveitar o mar noturno. 
                    ortega esteve no aguardo de uma resposta de michael; desde quando ele havia aceitado o convite. não pareceu demorar muito tempo até que ele anunciasse a chegada. foi quando o espanhol pediu licença a um grupo de conhecidos e guiou os passos pelo caminho onde sabia que os carros geralmente paravam. um sorriso se abriu, quando os olhos azuis-esverdeados puderam identificar a figura masculina parada, com a cabeça baixa, iluminando o rosto com o brilho do visor do celular.  ❛ estou aqui! ❜ ele anunciou, chegando por trás do rapaz, mas mantendo uma distância de alguns passos, para não assustá-lo. ❛ e só pra reforçar o que disse mais cedo na mensagem, eu não vou te deixar sozinho. ❜ dito isso, ele fez um gesto, para que churchill desse os primeiros passos na direção que ele indicou, seguindo-o de perto.  ❛ não sei bem se você é um velho conhecido de san diego, mas você vai acabar descobrindo que o pessoal por aqui adora festas... uma vez que te conhecem, vão tentar te puxar pra todo rolê possível. ❜ chegando a areia da praia e ao aglomerado de gente espalhada por ali, ele abriu um sorriso e dirigiu o outro aos coolers onde estavam as bebidas. pegou uma garrafa para si e deu espaço para que michael fizesse o mesmo se quisesse.  ❛ já esteve em muitas festas ou não é muito o seu tipo de diversão? ❜        
2 notes · View notes
aarvn · 5 years ago
Text
czndyy​:
      ﹕ ⊰     a wang seguia a risca até demais a filosofia de que o melhor remédio para um coração partido era o álcool. depois da tentativa de reconciliação desastrosa com fraser, que acabara apenas com uma candy bem frustrada, a coreana havia entrado numa espiral de festas que não era nem mesmo recomendável, quem dirá saudável. mas, bem, não era como se ela se importasse, e nem como se não tivesse uns anos de juventude para gastar, de qualquer forma. por isso, naquela noite, já havia perdido a conta de quantos copinhos de shot havia virado na garganta, que após uma quantidade considerável, havia parado até mesmo de arder para suportar o gosto dos alcoólicos.
                 entre uma dose e outra, candace percebeu que talvez já estivesse passando um pouquinho da conta. e essa nem era a questão! a questão era que ainda havia muito da noite para aproveitar, e por isso, retirou-se do ambiente lotado para conseguir respirar um pouco de ar fresco, e quem sabe, assim, conseguir recuperar um pouco das próprias forças. estava despreocupadamente encostada contra o capô de um carro desconhecido quando aarón se aproximou, e como não era diferente, candy recebera-o com um sorriso e embarcou no assunto iniciado pelo outro com bom humor.
                 “acho que já te vi pelo campus.” comentou, após a apresentação alheia. “eu sou a candy.” complementou em meio a um sorriso. as sobrancelhas da coreana logo foram arqueadas perante os dizeres seguintes. “é sério? meu deus… vou ter que me esforçar para conseguir dar conta disso. i’m already wasted.” riu baixinho. abriu a bolsa que usava pendurada ao lado do corpo, enfiando uma das mãos ali para começar a procurar o que queria. “eu amo festas! principalmente as da faculdade. acho que são a diversão menos saudável e mais saudável que eu conheço ao mesmo tempo.” assim que os dedos encontraram o que ela buscava, candy apanhou o baseado que sabia que havia guardado ali e puxou-o para fora de sua louis vuitton. “você gosta de maconha?” rebateu a pergunta, com um sorriso contido.
Tumblr media
                         candy amava festa, principalmente as de faculdade. aquilo para aarón era uma boa novidade — ela tinha aquele ar leve e de fácil riso, como alguém que devia ser uma boa companhia para se passar o tempo. ele não diria que detestava festas universitárias, mas, também não era um fã número 1. era o tipo de ocasiões onde se atravessaram limites, então, facilmente veriam pessoas desmaiadas em coma alcoólico, ambientes destruídos e a pior das ressacas no dia seguinte. 
                    ❛ eu acho que para curtir uma festa de faculdade você precisa estar tão bêbado quanto todo o restante dos festeiros, ou você vê cada coisa... ❜ o espanhol sorriu misterioso, antes de largar os braços ao lado do corpo, tentando relaxar. a garota lançou uma pergunta e ele ponderou por menos de meio segundo. logicamente, se estivesse mais sóbrio das ideias, ele teria prontamente recuado com uma resposta polida o que aquele questionamento estava propondo. da louis vuitton saira um cigarro de maconha, como um palhaço surpresa sai de uma caixinha, ao acionar a manivela. ele riu devagar, porque, guiado por um pensamento muito superficial, um baseado era a uma das últimas coisas que imaginava saindo dali. 
                    ❛ não tenho nada contra ela... ❜ ele rebateu, dando mais uns passos para se ajeitar ao lado da morena. do bolso da calça, puxou o isqueiro — ele já não fumava com a mesma frequência, mas, velhos hábitos, como os de carregar um isqueiro no bolso, perduravam.  ❛ como é que você chegou aqui? me refiro, a san diego, a armstrong... ❜           
Tumblr media
7 notes · View notes
aarvn · 5 years ago
Text
                   ❮  cardigan + @clwrssa​ ❯
                   garotos tinham uma extrema facilidade em serem garotos; em fraternidades como a alpha tetha psi, homens sábios faziam falta. pouco depois das primeiras semanas do início do semestre, uma pegadinha havia sido feito contra as garotas da sigma phi beta. era de se esperar que houvesse uma generalização quando os culpados fossem apontados. foram os caras da alpha tetha psi, então todos teriam letras escarlates pintadas nas costas. 
                    aarón não gostava daquilo. ele não havia feito parte, então, não queria levar a culpa por algo que não tinha feito. de qualquer forma, havia algo sobre tentar concertar as coisas para que o lugar onde ele estava fosse o mais perfeito possível — mostrar a diferença que se quer enxergar era o primeiro passo, certo? ele havia ido até o prédio feminino de cara limpa. dentre as pertencentes daquela Casa, faltava uma ou duas com quem ainda precisava prestar as desculpas oficialmente. 
                    clarissa oh era uma delas. ele a encontrou na fachada do prédio, sozinha — agradeceu mentalmente por isso. mas também pensou que podia estar grato cedo demais por tudo parecer muito fácil. ele não sabia como aquilo podia terminar. ❛ olá... clarissa, certo? eu sou aarón ortega e venho em nome da alpha tetha psi lhe transmitir um pedido de desculpas pela brincadeira que aconteceu. eu acredito que da mesma forma como nem todos da minha fraternidade participaram disso, nem todas da sua enxergou o que aconteceu de forma tão... esportiva. ❜ aarón havia escutado os resultados da pegadinha e sabia que aquela atitude era necessária. além de ser um leve movimento político — afinal, ele estava de olho na presidência da fraternidade e talvez mostrar ação fosse uma boa forma de propaganda.  
Tumblr media
0 notes
aarvn · 5 years ago
Text
                    ❮  seven + @artchoi​ ❯
                    o cheiro de madeira queimada e álcool não duraria por muito tempo, desde a chegada de aarón. ele sabia que havia chegado algumas boas horas depois do início da festa — o que não era de se surpreender que a maior parte dos presentes estivessem embriagados e faltando peças de roupas. ele achou que precisava alcançá-los, então, entre barris de cerveja e joguinhos com bebida, ele entrou no clima.
                     aquela altura, ele estava enfiado num jogo de verdade ou desafio. de alguma forma muito esquisita, a garrafa de vodca vazia que usavam para coordenar as duplas das rodadas a maior parte das vezes parava entre ele e um outro rapaz. seu nome, como descobrira ali, era arthur choi. fraternidades e cursos distintos. o ortega tentava pensar sempre que caia com o choi alguma coisa que nenhuma outra pessoa em sua vida tivesse perguntado, mas, ele já não estava muito sóbrio com as ideias. tudo o fazia rir e ele estava num momento de toques — estava sempre em contato com a pessoa mais perto. como esperado, duas rodadas depois, alguns desafios feitos e risadas dadas, a garrafa parou entre arthur e aarón. o restante do grupo riu, como se aquilo não fosse nenhuma surpresa àquela altura do campeonato. o ortega deu de ombros, olhando o rapaz mais uma vez com toda concentração que lhe cabia. ❛ arthur... verdade ou desafio? ❜
Tumblr media
2 notes · View notes
aarvn · 5 years ago
Photo
Tumblr media
   ❝  aarón frederico stéphane ortega, armstrong 2020
   ❮   𝐛𝐨𝐧𝐟𝐢𝐫𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐲  ❯
atrasado como de costume, aarón precisou sair de um encontro para o bonfire, quando basicamente todos que conhecia havia decidido ir. não teve muito tempo ou força de vontade para retornar ao dormitório e trocar de roupa, então, ainda o veriam usando a camisa branca de botões da ASOS que parece um número maior — um colete THEORY vermelho — jeans RAG & BONE e um par de tênis GOLDEN GOOSE.  
3 notes · View notes