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fa-tal: gal a todo vapor by gal costa album cover

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Betânia e Gal no camarim de um show dos Doces Bárbaros

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Nos lençóis macios, amantes se dão. Travesseiros soltos... Roupas pelo chão. Braços que se abraçam, Bocas que murmuram, Palavras de amor enquanto se procuram.

Chovia lá fora e a capa pendurada, Assistia a tudo e não dizia nada. E aquela blusa que você usava, Num canto qualquer tranquila esperava.

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Toda vez que eu digo adeus eu quase morro

Toda vez que eu digo adeus aos deuses eu recorro Nenhum Deus, contudo, parece me ouvir Eles vêem tudo e te deixam partir

Toda vez que eu te digo adeus  ♪ 

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Construo a mim por fragmentos, sem pressa, sem demora, sem perder a calma, colocando tijolo por tijolo, dia a dia, sem ainda pretensão nenhuma de construir um sequer castelo, mas sempre, sem perder a ousadia e com muito desejo, observo. Sigo aceitando alguns desafios por curiosidade e vendo neles um pouco de diversão, vou apostando fichas em jogos perigosos, não querendo ganhar ou perder, mas sim com vontade de aprender a jogar. Deve ser por isso que ousei me submeter a me envolver com você, deixei aflorar livremente, mas com cautela, o desejo de te querer, sem qualquer pudor, talvez ainda sem entender razões ou motivos, só sei que isso me leva a invadir lugares onde nunca fui. Você sempre se fez ardente em meus pensamentos e esses, por obra das circunstancias, se faziam sujos, ardentes e ferozes, com princípio, meio, fim e continuação. E assim se materializaram, de forma surpreendente em relação ao dia, a força da gravidade e a posição da lua, ou do sol, mas com um leve sabor de jogo ganho. Uma bobagem, na verdade. Aquele se tratou de um momento ímpar, não por você, mas por mim. Incrível como aquelas particularidades multiplicaram todo meu desejo por mais, por melhor. Não querer tornar esse relato uma narração, mas, sem sombra de dúvidas, aquela noite deixa vestígios para uma, lembrar-me-ei disso nos próximos momentos de solidão e introspecção, em que me dou o atrevimento de compor frases. Observo-me sarcástico, mas em frações de segundos me contraponho a tudo o que disse, depois retorno. Você é amável. Mas não posso te amar. Não por medo, mas para me preservar, afinal um bom jogador tem que ter um bom plano de jogo. Mas planejar nem sempre é bom, ou adequado, ou funciona, por isso só planejo que a força que sustentou o meu desejo, prevaleça como um laço e que nos prenda, por todos os momentos que eu, ainda, quero ter com você.

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"Haja o tempo que houver Tempo traga o que vier Nem beijos, nem desejos Levarão você de mim...

Tempo passe o que passar Gente linda a rodear Olhares, nem lugares Levarão você de mim...

Nosso riso, nossa chama Nossos planos, nossa cama Não vão levar, não vão levar...

NÃO!"

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Vem cá, Luíza. Me dá tua mão!

O que duas pessoas podem ter em comum além do próprio nome? Suponho que pouca coisa, se não a feliz coincidência de chegarem ao mesmo dia ou de usarem os mesmo parecidos óculos, que ressaltam os mesmos desconcertantes olhos. Mas, além e mais importante que isso, dividem o meu sentimento, minhas canções e minhas palavras - dividem, não no sentido de disseminar, e sim partindo do ponto que me dou por inteiro, uma vez que, o que recebo de um lado, supre o que falta em um outro. Isso não é bom, mas é real, forte, talvez não seja honesto pra alguma parte e penso que possa até ferir alguém, na verdade, suspeito que a mim mesmo.  Semelhanças à parte, são bem diferentes, acho que é por isso os gosto tanto, de formas distintas, mas na mesma medida. Talvez. Não sei... Um é escrito com S, o outro com Z. Esse ultimo é um poço de sinceridade, que derrete corações gelados com seu lindo sorriso,  tem um dos lábios mais macios que os meus já tocaram e inflama em mim ferozes instintos carnais, mas parece perigoso e demostra ser um campo minado, mesmo assim, eu não tive como resistir a tamanho encanto, ele invadiu lugares que eu não vou. O primeiro é deliciosamente encantador, um real príncipe a quem não poupo elogios, que tem todas as coisas que eu quero e sabe sempre das palavras e das músicas certas pra me conquistar e me arrancar um bobo sorriso, na verdade não sei se ele existe realmente, mas sei que serei ferem dele por longos dias, arrisco apostar. Dois. Um. Nenhum. A vida é cheia de possibilidades, embora não me surpreenda mais com algumas coisas, essa sensação de que esta sempre algo por acontecer é alucinante. Querer os dois não seria querer muito, no mínimo, o suficiente. Poderia arriscar um fim pra essa história, mas seria muita pretensão minha e depois, isso aqui dá deixa pra outras palavras, em outros lugares, num novo tempo, sempre errando e acabando com a cronologia das coisas, como agora...

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Perder é não ter a bússola!

Não ter aquilo que era seu.

E o que você quer: Orientação!

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Ele está ardente em meus sonhos,

Se prende no meu interior

E me enche de medo,

Ensopado até a alma.

Ele nada em meus olhos ao lado da cama,

Me derramo sob ele,

A lua está indo embora,

E eu acordo sozinho...

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Queria escrever sobre...

Queria escrever sobre como é ter um amor que dê certo, que funcione efetivamente e que não passe, que fique e que marque, mas não tenho domínio sobre o assunto, nunca tive e parece que nunca terei.

Queria escrever sobre como é ter alguém para me entregar, para me dedicar. Alguém faça valer esforços, juras e loucuras de amor. Alguém que nunca me deixe hesitar, nem temer, tampouco me deixe duvidar.

Queria escrever sobre como é ser o alguém de outra pessoa, onde espero que seja igual ao que ela vale pra mim. Saber o que é receber o conforto de um abraço, o aconchego de um espaço e a ternura de um amor.

Queria escrever sobre como é bom à necessidade de uma pessoa. Saber que faço falta, assim como ela me faz, quando não está. Saber que o meu corpo clama, declama e reclama com uma ausência e o faz gostando.

Queria escrever sobre a maturidade de um envolver-se, de entregar o meu corpo, receber um e unir, nos entre laços de sentimentos, um só desejo. Acender uma só chama, de hábitos fortes, quentes e sujos.

Queria escrever sobre a calmaria que uma pessoa possa transmitir, de acordar sorrindo e dar bom dia ao mundo, aos deuses. Enfrentar tudo com a satisfação, coragem e segurança que a paz de um sorriso causa.

Queria escrever sobre a insegurança que uma pessoa passa, saber como é ficar noites acordado a pensar e limitar os complexos caminhos do gostar. Alguém que me (des)concerte, por inteiro e me leve onde nunca fui.

Queria escrever sobre como é ter alguém em unidade, que habite entre nós só a lealdade e que não haja a necessidade de acrescentar, nem de diminuir. Alguém só meu e acompanhado de meus muitos eu.

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O amor é um jogo de azar...

E eu queria nunca ter jogado,

Oh, que estrago nós fizemos

E agora o lance final,

Mais do que eu poderia aguentar.

O amor é uma aposta perdida.

Declarado... intenso...

Até as fichas se acabarem

E notar que você é um jogador.

Apesar de estar bastante cego,

Lembranças denigrem minha mente.

O amor é um resignado destino

De probabilidades fúteis,

Ridicularizado pelos deuses

E agora o lance final...

O amor é um jogo de azar!

Não me atrevo a acrescentar nada. Mas talvez, (tentar) continuar jogando...

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Orgulhosamente falando...

Sou orgulhoso demais pra deixar o meu amor à prova, principalmente quando cada novidade ou fato que aparece ou ressurge me atingi de um jeito incrivelmente forte e como com um tiro a queima roupa, vejo tudo o que tenho no chão. É decepcionante! Sobretudo quando percebo que tudo o que eu construí; que lutei e luto dia-dia, num esforço sobre-humano contra mim mesmo pra ter e me fazer merecedor destrói-se, tão fácil como se fosse efeito dominó, provocado por um simples sopro seu. Mas vou continuar no meu lugar, mantendo esse gelo digno, preferindo ser atingido de longe, a ser ferido de perto. Apesar de coloca-lo à minha frente, tenho medo desse meu orgulho, acho que você também deveria ter. Não vou dar mais pistas, já falei muito pra uma madrugada qualquer, sem nenhum motivo aparente (ou não)... Bem mais que um coração inflamado e orgulhoso permite...

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"Quando a gente se fala Quando perco a fala Eu te ouço e não falo O que eu quero dizer:

Estou te amando, de novo."

- Com efeito, algumas coisas estão mesmo voltando, inclusive eu.

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Eu vou sair nessas horas de confusão, Gritando seu nome entre os carros que vêm e vão, Quem sabe então assim, Você repara em mim... Eu vou contar pra todo mundo, Eu vou pichar sua rua. Vou bater na sua porta de noite Completamente nú[a]. Quem sabe então assim, Você repara em mim...

Quem sabe então assim, Você repara em mim. . .