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Coração Cigano
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acoracaocigano-blog · 2 months ago
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Ainda Tem Você no Silêncio
Eu queria poder dizer que te esqueci. Queria olhar pra mim mesma no espelho e acreditar quando digo que estou seguindo em frente. E em partes… estou. Tenho cuidado de mim, me reencontrado, rido com amigas, conhecido pessoas novas. Me permitido viver. Respirar. Mas, no fundo… ainda existe um vazio que só tem o seu nome.
Não é fácil admitir isso, mas toda vez que deito à noite, com a cabeça no travesseiro e o silêncio tomando conta do quarto, é em você que eu penso. É no jeito como você sorria, nas nossas conversas longas e nos planos que fizemos. Principalmente, naquela promessa que parecia tão firme, tão sua: a de que, se um dia tudo acabasse, você jamais se envolveria emocionalmente com alguém. Que no máximo, seria algo carnal, sem entrega, sem sentimento.
Mas hoje… Você está namorando outra pessoa. Você escolheu entregar a ela o que jurou que não daria mais a ninguém. Você construiu com ela o que disse que seria impossível sem mim.
E, por mais que eu tente racionalizar, por mais que eu me repita que não é justo, que não faz sentido, meu coração continua aqui… te amando. É uma dor silenciosa, mas constante. Não é aquele sofrimento que te paralisa — é pior. É o tipo de dor que anda comigo, que se disfarça no meu sorriso, que se esconde no fundo do olhar. Que surge quando ouço uma música, passo por um lugar, ou simplesmente me pego pensando em como teria sido se você tivesse ficado.
Eu não sou mais a mesma de antes. E isso, em partes, é bom. Estou mais forte, mais consciente de quem eu sou, do que mereço, do que não aceito mais. Tenho vivido momentos bons, me envolvido com pessoas que me fazem sorrir e me lembrar que a vida segue. Mas nenhuma dessas pessoas é você. E o mais cruel disso tudo é saber que você escolheu não ser mais meu.
Você quebrou promessas, partiu meu coração, me deixou em pedaços. E mesmo assim… eu ainda te amo. Não com a mesma inocência de antes, mas com uma saudade misturada com dor, com um carinho que insiste em existir mesmo após tantas decepções.
Às vezes me pergunto se isso é amor de verdade ou só apego ao que vivemos. Mas então lembro que, mesmo com todas as feridas, mesmo com tudo o que sei racionalmente… eu ainda voltaria correndo se você olhasse nos meus olhos e dissesse que sente minha falta.
É difícil amar alguém que nos machucou. Mas é ainda mais difícil tentar apagar um sentimento que foi real. E enquanto o tempo não cicatriza tudo, eu sigo assim: com o coração partido, mas ainda pulsando… por você.
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acoracaocigano-blog · 2 months ago
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Ultimamente, tenho me perguntado com mais frequência o que, de fato, eu ainda sinto por você... Será que é amor de verdade? Ou apenas saudade do que fomos um dia? Porque, sendo bem sincera, eu não sei se te receberia de volta de braços abertos, caso você surgisse do nada. Antes de qualquer coisa, você teria que me explicar. Me explicar por que foi embora. Por que não lutou por mim. Por que escolheu me machucar, me deixar no escuro, em vez de simplesmente sentar e conversar comigo.
No fundo, essa sempre foi a verdade, né? Quem quer ficar, fica. Quem quer estar ao nosso lado, encontra um jeito. E você... escolheu sair. Eu entendo. Juro que entendo. Sei que você estava sobrecarregado, que entrou em modo de autoproteção. Que precisava de espaço. Mas o que eu nunca vou entender é por que você precisou me destruir no processo. Por que pisar em mim se bastava apenas se afastar com respeito?
Por outro lado, eu tenho me redescoberto. Tenho gostado de estar sozinha depois de tantos anos me moldando em relações. Tem sido libertador poder sair, conhecer pessoas, dançar, conversar… ser eu, sem me preocupar com os julgamentos de alguém. E olha, tenho cruzado caminhos com pessoas incríveis – algumas que eu jamais teria conhecido se ainda estivesse com você, justamente porque sei que você sentiria ciúmes só por onde essas pessoas apareceram na minha vida. Algumas delas, inclusive, chegaram mais perto do meu coração do que eu esperava. E, de alguma forma, me fizeram bem.
Mas o mais irônico de tudo? É que, mesmo depois de uma noite divertida, mesmo depois de beijos ou até de dormir ao lado de alguém, é o seu nome que ecoa no meu pensamento quando minha cabeça encosta no travesseiro. É você que vem nos meus sonhos. Às vezes com saudade. Às vezes com raiva. Às vezes com confusão. Mas sempre… você.
E então, volto ao início. O que será que eu ainda sinto por você? Será amor real… ou apenas o costume de lembrar de quem, um dia, foi tudo pra mim?
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acoracaocigano-blog · 4 months ago
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Queria que você tivesse me conhecido quando eu ainda era uma garota cheia de sonhos, leve, inocente diante do mundo. Quando via beleza em tudo, quando meu riso era fácil e minha esperança, inabalável. Mas não... Você me encontrou agora, quando já sou outra. Uma mulher marcada, cheia de cicatrizes invisíveis, carregando dores silenciosas e medos que nem eu mesma consigo dar nome. Um reflexo distante do que fui um dia.
Mas, de alguma forma, com a sua presença, reencontrei partes de mim que achei que nunca mais voltariam. Recuperarei fragmentos daquele brilho perdido. Só que a que custo? Será que o preço para eu encontrar foi te perder? Será que, para voltar a ser eu mesma, preciso aceitar que nunca mais poderei me aninhar nos teus braços, ouvir tua voz acalmar minha tempestade, sentir teu calor dissipar o frio que há em mim?
Será que, um dia, seus olhos voltarão a brilhar ao me ver? Seu sorriso mais genuíno ainda será por minha causa? A sua risada mais sincera ainda nascerá de algo que eu fiz? Eu não sei. Mas morro de medo da resposta. Morro de medo de te ver entregando todos esses sinais, que um dia foram meus, a outra mulher.
E espero, do fundo do que ainda resta de mim, que ela saiba enxergar o que tem, que entenda o quanto você é especial... Como eu entendi. Como eu ainda entendo. Mesmo depois de tanto tempo.
E sim… é doloroso demais ainda te amar. É doloroso demais ainda te querer. É doloroso demais ainda te sentir, mesmo na tua ausência.
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acoracaocigano-blog · 4 months ago
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Seu nome é saudade...
Saudade. Uma palavra tão fácil de dizer, tão bonita de pronunciar, mas tão dolorida de sentir.
Mas o que, de fato, é saudade? O que realmente significa senti-la? Está faltando um lugar? De um momento? De uma pessoa? De um gesto ou da forma como éramos?
Me perguntaram isso inúmeras vezes. Pessoas diferentes, tentando entender a origem do que me consome. Perguntaram se sinto saudade de você ou apenas da forma como me tratava, da nossa rotina, dos detalhes do dia a dia.
E eu me peguei pensando. Tentando encontrar uma resposta. Comparando, buscando entender o que, exatamente, sinto falta.
Eu não moro sozinho, mas a rotina com essa nova pessoa não chega nem perto do que era com você. Não é a mesma coisa. Porque eu não estou envolvido, não tenho vontade de cuidar, não sinto aquele instinto de proteção como sinto com você. Mas ainda assim, sei que minha saudade não se chama rotina.
Tentei conhecer outras pessoas. Algumas eram boas, gentis, carinhosas. Uma delas chegou a me envolver por uma noite, e, por um instante, pensei que poderia ser diferente. Mas não era. Mesmo com toda a atenção, não era você. Não eram os seus abraços, os seus beijos, o seu toque. E eu? Eu não consegui ser a mesma coisa. Não consegui ser aberto, entregue, carinhosa como fui um dia com você.
Então, eu entendi. Minha saudade tem nome, tem rosto, tem um endereço próximo ao meu. E se um dia você chegar até este texto, talvez saiba exatamente que é o seu nome que eu não escrevo, mas que ainda ecoa dentro de mim.
Mas essa conclusão não torna a saudade mais leve. Não a transforma em algo bonito ou confortável de sentir. Pelo contrário. Quando ela me atinge, é com força, me corroendo por dentro. Me faz sentir você tão perto… mas me lembra que isso não é a realidade. Me lembro que talvez nunca mais seja.
E então, só me resta isso: uma saudade silenciosa que carrego sozinha, enquanto lágrimas finas escorrem sem permissão, marcando minha pele com o peso da sua ausência.
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acoracaocigano-blog · 4 months ago
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Eu sigo em frente... Eu respiro... Eu me reconstruo... Mas será mesmo? Às vezes, acredito que sim, porque há momentos em que não penso em você, em que seu nome não ecoa na minha mente, em que sua presença não pesa no meu peito.
Mas então, de repente, você retorna como um sopro inesperado, como um sonho bom que insiste em não se dissolver. Tão vívido que quase posso sentir suas mãos percorrendo minha pele, seu cheiro se misturando ao ar, seu calor envolvendo meu corpo, seus lábios buscando os meus. Você não foi apenas uma passagem, você invadiu minha alma, derrubou todas as minhas barreiras, e agora, por mais que eu tente, não consigo te expulsar por completo. Como se fosse um vírus alojado em cada célula minha.
Será que, em algum instante, você ainda pensa em nós? Será que sente minha falta, mesmo que em silêncio? Tenho certeza que sim. Sei a mulher que fui para você. Sei o que fui capaz de oferecer, o que entreguei sem reservas, o que só eu poderia ter sido. E, por mais que negue, por mais que me evite, você sabe disso também.
Será que um dia você vai olhar para trás e admitir: "Aquela louca me amou de verdade. Foi mulher para mim, esteve ao meu lado, cuidou de mim, de nós"? Porque, de tudo que pode dizer, há algo que jamais poderá afirmar: que não soube o que era ser amado. Porque eu te amei. Eu te provei, com cada gesto, cada escolha, cada olhar, que amar você era fácil, que dividir a vida com você era natural. E mesmo agora, quando tudo que recebo de você é ingratidão e distância, meu coração insiste em lembrar de tudo que fomos.
E se um dia você voltar, será que terá coragem de me olhar nos olhos? De encarar tudo que ainda há aqui dentro? Porque sei que, quando olhar, verá um oceano profundo e nele, misturados em correntezas incontroláveis, a mágoa e o amor que ainda carrego por você.
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acoracaocigano-blog · 5 months ago
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Escolha ficar...
Amor, teu nome é silêncio e tempestade, Um eco que atravessa o tempo e o espaço. Te encontrei quando o mundo era cinza, Quando pensei que o amor era um sonho desfeito.
Vi você partir, e em mim ficou o vazio, Mas na dor do fim, floresceu a reflexão. Amadureci no espaço entre nós, E vi que o verdadeiro amor não se perde, Ele se transforma, espera e resiste.
Nos reencontros, vi nascer a reconciliação, Como chuva que chega para entusiasmo a terra seca. Nossos erros foram lições, E o romance que parecia perdido Renovou-se com a força de quem ama de verdade.
Amor, somos mais do que fomos antes. Agora, temos o peso da entrega, A doçura da reconciliação, E a beleza de crescermos juntos.
Não somos perfeitos, mas somos reais, E é nessa imperfeição que construímos o futuro. Teu toque, teu olhar, tua essência – Tudo em ti é um lembrete de que amar é renascer, De que o verdadeiro amor não é apenas paixão, Mas uma escolha de seguir lado a lado, Mesmo quando o caminho parece impossível.
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acoracaocigano-blog · 5 months ago
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Por que você não sai de mim? Por que insiste em ocupar cada canto da minha mente, do meu coração, da minha alma? Por que sua presença permanece tão viva, enquanto você já partiu há tanto tempo?
Desde que você foi embora – de verdade, foi embora – eu não tive um único dia de paz. Minha mente virou um campo de batalha, um furacão em fúria, um tsunami que não recua. Não durmo. Me forço a vir. Me obrigo a levantar da cama. E, o tempo todo, a mesma pergunta ecoa dentro de mim: por que você entrou na minha vida? Por que me mostrou o que poderia ser, se não iria ficar e cumprir cada palavra que disse?
Eu releio nossas conversas repetidamente, como quem tenta decifrar um enigma que nunca terá solução. Escuto os poucos áudios que você me enviou – aqueles pedaços de você que, ironicamente, me acalmam e me destroem ao mesmo tempo. Eles trazem à tona a pergunta que não consigo calar: onde está aquele homem que prometeu nunca sumir? Que me olhou nos olhos, mesmo de longe, e disse que estaria comigo, não importava o que acontecesse?
Onde está aquele que me chamou de rainha, que dizia ser meu porto seguro, minha paz? Que jurou que eu fazia a vida dele mais leve, mais colorida, simplesmente por existir?
E agora, eu me questionei, onde você está? Porque, onde quer que seja, não está aqui. Não é comigo.
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acoracaocigano-blog · 5 months ago
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Por que as pessoas julgam tanto quem está de luto por um fim? Talvez porque ninguém quer admitir que o fim de uma relação pode fazer tanto quanto – ou até mais – do que a perda de alguém para sempre.
O término é um luto cruel, um corte que sangra mais devagar e insiste em não cicatrizar. No luto por quem partiu deste mundo, há a certeza da ausência, e com o tempo, a dor dá lugar à saudade. Mas no final de um termo, você precisa se despedir, não uma, mas centenas de vezes. Uma pessoa que você não está ausente. Ela ainda existe – vive, respira, sorri – e o mundo faz questão de lembrá-lo disso. Você a vê seguindo em frente, seja nas redes sociais, nos lugares onde costumavam ir juntos, ou até mesmo na rua em que mora. É uma distância tão brutal que faz parecer que milhões de anos-luz seriam mais simples de suportar.
E o que talvez doa ainda mais não é uma batalha de superar, mas uma luta por permitir para sentir. Sentir o luto, a perda, a tristeza sem ser silenciada. Amigos e familiares, na ânsia de ajudar, muitas vezes acabam esmagando aquilo que você precisa viver. Eles tentam apagar a dor com frases de motivação: “Você está melhor sem ele.” “Ele não te merece.” “Levanta a cabeça, você é mais forte que isso.” E, mesmo sem querer, essas palavras acabam invalidando o que se passa dentro de você. Como se sofrer fosse errado. Como se chorar fosse fraqueza.
Mas não é fraco. É humano. Às vezes, você precisa do seu tempo, do seu espaço, do silêncio para chorar o que perdeu. Não para superar, mas para viver o que sente. Porque nem todos os amores são superáveis. Talvez aquele tenha sido o amor que deveria ter durado para sempre. O que, por capricho do destino, foi interrompido antes da hora certa. E tudo o que sobra são memórias – migalhas de momentos, pequenos pedaços de um quebra-cabeça que você não sabe mais como montar.
E então, você se agarra a essas lembranças. Não porque é fraco, mas porque é tudo o que ainda te resta. Porque, às vezes, é só isso que te ajuda a dormir à noite, em paz, mesmo que por algumas horas.
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acoracaocigano-blog · 5 months ago
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Você mudou tanto desde que foi embora, e eu ainda não consigo entender o motivo. Por quê? O que você fez a partir? Será que tudo o que vivemos significou tão pouco para você? Será que estive sozinha o tempo todo, presa em uma ilusão criada pela minha própria mente, tão ansiosa, tão desesperada por algo verdadeiro? Será que as promessas que fizemos, as palavras que trocamos, não passaram de um sonho bonito que só eu acreditei ser real?
A dor de te ver tão perto e, ao mesmo tempo, tão distante, é sufocante. Saber que seus olhos já não me procuram, que eles não enxergam mais quem eu sou. Saber que sua voz já não me chama, que seu corpo não sente falta do meu. Que seus sorrisos não são mais por minha causa, e que suas lágrimas, se ainda existem, já não carregam mais o medo de me perder.
Você me pediu para confiar em você. Disse que precisava de um tempo – para organizar seus pensamentos, sua vida, o caos dentro de si. Disse que, mesmo assim, continuaria pensando em nós, que ainda se lembraria do que fomos, que não me esqueceria. E eu me agarrei as palavras como se fosse uma corda em meio ao naufrágio. Mas, todo dia, eu me questiono: será que ainda posso acreditar nisso? Será que ainda posso acreditar em você?
São essas promessas, essas memórias de algo que parece tão distante, que me mantém de pé. É o fio que me impede de despencar por completo. Mas, ao mesmo tempo, é uma corda que eu faço nas mãos, que me corta a cada instante em que tento me segurar.
Por que você não pode voltar? Por que não consegue olhar para o que tivemos e enxergar que não foi apenas dor? Que havia beleza em meio ao caos? Que nossa relação, por mais imperfeita que fosse, era feita de sonhos, de vontade, de esperança. Que ela nos fez querer ser o melhor – por nós mesmos, pelo que construímos juntas, por tudo o que planejamos. Pelo futuro que imaginamos juntas. Pela garotinha que você disse que um dia chegaríamos a ter.
Agora tudo isso parece tão distante, tão inalcançável. E eu fico aqui, perdida, sem saber se ainda existe um caminho que nos traga de volta.
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acoracaocigano-blog · 5 months ago
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Não vou escrever seu nome neste blog. Não seria justo te expor assim – e, sinceramente, nem o meu próprio nome carrego aqui. Talvez isso diga muito sobre o que sinto: como se a ausência de nome fosse um reflexo de mim mesma agora, um eco de algo incompleto.
E aqui estou, escrevendo de novo. Porque você não está falando comigo, e eu não consegui encontrar outra saída. Todos precisamos de uma válvula de escape, e parece que essa foi a minha única escolha.
Sinto sua falta. Toda noite. Eu tinha essa ilusão ingênua de que, ao sair da nossa casa e morar em um lugar novo – um espaço onde você nunca esteve –, tudo seria mais fácil. A distância deveria ser uma cura, mas a saudade só parece crescer. É como se, mesmo nessa nova casa, eu conseguisse te imaginar ali, caminhando pelos cômodos comigo. Você teria o quarto só seu, do jeito que sempre quis, o seu canto, o seu refúgio. E eu estaria no nosso quarto, decorado com todos aqueles detalhes que diziam “nós”.
Mas não. Não é como se eu me deixasse ser engolida por essa saudade, como se tudo parasse ao meu redor. A vida segue, mesmo quando a gente sente um vazio quase insuportável por dentro. Só que, à noite, é como se a dor tomasse o controle. O silêncio grita, e tudo o que me resta são as lágrimas e o travesseiro que você me deu – aquele pedaço de você que ainda cabe entre os meus braços. Sei que isso deve parecer patético para uma mulher da minha idade, mas a verdade é que não sei mais como lidar com essa dor.
Para os outros, estou cada vez “melhor”, cada vez “mais forte”. Eles olham para mim e veem alguém que está superando, mas, se pudesse ser honesta, diria que não é isso. Não estou superando. Só estou no automático, como um robô programado para repetir as mesmas ações quando alguém aperta o botão certo. E, dentro de mim, tudo continua exatamente igual: um caos disfarçado de calmaria.
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acoracaocigano-blog · 5 months ago
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Às vezes, a vida parece uma eterna coleção de tropeços, não é? Chega a ser irônico – quase cômico – pensar em quantas vezes alguém pode tropeçar ou cair em apenas 24 horas.
Meu fim de ano foi como uma montanha-russa desgovernada. Um turbilhão de emoções. Eu achava que seriam dias alegres, cheios de luz, mas, em vez disso, transformaram-se em tempestades carregadas, com raios e trovões tão intensos que mal consigo acreditar que estou aqui agora, escrevendo depois de tantos dias ruins.
Minha mãe sempre disse que eu era a mais forte da família. E também a mais passional. A que sente tudo – o amor, a dor, a saudade – com uma intensidade quase insuportável. Às vezes, eu queria não ser tão forte. Queria me permitir ser frágil, como tantas outras pessoas por aí parecem ser. Mas a única vez que baixei minhas defesas, que deixei cair cada barreira que levei anos para erguer, acabei mais despedaçada do que nunca. Mais despedaçada até do que quando te conheci.
E agora me pergunto: será que é essa a minha sina? Carregar a força como uma máscara, incapaz de viver uma relação onde eu possa ser vulnerável sem perder minha paz? Será que meu destino é ser sempre forte, porque ser frágil dói demais?
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