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Amara grunhiu em resposta. ❝ Por que você sempre tem que me lembrar que vai embora? ❞ ela fez um biquinho enquanto retirava alguns itens da caixa, organizando-os no guarda-roupa. O desgosto de Amara era evidente toda vez que Aslan retornava à Turquia, embora ela entendesse que a vida dele estava lá. A loira dirigiu seu olhar ao irmão, os braços cruzados à frente do peito. Se fosse qualquer outra pessoa, ela teria imediatamente reclamado por terem se acomodado em sua cama com roupas que não fossem pijamas. No entanto, Aslan frequentemente ocupava aquele espaço, especialmente em sua forma felina, então ela relevou. Tanto é que a pergunta dele a fez rir, e Amara, agora de bom humor, pegou uma almofada, jogando-a com força na direção dele. ❝ Ha-ha, eu queria mesmo ser uma leoa, daquelas que atacam leões quando eles ficam velhos e mancos ❞ brincou, indo sentar ao lado dele e abraçando-o carinhosamente. ❝ Claro que vai poder dormir na minha cama, bocó. Você sabe que eu odeio dormir sozinha ❞
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Com um gemido alto e falso de cansaço, Aslan colocou a caixa que carregava sobre a nova cama de Amara em seu quarto de conselheira. — Olha, vou te dizer, entre consertar o acampamento, caçar um cão infernal e carregar suas caixas pesadas, eu não sei se vai restar muito desse gato aqui quando finalmente me deixarem sair do acampamento — fingiu reclamar, mas olhou para a irmã com um sorriso divertido para que ela soubesse que ele estava brincando — não que isso fosse necessário para a loira entender. Afastando um pouco a caixa para o lado, Aslan sentou-se na cama e esticou as pernas para alongá-las. — Agora que vai ter um quarto só seu, eu ainda vou poder dormir na sua cama ou essa mamata acabou para mim? Porque eu tenho certeza que dão camas mais confortáveis para vocês, loiras pequenas que parecem santas, mas que, na verdade, são piores que leoas.
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Mais um dia, mais uma garrafa esvaziada no Punho de Zeus. Amara estava sentada no chão, recostada contra a pilha de pedras, pensando se já era hora de ir a sua aula. Teria que adivinhar o momento certo, uma vez que esquecera o celular e não possuía um relógio, até porque era incapaz de interpretar as horas no formato analógico. Restava a ela se guiar pelo sol — ou seria pela sombra? — Maldição, deveria ter prestado mais atenção nas aulas de sobrevivência. ❝ ... drunk calls, drunk text, drunk tears, drunk sex, I was looking for a man who was on the same page ... ❞, Amara cantarolava de olhos fechados. A voz de Odella a interrompeu, fazendo com que Amara abrisse os olhos lentamente, franzindo a testa diante da claridade. Quando se acostumou, seu olhar focou na mulher por um instante antes de ela falar. ❝ Eu já sou amaldiçoada, lembra? Silly me, claro que lembra, foi você mesma que contou para todo o acampamento ❞
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¸ punho de zeus.
⭒˚.⋆ ʿ às vezes tinha a língua maior do que a boca e geralmente se arrependia de algumas atitudes tomadas. uma das que mais lhe deixava com o peso na consciência era a situação com amarantha. a filha de dionísio não passava por uma situação boa e odella conseguiu piorar a situação. podia fazer seis meses desse acidente, mas ainda pesava sobre seus ombros e atormentava um pouco sua mente. a amizade perdida não valia a pena a fofoca deliciosa que passou para frente em busca de vingança. a satisfação durou pouquíssimo tempo. hoje em dia tentava não pensar sobre isso para não ficar melancólica, mas tinha aprendido com o erro. informações sobre amigos são segredos, não fofocas, mesmo que sejam amigos que lhe machuquem. sua caminhada diária foi interrompida quando avistou a figura da semideusa que tinha passado pela sua mente, uma teia de coincidências? destino? não sabia, mas não ignorava sinais. “ ━━━ esse lugar é amaldiçoado, se eu fosse você nem pisava aí."
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A voz trêmula de Pietra ecoou, partindo o coração de Amara. Ela reconhecia que estava sendo dura demais, mas agir de forma diferente poderia ser insuficiente. Precisava proteger a amiga daquela criatura dos infernos, mesmo que isso a transformasse momentaneamente em uma pessoa ruim aos olhos de Pietra. ❝ Thanatos ❞ repetiu Amara o nome do deus, desejando poder compartilhar tudo o que havia visto e sentido dentro da mente de Asher. No entanto, não desejava que ninguém além dele vivesse num lugar tão inóspito. ❝ Eu senti que ele estava devendo algo para Thanatos, não sei o que, mas... Pietra, o que pode ter irritado tanto o deus da Morte? ❞ Amara baixou o tom ❝ Asher não é quem você pensa que ele é ❞ observou as lágrimas na face da amiga, seus próprios olhos marejados. ❝ Todos são gentis no começo ❞ Amara resistiu às lágrimas, afastando-se um pouco mais. ❝ Se você quiser falar com ele, eu não posso te impedir, mas eu vou dizer o que vai acontecer: ele vai me culpar, vai alegar que usei meus poderes nele, o que é verdade, mas não vai te contar...❞ ela respirou fundo antes de continuar ❝ Ele não vai contar o que eu passei estando com ele, nem como me usou ou como me trata desde então. Ele pode até tentar justificar, porque ele claramente quer algo de você… mas se for um pouco sincero vai dizer que não se importa, que eu não importo nem signifiquei nada para ele. Sabe por quê? Ele é incapaz de amar qualquer coisa e as pessoas não passam de um mero aborrecimento. Eu já ouvi todos os discursos do Asher, Pietra, ele é cruel. Se você realmente quer isso, tudo bem, mas eu fiz minha parte e te avisei antes.❞ A loira deu as costas e, sem hesitar, deixou a estufa.
Por mais que Pietra não quisesse admitir, o que tinha descoberto sobre Asher tinha a deixado mexida. Ele obviamente tinha aquele jeitão de superior e era um tanto frio, mas nunca imaginou que ele tivesse enforcado a amiga "Eu não... Amiga, eu não sabia" falou com a voz tremendo. O que poderia falar se não aquilo? Nunca o defenderia se soubesse que ele tinha relado a mão em uma das pessoas que tanto gostava "Espera, que? Tânatos está..." a boca dela secou com a revelação e seus olhinhos começaram a encher de lágrimas pela forma que a loira estava falando consigo. Era óbvio que achava estranho a aproximação dele, mas parecia tão interessado em si, em garantir que estava bem... Não que fosse algo que virasse romântico, mas uma amizade promissora. "Amy eu juro que eu não sabia que ele tinha feito isso contigo. Eu... Pelos deuses! Ele sempre foi gentil comigo, daquele jeito torto mas..." as lágrimas quentes escorriam por sua bochecha, não pela revelação do que ASher tinha feito, mas por ter uma amiga faalando daquela forma consigo.
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@lynksu
LA LA LAND (2016) dir. Damien Chazelle
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Desde que descobriu os sentimentos de Tiny por Lynx, Amara estava triste. Sentia-se mal por não ter notado nada anteriormente e, acima de tudo, por não ser considerada amiga o suficiente para que pelo menos um deles compartilhassem isso com ela. Uma parte dela queria perguntar a Juno há quanto tempo ele estava ciente da situação, enquanto outra parte preferia manter a ilusão de que Tiny não preferia o rapaz. Por isso, estava cercando o rapaz, mas não tocava no assunto. Dessa vez, Amara encontrou Juno na biblioteca. Ela se aproximou e parou em frente à mesa onde ele estava. ❝ Posso sentar aqui? Prometo que não vou fazer barulho ❞
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Amara ergueu uma sobrancelha ao ser chamada de ex. Mesmo que não estivessem oficialmente juntas, o prefixo tinha um gosto amargo para a loira. Ela estava ciente do envolvimento entre Addie e a filha de Eros, já que era difícil manter segredos no acampamento com tanta fofoca circulando. Sem hesitar, Amara se desvencilhou do Punho e dirigiu-se até a ex-namorada-esposa. ❝ Você quer dizer, indo pro chalé da sua amante ❞ provocou, aproximando-se. O sinal de alerta começava a piscar na mente de Amara, mas o vinho já fazia efeito. Estava perto demais. ❝ Eu não me lembro de ter assinado o divórcio, então tecnicamente, você ainda é minha mulher ❞ não escondeu a posse em sua voz. Inclinou-se para responder sobre a possibilidade de Zeus responder com um raio em sua cabeça ❝ Mas eu sempre posso tentar ❞ piscou para ela antes de voltar para perto das rochas. ❝ Acho que Zeus precisava de um drink buddy, então venho aqui beber com ele. No caso, eu bebo, porque não faço oferendas a nenhum maldito do Olimpo ❞ mentira, ela ocasionalmente fazia oferendas ao pai e a Afrodite. Tomou o último gole do cantil. ❝ Infelizmente, a festa acabou. Vou para o meu chalé arranjar mais vinho, você pode ir se esfregar na coisinha ❞ não se despediu, apenas começou a andar, levemente cambaleando, em direção ao riacho de Zéfiro.
O machado lustroso e muito bem entalhado permanecia em uma das mãos de Addie que subia aquele ponto sem tanta dificuldade, por mais pesada que sua mochila estivesse e por mais que suas roupas também sucumbissem devido ao peso da água sobre elas, estando completamente encharcadas agora. Havia passado a manhã e a tarde todas junto dos rastreadores e caçadores, atrás de qualquer indício do Cão Infernal que tanto perturbava a ordem do Acampamento, chegando ao nível de Addie se metamorfosear em um para tentar atraí-lo da forma que fosse, mas sem sucesso. Por isso estava naquelas condições: haviam examinado a área da cachoeira e principalmente da floresta, mas sem nada, por ora. O que a deixava profundamente frustrada, com um sentimento que pareceu aumentar ao avistar Amarantha; figura que em dias normais, Addie trataria de forma igualmente normal, mas naquela ocasião, encontrava-se realmente chateada e com um humor ruim devido a mais uma caçada frustrada. Ter seu machado limpo, em sua concepção, sempre seria uma desonra e tanto para alguém com o pensamento milimetricamente tático e combativo como o da filha de Zeus. "Ex-esposa, Rants. Ex." Pontuou. Novamente: em uma situação comum, levaria isso com bom humor, já que a situação em Las Vegas fora realmente divertida. De qualquer maneira, parou ao lado da loira, acabando por largar sua mochila pesada no chão e fincar o machado que só podia ser empunhado por ela própria, no chão. "Tô indo pro chalé de Eros e ia cortar caminho por aqui." Explicou da maneira mais sucinta possível, porque do mesmo jeito que não gostaria de saber da vida romântica da ex-namorada-esposa, também evitava falar demais sobre a sua, ainda que Addie deixasse claro a quem tinha olhos, que andava frequentando com certa normalidade a morada de Candance. Tão loira quanto a própria Amara, aliás, o que fazia com que Addison começasse a refletir sobre ter um tipo. "Mas e você? O que veio aprontar? Meu pai não vai te responder te tacando um raio na cabeça, sabe disso, não sabe?"
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Uma das formas que Amara usava para avaliar as pessoas era através de seus sorrisos. Havia quem sorrisse feio ou cujo sorriso jamais atingia os olhos. Dessas pessoas, a loira sempre mantinha distância. No entanto, Amara descobriu que gostava da risada de Kerim e estava decidida a mantê-lo por perto. Mesmo assim, ela respondeu à implicação dele dando língua. ❝ A outra opção é você ser um instrutor ruim, mas eu não acredito nisso ❞
Amara soltou uma risada com o desafio do instrutor. ❝ Como tenho pernas menores, vou começar antes ❞ piscou para ele antes de iniciar uma corrida em direção ao pavilhão. Cada passo era firme e coordenado, demonstrando a super agilidade que ela possuía. Poderia até fazer parte da Corrida com Obstáculos, mas já tinha muita coisa ocupando seus dias.
Estava sendo uma semana conturbada e a melhor forma que Kerim tinha para lidar com coisas que corriam ao seu controle, era com treinos. Lotou sua agenda como pode, treinos em grupo, individuais, sozinho, tudo que pudesse imaginar, apenas para que não ficasse divagando sobre o fato da criatura ainda não ter sido encontrada. Foi assim que, naquela tarde, passou da hora com Amara, como solicitado pela mesma. Marcou como o último treino do dia, para que tivessem mais tempo e provavelmente estenderia noite a dentro, se ela não tivesse se entregado a sua pequena provocação.
O riso se fez mais alto e Kerim balançou a cabeça em concordância e compreensão. "Certo, vou acreditar que seja por estar com fome.", implicou, mas precisava reconhecer que de todas, Amara parecia ser a mais empenhada nos treinos, ou talvez fosse a nova proximidade entre eles que o levava a essa percepção. "Ainda devem estar servindo o jantar no pavilhão, se correr, ainda deve pegar a sobremesa.", provocou mais uma vez, arqueando a sobrancelha como um desafio silencioso para uma corrida até o lugar.
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❝ Claro que sei, ela me deu uma tatuagem para que eu sempre lembrasse disso ❞ falou amargamente. O símbolo da deusa marcado em sua pele era uma constante lembrança que Amara desprezava. Tinha tentado cobrir com outra tatuagem, mas a tinta se recusava a permanecer na derme. Além do raio, várias outras cicatrizes indicavam as vezes que cortou o próprio braço por raiva dela. ❝ Você fala como se fosse ruim estar bêbada, muitos rituais precisam de álcool ❞ disse a filha de Dionísio, mesmo sem acreditar plenamente em suas próprias palavras. Se pudesse escolher, jamais ficaria bêbada novamente. Contudo, não tinha escolha. A cada dia, entregava-se mais à maldição, apesar dos esforços de Xan para ajudá-la a se controlar.
A euforia provocada pela lâmina percorreu todo o corpo de Amara. Começou a cantarolar ❝ O Dionysus; Meilichios, Phleon, Lyseus ❞ Hera odiava seu pai, e Amara aproveitava para provocar a deusa. Ignorando a presença de Verônica, a loira entregou-se à melodia, traçando passos numa dança macabra ao redor da estátua da deusa, enquanto seu sangue pingava livremente pelo chão do chalé. ❝ And once I have bled, fill me with nectar and gild the threads that sew me shut ❞ continuou, até ficar novamente na frente da estátua ❝ Você deveria ter apodrecido nas mãos de Porfírio ❞
❛ ⊹。 Os passos dentro do chalé foram ouvidos, não eram discretos, porém Veronica não interrompeu suas preces ainda para olhar. Mantinha seu ritual diário de oferendas, lhe acalentava a alma aqueles pequenos gestos, lembrava-se de como começar a fazer isso diariamente, tornou-se algo que a conectava com sua casa. Hera se parecia muito mais com sua casa do que Hécate, e ninguém conseguia mudar sua mente quanto a isso. O chalé de Hécate era bom por seus irmãos, mas ainda era como se fosse uma hóspede, não parte do lugar. Sua preocupação no momento era como nos últimos meses essa conexão que sempre achara única com a rainha dos deuses parecia estar afinando e se distanciando, como um véu que se retorcia ao vento. Temia que seu tempo sendo útil estivesse acabando, ou pior, o pensamento que vez ou outra lhe assolava; que sua senhora estivesse em perigo.
Ouvir a crítica causara antes de tudo um revirar de olhos impaciente, não era novidade esse tipo de censura, a novidade era a ousadia de fazê-la dentro do espaço da deusa. Virou a cabeça para recepcionar uma Amarantha que não parecia nada equilibrada. Ergueu as sobrancelhas, sua paciência típica não existia mais, não quando se tratava daquele assunto. ❝ Como se você, pudesse saber. ❞ O desdém presente na fala pingava, enquanto a mulher se levantava. Aproximar-se fez o odor do álcool invadir seus sentidos e não conteve a careta de repulsa. ❝ Você ficou maluca? ❞ A pergunta era retórica, a cólera em sua voz era óbvia. ❝ Cai fora daqui, sua bêbada! Não consegue nem mesmo raciocinar direito e quer vir dar pitaco no que faço na minha vida? ❞ Veronica riu, um riso curto e debochado, sem qualquer sinal de arrependimento. Olhando superior para Amara, não apenas tentando ofender pela diferença de tamanho entre as duas, estava ofendida pelas críticas, pela invasão, pela forma que havia sido tratada… Poderia devolver parte do insulto. Arregalou os olhos quando ela se cortou, exclamando um xingamento e afastando sua oferenda para longe com os pés para proteger as flores brancas. Viu as gotas grossas de sangue pingarem no chão e isso apenas a lembrou como estava irritada. ❝ Caralho, você é mais maluca do que parece. Quem você acha que é para fazer seu showzinho aqui? ❞
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Amara suportou a pontada de dor em silêncio, evitando demonstrar qualquer desconforto. Não desejava que parecesse que aquilo a incomodava. Ao ouvir as palavras dele, a mulher soltou uma risada amarga. ❝ Eu sei, Kai ❞, o apelido escapou involuntariamente. Fazia anos desde a última vez que o chamara assim. ❝ Eu consigo sentir... ❞ seus olhos perderam o foco por um momento. Filósofos ao longo dos séculos dissertaram sobre o significado da loucura, e todos estavam certos à sua maneira. A loucura era um conceito abstrato, difícil de compreender, assim como muitos outros aspectos da mente humana. Todas as perturbações mentais eram, de certa forma, um tipo de loucura, e, por isso, ela conseguia ouvir aquele zumbido horrível das mentes inquietas. ❝ Você também ❞ ela completou depois de um tempo, concentrando-se em um ponto fixo na sala, revirando os olhos apenas por causa da brincadeira. ❝ Tão mal quanto o esperado ❞, disse. Amara recolocou a camisa quando ele terminou de cuidar de suas costas. ❝ Eu perguntaria 'e você?', mas é óbvio... ❞ ela o encarou por alguns segundos. Em qualquer outro momento, Amara teria saído dali, mas algo a impedia. Suspirou, sentando-se na frente dele. ❝ Aidan era um guerreiro, teve uma morte digna lutando contra um cão infernal e defendendo as crianças. Mas ele era seu irmão, está tudo bem se você parar um pouco... Você está meio pálido ❞
"tudo bem." kaiser apenas maneou a cabeça diante das palavras de amara, juntando algumas bandagens e panos limpos e molhados para lavar primeiro os arranhões. "com licença." pediu baixo antes de começar a tocá-la para limpar as feridas. não era apenas por estar de luto que se encontrava tão sério e centrado. quando se tratava de seu trabalho, fosse na enfermaria, como líder ou em alguma missão, kaiser sempre levava bastante a sério. não apenas se importava, mas também se cobrava a fazer tudo direito e da melhor forma que fosse. pacientemente limpou as costas e braços de amarantha, tomando cuidado para não fazer pressão demais já que arderia de qualquer forma. um riso seco saiu das narinas quando ela falou de novo. a frieza eterna no tom dela era algo que ele sempre caçoava, mas nunca deixou de o incomodar. kaiser podia não prestar muito quando se tratava de amor, mas adorava ter amigos. isso nunca mudava. "as pessoas feridas são bem mais do que nós aqui, amarinha." disse suavemente, procurando uma pomada em suas gavetas. "sem dizer que não vou conseguir dormir com tanta gente precisando então... sou mais útil aqui. de qualquer maneira. não que você se importe." acrescentou a última frase com um sorrisinho leve no intuito que a brincadeira pudesse irritá-la o bastante para ver que ele estava bem. por dentro, porém, se sentiu grato pela preocupação. "como você tá com isso tudo, amara?"
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❝ Talvez, se a gente alimentasse a fenda, ela se fecharia sozinha ❞ a sugestão tinha um tom sombrio, mas não soava estranha vindo de alguém que apreciava filmes de terror. Ela fez uma careta ao ouvir que Quíron compraria a história dele. Claro, Brook era o garotinho do papai. ❝ É melhor manter mesmo. Ele já anda por aí com aquela cara azeda, você só ganharia uma detenção ❞ concordou. Agora como conselheira, não conseguia evitar se preocupar ainda mais com o que os irmãos aprontavam. ❝ Vamos ❞ começou a andar em direção à Casa Grande. Amara não era a pessoa mais discreta do mundo, mas conseguia ser silenciosa quando queria. Os irmãos se posicionaram embaixo da janela, levemente entreaberta. Ela quase não conseguia ouvir a voz de Petrus, pois ele falava baixo. ❝ Acho que estão discutindo sobre a profecia ❞ sussurrou para Brook.
⭑🍇ʿ balançou a cabeça para concordar com a irmã. no fundo indra tinha receio de estar sendo muito indelicado com o rapaz e não estar dando chances para que ele se mostre uma boa pessoa; sua mania de tentar sempre ver o lado bom das pessoas até que tenha provas do contrário parecia não se aplicar à petrus. “ ━━━ sorte desse garoto que a fenda está com a barreira ou alguém já tinha jogado ele dentro." e brook era um candidato forte a isso. “ ━━━ quíron iria comprar isso se viesse de mim, mas eu... estou tentando manter distância dele. algumas coisas estão me incomodando e você sabe que eu não tenho um filtro muito bom." comentou com a irmã mas ao contrário do que suas palavras indicavam, fez um sinal com a cabeça para a casa grande. “ ━━━ então a gente tem que ir bem devagar e sermos cuidadosos. quíron nem esse esquisito pode nos ver."
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Amara riu da resposta, dirigindo-se em direção à central de comando. ❝ Também sinto falta das missões, era bom sair do acampamento ❞ confessou. Ela adorava participar de missões, embora tivesse evitado nos últimos seis meses desde que recebeu a maldição de Zeus. A verdade é que a ideia de algo ruim acontecer devido aos seus poderes descontrolados ou ao seu novo vício a assustava mais do que tudo. No entanto, ela teria que superar o medo se quisesse ser útil para o acampamento e proteger aqueles que amava. O único caminho seria treinar até que estivesse pronta.
❝ Sempre que quiser ❞ piscou para Yasemin. Amara apreciava a ruiva e sentia gratidão por ela ser uma daquelas que não a julgaram quando perdeu o controle no Festival de Natal. ❝ Depois da minha aula de mitologia, que tal? ❞ Desligando os simuladores um por um, Amara parou. ❝ Nem perguntei, você quer continuar mais um pouco? Eu só não fico mais porque as crianças precisam voltar à rotina ❞ Por terem sido as mais afetadas no dia da festa dos conselheiros, os mais jovens necessitavam de atenção extra de todos. ❝ As aulas fazem bem para elas, sabe? Inclusive, sua irmã, a Cathy, é muito inteligente ❞ elogiou a garotinha de Deimos.
Estava sentindo falta de ação. Ação de verdade. Então quando a proposta para acompanhar Amara no treinamento, Yasemin não negou. Jamais negaria nada envolvendo treino, tão menos naquele momento em que precisava extravasar um pouco mais depois de uma tensão atrás da outra. Com o machado em mãos e as chamas no mesmo tom de seu cabelo, a ruiva sorriu abertamente quando a simulação se iniciou. Yasemin naturalmente já possuía uma postura amedrontadora, mas em situações de batalha, a tensão no ar era palpável e ninguém ousava chegar perto. Ninguém de seus companheiros de treino. Amara era boa em missões e Yas gostava de treinar com a loira, mesmo após a maldição dela, não tinha medo de chegar perto demais. Talvez por entender muito bem como era o descontrole e invadir a mente das pessoas.
Monstros vindo para lá e para cá mostravam a destreza e agilidade da filha de Deimos com o machado e em como lidava com as chamas afinal não era imune, mas depois de muito treino aprendeu a dominar muito bem. Lufadas de fogo eram jogadas em alguns monstros assim como o machado cravava bem em outros. Era mais ativa em batalha enquanto Amara mais intuitiva, e quando a simulação acabou. Yasemin se ergueu do chão desativando as chamas do machado. O peito subia e descia ofegante pelo esforço e a camisa laranja colava no corpo pelo suor. Sequer percebeu que sorria até ouvir a semideusa enfatizar o fato, acabando por soltar um riso fraco ao negar com a cabeça. ❝ ― Se você colocar mais alguns monstros para a gente matar, quem sabe. ❞ ― Deu de ombros ao fazer o machado voltar a se tornar suas pulseiras, as ajeitando no pulso. ❝ ― Estava com saudades disso. Sinto falta de sair numa missão ou de estar mais ativa. ❞ ― Ficar parada enquanto via o acampamento se acabar não estava sendo nada confortável para a ruiva, que soltou um suspiro. ❝ ― Topa outra rodada mais tarde? ❞
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Amara estava no pavilhão conversando com Ara, quando o namorado da amiga chegou, reclamando que Styx estava insuportável durante as patrulhas, assim como fora delas. Havia passado alguns dias focada em suas próprias responsabilidades no chalé, buscando criar alguma normalidade nas aulas de mitologia, principalmente para as crianças, e cumprindo seus horários de patrulha. Como conselheira, havia muitas coisas a se fazer e isso a distanciou de tudo que não exigia sua imediata atenção. Styx encontrava-se em situação semelhante. Mesmo sempre alegando não ser um exemplo para ninguém, Amara sabia que ele levava suas responsabilidades a sério, e com o caos do acampamento, era compreensível que estivesse tão irritante quanto Yuhok descrevia. Ele sempre ficava assim quando não dormia.
Amara levantou-se com uma desculpa qualquer. Procurou uma ninfa chamada Asteli, uma das ninfas que cozinhavam para o acampamento. Prometeu ajudá-la em troca de uma porção de Sundubu Jjigae destinada a Styx. O clima mais frio era perfeito, se iria convencê-lo a descansar, começaria com um jantar reconfortante. Na hora da janta, Asteli ignorou o pedido original de Styx e depositou o prato à sua frente com um bilhete, com a caligrafia desenhada de Amara: Sim, eu sei que sua mãe é a melhor cozinheira da história, mas eu ajudei Asteli a fazer, então você vai comer tudo, achar bom e me agradecer mais tarde, no quarto da conselheira do chalé 12. Isso não é discutível ou eu vou ter que aparecer no seu chalé e você não vai gostar da cena. Your choice, bro. A.
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Amara mantinha uma excelente rede de informações, e foi por meio dela que tomou conhecimento do envolvimento entre Pietra e Asher. O boato espalhou-se pelo acampamento após alguém ver os dois juntos durante a festa dos conselheiros. A notícia atingiu Amara como um soco no estômago. Se fosse uma pessoa com a qual não se importasse, teria ignorado, mas era Pietra. ❝ Mas o quê? Pelo amor dos deuses, Pietra, eu ainda estou com as marcas que ele deixou no meu pescoço ❞ desabafou Amara, sentindo-se magoada pela atitude da mulher que considerava amiga ao tentar defender o homem que tanto a machucara. ❝ Ele é um psicopata, eu sei disso porque eu vi a mente dele. Você acha que Tânatos o perseguiria se não fosse uma má pessoa? ❞ Um arrepio percorreu sua espinha, lembrando da sensação daquele lugar completamente inóspito. ❝ Você realmente acredita que ele se importa com você, huh? ❞ ela riu, erguendo as mãos em sinal de desistência. ❝ Eu não vou dizer mais nada. Se ele tentar te machucar, você vai merecer ❞
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Após a aula de mitologia, Amara precisava de um momento de paz. Desde o Natal, a necessidade de se isolar a consumia. Não era sempre tristeza; às vezes, era um vazio profundo. Sua mente turbulenta fazia uma pausa, era apenas uma casca quebrada. A filha de Dionísio vagou sem rumo, mas inevitavelmente subiu até o punho de Zeus. Tornara-se um hábito, sentar e contemplar, murmurando suas queixas contra Zeus. Não temia os rumores sobre o local; afinal, ele já havia arruinado sua vida. O que mais poderia fazer? Matá-la? Em dias assim, não lhe parecia uma má ideia. Talvez pudesse renascer como algo normal, uma planta ou qualquer coisa que não fosse uma semideusa. Seu cantil estava quase vazio, ela avistou Addie surgindo. Mesmo apenas vendo a silhueta da mulher, pois ela vinha da direção do pôr do sol, conhecia-a tão bem que a reconheceu instantaneamente. ❝ Olha só, é minha esposa! ❞ ela riu, erguendo o cantil em um brinde imaginário. ❝ A única coisa boa em toda sua eternidade miserável. ❞ sussurrou para o Punho, antes de se erguer, permanecendo encostada nas pedras. ❝ Não me diga que está sentindo falta do papai. ❞
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@addietive
I like you, Eleanor. You’re just like me. Yeah, I am.
CAMILA MENDES & MAYA HAWKE as DREA TORRES & ELEANOR LEVETAN DO REVENGE (2022) dir. Jennifer Kaytin Robinson
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SABRINA CARPENTER Today Show Australia
#* / ❪ face . ❫#ainda faltam 4 starters com amara#mas eu vou dividindo atenção entre os filhotes#logo vou aparecer com yu ou lin
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