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tá calor lá fora mas tá frio aqui dentro

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me imagino morrendo todos os dias mas isso nem é tão assustador... também me imaginano matando alguém todos os dias

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meu peito sangra quando bate por você estar perto

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fogo nas lojas, nos ônibus e em racistas. bala no presidente, soco na polícia, e cacos no chão. precisamos confrontar o medo, ou melhor, a falsa segurança

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quero pôr um pôr do sol no centro da cidade e queimar a multidão, que vive no mundo da lua

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sou companhia pra solidão e a depressão é ciumenta, por isso me tortura noites em claro, o escuro do coração é um ronco pros meus ouvidos

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uma nota cai no chão, alguém acha e guarda. quem te guarda quando você tá no abismo?

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eu gosto de assistir pessoas morrendo, não sei, é satisfatório. a forma que a vida sai do corpo... queria sentir isso de perto, tirando a minha própria vida

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eu morro toda vez que me olha

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sinto uma necessidade de matar alguém; uma pessoa ruim

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estão te comendo com os olhos e mastigando com palavras

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“Trago tristezas particulares, tão minhas que só na solidão posso senti-las. Acho que todo mundo tem aquela tristeza só sua, às vezes somos egoístas até com a nossa dor.”

— Caio Augusto Leite

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sua presença me trouxe um sorriso de paz que nunca desejou sua ida mas cê foi embora e eu tive que aprender a disfarçar outras presenças sorrindo

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frio e calculista

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as linhas que escrevo expressam as dores e a vontade de se enforcar com elas

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sinto que perco as pessoas lentamente

quando na real eu estou ME perdendo

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