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seeing the photos from Webb up against photos from Hubble just makes me… I don’t even know like, wow! Look at that!








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Antidepressivos
Há algum tempo não venho aqui. Ando muito entediada. Fui ao médico e ele me recomendou voltar a tomar a dose maior do antidepressivo, pra ver se ameniza a ansiedade. Nunca pensei que conviver com esse ditúrbio fosse tão ruim. Você não imagina quantos planos perfeitos eu tenho, mas meu corpo insiste em não compactuar, minha mente insiste em não me ajudar. Juro, não sei mais o que faço. Nesta segunda-feira, vou viajar para o meio do mato. Eu sinceramente amo muito isso, às vezes, penso que é isso que me falta. Hoje vim dirigindo para o trabalho e olhei o céu por alguns segundos. Sinto falta de contemplá-lo. Aprendi a agradecer pela minha rotina, pois de fato ela é boa, se eu não fosse doente seria bem melhor. Eu tenho tudo. Eu fui conquistando tudo que uma jovem sonha em ter minimamente, pra viver confortável aos 25 anos. Moro bem, tenho dois gatos, uma mãe incrível, tenho meu carro, pago minha faculdade, tenho um celular caro, dinheiro pra comprar livros, liberdade pra ser quem eu quero... e muitas outras coisas, mas é como eu te disse: meu corpo insiste em não compactuar, minha mente insiste em não me ajudar. Eu não entendo. Neste fim de mês marcarei consulta para tratamento psicológico, pra ver se a gente resolve. Eu quero muito não ter bloqueios na minha cabeça que me fazem paralizar. Eu sou inteligente, esperta, corajosa, mas insegura. Muito insegura. Fui ficando desanimada com o tanto de vezes que fui me sentindo rejeitada. Por Deus, é horrível conviver com isso. Hoje acordei lembrando de pseudorelacionamentos fracassados. Os meus tem esse hábito, é por isso que estou me habituando a ficar só. Mas é ruim pra autoestima, porque querendo ou não, também vivemos pra atrair a companhia dos sonhos. Aos poucos me torno autossuficiente, mas algo ainda está faltando. Parece um pedaço. Eu estou quase que desesperada procurando-o. Assumo o cansaço. Esse é um texto que eu considero bem chato. O próximo vou escrever pra ver se consigo alinhar meus objetivos. Mas sei que preciso melhorar.
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Dias difíceis
A vida vive me avisando sobre dias difíceis. Acho que sou como a água diante de obstáculos. Hoje chorei muito. A vida adulta me bate. Por um momento me deixei ser levada pela esperança, que logo morreu, como a vida de uma borboleta que dura um dia só. Parece que quando a gente tem esperança, a gente vive. Se você não acredita em nada, não consegue nem levantar da cama. Eu sempre acredito em dias melhores, mesmo quando os próximos prometem ser ruins, em algum momento do dia eu vou ter esperança. Será que vou viver muito? Sonho em um dia ganhar um salário alto depois de ter me dedicado aos estudos e faculdade. Sonho muito em ser autodidata, nem precisa ser daquelas exageradas. Hoje não é que meu dia esteja sendo ruim, nem algum dia dessa semana, mas tem coisa que pega a gente em cheio no meio do estômago, bem quando parece que tudo vai se ajeitar. Sinceramente, é isso que me cansa. As coisas ruins jamais me deixam. E eu, quase que uma criança birrenta, infelizmente sofro muito. Gostaria de ter uma vida equilibrada, não sei como pude bagunçar isso tudo. Não quero culpar ninguém. Na verdade, não existe uma pessoa com culpa além de eu mesma. Também odeio quando estou sendo vitimista, acho que tenho que assumir meus erros. Aos 25 anos estou endividada. Talvez eu tenha só mais 2 anos neste emprego e é por isso que preciso criar forças pra focar nos estudos e passar em um concurso. Mas pelas coisas que acontecem hoje em minha vida, temo que nunca sairei do limbo. Toda viela parece uma rua sem saída, com paredes de cimento, sem cores ou grafites. É porque de tanto eu chegar ao auge da alegria e do nada tudo acabar, quase que não me sinto infinita mais, como aquele personagem do livro "A Culpa É Das Estrelas". Eu ia comprar roupas pra minha mãe, ia guardar grana pra viajar e pagar as contas do mês seguinte, fora as coisas que queria colocar em dia e, de um dia para o outro, todas as minhas boas ideias sucumbiram num amontoados de obrigações não cumpridas. Odeio bancos, odeio o Sistema, odeio o presidente e como tudo coopera para nos perdermos em um emaranhado de dívidas. Hoje o que me acolheu sabe o que foi? Livro. Como que num abraço. Histórias da vida de Carolina Maria de Jesus. Quando vacilo em pensamentos, minha cabeça dói. Mas sei que preciso me reorganizar. Que difícil isto. Só mesmo a falta de dinheiro pra bagunçar tanto minha cabeça. Também não aguento mais meus pensamentos positivos, lance de cansaço mesmo. Enfim, quero me afogar em livro, chá e simulados da faculdade nessa noite. Quero ficar sozinha.
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