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A Cidade dos Sonhos e Oportunidade (Uma Análise Crítica de James e o Pêssego Gigante)

A Cidade dos Sonhos e Oportunidades

De acordo com o livro, três anos se passaram desde que James perdeu seus pais em um acidente de rinoceronte em London durante o dia. Depois disso, o menino teve que se mudar para o topo de uma colina para viver com suas tias Esponja e Spiker, que costumavam ser maldosas com ele. Suas tias apenas alimentavam James quando era extremamente necessário para mantê-lo vivo para trabalhar na casa e no jardim, elas costumavam chamá-lo de “pequena besta nojenta” ou “pequeno verme pobre”. James era tão pobre de felicidade, ele nem tinha amigos ou pessoas em quem pudesse confiar. Em toda possibilidade, isso poderia nunca mudar em uma situação cotidiana, porque James tinha ninguém além de suas tias que viviam com ele.

Um dia, por estar faminto, James acordou mais cedo e viu um homem peculiar no jardim que estava oferecendo a ele pequenos cristais mágicos de graça, porque o homem sabia o quão miserável era a vida de James, ainda que James soubesse que isso poderia ser perigoso. O menino tropeçou e caiu no chão, derrubando os cristais mágicos próximo ao pessegueiro. Enquanto tia Esponja e Spiker estavam gritando com ele, aquele pessegueiro sem vida floresceu o maior pêssego que eles já haviam visto, era maior do que a casa aonde moravam. Depois de tia Spiker convencer tia Esponja que era melhor fazer dinheiro expondo o pêssego gigante ao público, ambas trancaram James em seu quarto e venderam ingressos para todas as crianças, pais e jornalistas para conhecerem o pêssego gigante. Ao cair da noite, James foi solto de seu quarto apenas para limpar toda a bagunça deixava pelas pessoas no quintal próximo ao pessegueiro. Ele estava tão cansado e faminto a este ponto que o aroma do pêssego era mais forte do que ele, que seguiu o aroma até encontrar o que acreditou ser um buraco feito por uma raposa devido ao tamanho. James adentrou ao buraco, comendo um pouco das paredes de pêssego, até cair no caroço da fruta , onde ele conheceu outras criaturas que foram afetadas pelos cristais mágicos, assim como o pêssego, eram insetos gigantes e falantes. Um vagalume, uma joaninha, uma centopeia, um gafanhoto velho, uma minhoca e uma aranha. Estes animais conscientes estavam esperando por James para agradecerem-no por sua mágica.

Sabendo disso, eles tornaram-se amigos rapidamente, conversavam sobre seus sonhos e bolavam um plano para irem à Nova Iorque, a cidade onde os sonhos tornavam-se realidade. Centopeia quebrou o galho do pêssego com a árvore antes das tias de James pudessem parar sua fuga. Eles rolaram a colina até o mar, onde James teve uma ideia: usar o Sr. Minhoca como uma isca para amarrar cem gaivotas com a seda da Aranha para voarem até Nova Iorque. James e seus amigos passaram por diversas dificuldades pelo caminho, lidaram com tubarões e a falta de uma bússola para os guiarem, até que corajosamente roubam uma bússola de uma infestação de fantasmas piratas em um navio, lutando por suas vidas. Viverem estas aventuras os fizeram mais que amigos, os fizeram uma família. Chegando à Nova Iorque, eles tiveram que enfrentar, como o chamaram, o Homem-Tempestade, e mais uma vez o Sr. Minhoca foi usado como isca para os gansos espanarem-no, formando um lindo arco-íris. Eles soltaram os gansos, aterrissando em terreno novaiorquino; James estava empolgado contando a sua história para policiais e jornalistas curiosos, que assistiram sua batalha nos céus, então decide que o pêssego deve ser comido e compartilhado, pois não duraria para sempre.

Todos os membros da nova família de James tornaram-se famosos em algum aspecto em Nova Iorque, Centopeia tornou-se o Vice-Presidente-Em-Cargo-de-Vendas de uma firma de calçados e manufatura. Sr. Minhoca tornou-se modelo de uma marca de skincare e comerciais de televisão, Srta. Aranha confeciona cordas para praticantes de corda bamba, Vagalume tornou-se a luz que ilumina a chama da estátua da liberdade, salvando a cidade de pagar uma imensa conta de eletricidade todo ano, o Velho Gafanhoto tornou-se membro da Orquestra Sinfônica de Nova Iorque e Joaninha casou-se e vive feliz. Eles continuam vivendo no monumento do pêssego gigante, que foi posto permanentemente em um lugar de honra no Central Park. Uma casa famosa aonde vive um menino famoso: James Henry Trotter e sua, tão famosa quanto ele, família. Em resumo, James e o Pêssego Gigante é uma fábula com um ótimo plot twist, que ensina a nunca deixar a criança interior morrer, embora as pessoas o tentem  fazer de saco de pancadas.

UniRitter Laureate International Universities   Renan Seckler   Porto Alegre – Rio Grande do Sul 2020 Renan Seckler

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Ponte Para Terabitia (Uma análise crítica comparativa entre obra literária e obra cinematográfica)

Ponte Para Terabitia Uma análise crítica comparativa entre obra literária e obra cinematográfica

 Ponte Para Terabitia é uma obra de arte escrita por Katherine Paterson em 1977 e tornou-se best seller antes da versão canadense adaptada em filme em 1985, que foi regravada em 2007 pelo estúdio americano da Walt Disney Studio. A história conta sobre uma amizade genuína entre Jess e Leslie, seus desenvolvimentos e como crianças podem ser inocentes e criativas. É uma sincera experiência de quebrar o coração.

Jess Aarons era um menino do campo, assim como o chamavam, ele vivia com várias irmãs e seus pais, eles eram uma família muito religiosa em uma casa velha sem nenhum vizinho, alguns quilômetros distantes da cidade. Até que um dia uma criança peculiar, que Jess não pôde dizer se era um menino ou uma menina ao vê-la pela primeira vez, chamada Leslie Burke, mudou-se de outra cidade, tornando-se sua única vizinha junto de seus pais.

Os pais de Leslie acreditavam que a televisão fazia mal para o cérebro, e por isso eles não tinham nenhuma televisão em casa, isso poderia ser a razão de Leslie ser tão criativa e a melhor escritora do sexto-ano, seus pais, como escritores ocupados, sempre a encorajaram dela ser assim, diferente dos pais de Jess, que apenas o pediam favores e o sobrecarregavam para ser o homem da família o mais rápido o possível. Mesmo Jess sendo um ótimo artista com pincéis e lápis e um maratonista dedicado, ele nunca foi encorajado de ser algo diferente do que seu pai queria que fosse.

Rapidamente eles tornaram-se amigos depois de Leslie vencer todos os meninos da escola nas corridas que disputavam pontualmente no intervalo da aula, até mesmo o mais rápido deles, que costumava ser Jess, deixando-o sempre em segundo lugar. Uma vez que amigos, eles tornaram-se próximos e brincavam juntos depois da escola, em seu mundo mágico, chamado Terabitia. Para eles chegarem à Terabitia, eles precisavam se pendurar em uma corda e passar pelo lago para o outro lado da floresta, próximo à casa deles, onde tinham seu próprio reino sendo rei e rainha de Terabitia.

 Minha cena e capítulo favoritos da história é quando Leslie pede para ir à igreja com a família de Jess, como Leslie vestia-se praticamente como um menino, decidiu trajar-se de forma mais feminina para combinar com a ocasião. Quando eles estão voltando da igreja, Leslie reflete sobre a missa e questiona Jess sobre Deus. Para Jess, Deus não deve ser questionado, e explica para Leslie que deve acreditar nisso, para que não acabe indo para o Inferno quando morrer. Leslie responde dizendo que Deus deve ser ocupado cuidando de todas as pessoas do mundo, que isto era mais importante do que o que ela pensava sobre ser correta ou não sobre a Bíblia.

           Certo dia, a professora de música, Srta. Edmunds, notou o quão talento o Jess era e o convidou para ir ao museu com ela. Ele prontamente aceitou o convite e teve um bom passeio com sua professora favorita, deslumbrando-se das obras de arte em tinta óleo e conversando sobre a possibilidade de Jess tornar-se artista algum dia. Uma vez que Jess e Srta. Edmunds estiveram no museu, Leslie não foi convidada porque Jess queria passar um tempo a sós com sua professora, ela nem sabia sobre o encontro deles, então ela decide procurar por Jess em Terabitia. Infelizmente, a corda para Terabitia se rompe e ela cai, batendo a cabeça em uma pedra e morrendo afogada sozinha no riacho.

 Quando Jess retorna para casa e descobre sobre a morte de Leslie, ele tem um breaking down e corre sem rumo. Sua vida não tinha mais o mesmo sentido sem sua única e melhor amiga.            Sua segunda irmã mais nova, May Belle, tenta confortá-lo, mas Jess queria apenas Leslie de volta, ele estava tão revoltado que foi rude e fez May Belle chorar. Depois de Jess e seus pais darem as condolências para o Sr. e Sra. Burke, Jess pediu para que dessem a ele algumas tábuas que estavam do lado de fora da casa. Ele usou as tábuas para construir uma ponte para Terabitia acima do riacho, para que ninguém mais se machucasse. Além disso, como um pedido de desculpas, Jess coroou May Belle como a princesa de Terabitia, mostrando para ela o quão especial aquele lugar era para ele e Leslie.

 Eu decidi por comparar o livro com a versão cinematográfica da Disney porque é mais fiel a ideia principal de Katherine Paterson, assim como também é a versão mais conhecida. Diferente do livro, o filme personifica as criaturas imaginárias de Jess e Leslie em Terabitia, isso talvez porque em 2007 houve uma febre de filmes produzidos em CGI (computer-generated imagery (imagens geradas por computador)), 3D e live actions, como Alvin e os Esquilos, Harry Potter e Encantado. Ainda assim, Leslie é realmente muito mais andrógena no livro, além de ser negra, enquanto ambos os filmes a retratam como branca (Ainda que isso não mude nada sobre a história, poderia ter tido muito significado para pessoas negras se sentirem representadas).

Contudo, é uma história tocante sobre a amizade e uma lição de quebrar o coração, se você tiver a chance de assistir a obra cinematográfica ou ler o livro, faça isso, pois o seu tempo definitivamente vai valer a pena. Mesmo para adultos, todo mundo deveria saber sobre Terabitia e sua magia. Eu estava no ensino fundamental quando li o livro pela primeira vez, e me trouxe lágrimas mais uma vez agora no ensino superior, o mesmo para a versão da Disney da história, um tesouro para leitores e amantes de filmes de todas as idades. Katherine Paterson é uma escritora incrível que eu tenho cem por cento de confiança em recomendá-la.

UniRitter Laureate International Universities   Renan Seckler     Porto Alegre – Rio Grande do Sul 2020 Renan Seckler