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aminews · 4 years
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O Abraço Corporativo: uma crítica as notícias atuais.
O documentário Brasileiro “O abraço corporativo” de 2009, dirigido por Ricardo Kauffmann, foi uma  crítica ao jornalismo e ao modo de se produzir notícias no Brasil. O documentário conta a história do consultor de RH Ary Itnem, e sua  "teoria do abraço", que se apresenta como um consultor de RH e representante da Confraria Britânica na América Latina.
 A teoria foi inventada por base de que, um abraço entre os funcionários melhora o ambiente nas grandes empresas. Como se fosse a solução para uma inércia do afastamento, caracterizado como um "mal pelo excesso nas novas tecnologias". Em 2006, Itnem estourou na internet com seu vídeo no Youtube, passando pela Avenida Paulista com um cartaz pedindo abraços, com no total de 650 mil visualizações. Através disso, virou uma pessoa conhecida nacionalmente, dando entrevistas sobre relacionamento interpessoal e sobre sua teoria em grandes veículos do país como Heródoto Barbeiro, da rádio CBN, porém o consultor de RH Ary Itnem nunca existiu, Itnem foi interpretado pelo ator Leonardo Camillo, o personagem  foi criado pelo Ricardo Kauffman para saber como eram feitas as notícias jornalísticas no Brasil.
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Também no livro "Por dentro do Mundo Corporativo" Heródoto traz uma seleção de entrevistas no programa Mundo Corporativo, citando estratégias, técnicas e desenvolvimento sobre a teoria e a prática.
 Segue um dos trechos:
 — Ary, inicialmente o que é o abraço corporativo?
 "O abraço corporativo é o que nós chamamos de um antídoto para as novas tecnologias, ou seja, nós combatemos diretamente a inércia do afastamento. O que é a inércia do afastamento? Hoje em dia, praticamente as relações interpessoais foram ficando vazias, o tempo passando, as tecnologias vindo, o uso do e-mail, do telefone celular, a teleconferência, enfim, as relações das empresas foram ficando muito mais frias. Sem contato humano."
A imprensa brasileira consumiu facilmente sem a checagem das informações e também não se preocupavam em descobrir quem exatamente era Ary Itnem (que significa "Mentira" ao contrário). A mídia foi enganada, simplesmente aceitaram aquilo que receberam, pois aquilo parecia tão verídico que não tiveram a necessidade de averiguar. 
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  Um exemplo é a competição dos jornais em site serem considerados "ágeis", ou seja, publicar primeiro e receber visualizações, gerando compartilhamento em todas as redes sociais possíveis. A parte mais importante sendo deixada de lado, especificamente esquecida, as fontes. Sem isso, não há validação do que é verdadeiro ou falso e também não buscam saber o que é correto, mas em alguns casos a verdade vem sempre à tona.
Hoje, o Brasil e o mundo enfrentam a pandemia de covid-19, mas o Brasil é um dos países que mais sofre com a desinformação e com o compartilhamento de falsas noticias nessa pandemia, tanto que existem quadros específicos na tv para desmentir tais noticias. 
Nessa era digital, um dos casos mais recentes é do Presidente do Jair Bolsonaro. Na rede social Twitter, este divulgou um vídeo em que um produtor mostra um galpão da Ceasa de MG e afirma que há desabastecimento de alimentos em decorrência da crise do coronavírus. Tudo isso para criticar os prefeitos que cumprem as normas sanitárias, logo, após a descoberta de que a postagem não passava de fake news, o vídeo foi apagado. Sua justificativa foi não ter checado a veracidade. O jornalismo atual é mais investigativo pelo simples fato de estarmos vivendo na era das fakes, nunca foi tão importante saber da verdade, já que nesse momento de covid-19 um simples erro de informação pode afetar a vida de muita pessoas.
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aminews · 4 years
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As ruínas turísticas maias e astecas do México
México é um país cheio de história, arte e cultura, pois antes de ser a nação que conhecemos hoje, ele foi o país onde se formou uma grande civilização de povos, os mais e os astecas dominaram boa parte das Américas antes da chegada dos europeus ao continente, no século 16. Hoje em dia pouco se sabe sobre esses os povos antigos, e quase tudo que se sabe sobre essas civilizações veio da escavação e exploração das ruínas de suas grandiosas construções, o único vestígio deixado pelo tempo.
Existem muitas ruínas espalhadas pelo país, com várias visitas turísticas, para que cada pessoa possa explorar e mergulhar na história conhecendo mais deste mundo antigo e misterioso.
Duas destas ruínas são:
1.    Tulum
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Ruínas maias à beira-mar de Tulum.
2.   Tula
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 Ruínas de Tula, colunas de 3 metros de altura de guerreiros astecas. 
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aminews · 4 years
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O hipertexto e a pirâmide deitada no webjornalismo
O jornalismo online com o passar dos anos foi evoluindo e se adequando conforme a tecnologia do mundo avançava. Quem imaginaria anos atrás que veríamos noticias sem ser no jornal impresso ou em reportagens de tv. A principio tivemos o jornalismo online que não se difere muito do jornal tradicional impresso, apenas passando a notícia para o público, logo após veio o webjornalismo, que por sua vez se difere pelo fato do público ter interatividade com a notícia a partir de comentários, vídeos, imagens e entre outros.
Quando temos essas variação de opções para se acompanhar uma notícia chamamos de hipertexto. O hipertexto constitui-se a partir da não linearidade, ou seja, não é um texto tradicional sequencial linear como uma construção de início, meio e fim. Não há uma ordem para ser seguida, assim o leitor tem várias demonstrações e caminhos, pois, não requer e muito menos exige que este faça escolhas únicas que possa determinar a forma a qual deve ser lida.
A textualidade possui inúmeras vantagens, duas delas é a rapidez na pesquisa, e o que nos livros ou em papéis são considerados limitados, no digital é totalmente diferente, como o fato dos leitores individualmente procurar o que se quer. Hipertexto > muitas informações.
Exemplos de hipertexto: A rede social Facebook. São vários assuntos apenas em um só elemento, o acesso é ao mesmo tempo em que é possível visualizar qualquer coisa desejada no momento. 
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A pirâmide deitada.
No jornal impresso o conhecimento é sobre a pirâmide invertida e suas sequências: Lead, com as informações mais importantes, seguidamente para outros dados secundários e o final, que também é considerado tão importante quanto.
No webjornalismo, a pirâmide deitada é considerada a mais completa, pelas seguintes razões. É ilimitado e ajuda os jornalistas na hora da criatividade. Segundo João Canavilhas “Na web o leitor é quem define o caminho a ser seguido”.
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aminews · 5 years
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“Qual a diferença do Jornalismo Online para o Webjornalismo?”
O jornalismo online é recorrente ao tradicional, o impresso, utilizando textos para produzir uma matéria sem ter outros meios diversificados para atrair o leitor. As notícias são as mesmas, o que é descrito no jornal, é possível encontrar digitalmente.
Já o webjornalismo possui características variadas e entre elas:
Utilização de multimídia. (Vídeos, imagens, flash, 3D e áudios)
A hipertextualidade. (Uma página em forma de link, podendo facilitar a ligação do texto a palavra)
Interatividade. (A ligação do público a cada atualização, acompanhamento diário)
Customização. (A interface, imagem e transparência na personalização)
Ubiquidade. (O modo em que a mídia transcende por estar em todos os lugares, ao mesmo tempo)
Numa sociedade com acesso a múltiplas fontes de informação, o webjornalismo é ilimitável, ainda mais pelo fato de jornalistas independentes agregando vontades e conforto de cada um que procura por sua face, ou seja, um jornal que seja a sua cara/gosto.
Por mais que o jornal online surgiu como um reprodutor do papel, foi por ele que novas funcionalidades começaram a aglomerar em parceria com pessoas ativas. A interatividade é mais do que importante, leva a grandes vantagens, mais engajamento e posicionamento. Ser participativo é fazer com que o conteúdo envolva com mais relevância.
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aminews · 5 years
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Jornalista Cynara Menezes faz palestra para alunos na Universidade Paulista Unip em Brasília.
A jornalista Cynara Menezes, palestrou, nesta segunda-feira (02/10), para alunos dos cursos de jornalismo e design gráfico da Universidade Paulista de Brasília. Relatou sobre de suas experiências na área jornalística, o que mudou no jornalismo durante os anos, e o processo de mudança para o jornalismo independente. Um bate-papo interativo com os alunos.
Cynara Menezes nasceu em Ipiaú, Bahia, formou-se em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, em 1987, com 20 anos. Durante a palestra ela conta que na época em que se formou ainda não existiam os programas de trainee (projeto direcionado para jovens universitários ou recém-formados que querem construir uma carreira de destaque), com isso ela teve que “dar a cara a tapa” para conseguir uma vaga em seu ramo de trabalho. Seu primeiro emprego foi no Jornal da Bahia, impresso, logo após mudou-se para Brasília, trabalhou no Jornal de Brasília e no Correio Brasiliense, e em diversos veículos de comunicação, como Folha de S.Paulo, Veja e Carta Capital. Em 2013 criou o Socialista Morena, um blog de ideias e noticias de viés esquerdista.
Com uma apresentação leve e dinâmica, Menezes apresentou aos estudantes de  2º e 3º semestre da UNIP e aos do 1º semestre da faculdade UNICEPLAC, como funcionou a criação de seu site, Socialista Morena.
“Quando eu criei o meu site, queria como um almanaque, que tivesse muita matéria para que as pessoas pudessem ler em qualquer época, por exemplo, você poderia ler essa matéria hoje ou daqui há 5 anos, e assim não perderia a atualidade.”
A jornalista também entregou a famosa “dica” para aqueles que buscam ter uma ideia na hora da formação de um texto. 
“Particularmente, eu sigo o meu desejo. Em uma matéria é saciar a própria curiosidade a respeito de alguma coisa, como, chamar sua atenção em querer saber mais. No meu caso, arte e política.”
O grande desafio do jornalista é conseguir uma pauta, a partir de coisas aparentemente atípicas que conquiste o leitor  — assuntos que normalmente não são comentados para que atraia interesse. Assim também como há matérias que não tem muita apuração, basicamente entrevistas com pessoas cativantes, na qual rende um ótimo texto. No jornal, o que você escreve, com toda certeza vai da mesma forma em que foi feita, é prezar, valorizar a sua escrita, e ainda, é investir muito mais que linhas de lead. Diferente de revistas, que revisam praticamente tudo, trocam palavras tornando algo que não é totalmente seu, nada muito único ou autoral.
“Como concluir uma matéria em revista/internet? Como fazer edições?”
“Tem um pequeno truque, uma fórmula de como escrever um texto, é amarrar o final com o começo. No início há uma tese, uma afirmação, e depois você irá desenvolver, e lá no fim, voltar a ela. No jornal online é possível escrever do jeito que lhe agrada e não há tantas preocupações como parar um texto, ou quando deve parar.”
As ilustrações para o jornalismo de uma maneira geral, principalmente o online, é muito perigoso colocar os que não são de livre publicação. Há possibilidades de fotógrafos não autorizarem, exceto se você pagar pelas imagens obtidas (como as de jornais). Mas hoje em dia há acervos em sites que disponibilizam fotos para serem usadas.
“Passar do Jornal Impresso para o Jornal Online, qual a diferença?”
No impresso, havia muitos colunistas e até hoje é assim. Eu era a única mulher, então queria expor minha opinião. A mudança para site há mais possibilidades, e comecei pelos blogs de opinião, assuntos do momento e variados. O digital é totalmente diferente, dá para colocar links te direcionando para outras páginas e saber significados.
 “Como funciona a monetização do Web Jornalismo?”
Hoje você abre um jornal, e imediatamente aparece vários anúncios. Há anúncios automáticos através do AdSense. Quantos mais cliques tiver nos links, bem mais lucrativo é. O foco é que seu conteúdo fique mais claro facilitando o assunto da página para que o Google coloque anúncios referentes a ele.  Porém, há lados negativos e o maior deles é o layout, que é estragado seja do lado esquerdo ou direito do blog, mesmo existindo formas de customizá-lo, e é evidente que o excesso de anúncios atrapalha tudo. O mais correto é planejar em como devem ser exibidos ao invés de estragar o contexto da página em si.
AdSense: Oferece dois tipos de anúncios, os de formato de imagens e o outro de formato de textos. O último citado é o que mais traz lucro. 
De fato o ponto crucial para escrever bem é ler de tudo um pouco, não ter preconceito com autores, é dominar a língua e enriquecer o vocabulário. Manter projetos jornalísticos e sustentar-se, é convidar leitores, mostrar sua importância e instigar temas através do profissionalismo.
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