Somos um Negócio Social, ou seja, nos baseamos em um modelo organizacional com fins lucrativos, mas que visa gerar impacto positivo na sociedade através de suas atividades. A Ahimsa enxerga o lucro como um meio para um fim, não como um fim em si mesmo. Empreendedorismo, inovação e solidariedade fazem parte de nossos valores. Temos como missão criar soluções tecnológicas para um mundo melhor. Conheça nossa empresa e a equipe através de nossa página no LinkedIn
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Camboo Social Commerce: o aprendizado
O início
Em Novembro de 2009 eu tive uma necessidade de vender minhas coisas usadas para juntar dinheiro para viajar e anunciei os produtos em minhas redes sociais. Foi então que eu tive uma inspiração: E se nós juntássemos redes sociais e Comércio Eletrônico?
Em Janeiro de 2010 eu fui para os Estados Unidos e voltei. Cumpri o meu objetivo de cursar a disciplina Gestão de Projetos em Harvard e tirar o certificado TOEFL. E foi em Março de 2010 que eu decidi me dedicar integralmente ao empreendimento, além de terminar a Universidade.
Eu venho de uma formação e histórico profissional não tradicional para empreendedores de Tecnologia. Eu me interessava por empreendedorismo social e era fascinado por um tema em especial: os negócios sociais.
Sendo assim, eu desejava não somente criar um negócio de sucesso, mas que ele tivesse um objetivo social. Eu estava empreendendo não só uma empresa, mas um ideal: O de ganhar bem fazendo o bem.
E, de fato, esse é um tema em ascensão no mundo todo e que já está criando uma nova indústria, o Impact Investing. No Brasil já existem fundos de investimento, aceleradoras e Think Tanks como a Artemísia desenvolvendo essa nova indústria. E o problema deles, pensava eu, é que faltam boas ideias e empreendedores.
Dificuldade n.1: As diferenças de cultura entre os mundos do Empreendedorismo Social e Tecnológico
De Março de 2010 até Julho de 2010 eu fui reconhecido por várias organizações que têm o objetivo de apoiar empreendedores sociais. Fui um dos 28 Jovens Líderes do Brasil pela AUI (www.aui.org.br), um dos 60 Global Changemakers da America Latina pelo Brisith Council, e ganhei uma bolsa integral para o programa Usina de ideias da Artemísia (www.artemisia.org.br).
O mundo do Empreendedorismo Social valoriza o Idealismo e tem a cultura de ajudar e confiar uns nos outros, e que os resultados esperados estão na quantidade de pessoas que você ajuda e nas vidas que transforma. Nesses lugares eu fui incentivado a pensar grande e a ter a certeza de que uma pessoa pode concretizar qualquer coisa. E eu comecei a empreender uma empresa privada do ramo tecnológico com esse mind-set.
O nome da empresa já era um enigma: Ahimsa. Difícil de lembrar, difícil de pronunciar, mas cheio de significado (não violência, em hindu). E o projeto de Social Commerce veio a se chamar Camboo.
E quando eu comecei eu pensei que por conta da missão social do empreendimento todos iam querer ajudar. No entanto, o que aconteceu foi que as pessoas ficavam desconfiadas que eu estava usando a missão social para ganhar dinheiro.
Erro n.1: Começar o empreendimento sozinho.
Nos primeiros meses do empreendimento eu até tive a oportunidade de ter sócios. Um deles era meu amigo mas tinha um perfil muito parecido com o meu: a mesma formação e a mesmo jeito idealista e criativo. Éramos ótimos amigos, mas sabia que não trabalharíamos bem juntos.
Eu fui aconselhado por muitas pessoas a procurar um sócio, e até fui conversar com alguns possíveis interessados, mas sempre havia algum problema: A pessoa era excelente tecnicamente mas não podia se dedicar a um novo empreendimento. Ou a pessoa tinha um outro projeto de vida e não queria empreender. Ou a pessoa não me conhecia o suficiente para se tornar meu sócio.
Dificuldade n. 2: Eu não conhecia pessoas de outras áreas para formar uma equipe multidisciplinar.
Então eu decidi começar sozinho mesmo. Afinal, a sorte favorece os bravos e nada é impossível, certo?
Sucesso n.1: Incubação no Porto Digital.
Foi aí que aconteceu uma coisa que foi decisiva: um edital para incubação no Porto Digital. O programa tinha o objetivo de apoiar grupos com ideias nascentes com espaço físico, mentorias e consultorias. E eu decidi tentar.
De 62 projetos submetidos, o meu foi um dos aprovados para a banca que era composta por acadêmicos, profissionais e empreendedores. Para a minha surpresa, eles receberam o meu projeto muito bem. Aplaudiram as coisas que eu falei duas vezes e, mais tarde fiquei sabendo que tive a 3a melhor nota de todos os projetos submetidos.
Uma coisa em especial chamou a atenção deles, foi o fato de eu ter feito uma pesquisa com usuários da internet sorteando o meu Ipod para quem convidasse mais pessoas para responder. Eu fiquei surpreso como as pessoas do mercado dão valor à metodologia científica. Mas o interesse deles foi por outro motivo que eu não entendi na hora. Eles interpretaram que ao apostar o meu Ipod eu estava muito comprometido com o projeto e conseguia fazer muita coisa com poucos recursos. Prestem atenção que isso foi a base para um erro no futuro.
E quando eu comecei a incubação a minha empresa era o patinho feio da incubadora. Um cara só, não técnico, e tentando resolver um problema dificílimo. Ninguém botava muita fé em mim. Até que foram acontecendo outras coisas boas.
Fomos finalistas do Prêmio Santander de Empreendedorismo em 2010 e conseguimos 100 mil reais em investimento anjo da parte de outra empresa do Porto Digital. Depois disso a minha empresa virou a Rock Start da incubadora e eu era parabenizado o tempo todo na Universidade. Ninguém mais me subestimava.
Sucesso número 2 e 3: Investimento Anjo de outra empresa e Finalista do Prêmio Santander.
Na virada do ano de 2010 para 2011 eu estava nas núvens, e jurava que seria o próximo Zuckerberg e que a minha empresa seria o próximo Google. Isso fez acontecer uma coisa muito ruim: Eu me tornei arrogante por causa do sucesso e passei a não ouvir as pessoas e a subestimar os riscos.
Erro n.2: Me tornei arrogante por causa do sucesso e passei a correr riscos demais
Não apenas isso, como vinha do mundo do empreendedorismo social e lá eu era incentivado a sonhar grande e ser idealista, eu comecei a dizer coisas que as pessoas do mundo empresarial estranhavam. Em especial, escrevi um post no blog que me queimou muito, foi o “Porque a Microsoft, Google e Facebook têm medo da Ahimsa (http://ahimsasocial.tumblr.com/post/5934030556/medodaahimsa). Isso fez com que várias pessoas achassem que eu era megalomaníaco e minou a confiança deles em mim.
Meus investidores começaram a ter dúvidas sobre mim e me pressionavam por resultados.
E quando você recebe investimento aumenta a complexidade da gestão. Você passa a ter que prestar contas, a ouvir a opinião. Nesse momento eu era aconselhado pelos investidores, pela incubadora e pelo meu professor orientador do TCC.
Dificuldade n. 3: Eu não sabia quem deveria escutar.
Eu não sabia quem eu deveria escutar, as pessoas davam conselhos conflitantes. Os investidores diziam pra oferecer serviços pro mercado e faturar para ser auto-suficiente, o pessoal da incubadora dizia para validar o modelo de negócio e a Academia dizia para fazer uma pesquisa de mercado.
Então eu dividi esforços em três frentes.
Erro n.3: Eu tive que fazer três coisas diferentes e perdi o foco no meu negócio.
Como até então eu só havia tido sucessos, eu achava que era “O Cara” com uma capacidade de persuasão sobre-humana e que conseguiria convencer qualquer pessoa a fazer qualquer coisa. Então eu botei na cabeça de ir aos EUA para tentar captar mais recursos lá. As pessoas tentaram me avisar o quanto seria difícil, mas eu não ouvi. Eu tinha certeza absoluta que ia dar certo, e não parei na possibilidade de não dar.
Quando eu cheguei lá eu ouvi coisas do tipo “Social Entrepreneurship is Bullshit” de um investidor de risco, ou então, “a ideia é interessante, mas eu não investiria no Brasil pois acho que é uma bolha”.
Dificuldade n. 4: A realidade Brasileira não é o que agente vê nos filmes e lê nos blogs americanos. Nós não estamos no Vale do Silício.
Quando eu voltei meus investidores-anjo perguntaram: Quantos milhões você conseguiu? E estavam arretados porque a viagem não deu o resultado esperado.
Erro n. 4: Eu não calculava o custo benefício de cada ação e não pensava na possibilidade de dar errado.
Mas depois do investimento anjo eu tinha recursos para uma equipe financiada pelo investidor e achava que não precisava de ninguém como sócio. Como era divertido você selecionar e contratar pessoas. Eu me achava importante ao dizer que tinha uma equipe. Mas aí começaram as dificuldades em reter as pessoas.
Dificuldade n. 4: Dificuldade em reter e motivar a equipe.
Primeiro foi um estagiário em mídias sociais. Ele tinha muita energia e entusiasmo, mas só ficou na Ahimsa por 3 semanas. Ele tinha mais perfil de empreendedor e saiu para iniciar sua própria empresa. Depois disso eu concluí que o problema é que a oportunidade não era boa o suficiente, e consegui com os investidores recursos para dois estagiários, um em mídias sociais e um em T.I.
Depois, com um salário melhor eu selecionei uma pessoa com CV ótimo para mídias sociais, só que ela só durou 2 semanas até que foi contratada pelo concorrente. Achei outra pessoa com um perfil bom, mas o estagiário em T.I. durou dois meses porque tinha que se concentrar nos estudos. Então consegui dois bolsistas de reuso de software, e selecionei um estagiário em designer. Eu tinha uma equipe de 5 pessoas com perfil complementar e trabalhando no projeto, mas aí surgiram as dificuldades.
Eu tinha feito algumas seleções sem falar com os investidores e eles não gostaram disso. Começaram a me pressionar para eu faturar e ser auto-sustentável financeiramente e de repente eu tinha que me concentrar em três coisas: 1) Prestar serviços em mídias sociais e faturar, 2) Construir um cluster de negócios sociais em Recife e 3) desenvolver o produto.
Erro n.3: Perdi o foco no desenvolvimento do produto.
Eu dispersei o esforço da equipe em três coisas diferentes e acabei não fazendo nenhuma das três direito. E aí começou a cobrança por parte dos investidores e da incubadora. E eu fui perdendo a paciência e parei de ser diplomático.
Erro n.4: Perdi a paciência com as pessoas e comecei a provocá-las.
Com os meus professores na Universidade eu disse que aprendi que se não tivesse coragem e ambição iria acabar virando um professor, e, ao me formar, dei um livro de Paulo Freire para cada um para eles refletirem sobre a educação. Com os meus investidores eu comecei a fazer coisas sem eles concordarem e com os gerentes da incubadora eu perguntei que se eles sabiam tanto porque não estavam empreendendo.
O resultado é que o empreendimento avançou bastante conceitualmente, mas todo o resto ficou parado. Fiz um plano de negócios completíssimo e perfeito do ponto de vista das ciências administrativas que me fez ter um 10 no meu TCC. Eu estava seguindo as sugestões de meu professor orientador de fazer uma pesquisa pela internet com muitos respondentes a fim de tirar conclusões estatísticas sobre as preferências das pessoas. “Isso vai lhe trazer mais e melhores investidores”, ele dizia. Daí eu gastei significativos tempo e recursos com isso, e depois acabei com mais de mil respondentes e sem tirar nenhuma conclusão significativa.
Erro n.5: Comprometi muito tempo e recurso numa coisa que não valia a pena para o negócio
E o pior de tudo, o fato de que eu gastei tanto tempo e recursos com isso fez com que que as pessoas pensassem que eu era pródigo e meus investidores ficassem ressentidos comigo por ter tomado essas decisões sem combinar com eles.
Mas uma semana depois de terminada a pesquisa ela estava desatualizada. Fizemos até um projeto de responsabilidade social para angariar doações para a Cruz Vermelha em Pernambuco. Mas meus investidores não gostaram da falta de resultados práticos e tiveram que parar de investir devido a outras prioridades financeiras.
Minha equipe sentiu isso imediatamente. Os funcionários precisam ter confiança na saúde e no futuro da organização, do contrário eles acabam pulando fora. Só ficando os dois bolsistas de T.I. porque são de outra cidade e recebem uma bolsa da CAPES.
Então eu resolvi seguir somente a metodologia de Startups. E a minha primeira ação foi tentar achar um sócio técnico.
Dificuldade n.6: É muito difícil achar um sócio no meio do caminho.
Conversei com algumas pessoas e até achei um cara muito legal que topou ser o gestor de projetos da equipe. Mas ele tinha um outro trabalho e um filho recém-nascido. Sendo assim não pode dedicar muito tempo e depois pediu para sair.
Nesse meio tempo alguns meses se passaram e as pessoas foram perdendo a fé em mim e na minha ideia. Eu submeti o projeto à várias oportunidades como aceleradoras e competições, mas não tive sorte.
Foi pior ainda pois tenho certeza que uma aceleradora a qual apliquei mostrou o meu projeto para um concorrente que já está no ar, pois eles copiaram a ideia e usaram as mesmas palavras e frases que coloquei na aplicação.
Então nas últimas semanas eu comecei a perceber que tinha perdido o tesão pela ideia e já não tinha tanto prazer como antes de ir para o trabalho. Quando você para de amar o que está fazendo é o sinal de que precisa aplicar os seus talentos em outras coisas.
Em Novembro de 2011 eu decidi não continuar mais empreendendo o projeto Camboo. Mas não desisti de ser empreendedor nem de acreditar no dinheiro como um meio para um fim, que é mudar o mundo.
O resultado.
E agora, olhando para trás, qual foi o resultado do projeto?
Passei um ano e meio trabalhando obsessivamente numa ideia sem nenhum retorno financeiro. Nesse período eu me afastei dos meus amigos e ganhei 10kg.
Estou com uma dívida de 13 mil reais no Porto Digital pelo tempo de incubação a qual vou passar os próximos dois anos pagando.
Estou me sentindo um completo perdedor e não sei o que fazer da vida agora.
Mas olhando pelo lado positivo:
Abri um negócio antes mesmo de terminar a faculdade, ganhei o respeito e reconhecimenteo dos meus colegas e professores e terminei a minha graduação com chave de ouro.
Adquiri muita experiência e fiz um bom networking no ramo da inovação e tecnologia.
Descobri que amei ser empreendedor e que vou tentar de novo quantas vezes for preciso até conseguir o sucesso.
Aprendi MUITO sobre os negócios e sobre a vida. Por exemplo:
Nunca comece um negócio sozinho. Tenha um sócio com habilidades complementares e com uma mentalidade parecida.
Tenha MUITO cuidado ao gastar o dinheiro dos outros, pois está em jogo não somente o dinheiro mas a sua reputação.
Quando você não souber a quem escutar, vá para os teóricos da Metodologia de Startups que eles têm a resposta para suas perguntas.
A palavra que melhor define o empreendedor é “Resiliência”, a capacidade de superar adversidades e contratempos. Como disse Rocky Balboa: “A vitória nem sempre pertence àquele que bate mais forte, mas àquele que consegue apanhar mais e continuar lutando”.
Faça o que você ama, e quando deixar de amar vá fazer outra coisa. Porque é a sua paixão pela ideia que lhe mantém motivado quando tudo o mais parece fracassar.
Você não deve ter medo ou vergonha do fracasso. Mas ao invés disso abraçá-lo como um aprendizado e a oportunidade de melhorar.
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"Motores de Crescimento" na Lean Startup

Eric Ries em "The Lean Startup" dedica um capítulo inteiro ao que ele define como Motores do Crescimento (Growth Engines), a forma como as Startups adquirem e monetizam os seus clientes.
Antes de mais nada, ele afirma que os clientes chegam à empresa a partir das ações de outros clientes. Isso de quatro formas:
1. Boca a boca: Quando um cliente sugere o seu produto ou empresa como solução para o problema de alguém.
2. Efeito colateral do uso dos produtos: Quando o produto é exposto para outros clientes durante o seu uso. Por exemplo, um carro ou uma roupa de marca.
3. Através da compra repetida: Esses são os tipos de produtos que são feitos para serem usados uma única vez, por isso os mesmos clientes fazem mais de uma compra num determinado tempo, como um restaurante.
4. Através de propaganda: Nesse caso não há interação entre os clientes, mas foi a receita de um que pagou pela propaganda que atraiu o outro.
Levando em conta que existem essas quatro formas de interação e que os clientes chegam até a sua empresa ou solução através de outros clientes, Ries afirma que existem três padrões de crescimento para as startups. E entender essa dinâmica vai fazer com que você possa regular o seu motor de forma mais econômica e eficiente.
O primeiro motor é o "Sticky", que é desenhado para reter e otimizar o máximo de cada cliente. Esse é mais adequado para produtos como uma ERP ou uma consultoria, onde os clientes-alvo são de um perfil específico e a aceitação do produto depende de uma venda complexa e demorada. Sendo assim, o custo de aquisição de cada cliente é geralmente alto pois depende de muitas horas de negociação e persuasão. E o sucesso do crescimento depende de diminuir a "taxa de atrito" dos clientes, ou seja a quantidade deles que desiste do seu produto.
O segundo motor de crescimento é o "Viral". Ele é caracterizado quando o conhecimento e uso de seu produto é passado de pessoa para pessoa, como uma epidemia. Diferentemente do boca-a-boca, que é quando uma pessoa fala bem ou mal de um produto para outra, os produtos virais são aqueles que o seu uso depende da interação com outras pessoas, como o telefone, ou redes sociais. O motor viral é movido por um "feedback loop", e pode ser quantificado através de um "coeficiente viral" (CV), que é a fração de quantos clientes usam o produto como consequência do uso de outros clientes. Se o CV > 1, então o crescimento é viral. Se CV=1, o produto está em equilíbrio. Se CV<1, então o produto está em encolhimento.
Produtos que dependem de um efeito de rede, ou seja, eles têm mais valor quanto mais pessoas estiverem usando, dependem geralmente de um motor de crescimento viral e têm que manter o CV>1, ou está fadado ao fracasso. Já o motor pago é aquele em que a aquisição de clientes se dá através de veículos de propaganda pagos, como o AdWords. O crecimento desse tipo de empresa se dá quando o cliente gera mais receita do que custou para adquirí-lo. Então, o LifeTime Value (LTV), o total de receita gerada pelo cliente ao longo de sua vida como cliente, menos o Cost per Aquisition (CPA) é igual ao Marginal Profit (MP). Mas seja qual for o motor de crescimento de sua startup ele eventualmente acabará sem gasolina se não começar a gerar receitas sobre seus clientes. Para isso você tem que construir o MVP (Minimum Viable Product) e achar o Product/Market Fit antes de acabar os seus recursos.
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Conceito e tipos de Pivot na Lean Startup

O livro "The Lean Startup" de Eric Reis foi ansiosamente aguardado por empreendedores de todo o mundo. Eu, por exemplo, fiquei só esperando dar meia noite do dia 13 de Setembro para comprá-lo no Kindle.
O conceito de Lean Startup é uma tentativa de aplicar o método científico ao ambiente de extrema incerteza que é a criação de um novo negócio. O autor define startup exatamente como um experimento. Seja no setor privado ou público... seja através de uma nova organização ou dentro de uma já existente... uma Startup é uma tentativa de navegar por uma rota desconhecida através de um veículo não testado.
Ao longo do caminho você tem algumas hipóteses sobre o mercado, sobre os clientes ou sobre seus produtos. Mas com certeza haverão dificuldades ou coisas que você não previu, e você se verá obrigado a mudar de rota ou fazer uma parada a fim de ter certeza que está no caminho certo. É isso que é o conceito de Pivot: Uma mudança específica a fim de testar o seu modelo de negócio.
Eric Reis afirma que existem 10 tipos de Pivot:
1) Zoom-In Pivot: O que antes era considerado apenas uma funcionalidade do produto se torna todo o produto.
2) Zoom-Out Pivot: O que antes era considerado todo o produto é considerado insuficiente para suprir a necessidade do cliente, sendo assim o que era o produto se torna apenas uma funcionalidade.
3) Customer Segment Pivot: Quando o produto que você está construindo resolve um problema específico de um segmento de consumidores que não era o que você originalmente previu.
4) Customer Need Pivot: Depois de conhecer melhor o cliente, percebe0se que ele tem um problema diferente do que você antes imaginou e por isso precisa de um produto com características diferentes.
5) Plataform Pivot: Mudar seu produto de um aplicativo para uma plataforma. Por exemplo, o Buscapé é um aplicativo, enquanto o Mercado Livre é uma plataforma.
6) Business Architecture Pivot: Segundo o autor, existem dois tipos de arquiteturas de negócio. a) High Margin, low Volume (típico de negócios B2B e que requerem vendas complexas) e b) Low Margin, High Volume (típico de mercados de Massa e Negócios B2C).
7) Value Capture Pivot: Inovar é você criar valor para os clientes e depois capturá-lo na medida em que eles lhe pagam por isso. Também é conhecido como modelo de monetização ou de receita.
8) Engine of growth Pivot: Existem três tipos de motores de crescimento: virais (onde os próprios consumidores espalham para seus amigos), pagos (como propaganda) e Sticky (quando o consumidor procura alternativas.
9) Channel Pivot: Uma mudança no mecanismo através do qual a empresa entrega o produto ao consumidor.
10) Technology pivot: Uma forma diferente de entregar a solução para o cliente através de uma mudança na tecnologia.
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To pivot or not to pivot

Faz exatamente um ano e meio desde que embarquei na montanha russa do empreendedorismo. De lá para cá muito aconteceu, mas a única coisa que permaneceu o mesmo foi a necessidade de mudar e se adaptar. A literatura sobre startups chama isso de Pivot: Mudança no modelo de negócios ou na forma de gestão para se adaptar à realidade do mercado. Abaixo relato os principais Pivots que aconteceram na @ahimsasocial.
1 - Negócio Social
Quando começamos com o empreendimento nós não queríamos somente ganhar dinheiro, mas fazer a diferença no mundo. Principalmente criando um produto que iria permitir às pessoas serem solidárias a partir de sua decisão de compra. Mas o que observamos no mercado é que a doação não era diferencial para todos comprarem, e que a própria comunidade dos negócios sociais no Brasil não estava nos reconhecendo como um deles. Sendo assim, no "Ganhar bem fazendo o bem", nós decidimos começar pelo ganhar bem, e viramos uma startup tradicional.
2 - Sócios
Quando comecei a empreender eu pensei que daria conta de tudo sozinho. Mas o fato é que avancei um bocado em termos empresariais (criando a empresa, conseguindo investimento e incubação), mas não em termos de desenvolvimento de produto. Demorei até reconhecer que precisava de um sócio com conhecimento complementar ao meu, e tive a sorte de conhecer Pedro Souza.
3 - Competências a introjetar na empresa
No começo eu pensei em terceirizar o desenvolvimento, mas o fato é que o parceiro tinha muitos outros projetos na mão e não via o nosso como prioridade. Uma startup cujo produto é um sistema não pode ficar na mão de outras empresas para desenvolver seus sistemas, fazer suas vendas ou interagir com seus clientes. Porque isso vai comprometer a sua velocidade em aprender com o cliente e transformar o seu produto para melhor se adequar ao mercado
4 - Foco, p****!
A princípio eu estava que nem um cachorro correndo atrás de motos na rua. Cada oportunidade que passava eu saia perseguindo. Sendo assim, acabei perdendo o foco do meu negócio principal e gerando expectativas com as pessoas e depois não as cumprindo. Se você quer empreender, é bom escolher um único projeto e se dedicar somente a ele.
5 - Lidando com o sucesso e o fracasso
Na metade para o final de 2010 a Ahimsa teve algumas vitórias sucessivas (Incubação no Porto Digital, investimento anjo da Myrá e finalista do prêmio Santander) que me deixaram um pouco arrogante. Eu passei a não ouvir o conselho das pessoas mais experientes e a ser muito ousado a respeito de assumir riscos. Mas aí passamos um longo tempo sem ganhar nada, e fui amargando alguns fracassos nas estratégias que traçamos. Daí, toda aquela expectativa que as pessoas estavam depositando sobre nós foi se desfazendo e a única pessoa q ue acreditava no potencial da idéia era eu mesmo. Mas é no momento de dificuldade que o empreendedor se descobre e se reinventa. O sucesso lhe deixa arrogante, e o fracasso lhe desestimula. É preciso ter equilíbrio emocional para se segurar nos altos e baixos.
Então essas foram as principais mudanças gerenciais e de modelo de negócio que aconteceram com a Ahimsa nesse um ano e meio de experiência. E com vocês?
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Oportunidades para empreendedores de negócios sociais
"Estamos vivendo o alvorecer do campo de negócios sociais. E estamos tendo a oportunidade de empreendê-lo e inventá-lo"
Quem disse isso foi Rodrigo Baggio durante a conferência Choice (http://www.choice.org.br/) realizada pela Artemísia (http://www.artemisia.org.br/) nos dias 18 e 19 de Agosto de 2011 em São Paulo. A platéia era composta por jovens líderes de vários lugares do Brasil com interesse em negócios sociais, os embaixadores Choice. O evento foi um marco em relação ao "alvorecer" dos negócios sociais pois reuniu as principais organizações, apresentou os casos e identificou potenciais lideranças em vários lugares do Brasil.
Abaixo listamos algumas oportunidades para quem pensa em empreender negócios sociais no Brasil. Se você é de Recife ou redondezas, pode contar com a Ahimsa (www.ahimsa.com.br) para ajudá-lo a preparar seu projeto e equipe.
1) Aceleradora de Negócios Sociais da Artemísia (http://www.negociossociais.com/oque.aspx): Um processo de preparação e mentoria da Artemísia que dura nove meses e que, ao graduar-se prepara as aceleradas para capital semente de fundos de investimento social. [INSCRIÇÕES ABERTAS]
2) Prêmio Negócios Sociais.com (http://www.negociossociais.com/oque.aspx): Premiação do Portal Negócios Sociais.com destinada a selecionar e reconhecer negócios sociais em estágio de StartUp. Data da inscrição: Até 31/10/2011
3) StartUp Lab Recife: Evento de Pitches sobre negócios sociais para potenciais investidores/apoiadores. Organizado pelo Porto Social, ONG que está sendo criada pela Myrá Brasil e parceiros como a Ahimsa. Acontecerá durante a semana global de Empreendedorismo, em Novembro de 2011.
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Concluimos aplicação ao Startup Chile e submetemos o video acima, que mostra como funciona o @camboo_news e como ele poderá mudar o mundo.
O que vocês acham?
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camboonews:

Bem vindos ao Camblog: O Blog do Camboo. O Camboo será um produto de Social Commerce criado pela Empresa Ahimsa (www.ahimsa.com.br) que unirá e-consumidores, lojas de e-commerce e ONGs em um círculo virtuoso onde todos ganham com isso. Para mais detalhes, nos acompanhem em nossas redes sociais:
Twitter: @camboo_news
Facebook: https://www.facebook.com/pages/Camboo/187494014646812
Ou confira o nosso hotsite em www.camboo.com.br
Bem vindos!
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Em breve: Hotsite do Camboo

Em breve lançaremos um hotsite para o Camboo com esse layout que poderá ser acessado em www.camboo.com.br. Para ficar ligado, confira nosso Twitter: @camboo_news e a Facebook page: https://www.facebook.com/pages/Camboo/187494014646812
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Nessa semana demos um passo muito importante: Conseguimos um sócio técnico.
Pedro é formado em ciências da computação pela FIR (2011) com um certificado de ScrumMaster pela Scrum Alliance (www.scrumalliance.org) e atualmente cursa pós graduação em Gestão Ágil de Projetos no Cesar.Edu (www.cesar.edu.br). Ele foi o co-fundador da WEB360Graus, uma start-up que desenvolvia uma solução para a indústria da saúde que foi selecionada pelo PRIME.
Pedro conheceu a Ahimsa através de amigos na cena de empreendedorismo de Recife e decidiram unir forças pois ambos os projetos precisavam de parceiros com expertises complementares. Sendo assim, Pedro se tornou sócio da Ahimsa como CTO e gestor do projeto Camboo.
Estamos muito felizes com a sua presença, seja muito bem vindo, Pedro!
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A difícil missão de Ganhar bem Fazendo o bem

Nós costumamos dizer nas nossas apresentações que temos uma idéia inovadora e uma revolucionária. A inovadora trata da nova forma de fazer comércio eletrônico através das redes sociais que vamos concretizar através do Camboo. No entanto, a verdadeira idéia revolucionária é usar o poder do consumismo e a indústria multi-bilionária do e-commerce para todos possam contribuir para um mundo melhor. Ou seja, ganhar bem fazendo o bem.
Quando eu comecei a Ahimsa, pensei que o fato de perseguirmos um objetivo social ao mesmo tempo que perseguimos o lucro ia nos ajudar, pois tanto as pessoas que querem fazer o bem quanto as que querem ganhar bem iriam ficar interessadas pela idéia.
No entanto, o que aconteceu foi exatamente o contrário. Os empresários e empreendedores tradicionais acham que "esse negócio de missão social é besteira, é só uma desculpa para as empresas não darem bons resultados". E o pessoal do setor social acha que estamos "usando a missão social para ganhar dinheiro". Até a comunidade dos negócios sociais não está nos reconhecendo como um deles pois o paradigma vigente sobre negócios sociais são os que são feitos ou POR pessoas de baixa renda ou PARA pessoas de baixa renda.
Na Ahimsa nós temos um paradigma diferente. Nossos produtos não são feitos POR ou PARA pessoas pobres, mas POR e PARA qualquer tipo de pessoa. No entanto, o grande diferencial e a grande contribuição de nossos produtos será permitir que as pessoas optem por alternativas em que TODOS GANHAM COM ISSO. Nós vamos criar ferramentas para aproximar as pessoas das causas sociais e permitir que contribuam a partir de atitudes simples como comprar um produto pela internet. Sendo assim nós vamos criar e alimentar círculos virtuosos, e esse é o segredo para a sustentabilidade financeira e a contribuição social do nosso empreendimento.
O "Ganhar bem fazendo bem" é uma idéia revolucionária. Se conseguirmos provar que é possível ganhar bem fazendo o bem, todos vão querer fazer o bem para poder ganhar bem. Então, a intersecção do setor social com o setor com fins lucrativos é uma revolução anunciada que vai criar um novo jeito de se fazer negócios e um novo jeito de se fazer filantropia.
Contudo, enquanto está revolução não chega e o mundo do 2o e do 3o setor não se encontrarem, está sendo muito difícil continuar, pois não estamos conseguindo apoio de nenhum dos mundos. Então, o que devemos fazer? Abandonar a missão social e virar uma empresa comum ou abandonar o potencial de lucro e virar uma ONG comum? Enquanto a revolução do "Ganhar bem fazendo o bem" não acontece, nós estamos em um limbo. Mas ela vai chegar, e quando o fizer, nós da @ahimsasocial estaremos na crista da onda!
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Baseados nos inputs que recebemos, decidimos pela versão final da logo do Camboo. Ela vai variar dependendo do contexto do tipo de usuário do sistema e da atividade que ele(a) estiver desempenhando no Camboo.
Obrigado pelas opiniões!
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Saiu o nome e Marca do nosso produto de social commerce: CAMBOO.
O nome veio da palavra Escambo, que remete a uma troca. O símbolo lembra uma corrente da cadeia de valor do e-commerce, na qual as pessoas são os elos.
Qual a melhor variação? Qual a melhor aplicação de cores? Sugestões nos fazem felizes!
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Perguntaram porque eu levei o globo para a Ahimsa? A resposta é para não esquermos do nosso objetivo: Mudar o mundo através da não violência aplicada aos negócios e à tecnologia.
Não é, Gandhi?
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Ahimsa lança site de doação para a Cruz Vermelha Pernambuco

A @ahimsasocial lançou uma página de doações para a Cruz Vermelha Pernambuco (@cruzvermelhape) através do nosso site.
Através de uma parceria com o Pagamento Digital eles abriram mão de todas as taxas operacionais e a doação será 100% revertida para a Cruz Vermelha ajudar as vítimas das chuvas de Pernambuco neste inverno.
Para doar acesse: http://www.ahimsa.com.br/cruzvermelha.php
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Entrevista com os ganhadores da Promoção #IndiqueGanhe
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acaosustentavel:
PESSOAL,
PRECISO URGENTE DE UM DESIGN OU ALGUÉM QUE TRABALHE COM DIREÇÃO DE ARTE PARA FAZER UNS TRABALHOS COMO FREELANCER! Quem souber alguém ou tiver interessado, por favor repassar o contato!
Pode ser de qualquer lugar do país (graças a nossa querida internet conseguimos romper as distancias e potencializar o trabalho através da globalização!! =)
contato: [email protected] ou [email protected]
VALEU!
PRECISA-SE DE FREELANCER DE CRIAÇÃO URGENTE!
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A Promoção #IndiqueGanhe está no ar!
Acesse: IndiqueGanhe.questionpro.com ou www.ahimsa.com.br/promocao.php
A promoção #IndiqueGanhe sorteará um Ipad, um Tablet, um Ipod Touch e cinco Ipods Shuffles. E para concorrer a esses prêmios basta ser usuário de alguma rede social e responder a "Pesquisa #IndiqueGanhe". Depois, é só começar a indicar!!! Há duas formas de ser premiado. A primeira forma é dividida em categorias: Categoria A - a cada 5 indicações o participante ganha um cupom para o sorteio de 1 Ipad; Categoria B - a partir de 3 indicações o participante ganha um cupom para o sorteio de 1 Ipod Touch; Categoria C - a cada 1 indicação o participante ganha um cupom para o sorteio de 1 Tablet Android. E mais! Os cinco primeiros que conseguirem a maior quantidade de indicações, ao final da promoção, independente de sorteio, ganharão, cada um, um Ipod Shuffle. A cada amigo que você indicar e este responder a pesquisa, você ganhará mais uma indicação válid para o sorteio. Quanto mais indicações, mais chances de ganhar! Dúvidas ou sugestões consultar: [email protected] Twitter: @ahimsasocial Facebook: www.facebook.com/ahimsa.social
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