I turn the music up, I got my r e c o r d s on I SHUT the world outside until the lights come on Maybe the ❝ streets alight, ❞ maybe the trees are gone I feel my heart start beating to my favourite song And all the kids they ❝ dance, ❞ all the kids all night Until monday morning feels another life I turn the music up I'm on a roll this time And heaven is in sight I turn the music up, I got my records on From underneath the rubble sing a rebel song Don't want to see another generation drop I'd rather be a comma than a full stop Maybe I'm in the black, maybe I'm on my knees Maybe I'm in the gap between the two trapezes But my heart is beating and my pulses start Cathedrals in my heart As we saw oh this light I swear you, emerge blinking into To tell me it's alright As we soar walls, every siren is a symphony And every tear's a waterfall Is a waterfall
Don't wanna be here? Send us removal request.
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r-madhav:
Provavelmente só contando com a boa índole de Ravi, a garota ainda parecia bastante confiante. Apesar dele ter uma arma em coldre e duas laminas alojadas no pano que cobria seus braços e uma boa experiência com ambas. Com um suspiro cansado, olhou sobre o ombro para confirmar a suposição que, sim, ela estava dentro da loja de conveniência. “Sim, ouvi esse tipo de história”, apanhou uma garrafa de água, a qual abriu para tomar alguns goles, fechou a tampa, e a jogou na bolsa “ainda assim, sou mais alto, mais largo, aparentemente mais velho e com só uma vida inteira empunhando armas. As chances ainda estão obviamente ao meu favor”. Não mencionou também sobre ser um homem, ainda prezava sua jaqueta o suficiente para tê-la rasgada por um canivete se provocasse a outra um pouco mais. “Está perdida?” Arqueou uma sobrancelha, se perguntandose havia alguma comunidade por ali que não fosse aquela zona de quarentena a qual havia ouvido falar. No momento, o rádio de seu carro — o qual havia deixado ligado para os pequenos restos de notícias — zumbiu mais alto com o que tinha para falar sobre Savannah: a zona havia caído como outras três no estado. Um tremor passou pelo seu corpo quando a estática voltou a soar ao fundo, estava preocupado com Karan, afinal. “Também não sepreocupe, isso não é misericórdia. Cansaço talvez”, passou a destra pelos cabelos espessos, quieto por um momento enquanto tomava uma decisão. “Você… você por acaso se deparou com alguém como eu? Digo, com a minha aparência? Aqui em Savannah?” Virou na direção dela para que pudesse ter uma melhor visão de seu rosto, mesmo com as sombras fortes pela pouca luz.
Alejandra não sabia mais em quem deveria confiar, portanto, resolveu arriscar e ver no quê daria. Se algo desse errado, provavelmente não poderia correr ou fazer qualquer outra coisa a não ser aceitar seu destino. — Nenhuma dessas histórias lhe assustam? — Arqueou a sobrancelha direita com a surpresa, nunca tinha conhecido alguém que, mesmo no fundo, não tivesse medo de todas as histórias e a boatos que rodavam as cidades no mundo que viviam atualmente. — Seu ego e sua auto-confiança não vão te levar a lugar algum, sabe? Ninguém liga mais para esse tipo de coisa, levando em conta as situações atuais. — Hijo de la puta madre, pensou a garota que era bem menor e sabia disso. Não queria se arriscar a xingar ou provocar o outro quando estavam sozinhos e ele poderia matá-la a qualquer segundo. — Não estou perdida, só vim perguntar se precisava de alguma ajuda, mas, pelo que vejo, Acho que não. — Voltou a cruzar os braços, um meio sorriso nos lábios com toda a ironia da situação. — Não me lembro de ter visto, e, se vi, não registrei. Ele é seu... irmão? — Tentou adivinhar Ale e deixou sua mente vagar para Mateo e Apolo. Onde será que estavam agora? Será que estavam bem ou, até mesmo, vivos?
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cldcst:
Passou uma mão por entre seus cabelos, num gesto de clara frustração, enquanto virava costas para sua irmã por momentos para se acalmar. Ela não tinha como entender, porque nunca estivera na posição de Marisol, não que alguma vez lhe desejasse isso. Toda a sua vida tinha rodado em torno de Alejandra. Desde o momento em que sua mãe morrera, não se permitira em pensar em outra coisa se não o futuro daquela garota que amava mais do que qualquer outra coisa. Abdicara de relacionamentos, de seu próprio futuro, de horas de sono. Tudo por ela. Só a mera ideia de a perder a preenchia de um horror terrível, porque perderia tudo aquilo que dava sentido na sua vida. Como se, pelo mero ato de não existir mais Alejandra em sua história, não fosse saber mais como deveria funcionar. ❝ — Alex… Por muito que eu entenda isso tudo… Acho que você era incapaz de magoar uma mosca. — ❞ Por fim se virou, dando um riso fraco, sempre retomando as habituais piadas e mudanças de assunto, porque não queria falar sobre como ela estava crescendo. Como eventualmente não precisaria mais de Marisol, porque essa ideia a terrorizava. ❝ — Você não me vai perder. — ❞ Soava-lhe a promessas vazias num mundo que a morte parecia mais inevitável que nunca, mas era o certo a se dizer. Chegou perto da irmã, rodeando sua cintura com um braço e inclinando os ombros para que ela se apoiasse nela. ❝ — Vamos te improvisar uma muleta. Pelo menos, assim da próxima vez que tu tentar fugir, não vai acabar no chão.
Na maioria das vezes, não conseguia nem ao menos imaginar o que se passava na cabeça da irmã. Tantas preocupações e responsabilidades que Alejandra não conseguiria nem chegar à metade de fosse colocada na mesma situação que a outra Rubio. Levar isso em conta foi o quê a impediu de bufar teatralmente e mostrar o dedo médio para a mulher em sua frente. A mais nova nunca realmente fora uma pessoa agressiva; talvez o apocalipse tenha a mudado mais do que tinha imaginado. — Sim, você deve ter razão. Mas, e se eu aprendesse pelo menos a atirar? Talvez isso mudasse um pouco, não? Você poderia me ensinar e eu prometo que não ficaria por aí andando com um revólver para cima e para baixo, só se viesse a sair de perto de ti. — Quase implorou à irmã com os olhos porque queria aprender a não ser mais tão dependente, queria conseguir deixar de ser indefesa. Sorriu levemente com a promessa de Sol, mesmo sabendo que nada poderia ser realmente levado como verdade absoluta, não vivendo no mundo que as duas viviam atualmente. — Uma muleta seria bom, eu posso até usá-la para bater em alguém. — Brincou a mais baixa.
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pooranne:
Anne nunca havia treinado para aquilo ou sequer sabia como agir. Mas antes do mundo se perder por conta do vírus, ela assistia muitos filmes de sobrevivência e aprendeu alguns truques. Assim que a garota lhe permitiu ajudar, ela olhou ao redor em busca de bambus para fazer uma tala ou qualquer sólido que pudesse fazer a outra se firmar. “Meu nome é Anne. Anne Hope Viella. E o seu?” Pensou em começar com uma conversa mais simples para distrair a menina. Por fim encontrou dois pedaços de madeira em tamanhos um tanto desproporcionais um ao outro mas que, de alguma maneira, teria de servir; em seguida, pegou de sua mochila uma blusa para amarrar na perna alheia. Colocou tudo em sua frente, olhou-a de soslaio com um sorriso dócil nos lábios e então começou: passou a sua blusa - agora rasgada para facilitar o processo - por baixo do tornozelo dela e colocou ambas as madeiras em torno dele, finalizando com um nó cego firme. “Eu acho melhor nós irmos encontrar algum abrigo.. Ou qualquer pessoa que possa dar um jeito no seu tornozelo. A menos que a gente queira ser uma presa fácil.”
Ao ouvir a menina tentando puxar assunto, Ale respirou fundo e tentou desviar sua atenção da dor em seu tornozelo. Então Anne era o nome da garota que lhe salvara. — Hm, me llamo Alejandra. Alejandra Rubio. Quer dizer, não é como se você já tivesse ouvido meu sobrenome em algum lugar antes, mas... É um prazer te conhecer, Anne. — Observou a outra pegar os utensílios e colocá-los em seu pé. Riu de nervoso ao perceber Anne rasgando uma camiseta amassada ao meio para enrolar, como em uma atadura improvisada. — Você tem razão. Eu acredito que a fazenda onde estou ficando com minha irmã mais velha fica a poucos quilômetros daqui, se estiver disposta a me acompanhar. Provavelmente vou te atrasar, levando em conta a minha situação atual. — Apontou para o pé machucado e levantou os ombros como em um pedido de desculpas silencioso.
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r-madhav:
A visão de uma garota compensando um lado de seu corpo com um objeto na mão, um pequeno objeto que aparentava ser um canivete, fez com que Ravi se endireitasse. Ainda tinha as lâminas longas e afiadas empunhadas, mas como precaução caso uma garotinha debilitada tivesse audácia dese jogar em uma luta. “Me desculpe, mas não lhe contaram histórias sobre sair de noite para lugares esmo?” Arqueou uma sobrancelha presunçosa e a encarou por mais alguns segundos antes de voltar a guardar as armas. “Tenho uma arma, se pensar em fazer alguma coisa. Porém, ao todo, não estou me sentindo ruim o suficiente para matar debilitados” abaixou as íris negras novamente para o tornozelo alheio e puxou uma mochila de dentro do McLaren. “Também não tente gracinhas com o carro, a morte só vai ser mais dolorosa” ameaçou com escárnio. Pelo visto, já estava próximo o suficiente da cidade, o que significava a provável escassez de suprimentos. Os faróis estavam virados para as vidraças, de modo que iluminava o interior do local, exibindo três estantes baixas e os corredores vazios e amplos entre elas. Seguindo o objetivo principal, Ravi atravessou o posto até a lojinha, jogando a mochila sobre o ombro e logo procurando entre as prateleiras por algo que valesse a pena.
Ouviu o estranho dirigir-se a ela com presunção quase que palpável em sua voz e isso a levou a revirar seus olhos, como aparentemente sempre fazia. Abaixou o canivete que empunhava e fechou-o com rapidez, mas, não chegou a guardá-lo no bolso de trás da calça jeans surrada e rasgada como estava anteriormente. — Provavelmente te contaram histórias sobre os zumbis e você continua andando sozinho a essa hora. Acho que não está muito na posição de julgar alguém, não é mesmo? — Observou-o guardar as armas e relaxou visivelmente. Não queria criar problemas com alguém que acabara de esbarrar, ainda mais em um local onde ninguém a ajudaria a se defender. E, que, aliás, não tinha mais ninguém além deles. — Não quero nada com seu carro, e não preciso de sua misericórdia. Acho que posso me cuidar sozinha até encontrar meu caminho de volta. — Disse com escárnio, e, obviamente mentindo friamente. Marisol provavelmente teria orgulho dela agora. Seguiu o moreno com o olhar e, após, bufar alta e claramente, resolveu também segui-lo para dentro da pequena lojinha. Ainda mancando levemente devido ao machucado, andou lentamente e encontrou-o em um dos corredores, com a mochila nas costas. Encostou-se na parede e tornou a observá-lo.
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sanguedejesustempoder:
Liberou os ombros alheios vagarosamente, mas ainda assim o sorriso em seus lábios continuara presente e cada vez maior quando o beagle voltara para o seu encontro, cansado e com sua língua despejada para fora da boca enquanto observava as feições do dono, e também, de quem o acompanhava.❝ — Deus é bom, minha querida e nos proporcionou este reencontro. ” não pode aguentar-se e o nome celestial escapara de seus lábios como uma canção, enquanto ele alisava os fios mestiços de seu pequeno cachorro.❝ — Mas me conte, por favor, o que houve consigo. Não é demasiado seguro para você estar aqui, e além do mais, sozinha. ”
Observou o cachorro se juntando a eles e soltou um leve sorriso, abaixando-se como podia para acariciar-lhe os pelos. Sempre tivera um fraco por cachorros, mas, devido às situações de sua vida desde que era uma criança, nunca pudera ter tido um bichinho de estimação para chamar de seu. —Deus realmente sempre está orando por nós, Padre. Sempre esteve em minhas orações, sempre imaginei se o senhor estaria bem. Fico feliz em saber que está, apesar dos pesares.— Olhou-o ainda sem soltar o animal que estava, agora, aconchegando-se próximo aos pés da menina. — Apenas tive um pequeno acidente alguns dias atrás, mas, estou melhorando. E, é claro que eu não deveria estar aqui sozinha, Marisol provavelmente me mataria se chegasse em casa e não me visse por lá.

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xnewo:
▬ (STATUS): aberto para todos. • (LOCATION): indefinido. • (TIME): ainda com sol. • (PLAYERS): um por um.
O corpo inanimado agora jazia na calçada e causava calafrios na espinha de Owen, toda vez que atentava na fresta da porta, ainda escondido. Não muito antes, este era apenas mais um que buscava por suprimentos na lojinha à frente e agora: apenas mais um sucumbido pela ganância alheia. O moreno em questão estava prestes a sair do espaço em que se manteve durante os minutos, em busca não só de meios para sobrevivência, como também para ficar; muito embora fosse muito bem sozinho, sabia que não poderia atender às próprias necessidades sem que alguém o auxiliasse também. Era uma das coisas que havia aprendido desde quando a fatídica notícia fez-se palpável. Em um surto, Owen se colou à parede, prendeu a respiração e tudo, ainda que os outros não pudessem escutá-lo bem; no entanto, agora sentia medo. Sim, tinha medo de morrer, mas isso porque precisava ser porto-seguro para seus aliados, que haviam sido espalhados durante o incidente de semanas atrás. À sua mercê: apenas duas pistolas e as facas que havia amarrado em si, por questões de proteção futuramente. Agora entendia porquê aquilo – ser daquele jeito, precavido – era paládio em época como aquela. Escorregou pela parede e então, após emergir de seus pensamentos sufocantes, deu-se conta que os mesmos assassinos agora se dirigiam para onde estava. O Archdall sacou as berettas para aprontar-se para o pior. Acabaria morto e sabia disso, mas se defenderia antes de tudo. Olhos fixos no chão enquanto a própria audição focava nas passadas do lado de fora, que ficavam cada vez mais altas; sem contar no falatório alheio. Todavia, a presença no mesmo espaço que ele, o fez assustar-se, ainda que a boca tivesse sido tampada e o corpo todo puxado para outro lugar, mantendo o silêncio e evitando esbarrarem em alguma coisa. Owen fora jogado em um canto e, neste mesmo canto: posto em silêncio, ainda. Tentava manter longe do corpo ajudante, as armas que segurava, mas estava muito mais confuso pela atitude de terem-no salvo do que pelo que ocorreria depois.
Marisol havia lhe dito para voltar para o lugar onde estavam ficando antes que o sol viesse a se pôr, mas, provavelmente isso não seria possível considerando o tempo que levou até chegar à pequena loja de conveniência; ouviu um barulho vindo de dentro, um burburinho e logo depois o barulho de algo caindo com força no chão. Sua primeira reação foi esconder-se atrás de uma das gôndolas, mas, em sua visão periférica avistou um garoto. Ponderou por um minuto sobre o quê deveria fazer: deveria deixá-lo ser morto e fugir ou ajudá-lo e fugirem os dois juntos? Se algo acontecesse à Alejandra, mesmo que fosse em um momento de heroísmo nunca visto antes, a irmã mais velha da garota ficaria louca, com toda a certeza. Mas, seu lado altruísta falou mas alto que o egoísmo e o medo e, de súbito, foi com rapidez até o mesmo e cobriu a boca alheia, puxando-o com rapidez até a porta dos fundos, fazendo o mínimo de barulho e encostando-o na parede. — Você perdeu o juízo? — Sussurrou a Rubio, tendo que olhar para cima graças aos seus centímetros a menos que o outro a sua frente. — Se está em uma situação assim, é melhor sair correndo! Ninguém te ensinou nada? — Olhou-o com as sobrancelhas arqueadas, ainda buscando falar o mais baixo possível. Não queria que lhes descobrissem ali. — Você vem? Temos que ser rápidos, eu tenho um plano. Vi uma moto aparentemente abandonada a alguns poucos metros daqui e se formos depressa o suficiente, provavelmente conseguiremos fugir sem maiores problemas. Espero que saiba dirigir.

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r-madhav:
Duas noites, Ravi não conseguia uma boa noite de sono por duas noites enquanto cortava o país para Savannah seu McLaren brilhante.Seu celular, de uma aparência apática de tão quieta no console enquanto a rádiovoltava a chiar por mais quatro horas antes de qualquer informação sobre aszonas de quarentena nos Estados Unidos. Realmente, o indiano estava maisinteressado em ouvir sobre outros continentes, onde a epidemia poderiaeventualmente atingir. Temia por seu pai que antes desembarcara no Reino Unido,para tratar de negócios com uma máfia local antes que tudo ruísse.Preocupava-se com seu gêmeo perdido na Georgia sem dar sinal de vida. Temia porKaran porque sabia da pouca capacidade deste defender-se, por passar tempodemais lidando com tecnologia e números, talvez. Ravi sempre fora o irmão comos nós dos dedos machucados enquanto Karan, o das digitais calejadas. Bateu narádio que chiava mais uma vez antes de desviar da rua quase deserta, parando emum posto de gasolina aparentemente abandonado. Já estava escuro, era arriscado,mas precisava de alguma comida e energéticos, suas barras de cereal acabaramcedo demais. Os faróis do carro iluminaram uma silhueta antes que esta sumissenas sombras de novo.“Fuck” Ravi murmurou por baixo da respiração enquantorapidamente palpava as lâminas de suas braçadeiras e saía do carro curvadodefensivamente, com cuidado caso a outra pessoa (ou coisa) tivesse uma arma. “Quemestá aí?”.
O tornozelo de Alejandra estava melhorando mais e mais a cada dia graças à Marisol e sua recém-adquirida habilidade de enfaixar machucados. Mas, essa era a única mudança ocorrida com a garota nos últimos dias; seu jeito petulante e sua personalidade continuavam as mesmas, sem tirar nem pôr. Talvez estivesse um pouco mais reclamativa e menos esperançosa em relação à encontrar seus irmãos, talvez estivesse mais cansada de esperar mais e mais a cada dia por uma possível cura que nunca viria. Sabia que não deveria ter ido sozinha no meio da noite procurar um lugar com suprimentos, mas, não aguentaria até a manhã seguinte e a irmã mais velha não estava em lugar nenhum para ser vista. Estava tranquila, até que avistou um carro vindo em sua direção com os faróis ligados e tornou a correr para esconder-se; achou que tivesse passado despercebida, mas, ouviu o motorista fazer alguma pergunta e resolveu sair das sombras, com um canivete em mãos que lhe fora emprestado algumas horas antes. — Olá?

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ksilxs:
Silas ainda não havia matado um ser humano, não um vivo pelo menos, mas não sabia quanto tempo conseguiria aguentar aquele mundo sem partir pro próximo nível, tudo era como um jogo e a primeira fase começava a perder a graça. Os gritos femininos lhe chamaram a atenção, havia passado reto por aquele local sem perceber a presença alheia. — Não consegue levantar? — Apoiou-se contra um carro cruzando os braços contra o peito, não a carregaria no colo ou mesmo ofereceria sua mão. — Sabe, se continuar gritando assim… os mortos aparecem, parece uma lenda urbana falando assim, mas é a verdade.
De primeira, se assustou com a presença repentina de outro ser humano em sua frente e não relaxou em momento algum; Marisol a mataria se deixasse algo acontecer com ela durante seu sumiço. — Não, não consigo realmente. — Fez uma expressão de dor e pôs-se a tentar colocar-se de pé novamente. — Vê? Não consigo, simplesmente não consigo ficar de pé sozinha. Mierda de tornozelo. — Revirou os olhos friamente. — Sabe, se for para continuar parado aí e não me ajudar... é melhor ir embora, parece birra, mas é a verdade.
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cldcst:
Já estava habituada aquela discussão. Já a tinham tido, vezes sem conta, cada vez que Marisol insistia em deixar sua irmã escondida e em segurança. Por vezes se questionava se ela sequer tinha noção da situação em que se encontravam, querendo se colocar na frente do perigo inutilmente. Para si, as coisas eram bem simples: para que colocar as duas em risco, quando uma era mais que suficiente? Tinha resultado até aquele momento e não via qualquer objetivo em mudar a estratégia delas. ❝ — Claramente suas próprias escolhas estão te dando um sucesso enorme! — ❞ Disse, num tom ácido, mas ainda checando com mãos suaves se ela se tinha magoado mais. Alejandra sempre procurara mais responsabilidade, sair do pequeno lugar de protegida da família e Marisol só podia lamentar que ela não sabia que a relva do outro lado não era tão verde. Sempre despejaram mil e uma responsabilidades para cima da Rubio mais velha e duvidava que a irmã alguma vez percebesse realmente o quanto ela abdicara por eles. Por ela. . ❝ — Isso não é a porra de uma brincadeira, Alex. Não é sobre você querer sair com suas amigas ou ficar sozinha em casa por um fim de semana. Você pode morrer. Pior. Você pode se tornar um deles. — ❞ Agarrou o braço dela mais forte, suficiente para a magoar, querendo desesperadamente que ela entendesse porque que ela se preocupava tanto. Porque era tão importante ela ficar segura. . ❝ — Só… Por favor, não faz isso de novo. Por favor. — ❞ Deixou que sua mão caísse do lado do seu corpo, suavizando seu tom, soando tão derrotada quanto se sentia.
Sua única reação aos argumentos de sempre da mais velha era também sempre a mesma: um revirar de olhos quase que sonoro. Não queria preocupá-la, mas, também não queria ficar agindo como uma donzela indefesa presa em uma torre - ou fazenda, que seja. — Posso não estar tendo sucesso com minhas próprias ideias, mas, ao menos são minhas! — Sentia o peso do olhar da irmã sobre si, mas não relaxava sua expressão ou posição por um segundo sequer; não queria mostrar fraqueza, mesmo sendo a pessoa que melhor lhe conhecia no mundo. — Eu sei que não é uma brincadeira! É a merda do fim do mundo e está bem na nossa cara. Todos os dias passamos pelas mesmas situações, tentando sobreviver a algo que nem mesmo sabemos como controlar, não sabemos nem se vamos sair vivas disso! — Respirou fundo antes de continuar e observou a mais alta, não queria magoá-la, porém, tinha que tirar aquela espécie de peso do seu peito. — Se é para estar aqui, vivendo isso, prefiro ao menos tentar lutar por algo do quê ficar de braços cruzados enquanto você se arrisca pela gente, por mim. — Fez uma careta de dor ao sentir o aperto no braço se intensificar e relaxou um pouco; odiava ver aquela expressão no rosto de Marisol. A expressão dela, na maioria das vezes, poderia lhe dizer muito mais do que qualquer uma de suas meias palavras. — Tudo bem, não vou fazer de novo. Não quero que me perca, assim como também não quero ter de ter perder, Sol.
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secondxdashwood:
A cautela fazia-se, então, essencial para o sobreviver ao viés em constante mudança do mundo desolado por criaturas bestiais; Abrir mão da atenção era quase como assinar o findar da própria sina, se transferindo àqueles cujas vontades raramente eram benéficas. Tais eram os pensamentos que mantinham Abel Dashwood em absoluto imóvel, os ouvidos abertos ao ambiente que o cercava - instantes antes, havia sido capaz de escutar um farfalhar ao quão não sabia atribuir a humano ou não, e agora buscava saber a origem do som que o tirara de suas buscas constantes pelos arredores de uma enlutada Savannah. Com o coração lhe golpeando a caixa torácica, o moreno tornou a permitir uma movimentação própria, julgando que apenas em uma busca mais direta seria capaz de encontrar o que quer que lhe havia chamado a atenção.
A respiração, então, viu-se abruptamente retida em seus pulmões ao que os olhos em tons esverdeados se arregalavam sutilmente aos novos ouvires - esses, ao menos, sendo de origem claramente viva. ‘ … Olá? ’ Disse, por fim, incerto, ao que finalmente teve em seu campo de visão a imagem da jovem ao chão; Aproximou-se em maneira cuidadosa, quase relutante ao que continuava atento, receoso de os agires da desconhecida não se passarem por uma mera encenação. ‘ O que aconteceu com você? ’ Estagnou apenas poucos metros distante, os dígitos se fechando com ainda mais firmeza sobre o cabo do arco que levava consigo desde o decretar da epidemia; Poderia não ser a arma mais prática, mas o silêncio dos tiros lhe proporcionava sempre uma vantagem, e as flechas que carregava na aljava em suas costas pareciam melhores defesas do que qualquer outra arma. ‘ Você está realmente sozinha? ’
O leve soar do vento da cidade de Savannah era simples e fácil de ouvir, levando em conta que quase nenhum vivo estava andando pelas ruas da cidadela. Alejandra apenas rezava para que alguém viesse a encontrá-la, nunca fora realmente religiosa de forma fervorosa, mas, ainda acreditava que um ser superior viria a ouvi-la, uma hora ou outra. Seus pedidos podiam ter logo sido atendidos ao ouvir passos, porém, resolveu não se animar de todo; poderia ser um animal selvagem ou pior, um andarilho. Os olhos castanhos encontraram as orbes esverdeadas e a mulher deixou um pequeno suspiro sair de seus lábios. — Olá, — respirou pesadamente. Já estava ali há algum tempo, sem água ou comida. Poderiam ter se passado minutos ou horas, parecia que já não estava contando há muito tempo. Percebendo a hesitação do outro, tentou sorrir apesar da dor causada em todo corpo por culpa do inchaço de seu tornozelo. — E-eu estava andando, procurando algo de útil pelos carros, mas, estava com o tornozelo torcido e acabei caindo sobre ele novamente. Agora, já não posso mais me levantar, a dor não permite. — Seus lábios se franziram ao perceber o arco e as flechas que o homem levava nas costas; evitou fazer qualquer movimento brusco, não queria assustá-lo e acabar levando uma flechada no peito. — Sim, estou sozinha. Será que... poderia me ajudar a levantar? Sei que não é um pedido muito comum ou muito fácil de ser aceito, mas, realmente não consigo me levantar sozinha.
#s#s: abel#oioi snow!!!#essa é a ale#ela é mimadinha e medrosa mas é um nenem#viu?#ALIAS PERDOA PELA REPLY PEQUENA#é o sono
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sanguedejesustempoder:
Procurava pelo paradeiro de seu cão mais jovem, Champion que havia partido rumo ao norte enquanto voltavam para a casa de sua antiga dona e consequentemente alertado os outros sobre, e especialmente ao medroso sacerdote que aos tremeliques caminhava pelo mesmo caminho de seu animal, até deparar-se com uma jovem ferida sobre o chão contaminado da cidade.❝ — Olá. O que aconteceu, menina? ” em seguida aproximara-se e ao encontrar o rosto de sua querida e adorada criança não conteve-se, sorrira como bobo e então, apertara suas mãos contra os ombros da menor, desacreditado sobre.❝ — Alejandra? Céus, as suas feições ainda são as mesmas. ”
Suas esperanças de que alguma viva e consciente alma passasse por ali já estavam praticamente acabadas, achava que provavelmente teria sua morte ali e quase conseguia ouvir os gritos de sua irmã ao perceber que nunca voltaria. Ao ouvir passos em sua direção, manteve-se alerta e começou a olhar em volta, mas, ao ouvir a voz simplesmente parou. Ela conhecia aquela voz e se permitiu soltar um sorriso mínimo por entre os lábios rosados e um tanto rachados devido ao tempo sem hidratação. — Padre? É realmente o senhor? Oh, díos! Achei que nunca mais chegaria a vê-lo novamente. — Deixou que sua expressão desacreditada e feliz tomasse conta de seu rosto.
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siriusbutnotblack:
“ — Athos caminhava entre os carros na rua, buscando por um que estivesse em boas condições. Por enquanto ainda podiam andar por aqui e ali, mas as coisas estavam ficando perigosas demais e quanto mais zumbi, mais meios de se locomover eram aceitos. A maioria nem ligava e Athos sozinho não se arriscava em fazer muito barulho, ainda mais porque via aqui e ali algum zumbi que até então, não havia notado sua presença. A voz que saiu do meio dos carros fez ele parar, buscando sua origem, mas apenas achou-a quando um dos zumbis estava indo bem em direção à voz que havia pedido por ajuda. Athos pulou por cima de um carro e caiu sobre o andante, enfiando a faca em sua cabeça e o jogando para trás, achando no chão uma garota —— Que diabos está fazendo aqui, garota? Vem, anda logo antes que outros venham. — ele chamou, esperando que ela levantasse. ”
Ouvira mais que um tipo de passo vindo em sua direção e, antes que pudesse raciocinar sobre o quê fazer, o andarilho já estava sobre si, tentou soltar um grito que acabou por ficar preso em sua garganta. Sua boca estava seca de ficar pedindo por ajuda, nenhum viva alma estava passando por ali e chegou a pensar que ali seria seu fim. Quando deu por si, um garoto já havia pulado por cima do zumbi e terminado de vez com sua existência, porém, antes de poder agradecer por tê-la ajudado, seu tom de voz petulante a fez revirar os olhos e controlar a vontade de mandá-lo procurar alguém que o respeitasse para falar daquele jeito. Respirou fundo antes de respondê-lo. — Você acha mesmo que eu ainda estaria caída no chão se pudesse levantar sozinha, garoto? Está claro que eu preciso de ajuda, meu tornozelo está machucado. — Controlou-se o suficiente para não soar tão irritada quanto estava se sentindo.
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pooranne:
O alívio fora imediato. Anne ainda não havia ficado de frente com qualquer pessoa que virasse um andarilho - quando seus pais cometeram suícidio, seu irmão a impediu de ver o que aconteceria - então tinha muito medo de que acabasse tendo que passar por essa situação e, pior, estar sozinha quando algo do gênero acontecesse. Após ouvir a informação que a menina lhe dera, um sorriso dócil apareceu nos lábios de Anne e ela ajoelhou-se na frente da outra. “Well, eu acho que posso te ajudar com alguma coisa.. Mas nunca fiz isso antes, então só te peço um pouco de paciência, tudo bem?” Anne desviou o olhar apenas por questão de segundos para checar a área ao redor e, depois de certificar-se da segurança de ambas, voltou a encarar a menina. “Você precisa ficar paradinha, prometo tentar ser o mais cuidadosa e rápido possível… Mas, talvez, possa doer um pouquinho.”
Suspirou aliviada em perceber que a garota a ajudaria; mesmo estando sozinha até então, não conseguia a voz de sua irmã em sua cabeça dizendo “No te confies en extraños, você não sabe as intenções dele, Alejandra.” Mas, sentiu-se um pouco mais segura ao receber um sorriso da menina que a acompanhava. — Huh, tudo bem. Eu acho que consigo ficar parada, não é como se eu conseguisse me mexer muito, também. — Riu levemente e baixinho, para aliviar um pouco o clima e não deixar a situação mais desconfortável do que já era. E, assim como a ruiva pediu, se manteve quieta e parada.
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pooranne:
Anne não era do tipo que gostava de sair e ficar procurando melhorar suas habilidades para viver no mundo a fora. Talvez por ser medrosa demais ou acreditar que poderia precisar da ajuda de alguém e acabar morta. A questão era que apenas saía quando realmente necessário e naquele dia, por íncrivel que fosse, a morena sentiu uma grande vontade de não esconder-se nas sombras que geralmente ficava mas sim sair e respirar um pouco de ar puro. A mão nunca abandonou a faca que tinha, conquanto, Anne não a usava de maneira nenhuma por dois motivos: não tinha confiança o suficiente para utilizar quaisquer tipos de armas, e não achava que precisava usar - embora precisasse, na verdade -. A atenção da Viella rapidamente mudou da faca para a garota que pedia ajuda, sem hesitar um segundo sequer, correu em direção à outra. “Deus! O que te aconteceu?” O tom desesperado de Anne saiu um pouco mais alto do que ela esperava, analisou rapidamente o corpo da garota e voltou o olhar para o rosto alheio. “Você foi mordida?”
Alejandra realmente não esperava que alguém viesse ajudá-la, provavelmente ficaria ali até que sua irmã dessa falta dela ou quê qualquer outro viesse a fazer o mesmo. Ao ouvir passos, pensou até em tentar levantar novamente e fugir mas, com certeza cairia tentando ou cairia tentando correr. Ela já não tinha habilidade física alguma, imagina estando com o tornozelo machucado e impossibilitada de andar de forma correta. Mas, ao perceber que era uma menina, não tão mais velha que ela, que vinha correndo em sua direção para poder socorrê-la, se permitiu abrir um meio sorriso que todos poderiam achar estranho. — Eu machuquei meu tornozelo alguns dias atrás e tive a brilhante ideia de vir até aqui sozinha. — Ao ouvir a palavra “mordida”, a morena tremeu da cabeça aos pés. Não gostaria nem de imaginar se caso algo desse tipo viesse a acontece com ela. — Não, não fui... mordida. Estou bem, quer dizer, tirando o fato de quê mal posso andar.
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cldcst:
Era impossível descrever o pânico que se alojou em sua garganta ao não encontrar sua irmã onde a deixara, ao retornar para a fazenda de Roy. Não pensou nem em procurar o homem e perguntar-lhe pela garota, porque ele sabia melhor que simplesmente levar Alejandra sem a avisar, sem deixar algum tipo de aviso. Provavelmente, aquela só tinha sido uma ideia idiota de sua irresponsável irmã que parecia estar procurando alguma forma de a matar do coração. Já com lágrimas nos olhos, saiu e voltando a parar na frente da casa, pensando onde caralhos a deveria procurar. Não é como se conhecessem algum lugar em Savannah. Pouco tempo tinham passado na pequena cidade, antes de a epidemia a atingir também. Começou correndo para a estrada, na esperança que aquela idiota a tivesse seguido para algum lugar, não sabendo se ficara aliviada ou ainda mais irritada quando ouvira seu pedido de ajuda. Seguiu sua voz e logo a encontrou, caída. ❝ — Cala a boca, Alejandra. Você quer atrair a porra de todo o zombie nos arredores? — ❞ Questionou, rangendo os dentes, mas já se ajoelhando do seu lado para a ajudar a levantar. ❝ — Qual a porra do seu problema? Eu te falei para me esperar. Porque você não pode simplesmente fazer o que eu te peço?
Não demorou muito para que passos fossem ouvidos, já que a fazendo se encontrava em absoluto silêncio naquele momento. Alejandra apenas se encolheu mais, o tornozelo latejando de dor da caída e do machucado anterior; resolveu ficar quieta e esperar até que a pessoa se aproximasse, se desse sorte, seria alguém para lhe ajudar, mas, se não desse... Balançou a cabeça negativamente. A essa hora sua irmã já deveria estar louca atrás dela. E não deu outra. Os passos, eram de Marisol que estava com os olhos um tanto inchados e tinha uma expressão irritada no rosto, o quê fez a mais nova revirar os olhos. — Não tenho problema nenhum! Você que insiste em me tratar como uma merda de criança! Já parou para pensar que eu já sou uma adulta e posso fazer minhas próprias escolhas? Ein, alguma vez isso já passou pela sua cabeça? — Aceitou a ajuda da outra para levantar e cruzou os braços, apoiando suas costas em um dos carros mais próximos. — Se não estivesse tão ocupada achando que eu sou o novo Peter Pan, teria percebido que cresci. — Abaixou o tom de voz. Apesar de tudo, não gostaria que realmente atraísse aqueles... seres para perto das duas. Estavam sozinhas e desarmadas. Aliás, ao menos Alejandra estava desarmada. E não sabia se poderia dizer o mesmo de Marisol.
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