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@txxnks

↬  ted x  andromeda 

I can draw c o n s t e l l a t i o n s with the tip of my finger, I can keep a brilliant galaxy within my grasp, and I can crush universes upon universes with a measly snap but if there’s one thing I know I can’t do it’s to deserve you.   

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thedoe-eyes·:

“ Eu sei Andy mas somos mais fortes que isso, mais fortes que todas as proibições, mais fortes que o sangue e as diferenças que só cabe na cabeça de pessoas retrogradas, eu sempre vou estar aqui. Deve ser muito difícil para você e para o Sirius não pensar dentro da caixinha.” apesar da fala triste Dorcas estava feliz por agora ela estar em Hogwarts e segura daquela super proteção por agora estar com os amigos que podem e irão apoia-la, pelo menos Dorcas iria. “ Vamos sentar primeiro.” Doe procurou um banco com privacidade para sentarem, achou um no próximo corredor,  Doe estava andando devagar por causa do pé dolorido do dia do embarque. Ela se sentou batendo com a mão ao banco ao lado de si esperando que Andy fizesse o mesmo. “ Meu pai  aceitou se mudar para Godrics Hollow, não quer mais ficar em Londres, está se habituando mais ao mundo mágico, não é incrivel? Minha mãe está muito feliz. Mas agora estou preocupada com você, o que aconteceu de tão grave Andy?”

“Eu fico feliz por não pensarmos dentro da caixinha. Queria ter mais coragem para me opor, igual o Sirius fez.” Andromeda sempre deseja expressar suas opiniões. Acaba se segurando para manter a paz na família e, apesar de não falar sobre isso, também tem medo do que seus pais poderiam fazer com ela caso se mostrasse favorável aos nascidos trouxas e mestiços. Andromeda se sentou ao lado da amiga e a escutou falar sobre as férias, com um pequeno sorriso no rosto. “Isso é maravilhoso, Doe! Ele vai adorar o mundo mágico no final, tenho certeza.” Sua voz soou animada. A frase que falaria em seguida, entretanto, tinha um tom de tristeza. “Meus pais arranjaram um casamento para mim, assim que me formar.” Preferiu dizer logo, já que não tinha forma de fazer a situação parecer menos pior. “Não consegui fazer nada a respeito, mas preciso me livrar disso. Não quero casar com alguém por obrigação, Doe. Quero amar primeiro.” Andromeda fez uma pausa, continuando depois. “E, o pior de tudo, é que o meu noivo é completamente favorável aos ideiais dos meus pais. Tenho certeza de que vai se tornar um Comensal e tentar me arrastar para esse meio, assim como meus pais querem.” 

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Andromeda estava sentada ao lado de Rita. Não conversavam sobre nada importante. A Black tinha a impressão de que a loira sempre tinha segundas intenções quando puxava assunto, por isso evitava dar muitos detalhes sobre coisas pessoais. Quando Rita se levantou para escutar a conversa alheia, Andromeda não conseguiu conter um olhar de reprovação. “Rita, acho que é uma conversa particular.”

Quando Rita não estava nas aulas, ela estava bisbilhotando e escrevendo sobre a vida alheia. Era comum que se transformasse em um besouro verde para entrar em outras comunais ou em salas mais restritas. A vantagem de Skeeter era que ninguém sabia disso, e divertia-se quando tentavam deduzir como ela sabia de tudo. Ouviu sussurros que chamaram-lhe a atenção. Levantou-se rapidamente de um dos bancos que estava sentada para observar a cena. “Uh, por Morgana… eu adorei o que está acontecendo! Preciso ouvir.” tirou seu pergaminho e sua pena de dentro da mochila.

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FLASHBACK

lilianevxns·:

Lily sorriu quando viu que era Andromeda Black quem estava no vagão. Dos Sonserinos, possivelmente, Andromeda era a única qual Lílian gostava. “Está tudo bem. Eu realmente não queria ser chata!” a ruiva suspirou e deu um sorriso sem mostrar os dentes. “Será que ela está com fome?”

“Não está sendo chata, é só o seu trabalho.” Andromeda sorriu brevemente. Admirava o trabalho dos monitores, tinha que ter certa coragem para ver alguém fazendo algo errado e lhe chamar a atenção. E também teriam que prestar atenção em detalhes mínimos. “Não sei, Lily. Tentei dar comida para ela antes de sair de casa, ela não quis. Talvez esteja incomodada com algo.”

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sua personagem ta linda demais socorro!

OOC: Ai, muito obrigada, anon!! Fico muito feliz em ler isso, de verdade

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“Algo assim.” Andromeda deu de ombros. Detestava mentir, por isso preferia evitar o assunto. De certa forma, ela estava ansiosa, mas nada tão sério a ponto de tirar seu sono por mais de uma noite. “Como estão as coisas com seus pai, Reg? E você e o Sirius sempre brigaram, acredito que vão se resolver.” O tom na voz de Andromeda era de preocupação. Até pensou que o primo estivesse se envolvendo com artes das trevas porque estava passando por todo aquele estresse em casa. “Se você precisar de mim, pode me chamar, sempre. Se precisar de ajuda com qualquer coisa, pode confiar em mim. Sabe disso, não é?”

                                                             ⌜ Regulus assentiu durante a frase dela, mas no final franziu o cenho, curioso. -Porque ficou acordada a noite toda? Ansiedade de voltar? Ele sabia que não. Já haviam passado dessa fase. Por mais que gostassem da escola, ele não achava que alguém perderia o sono por isso, principalmente Andromeda. Regulus abaixou a cabeça quando ela falou sobre Sirius. -Estamos em uma situação delicada para falar a verdade. Não nos ignoramos mas sinto como se fossemos estranhos um para o outro. É complicado. ⌟

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(FLASHBACK)

txxnks·:

FB

Ted queria se desculpar por ter mencionado Bellatrix naquela conversa, havia deixado a garota desconfortável e apesar dela ser irmã de quem era, não tinha a menor culpa, família não era algo que se podia escolher, o sangue que corria nas veias daquela Sonserina desconfortável em sua frente era o mesmo que corria nas veias da outra nenhum pouco inofensiva. Em um movimento um tanto quanto inesperado, Ted levantou o queixo da outra que só mantinha os olhos no chão, para que conseguisse ter uma boa visualização de seus olhos. “Andrômeda, me desculpe, não quis deixar você desconfortável…” ele praticamente sussurrou, enquanto lentamente deixava que sua mão caísse do queixo da outra e voltasse para a lateral do seu corpo, Ted não entendeu bem o que aconteceu, mas talvez fossem os olhos bonitos da garota que lhe fizeram tal efeito, percebendo isso ele pode sentir suas bochechas corarem e seus cabelos mudarem de cor, para um vermelho intenso, causando-lhe ainda maior desconforto. “Er’, hum, desculpe novamente…” ele estava tímido e nem mesmo compreendia o motivo. “Males de ser um metamorfomago.” Riu sem graça enquanto apontava para a cor de seus cabelos, Ted já tinha bons conhecimentos sobre o seu dom, mas quando sentia algo acima da intensidade média, o dom parecia ganhar vida própria e acabava expressando algo que não estava planejado. Ted riu quando a outra disse que trouxas são fascinantes, nunca havia escutado isso antes, principalmente vindo de uma Sonserina de uma boa família. “Essa foi a frase mais engraçada que eu já ouvi até hoje, como uma bruxa com poderes mágicos como você vem me dizer que o fascinante são pessoas sem habilidades mágicas… A mágica é fascinante.” ele riu ainda mais, um tanto empolgado, o mundo mágico para ele era interessante, pois nunca tivera contato antes, e o contrário servia para a garota Black, ela não conheciam o mundo trouxa e aquilo lhe deu uma ideia. “Se você quiser, eu posso te mostrar algo realmente fascinante no mundo trouxa, como agradecimento do meu salvamento.” propôs sabendo que ela claramente não iria aceitar, afinal, ainda eram completamente diferentes, mas ele era um lufano e seu dever era ser gentil com tudo e com todos. “Em minha defesa, pode parecer um tanto indutivo, mas ainda não conheci nenhum lufano que não fosse gentil!” ele brincou com um sorriso enorme nos lábios, sabia que ela estava correta e um dos seus maiores erros era a generalização, mesmo que no caso dos Sonserinos, ele continuasse com suas ideias originais.

Andromeda ficou surpresa com o gesto do garoto. Notou que ele tinha olhos bonitos e bondosos. Seu coração acelerou um pouco, não estava acostumada com tamanha proximidade vinda de nenhum garoto, tirando Sirius. Logo sentiu suas bochechas ficarem quentes, sinal de que estavam coradas. Achou um pouco engraçado quando percebeu que Ted também estava com as bochechas vermelhas. A graça se transformou em curiosidade, ou certa fascinação, quando viu que os cabelos do garoto estavam da mesma cor que suas bochechas. Não existiam muitos metamorfomagos no mundo, ela nunca tinha visto um até aquele momento. Se recordou de ouvir os pais desdenhando deles, como se tivessem algo de errado. Andromeda, entretanto, só conseguia achar fascinante. Só conseguia imaginar o quão legal deveria ser conseguir mudar sua aparência da forma que quisesse, na hora que quisesse. “Eu nunca tinha visto um metamorfomago antes. Me desculpe por perguntar, mas você consegue mesmo se transformar em qualquer coisa que desejar?” Andromeda assentiu, concordando que a mágica é fascinante. Porém, ela praticamente nasceu já segurando uma varinha e, quando se tratava do mundo dos trouxas, não tinha nenhum conhecimento. Apenas informações que obtinha em livros e não era a mesma coisa de vivenciar as experiências. “Mas os trouxas já conseguiram fazer tantas coisas incríveis sem o auxílio da magia, como os computadores e telefones. Eles também fazem absolutamente tudo manualmente. A maioria dos bruxos não sabe fazer nada sem magia, nem mesmo ir de um lugar para outro ou arrumar a casa.” O sorriso permanecia no rosto da morena. Quando Ted se ofereceu para lhe mostrar algo do mundo trouxa, Andromeda não sabia o que responder, a princípio. Sempre quis conhecer aquele mundo que parecia tão distante do seu, mas também tinha muito medo. Ah, o escândalo que seria se alguém da família descobrisse! Provavelmente a apagariam da tapeçaria na hora. Entretanto, se sentia totalmente controlada pelos pais, eles até escolheram seu casamento. Decidiu aceitar a oferta, mas seria cuidadosa para que ninguém da família descobrisse sobre aquilo. “Eu vou adorar, Ted, obrigada.” O tom na sua voz era animado, demonstrava todo o entusiasmo que tinha para conhecer o mundo dos trouxas. “Vou concordar com você. Não conheço muitos lufanos, mas todos que já falaram comigo foram gentis, inclusive você.” Andromeda apreciava quando ignoravam sua família e falavam com ela como se fosse qualquer aluna de Hogwarts, sem qualquer receio de receber um olhar de desprezo ou palavras grosseiras, afinal, ela nunca se comportava de tal maneira.

∞ // Tedromeda

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Andromeda apenas observava enquanto os adultos conversavam, até que ficou entediada. Começou a olhar para as paredes e reparar em detalhes no papel e nos quadros que estavam pendurados. Apesar de achar as mansões em que as famílias bruxas mais tradicionais moravam bonitas, também achava que eram um pouco sombrias, com um ar um pouco pesado. Isso incluía sua casa. Voltou a prestar atenção na conversa quando Druella lhe deu um beliscão discreto.

Enquanto ouviu Abraxas falar, o que ela presumia que seria algo entediante como o resto daquela noite, levou o copo até os lábios, bebendo o suco. Teve que se segurar para não engasgar quando ouviu o final da frase do Malfoy. Por alguns segundos ficou desnorteada, esperando que tivesse escutado errado. Olhou para sua mãe com uma expressão de espanto e surpresa. Esperava que Druella dissesse algo para contrariar Abraxas, mas sabia que não iria acontecer. A mulher, na verdade, entregou uma taça para ela e encorajou o brinde. 

Naquele momento, pela primeira vez na noite, seus olhos encontraram os de Lucius. Andromeda sabia que a expressão em seu rosto não era feliz, muito longe disso. Deixava bem claro todo o seu descontentamento. Sentia-se tonta. Por tal motivo, deixou que a taça escorregasse de sua mão e caísse no chão. Druella e Cygnus pediram desculpas imediatamente e lançaram um olhar de reprovação para filha, logo depois pediram que ela se desculpasse. Andromeda queria gritar, sair correndo e nunca mais voltar. Sabia que não era uma boa decisão contrariar a os pais, ainda mais na frente dos Malfoy. Sem saber o que fazer, se levantou da cadeira e caminhou rapidamente em direção a porta. Antes de sair em direção aos jardins, onde poderia respirar e pensar, disse. “Desculpem-me, não estou me sentindo muito bem.” Sabia que seria castigada quando chegasse em casa, mas não se importava com aquilo no momento.

Night for surprises . Flashback

                                                               ⌜ Abraxas distribuiu vinho aos adultos e suco de uva concentrado a Lucius e Andromeda. O loiro agora tinha os olhos colados em sua taça. Andromeda estava longe de ser a garota de quem ele gostava, ou de quem queria se casar. Mas ele estava longe de ser alguém que retrucava pela decisão dos pais. No máximo dez ou quinze minutos de conversa entre os adultos se passaram, até que Abraxas finalmente chamou atenção das pessoas ali. 

                                                                 -Olhe esses dois… Tão jovens! Com tanta vida pela frente. Abraxas fitou Cygnos, como quem pede permissão para continuar. Cygnus assentiu, então Abraxas assentiu em resposta, tomando a frente no anuncio. -Que alegria então, nessa noite, vendo meu único filho, se juntar a filha do meio de Cygnus Black no matrimônio, para unir laços e fortalecer essas duas nobres famílias. Proponho um brinde aos noivos. 

                                                                 Lucius focou seus claros em Andromeda, esperando pela expressão de choque que viria. Esperou internamente que ela não protestasse em frente a todos; seria desnecessário e desconfortável. Ele mesmo, mesmo não concordando, pegou sua taça de vinho e brindou quando Cygnus se aproximou dele, lhe dando um cumprimento. Ele não sorria, porém. O descontentamento estampado em sua face, mas isso não pareceu incomodar nenhuma das duas partes. ⌟

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ndromeda sorriu depois de escutar Peter falar. Ficou animada com a parte do rato, já que nunca tinha visto um dar cambalhotas. “Como você fez isso? É algum feitiço?” Perguntou animada. “Não saiu com os garotos durante as férias?” Andromeda sabia que Peter era amigo de Sirius, assim como do resto dos Marotos, por isso perguntou. 

{ flashback }

                                                               ⌜ Peter sorriu, aceitando que ela lhe comprasse doces mais tarde. Bem, ele não seria tolo de negar duas vezes, com toda a certeza. -Eu fui para a casa, é claro. Ele morava com a avó e todo mundo sabia disso. Não era uma coisa que ele escondia por vergonha. -Isso quer dizer que eu não fiz nada além de ajudar ela a lembrar do feitiço para reparar os óculos, e limpar o jardim manualmente, porque ela me mandava usar magia, mas não posso. Ah, claro! E eu ensinei meu rato a dar cambalhotas. ⌟

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{Flashback}

moonchild-rp·:

Como se ja não bastasse a evidente falta de atenção enquanto carregava um carrinho pesado com todas as coisas que estaria usando no semestre ainda havia conseguido se distrair a ponto de quase perder o horario. Além do que, quase não prestou atenção diante do seu pedido de desculpas; fato esse que apenas fez com que ele se sentisse ainda pior consigo mesmo. Não era muito comum que ele se deixasse levar com a empolgação do embarque a ponto de cometer tantos deslizes de uma vez só. — Bem, se esta dizendo.. — replicou observando que ela parecia realmente não estar sentindo muita dor; além do que como ela havia apontado ja estava na hora de embarcar suas coisas, quando estivesse tudo em seu devido lugar ele se certificaria de garantir que ela estivesse bem mesmo. — Não, não precisa não. Muito obrigado, mas se quiser pode vir me acompanhando. — respondeu sorrindo levemente enquanto ao mesmo tempo começava a seguir na direção do trem tomando cuidado com as pessoas a frente. — Se puder ficar aqui pode me avisar se alguém estiver muito perto. — sugeriu depois de perceber que sua visão não era muito boa por conta dos objetos mal posicionados.

Andromeda sorriu e assentiu, como resposta. Quando o garoto começou a andar em direção ao trem, a Black o seguiu. Riu brevemente do pedido feito pelo garoto. “Pode deixar, não vou deixar você acertar o pé de outra pessoa, não se preocupe.” Reparou nas vestes que ele usava. A cor vermelha indicava que ele pertencia à Grifinória. Andromeda começou a achar suas feições familiares, talvez já tivesse o visto com Sirius ou Dorcas, mas não se recordava exatamente. Resolveu perguntar. “Me desculpe pela curiosidade, mas você conhece o Sirius? Tenho a impressão de que te conheço de algum lugar, talvez seja por isso.” Andromeda detestava se meter na vida dos outros, mas acreditava que não estava sendo importuna.

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{flashback }

thedoe-eyes·:

“ Não importa eu continuo te amando mesmo que não consiga falar contigo nas férias.”  ela fez um carinho na lateral do rosto da amiga ao ver seu semblante triste, sabia que a vida da amiga dentro daquela casa devia ser terrível. “ Agora não precisamos de cartas temos uma a outra pessoalmente, mas me conte todas as novidades das férias. Temos muito o que atualizar da minha parte.”

“Foi horrível não poder manter contato com você. Queria ter conseguido pegar as cartas escondido, mas parece que minha mãe estava esperando que eu fizesse algo assim. Toda vez que as corujas iam entregar as correspondências ela ficava na porta.” Andromeda sorria agora, coisa que não fazia há alguns dias, estava feliz de reencontrar a amiga. “Me conta as suas novidades primeiro. As minhas não são muito boas.” A última parte da frase saiu mais baixa do que o resto. Andromeda não tinha certeza se deveria contar para Dorcas que estava noiva, afinal, sua mãe havia lhe instruído a não sair contando para todos. Mas Dorcas era uma de suas melhores amigas e, além disso, Andromeda realmente precisava desabafar com alguém que confiasse.

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Andromeda fechou o livro assim que ouviu a voz de Bella. Não sabia onde Cissy estava, não tinha trocado muitas palavras com a irmã desde que chegaram em Hogwarts. Não mencionaria isso para Bella, mas estava tentando se manter um pouco distante, ainda tentava processar toda a ideia do casamento arranjado. “Não a vejo faz algum tempo. Já olhou nos dormitórios ou na biblioteca?” Queria evitar mostrar para Bellatrix o quão infeliz estava, presa em uma situação que não poderia controlar, sentia que a irmã não entenderia seu lado. 

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“ Você viu a Cissy? É possível que eu a tenha irritado e dessa vez eu juro que não sei o que eu fiz… ” não era a primeira vez que Bella irritava Narcisa a ponto da mesma se manter longe por um tempo, mas dessa vez Bella realmente não sabia o que tinha acontecido com a mais nova. Cissy não estava em nenhum lugar.

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txxnks·:

Ted pensou não ter escutado direito, mas assim que o assimilou engoliu em seco quando a outra pronunciou seu sobrenome. “Você é irmã de Bellatrix?” ele pronunciou um tanto descrente e com uma provável expressão de espanto, realmente tinham uma imensa semelhança, no entanto, completamente diferentes em personalidades, em sua visão, no mínimo conflitantes. Poderia ser por impulso, mas Ted segurou com mais força a alça de sua bolsa, agora já não estava tão certo se a outra realmente era tão diferente da irmã assim, afinal, ela continuava sendo uma Black, “sangue-puro” e ele era um nascido-trouxa, como ele mesmo se recordava de ouvir Bellatrix pronunciando: “sangue-ruim”. Então, para Ted Tonks nada melhor que manter sua boa e velha guarda em alerta. “Se você realmente quiser, eu me retiro agora mesmo e não digo mais uma única palavra.” Nem mesmo ele entendeu porque havia dito tal frase, mas se ela fosse como o restante dos sonserinos de famílias respeitadas, até mesmo falar com alguém como ele poderia lhe trazer alguma má sorte, por assim dizer. Com as palavras da outra a respeito da retirada de pontos de sua própria casa, aquilo o fez repensar a respeito de Andromeda e suas ideologias. “Sinto muito, mas você não pensa como eles? Seremos francos, eu sou apenas um desconhecido que teve a sorte de nascer como um bruxo, creio que até mesmo para sua irmã, o soco que levei foi pouco…” Ted tinha o costume de ser bastante direto quando não entendia algo, falando aquilo, ele adentrou mais no vagão e se sentou, na frente da garota sonserina, deixando completamente de lado a ideia de sair do local e parar de a incomodar, afinal, para Hogwarts não era uma viagem tão longa para a conhecer.

Andromeda sentiu as bochechas corarem ao ser associada, quase que de imediato, com Bellatrix. Encarou o chão do vagão por alguns segundos, completamente sem graça. Esse era um dos motivos que levavam a garota a odiar se apresentar com o sobrenome. Não tinha vergonha da família, mas não gostava da cara de espanto que muitos faziam ao descobrir que ela era uma Black. Se perguntava se Sirius passava pelo mesmo e se também ficava desconfortável. “Sim, sou irmã dela.” Respondeu um pouco baixo, ainda olhando para o chão. Se prestasse atenção no tom de voz de Andromeda, era possível perceber que no fundo tinha um pouco de frustração. Muitas vezes, quando parava para pensar em sua família, era quase bizarro a diferença de personalidade entre ela e suas irmãs, mas principalmente com Bella. Enquanto Andromeda não podia ver uma pessoa machucada sem entrar em desespero, Bellatrix parecia se divertir com o sofrimento alheio. A morena levantou o olhar quando ouviu Ted dizer que iria embora se ela quisesse. Parou por alguns segundos, pensando no que responder. Havia achado tal sugestão um tanto absurda, já que do jeito que o garoto tinha falado, parecia que ela teria certa autoridade para tira-lo de algum lugar. Só por ser uma Black. Não o culpava de ter receio, afinal, a maioria dos sonserinos, e sua família, eram assim. Entretanto, um sorriso aliviado surgiu em seu rosto quando percebeu que Ted havia mudado de ideia. Logo, o sorriso foi substituído por uma expressão de surpresa, diante da franqueza do garoto. “Minha família se comporta de forma extrema. Não acho certo a discriminação que fazem. Somos todos bruxos, não é? Não existe diferença alguma. Além disso, os trouxas são fascinantes.” Não costumava compartilhar seus pontos de vista com muitas pessoas, para evitar ao máximo a chance de chegar nos ouvidos das irmãs, mas não achava que Ted sairia por aí contando para quem quisesse ouvir que ela era contra ideais puristas. Andromeda adoraria aprender mais sobre eles e, se possível, conhecer seu mundo, mas sabia que seria impossível durante um bom tempo. Sua família jamais permitiria. “Pode ter surpreender um pouco, mas nem todos os sonserinos são cruéis. Assim como nem todo corvino é inteligente, nem todo grifino é corajoso e nem todo lufano é gentil.” Terminou sua frase com um pequeno sorriso.

∞ // Tedromeda

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“Sim, só não queria que ficasse sem sua comida por minha causa. Prometo que compro um pacote novinho quando entrarmos no trem.” Andromeda sorriu para Peter antes de continuar. “Como foram suas férias? Tenho certeza que foram bem mais divertidas que as minhas.” Escutar sobre as férias dos amigos a animava um pouco, ela poderia pelo menos imaginar como era passar as tardes fazendo algo interessante.

                                                 -Ei calma. Você está bem?. Ele disse. Ela estava falando ainda mais rápido que ele e isso era um tanto incomum para o menino. -Quer saber, está tudo bem. Nem tinha muitas, mesmo. Talvez tenha sido minha culpa.

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A garota não sabia se deveria comentar sobre sua descoberta. Esperava que Regulus contasse para ela em algum momento, mas também tinha medo de que ele se aprofundasse muito no assunto e se machucasse. Ou machucasse alguém. Respirou fundo antes de responder. “Estou cansada, só isso. Fiquei praticamente a noite inteira acordada.” Era verdade, apesar de não ser o motivo de sua expressão fechada. “Sirius ainda não está falando com você?” Andromeda não tinha entendido direito o que aconteceu entre os dois, só sabia que tinha a ver com a fuga de Sirius e provavelmente diferenças de pensamento. A morena admirava o primo e sua coragem, talvez não estivesse com um casamento marcado se tivesse se oposto a algumas atitudes dos pais.

                                                                         Regulus se encolheu quando ela se virou e pegou o cachecol. Encolheu-se exclusivamente pela expressão que Andromeda tinha, e não pelo tom de sua voz. Ele deu de ombros, um tanto desconfortável, enquanto franzia o cenho. O moreno ignorou a pergunta dela, suspirando. -Porque essa cara? Diz que eu não fiz nada, por favor. Eu não vou aguentar mais um membro da minha família irritado e/ou decepcionado comigo.