aghatarochaus
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Meu livro
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aghatarochaus · 5 years ago
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1/2
abismo
    Flutuando no fundo do poço da minha prórpia mente, como se eu estivesse parado no tempo, na minha cabeça só vinha você. Dia e noite, do dormi ao acorda era só você, era como um ciclo doentio e cansativo, eu me sentia cartigada por ser intensa demais, era um desespero, e eu recorria a dopagem o maximo possivel, a realidade que eu me encontrava me deixava morta e por irônia aos poucos eu me matava, com o intuito de me sentir viva. Sabe a felicidade? eu buscava também, infelizmente momentania. Pois ir em busca dela sem trapacear naquele momento era inviável não me restava forças para ir a luta.
      A enganação que cheguei, de me força a achar que me apaixonei e acabei fazendo uma vitima, e ela eu fiz sofrer, porque quis modificar ela de todos os jeito até ela se parecer com quem eu realmente queria que estivesse ali.
    Nesses momentos eu já não me amava mais, no meu sorriso eu pedia socorro e morta de bebada eu tentava me preencher louca querendo tirar a todo custo aquele buraco infernal, eu queria parar de pensar. Eu estava enlouquecendo, queria gritar, era angustiante e diversas vezes tentei ir atrás mas eu não ia, ele não podia me ver daquele jeito. Ele certamente teria visto minha pior versão e não me aceitaria assim. Burra, é só acorda pra vida ele não te aceitaria de nenhuma forma, a... se eu tivesse alguém para me da esse sacode.
     Com o tempo passou, e eu já não pensava mais nele, bom, era o que eu pensava mas a verdade é que eu eu tinha morrido, teoricamente falando. Eu estava em processo de luto, mas eu não sabia disso. Eu estava em choque, eu não sentia mais nada, e assim foi eu em um processo para voltar a sentir.
   Parecia que eu tinha saido de algo muito pior para algo horroroso, voltei com tudo para a estupidez e com um figado de velho que bebe pinga de estômago vazio cotidianamente, eu me chutei para uma cova e me enterrei. Nada fazia sentido, já não se tratava mais dele e do que eu sentia, e sim de mim. Eu adoeci, e precisava de ajuda.
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aghatarochaus · 5 years ago
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Deseqilíbrio, viver não é para amadores
capítulo 1
A destruição que o amor nós leva
fim
   Nunca houver um fim entre nós, por você ser egoísta demais para me dizer adeus, e eu burra por não ter forças para voar e seguir em frente. Me prendi em uma curta metragem que eu mesma inventei na minha mente para não te deixa ir, fiz um atraso bizarro na minha vida só pela a ilusão de que um dia eu teria você para mim. Essa foi a coisa mais dolorasa e desprezível que eu ja me propôs a passar, porque foram pausas de anos até eu conseguir enxerga que antes de começar la atrás ja tinha um fim, e só eu não entendia isso. 
  Depois do nosso termino a exatos 3 anos atrás parecia que cada ano piorava mais e mais a sua falta me afetava, e o frustrante é que não era sua falta, era as imagens em que eu criei na minha cabeça do que eu queria viver com você. E eu me sentir doente quando eu me toquei nisso, porque realmente não tinha o que sentir saudade, na real, a gente não viveu nada. Eu me afundei, em drogas, bebidas e tudo que me fazia entra em colapso e me tirasse da realidade desse vazio que se instalou no meu peito. Ninguém conseguia ocupar o que eu coloquei na minha cabeça que só você me fazia sentir, e eu morri por isso porque eu sempre achei o amor lindo, e por mais que seja doloroso, ela tem o seu melhor também e eu me colocava de peito aberto para sentir, pois eu nunca tive medo da dor.
  Nesse caminho turbulento em que eu me encontrava fiz diversos colegas, um com a alma mais vazia que a outra e juntos nós afundavamos mais e mais, e era de tudo, de drogas a orgias. E eu entendi um certo dia que aquilo só me fazia mal, pois quando eu chegava em casa eu só sabia chorar, porque de novo eu não conseguir preencher o vazio que eu sentia. Então eu entrei em um estagio psicótico em que eu clamava por sentir outro tipo de dor e foi aí que comecei a me corta. Isso me fazia me sentir mais calma, e eu ficava mais concentratada na dor do corte do que da alma.
                                                      Rocha, Ághata 2020
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