antitesedoamor-blog
antitesedoamor-blog
Antítese do Amor
4K posts
Se tivesse asas, voaria.
Don't wanna be here? Send us removal request.
antitesedoamor-blog · 10 years ago
Quote
Nós estamos ficando cinzas. Perdendo as cores. Perdendo os sorrisos. Perdendo o amor. Perdendo a nós mesmos.
Raíssa César.
7 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 11 years ago
Photo
Joseph Lorusso (1966)
Tumblr media
60K notes · View notes
antitesedoamor-blog · 11 years ago
Text
Acabei de escrever um texto enorme sobre a beleza de fins inacabados e, ao tentar postar, perdi tudo. Cada ínfima palavra. Acho que foi apenas um sinal de que fins devem ser fins e ponto final. Complicado, talvez, mas sempre foi complicado...
Acho que esse é o fim. Não há mais o que dizer. Eu preciso me libertar. O texto começava com "há tempos não toco um papel fino com minha curva caligrafia". Bom, por aqui, então, mais tempo se passará até que eu volte a escrever sobre algum outro assunto. Algo sem fim, talvez. Obrigada a todos. Por tudo. Eu realmente adoro todos vocês!
Atenciosamente,
Raíssa.
8 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 11 years ago
Quote
Eu olho para cima e vejo o quão distantes estamos de tudo. A noite está linda hoje, meu menino. Nossa estrela brilha no céu, e o vermelho que dela emana lembra-me do quanto seria bom ter seus braços me envolvendo dessa brisa fria e calma que entra pela janela de um quarto escuro e solitário. As estrelas parecem ser tão pequenas, meu amor, tão maravilhosamente ínfimas… Você não vê? A aparente insignificância de algo tão belo e extraordinário me faz pensar em nós. Em como nosso amor é simples, mas doce. Grande. Bonito. Eu queria ser capaz de alcançar uma estrela. Você poderia me colocar nos ombros, me ensinar a voar, me levar ao céu e percorrer o brilho noturno ao meu lado. Eu não soltaria suas mãos, você não desistiria do nosso amor e seríamos eternamente parte do céu, parte da noite, parte dessa escuridão imensa que nos cerca a cada pôr-do-sol. Amaríamo-nos a cada anoitecer ao lado de um brilho tão forte quanto o que sentimos. Seríamos um só, vagando pelo céu como objetos celestiais… Ah, pegue-me pela mão, meu amor. Diminua essa distância entre eu e você, entre nós e o infinito. E que sejamos como ele: uma imensidão sem fim.
Raíssa César, objetos celestiais.
8 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Photo
Tumblr media
39K notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Quote
Olhar nos seus olhos e sentir a força do nosso amor incendiando o caminho de encontro dos nossos olhares.
Raíssa César.
11 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Quote
“Tá frio na rua. Marcamos um cinema, antes pousamos num café de título francês e acabamos ficando por lá tempo demais. Você pediu um capuccino sem chantilly, mas veio com chantilly. Sempre vem com chantilly, você diz. Não é garota de chantilly. Eu peço um expresso duplo. E depois outro. Aí mais um. Você mexe a colher na taça lentamente, falando sobre uma tartaruguinha de estimação que supostamente fugiu. A gente ri. Seu nariz tá vermelho. Eu tô nervoso. Mais um expresso, moça, por favor. Obrigado. Me chama de cavalheiro. Tomo como elogio, meio sem saber se é bom. Penso que é. Penso. Você olha muito pros lados e isso me deixa um pouco inseguro. A janela, o caixa, os doces na vitrine. E diz que meu olhar é penetrante, dá um pouco de vergonha. Que nada, é o frio. Você diz que gosta de sair comigo, dar voltas na cidade, sei lá. Eu sei escutar, não sou como aqueles caras. Não sei que caras são esses, mas concordo. Estou calado justamente por estar nervoso. Aqueles caras ficam nervosos? Eu fico. Você sorri pra mim e desvia o olhar antes que eu tenha um AVC bem na sua frente. Aí gosto mais de você porque acaba de salvar minha vida. Um silêncio constrangedor paira entre aquele “eu sei que você sabe que estou a fim de você tanto quanto sei que você sabe que está a fim de mim”. Permanecemos quietos, fingindo que ninguém anda louco pra ficar bem agarradinho de outrem. Mas até o padeiro na cozinha sabe. Aí lembro daquela do Los Hermanos. Canto ela um pouco, baixinho, fitando nada. Você grita que adora essa. Eu me assusto. Não por gostar dessa, mas pelo grito. Eu já sabia. Agora vai lembrar de mim sempre que escutar. Ou seja, quase sempre. Aí eu canto como quem não quer nada, querendo tudo “…até quem me vê lendo o jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei…”. Você finge não entender. Não temos grana nem intenção de ir a lugar algum. É noite, tá frio. Saímos pela calçada com a música na cabeça. Com a voz catarrenta você segura o poste que indica a rua José do Patrocínio e grita alto “…e ir onde o vento for que pra nós dois sair de casa já é se aventurar!” Uma senhorinha olha e te acha doida. Você rodopia no poste. Linda e abobada. Eu esqueço um pouco que caminho nervoso pela noitinha. Você também tá nervosa, mas disfarça com esses berros. Ou talvez seja apenas eu. Vou levando você pra casa, sem intenção de subir escadas, além das suas. Eu apoio as costas na parede fria, com as mãos no bolso, me achando eloquente. Você rodopia agora o chaveiro. Você gosta de rodopiar coisas, constato. Resiste em penetrar a fechadura. Espera que eu entenda esses signos femininos, mas eu tô nervoso demais pra captar o óbvio. Um sentimento estranho de que aquilo acabe logo. É uma tortura. Não como aquelas torturas com arame temperado a fogo, mas ainda assim. Ok, então tá, eu digo. Então tá então, você diz. Você se despede beijando meu rosto. Ninguém nunca beijou um rosto por tanto tempo. É meio que um recorde. Fico pensando asneiras quando assustado. Aí você fica na ponta dos pés e me enfia a língua, como se isso fosse coisa de menina desde, sei lá, o tempo dos hominídeos. Você enfia agora as mãozinhas nos bolsos da jaqueta que me deixa parecido com o Richard Ashcroft (ao menos eu acho). Percebo também que gosta de enfiar coisas em lugares. Diz querer continuar quentinha. Não fica bem eu subir, sei disso. Ficamos ali passando um pouco de frio e perigo. Não é confortável ali. Isso me deixa triste, você precisa logo entrar. Foi divertido. Você sorri gostoso. E pergunta se também senti borboletas no estômago. Claro que sim. Eu comeria até baratas por você, exagero. Mas é sério mesmo. Você diz “ui, que nojo” rindo. E diz que gosta de mim, faço você rir. Merda. O relógio é tipo um assassino do amor. Você me diz pra não falar palavrões. É feio e minha boca é tão bonita. Entendo que minha roupa é tão bonita (essa jaqueta realmente me deixa foda). Não, não. Boca. Lábios. Eu beijo mais uma vez, aquecendo suas orelhinhas. Você diz que queria ficar mais tempo. Eu digo que vou ligar. Você diz que tudo bem, não precisa. Mas eu quero. Eu nunca sei o que fazer numa situação dessas. Quanto tempo espero antes de ligar? Vou embora alegre, pensando em você e bolando um jeito de não mais falar palavrões. Porque nunca mais quero ter de lavar a boca.”
Gabito Nunes.
48K notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Quote
A cama está desarrumada, o seu travesseiro ocupa o lugar ao lado do meu. Tão certo. Tão bonito. O seu cheiro está no meu pescoço, meus lábios sentem sua pele pressionada a ele. Tão inacreditavelmente perfeito. Meus dedos sentem os seus ainda entrelaçados a eles, como se sua partida tivesse sido apenas imaginada. Mas você saiu, é fato, e, por mais que eu saiba que logo nos veremos, esse sentimento de que falta alguma coisa todas as vezes que você está longe é incontrolável. Falta você, entende? Por um tempo ínfimo, é certo, mas falta. E esse amor que eu sinto... Esse amor que nós sentimos... Ah.. É tão nosso. Cada vez que sua respiração encontra a minha no breve momento que antecede o toque de nossos lábios, cada vez que minha carne se arrepia com a aproximação de sua carne, cada vez que nossos lábios se devoram com desejo e com amor, eu sei que as estrelas estão brilhando no céu porque a vida é certa ao seu lado. E, se o brilho do céu é capaz de inebriar-me menos que o brilho dos seus olhos, eu sei que as curvas do meu corpo se encaixam às suas não somente por coincidência e por escolha, mas por sermos partes perdidas de um só que se encontraram numa esquina perfeita. A verdade é que metáforas foram feitas para proporcionar prazeres estéticos, mas as batidas incessantes em meu peito poderiam ser traduzidas pelas três clichês palavras que incessantemente repetimos um ao outro. Eu amo você. E há estrelas que deixam de brilhar, há pássaros que deixam de cantar, há corações que param de bater. Não importa. Esse amor me consome com uma força incomparável, e eu sei que é eterno. Não há amor que deixa de viver.
Raíssa César, pós-te-ver.
2 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Note
Porque voce escreve sobre as estrelas ainda se nao ama mais elas? Se nao olha mais pro ceu a noite..
Eu olho para o céu em todas as noites e agradeço a Deus por existir um mundo tão lindo. Eu sempre vou amar as estrelas. Para sempre. Elas são parte de mim, nada no mundo será capaz de me fazer perder isso.
1 note · View note
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Text
poemas são como canções 
pedem para ser lidos muitas vezes
a cada leitura o corpo    pen          de
para um   la         do
diferente
Ehre
a dança
233 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Photo
Tumblr media
4K notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Quote
Eu não posso mais brincar de esconde-esconde num cômodo sem paredes ou móveis. Ele ri. Eu não posso mais brincar, entende? Não. Ele não entende. Eu rio e me perco. Ele se perde em mim, eu me perco nas minhas linhas sem sentido que me levam a nada. Brincar… Escrever e brincar. Ouvir, falar e brincar. Amar e brincar. Amar. Eu não posso mais amar. Entende? Ele ri. Eu choro. Eu rio, ele chora. Nós dizemos adeus. Ele ri, chora, faz hora. Vira-se. E vai embora.
Raíssa César, brincar.
7 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Text
Resolvi entrar aqui depois de tanto tempo e acho que foi um dos maiores sentimentos de nostalgia por mim já vividos. Tantas mensagens lindas, tantos amigos perdidos, tantas histórias terrivelmente findadas, tantos sorrisos e lágrimas passados... Foi como um ninho de pássaros decidindo abrir as asas dentro de mim. Queria pedir perdão pela minha falta, mas o compromisso com o futuro vestibular não me deixa ser presente como antes. Prometo que voltarei, assim que puder. Por enquanto, porém, ficarei com a saudade de tempos perdidos e com a esperança de um possível retorno assíduo. Obrigada a todos que fizeram parte dessa pequena história e, principalmente, a todos aqueles inspiradores de textos. Voltarei. Prometo que voltarei. Prometam-me que esperarão.
Raíssa.
3 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Photo
Tumblr media
25K notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Quote
Meu menino, eu sei, sua pequena caixa de cartas amassadas já deve estar imensamente lotada de palavras contraditórias, ininteligíveis e irracionais que te escrevo a cada dia cinza. Eu te peço desculpas por isso, é claro, mas eu poderia te explicar dizendo que eu não consigo, simplesmente, não olhar para a ponte quebrada que deixamos para trás. Antes dela, meu bem, há uma cidade apaixonantemente vermelha, a qual abandonamos há alguns anos. E esse vermelho chama minha atenção toda vez que me canso do cinza, e é aí que te escrevo. Hoje, eu estava deitada olhando para o céu. Era dia, e eu não costumo admirar o céu diurno, você sabe. Mas a nossa música tocava nos meus ouvidos, e os pássaros voavam lá em cima de maneira tão livremente ingênua que, por um segundo, eu desejei que seus dedos estivessem entrelaçados aos meus. É engraçado, não é? Ficar tanto tempo sem dirigir uma palavra a você e, abruptamente, escrever que queria sua mão na minha. Meu rosto no seu peito. Minha boca na sua. Eu queria, sim. E, por mais inacreditável que pareça, imaginar nossos lábios trocando um beijo doce não exalou saudade de todas as vezes que nos beijamos, mas uma vontade gostosa de estar com você. Se eu te dissesse que lembrar de você não dói mais, você acreditaria? Dessa vez seria verdade, menino. Você pediu que eu não te deixasse ir embora e, até ontem, eu cumpri a minha promessa. Hoje, porém, eu te deixei ir. Sem mágoas ou dores. Eu, simplesmente, assisti ao seu voo livre e rápido ao mais alto do céu e sorri. Você foi desengonçado voando, menino. Parece que nunca voou antes... Parece que se esqueceu de como era a sensação de voar, como um pássaro confinado numa gaiola por anos suficientes para que se extinguisse sua memória sobre a liberdade de alçar voo. Eu sorri ao te ver voar: é o que importa. Eu sorri porque não era só você quem se libertava. Era eu quem estava voando, mesmo sem tirar os pés do chão. Era eu quem soltava uma parte de mim que esteve presa por tanto tempo e, com ela, desprendia-me de uma dor que parecia ser inacabável. Nesta última carta a você, portanto, eu quero te agradecer por ter pintado minha vida de vermelho. A culpa não foi sua se a ponte quebrada transformou-a em cinza, e, hoje, eu posso ver isso. Obrigada por vir e ficar, mesmo sem que eu pudesse te tocar. Hoje eu te deixei voar, voei com você, mas nossos destinos não foram os mesmos. E eu não me arrependo, menino. Eu apenas sinto muito por ter te aprisionado a um coração cinza por tanto tempo... Pode voar, menino. Voe, desengonçadamente. Voe, porque eu gosto do seu voo de quem está reaprendendo a abrir as asas. Voe, porque seu voo me faz sorrir, e sorrir me faz voar. Sua, por fim, Alice.
Raíssa César, vermelho e cinza.
12 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Quote
Eu abro e fecho os olhos a cada cinco minutos numa esperança cega de que você surja, abruptamente, à minha frente. Eu desisto de tentar e permaneço de olhos abertos, molhados, vermelhos, inchados. Foi assim, meu bem, foi assim que você me deixou. Cheia de um vazio mórbido que não parece cessar. Cheia de pedaços inconsistentes de um passado, hoje, irreconhecível. Eu poderia manter meus olhos arregalados por horas e horas dias, dias, dias anos anos anos anos E você não apareceria. Decidi, então, manter-los cerrados. Talvez, assim, você surja em sonhos quebrados, manchados de sangue e de um amor inacabado. Talvez, assim, eu tenha você. Fecharei os olhos, meu bem. Fecharei-os para sempre.
Raíssa César, olhos fechados.
16 notes · View notes
antitesedoamor-blog · 12 years ago
Photo
Tumblr media
11K notes · View notes