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alwaysrolie · 4 years
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alwaysrolie · 4 years
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It’s always the past || kylie&roan
☆ ‘゚ —— Kylie ficar sozinha por um momento enquanto o marido foi atrás de algo para ela comer, fez a mente da loira correr para lugares estranhos. Será mesmo que se ela estivesse grávida ia tudo dar certo? Ela tinha muito medo, principalmente por conta dos medicamentos. Ela não iria tomar os medicamentos que normalmente tomava, eles poderiam fazer mal para o bebê… Mas a falta de medicamentos iria bagunçar demais o humor dela, assim como os hormônios da gravidez. Com toda certeza seria mil vezes pior do que antes dela ir para os Estados Unidos, as noites mal dormidas, os pesadelos e ataques de pânico. E tudo isso com um bebê no meio. E eles ainda nem conversaram sobre aquilo, mal tinham feito um ano de casados e queriam aproveitar mais, principalmente por Roan não ser diretamente o próximo na sucessão da coroa, não havia uma necessidade extrema de terem filhos tão cedo. Ela fechou os olhos e voltou a se deitar na maca, com as mãos no rosto. Queria chorar, mas não faria aquilo na enfermaria, principalmente na frente do marido. Sabia como o homem sempre ficava péssimo quando ela estava pra baixo. Ela só queria que as coisas fossem mais simples, mais fáceis do que aquilo. Sem contar que Roan pedindo desculpas para ela como se fosse o único com culpa na situação, apertara seu coração de uma maneira que ela não conseguia explicar. ☆ ‘゚ —— Quando Roan voltou com Eleanor, a loira sorriu de leve para ambos, tentando passar uma impressão que não estava uma bagunça por dentro. Ela pegou a xícara delicada do castelo e sentiu o cheiro do chá. Gengibre. Amava os chás que Eleanor fazia, então agradeceu e deu um gole após assoprar. A bebida desceu quente e aos poucos foi acalmando o estômago da australiana. Não demorou muito para a médica voltar para a sala da enfermaria, Kylie saiu da maca devagar, deixando a bebida de lado e sentando em uma das cadeiras da mesa, ao lado do marido. ☆ ‘゚ —— E foi ali que descobriu que estava grávida. ☆ ‘゚ —— Kylie travou ali, no segundo que em que a médica disse a palavra gravidez. Era verdade, ela estava grávida. Tinha um bebê se formando dentro de si. O bebê dela e de Roan. Todas as preocupações do mundo caíram eu seus ombros, assim como todos os medos. Agora era verdade, ela estava grávida, no primeiro trimestre, o que era delicado, e os remédios que ela tinha que parar e as vitaminas que teria que tomar, e, e… Sentiu a mão de Roan segurar a sua e soltou o ar que segurava, quase que saindo do transe que entrara com a notícia. Olhou para Roan enquanto ele falava. O que ele lhe disse a fez soltar um sorriso de leve, como ele podia pensar em uma coisa daquelas no meio de toda a situação em que estavam? - Eu… Vamos pro quarto, por favor. - Ela pediu, respirando fundo. - Eu ainda estou um pouco enjoada, mas eu prefiro ficar lá do que aqui na enfermaria. Tem algum problema isso? - Ela perguntou para a médica, que negou com a cabeça. - Se sentir-se mais enjoada do que isso, volte. Podemos dar o medicamento certo para não atrapalhar a gravidez. -  Dito isso, Kylie se levantou devagar, agradecendo a médica e seguindo para a porta, sem soltar a mão do marido. - Ah… - Ela parou por um momento - Eu só queria conferir se você tem que reportar alguma coisa para o castelo ou se o sigilo médico-paciente ainda se aplica nessa situação. - A loira perguntou para a médica. Sabia que em questão da psiquiatra do castelo, nada que conversavam era relatado, somente era reportado que ela tinha se consultado. No castelo australiano as coisas eram bem diferentes, qualquer coisa era reportada para a coroa, fosse uma simples gripe ou qualquer coisa dita para qualquer funcionário. O rei era soberano dentro do castelo, sabia de tudo que acontecia por lá. - As consultas ficam em sigilo. Somente é reportado que você deu entrada e saída, o que aconteceu aqui fica em um relatório sigiloso. - A médica explicou calma e Kylie assentiu, finalmente saindo da enfermaria. ☆ ‘゚ —— Assim que chegou no quarto, a australiana sentou-se na cama, tirou os saltos e tentou alcançar o zíper nas costas do vestido que usava sem qualquer sucesso. - Roan… Eu estou com medo. - Ela admitiu com os olhos lacrimejando. - Nós nem conversamos direito, tínhamos combinado de conversar e depois eu ia falar com a psiquiatra e com a médica para começarmos a tentar e agora… Pulamos todas as etapas e eu estou com medo de tudo. - Ela admitiu, desistindo de alcançar o zíper do vestido. Agora até a presença de Kassandra no castelo parecia completamente irrelevante. - Eu tenho que parar de tomar os meus remédios e isso vai deixar meu humor completamente desregulado, principalmente com os hormônios da gravidez. Eu não sei se isso vai fazer eu ter mais pesadelos ou mais crises e… E ainda tem o bebê, meu Deus, Roan, a gente tem que proteger o nosso bebê. - Os olhos que estavam lacrimejando finalmente derrubaram algumas lágrimas. - Temos que proteger nosso bebê de tudo, Roan. Tudo….
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O homem sentia como se estivesse em uma praia tranquila observando de longe como o mar recuava e recuava cada vez mais, embora aparentemente ninguém além dele pudesse perceber tal fato. E quando o mar recuava assim só queria dizer uma coisa: tsunami. Caos, loucura, desastre, pessoas correndo e gritando, cada um por si, todos querendo salvar suas vidas. Ok. Talvez fosse um tanto quanto exagerado e dramático sentir-se assim. Se fosse honesto... Se fosse levar em consideração apenas os pensamentos e sentimentos dele não havia problema algum. Mas quanto mais olhava para a sua esposa, mais ficava nervoso. Kylie estava quieta após receber a notícia da gravidez e tudo o que a mulher desejava era voltar para o quarto. Para gritar? Para chorar? Para bater nele? Para culpá-lo de complicar a vida dela? Logo agora que ela estava bem fazendo o yoga matinal e a dose dos remédios tinha sido bem absorvida pelo seu organismo. Teoricamente se conheciam há pouco tempo, e metade desse tempo estiveram casados; mas ele conseguia ver além da superfície calma e controlada que ela aparentava. Roan não queria perdê-la, não queria que ela se afastasse dele e muito menos que ela se enclausurasse dentro de si. 
Acompanhou a australiana até o quarto, apreciando o fato de estarem de mãos dadas - como se isso os deixassem conectados de alguma forma e assim ele garantia que ela não iria fugir dele. Abriu a boca e logo a fechou. O que ele poderia dizer? Com ele poderia dizer que tudo ficaria bem, porque tinham um ao outro? - Vem aqui. - Puxou-a e a abraçou forte, deixando que a loira falasse a respeito de seus medos para que assim pudesse entender melhor o que se passava na mente dela. - Shhhhh. - Afastou o cabelo de sua bela face e a beijou na testa, sem nunca soltá-la. - Nós temos os melhores médicos, Kylie. Eles com certeza pensarão em alguma coisa. Talvez remédios alternativos ou dosagens menores. E se eles aqui não pensarem em nada, nós iremos atrás de cada médico renomado mesmo que tenhamos que ir até o Japão, você entendeu? Você não vai ficar desamparada, nem sozinha. Eu vou estar aqui com você o tempo inteiro. E se tivermos que soltar uma nota falando que sua gravidez é de risco para fugirmos um pouco de tudo isso, é o que faremos. Iremos para uma ilha, um retiro, ou qualquer lugar isolado para que você possa se sentir tranquila e segura para termos esse bebê. - E que se danasse seus deveres reais. Ryan e Rebekah poderiam segurar as pontas por alguns meses. Roan e Kylie mereciam isso.
- Eu vou estar aqui para te acordar de cada pesadelo e segurar sua mão e dizer que eu te amo a cada crise que você tiver. - Seguiu a trilha de lágrimas com os lábios, beijando a face da esposa. Eles passariam por isso juntos. Os altos e os baixos da gravidez. E protegeriam o filho, ou filha, deles. - Agora vamos tirar esse vestido para que você possa tomar um banho e ficar debaixo das cobertas para comermos um pote de sorvete.
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alwaysrolie · 4 years
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☆ ‘゚ —— Kylie estava completamente confusa naquele momento. Ela estava tentando lembrar todas as vezes nos últimos tempos que ela e Roan tinham transado sem camisinha desde que mudara seus medicamentos e se assustou um pouco com a conclusão do número. Era bem possível que fosse mesmo uma gravidez. Seu coração apertou no peito de certa maneira. Não tinham conversado ainda sobre terem filhos… E se ela não conseguisse ter aquela gravidez? E se não conseguisse ser uma boa mãe? Ela teria que mudar totalmente seus medicamentos, afinal alguns deles poderiam prejudicar o bebê de alguma maneira. A loira buscou a mão do marido, segurando o ar dentro dos seus pulmões. - Eu… Eu prefiro fazer o teste logo. - Falou soltando o ar devagar, voltando a olhar para o príncipe. - Eu não quero pensar em muita coisa, eu só quero fazer o teste e tirar essa dúvida logo. - Ela assentiu, passando a mão livre pelo o rosto por um segundo e depois esticando aquela mão para a médica tirar o sangue e fazer logo o teste. A australiana não sabia o que fazer com nenhum dos resultados, mas ia tentar não ficar mal como o marido tinha pedido. Ela respirou fundo e ficou olhando para o marido enquanto sentia a médica tirando seu sangue para o teste.
☆ ‘゚ —— A loira piscou algumas vezes depois que a médica tirou o sangue, estava um pouco tonta por não ter comido, então deitou-se na maca, sem soltar a mão de Roan. Assim que estavam sozinhos, Kylie fechou os olhos e respirou fundo. - Esquecemos a camisinha muitas vezes desde que eu mudei o medicamento. - Falou com a voz baixa, sentindo o estômago revirar. Sua cabeça estava cheia demais com inúmeras possibilidades em sua mente. Poderia estar grávida, como também poderia não estar grávida. Poderia ser uma menina ou um menino. Como ela protegeria uma menina naquele mundo nojento que eles viviam depois de tudo que acontecera com ela? - Roan, vamos conseguir ser pais? - Ela sussurrou, soltando o ar pela boca. - Eu estou com medo, não consigo parar de pensar nisso. Nós nem conversamos ainda, eu ainda estou com os remédios, vou ter que parar de tomar esses remédios… É muita coisa do nada. - Ela sentou-se novamente na maca, devagar, e suspirando baixo. - Acho que eu preciso comer alguma coisa, uma bolacha ou um suco de laranja. - Sentia que a pressão dela estava baixa com tudo aquilo e mesmo assim sua mão se recusava a soltar a mão do marido. 
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- Me desculpa. - Pediu num sussurro. Kylie era a única mulher com quem ia para a cama e como ela tomava anticoncepcional, Roan acabou afrouxando com o uso das camisinhas porque pensava que estavam seguros, que não haveria risco algum de uma gravidez logo no início do casamento. Ele não estava triste, mas sentia-se culpado por ver o estado que a mulher se encontrava. Confusa, perdida, com medo. - Eu... O que? Claro que vamos conseguir. Você é a mulher mais sensível que já conheci, você não vai deixar nada acontecer com o bebê. - Seria inevitável não errar, afinal, não tinham filhos ainda e teriam que descobrir o que fazer a cada dia. Teriam que identificar cada tipo de choro: fome, sono, dor ou apenas para chamar atenção e até lá, iriam se descabelar, provavelmente chorar junto com o bebê e passar algumas noites sem dormir. Mas eles iriam conseguir. - E o bebê terá quatro tios. Não é possível não conseguiremos nenhum par de mãos extra. - E ainda haviam os avós e babás. Sim, eles estavam bem.
Dando um beijo na mão da australiana, ele saiu da enfermaria e andou a passos largos até a cozinha, pedindo pelas bolachas e o suco que a mulher havia pedido. Vai que era algum tipo de desejo e ela queria exatamente aquilo? Acabou voltando com mais algumas torradas e um chá de gengibre. Como não tinha a destreza para andar com a bandeja e andar rápido, uma funcionária o ajudou e agradeceu a mulher quando retornou à enfermaria, pegando a bandeja da mulher a depositando na mesa que a médica utilizava, mesmo tendo certeza que isso deveria ser contra alguma norma médica. - Desculpe a demora. Mas acabei comentando com Eleanor o ocorrido e ela fez questão de fazer um chá especialmente para você. Disse que é bom para o estômago. - Ela trabalhava para os Roosevelt há anos e tinha Roan e os irmãos do príncipe como filhos. Serviu uma xícara e a entregou para a princesa, esperando que a bebida a ajudasse.
Naquele momento, a médica apareceu com um discreto sorriso nos lábios e sentou em sua cadeira, arqueando a sobrancelha ao ver a bandeja em sua mesa. Cruzou as mãos em cima da mesa e olhou para o casal. - Fico feliz em anunciar que mais um príncipe ou princesa está vindo. Parabéns pela gravidez. - Arregalou os olhos. Alguma parte do homem ainda achava que os enjoos de Kylie pudessem estar relacionados com alguma crise de nervosismo ou ansiedade. - Como médica, irei passar algumas vitaminas e recomendo o menor número de atividades que possam perturbá-la. O primeiro trimestre de gravidez sempre é o mais delicado. - Um pequeno sorriso começou a se espalhar nos lábios dele. Virou para ver a reação da esposa, voltando a segurar suas mãos para mostrar seu apoio e lhe dar forças. - Respire, ok? Só... respire. Vai dar tudo certo e você vai ficar sexy pra carregando um bebê, provavelmente vai ter que me acorrentar para que eu não fique te agarrando.
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It’s always the past || kylie&roan
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alwaysrolie · 4 years
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Sabia que um alerta vermelho deveria ter sido ligado em sua mente ao vê-la levar a mão em seu baixo ventre como se realmente estivesse enjoada com a comida em seu prato, mas eles haviam combinado aquele pequeno teatro um pouco antes de entrarem ali e Roan ficou um pouco confuso naquele instante. Então, quando ela reafirmou que não conseguiria comer, o homem soube que alguma coisa não estava certa. Ignorando a própria comida, focou sua atenção completamente na esposa, repassando em sua mente todas as comidas que sabia que ela gostava para tentarem mais tarde. Talvez a cozinheira tivesse trocado o tempero e Ky, por estar acostumado a outra culinária, tenha sentido a mudança de forma mais intensa.
- Claro. - Despediu-se dos demais que estavam ali e prontamente se levantou, pronto para acompanhar a esposa. Seria alguma virose? Ou talvez alguma crise de ansiedade por conta da comitiva europeia? Muitas perguntas rondavam sua mente, mas não havia resposta. Seguiu perto e atento caso fosse preciso pegá-la em seus braços. - Ou talvez você tenha ficado enjoada com o cheiro doce e nauseante do perfume de Kassandra. Eu com certeza fiquei. - Antes que realmente se desse conta, já estavam na enfermaria, com Kylie sentada ao passo em que era avaliada pela médica. Ficou apenas alguns metros longe, dando espaço para a médica trabalhar e posteriormente fazer as perguntas que precisava para diagnosticar a australiana.
Embora não houvesse nenhuma razão aparente, o homem sentiu o corpo ficar tenso quando o rumo da conversa sofreu um leve desvio, numa leve insinuação a respeito das dúvidas da médica. Por alguns segundos, os pés pareceram sumir sob seus pés e tudo o que ele conseguia pensar era teste de gravidez. Num ato involuntário, aproximou-se da esposa a fim de segurar a mão dela entre as suas, esfregando seu polegar em sua palma. A conversa dos dois no dia do jantar de um ano de casados veio com força total em sua mente. Eles ainda iriam ter a conversa sobre bebês! Por mais que ele desejasse muito aquilo - Kylie carregando um bebê dos dois - sabia que ela precisava de um pouco mais de tempo. - Olha pra mim, canguru. - Chamou-a pelo apelido que Luna, a princesa da Espanha, criara. 
- Você não precisa fazer isso hoje. Se quiser, nós podemos voltar para o quarto ou sair do palácio caso deseje um pouco de ar nesse momento. Mas se você optar pelo teste, eu continuarei aqui, segurando a sua mão até que o resultado saia. Não importa o quê, a decisão é sua e eu sempre estarei do seu lado. - Não queria que ela se sentisse pressionada, se pudesse tirar aquele peso de seus ombros, ele tiraria e carregaria toda a preocupação sozinho. - Apenas não se cobre. Se der positivo ou negativo... Tudo bem, certo? Porque se der positivo, significa que teremos uma canguruzinha ou um canguzinho pulando pela casa, nos deixando desesperados com noites sem dormir, trocando fraldas e dando mamadeira. Mas será o nosso bebê e nós iremos cuidar dele. E se der negativo, nós apenas temos que tentar um pouco mais.
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It’s always the past || kylie&roan
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alwaysrolie · 4 years
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☆ ‘゚ Kylie-Ava Kodman Rushyne; Kangaroos and shit
🌞
👣
💏
🌚
🌿
happy birthday, @royalroan​​
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alwaysrolie · 4 years
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@ausprncess
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☆ ‘゚ Kylie-Ava Kodman Rushyne; Kangaroos and shit
tão sério… 
this morning
:)
outside
@royalroan
hello 
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alwaysrolie · 4 years
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ausprncess‌:
☆ ‘゚ —— Kylie mordeu o interior da bochecha discretamente com o que ele tinha dito. Era verdade, Roan não era um garoto com quinze anos, era um homem casado e ela devia dar mais crédito à ele e não esquecer o quanto ele a amava. Devia ser uma esposa melhor. Ficou com aquilo martelando na cabeça enquanto colocava o conjunto de lingerie, o vestido de comprimento até os joelhos e ajeitava o cabelo rapidamente, passando uma maquiagem leve para o café da manhã e depois o tour. Quando estava pronta para sair, sentiu a mão dele em suas costas e suspirou baixo, sentindo o carinho. Gostava daqueles pequenos gestos que ele tinha quando parecia preocupado com ela, mas não estava preparada para ouvir o que ele tinha dito logo em seguida. - Grávida? - Ela perguntou, olhando-o. Estava tendo um flashback de quando ela falara aquilo pra ele no jantar de um ano de casados. Talvez ela não fosse a única com decisões impulsivas no final das contas. - Você não acha que isso pode ser um pouco complicado? Falar que teremos um filho e então eu perdê-lo? - Ela mordeu o lábio inferior. - Eu não queria fazer isso, de verdade, entrar em uma narrativa midiática e ter que fingir que algo aconteceu de certa maneira. - Falou sincera, olhando para o marido. Ela entendia muito bem de como a podia ser quando se tratava dos supostos dramas dela e como sua vida tinha sido um inferno fingindo que nada tinha acontecido. - Talvez a gente possa fingir que já estamos tentando ter um bebê e eu estou enjoada e isso é sinal que eu talvez esteja grávida. Vamos para enfermaria do castelo e pronto, alarme falso, eu finjo estar triste e ficamos recolhidos no quarto. - Segurou a mão do marido, entrelaçando os dedos. - E como estaríamos somente tentado, não poderiam vazar essa informação. 
☆ ‘゚ —— A loira abriu a porta e começou a caminhar pelos corredores de mãos dadas com o marido. Normalmente não faziam aquele negócio de mãos dadas, dedos entrelaçados, mas de alguma maneira ela queria estar próxima dele daquele jeito, sentir a mão direita entrelaçada com a esquerda dele, a aliança de casamento contra a palma dela. As coisas pareciam estar no lugar assim, mesmo com a confusão que tinha se instaurado devido aos últimos acontecimentos no castelo e com as visitas. - Bem, se algo não der certo, espero que a reunião acabe logo, vou esperar você em nosso quarto, talvez eu passe para conversar com a psiquiatra do castelo, conversar com ela sobre esse remédio novo que eu estou tomando… Acho que tenho dormido muito pouco com certa insônia. - Deu suavemente de ombros, murmurando para que o marido ouvisse e mais ninguém, já que chegaram ao salão de jantar, onde uma enorme mesa estava posta para o café da manhã de boas vindas para a comissão européia.
☆ ‘゚ —— Caminhou calma até o lugar da mesa que sempre sentava naquelas ocasiões. Ryan sentava na ponta com a esposa à sua direita, Roan sentava à esquerda do irmão e Kylie logo ao lado do marido. No final, com as arrumações do castelo, a australiana acabou sentando-se bem de frente com Kassandra. Antes ela do que Roan, uma coisa a menos para o marido ficar desconfortável com a presença daquela mulher dos infernos. - Princesa Kylie, é um prazer revê-la. - A outra começou com um sorriso que Kylie só conseguia ler como falso, como se ela julgasse que a australiana não tivesse ideia de quem ela era e Roan nunca tivesse a coragem de contar para ela o que acontecera. - Apesar de rápido nosso encontro pela manhã. - A outra comentou. - Desculpe-me, eu tinha notado que estava atrasada e precisava me arrumar para a ocasião, ainda tive que acordar Roan como normalmente faço de manhã depois da yoga. - Ela disse se justificando simplesmente com um sorriso calmo. Ela parecia a Kylie normal que todos do castelo estavam acostumados, com a educação de sempre e o sorriso calmo… Ela era boa em esconder o que tinha dentro de si, mesmo que soubesse que Roan não se deixava ser enganado por conhecê-la o suficiente. 
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Sentiu-se um tanto quanto estúpido diante os argumentos levantados pela mulher. Sabia que não havia pensado de fato em todos os detalhes e que a sugestão sobre a gravidez fora algo completamente impulsivo. Mas, sinceramente, ele preferia dizer que ela estava grávida do que alegar que estava tendo problemas intestinais. E, claro, se sentiu ainda pior porque entendeu o lado dela. Entendeu o porquê dela não querer ter que inventar situações para a mídia, já que uma parte de sua vida fora uma farsa orquestrada pela própria família. Quando estava indo pedir desculpa pelo plano de última hora, fechou a boca e sorriu. - Vê o quanto preciso de você em minha vida? Você é o cérebro aqui. - Ele gostava daquela ideia. Ah, sim. Poder ficar o dia inteiro no quarto com sua esposa...
- Isso faz com que eu me lembre do nosso início. - Riu baixinho. Eles pareciam dois coelhos no cio, saindo do quarto apenas para conseguir um pouco de comida e então eles já voltavam para o quarto dele e ficavam sem contato com os demais pelo maior tempo possível. Aqueles dias foram, sem sombra de dúvida, alguns dos melhores de toda a sua vida. - E se você pensar em toda a quantidade de sexo que temos, pode até parecer que estamos mesmo tentando um bebê. - Riu mais uma vez. Ele não se importaria se aquilo fosse verdade, mas sabia que era necessário respeitar o tempo de Kylie. E enquanto isso não se concretizava, eles podiam sempre praticar. Como era mesmo aquele ditado? A prática leva a perfeição.
Tendo puxado a cadeira para Kylie para só então se sentar ao seu lado, inclinou o seu corpo para o dela e sussurrou para que ninguém mais os ouvisse. - Nós temos um plano. Entre no personagem, mamãe. - Roan era um palhaço nato, ainda mais tendo sido criado entre os Roosevelt. Não teria dificuldade alguma em insinuar que sua esposa estava quase grávida. Por debaixo da mesa, o homem estendeu a mão e pegou a mão da princesa entre a sua, dando um leve aperto. Eu estou com você, Kylie. Se ele não estava abalado ao ver aquela mulher ali, a australiana também não tinha motivo algum para ficar abalado. Ok, era uma baboseira. Roan provavelmente ficaria roxo de ciúme caso conhecesse alguma paixão da juventude de Ky. 
Trouxe a mão dela até seus lábios e beijou os nós de seus dedos, num sincero gesto de carinho. - Dormir ao seu lado sempre foi bom, mas acordar é definitivamente melhor. - Porque isso mostrava que era real, e não apenas um fruto de sua imaginação. Com sua visão periférica, viu Kassandra se empertigar na cadeira e mudar seu foco para ele. - Mas você, Roan querido, faz muito tempo que eu não vejo. Estava com saudades. - Naquele instante, o homem se debateu o quão rude seria ignorar uma Rainha e sabia que não seria nada bom. - Muito tempo se passou, de fato. Agora cada um de nós está casado e eu não poderia estar mais feliz. - Por sorte, naquele momento a comida começou a ser servida e como era de praxe, todos esperavam o Rei, no caso Ryan, começar a comer para os demais também comerem.
Esperou enquanto todos já estavam entretidos com seus pratos e em pequenas conversas quando Roan parou o que fazia e olhou pela mesa, franzindo o cenho. - Kylie? - Chamou a esposa num tom baixo, mas alto o suficiente para que as pessoas por perto pudessem escutar. - Não seria melhor pedirmos outra coisa para você? Alguma coisa que seja leve e que não vá lhe causar enjoos depois. - Virou o corpo para a australiana, com uma leve preocupação em seu semblante. Sabia que não poderia exagerar muito. 
It’s always the past || kylie&roan
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alwaysrolie · 4 years
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☆ ‘゚ —— Tomar banho de manhã com o marido sempre era uma das melhores maneiras de começar sua manhã. Era uma das maneiras que os dois tinham de dizer que se amavam sem precisar falar em voz alta. Kylie sempre fora mais fechada e quieta com seus sentimentos, mostrava o que sentia por suas ações e não sabia como agradecer aos céus que Roan não só respeitava seu jeito como também era igual à ela. Não haviam cobranças para eu te amos e não haviam exageros para todos. O amor estava ali no gesto delicado dele lavando seu cabelo com o shampoo favorito dela, importado diretamente da Austrália. A mulher queria ter o poder de manter o marido afastado daquela mulher odiosa, proteger ele da mesma maneira que sabia que ele a protegeria. - Espero que a reunião de tarde não demore. - Ela sussurrou sincera. Já podia sentir o quanto ficaria inquieta no quarto, andando de um lado para o outro, se perguntando como o marido estaria se sentindo ao estar preso naquela sala junto com aquela mulher até que algo fosse resolvido. Talvez acabasse na sala da psicóloga durante a tarde para tentar pelo menos remediar a ansiedade que ela já sentia manifestar em si. - Eu me preocupo com você e com o como você vai estar se sentido. - Falou em tom calmo, mas baixo. Quem conhecia a garota sabia que aquele era exatamente o tom que ela usava quando não estava tão bem assim e tentava esconder para não preocupar as outras pessoas. 
☆ ‘゚ —— Assim que terminaram de tomar banho, Kylie desligou o chuveiro e puxou três toalhas, uma pro marido e duas para si, sendo uma pro corpo e outra para o cabelo. Enrolou-se no tecido felpudo e saiu do chuveiro, parando por um segundo na frente do espelho e se olhando. Estava com a expressão da antiga Kylie. O próprio rosto parecia triste e fechado, diferente da Kylie mais calma e centrada, com um brilho no olhar, que tinha se casado com Roan. Precisava colocar a cabeça no lugar antes que o marido se preocupasse mais ainda com ela do que com o que estava acontecendo. Uma preocupação por vez. - Eu sei que eu posso estar me sentindo um pouco insegura e isso é uma merda, mas no fundo eu sei que é só minha ansiedade e um pouco de autosabotagem… Minha maior preocupação é você não se sentir bem na presença dela e com toda essa situação. Eu vou ficar torcendo para essa reunião acabar logo para pelo menos poder estar ao seu lado no jantar. - Falou sincera, encarando o marido pelo espelho e se forçou a dar um sorriso suave. - Infelizmente eu não tenho muito mais o que fazer além de estar do seu lado no momento em que permitirem.
☆ ‘゚ —— A mulher secou-se com calma e foi até o marido, roubando um beijo calmo dele. Não podia agir como a antiga Kylie, insegura só porque uma pessoa do passado de Roan tinha aparecido e por questão de protocolo ele teria que lidar com ela. Roan tinha escolhido se casar com ela no final das contas e eles se amavam. Era isso que importava, o amor que ela tinha por ele e o amor que ela sentia que ele tinha por ela. Era mútuo, intenso e real. - Eu te amo… - Ela sussurrou contra os lábios dele, abraçando-o ainda. - E temos que nos arrumar para sairmos para esse tour com almoço antes da reunião, por mais que eu prefira ficar aqui com você. 
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Ele também esperava que a reunião não demorasse, na verdade, ele não via a hora para aquele dia que mal havia começado chegasse ao fim. Assim que tivesse uma oportunidade, iria conversar com o seu irmão e pedir para que seu contato com essa comitiva fosse reduzida ao máximo possível. Roan não era o único conselheiro e Ryan iria sobreviver muito bem sem a presença constante do irmão pelos próximos dias. O homem só precisava arrumar um jeito de fazer isso de forma discreta para não levantar suspeitas. Olhou para sua esposa. O jeito seria inventar alguma coisa, fosse uma diarreia ou qualquer enfermidade possível. 
O nó em seu peito se afrouxou. Aquela mulher, tão pequena e delicada, com tantas dores e fantasmas, com medos e traumas muito além do que o príncipe podia imaginar... Ainda assim ali estava ela, sua pequena e brava esposa, preocupada com ele. - Não precisa se preocupar comigo. Será provavelmente como todas as outras reuniões. Eu ficarei sentado, morrendo para fugir da sala e fingindo que estou prestando atenção em tudo enquanto os meus pensamentos estão em você. - Ele nunca teve inclinação para a política e isso não iria começar logo agora que se tornara conselheiro. Até porque ele só tinha esse cargo por ser irmão do Rei. - Eu posso te ligar antes da reunião começar e deixar o celular no meu bolso. Assim você irá sofrer da mesma tortura que eu. - E isso daria alguma coisa para ela se ocupar. Como diria o ditado: mente vazia é oficina do diabo.
Secou seu corpo rapidamente, esfregando a pele de qualquer jeito da forma que um adolescente faria, totalmente diferente de como ela fazia e isso começou a sufocá-lo. Lutara tanto para trazer a verdadeira Kylie para a superfície, para vê-la feliz não apenas com ela, mas com o mundo a sua volta. Ele não permitiria que ela se afundasse novamente, ele não desistiria dela mesmo que ela não quisesse lutar por si. - Eu não sou mais aquele menino com quinze anos, que se deslumbra com qualquer coisa. - Seu passado com Kassandra já tinha mais de dez anos, e embora o tenha marcado de certa forma, Kylie o ajudou a superar mais do que podia imaginar. - Eu sou um homem agora, Kylie. E amo a minha esposa. Mesmo que você se esqueça disso, eu não me esqueço. - Não importava a beleza exterior de Kassandra nem de qualquer outra mulher; pois nenhuma realmente tinha tocado o coração do príncipe. - E nem permita deixar os outros duvidarem. Você foi a única com quem já voei. - Uma doce recordação, de fato. Um momento que concretizara seu amor por Kylie e o ajudou a escolher.
Com um curto aceno de cabeça, o homem colocou seus trajes formais para a série de reuniões que teria naquele dia. Sempre atento a esposa, a cada movimento que ela fazia com uma calma deliberada. A vontade que tinha era de pegá-la em seus braços e sacudi-la até trazê-la a razão, até ter a sua mulher de volta; mas sabia que não poderia forçar algo assim. Após ambos estarem vestidos e saírem do quarto, ele se aproximou até colocar a mão na parte inferior de suas costas, aproveitando que ainda estavam sozinhos para fazer tal contato - ele odiava as formalidades da realeza - e se aproximou para conversar com a australiana. - E se dissermos que você está grávida? - Perguntou de supetão assim que a ideia surgiu em sua mente. - Como nosso primeiro filho, podemos dizer que eu vou me ausentar para ficar perto de você e te dar toda a assistência. Claro, depois teria que dar a notícia da perda. - Já que ela não estava realmente grávida. - Eu não me importo se acharem que a perda do bebê se deve ao estresse com essa comitiva - e a Kassandra - desde que isso nos mantenha unidos. - Mas essa decisão era apenas de Kylie para tomar.
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It’s always the past || kylie&roan
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alwaysrolie · 4 years
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☆ ‘゚ —— Como ela seria a pessoa que contaria para Roan aquela notícia, de quem tinha chego no castelo para representar a comitiva vinda da Europa. Não queria ser ela a far as notícias, mas não tinha o que fazer. Normalmente ela acordaria o marido com beijos no ombro e tomariam um banho juntos antes do café da manhã para começarem seus compromissos do dia. Mas ela permaneceu parada perto da porta, o cérebro quase travando. - Não, não. - Ela disse calma, sentindo as mãos dele em seu rosto com carinho. Ela achava adorável como ele imediatamente se preocupara em saber o que tinha acontecido e se era algo com a família dela, do outro lado do mundo. - Meus pais e meu irmão estão bem, não aconteceu nada com eles e em com a sua família, antes que pergunte. - Ela respirou fundo, segurando as duas mãos dele com suas próprias mãos, respirando fundo. - Acordei hoje de manhã pra fazer yoga como sempre e quando eu estava terminando uma mulher entrou na sala, perdida pelo castelo. A comitiva européia chegou mais cedo. - Ela respirou fundo, fechando os olhos por um segundo - Roan, a Kassandra está no castelo. - Falou baixo, como quem não queria falar aquilo. Kylie só não queria que aquilo fosse a realidade. Tinha medo de como o marido ia se sentir com aquilo e só queria protegê-lo. Mesmo que não fosse ele a lidar com a mulher, ele ainda era o conselheiro do irmão e teria que estar presente nas reuniões, acabar cruzando com ela pelo castelo e coisas inevitáveis. Também tinha que admitir que ficava um pouco insegura, principalmente depois de ver aquela mulher toda, linda e maquiada, enquanto ela estava com roupa de ginástica, sem maquiagem e cabelo bagunçado.
☆ ‘゚ —— Ela só queria que tivesse alguma maneira de evitar contato com a mulher, mas sabia que eles teriam que tomar café da manhã com a comitiva e depois de um tour por alguns lugares de Nova Iorque que ela também estaria presente e quando voltassem do almoço, seria a reunião à portas fechadas em que ela não poderia ficar com o marido, só o encontraria para o jantar, isso se não a reunião não tomasse o horário do jantar pela demora e eles jantassem na própria sala fechada e se fosse assim o entraria somente de noite no quarto. Ela tirou as próprias roupas no banheiro e não esperou o marido se despir, ela mesma começou a despi-lo com calma para tomarem uma banho para começar o dia. - Não tem alguma maneira de você fugir dessa reunião ou algo parecido? - Perguntou baixinho, abrindo o chuveiro e ajustando a temperatura. - Talvez se você falar que não acordou muito bem ou que talvez eu não esteja me sentindo muito bem e você não se sente confortável de me deixar sozinha. - Ela sugeriu, puxando o marido para dentro do chuveiro e o abraçando, pousando a bochecha no peito nu de Roan.
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Se tanto a família dela quanto a família dele estavam bem, Roan não conseguiu pensar em nada que pudesse abalar tanto assim a mulher; por isso, optou em ficar calado, dando tempo para que ela pudesse contar o que a afligia naquele momento. Continuou sem entender qual era o problema - embora uma mulher estranha não devesse estar por aí, vagando pelo palácio sozinha. Então, quando enfim processou a real informação, sentiu gelo em suas veias. Por que ele não havia sido informado sobre esse detalhe? Fechou os olhos e respirou fundo. Será que todos ali, até mesmo Ryan, achavam que Roan era tão fraco e patético assim? Que não iria suportar a ideia de Kassandra estar chegando? Tudo o que queria fazer naquele momento, era marchar até seu irmão e gritar com ele. 
Ele tinha o direito de saber sobre algo assim. Mesmo que o caso dos dois tenha sido algo às escondidas, muitos ali souberam do ocorrido e ninguém pensou em contar para ele. Não é como se o príncipe fosse sair fugindo do país, pelo amor de Deus! Mas ele queria estar preparado para isso. Ou então, era exatamente isso o que os abutres queriam: que ele visse Kassandra de surpresa e ver qual reação ele teria. Deixou cair as mãos diante tal pensamento. Quem sabe a própria rainha Kassandra comprara alguém ali dentro para fazer essa surprresinha. Quando se tratava daquela mulher, Roan não poderia descartar nenhuma hipótese. Ao abrir os olhos, viu que sua esposa já tinha ido para o banheiro e sentiu uma pontada de culpa em seu peito.
Roan amava Kylie. Por mais que não fossem um típico casal romântico, ele a amava desde que voaram juntos e mesmo naquela noite do dia 4 de julho, a australiana não saia mais de seus pensamentos. Não queria que ela pensasse que ele estava abalado com a presença de Kassandra porque nutria algum tipo de sentimento. Seguiu a mulher para o banheiro e deixou que ela tirasse suas roupas. - Fugir vai ser pior. - Isso só iria inflar o ego de Kassandra, pois ela iria pensar que ainda tinha o coração de Roan e que o homem estava a evitando por conta de sentimentos. Estendeu o braço para pegar o shampoo, colocando um pouco do produto na mão para então começar a esfregar os cabelos de sua esposa. 
Após fazer uma boa quantidade de espuma, ajudou-a a lavar os cabelos e repetiu o processo com o condicionador, passando os dedos pelos fios para desembaraçá-los. - A essa altura todos devem saber que ela está aqui e eu não aparecer só será motivo para especulações. - Suspirou. Não gostava do cenário que iria enfrentar e gostava menos ainda de deixar Kylie aflita. Ao terminar de lavar o cabelo dela, lavou o seu próprio e sorriu quando pegou o sabonete, passando-o pelo corpo da princesa. Aproveitou para passar os dedos em sua pele, massageando os pontos que ela gostava. - Você sabe que não há razão para se preocupar, certo? - O que sentira pela morena era coisa do passado. Agora, quando o homem pensava em alguém, era apenas na mulher a sua frente.
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It’s always the past || kylie&roan
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alwaysrolie · 4 years
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☆ ‘゚ —— Kylie estava fazendo yoga. Era uma sugestão que a psicóloga do castelo tinha lhe dado para tentar limpar a mente pela manhã. No começo foi um pouco frustrante, não conseguir limpar a cabeça, não conseguir fazer todos os movimentos com perfeição. Agora seus movimentos eram mais fluidos, fazia parte da sua manhã acordar muitas vezes antes que o marido, ir para a sala de ginástica e fazer yoga antes do café da manhã, o qual quase sempre tomava com o marido no quarto, a menos que fosse marcado para tomarem todos juntos no salão de jantar principal. Naquela manhã não era diferente, estava em cima de seu tapete, movimentando-se devagar entre as posições, vendo o sol surgindo pela enorme janela que estava em sua frente. Estava com top de academia de marca famosa em conjunto com uma legging igual. Por conta do código de vestimenta do castelo, só podia usar roupas assim no quarto ou em ambientes determinados como a academia. Se fosse sair dali deveria estar trocadas. Assim que terminasse, tomaria banho no banheiro que tinha ali e trocaria de roupa para tomar café com o marido que deveria estar dormindo no quarto. 
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☆ ‘゚ —— Era uma manhã calma como tantas outras. Pelo menos até a porta da sala da academia se abrir e Kylie ver que não estava mais sozinha. Uma morena a observava com certa curiosidade, olhando-a de cima a baixo. - Que susto… - Kylie comentou, levando uma mão ao peito. - Bom dia, como posso ajudá-la? - Completou, tentando entender o que estava acontecendo. Não era sempre que alguém desconhecido aparecia abrindo a porta da sala de treinamento quando a princesa fazia yoga de manhã. - Cheguei pela manhã em viagem diplomática em nome do meu marido o rei… Acabei ficando com insônia, talvez seja o fuso horário europeu. Decidi dar algumas voltas pelos corredores e acabei parando aqui. - A morena comentou, ainda olhando para Kylie como se a analisasse. A morena tinha realmente o porte de uma rainha, queixo erguido, vestido impecável, o corpo era mais de uma modelo de tão perfeito e contornado, a maquiagem não tinha um único defeito. Quem era tão linda assim àquelas horas da manhã? - Você deve ser Kylie, não? A queridinha australiana que foi escolhida por Roan. - A mulher falou, a australiana podia sentir certo deboche e hostilidade em sua fala. - Sim, Princesa Kylie-Ava Kodman Rozensky Roosevelt - Fez questão de falar todo o seu nome, só por conta do tom dela. - E você, quem seria? - Falou calma, buscando uma garrafa de água. - Rainha Kassandra… Sou uma antiga amiga de Roan. - Falou novamente analisando Kylie de cima a baixo. Um arrepio correu sua espinha com aquilo, aquela era a Kassandra das histórias do marido e ela estava ali, julgando-a com olhar de águia. Kylie se sentia uma criança perto daquela mulher, era ridículo. - Oh, claro. A visita da comissão européia. - Kylie disse colocando a garrafa de água na mesa. - Eu até te acompanharia, mas tenho que voltar para meu quarto para tomar café da manhã com meu marido. Temos uma agenda apertada. Foi um prazer. - Ignorando completamente o código de vestimenta, Kylie somente saiu pela mesma porta em que a mulher a observava e rumou o mais rápido possível em direção ao quarto, entrando e encontrando Roan ainda na cama. Ela ainda não tinha ideia de como iria contar aquilo para o marido… Como que ela ia ser a pessoa que contaria que o pesadelo dele estava no castelo.
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@alwaysrolie​
Ainda meio grogue de sono, Roan tateou a cama à procura de sua esposa e fez uma careta involuntária ao constatar que já estava sozinho. Quem diria que Kylie seria uma criatura com hábitos tão diurnos? Espreguiçando-se lentamente, um sorriso cruzou os lábios do homem. A comemoração do primeiro ano dos dois como casados ainda era uma memória quente e revigorante em sua mente e bastava se lembrar dos dois jantando e depois na biblioteca, que seu humor melhorava de forma exponencial e sorrir tornava-se mera consequência das lembranças. - Só mais cinco minutinhos. - Sussurrou para ninguém em particular, já que estava sozinho no quarto.
Mas como sempre, Roan acordou no momento que a sentiu. Assim como Kylie tinha se habituado a acordar cedo para praticar yoga, o homem havia se acostumado a acordar apenas quando ela voltava da academia, com o corpo suado, e ele muito bondosamente se voluntariava para lhe dar banho e esfregar suas costas. Murmurou palavras ininteligíveis enquanto forçava o seu corpo a se levantar para ir tomar banho com sua esposa. Jogou as cobertas para o lado e se espreguiçou novamente, desta vez sentado; esfregou os olhos ao passo que um pequeno bocejo escapava de seus lábios. - Bom dia, telópea do dia. - Riu um pouco, sem saber o porquê de ter achado graça daquilo.
Ao ver que Kylie não fizera nenhum movimento desde que entrara no quarto, Roan ergueu seus olhos para a mulher e toda a sua sonolência teve fim. - O que? - Levantou da cama e caminhou até a australiana, segurando sua doce e delicada face entre as mãos. - Hey. O que aconteceu? - Esfregou os polegares em cada uma de suas bochechas, preocupado com o que quer que tenha acontecido para deixá-la daquela forma. Quase... Distante de Roan. - Sua família está bem? - Por mais que Roan não caísse de amores pelos pais da esposa, ele sabia muito bem que Kylie a importância da família. E, claro, havia o seu cunhado. 
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It’s always the past || kylie&roan
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alwaysrolie · 4 years
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A visão mais linda de sua esposa era, sem sombra de dúvida, quando ela gozava. A segunda mais linda estava entre ela acordando e ela com a face corada após fazerem amor. Seu cabelo bagunçado, os lábios levemente abertos e inchados, a expressão de luxúria ainda presente. - Gosto do seu jeito de pensar. - Sentia as pernas um pouco fracas e a ideia de tomar um longo banho na banheira com a australiana e depois ficarem deitados apenas conversando e se curtindo era maravilhosa. E ele ainda precisava de pelo menos mais duas horas para estar pronto para a próxima rodada.
Infelizmente Roan não era nenhum personagem de um romance erótico onde os caras estão sempre prontos, ele era real e humano e precisava recarregar as energias. E ele queria terminar o primeiro ano de casados da melhor maneira possível.
Colocou suas roupas de baixo e juntou as roupas dela para que ela pudesse se vestir para saírem dali, mas reteve uma peça para si. - Essa eu vou guardar junto com o presente que ganhei. - Piscou para a esposa e riu enquanto guardava a calcinha dentro do bolso de sua calça. Vestiu a camisa e não se importou em fechar todos os botões antes de segurar a mão da loira e partirem para o quarto dos dois, onde a noite estaria apenas começando para o casal.
one year of love || rolie
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alwaysrolie · 5 years
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Estava habituado a ter uma Kylie calma, centrada e educada, que nunca elevava a voz ou dizia alguma coisa inapropriada - muito menos um palavrão - mas quando estavam sós e a via verdadeiramente livre, sem amarras e sem julgamentos, ele vibrava por dentro quando ela falava um palavrão ou uma palavra suja. Naqueles momentos de privacidade, ele pensava "Esta é a verdadeira Kylie" e então odiava todas as pessoas que a julgavam, que a condenaram por suas atitudes quando não sabiam de verdade o que acontecera. Mas aí ele se sentia abençoado por tê-la e por ser o único que a conhecia realmente. E aquilo fazia dois deles. Ele faria qualquer coisa que ela pedisse de olhos fechados, sem pensar. Ele se jogaria de cabeça no que quer que fosse, não apenas para vê-la feliz, mas porque confiava nela com sua vida. Após conhecê-la e se apaixonar foi que Roan percebeu, de fato, o quanto ainda estava machucado e como afastava qualquer pessoa que pudesse vir a ter algum significado em sua vida.
Talvez fosse por esse motivo que ele não conseguia fazer as torturas durarem muito tempo, assim que ele colocava as mãos e a boca nela, o seu cérebro entrava em curto circuito e ele não conseguia mais pensar; ele se perdia com os pequenos gemidos que ela soltava e ele apenas pensava que precisava terminar logo com aquilo para dar a satisfação que sua mulher tanto queria. Ele havia se tornado um grande idiota. Mas ele tinha que ser sincero, amava vê-la se contorcer e implorar. Inclinou um pouco a cabeça para ter uma melhor imagem da australiana, queria vê-la tão desesperada como ele estivera há poucos minutos. Sua língua fazia um movimento de oito, indo e voltando, parando vez ou outra em um ponto sensível para chupar enquanto seus dedos entravam e saiam. Afastou a mão quando Kylie se levantou e um lento sorriso se fez presente nos lábios do homem. Bom. Ela o queria tanto quanto ele a queria.
Levantou-se e a viu virar de costas para ele e o seu amigo lá embaixo deu um salto querendo gritar olá. Chegou por trás e abraçou com um braço só pela cintura, beijando o seu pescoço enquanto ela deixava a cabeça cair para o outro lado; sua outra mão vagou do estômago plano da australiana para mais baixo, fazendo lentos movimentos circulares com os dedos enquanto sentia sua entrada molhada e escorregadia. Levou a mão para o próprio membro e o esfregou nela, sem penetrar, espalhando a umidade. O braço que ainda estava em sua cintura a apertou um pouco, ajudando-a a manter-se naquela posição e aos poucos foi se afundando dela, sentindo seu calor por todos os lados quase o sufocando. - Porra, sim! - Foi até a base e tragou o ar para oxigenar seu cérebro.
Ficou parado por alguns instantes para que Kylie se acostumasse coma a invasão e aos poucos ele começou a se retirar apenas para entrar novamente, testando o ritmo para ambos. Jogou o cabelo loiro da esposa para um lado e beijou o ombro nu. - Você quer gozar no meu pau, não quer? Isso é bom, porque quero gozar nessa sua boceta. - Mordiscou o ombro da mulher enquanto firmava os pés no chão para aumentar o ritmo, entrando e saindo, os corpos escorregadios pelo suor, o único som que ouvia era o de seus gemidos e de suas bola batendo nela a cada penetrada. - Empina essa bunda pra mim! Bem assim, gostosa! -  Ele a sentia o apertando cada vez mais, chegando  ainda mais perto do seu orgasmo.
Ele a empurrou para se deitar mais na mesa para ter mais movimento, sua mão apetando a nádega da australiana, dando tapas que sabia que a deixaria vermelha mesmo depois do fim. A mesa rangia sob o peso dos dois, os pés do móvel arranhavam no chão, fazendo um rangido que podia acordar até os mortos. - Kylie... - Sussurrou o nome dela ao sentir suas bolas contraírem, sentindo seu próprio orgasmo chegando. Puxou seu corpo de volta para podê-la abraçar e deslizou uma mão novamente até seu clitóris, massageando-o, estimulando para que ela gozasse com ele. O nome da loira parecia uma prece em seus lábios, chamando-a, venerando-a. Amando-a.
Sentiu-a começar a tremer enquanto era levada pelo clímax, gemendo e gozando e a acompanhou, afundando seu quadril cada vez mais fundo enquanto o orgasmo atravessava seu corpo, libertando-o. Deu mais algumas investidas e enfim parou, suado e ofegante, tendo a mulher em seus braços. Se ela não tomasse anticoncepcional, poderia jurar que eles teriam acabado de fazer um filho. Saiu dela com cuidado e a virou de frente para ele para erguê-la e a sentar sobre a mesa. - Hey. - Escovou seus lábios nos dela e afundou seu rosto na curva do pescoço da australiana, sentindo no ar o aroma do que acabaram de fazer. - Eu não quero que essa noite acabe.
one year of love || rolie
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alwaysrolie · 5 years
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Só porque deu saudade @ausprncess
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                                 Roan Nathaniel Rozensky Roosevelt
Uma tarde agradável na praia e sim! Ela entrou no mar! @kylieava-aus
A melhor manhã de todas, sem dúvida alguma.
Um pequeno canguru para a minha canguru.
Quando pensávamos que ninguém estava nos olhando.
Eu realmente espero que isso seja uma telopea.
Quando a preguicinha bate.
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alwaysrolie · 5 years
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Gotas de suor cobriam o seu corpo e sentiu algumas escorrendo pela face, sua respiração era superficial e sugava o ar pela boca, seu coração estava acelerado e sentia-se em chamas. E naquele momento não dava a mínima para o fato de que alguém podia aparecer ali e os encontrar naquela situação, ele apenas queria mais da boca de sua esposa, mais daquela sucção até se sentir livre. Adorava a forma como ela conseguia engoli-lo, circulando sua língua em torno dele, chupando todo o comprimento e dando atenção especial para a cabeça. E o melhor de tudo? Ela não o repreendia por engasgar quando ele empurrava mais o quadril em sua direção. - Só na boca que você ama? - Perguntou para provocá-la, mas nem conseguiu dar um sorriso de canto para ela nem fazer nenhuma outra provocação, estava sério, com os olhos focados na única pessoa que lhe importava em todo o mundo.
Oh, merda! Sim! Ao escutar a resposta da loira, Roan quase gritou em comemoração, mas não queria chamar atenção para onde estavam, por isso, limitou-se a concordar com a australiana. Ele tinha acertado na loteria e como prêmio, ganhara Kylie de esposa. - Tão perto, Ky. - Ele sentia as ondas de prazer se intensificando, o empurrando cada vez mais para o abismo. Seus músculos tensionando cada vez mais até sentir sua liberação em grandes ondas, levando tudo o que ele tinha direto para a boca, bochecha e até no cabelo da mulher, sujando-a e marcando como dele. Minha. Sabia que era um idiota territorialista quando pensava assim, mas ele não conseguia impedir a onda de satisfação que o invadia cada vez que a via coberta de seu sêmen. E ela continuou o ordenhando até que ele estivesse completamente vazio.
A única coisa que ele queria fazer era beijar aqueles lábios e sentir seu gosto ali, na sua mulher; mas ela o havia destruído e ele precisava de um minuto ou dois apenas respirando para recuperar o fôlego e lhe devolver o favor. Riu com gosto diante o comentário dela. - Eu não escutei você reclamando. - Arqueou uma sobrancelha sem deixar de tirar o sorriso dos lábios. - Ninguém pode ver você em um vestido arruinado. O que vão pensar?  Que estou deixando minha amada esposa andar como uma indigente? - Observou-a abaixar um pouco mais da calça que ele usava e foi aí que reparou que ela ainda estava completamente vestida. - A propósito... Por que você ainda está tão vestida? Acho que precisamos igualar as coisas aqui. - Ele ia gostar de despi-la e beijar cada centímetro daquele corpo.
- Nem as suas pernas vão funcionar daqui a pouco. - Incapaz de se segurar por mais tempo, aproveitou que ela terminava de puxar as calças para baixo e teve um pouco mais de movimento em suas pernas. Desceu seu corpo para o chão, até Kylie e a beijou sem pudor algum, enfiando sua língua e lambendo cada canto, sentindo seu sabor naqueles lábios carnudos e sorriu entre o beijo. Ela era dele e ele era dela. Colou seu corpo ao dela e pressionou sua virilha no ponto mais sensível da loira, mesmo que tivesse acabado de gozar, ele queria se enfiar dentro dela, sentir seu calor e umidade enquanto entrava e saia até ambos estarem exaustos. Apertou aquela fina cintura quando sentiu aqueles dentes puxando sua boca. Cara! Ele estava amando Kylie no controle, tão sexy e segura de si, dona de suas vontades. Ele adoraria fazer isso mais vezes e até mesmo deixaria que ela o prendesse à cama se assim desejasse. Tudo para satisfazer sua mulher. 
Analisou atentamente cada gesto dela, por menor que fosse e lambeu os próprios lábios ao vê-la lamber o dedo dele sujo de gozo. Era como se ela lambesse mais uma vez o pau do marido e nunca deixava de fitá-lo nos olhos. - Ah, mas eu vou. Vou sentir isso e muito mais, minha Kylie. - Afastou um pouco para pegá-la em seus braços e se levantou com cuidado para não caírem e se machucarem ali. Rapidamente viu as poucas opções que tinha: ele poderia se vingar e deixá-la em pé para lambe-la, ver até onde ela aguentaria ficar sobre seus pés, mas ele poderia deixá-la sentada na mesa - não, ele não iria usar a cadeira, era pequena para tudo o que queria fazer. Decisão tomada, ele a sentou na borda da mesa e deu um sorriso verdadeiro para ela, sem segundas intenções. - Melhor presente que eu já ganhei.
Aproveitou que ela estava sentada e chutou sua calça para longe de seus pés, livrando-se daquela peça. Desce os lábios para o rosto da mulher, dando um primeiro beijo em sua testa, em seguida nos dois olhos quando ela os fechou, então em cada bochecha, no nariz, pulando para o queixo e só então indo para a boca. Mas não se demorou ali, foi descendo a boca para o seu pescoço, beijando e dando leves mordidas para não lhe deixar marcas que a fariam se sentir envergonhada no dia seguinte. Enquanto beijava seu colo, levou as mãos para o zíper do vestido e o desceu, em seguida puxou as alças do vestido para baixo, deixando-o se acumular na cintura da australiana. Os seios estavam cobertos por um sutiã preto rendado meia taça e sentiu-se salivar. Acariciou-os por cima da peça, sentindo-os ficarem duro em suas mãos, então enfiou o dedo indicador dentro do sutiã, sentindo o bico endurecido e sorriu para mulher. - Eu deveria fazer você ler um livro também, saber quanto tempo sua cabecinha ficaria focada apenas nas palavras, e não no que eu faço você sentir. - Mas ele preferia se vingar de uma outra forma.
Puxou o vestido dela para os quadris e assentiu quando ela ergueu um pouco o corpo para ajudá-lo a descer a  peça até o chão; sem seguida voltou-se para o sutiã, abrindo-o e fazendo com que os seios de Kylie ficassem livres para ele. Segurou cada um com suas mãos e passou a ponta da língua no seio esquerdo, lambendo em volta até chegar no bico onde deu uma mordida para logo depois o sugar. Enquanto o mantinha firme em sua boca, deixando a pele da mulher avermelhada, massageava o outro seio, sentindo-o ficar maior e mais pesado em sua mão. Então o homem teve uma pequena ideia, iria fazer uma pequena adaptação da parte que leu do livro e repetiu uma frase. - Mostre-me onde quer que eu vá com minha língua. - Voltou sua atenção para o outro seio da mulher, desejando que ela empurrasse o homem até o meio de suas pernas e não ficou desapontado. Ao ver que Roan não tomaria nenhuma atitude, Kylie começou a conduzi-lo para onde ela queria. Beijou suas costelas, sua barriga, circulou o umbigo com sua língua, beijou sua virilha e ergueu os olhos para ver como ela estava.
Ofegante, os lábios inchados, a pele rosado e os seios empinados como se os chamasse de volta. Puxou a calcinha com dentes até os tornozelos da loira e então a puxou com a mão apenas para se deparar com o tecido já molhado. - Já tão molhada para mim, minha doce Kylie, tão pronta. Seria tão fácil me deslizar para dentro de você. - Mas agora era a vez dele de ficar de joelhos e dar prazer. Trouxe- para a beirada da mesa e abraçou as coxas da mulher, levando sua mão direita até sua abertura e usando os dedos para abri-la mais para ele. Passou a língua sem pressa desde sua entrada até o ponto mais sensível, circulando o clitóris. Lambeu os lábios grandes, puxando a carne com dentes, depois voltou sua atenção para os lábios menores e então voltou para onde ela mais gostava. Prendeu os dentes em sua carne e sugou o ar, chupando-o. - Ah, Kylie, se você soubesse o quão doce você é. - Esfregou o rosto ali, esfregando sua barba por fazer e sujando o nariz com aquele mel. - O quanto eu anseio por ter você todas as noites comigo. 
Afastou a mão que a deixava aberta e introduziu um dedo dentro dela sem dificuldade alguma. - Tão molhada. Você sente isso, não sente? - Acariciou-a com seu dedo lá dentro, vendo-a ofegar. Introduziu um segundo dedo e começou a fazer movimentos de vai e vem com eles. - Assim? - Levou o polegar até o clitóris, massageando-o e fazendo ele inchar com a fricção. - Ou você queria que fosse outra coisa entrando em você? Ah, eu sei que você queria, Kylie. Meu pau em você, com minhas bolas batendo em sua bunda a cada penetrada. - Ele podia jurar que, se continuassem assim, ele estaria pronto para uma segunda rodada e não iria demorar. Colocou a boca mais uma vez em sua vagina e aumentou o ritmo de seus dedos, num vai e vem e colocou um terceiro dedo com cuidado, sabendo que poderia ser um pouco incômodo no começo. - Você é tão apertada, Kylie. Eu sinto você me apertando, pulsando em minha mão, esmagando meus dedos, deixando-os molhados com sua essência.
one year of love || rolie
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alwaysrolie · 5 years
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É claro que ele sabia que estava se comportando como um garoto de quinze anos quase gozando nas próprias calças de tanta expectativa em ficar a sós com uma bela mulher, e sinceramente, esse comportamento era ridículo para um homem que estava por volta de seus vinte e sete anos. E ele nem iria pensar em como um príncipe realmente deveria se comportar com a sua esposa. Para a sorte dele, Kylie não parecia se importar com toda a ansiedade de Roan. Porra! Ele era um tremendo sortudo por poder chamar a australiana de esposa. Levantou-se com tanta rapidez da cadeira que ela quase caiu e isso sim teria sido vergonhoso. Segurou a mão que a mulher lhe oferecia e sorriu ao vê-la no comando naquele momento, liderando o caminho para onde eles realmente começariam as comemorações do aniversário de casamento. Se estava assim apenas com a Bodas de Papel, ele nem queria imaginar como estaria se sentindo na Bodas de Cristal, ou de Ouro.
Até conseguia visualizar os dois na adega, como ela havia mencionado minutos antes, eles abririam alguma safra rara, sem se importar com a ausência de taças e fariam uma bela bagunça. Espalhando a bebida no corpo do outro e lambendo depois. Mas então ela começou a andar em uma direção diferente e ele quase abriu a boca para perguntar onde estavam indo, porém optou por ficar calado pensando que ela queria fazer alguma coisa antes de irem para a adega. Embora ele não conseguisse pensar no que seria, já que deveriam ter procurado na cozinha por um saca rolhas e taças. E foi aí que o homem perceberam para onde estavam indo. - Biblioteca? - Sussurrou para ninguém em particular e então abriu um sorriso ao pensar que ela queria ler para ele algumas páginas do diário. Isso seria quase tão bom quanto os dois na adega. 
Mas o que aconteceu lhe acertou em cheio. Por mais que fossem casados há um ano - não que esse fosse realmente um longo tempo - ele não tinha ideia de pequenos detalhes como este. Saber que ele, de uma forma inconsciente, a fez sofrer ao pensar nas consequências de uma possível eliminação quando ela já nutria sentimentos por ele... Ele detestou esse cenário. Sua linda e corajosa Kylie, sozinha naqueles corredores, sem uma única alma amiga para lhe estender a mão, confortá-la e dizer que tudo ficaria bem. - Eu... Só... Desculpe por isso. Se você sofreu de alguma forma. Eu não queria muito aquela Seleção e Deus sabe o que eu fazia naquela época... - Lembrou das outras selecionadas com quem ele se envolveu mesmo após ter beijado Kylie e mesmo após estar gostando dela e fechou os olhos com força. Ele era um canalha total. Por que aquela mulher incrível o amava? Passou a mão pelos cabeços e os bagunçou um pouco, embora não se importasse com isso. Ele se sentiria bem mesmo em um saco de batata desde que tivesse o amor de Kylie. - Eu demorei para para fazer algo a respeito. Eu te amo. Soube no minuto em que conheci você. Desculpe se demorou muito para eu perceber. Eu emperrei. - Deu um sorriso sem graça para ela. - Sabe o que eu acho? Acho que está na hora de você ter boas recordações aqui comigo.
Deu um passo na direção da loira e esperaria até que ela desse uma olhada nos livros para fazer o que queria com ela desde que o dia havia começado há tantas horas. Sua boca secou ao escutá-la. Porra! Sim! Ele amava estar dentro dela, enfiar seu pau, sentir aquela buceta apertada o enlouquecendo. Seus olhos azuis percorriam aquele corpo que ele tanto conhecia e desejava, cada movimento que ela fazia, cada livro que ela pegava, aquela expressão de calma e um leve desinteresse. Pegou o livro que ela lhe oferecia sem entender muito o que ela queria com tudo aquilo, sua cabeça não estava processando todas as informações corretamente depois de ouvi-la dizer estar dentro de mim daquele jeito que beirava a inocência.
Balançou a cabeça para afastar apenas um pouco tais pensamentos e voltou o seu foco para o livro que tinha em mãos, na parte que ela tinha deixado aberta quando o entregou e passou brevemente os olhos pelas frases, procurando pelo que exatamente ela queria que ele tentasse ler. Um pequeno sorriso se formou nos lábios dos homens quando começou a entender o que ela queria. - Ok, vamos lá. - Pigarreou para clarear a voz e começou a leitura.
“- E onde mais você iria querer a minha boca? Ao não receber resposta, ele a beijou com mais vontade. - Diga-me. Ela exalou nervosamente. Não conseguia pensar, não conseguia falar.”
Ele quase riu desta parte em particular, o que o impediu foi que ele próprio estava começando a se sentir assim. Incapaz de pensar com aqueles lábios de Kylie em seu pescoço, dando beijos e pequenas mordidas, tirando-o de seu juízo perfeito.
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“Ele tomou-lhe a mão e a colocou em torno da sua. - Então, mostre para mim, Mary - disse ele em seu ouvido. - Mostre-me onde quer que eu vá. Conduza-me. Vamos. Faça. Incapaz de se conter, ela tomou sua palma e a colocou sobre seu pescoço. Deslizando-a lentamente, devolveu-a ao seio. Ele ronronou com aprovação e a beijou de um lado do queixo. - Sim, ali. Sabemos que quer que eu vá ali. Onde mais?”
O homem respirou fundo quando sentiu aquelas pequenas e ágeis mãos o massageando por cima da boxer. Ele não sabia o que era melhor: Kylie no comando da situação; ler aquela cena enquanto a loira o torturava deliciosamente ou eles estarem fazendo aquilo na biblioteca, onde qualquer um poderia chegar a qualquer momento. Roan virou a página do livro com os dedos trêmulos. Ele jamais imaginou que ela iria atormentá-lo enquanto ele inutilmente tentava ler aquelas simples palavras. O homem imaginou que ela queria apenas que ele lesse, talvez ter algumas ideias, ler aquelas coisas para aumentar o tesão dos dois...
“Atordoada, fora de controle, conduziu a mão dele até a barriga. Então, desceu-a até o quadril. - Bom. Muito bem. - quando ela hesitou, ele sussurrou - não pare, Mary. Continue. Mostre-me onde quer que eu vá. Antes que perdesse a coragem, colocou sua mão entre as penas. Sua saia ampla franqueou-lhe a entrada e ela deixou escapar um gemido quando lhe sentiu a palma contra o sexo."
Puta merda, ele havia se tornado a Mary do livro. Todo mole, perdido em seu prazer, louco por mais. Ainda bem que Kylie se lembrou - ou teve dó do marido, não sabia dizer - e lhe disse para se apoiar nas estantes. E quando a viu se ajoelhar, ele apenas queria jogar o livro para longe para poder apreciar aquela vista da melhor forma possível. A sua mulher o sugando? Como se ele fosse o oxigênio que ela precisava para sobreviver? Pra que diabos ele ainda tinha aquele livro em mãos? - Isso vai ter volta. - Cerrou os dentes com força e tentou reunir o resto de foco que tinha nele para ler aquela página.
"- Oh, sim, Mary. Isso - enquanto ele a friccionava, agarrou-se aos seus grssos bíceps, a cabeça pendendo para trás.  Meu Deus, está ardendo de tão excitada. Está molhada assim para mim, Mary?"
E com o mero pensamento de ter Ky melada por ele e para ele, ele se perdeu. Gemeu quando os lábios dela o cobriram por completo e murmurou um foda-se enquanto coloca o livro que tinha em mãos por cima de outros livros que estavam na estante atrás dele e permitiu aproveitar o momento como queria desde o início. Em toda a sua vida, ele nunca tinha visto nada mais bonito. Sua Kylie de joelhos, olhando-o da mesma forma como ele a olhara minutos atrás. Com fome, com desejo enquanto o lambia, provocando-o com aquela língua que ele tanto amava. Levou uma de suas mãos até os cabelos loiros da mulher e os segurou, sem tirar os olhos dela e se apoiou com a outra mão nas estantes para não cair. - Isso, vai! Chupa assim bem gostoso! - Fechou os olhos e se permitiu a apenas sentir. Empurrou os quadris contra a boca da australiana fazendo-a ir até o fundo. - Você gosta, não gosta? Do meu pau na sua boca. Saber o que você faz comigo. - Abriu os olhos apenas para observá-la enquanto falava com ela. - Eu também gosto de te chupar. Você é tão doce, e o jeito que se contorce quando eu to com a boca em você... E quando eu enfio um dedo e depois outro, te abrindo pra mim, te deixando ainda mais molhada. - Porra! Ele ia gozar, se ela não tirasse a boca dali, ele iria gozar na boca dela. E então a iria marcar gozando em sua face e em seu pescoço, talvez até mesmo arruinasse aquele vestido que deixava suas pernas de fora. - Você vai deixar eu provar o meu sabor na sua boca? 
one year of love || rolie
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alwaysrolie · 5 years
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☆ ‘゚ —— Kylie não merecia o marido, sentia aquilo inúmeras vezes. Ela deu um sorriso lindo com o que ele disse, sobre não precisar lidar com todos aqueles sentimentos, que aquela noite fosse só mais uma noite dos dois. Era como se aquele peso em seus ombros tivesse diminuído e agora ela podia aproveitar muito mais com o homem que amava o fato de estarem um ano casados. Roan era o melhor home do mundo e a loira o tinha somente para ela. Amava-o tanto e sabia que era recíproco, o que mais ela poderia pedir na vida? Só podia pedir que aquele amor durasse para sempre, ao longo de muitos e muitos anos e que nem a morte os separasse. O amaria até quando não existisse mais. Há dois anos Kylie teria rido de tudo aquilo, há dois anos, além de não se achar merecedor, ela nunca acharia que confiaria em um homem novamente, nunca acharia que estaria em um casamento saudável com uma pessoa qu e a aceitava da maneira que ela era e sempre procurava ajudá-la da maneira que fosse. A vida tinha umas reviravoltas impressionantes. - Você é mais centrado do que imagina, Roan - ela disse calma, observando o marido - mas fico feliz que mesmo com seu rumo, me queira como copiloto - ela deu um sorriso bonito. Estava com saudades de voar, lembrava-se bem da sensação de estar no voo com o homem, de colocar aquele macacão, o capacete e subir no caça; tinha que ver com o marido quando poderiam fazer aquilo de novo e se havia qualquer remota possibilidade dela começar a fazer aulas de pilotagem. Seria incrível ela realmente aprender a voar.
☆ ‘゚ —— A loira teve que rir baixo com aquilo, observando Roan - Não há necessidade de ficar ajoelhado no milho por mim, meu amor… Só em outras ocasiões específicas - ela disse, claramente levando a frase para a ambiguidade. Kylie não era o tipo de pessoa que soltava indiretas sobre sexo e nem aquele tipo de frase que tinha acabado de soltar. Era extremamente raro e foram pouquíssimas as vezes que ela tinha o feito, sendo todas elas direcionadas ao marido. Esperou o marido trazer a sobremesa e ficou impressionada quando a viu. Parecia saborosa e podia imaginar o marido correndo de um lado pro outro, coberto em farinha e creme. A cena era adorável em sua cabeça. - Quero te ver cozinhando um dia desses, deve ser algo curioso de se presenciar - ela brincou, observando as reações do marido mediante seu pedido. - Mas eu provavelmente ia atrapalhar mais do que realmente observar, ia querer te beijar o tempo todo e você ia perder o ponto de todas as receitas - ela soltou uma risada baixa com aquilo, já podia se imaginar sentada na bancada, puxando Roan para alguns beijos e algumas panelas já soltando fumaça em cima do fogão.
☆ ‘゚ —— Pegando o talher de sobremesa, experimentou o doce e deu um suave suspiro. Estava leve, gostoso e doce na medida certa. Ela estava impressionada, porque sabia o como o marido amava doces melados de açúcar. - Olha só, isso não tá pingando açúcar - ela brincou, levando outro pedaço pra boca e comendo com calma. Estava realmente uma delícia. - Não estou nem pensando em calorias, mas também imagino que acabaremos queimando algumas boas calorias mais tarde - disse brincalhona, levando a colher de novo na boca a tirando devagar, sem nenhum indício do doce no talher caro. - Sair correndo sem roupa pelo castelo? Estamos realmente sozinhos a esse ponto? - ela perguntou, com um sorriso de leve. - Não acho que correr sem roupa seja tão divertido assim, mas poderíamos aproveitar nosso tempo em algum cômodo diferente… Como a adega ou na biblioteca… - ela mordeu o lábio inferior por um momento.
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Achou um absurdo receber aquele elogio. Logo ele, que sempre foi um tanto quanto inconsequente, desligado de coisas que eram importantes - como suas atitudes por ser um príncipe, o trono, as estratagemas de um reinado - e só se sentia focado quando estava nos ares, onde qualquer mínimo erro poderia colocar a vida de alguém em perigo. Mas se Kylie, que era a mulher com quem dividia não apenas a cama, mas a vida, achava que ele era ou havia se tornado um homem centrado... Quem era ele para dizer o contrário? Se sua esposa dizia alguma coisa, Roan apenas concordava e assinava embaixo. - Como copiloto, mulher, amiga, amante... A lista é grande. - Piscou o olho para ela e lhe ofereceu um pequeno sorriso. Diabos! Ele nem conseguia mais se imaginar sem ter Kylie em sua vida.
- Meu bom Deus! - Exclamou entre risadas. Por mais que tenha tentado, Roan não conseguiu imaginar em qual situação específica ela iria querer que ele ficasse de joelhos no milho, mas não importava. O que realmente importava para o homem era ver a alegria de sua esposa, vê-la fazer piadas e insinuações sobre a relação sexual dos dois. Ela era linda, quente, inteligente e ainda fazia os melhores comentários. Como não amar? - Eu não ia me incomodar. - Deu de ombros enquanto imaginava os dois na cozinha, rindo, sujos de farinha e correndo atrás do outro. - Você só de avental, eu sem querer acabo te sujando com alguma geleia caseira ou uma cobertura de chocolate... E aí eu serei obrigado e limpar você antes que as formigas te ataquem. Você sabe, eu sou um marido preocupado com a segurança de minha esposa. - Seu tom de voz era calmo, como se estivesse falando sobre o tempo e não sobre sua vontade de colocar os lábios em cada parte do corpo da australiana. - É. Eu gosto desse cenário. Você e eu na cozinha. Apenas avise o dia em que estiver interessada para que possamos dar uma pequena folga para nossos funcionários. - A não ser que ela estivesse interessada dar um grande show para todos os que trabalhavam ali. 
Um enorme sorriso abriu nos lábios do homem ao escutar a sugestão da mulher. Oh, sim! Eles iriam queimar muitas calorias se ela estivesse disposta. - Hmmmm. Eu gosto do jeito que você pensa, senhora Roosevelt. - Ainda não conseguia acreditar que era digno de toda aquela confiança de Kylie. Saber que ela queria ter algum contato íntimo com ela após tudo o que ela passou, ainda lhe dava uma alegria tão grande que ele se sentia como o homem mais nobre do mundo. Ele quase engasgou diante as imagens que surgiram em sua mente. - Por favor, sim! - Comeu em grandes pedaços o doce que tinha em mãos e estava tão ansioso que acabou limpando as mãos na calça ao invés de usar o guardanapo. - Estou pronto quando você estiver, você sabe.
one year of love || rolie
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alwaysrolie · 5 years
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Ao escutar a voz de Roan gaguejar naquela palavrinha, Kylie podia jurar que escutou o barulho do próprio coração de apertando, desesperado. Ela estava estragando tudo mais um vez na pior data possível. Não tinha que aprender somente a externar os sentimentos tão confusos dentro de si, tinha que aprender também a ficar quieta e não falar coisas impensadas para não ouvir aquele tom junto a hesitação do marido. Antes, a loira nunca quisera filhos. O mundo era cruel demais para uma criança e ela infelizmente aprendera aquilo cedo demais em sua vida de uma maneira que a perseguia até hoje, mas com Roan ela voltou a acreditar que as coisas poderiam ser boas, que as pessoas não eram monstros. Havia esperança. E era aquela esperança que a fez pensar em ter filhos com o homem que amava… Porém ainda era um longo caminho a se trilhar, principalmente levando em consideração os remédios que ela vinha tomando. Tinha se precipitado demais, falando aquilo. Abrindo os olhos, a loira encarou o mar azul nas orbes do marido, procurando ali o mesmo sinal de hesitação que tinha escutado quando ele gaguejara. Ela só encontrou certa preocupação, algo que ela julgava semelhante de quando ela acordava de um pesadelo e ele estava ali para acalmá-la. Ela teve que respirar fundo e fechar os olhos verdes por um momento, organizando os pensamentos e usando de todas suas técnicas possíveis para não lacrimejar na frente do marido. Ela abriu os olhos devagar e voltou a encará-lo. - Eu não sei de onde vem, eu só… - ela suspirou baixo. - Eu achava que o mundo era cruel demais para uma criança, mas você mudou a minha visão de mundo e talvez não seja tão ruim assim ter uma criança, principalmente se for nós dois a criarmos e ensinar o certo e o errado e acima de tudo protegê-la. - ela disse, tocando o rosto dele com carinho, tentando pensar melhor nas palavras, mesmo que a psicóloga tivesse dito que era melhor ela não calcular tanto sua fala, como tinha acostumado fazer para evitar respostas diretas. - Eu não tô falando isso porque acho que te devo algo pela data, mas talvez seja realmente um impulso - ela sussurrou, sentindo certa culpa por deixar o clima daquela maneira justamente no primeiro aniversário de casamento dos dois. - Mas podemos começar a conversar a possibilidade, entre nós. Decidirmos isso juntos, ocasionalmente. - ela deixou o canto do lábio subir um pouco, minimamente. - Não precisa ser hoje, semana que vem, mês que vem… Só vamos começar a discutir a possibilidade. - o sorriso aumentou um pouco mais, voltando a se tornar leve.
-Eu sei que eu ainda tenho muita coisa a melhorar e eu não sei como posso demonstrar toda a gratidão que eu sinto pela maneira que você sempre me apoiou com toda a minha questão de sempre me consultar com a psicóloga e com a minha medicação… Você não tem ideia do quanto me ajuda. Do como eu era antes de vir pra cá e como esse um ano e cinco meses desde que te vi pela primeira vez. A Kylie de dois anos atrás era completamente fechada se você ver a Kylie de hoje e grande parte disso se deve a você - ela sorriu, tocando o rosto dele com carinho. - Essa é a nossa primeira grande data de relacionamento e eu talvez não esteja conseguindo lidar com a quantidade de emoção e sentimentos envolvidos em comemorar um ano de casados - ela disse sincera, provavelmente conversaria aquilo no dia seguinte com a psicóloga, mas só de falar aquilo para o marido antes de discutir com a psicóloga era um passo enorme. Era conseguir se abrir mais ainda com Roan, como nunca antes. - Não que eu esteja confusa ou pensando algo ruim sobre isso - apressou a acalmá-lo, sorrindo de leve - É que eu nunca namorei sério e nunca passei pelas datas de relacionamento e talvez eu ainda não saiba lidar com essas datas, você devia ver a bagunça que eu fiz no closet tentando me arrumar pra hoje e colocar minha cabeça no lugar. - ela fez uma careta. Normalmente a loira era extremamente organizada, fazia questão de ela mesma manter o próprio closet impecável. Mas sua cabeça estava uma confusão naquela tarde e aquilo refletira no cômodo e na bagunça. - Eu te amo demais, eu não consigo colocar em palavras o tamanho do amor que eu sinto por você. É como quando você me levou pra voar no caça e me deixou pilotar… Só que muito melhor e maior. - Kylie finalmente sorriu com os dentes, coisa que ela raramente fazia. Normalmente ela sempre sorria com a boca fechada, um sorriso suave. - Te amar é a coisa mais intensa que eu já fiz na minha vida e pode ter certeza que eu não tenho planos de ejetar a cadeira disso - ela brincou, roubando um beijo calmo do marido.
-Vamos jantar primeiro… - Ela disse já mais calma, fazendo carinho no cabelo dele por um momento com um sorriso grande - Você já está muito tempo ajoelhado, sente e vamos comer esse jantar lindo que você preparou para nós… E eu vejo se em algum momento dessa noite eu leio uma passagem secreta do meu diário. - A loira brincou. Talvez ela acabasse lendo para ele depois, quando estivessem deitados na cama, depois de fazerem amor ou de transarem, não tinha certeza se hoje seria calmo e amoroso ou forte e cheio de paixão, amava ambos. Depois vinha aquele momento calmo e tranquilo e ela poderia ler para ele justamente ali, talvez a passagem que escrevera para Roan depois da noite que passaram juntos, a primeira noite, no aniversário do príncipe. Só de pensar o quanto tinha sido incrível e especial, em uma data tão importante… Kylie amava lembrar aquilo. - Agora me diga, depois dessa comida maravilhosa, qual a sobremesa? Sem ser eu, claro. - ela disse brincalhona. 
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Um pequeno sorriso surgiu nos lábios do homem. Alegrava-o imensamente saber que depois dele a mulher conseguiu ver a vida de uma forma diferente, não como a via em sua juventude ou como ela deveria ver, mas menos pesada do que antes. Quem sabe algum dia aquilo pudesse dar certo: os dois, daqui uns cinco ou dez anos, com uma pequena criança com os cabelos loirinhos como o de Kylie correndo pela casa e tirando gargalhadas de toda a família com suas travessuras. A pequena imagem aqueceu o seu coração. Roan não se importaria em ser menina ou menino, desde que viesse com saúde e amasse doces assim como o pai. - Eu ficarei genuinamente feliz em ter essa conversa com você quando se sentir pronta. - E estava sendo sincero de corpo e alma.
- Eu lembro um pouco. - Afinal de contas, a australiana havia fugido do homem após o primeiro beijo deles. E olha que ela estava em solo norte americano para, teoricamente, conquistá-lo. Se ele não a conhecesse tão bem, diria que era essa a real intenção da mulher desde o início - deixá-lo curioso e intrigado de tal forma que ele correria atrás dela. - Se te faz sentir melhor... Não lide com todos esses sentimentos essa noite. Pense que é apenas um jantar entre nós dois, onde o seu lindo e irresistível marido tenta te agradar de alguma forma. Quando tudo isso passar você vai lidando aos poucos com o fato de estarmos fazendo aniversário. - E quem sabe assim ela superasse isso de "muitos sentimentos para lidar", ele não queria vê-la passar por toda essa ansiedade de ano em ano. Ainda bem que ela continuava se consultando com a psicóloga para tratar de assuntos que não se sentia preparada para falar com o marido. 
Ele nunca tivera um relacionamento sério e fugia de qualquer data que pudesse ser minimamente romântica como Ação de Graças e Natal, e ele nem precisava acrescentar Dia dos Namorados. Mas agradar Kylie e fazer surpresas para ela nem que fosse só para arrancar um sorriso da loira parecia algo tão certo e natural de se fazer que ele nem pensava muito... Ele só fazia e por sorte as coisas estavam dando certo. - Sorte a minha, preciso de você como minha copiloto ou então ficarei perdido. - Ele não conseguia mais se ver sem aquela mulher. Sem aquele olhar sábio, sem aquele sorriso contido, sem aquelas mãos finas, os lábios cheios lhe dando beijos de bom dia e de boa noite, sem a sua presença diária que lhe motivava a continuar sendo alguém melhor. 
- Eu ficaria ajoelhado no milho por você, Kylie. - Depositou um beijo em cada pulso da mulher e em seguida se levantou, feliz ao pensar que voltariam a comer e mais ainda só de imaginar na mulher lendo os seus desabafos para ele. - Você é a cereja do bolo. Agora vamos comer o bolo. - E como todos sabem, a cereja tem que ser comida depois do bolo. Voltou para a cozinha, abriu o freezer da geladeira e pegou a travessa com os doces que preparara mais cedo; desenformou cada um deles e os colocou alinhados no prato. Voltou para a sala com o prato na mão e o colocou na mesa, entre seu lugar e o dela. - Tcharan!!! - Estufou o peito completamente orgulhoso por ter feito ao menos a sobremesa para aquela noite. - É basicamente biscoito triturado para fazer a massa e leite condensado para o recheio. É simples, mas é mais elaborado do que fazer apenas brigadeiro. - Sentou-se e pegou um dos doces para provar e ver se havia acertado a receita mesmo com o nervosismo que sentia ao prepará-lo. - Nada de pensar em todas as calorias que está ingerindo. Hoje é o nosso dia e podemos fazer qualquer coisa, até sair correndo sem roupa pela casa.
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