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Além do Esporte
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Projeto realizado por alunos do 5º semestre da ESPM-SP para falar sobre as manifestações sociais no esporte
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alemdoesporte · 5 years ago
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#TBT
Justinus Soni ‘’Justin’’ Fashanu, nascido em Hackney, na Inglaterra, em 19 de fevereiro de 1961, foi o primeiro jogador de futebol a se assumir abertamente homossexual. Ele jogava como atacante e passou por vários clubes, com a sua passagem pelo Norwich, clube onde começou a carreira, tendo sido a mais notória. Em 1990, Fashanu assumiu, em entrevista ao The Sun, a sua homossexualidade. Após a declaração, ele viu a sua carreira declinar, e rodou por diversos clubes de baixa expressão pelo mundo. Sem motivação para continuar atuando profissionalmente, ele se aposentou no final de 1997. Alguns meses depois, em 3 de maio de 1998, Fashanu foi encontrado enforcado em Shoreditch, perto de Londres.
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alemdoesporte · 5 years ago
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O esporte é muito mais do que uma bola de um lado para o outro, é um veículo para se manifestar contra injustiças
A trágica morte de George Floyd em Minneapolis durante uma violenta abordagem da polícia norte-americana, os Estados Unidos mergulharam numa onda de protestos e de mobilização social antirracistas, que se irradiaram por diversos países da Europa e da América. Nesse contexto de crise e convulsão social, diversos atletas esportivos se posicionaram, sobretudo a estrela da NBA e ídolo do esporte nacional, LeBron James.
 A liga norte-americana de basquete adiou inúmeras partidas, além de promover a campanha Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) durante todos os jogos da competição. O atleta da NFL, Colin Kaepernick, tornou-se um caso emblemático de protesto contra o racismo, quando se ajoelhou durante hino nacional americano e acabou sendo boicotado pela NFL, inclusive recebendo críticas do presidente norte-americano Donald Trump.
  No Brasil, o posicionamento de atletas contra atos racistas ainda tem sido muito tímido: apenas alguns jogadores de futebol como Bruno Henrique, Gabriel Barbosa se manifestaram quando noticiada a morte de um garoto de 14 anos, João Pedro, vítima de uma operação policial no Rio de Janeiro em maio de 2018.
 Um levantamento do Globoesporte.com com 163 atletas e treinadores negros de 60 clubes das Séries A, B e C do futebol brasileiro apontou que 48,1% foram vítimas de racismo no futebol. Segundo o relato dos jogadores, há casos de injúria racial em 14 estados, espalhados pelas 5 regiões do país. O estado com mais casos registrados foi o Rio Grande do Sul, com 20,5%. Já a região com mais casos foi a Sudeste, com 32,5%. Ainda segundo o levantamento, 63% das ofensas partem da torcida adversária.
 Neymar, o maior ídolo brasileiro da atualidade tem sido cobrado por um posicionamento mais contundente a respeito do assunto. E não só o tema do racismo tem demandado mobilizações dos atletas brasileiros, como também os constantes episódios de homofobia e violência de gênero que são veiculados na imprensa.
 Segundo relatório divulgado pelo Observatório da Discriminação Racial divulgado em 2019, houve 53 casos de racismo no futebol brasileiro, com 47 deles em campeonatos nacionais, 12 ocorrências a mais do que no ano anterior, 2018, o que representa um aumento de 27,2%.
 Em 2019 a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sob orientação da FIFA, implantou um Novo Código Disciplinar, dando mais poder aos árbitros na luta contra injúrias discriminatórias. No mesmo ano, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu punir ações homofóbicas nos estádios com perda de pontos aos clubes. Torcidas que entoarem cantos homofóbicos poderão sujeitar seus clubes às penas que podem variar de multas, perda de pontos e até mandos de campo.
 Nesse enfoque, ao longo desta reportagem serão abordadas todas as causas sociais que impactam no âmbito do esporte, focando na participação dos atletas para combater esse tema e explorando os seus dramas pessoais e manifestações.
 Também serão investigadas as questões que envolvem o comportamento dos atletas brasileiros, e explicaremos o porquê de serem muito menos combativos às injustiças sociais se comparados aos norte-americanos, por exemplo. Dentre essas causas sociais falaremos sobre o racismo, a homofobia, o preconceito de gênero e até protestos políticos. 
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