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Que os dias que se seguem sejam melhores do que os antecessores. Muita paz e luz!

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Feli(z)cIdade!

O que siginfica realmente felicidade?

De acordo com o dicionário: s. f. Ventura; contentamento; sucesso; bem-estar; boa sorte. (BUENO, Silveira. Minidicionário da língua portuguesa - Ed. rev. e atual. - São Paulo: FTD.)

São palavras positivas. Mais refletindo de acordo com a sociedade que faço parte, de meu cotidiano percebo que há formas de felicidade que fogem ao senso comum de algo “saudável”. Muitas pessoas usam essa palavra ou sentem quando estão maltratando pessoas, animais ou a natureza. Quando matam alguém e outras atividades nada legais. É interessante perceber que muitas vezes a palavra felicidade vem acompanhada da palavra egoísmo, individualismo; além do mais, ela também é usada de forma artificial, sem um real sentindo, apenas é o que é naquele momento, e as vezes não é o que é. (risos).

A palavra no título está composta pelo fato de se criar outras palavras com ela. Feliz e Idade: isso me leva a outra  questão, um idoso é realmente feliz? Ao andar no centro da cidade vejo que nem todos, o abandono, o desprezo, os mal- tratos.... São realmente questões a serem refletidas.

Feliz e cidade. O que deve ser felicidade em uma cidade, em um Estado que a palavra atualmente para descrever é VIOLÊNCIA? Eu pelo menos não consigo relaxar nos ambientes em que me encontro, universidade, na rua, em uma lanchonete e até mesmo em minha própria casa.

FELICIDADE pode ter vários significados e até vem acompanhadas de colegas que nem sempre são agradáveis. Mais o que realmente importa é o sentido que cada um dá a ela. Se bem que felicidade é um sentimento passageiro, pois nunca estamos cem porcento plenos e de bem com ela. O ser humano é incompleto, sempre com mudanças, o que precisamos é tentar viver da melhor forma possível e não deixar nenhum sentimento nos dominar por completo.

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DE VOLTA AO PASSADO!

É impressionante como uma atividade corriqueira do dia-a-dia te leva a voltar no tempo! Um simples cheiro ou gesto pode ativar uma rápida lembrança... Cotidianamente vou ao Centro da cidade, mas hoje foi diferente, tudo isso porque vi policiais parando perto de mim.

Intrigante registrar esta reflexão, lembrei-me de todos os momentos de adrenalina em ocasiões de perigo que vivi neste dito ambiente. Em ter presenciado e escapado. Os vários moradores de rua que, como um “objeto qualquer da cidade” as pessoas passam como se fossem algo normal, algo do cenário; idosos e crianças que pedem ‘uma ajuda pelo amor de Deus’, e não recebem nem um simples olhar. E foi nesta vivencia da minha vida que voltei.

Há alguns anos atrás a caminho de um curso, tive a oportunidade de ouvir uma senhora que pedia esmola, primeiramente comecei a dar boa tarde e uma “esmola” logo após comecei a ficar um tempinho com ela, e era uma senhora muito alegre e cheia de energia, além de contar sobre sua época de jovem e como estava quente naquele dia ou frio. Não sei seu nome, nem se ela realmente precisa estar ali, pois só a encontrei cinco vezes e após não a vi em mais nenhum lugar. Não pude perguntar se estava bem ou se estava com fome, mas o que lembro bem foi uma vez estar chegando perto dela e ela subitamente se levantar assustada olhar para mim e exclamar: -Nossa! Fiz xixi na roupa e não percebi! E depois abriu largo sorriso e sorriu. 

Apesar do que falei antes, que estas pessoas não recebiam um nem um olhar sequer, percebi que quando eu parava e sentava no chão ou na calçada para ouvi-la, as pessoas sempre apressadas acabavam que por notar - muitas por admiração, outras com um olhar julgador - mais notavam. Não sei o que passava na cabeça delas, mas eu sei que eu não me arrependo de nenhum desses momentos, eu apenas fico a pensar que foram poucos encontros e talvez pudesse ter feito mais ou não. Mais que um simples momento desses mudou minha vida e meu olhar sobre as coisas e pessoas ao meu redor, mudou completamente!

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Uma estranha em um mundo estranho.

 Decidi começar um blog apenas para escrever o que gosto, o que observo e a forma como observo as coisas, além de retratar para mim mesma meu comportamento estranho em relação a vida. Fato também a necessidade e o amor pela escrita, no entanto não sou assídua, na verdade sou uma criatura de momentos, de inquietações. COMO CONTINUAR A VIVER EM UM MUNDO DOENTE? É difícil, mas de todo modo apesar de tudo que vivencio e vejo, também consigo achar pessoas boas e, passar momentos felizes ou até mesmo ser testemunha de uma boa ação.

 O que escrevo não precisa ter sentido e nem fará sempre conexões, são apenas minhas reflexões, meus pensamentos, vivencias, para mim mesma.Para tentar me entender e entender o mundo que faço parte, uma selva ou um paraíso? Não sei, sei apenas que sou grata pelos vários renascimentos que tive, as várias segundas, terceiras, quartas - e por ai vai - chances que a vida me deu e dá. Talvez algo de interessante eu tenha para contribuir socialmente ou simplesmente não chegou o dia de minha partida seja lá para onde eu vá, ou vire poeira cósmica, ou desencarne ou simplesmente acaba. Só sei que continuo cada dia que se passa a buscar uma harmonia pessoal e que me sinta realmente feliz e realizada com algo. Até lá continuarei até o dia que eu puder.