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it's brutal out here
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allison jung SALMÃO AMALDIÇOADOgod, what have you done…
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alllreturns · 9 months ago
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closed com @wickedlyrefined
Allison fecha a porta com a cintura. há uma animação em seu passo, e, exibindo um equilíbrio incomum para si, leva duas caixas de doces nas mãos — todos brancos, é claro, da forma até o glacê. Não tem certeza se Mirana os apreciará, mas acredita no princípio das boas intenções. Quando deixa a confeitaria, não pode deixar de perceber a mudança ao seu redor, com o quão característico o outono daquele mundo é. Há semelhanças com os seus, mas é como se o outono perfeito tivesse se debruçado sobre o ar do Reino dos Perdidos. Espera não descobrir se é assim todos os anos. Sorrindo para si mesmo, pondera se doces de canela teriam sido uma escolha melhor, ou uma torta de abóbora, mas ainda vai ter a chance de fazê-las no resto da estação, com certeza— "Ough—" A pessoa a sua frente o surpreende por dois motivos, primeiro, porque Allison realmente não havia percebido outra pessoa a sua frente antes da colisão, e segundo... pode até não conhecer todos do reino pessoalmente, mas existem feições distintas demais para confundir. É quase como se Drizella, mais velha, mais prepotente, o encarasse, e é assim que entende com quem está falando. “Me desculpe, eu achei— eu tinha fechado bem a caixa.” Tentou, encarando o círculo de glacê agora preso a roupa alheia, o branco, em seus olhos, reluzindo como um alarme da sua falta de jeito. Encarou-a, novamente, e não podia negar a sensação de familiaridade que sentia, como se ela estivesse prestes a repreendê-lo. "Eu, uhm, eu não sei se isso é fácil de tirar, mas se for difícil, eu posso... eu poderia lavar para você."
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alllreturns · 9 months ago
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"Ha, não acho que seria uma má ideia, na verdade. Mas não um livro, demoraria muito pra escrever," e não estamos com esse tipo de tempo, ficou subentendido, "acho que estamos mais para a vibe de... grupo de ajuda." Riu, ao mesmo tempo que pensava que não deveria estar achando tudo isso tão engraçado quanto estava. Mas eram os fatos: se quisessem se acostumar àquele lugar sem perder a cabeça, teriam que se apoiar uns aos outros. Ou, pelo menos, era o que Allison pensava. Ponderou as palavras de Chloe; entendia seu ponto, mas... não parecia muito com a realidade em que estavam. "Não sei. Talvez eu tenha me apegado demais a esse lugar, já, porque não consigo imaginá-los fazendo esse tipo de coisa com magia. Quem sabe eu deva escrever o livro pra você." Brincou, sorrindo. "Mas é verdade.... é estranho, ás vezes. Talvez eu seja paranoico, mas já teve a impressão de que as coisas por aqui só acontecem por nossa causa? Ás vezes eu sinto como se... como se eles não tivessem muito acontecendo, fora daqui. Antes." Arriscou soar um pouco... egocêntrico, ou maluco, caso ela discordasse daquele sentimento. Riu de seu comentário, e não podia deixar de pensar que ela deveria conhecer Adella, se estivesse disposta a mudar de ideia. "Quem sabe. Não é totalmente culpa delas, eu acho, se acabam vivendo com tantas regras. Ha, mas, acho que os domadores não precisem de nada assim para sentirem algo, não?" Brincou, honestamente curioso. Tinha conhecido alguns deles, até aquele momento, mas nem conseguia imaginar a visão dela adentrando esse mundo.
"não mesmo." murmurou, sabendo que seu papel era até privilegiado considerando que não estava sofrendo com metamorfose ou coisa do tipo. também não fazia parte dos que saiam correndo durante a noite, buscando seja lá o que os personagens deles fazem. mas, ainda era estranho sentir essas mudanças, sentir tíbia ganhando mais espaço em sua mente. "não sei se alguém tá curtindo isso, mas se tiver, já pode escrever um livro para nos ajudar." acabou brincando, mesmo que sem qualquer humor, cruzando seus braços. "é... seria." assentiu lentamente. "mas, com todo respeito, eles parecem bem desocupados, ao ponto de fazerem uma idiotice dessas." sabia que estava exagerando em sua acidez, mas era mais forte do que si. "tipo, pensa uma princesa entediada, aí ela pega um livro e lê para sentir algo. ou qualquer outra pessoa, mas sei lá, acho que princesas devem se entediar mais. ou se irritar... não sei."
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alllreturns · 9 months ago
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“Ah, você queria saber?” Falava como se pouco importasse, um brilho travesso em seus olhos, sem encarar Adella diretamente. Era divertido, porque parecia provocá-la de verdade não saber o que o teria atrasado. “Hm, não era nada demais, sabe.” Deu de ombros, um sorriso largo em seu rosto entregando como achava isso divertido. Pensava que não deveria irritá-la demais, no entanto. Seria um pouco vergonhoso para o seu lado ter que admitir que esse mistério todo não tinha propósito maior do que ver a reação dela. “Ei? Eu só tenho elogios pra você.” Espelhou a expressão dela, uma irritação falsa na maneira em que falava. “Cheio já é exagero. Acho que é uma quantidade boa de amigos. E eu não me misturo só com o pessoal do país das maravilhas, então não se preocupe que eu não vou começar a falar em enigmas.” Achava um pouco engraçado, na verdade, que ela pensasse desse jeito. Se ele tivesse surgido nesse mundo em outra história, poderia muito bem ter sido avisado a ficar longe de Adella… Não deveria ficar magoado, mas a menção a seu novo emprego ainda parecia um pouco pessoal demais. Ao invés de reclamar, quis fazer graça dela. “Você pode falar assim dela, princesa? Sabe, ela não me parece tão ruim. Ou biruta. Um pouco diferente, talvez, mas… Seria errado eu dizer que ela ainda parece ter a cabeça no lugar? Muito literal? Enfim. Eu acho que ela é boa comigo, e ela me paga bem, e por aqui não tem como ser muito melhor do que isso.” Não pretendia se opor a Adella naquilo, mas esperava que ela entendesse que não iria mudar de ideia sobre isso, também. “Só... Eu achei que seria mais fácil, porque, você sabe. Eles não poderiam ser tão difíceis de entreter. Mas pensar em piadas é estressante. Talvez o problema seja eu.” Suspirou, embora continuasse sorrindo.
“Muito nojento? Achei que serviria de mensagem. Bem, ele provavelmente não daria ouvidos, de qualquer jeito.” Não dá ouvidos a muita coisa, claramente. Ainda acha que expor um pouco de suas raivas — dele, dos outros perdidos, e dos… não-perdidos — para Merlin é algo que precisam fazer, mas entende que irritar Deus não está nos planos de todo mundo. Arqueou uma sobrancelha na menção de Robert. Havia algo no tom de Adella quando falava dele, e era... interessante, no mínimo, de se presenciar. Preferia não fazer comentários, mas imaginava que sua feição não escondia bem sua diversão. "Hm, acho que faria sentido... Mas você tem testado isso? Um dia próxima dele, outro dia não? Quem sabe não seja disso que você precisa." Sorriu, esperando parecer genuíno quando estava brincando com a relação dos dois. Se perguntasse, poderia dizer que foi só uma sugestão. Mas logo o sorriso caia junto do peso das palavras de Adella, fazendo com que franzisse o cenho mesmo com a adição da garota. Suspirou, porque... tinha plena consciência de que ninguém acreditava que sairiam dali de fato, que deveria aceitar como as coisas estão agora, mas ainda fazia sua cabeça doer um pouco. Não queria discutir aquilo. "Sim, acredito que temos tempo, ainda. Eu não fui lá até agora, na verdade, mas parecia um lugar agradável, e eu confio na sua opinião. Parece um pouco romântico, até. Tem certeza que quer me levar lá?" Brincou, talvez exagerando demais na sugestão. Ainda que desconfiasse ter aborrecido Adella, gostaria, sim, que terminassem a noite contentes.
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"Que tipo de desvios?" Ergueu uma sobrancelha, como se tivesse muitos motivos para desconfiar do rapaz. Ela sabia que provavelmente Allison tinha outras coisas para fazer — entre o novo emprego e as tais aulas dos perdidos que Adella não fazia questão de entender para que serviam — porém fazer drama lhe era algo intrínseco. Ao ouvi-lo falar que não encontraria alguém com tanta personalidade quanto ela, a morena conteve um sorrisinho. "Pelo seu bem eu espero que isso tenha sido um elogio." Bateu os cílios longos e fez um biquinho em uma expressão de falsa inocência — Allison a conhecia bem o suficiente para entender aquilo como uma ameaça. "Mas não sei, você é cheio de amigos... E agora ainda se mistura com aquela gente do País das Maravilhas." Uma das poucas coisas que ela costumava concordar com Diaval era o receio que ele tinha na hora de interagir com wonderlanders. A Triton passava longe daquele reino e de seus moradores. "Sério, como você deixou que a Rainha Biruta te contratasse como bobo da corte dela?" Revirou os olhos, tendo achado a contratação de Allison no tal Palácio Invertido um absurdo. Ela lá tinha cara de quem era amiga de bobos da corte do maldito País das Maravilhas? Deveria ir até a Rainha Branca e contestar, pedir por seu amigo de volta, mas novamente: preferia não se envolver; portanto o Jung que aguentasse os seus comentários ácidos e julgadores. "Por que você as juntaria? Seria nojento para você também." Fez uma careta. "Não, eu aguento. Só..." Suspirou. "Acho que é só eu me manter longe do Robert. Algo que eu estou fazendo muito bem." Era uma ótima mentirosa na maior parte do tempo: tinha carteirinha em mentiras para o pai. No entanto, com Allison, a falsa afirmação passou raspando pela garganta e a fez engolir em seco, deixando claro que havia algo errado no que dizia sobre manter-se distante de Robert. "Você não vai embora." Falou sem pensar, parando de caminhar quando o peso das palavras a atingiu como um golpe nas costelas. Tudo bem, Adella era uma baita de uma narcisista e realmente não queria que o rapaz fosse embora, mas também não desejava deixar Allison triste ao declarar que estaria preso naquele mundo tão diferente para ele, longe de sua família e outros amigos, para sempre. "Quero dizer..." Mordeu o lábio inferior. "Você vai embora, vocês todos vão, claro. Só que não vai ser agora, hoje... Então ainda dá tempo da gente experimentar todos os bares daqui! Que tal o Noite Stelatta hoje?" Buscou desconversar, embora soubesse que não adiantaria muito.
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alllreturns · 9 months ago
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Acenou para ela, sorrindo e esperando que não ficassem muito desconfortáveis, um ao lado do outro. Assistiu como ela ia certeira àquilo que queria na sala, não podendo deixar de perceber como parecia muito mais confiante em comparação a ele naquele ambiente. Era evidente que tinha muito a aprender... "Você acha? Acho que preparo físico leva muito preparo mental também. E, assim, acho que os dois podem ser treinados. Mesmo que eles acabem preferindo um a outro, vai ser útil pra você." Nunca esteve em situação perigosa alguma quando estava em seu mundo, e a academia não era seu forte, então ambos estavam... enferrujados, certamente. Mas estava caminhando mentalmente para se preparar melhor, parecendo óbvio que seria útil, naquele mundo. "Oh, eu? Agora... sem chance nenhuma. Eu sou atrapalhado demais, mas isso você deve ter percebido, já. Acho que eu acabaria dependendo demais dos outros se a gente estivesse em perigo..." Era um pensamento muito desagradável — com o tanto de terror que haviam vivido recentemente, depender dos outros era a última coisa que queria. Suspirou, antes de virar para ela novamente. "E, você sabe, eu não acho que as pessoas por aqui estariam muito dispostas a ajudar em uma situação dessas. Então eu tenho que aprender uma coisa ou outra, logo."
“Claro! Só quis garantir que estivesse bem de qualquer forma.” Se justificou tentando não deixar as coisas piores para ele, ou ela que infelizmente ainda tinha a cena muito fresca na memória para não ter vontade de rir. “Hm entendi, então vou ficar, já que insiste.” Dessa vez deixando um sorriso mínimo à vista enquanto dava alguns passos na direção das lanças. Geralmente começava com algo mais leve e depois treinava com os pesados. Até pensou em dar aquela dica para Allison, mas lembrou que isso traria à tona algo que ele provavelmente queria que ela esquecesse. “Não sei, talvez? Acho que eu estaria preparada fisicamente, mas pelo que vimos dessa vez, eles não estão buscando alguém apto nesse sentido.” Além disso a questão de ser digno ou não martelava na cabeça de Valentina, cada vez mais seduzida pelos sentimentos ruins em relação à Snow. Poderia não ser considerada uma boa pessoa. “E você? Acha que temos chance de nos defendermos caso algo aconteça?” Ela tinha sua própria opinião sobre aquilo, mas queria saber o que ele tinha a dizer.
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alllreturns · 9 months ago
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Suspirou, apoiando a mão no queixo e pensando sobre o que poderia planejar, afinal? Mesmo que ficasse por ali por muito tempo, dependia muito das ordens de outras pessoas para viver, naquele momento. "É... alguma hora alguém ia ter que dizer as coisas como são. Mas é estressante. Não é como se eu pudesse só começar a viver do mesmo jeito que antes. E ser... desse jeito, aceitando que eu tô aqui como se não tivesse problema nenhum, eu só não consigo. E você? Não acho que vocês também consigam continuar tudo do mesmo jeito, quando tudo começar a caminhar nas histórias de novo." Havia um tom de curiosidade, mas esperava que ela não ficasse muito feliz com a pergunta. Não são só eles os perdidos, afinal, e achava difícil de acreditar que ela estaria contente em seguir a nova história. Ainda assim... deveria estar lidando melhor do que ele. "Não estamos... bagunçando. Não de propósito, pelo menos. Não deixaram a gente só ficar parado sem fazer nada, então..." Seria mais fácil, se eles fossem mais receptivos do que aquilo, ou deixassem os perdidos viverem separados e como se fossem alheios àquilo tudo — exatamente como deveria ser... "Somos meio que obrigados a nos envolver um pouco. Daí... bem, acho que tem gente que acaba se metendo em confusão." Não era seu caso (ao menos, não entrava em confusões de propósito. Aparentemente haviam muitos efeitos colaterais na sua maldição...) Soltou um riso, num sopro, com a sugestão dela. "Suponho que sim. Mas agora... não. Não consigo levá-lo a sério. Mesmo com a cara de gente, é um coelho. Acho que vou continuar perturbando os outros, por enquanto." Ou provavelmente não — não sabe admitir que tem problemas pra resolver mentalmente, e bem... se acabasse como o tal salmão mesmo, não precisaria mais resolver os problemas do tal Allison. Ou espera que não. "Oh. Isso é uma ótima maneira de pensar, honestamente. Se você é só substituta aqui... com o que trabalha, de fato?"
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"Sugiro que comece a se planejar." Ainda que causar alarde fosse sempre a sua intenção, mentiria se dissesse que estava disposta a deixar o rapaz em pânico. Mesmo porque, Drizella não tinha nada a ganhar com isso. E todas as suas ações eram sempre motivadas por um interesse profundo. "Não me leve a mal. Se quer a minha sinceridade, diria que eu seria a primeira a agradecer que fossem embora e parassem de bagunçar todas as nossas vidas e perspectivas. Mas infelizmente não acho que isso vá ser possível." Caminhando pelo salão, tirava e colocava coisas dos seus devidos lugares, conforme planejava seu raciocínio de modo que fosse de fácil compreensão ao outro rapaz. A cabeça de Drizella, normalmente, estava a mil por hora. "Merlin não parasse estar trabalhando para agilizar isso. Vocês estão sendo obrigados a trabalhar e tem gente agindo como se fosse morador do nosso mundo desde o berço, então... parece um sonho cada vez mais distante." Que eles pudessem finalmente ir embora, no caso. Por mais que já houvesse conhecido perdidos o bastante para saber que nem todos eram ruins, Drizella estava imensamente infeliz em ter a sua vida transformada. Todos os últimos acontecimentos estavam enlouquecendo-a. "Acho que o conceito de casamento no mundo de vocês é só muito diferente do que é pra gente." Não que buscasse justificar muitas das atitudes envolvendo contratos matrimoniais. Drizella os odiava profundamente. Mas não era por considerar um absurdo casar sem amor, muito pelo contrário. "Você deveria ir ao consultório do Coelho se está querendo desabafar. Isso aqui é uma agência de casamentos e eu sou apenas uma substituta." Isso para não dizer que não se interessava nem um pouco pelos problemas do outro. Ainda estava tentando ser simpática. "Na verdade, não. Eu só não ligo para casamentos. Quero construir uma carreira profissional antes disso."
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alllreturns · 9 months ago
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Manter a calma, sorrir, e... ser o mais engraçado que puder. Até receber aquele convite, Allison havia falhado em considerar o que comediante da corte realmente abrangia, porque animador de festas infantis não tinha passado por sua cabeça. Apertou o braço alheio de volta, e deu o seu melhor para respondê-la com um murmuro, "Ah, claro! Sim, sim, eu... eu vou... ha, contar piadas.", tão quieto que ele mesmo não se ouvia muito bem. Respirou fundo, e tentou encarar aquilo da mesma maneira que encarava seu último emprego: aja como eles, e eles vão gostar de você! Vai ser... fácil... "Eu precisava trazer um presente, ou o pequeno Sete vai considerar minha ilustre presença como gratificante o suficiente?" Brincou, mas na verdade estava quase tão nervoso por isso quanto por sua performance como comediante mais tarde. Nunca foi uma pessoa de presentes, e considerou, até, se seria adequado trazer flores, um jogo de chá, ou coisa parecida — no momento, Sete teria que perdoá-lo quando entregasse um presente atrasado. "Mas, ha, claro, acho difícil ele se importar tanto assim comigo quando a vossa majestade está na presença dele agora. Como eu poderia competir com isso..." Sorriu, esperando que parecesse mais confiante e extrovertido do que se sentia no momento.
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where: palácio invertido.
Mirana adorava ser paparicada. Poucas coisas lhe traziam mais satisfação do que se sentir amada pelos seus súditos (paradoxalmente, nada a deixava mais triste do que perceber, durante as noites solitárias, que nada daquilo, e nenhum amor direcionado para ela, era real ou sobre a mulher por trás do que a Rainha Branca simbolizava). Naquela tarde, comemoravam o desaniversário de um dos guardas da corte e o desaniversariante demandava que a sua rainha assoprasse as velas para ele. "Allison, você chegou bem na hora!" Recebeu o rapaz que havia convidado para o palácio mais cedo com um sorriso de orelha a orelha. Afastou-se da mesa com o bolo de muitos andares e enganchou o braço no dele. "Estamos comemorando o desaniversário do nosso querido Sete de Espadas! Adoraríamos que se juntasse a nós para nos entreter com algumas de suas piadas! Por favor, querido. O palco é seu."
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alllreturns · 10 months ago
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"O... o que? Primos? Eu... eu sou um perdido...?" Murmurou, confuso, e ponderando se a garota precisava de um médico, julgando pela maneira desconexa que parecia falar. No entanto, sua feição se iluminou ao entender o que ela dizia. "Ah, você! Você deve ser a..." seria estranho, se ele chamasse ela de chapéu? Havia conhecido pessoas o suficiente dali para saber que ficavam confusas, irritadas, ou magoadas se ele mencionasse pontos desagradáveis de seus contos, mas o que ele faria, se ela não tem nome, lá onde ele vive? "... a, hã, vermelho...? Erm, eu acho que... não sei seu nome. Mas, ha, agora entendi, você é a neta da Elisia. Eu só trabalho pra ela, eu achei que... achei que todos chamavam ela de vovó, só. Não somos primos, primos, desculpa." Naquele momento, em específico, imaginou que seria estranho, mesmo, se todos fizessem isso só porque ela assim que ela era conhecida em sua história. "Mas eu ainda posso fazer a nossa torta. Ou a gente pode comprar uma que já esteja lá, já que você está com tanta fome. Você gosta de quais? Acho que devemos ter mais maça e cereja do que qualquer outra..."
ainda esperava que tivesse uma resolução, mas não poderia retribui-lo se fosse necessário — o quer que ele tivesse dito, de qualquer forma, trouxe um sorriso confuso a sua face e se dissiparia ali. prestava atenção, no entanto, incapaz de organizar uma linha contínua de pensamento. “tá...” continuou mexendo a cabeça, concordando de uma maneira tão lenta e tão confusa que estava começando a sentir alguma afinidade para com a figura a sua frente, até porque continuava tentando entendê-lo. juntou as sobrancelhas, então ele estava mesmo querendo vender alguma coisa? “da vovó?” arregalou os olhos, pelo menos o que conseguia em sua condição, um sorriso surgindo junto ao se surpreender. e de repente, chapeuzinho entendeu tudo. confeitaria, doces, vovó. “mas é claro, você é meu primo!” concluiu, os pensamentos cada vez mais intensos em sua cabeça. “ é claro que eu tenho primos. devo ter tios por aí, minha vó também é a vovó red.” estava tão animada com a notícia que começou a gesticular com empolgação. “nossa, cara, eu tô com tanta fome que eu comeria qualquer coisa. se você é da família, eu confio. pode ser a torta, nossa torta.”
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alllreturns · 10 months ago
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A resposta da garota o pegou um pouco de surpresa, mas acenou em concordância, pensando que deveria haver algo... desconfortável, no mínimo, em seu futuro. "Acho que todos podemos concordar com isso, ha. Não... não tem sido fácil, lidar com o que pode acontecer com a gente, não é?" Suspirou, voltando seu olhar para os próprios livros. Havia se perguntado algumas vezes, já, mas agora retornava com toda a força: Do que adiantava tentar ensiná-los tanta coisa, se poderiam acabar como pessoas novas que não se lembravam de nada daquilo? No fundo, parecia um pouco um novo método de tortura. "Quer dizer, eu... não sei, né? Acho que tem algumas pessoas que devem gostar dos seus novos destinos, ao menos um pouco. Só... não parece ser o nosso caso?" É, isso não pareceu muito confortante... Não era bom em falar sobre isso, porque os seus companheiros de histórias haviam, sim, sido uns queridos, mesmo com toda a estranheza. Isso só não era o suficiente pra fazer ele se acostumar a ideia de virar um peixe. "Hum. Se não existir, acho que eles conseguem fazer um. Mas não parece muito necessário. Quer dizer. Isso é o mundo das histórias, não é? Mesmo com toda a mágica, não seria irônico? Recorrer a feitiços pra fazer você sentir alguma coisa, com tantas histórias de vida que poderiam ter o mesmo efeito?" Era esquisito lidar com esse aspecto, na verdade. Olhava aquelas... pessoas, aqueles personagens, e era como se houvesse uma janela impenetrável entre os dois. Podia até ser que eles não o aceitavam como parte desse mundo ainda, mas ele... ainda não havia os aceitado como pessoas, que viveram tudo que ele leu e que viveriam ainda mais.
admitir com todas as palavras que se sentia mais incomodada pela nova família do que a possibilidade de virar churrasco de dragão era quase impossível, mas estava estampado em seu rosto. tíbia dava suas aparições, a acalmando sobre questões técnicas voltadas aos dragões e como lidar com eles, mas a parte familiar... era sempre um problema. assistiu o casamento de seus pais ruírem, como nenhum deles conseguiu a acolher até mesmo antes de estar ali. estar distante deles era a coisa mais saudável e solitária que fez. mas, a solidão era uma parceira antiga, e mesmo quando estavam juntos, ela sentia isso. como poderia conciliar seus sentimentos com a própria família e a nova? como poderia se permitir tentar algo que poderia ser tão doloroso?
demorou para processar que seu nome foi pronunciado, erguendo sua cabeça lentamente para o dono da voz. era evidente que não estava para conversas, mas mesmo assim, prestou atenção nele e em sua brincadeira boba. abriu um sorriso de canto, sem humor. "acho que preferiria ler esse livro aí do que o meu." admitiu, decidindo fechá-lo. não queria parecer ingrata por não querer participar de algo, teoricamente, bom. "mas, ei, será que esse livro não existe? o de irritar o leitor? porque, sei lá, tudo é possível aqui, né?"
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alllreturns · 10 months ago
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i could get used to a place like this. (@taeohact)
Não deveria lhe surpreender, honestamente. Não conhecia todos os perdidos de maneira pessoal, mas, baseado na própria experiência, esperava que o sentimento comum fosse quero dar o fora daqui o mais rápido possível. Ainda assim, era inegável: aquele mundo era belíssimo, mas as pequenas coisas nele também poderiam fazer toda a diferença para alguns. Murmurou em resposta a afirmação de Taeoh, colocando o pedaço de torta de mirtilo que havia feito como teste para a Confeitaria no prato dele antes de pôr o próprio. “Acho que… algumas coisas parecem mais fáceis por aqui, mesmo.” Riu, sentando-se, finalmente, um pouco pensativo sobre aquela fala. “Acho que eu não tive muitos momentos assim, quando estava por lá.” Mas, no fundo, não achava que isso diminuía sua vontade de voltar para casa. “Então é bom que aproveitemos momentos tranquilos, assim.” Ninguém sabe quando isso vai acabar…
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alllreturns · 10 months ago
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@100porcentotargaryen : i'm not leaving you to die.
num futuro próximo…
“Ha, eu espero que não, mesmo. Tecnicamente isso é tudo culpa sua!” Soluço poderia até ser seu amigo, mas só o enfiava em confusão, claramente. Tossiu, a garganta ardendo após falar naquelas condições. Quem imaginaria que aprender a montar em dragões seria difícil assim… Na verdade, Soluço deveria ter imaginado, quando aceitou sua proposta de aula particular. Malditos amigos que ele arruma… é peixe chato, e caranguejo reclamão, e montador de dragões inconsequente— Sentiu a cabeça latejar novamente, mas só fez com que risse mais um pouco, sendo tão cômico que poderia acabar numa situação dessas. “Vaso ruim não quebra, Soluço. Tanta coisa já tentou me matar! Se eu morrer de uma quedazinha besta, já podem apagar meu nome dos livros!” Exclamou, soltando uma risada sofrida conforme apoiava-se no outro para levantar. Bem, as outras coisas tinham sido bem menos sérias que isso, sinceramente, foi o que ele pensou ao tentar pôr os pés no chão e sentir como se um raio tivesse passado por sua perna, chiando ao tentar conter uma exclamação de dor. Quem diria, que o homem-salmão enfrenta bruxa terrestre, e bruxa marítima, só pra morrer caindo de dragão. Não, não, morrer não, nada disso. “Tá, tá, ai, só, me deixa aqui. Tô bem! Tô bem. Só… me deixa aqui por umas três semanas, paradão, que eu fico bom de novo. Não, mentira, vou virar peixe daqui umas horas. Me põe na minha banheira, paradão, aí você pode me abandonar, tá?”
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alllreturns · 10 months ago
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@enganchou : SETTING PROMPTS - on a rocky cliffside overlooking a vast ocean .
Killian não era o tipo de pessoa que Allison confiaria para levá-lo a um lugar legal, acho que você vai gostar em situações normais, por motivos quase auto-explicativos. Mesmo quando a questão de vilão saia da figura, o homem havia se mostrado um tanto… imprudente, mas julgava que não poderia esperar menos de um capitão pirata. Após um pouco de reclamação sobre o quão ingrime era aquela subida e sobre o cansaço que lhe acometeu às pernas, ambos ignorados por Hook, Allison foi acolhido por uma visão de tirar o fôlego. Quando subiram, fez pouco caso da altura, mas desse lado, virado para a água, as pedras paravam subitamente na forma do penhasco, dando espaço para a visão imponente do oceano. Já havia conhecido este de perto — de maneira muito mais pessoal do que essa, inclusive —, mas tinha algo sobre a nova perspectiva fazendo-o acreditar que era um lugar novo. Inegavelmente, aquele mundo era magnífico. Talvez tivesse sido a falta de oportunidades em seu próprio mundo, mas havia algo no ar que lhe trazia conforto, e um temor honroso, como se estar diante da magnitude da natureza fosse o maior prazer que pudesse sentir na vida. “Wow.” Respirou, em seguida ficando um pouco envergonhado da maneira que a exclamação saiu de si, cheia de surpresa. “O que é esse lugar? Digo. Eu sei o que é, mas é algum tipo de… lugar especial?” Parecia bobo, provavelmente, mas imaginava que voltaria aqui quando quisesse um momento de silêncio. Já deixava de duvidar da magia naquele mundo, mas era diferente quando a sentia dessa maneira — como se só estar ali aquietasse todo o resto do mundo. Sem pensar muito, olhou diretamente para baixo, no ponto em que acabaria se caísse dali. Próximo demais da parte rochosa, inclusive… “Hm. Você já viu alguém pular daqui? Acho que fiquei com vontade de tentar.”
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alllreturns · 10 months ago
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@copostanley : don’t you recognize me ?
Nas noites em que não se transformava, acabava fazendo uma viagem pouco confortável. Seus instintos de peixe esvaiam conforme os primeiros minutos do dia chegavam, dando espaço a um cansaço muito mais humano em seu corpo, acompanhando-o no caminho de volta ao C.C.C. Exausto e ainda por cima andando no escuro, deveria ser esperado que acabasse trombando numa coisa ou outro, mas a verdade é que, com tanto sono, a única coisa a mais que sentia era vontade de deitar. Porém, ao adentrar nos corredores do centro, foi surpreendido pelo surgimento de uma silhueta logo a sua frente, mas era como se tivesse surgido do nada e estivesse prestes a colidir consigo. "AAAH! MAS O QUE—!" Seu grito — nada assustado ou fino... — foi interrompido por risadas e a interrogação alheia, deixando-o muito confuso de início, mas logo se recompôs, sua irritação visível e até um pouco exagerada naquele momento. "Argh, mas é claro que é você. Não se preocupe, uma cara assombrosa dessas a gente não esquece facilmente." Revirou os olhos, forçando o outro a sair do caminho para que pudesse ir a seu dormitório... que compartilhava logo com o dito cujo. Que destino. Sentia-se sortudo quando só voltava ao dormitório sem precisar interagir com Stan novamente, mas agora, sabe lá se ele não estava acordado pela determinação de irritá-lo. "E o que estava fazendo aí, aliás? O monstrinho ia assombrar os pesadelos de mais alguém, era?" Provocou, sorrindo enquanto cutucava o outro um pouco perto demais dos olhos.
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alllreturns · 10 months ago
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Sorriu quando ouviu o grito de Adella, um pouco envergonhado porque, sim, estava de fato atrasado. Aproximou-se de onde ela estava na praia, uma expressão falsamente chateada quando falava. "Você desconfia da minha memória, Adella? Sabe, ela ainda não é de peixe. Só tive uns... desvios no caminho," ouvia-se: perdeu tempo demais na Confeitaria mais cedo por conta de sua própria falta de cuidado, e provavelmente ainda cheirava a chocolate e açúcar e farinha, se ela chegasse perto demais, "mas não deixaria você... largada na praia, desse jeito. Ha, quem você acha que possivelmente te substituiria? Como eu encontraria qualquer um com tanta personalidade quanto você?" Brincou, trazendo o dorso da mão a testa e fazendo a sua melhor imitação da postura de Adella. Não era de todo mentira, considerando que ela era definitivamente uma das pessoas mais divertidas no mundo das histórias, mas era um pouco engraçado vê-la agindo desse jeito. "Bom, lidere o caminho, capitã, porque eu não trouxe o meu aquário comigo." Uma escolha duvidosa, provavelmente, mas sempre davam um jeito... nem que ela só o atirasse no chafariz dos desejos. Não costumava saber o que dizer para menções do destino de Adella, mas não poderia só... ficar calado, poderia? "Acho que elas não foram feitas para ser um lembrete positivo, de qualquer jeito... Tão punitivo. Acho que você deveria começar a juntar elas e deixar no pé do vitral do Merlin, ou coisa do tipo. Quer dizer, isso não deve ser muito sanitário, então eu posso juntar elas, se preferir." Não tinha porquê ela carregar esse assombro sozinha. Embora estivesse tentando não culpar Merlin por tudo, quem sabe um pequeno lembrete fizesse ele se apressar... "Sabe, tem tanta coisa por aqui, eu tenho quase certeza que algumas ruas só surgem do nada com um monte de coisa nelas. Se duvidar, realmente não vou conseguir visitar tudo antes de irmos embora..." Refletiu, mais para Adella do que para si mesmo. Será que ainda era cedo o suficiente para visitarem o reino todo?
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where: praia da sereia.
Adella certamente não era a pessoa mais receptiva do Mundo das Histórias em relação aos perdidos. Eles eram divertidos, claro. Não podia negar que uma noite na balada com um deles era bem mais animada do que as festas debaixo do mar... Mas eles também eram o motivo dela ter vomitado quase um jardim inteiro na última semana com aquelas pétalas nojentas que faziam a sua garganta arder por horas depois de expelidas. Apesar de todos os contras, porém, ela tinha Allison — o rapaz a quem Adella não atribuía culpa nenhuma pelo seu estado. Pelo contrário, ele havia se tornado um amigo e um companheiro de fofocas. E ele também precisava de companhia nas noites em que virava peixe, o que acabou rendendo em uma bolsa-aquário muito estilosa para a princesa-sereia. "Você está atrasado." Gritou para Allison da rocha que usava para descansar; a cauda dourada reluzindo como ouro contra os laranjas, vermelhos e roxos do pôr-do-sol. Adella deslizou os dedos pelo colar de concha que contornava o pescoço e saiu andando do mar com um vestido de praia (finalmente havia aprendido a ganhar roupas junto das pernas). "Eu já estava começando a pensar que tinha me esquecido. Ou pior, me substituído." Fez um biquinho dramático. "Pensei em darmos uma volta pelo reino antes que fique muito tarde e você vire um peixe ou eu comece a vomitar um buquê inteiro de lírios." Enganchou o braço no dele. "Sério, eu não aguento mais. As pétalas não são nem cheirosas, são só nojentas." Fez uma careta.
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alllreturns · 10 months ago
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"Hm, okay, acho que a contratação coletiva é um motivo bom o suficiente para uma festa. Bom pra levantar o astral antes de ter que voltar a trabalhar..." Sua voz aquietou-se ao fim, porque, honestamente, precisavam levantar o astral para um milhão de outras coisas também. Tinha quase certeza que ele deveria estar lá pelos negativos... "Ah, não precisa... sentir muito, ou qualquer outra coisa. Por mais que me estresse bastante, não é bem culpa de alguém. Eu acho. Espero." Sussurrou a última parte, acreditando que o outro entenderia que era um tópico complicado. Gostaria muito de só dizer que era culpa de Merlin, mas isso já seria perseguição, provavelmente. Era difícil não sentir simpatia por Deus quando ele era só um outro cara que vivia por aqui, ainda mais quando conseguia ver ele tentando ajeitar as coisas para eles. "Isso foi uma piada de salmão, ou...? Eh, quer dizer, acho que não nos apresentamos antes pra ser. Mas, ha, coincidência de barcos e marujos, porque eu... hum, vou ser o salmão... amaldiçoado, mas, é. Ah, e eu sou o Allison." Tentou sorrir, um pouco sem graça pelo deslize, imaginando que não fosse muito confortável ouvir que alguém estava sofrendo uma maldição. Era esquisito se apresentar como salmão antes de falar o próprio nome, mas nada tinha sido muito normal por um tempinho... Acabou rindo da explicação alheia, imaginando que encaixaria no tipo de perdido que não seria convidado normalmente. Não se importava muito, mas seria engraçado se ele acabasse não o convidando de qualquer jeito. "Como você me julgaria, então? Seja sincero. Sabe, foi por uma dessas que a história da Aurora aconteceu, mas acho que tem razão. Não iria querer alguém fazendo coisas questionáveis durante uma festa. E, a este ponto, os vilões conseguem fazer as próprias festas também, não? Não tem pra que invadir a celebração dos outros, mais. Combater festa com festa, e outras coisas que eles dizem." Riu, mas pensava que provavelmente eles conseguiam sim dar as próprias festas, considerando que havia ouvido de muitos estabelecimentos de entretenimento pertencendo a eles. Agora, até imaginava que as festas dos mocinhos que deviam ser menos divertidas. Se surpreendeu um pouco com a fala e atenção do outro, não tendo pensado pelo lado de que eles, também, tiveram que abandonar algumas coisas por eles. Bom, talvez só fosse difícil sentir simpatia pelas outras pessoas vivendo por ali quando faziam pouco caso dos perdidos... "Sinto falta da minha rua, e de andar no shopping com a minha mãe. São as coisas do dia a dia que ficam com a gente, eu acho. O pão da padaria próxima da minha casa, essas coisas... Mas não sinto falta do pessoal do meu trabalho." Sorriu, pensando que talvez, o outro nem entendesse a profundidade que aquela pergunta teve para si. Sentia falta de cada detalhe de sua vida que não costumava prestar atenção antes... ah, que deprimente. "Hm, não conheço bem. Como são as coisas por lá? Esse é... ah, espera...", tocou os dedos nas têmporas, como se estivesse fazendo muito forço pra pensar, antes de jogar a cabeça na direção dele. "É, não sei. Ah, calma, é o da Branca de Neve? Pensando bem, não lembro o nome do reino da Aurora também. Que terrível. Tão pouco tempo sem aula e já tô enferrujado."
“viver é uma boa motivação para fazer uma festa, mas se você quiser motivo, posso inventar um. é sempre o aniversário de alguém, a contratação coletiva de pedidos...” listou as opções com um meio sorriso na face, divertia-se com justificativas rasas. “infelizmente não vai ser porque os pedidos vão embora. se você for um deles, sinto muito. e-” deixou o peso cair fundo na boia, virando a cabeça para o homem. “-bem vindo ao barco, marujo.” a conversa se seguiu de um maneira que percebeu que o outro era um perdido. toda a confusão trouxe um riso, um mais genuíno dos que tinha dado até então. “eu posso julgar perdidos meio que por cima, algumas pessoas exalam estraga-prazer. já teve vários eventos pra todo mundo, é normal deixar algumas pessoas de fora. e aqui, sinceramente, as pessoas têm fama. se a sua fama é ter tentado matar alguém, talvez não ser convidado para uma festa seja o padrão. e também tem aqueles que tentam te matar porque não foi convidado para uma festa, mas é só escolher suas guerras. eu, particularmente, não tenho tantos inimigos, mas não chamaria qualquer um. e, se quiserem guerra comigo, uh-” parou para imaginar com uma certa adoração pela causa hipotética, abrindo o sorriso astuto, um semblante que não vinha de um local muito bom de sua mente. “que venham!” piscou com um dos olhos para ele, não exatamente comprometido. era sempre uma grande brincadeira, não era? “mas eu prefiro que não. já temos um mal invisível para lutar. façam festas, não guerras, eles dizem.” deu de ombros, o senso de humor permanente. “quais são as futilidades que você sente falta?” olhava-o com atenção, agora, interessado no que ele tinha a dizer, pois agora eles tinham algo em comum. soltou um suspiro, piscando algumas vezes. “pra ser sincero, eu sinto bastante falta do meu reino, você conhece allarch? é difícil estar longe de casa, não é?”
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alllreturns · 10 months ago
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Uma acusação daquelas era um pouco desesperadora, . "O que? Não! Não, não foi... não foi assim que eu quis dizer. Eu só... bom. Acho que temos estilos bons por lá, também! Acho que você gostaria da nossa moda, se ela estivesse por aqui... mas não era um ataque ao seu estilo, só... uma vontade pessoal. É..." Drizella parecia, de fato, com o tipo de pessoa que estaria coberta em Louis Vuitton e Chanel ou qualquer outra marca de roupas bonita que tinham no outro mundo. Honestamente, olhando ela agora, era até difícil acreditar que ela foi considerada a irmã feia da Cinderela... bom, as histórias e seus detalhes. Bonita ou não, parecia que malvada ainda lhe cabia bem, fazendo com que ele se recolhesse fisicamente com a possibilidade dela ser ainda pior consigo naquele momento. "Er, eu preferiria que você pensasse mais sobre isso. Quem sabe depois que eu sair daqui..." para nunca mais voltar, completou mentalmente. Acreditava não ter dito nada demais, mas já considerou que não deveria mexer com as Tremaine. A resposta dela quanto a seu futuro iminente lhe deixava frustrado, mas não conseguia entender esse sentimento apropriadamente no momento. Todos tratavam sua longa estadia naquele mundo como um fato, como se fosse normal — e esperado — que Merlin e os outros membros da academia falhassem completamente em levá-los de volta, em completar a tarefa que poderia definir sua existência. Como iria pensar em qualquer outra coisa? E principalmente, como pensaria em coisas que contradiziam seu único objetivo por aqui? Ainda assim, parecia que a única coisa que lhe restava era aceitar que não teria as coisas de seu jeito por um bom tempo... "É, mas ainda é... diferente. Não conseguiria planejar nada com a ideia de que posso ir embora a qualquer momento." E ainda assim, arrumou emprego e fez amizades com pessoas que nem existem em seu mundo. As coisas parecem menos impactantes de perto, certamente. "Que... interessante. Acho que eu não conseguiria. Quer dizer, não que seja horrível viver desse jeito, mas acho que eu prefiro a ideia de deixar a coisa evoluir antes disso tudo. Eu que não consigo fazer nada evoluir, mesmo. Ah, que papo esquisito. Enfim, você nem queria saber dessa coisa toda. Ouvir tanto de casamento deve cansar mesmo." Mesmo que tivesse suspeitas sobre a quantidade de casamentos que realmente veria enquanto estivesse por ali, considerando que a maior parte das pessoas daquele mundo estavam longe dali, vivendo suas vidas normalmente em cada um de seus reinos.
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"Por algum acaso está querendo me dizer que tem algo de errado com a minha roupa?" Arqueou a sobrancelha pela milésima vez em poucos minutos dentro daquela conversa. Precisava admitir que não havia compreendido uma só palavras mas, como de costume, sempre levava tudo para o pessoal. Era involuntário para Drizella, visto que a todo momento teve a sua aparência questionada ou zombada. Era o que ele fazia naquele momento, certo? Sequer poderia saber! "Sabe, eu estou começando a mudar de ideia sobre a parte de não te humilhar, na verdade." Devolver ódio com o dobro de ódio era o que estava acostumada a fazer. Embora com tantas aulas de etiqueta estivesse buscando ser um pouco menos perversa, controlar sua natureza. Por isso levantou-se de onde estava sentada, e antes de começar a dar ouvido ao mal que cochichava em sua orelha sobre coisas cruéis que poderia dizer, optou por ignorar. Voltando a escutá-lo somente quando a questão casamento havia sido mencionada. Ainda estava ali com aquele propósito, mesmo que secretamente detestasse o trabalho que sua mãe fazia ali. "Acho que vocês não me parecem ter muito poder de escolha. Digo, até pode optar por não se casar, visto que tudo isso é mesmo uma perda de tempo, mas ir embora não é algo que acredito que acontecerá tão brevemente." Fazer alarde não era exatamente a sua forma de lidar com as coisas, por isso, ficava em evidência que não era a sua intenção instaurar o pânico. Apenas, dizia a verdade. "Existem pessoas e pessoas. Você não pode levar a minha opinião como uma regra, mesmo porque sequer gosto de casamentos. A minha mãe tem esse lugar porque existem pessoas como nós que precisam dos benefícios que o casamento pode agregar. Então, sim. Tem gente que se casa sem namoro, até sem amor. Mas isso é uma obrigação?" Deixando a pergunta no ar, deu de ombros.
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alllreturns · 10 months ago
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“Oh…” Soltou, despreparado para aquela informação. Esperava que ela não se sentisse ofendida, mas não podia negar que se sentia conflitado com a possibilidade de acabar agindo dessa maneira. Pensou, também, nos outros perdidos — perdidos que não eram como ele, que estava destinado a uma vida de lealdade a princesa, mas que se tornariam pessoas ruins, ou pessoas arruinadas. “Stalkeando…? Isso deve ser… difícil.” Não saberia confortá-la, ou se isso era motivo para oferecer conforto. Achava que seria melhor não acabar fazendo com que ela se sentisse mal sobre isso. Concordava com sua frustração, bufando antes de dizer, “Ridículo. É ridículo que a gente tenha que ficar seguindo o que eles querem… e que a gente acabe agradecido pelo mínimo, também. É… legal, ou bom, que a gente tenha recebido um lugar para ficar, mas…”, suspirou, sem saber como pôr isso em palavras. Era complexo, em sua cabeça. Não estava agradecido. Não queria ficar aqui! Queria sua casa, e sua mãe, e, bem, seu emprego de verdade… precisava daquilo, da sua normalidade de volta. Mas o que poderia fazer? Chegaria e diria Merlin, acelera nossa viagem aí!, como se fosse simples? Não era, e teria que… lidar com isso, querendo ou não. “Eu não sei mais. Esse lugar me deixa com vontade de arrancar meus cabelos.” Segurou o próprio rosto, cansado. O sol havia aquecido sua pele, e não podia negar que era uma sensação estabilizadora. A brisa do mar, o calor do sol, o arranhar da areia…
Até que riu, incrédulo, com a fala de Julien. “Você está pensando em ficantes numa situação dessas? Ha.” Era engraçado, e se pegou achando o assunto… reconfortante. Pensar na vida e na morte o tempo todo estava ficando cansativo, mesmo. Não tinha interesse em romance, mas imaginava que hábitos são difíceis de largar. É sua vontade de permanecer ocupado, de continuar sendo um bom aluno, até quando a situação é ridícula… mas espelhada em outra pessoa. “E o que te impede? Digo. De não ligar pro dia seguinte, com as garotas daqui. Talvez amanhã seja o dia em que você acabe voltando pra casa e esquecendo de tudo, sabe?” Quase disse que nada importa mais, mesmo, mas julgou que isso seria deprimente demais. Tinha que se lembrar dessas coisas, ou acabaria mais desesperado do que deveria… que não deveria jogar tudo para o alto ainda, e dar importância a cada momento. A momentos como esse, também… “Só, se tiver alguém que você queria pegar casualmente,” fez aspas com os dedos na direção dela, “acho que deveria tentar. Ou talvez você encontre uma sereia do outro lado do mar pra viver a sua louca paixão. O que acabar vindo primeiro.”
deveria ser a mesma sensação que tinha ao buscar, mesmo sem querer, por coralie. só que não era uma pessoa, mas um ambiente. sempre estava buscando pela garota, mesmo quando não queria graças ao senso de proteção exagerado do general corvo. "sei bem como é isso. eu não saio correndo para voar ou coisa parecida, mas fico praticamente stalkeando uma pessoa." revirou os olhos. "é, não sei se um aquário te ajudaria, mas boa sorte com isso." sorriu com os lábios selados, tendo quase certeza de que ele voltaria ao mar independente se tinha uma banheira confortável em seu quarto. mas, não ia ser a pessoa a dar essa notícia para ele. "esse lugar é ridículo." reclamou de novo, seu humor sumindo por um instante, dando espaço para a revolta. "sequestram a gente e agora temos que trabalhar para viver. que coisa mais sem sentido." sacudiu a cabeça para os lados, cruzando firmemente seus braços. "seria mesmo... e seria melhor ainda se tivesse umas gatinhas por lá." sorriu, imaginando uma ilha com mulheres bonitas. "nada contra as perdidas e personagens daqui, mas seria bom algo casual, né? sem se preocupar tanto com o dia seguinte." deu de ombros. "hm... você sente mais a diferença do seu personagem e de você. deve ser bem ruim... eu ainda não consigo diferenciar. só vou sentindo as coisas e quando acho que não faz sentido comigo, julgo que é o general corvo."
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alllreturns · 10 months ago
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A preocupação alheia fazia com que se sentisse um pouco humilhado, parecia tão frágil assim? Talvez devesse considerar uma rotina mais rigorosa de treinos… “Ah! Estou! Estou! Você sabe, uma queda dessas não é suficiente pra me levar. Ha ha.” Ou talvez fosse, se considerasse o efeito da vergonha que havia acabado de passar. Tentou brincar para que desviassem de quão embaraçoso aquilo havia sido, evitando olhar diretamente para Valentina como se ela fosse capaz de ler pensamentos. Ao menos ela estava sendo gentil sobre sua falta de jeito… mas gentil demais! Quando ela fez como se fosse realmente sair, ele se atropelou nas palavras para impedir. “O que? Não, não vai atrapalhar! Hm, pode ficar. Porque, é um lugar público! Quer dizer, não exatamente, mas, hum, você sabe. Eu não sou ninguém pra dizer que você não pode ficar aqui, então não se preocupe!” Tentou, imaginando que isso não ajudaria muito sua imagem de desastre que provavelmente ficaria gravada na visão de Valentina. Quase se esclareceu, eu geralmente não sou tão desajeitado desse jeito, ok, decidindo contra porque isso seria mais vergonhoso ainda. A menção do torneio como motivação dela o surpreendeu, já que ela não havia se candidatado quando ele ocorreu. “Oh? É mesmo? Pretende se candidatar, caso eles abram vagas de novo?” Era admirável, honestamente, considerando tanto a capacidade física necessária… e o fato de estarem dispostos a servir às pessoas daqui daquela maneira. Quem sabe Allison tivesse que repensar seu egoísmo. “Mesmo que não, acho que é bom estar preparado… nunca se sabe o que pode acabar acontecendo por aqui. Por isso, ha, que eu estou aqui agora.”
Já havia se tornado uma espécie de hobby para Valentina, em seu tempo livre de treino na Raiders ou aulas no C.C.C., explorava as diversas salas do maior castelo da região. Tinha visitado muitas delas desde que chegou e sabia que estava longe de ter visto tudo que o lugar tinha para oferecer. Sua sala preferida era uma espécie de clareira onde fizeram uma fogueira na primeira semana, e também a biblioteca de livros sobre astronomia. Entretanto, sua mais nova obsessão era pedir salas que oferecessem equipamentos para lutas. Desde o torneio que escolheu os novos guardas reais, Vale desenvolveu interesse em saber se sobreviveria a uma luta com algum bicho, ou labirinto daquele lugar. De qualquer maneira, só saberia se tentasse e era isso que estava indo fazer quando se deparou com a cena de Allison caindo com um machado bem na sua frente. Graças a aparente plenitude que a acompanhava em suas feições, Vale não demonstrou o quão cômica a cena foi para ela, em vez disso tentou ajudá-lo a se levantar por reflexo. “Você está bem?” Perguntou se abaixando para pegar o machado, achando levemente pesado, mas para não deixá-lo pior, o arrastou até o canto como se fosse mais pesado do que poderia aguentar. “Se eu estiver atrapalhando posso voltar mais tarde, não tem problema, sério.” Terminou de falar e já se virou de lado, mais alguns passos e estaria fora da vista dele, realmente não teria problemas em dar privacidade para ele tentar usar aquelas armas. “Hm, sim, eu mal posso dizer que me acostumei. Na verdade sim, voltei porque estou meio obcecada desde o torneio.”
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