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alanissyd · 2 years
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“ what do you see when you look into my eyes? ” (sebastian)
“  Vamos voltar ao jogo. Ainda pretendo tirar a sua... meia.  ”        Ironizou Alanis, afastando-se da tela quando decidiu largar o pincel, deixando-o no suporte que ficava ao lado das tintas acrílicas. No canvas, jazia um retrato fiel de Sebastian Darling. Era até melhor que a referência, diria a artista, mas só porque era custoso demais para ela confessar que ele era esteticamente tolerável e admitir a já citada quedinha, que o outro bem observara. Muito mais fácil ir até o ateliê da Academia, tirar as roupas dele via strip poker, e pintá-lo, tudo sob o pretexto de que precisava de novos modelos para praticar. Ela regressou, na ponta dos pés, ao lençol preto estendido no chão, apenas de calcinha, sutiã e meias (diferentemente do Darling, que só faltava uma peça de roupa para que ele ficasse tal como viera ao mundo), sentando-se frente à ele, diversão e presunção distribuídas em partes iguais nos traços bonitos do seu rosto. Pegou as suas cartas outrora com as faces viradas para o chão e analisou o jogo, dividindo o olhar entre naipes, números e os olhos escuros do menino perdido, na intenção de pescar um blefe. Quando flagrada, talvez por olhar vezes demais para o atraente jogador, respondeu:        “  I spy with my little eye... Um arthurianozinho arrogante, metido à besta, que acha que vai ganhar esse jogo.  ”        Na verdade, teria ganhado dele há eras, mas queria que ele visse um pouco da sua pele — fácil quando se podia conjurar as cartas que necessitava. Um vinco foi se formando entre as sobrancelhas enquanto perguntava        “  Ei, Darling, pode me dizer o que significa quando eu tenho um Ás, um Rei, uma Dama, um Valete e um Dez, todos de Espadas, na mão?  ”        de forma inocente. Nenhuma outra mão batia o Royal Flush.
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alanissyd · 2 years
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alanissyd · 2 years
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Na Academia dos Legados com @gnevieve​
“  Eu juro que um dia eu acabo com as suas amigas. Uma por uma.  ”        Por mais que o sorriso enfeitasse o rosto dela, a ameaça era mortalmente séria.        “  With my bare hands.  ”        Acrescentou, tão animada com o pensamento que chegava a ser preocupante, enquanto olhava para o grupo de meninas elitistas do outro lado do corredor. Há apenas pouco minutos o séquito real de Genevieve Crystal havia cortado uma mecha do cabelo de Alanis com uma tesoura durante a aula, achando, com suas mentes apodrecidas, ser a piada do século, deixando o comprimento um pouco desigual atrás. Tomada pelo sentimento mais puro de raiva, a castigada começou a proferir ameaças e por pouco partiu para a agressão, mas a professora Darling foi mais rápida e interveio. A sentença da juíza: três dias no castigo (risos) e uma advertência — até que se saíra bem, comparando com outras punições.        “  O que você inventou para vir falar comigo dessa vez? Não está caprichando na cara de patricinha fútil, está olhando demais para a minha boca para parecer enojada.  ”        O que estava longe de ser um problema para Alanis, que até riu com o comentário, exceto que era quando elas estavam em público assim. A última coisa que precisava era de mais dor de cabeça por nada.
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alanissyd · 2 years
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tumaywolfs​.
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“Acredita que estava tentando fazer exatamente isso até uma criaturinha inconveniente me acordar?” Wolf repuxou os cantos dos lábios, desenhando uma expressão lotada de sarcasmo para recordá-la de quem que não estava cuidando da própria vida naquele momento. Era cada uma que aparecia para Tümay, a ponto de obrigá-lo a respirar fundo e contar até dez e focar em outra coisa que, nesse caso, era sobre o que a garota tinha para propô-lo. Ele a observava, aguardando o desenrolar do assunto, assistindo-a desembrulhar uma barra de açúcar que tirou da jaqueta. “Isso que está comendo é açúcar mesmo ou…” Não completou, mas, também não precisava, apenas a insinuação de que poderia ser mais alguma coisa ilícita vindo dela, o que, novamente, surpreenderia um total de zero pessoas. “É, mais ou menos. Eu perdi meu celular na noite do baile.” Quando se transformou no meio da floresta, rasgando todas suas roupas e retornando a forma usual da maneira que veio ao mundo. “Um puta azar, mas, eu fiquei sabendo o que rolou na mensagem.” Fez uma breve explicação sobre o drama vivido no último dia, completando-o com um suspiro frustrado. E tornou a prestar atenção nela, principalmente na maneira como ela mastigava de boca aberta. Estava acostumado com os hábitos asquerosos dos castigados, homem ou mulher, todos tinham alguma prática questionável e que certamente seria o pesadelo de muitos arthurianos, por isso, nem se comoveu com a cena. À medida que Alanis elucidava o seu plano, Wolf ajeitava sobre a cadeira, dedicando um pouco de atenção para aquilo. Tudo que envolvia dinheiro fazia com que os olhos dele brilhassem, fazendo-o cogitar fortemente em aceitar sem pensar duas vezes. “Quase cem mil excals.” Repetiu o valor da quantia sem esconder o deslumbre da oferta, emitindo um assovio comprido e fino, reforçando ainda mais esse comportamento. Estava pronto para aceitar quando refletiu um pouco mais sobre os riscos ao caçarem uma jararaca cuspira de fogo. “Certo, entendi. Então, você precisa de uma babá para cuidar de você nessa missão? Que gracinha.” Não resistiu em cutucar a mais nova com aquilo. Esticando o braço para pinçar  bochecha de Alanis com o indicador e o polegar e apertá-la como se fosse um bebê bochechudo. “E pensou em mim para esse cargo. Eu estou… emocionado.” Continuava com o tom de escárnio. “O que eu não faço por cem mil excals, né.” Revirou os olhos, fingindo estar fazendo algo muito custoso ao aceitar a proposta da outra, quando, na verdade, Wolf aceitaria por muito menos essa loucura toda. “Mas, vem cá, você tem certeza de que essa cara vai nos pagar se conseguirmos a jararaca? Porque se ele der o calote, quem vai perder a pele é você. Entendeu, bebê?”
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“  Você não acredita em mim.  ”        Concluiu com um suspiro cansado, bastando isso para sacar o iWish ultrapassado do bolso traseiro das calças de couro e acessar a galeria para, então, virar o celular de ponta-cabeça para que Tümay atestasse com os próprios olhos o registro de como as pessoas estavam enxergando-o antes dela chegar. Três estaladinhas da língua contra o céu da boca e ela desferiu o golpe de misericórdia:        “  E para provar como eu sou foda:  ”        deletou a foto na frente dele.        “  voilá. Agora as suas peguetes não terão um motivo pra te largar.  ”        Somente Blanchard, a quem enviara a imagem há eras, mas eles não eram peguetes, eram? Seria uma surpresa — mas não disse que das ruins. Quando ele perguntou acerca da procedência do açúcar, meramente o olhou desconfiada e anuiu com a cabeça, o raciocínio escolhendo ignorar a parte que lhe tocava: como ela aparentava estar sempre sob uso de alguma coisa. Ofereceria a ele um pedaço, mas ela não estava pagando nenhuma promessa para agradar tanto uma pessoa. Por fim, compartilhou da animação de Wolf para com o valor do serviço: um sorriso cúmplice, dois olhos faiscantes e um coração elétrico falavam por si. Um pouco animadinha demais para uma caçada. Que ela mal tinha experiência no ramo, ninguém precisava saber, porque Gaston exibia cabeças de animais selvagens fixados na parede da sala de estar de casa e isso deveria ser exemplo suficiente para seus filhos. E se a Lefou não poderia lutar, então deveria fazer alguma coisa que ainda fosse motivo de orgulho para seu velho — e ganhar uma bela recompensa por isso parecia apenas… aspiração divina. Só não deveria sair ferida. É claro. Por isso que levava Tümay junto. Mas então a conversa começou a ficar estranha.        “  É, uh... Não, ‘pera...  ”        Ela empertigou-se para rebater a constatação alheia de que precisava de uma babá, as feições retorcidas na mais pura contrariedade, mas antes que conseguisse fazê-lo, sofreu a humilhação de ter a bochecha apertada como se fosse uma criancinha. Sentiu o rosto esquentar com o ato e desferiu um tapão na mão dele.        “  Quer um soco? Que droga, Wolf, eu tinha a pretensão de te dar uns pegas lá embaixo… Valeu pelo maior turn off do milênio.  ”        Revelou em blasé, sem saber se aquilo era mais um resultado da hands-off law do pai ou se o outro a via como uma pirralha, apenas. Ambas opções eram um saco em partes iguais.        “  Cem mil? Eu estava pensando em te dar trinta e cinco.  ”        Obviamente ficaria com a maior parte, a ideia era dela.        “  E corta essa de babá, é camaradagem. Dois caçadores trabalhando. Iguais.  ”        Explicou impaciente, bem sabendo que estava mentindo para as duas pessoas daquela conversa, intensificando ainda mais a sua irritação, que encolheria conforme a ameaça dele progrediria. Não achava que Wolf falava sério sobre arrancar a sua pele. Não, só sendo mesmo um maluco para ameaçar Alanis LeFou. Confundia-se sobre estar estupefata ou assustada.        “  Se preocupe primeiro em conseguir matar a cobra, depois você late o quão alto quiser.  ”        Levantou da mesa, confiante, e pigarreou duas vezes antes de chamá-lo, meneando a cabeça para a saída do refeitório:        “  Vamos, preciso do meu equipamento de caça.  ”
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alanissyd · 2 years
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alanissyd · 2 years
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 ៹   ✦ 𝐀𝐥𝐚𝐧𝐢𝐬 𝐋𝐞𝐅𝐨𝐮 𝐚𝐜𝐚𝐛𝐨𝐮 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐞𝐫 𝐬𝐞𝐮 𝐩𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨!   ✦   ៹
@alanissyd, assim que você acender essa vela, sentirá a suave mistura de baunilha & bamboo preencher o ambiente, aquecendo seu coração e alegrando tua mente. Guarde com carinho, pois este é o cheiro do seu amor. 
Anne Marie D’orleans  💚
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alanissyd · 2 years
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@valefou
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alanissyd · 2 years
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No Castigo com @valefou​​​
Boate Friends On the Other Side
trigger warning: menção e uso de drogas.
Em todo o Castigo, a boate do Facilier não era o lugar favorito dela, e isso se devia ao seu aspecto sobrenatural. Se mantinha distante daquele lado da magia porque, bem, história, depois porque era uma grande medrosa. Tudo que era obscuro demais, fantasmagórico demais, a garota possuía a tendência de rapidamente esquecer. O motivo, então, para que ela estivesse ali acompanhada do irmão, era pelo local ser o point mais famoso de substâncias que não se encontravam em qualquer lugar, e graças à Gaston, os dois estavam num cantinho bem privilegiado da boate, onde podiam curtir e conversar em paz. Quem disse que não havia nepotismo mesmo para a ralé? A mais velha estava girando a canudinho festivo da bebida cor-de-rosa, dividindo o olhar entre o baseado e o irmão enquanto matutava se tocaria ou não naquele assunto porque, ao mesmo tempo em que parecia tolice esconder, era algo que estava a incomodando há dias (e isso era sempre muito pessoal para ela). Contudo, Alanis sempre se sentiu confortável para falar sobre qualquer coisa com Valentin. Era visível que estava com uma pontinha de nervosismo na voz quando começou a falar, mas logo ela assumiu uma posição mais confiante, para não alarmá-lo.        “  Não ria, mas eu acho que estava muito chapada naquele baile... Entendi porra nenhuma do que aconteceu. Numa hora eu estava dançando tranquilona, um saco, depois ficou tudo vermelho e no minuto seguinte eu queria apenas matar a pessoa na minha frente. Matar, matar.  ”        Desejos homicidas não eram incomuns da parte dela, verdade seja dita, mas de forma tão espontânea? Gratuita? Assertiva como foi? Ela ficou com medo de si mesma assim que passou a fúria.        “  E então eu jurei que jurei que podia mergulhar nos meus negócios,  ”        As manifestações artísticas, ela se referia.        “  e sei lá, viver lá? Como se fosse a minha própria caixa de areia, tá ligado? Pra eu fazer o que eu bem entendesse. Até que foi legal, mas nem sei como pensei nisso. Nunca passou pela minha cabeça.  ”        Tragou profundamente, dessa vez, a erva mágica, fechando os olhos enquanto permitia a fumaça sair aos pouquinhos pela boca entreaberta.      “  Ah, também rolou outra coisa muito louca. Já assistiu aqueles filmes do Harry Potter que eu disse que eram maneiros? Pois, sabe o último filme? Que a velhinha faz o feitiço de ativar as estátuas do caralho de Hogwarts pra elas lutarem pela escola durante a batalha? Senti que podia fazer isso também. Já pensou? Pior que eu nem lembro de ter usado alguma coisa antes e isso tá me preocupando...  ”        Um calafrio percorreu pelos seus braços, indo até a sua nuca. Então a Lefou moveu o baseado entre os dedos e o jogou pra qualquer lado mesmo antes de acabar, abrindo a garrafinha de água intocada da mesinha.        “  É sério, fiquei assustada com essa merda.  ”
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alanissyd · 2 years
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No Castigo com @blancharrd​​
24 HORAS RESTANTES.
O nível de animação de Alanis para as próximas horas que viriam chegava a ser criminoso. Não era nenhuma primeira vez levando boas almas para o fundo do poço, mas o primeiro desafio de verdade. Veja bem, Blanchard Charming era tão puro quanto seu nome implicava (ao menos era o que parecia, embora fosse extremamente improvável que ele tivesse um dark side que ela desconhecesse), contudo, ela possuía a fé que com um pouco de incentivo, o arthuriano liberaria a fera. Ou qualquer coisa perto disso — um gato siamês, se estivesse em seu dia de sorte? Para todos os efeitos, ela tinha 24 horas para: 1) ver Blanchard sem camisa; 2) presenciar Charming zureta de bebida; 3) saber de um segredo da família Apple Pie — no pun intended —; entre outras coisas, que não serão listadas aqui.        “  Posso saber a mentira que você inventou para os seus irmãos para não estar na Academia?  ”        Questionou, perfurando o mais alto com um olhar inquisidor enquanto girava as chaves da porta de um prédio aparentemente abandonado.        “  Isto é, se alguém for mesmo sentir a falta desse seu cabeção. Cuidado pra não levar a parede.  ”        Apontou para cima, indicando que moldura da porta era menor que o arthuriano. Esperou ele passar depois de si mesma pela porta, bastando isso para fechá-la, fazendo o som característico do ferro pesado contra outro ferro pesado. Subiu a escadaria, deparando-se com um flat precário que ficava em cima de uma loja de bebidas, tendo pedido emprestado ao senhor Feathers, em troca de um favor que ela prestara à ele há alguns meses.        “  Não repara na bagunça, não vamos ficar aqui por muito tempo. Eu só precisava de um lugar para me trocar que não fosse minha casa.  ”        Repousou as mãos na cintura depois de se livrar do casaco e jogá-lo no sofá podre — o calor, como sempre, estava insuportável —, secretamente esperando que o mais velho seguisse a sua deixa e riscasse seu primeiro desejo da lista.        “  Você já está odiando, né? Calma que piora, ainda é cedo.  ”        Disse, constatando que eram apenas meia noite e pouca no relógio de pulso.        “  Hoje, nós vamos a uma festa.  ”
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alanissyd · 2 years
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alanissyd · 2 years
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No Castigo com @slcwmo​
“  Hopps, minha coelha fogosa!  ”        Alanis esbravejava com a cabeça para fora da janela enquanto adentrava o galpão, batendo a mão na lataria do carro para anunciar ainda mais a sua chegava, fazendo isso, somente, porque sabia que só as duas estariam ali pelas próximas horas. Estacionou o veículo de mal jeito, batendo a porta desgostosa. Aquela pintura do muque era um dos motivos pra que ela bebesse tanto.        “  Essa joça tá esquentando demais, você pode dar uma olhada pra mim? Acho que pode ser a ventoinha. De novo.  ”        Era incrível como ela podia gostar tanto de carros e de corrida, mas não ousar triscar a mão para fazer um conserto sequer. Podia e era uma fresca por isso. Checou as unhas recém pintadas de preto da Flowers Know Best, começando a perder a paciência com a demora de Dasha em aparecer.        “  Hopps, você tá aí? ”
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alanissyd · 2 years
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tumaywolfs​.
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Mais parecia que Wolf não tinha um minuto de paz naquele lugar, e a presença não solicitada da outra fez com que recordasse daquele detalhe que o perseguia. “Vai se foder, Lefou.” Não precisava de ninguém o relembrando de que sua aparência estava simplesmente horrível ou patética, segundo ela. Até o seu bufar escapou de maneira arrastada que não botaria medo nem no legado mais fraco daquela Academia. Contudo, seus olhos fitaram-na com certo interesse ao ter uma solução para sua sonolência inusitada; e uma feição de confusão estampou o seu rosto quando encontrou a embalagem de uma inocente bala sobre a mesa e, então, direcionou novamente os olhos para a face de outrem, deparando-se com aquele sorriso sugestivo acompanhado chute por baixo da mesa, o suficiente para Tümay finalmente compreender. “EI!” Queixou-se do chute, censurando-a com o olhar. “Não poderia esperar menos de você, né. Não sei até quando botar isso para dentro vai ser um boa ideia nessa altura do campeonato.” Pensou um pouco alto demais, aceitando, por fim, a bala. Então, a frase seguinte chamou sua atenção. Tudo o que ele menos queria era manter-se de olhos abertos, a não ser que fosse algo que realmente merecesse sua atenção. “Prossiga. O que tem em mente?”
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“ Desculpa.  ”        Riu baixinho, achando que pegou pesado ao chutá-lo naquele estado de morto-vivo.        “  Que tal cuidar da sua vida? Só estou querendo ajudar.  ”        Havia uma insegurança de leve na voz dela (que por acaso sempre vinha atrelada de grosseria), perceptível para quem a conhecesse bem. Particularmente não se classificaria como uma viciada, mas, se fosse ser sincera, boa parte de suas aventuras incluíam uma viagem com os entorpecentes de Malévola. Sempre dizia que iria se afastar, usar menos, porém nunca de fato o fazia. Já perdera a conta de quantas vezes jurou parar de vez. Até que um dia parou de fazer esse tipo de promessa para si mesma. Ainda, entendia a qual elefante na sala Tumay estava se referindo: o baile bizarro da lua de sangue. Bom, digamos que as drogas faziam hora extra naqueles últimos dias.        “  Bem, você está sabendo do aviso do professor Hofferson, certo? A jararaca cuspidora de fogo de Moors que está solta no subsolo da Academia.  ”        Iniciou, desembrulhando uma barra de açúcar de dentro da jaqueta.        “  Você sabia que jararacas cuspidoras de fogo são raras e sapatos com o couro dela são caríssimos? E que quem as caça podem ter grandes recompensas?  ”        Lascou um pedaço da barra, mastigando-o de boca aberta.        “  Um vendedor daqui está querendo a jararaca para usar num modelo exclusivo, o problema é que ele não tem acesso à Academia e eu não consigo caçar ela sozinha...  ”        Coisinha mais frustante, pensava ela, a expressão falhando na tarefa de omitir isso.        “  Ele me prometeu quase cem mil excals. Divido com você se me ajudar a capturá-la.  ”
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alanissyd · 2 years
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O laboratório de poções podia ser considerado um safe place para a Lefou, para qualquer horário ou humor. Atualmente, era quase em ponto antes das aulas começarem e ela se sentia... de saco cheio, por isso que quando passou pela porta da sala, revirou os olhos ao identificar a figura da Hood, reconhecendo que ela não deveria estar ali.        “  Então além de não saber o que tá fazendo, a pirralha é exigente. Se vira.  ”        A face irritada converteu-se numa cansada, mas a nascente de um sorriso preservava-se ali. Esse era um retrato fiel dela aos dezoito anos, curiosa e sem paciência para aprender logo a fazer poções.        “  E é péssimo para o seu lado, daqui a pouco a Mirana chega.  ”        Jogou a bolsa em uma outra bancada, fazendo barulho por causa dos rebites.        “  Só uma dica: você não quer misturar baba de troll com água. A baba rejeita, então é melhor você mirar isso pra pia antes que volte baba no seu cabelo.  ”        Gesticulou, sentando-se no banquinho da bancada escolhida com as pernas esticadas para apoiarem-se na superfície da mesa. Poderia ser legal e perguntar o que ela estava tentando preparae e dar dicas realmente valiosas, mas isso não seria punk rock dela.        “  Não que vá fazer tanta diferença nisso aí que você chama de cabelo. Pensando bem, pode até ajudar.  ”
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𓏲   . . # this is a open starter.
Em situações assim, Rune tentava ao máximo se manter calma, afinal já tinha se metido em diversas encrencas para saber que o pânico só servia para piorar ainda mais a situação e bem, para começo de conversa, ela nem deveria estar ali. Sua curiosidade a fez invadir a sala de poções, mesmo tendo total consciência de que só teria tal aula muito mais para frente. A jovem só não contava com sua falta de sorte e num momento de descuido, entre sua pequena dança da vitória e sua falta de destreza, acabou por acertar uma das garrafas, derrubando boa parte de seu conteúdo por toda a bancada. E seu azar só se provou ainda mais real quando deu de cara com muse, que a observava encher a garrafa com o resto da água que carregava com si. “Escute…” ela começou, levantando rapidamente do canto em que estava sentada. “Eu sei que isso tudo parece suspeito e muito ruim por meu lado, mas não é bem assim e você nunca acreditaria no que aconteceu se eu te contasse a história verdadeira.” respondeu gesticulando com as mãos, evidenciando seu nervosismo. “Então que tal você só me ajudar, huh?”
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alanissyd · 2 years
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firsthopps​.
𝑇ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝑠𝑡𝑎𝑟𝑡𝑒𝑟 𝑤𝑖𝑡ℎ @alanissyd​
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Não havia motivos para que Alistair fingisse não estar preocupado com o que havia ocorrido consigo no baile, ainda sentia a necessidade de ser preenchido com o mesmo nível de poder que da outra noite, por isso, procurava alternativas. Uma delas era se enfiar em brigas clandestinas no Castigo, o que era bastante desleal, considerando que ele só tinha os punhos para combater seus oponentes. Estava se preparando para entrar no ringue quando ouviu um dos lutadores começar a esbravejar que era o próprio demônio e que ninguém poderia derrotá-lo, fazendo com que ele revirasse os olhos e comentasse com a voz baixa para a pessoa mais próxima. “I’ve met the Devil, that’s not him.” 
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“  Oh, bunny... you really shouln’t have said that.  ”        Alanis mordiscou o lábio de baixo enquanto o olhava de forma apologética, repousando uma mão amiga em seu ombro. Era certo que o rostinho que o Narrador lhe dera era carismático, até demais, só assim explicava como qualquer um assumia que ela era a garota da porta ao lado pronta para proferir palavras de apoio. E ela até era, e responderia ao comentário de Alistair na mesma moeda incluindo uma piadinha sobre Devil, mas o fato era que ela não suportava arthurianos.        “ Ô DEVIL, TE CHAMOU DE FRANGO E DISSE QUE VAI TE FAZER REZAR QUANDO ELE PISAR NO RINGUE!  ”        Gritou ela para o vencedor até então invicto, chamando atenção de todos os cantos, levantando vaias e umas poucas torcidas para o forasteiro.        “  Vai, tô apostando em você! Mas se perder, é de mim que você apanha.  ”        Adicionou dissimuladamente, dessa vez só para se exibir.
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alanissyd · 2 years
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“  Nap time's over, big boy.  ”        Aproximou-se segurando um riso, ou melhor, tentando.        “  Tô quase indo pegar uma manta pra te cobrir enquanto você dorme. Sério, você está assim de patético.  ”        As palavras escaparam de sua boca antes mesmo que pudesse refreá-las para evitar uma réplica pior. Não mentia, tho. Wolf estava terrível de aparência e de espírito.        “  Quer ajuda pra ficar acordado? Sobras da última festa.  ”        Aquele sorriso sugestivo acompanhado do erguer único de sobrancelhas só podia significar uma coisa. Olhando discretamente para os arredores, Alanis foi ligeira em passar pela mesa do refeitório praticamente deserto a embalagem inocente de uma bala. Quer dizer, era uma bala, mas não a convencional. Pigarreou duas vezes na intenção de chamar atenção dele, terminando por chutá-lo debaixo da mesa quando sentou-se no banco paralelo ao dele.        “  Aliás, acho que você vai querer se manter de olhos abertos pelas próximas horas. Topa um desafio, Tümay?  ”
.  ˚  .  ✧  this 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 is OPEN .
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Após aquele maldito baile, aquela valsa idiota e de tudo o que aconteceu aquela noite, Wolf estava exausto. Precisava dormir por umas cinco noites seguidas para recuperar-se, no mínimo. Estava dormindo nas aulas, no refeitório, aonde quer que encostasse por mais de cinco minutos. Os olhos fechavam-se involuntariamente, ignorando tudo e todos ao redor. Entretanto, daquela vez, escutou MUSE dirigir-lhe a palavra mais de uma vez, impedindo-o que cochilasse e obrigando-o a se concentrar no que a pessoa queria. “Que foi, pô?” Perguntou sem nenhuma vontade. “O que você quer? Se for alguma coisa que eu tenha que me mover, a resposta é não.”
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alanissyd · 2 years
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No Castigo com @flcwerbud
Dizer que Alanis gostava de rachas era muito pouco: ela era aficionada. Seu coração começava a pular sempre que chegava o anoitecer do sábado, os dedos formigavam e a ansiedade dançava em seu corpo, fazendo o pé bater no chão mais do que um coelho bateria — tudo na expectativa de reviver aquela adrenalina de novo e de novo. O rugir dos motores podia ser ouvido há metros de distância, da mesma forma como a música alta que quase explodia as caixas de som. As ruas estavam lotadas. Pessoas do Castigo trocavam apertos de mão com arthurianos na intenção de selar apostas. Era excitante, amedrontador e convidativo.        “  Uh... Não se irrite se houver muito empurra-empurra, a torcida é animada, e não aceite nada de ninguém, ninguém mesmo.  ”        O olhar dela peregrinou para o extremo oeste, indicando discretamente as duas crianças que não passavam dos dez anos vendendo balas sortidas e bebidas de um cooler, parecendo pequenas demais para segurar uma bolsa tão grande.        “   Se tiver fome, compre comida das barracas do Aladdin.  ”        Regressou a mira à mais nova, e o semblante feminino, costumeiramente com um sorriso sarcástico enfeitando-o, era seríssimo.        “  E cuidado com a carteira. Fica esperta.  ”        Gostava de Ruihao, não queria vê-la em problemas na sua cidade, muito menos quando havia sido ela a trazê-la depois de tanto insistir. O que era bem impressionante, na verdade. Geralmente se isentava dessas responsabilidades, ainda mais com mauricinhos e patricinhas arthurianas, mas é que a outra parecia tão frágil quanto ela mesma que apenas não queria ser a culpada se algo a acontecesse.        “  Ah, quase ia me esquecendo: torça por mim, porque vou ganhar.  ”        Foi a última coisa que disse antes de piscar e soprar um beijo para ela. Descendência do Gaston tinha que fazer por onde. Correu até seu carro, um carango preto com uma arte horrível de muque com uma rosa tatuada na lataria do capô. Talvez Gaston não tivesse pensado que a filha não ia gostar tanto assim de uma homenagem tão direta. Mas era o que tinha. Por ora. Até ter dinheiro o suficiente para não se contentar com um carro roubado e personalizado pelo próprio pai. Entrou no carro e deu a partida, afundando os dedos no volante à espera do sinal de largada, mas alguma coisa não estava certa, podia sentir. O pressentimento a levou a olhar para o lado, então ela notou que as arquibancadas estavam agitadas de uma forma que não era normal. Quando estreitou os olhos e abaixou o vidro escurecido, o susto: uma enorme confusão acontecia bem onde havia deixado Ruihao. Várias pessoas se batiam e os xingamentos eram intensos. Alguns corredores zarpavam com seus carros, atrasando a Lefou na tarefa de saltar do próprio para ir ao socorro da Li, mas como?    “  Mas que PORRA!  ”
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alanissyd · 2 years
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calladinhovence​.
este é um starter aberto no refeitório da Academia.
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                                                             ┊ Calle  exibe  leves  escoriações  nos  nós  dos  dedos,  algo  que  não  quis  resolver  com  poção,  da  mesma  forma  que  fez  com  o  inchaço  dos  lábios.  No  castigo,  ferimentos  adquiridos  em  briga  eram  motivo  de  orgulho,  e  por  isso  ele  cuidou  apenas  daquele  que  interferia  em  sua  aparência  antes  de  se  apresentar  em  público.  “―  O  boato  que  eu  aceito  dinheiro  pra  bater  nos  outros  é,  na  verdade,  uma  ideia  muito  boa.  Mas  nah,  dessa  vez  foi  de  graça  mesmo.”  Comenta  com  a  pessoa  que  lhe  mostrou  aquela  fofoca,  antes  de  dar  uma  mordida  na  maçã  que  havia  subtraído  do  refeitório.  “―  Em  quem  você  me  pagaria  pra  bater?”
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“Tenho  uma  poção  para  isso.”  Tinha  mais  a  intenção  de  mostrar  que  sabia  fazer  poções  do  que  de  apoiar  Calle,  pois  sabia  que  ele  não  aceitaria  ajuda.  Ferimentos  eram  basicamente  sinalizadores  nos  ambientes  do  Castigo,  que  deixavam  cristalino  o  aviso  “não  mexa  comigo”,  vital  para  a  sobrevivência  lá  embaixo.  Para  o  azar  de  Alanis,  sua  condição  era  conhecida  demais  para  que  os  hematomas  pelo  corpo  pudessem  dar  indícios  de  que  ela  era  uma  ameaça  e,  assim,  impusesse  respeito.  “Vocês  estão  cruzando  a  linha  da  maldade.  Valon  fala  pela  mente;  Domi  joga  Magibol,  além  de  ser  super  forte;  e  agora  você  é  um  mercenário  que  é  o  guitarrista  de  uma  banda.”  Disse frustrada.  “Perfeito.  Excelente  para  a  minha  reputação.  Eu  sou  oficialmente  a  Lefou  mais  sem  graça.”  Talvez  o  exagero  enfraquecesse  a  mensagem,  mas  a  mais  nova  se  preocupava  mesmo  com  isso.  Já  não  bastava  ser  fraca  por  natureza,  ainda  tinha  irmãos  fodas  para  dividir  o  sobrenome.  Também  queria  ser  fodona.  “Você  seria  capaz  de  cobrar  de  mim,  Calladium?  De  mim?  A  sua  irmãzinha?”  Inquiriu.  “Isso  é  o  que  eu  chamo  de  pièce  de  résistance  da  fraternidade.”  Virou  o  rosto  para  o  irmão,  malcriada.  Durante  aqueles  segundos  em  que  escolheu  ignorá-lo,  por  frescura,  meteu  a  mão  no  pacote  de  salgadinhos  nada  saudável  e  intercalou  as  bocadas  bebendo  um  refri  gelado  direto  do  canudinho  vermelho  e  branco,  refletindo  sobre  a  pergunta  do  mais  velho.  Hmmm...  Ela  podia  pensar  em  tantas  pessoas  para  aquela  resposta...  Especialmente  porque  estavam  nas  margens  da  área  do  treinamento  de  arco-e-flecha  perto  do  horário  do  início  da  aula,  quando  vários  alunos  transitavam  por  ali  no  momento,  estimulando  sua  imaginação.  Professores  também.  “Eu  te  pagaria  para  bater  naquele  ali.”  Apontou  para  Milo  Thatch.  “Ele  é  muito  sonso,  provavelmente  deve  gritar  feito  uma  gazela  quando  se  assusta.”  Imaginou  a  imagem  e  riu.  “E  aí,  encarava?”
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