Ainda que mantendo presente a indignação, apresentamos momentos de resignação...
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O Rei (já) está nu
Achei irresistível o texto desta o matéria. Por isso, resolvi postá-lo aqui, com os créeditos devidos a: Empíricus e ao George "Jojo" Wachsmann. O link da matéria completa é: https://www.empiricusinvestimentos.com.br/conteudo/diario-de-bordo/20220929-db-o-rei-ja-esta-nu/?xpromo=XE-MI-EMP-DBD-SUB-20220929-EMAIL-X-DBD&utm_source=empiricus&utm_medium=email&utm_campaign=20220929_empiricus_email_SUB_DBD&utm_content=XE-MI-EMP-DBD-SUB-20220929-EMAIL-X-DBD A foto de capa do artigo já é suficentemente hilária para nos atrair para a leitura de todo o texto. Confesso que nunca fui fã dessa pessoa, especialmente depois de ter acesso às informações em que ele divagava sobre suas intenções de dominar os países da América Central e América do Sul. Não lembro se o México fazia parte desse seus sonhoa megalomanos... Outra questão, que - ao menos para mim - pesa contra ele, é o fato de sua educação ter sido difícil, pelo rigor imposto pelo seu pai e pela "brandura" liberal de sua mãe, que permitiu que ele crescesse ser receber toda a educação necessária a quem, de uma hora para outra poderia ser rei. O que faltou ao Principe Charles foi Educação e Disciplinas que pudessem forjar nele, o Homem que todos esperava que pudesse tornar-se Rei. Concluo, assim, que o Rei está nú há muito tempo... Tornou-se um Rei "Nutela"... Deus tenha piedade dos Homens deste Mundo!!!
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E a calamidade continua...
Infelizmente não há nenhuma novidade boa...
Em compensação dá para encher um cesto de tanta bobagem e armações que andam sendo replicadas à exaustão.
O país tem, hoje, uma enorme quantidade de presidentes. Os que mandam são os que ocupam o STF e, até mesmo, o Senado e a Câmara. O Presidente do executivo só tá levando pau... e não manda nada...
A turma do "qusnto pior melhor" é uma turma unida, enquanto a turma do Presidente não tem essa característica. É como a história do Bem e do Mal:
Perguntado se o Bem sempre vence o Mal, o Sábio (que a figura que mais tem atualmente nas redes sociais) respondeu...
- Sempre será dificil o Bem vencer o Mal... O Bem tem vergonha de se mostrar como Bom e um não ajuda ao outro. Na grande maioria das vezes, cada um desses representantes do Bem agem isolados, como que nvergonhados por estarem sendo Bons...
e, continuou:
- Enquanto isso vemos o Mal sse apresentar. Ele não tem vergonha de ser mal... ao contrário se sente orgulhoso e poderoso com seus feitos. E todos os que são do Mal se ajudam, quando necessário e fazem ações coordenadas para superar qualquer Bem...
- Enquanto não reconhecermos essa nossa condição, superando-a, estamos condenados a viver eternamente nesta calamidade...
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Esperando a morte chegar...
Nestes últimos dias; ou melhor: nestas últimas semanas (ou seriam meses... ou anos...) têm ficado evidente a mediocridade das pessoas que habitam este "planetinha azul". Nestes últimos dias a imprensa de um modo geral só teve um assunto: INCENDIOS... Tem sido fogo por todos os lados... Até escrevi que o tamanho do fogo tem sido tão grande que certamente estão sendo incendiadas as mentiras que estão sendo ditas. E, como sempre, são muitas... Certamente essa sanha europeia sobre a amazônia deve ter a ver, muito provavelmente, à descoberta que o MACRON fez com a revolta dos agricultores e produtores rurais franceses; todos contra o acordo com o MERCOSUL. Os produtores franceses sempre tiveram custos elevados em sua produção. Sempre conseguiram comercializá-los graças aos benefícios forecidos pelo governo. Vamos ver até onde irão as mentiras. Só espero que as pessoas sofram menos desta vez... Ou será que todos, como dizia o filósofo RAUL SEIXAS, estão ESPERANDO A MORTE CHEGAR...
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Enquanto a morte não chega...
Vou repetir o que já vem sendo dito há algum tempo: A humanidade vem se transformando rapidamente em verdadeiros zumbis... Todos com bocas e olhos escancarados, acreditando que dessa maneira conseguiram aproveitar todas as "oportunidades" que surgirem. Bando de escravos idiotas... Se quiser comprovação dessa observação que fiz é suficiente fazer recortes de fatos que acontecem por todo o país. Por todos os países... Neste momento os recortes mais proeminentes - segundo a mídia local - compreendem: a) A paralização dos caminhoneiros, reivindicando redução do preço dos combustíveis (especialmente o diesel) b) O desabastecimento em geral que vem ocorrendo nos supermercados, aeroportos, postos de combustíveis, hospitais, etc. c) A revelação dos "espertos" que conseguem furar esses esquemas na base de sua "inteligência" (ou seria nas propinas?) d) A falta de coordenação dos governantes, que estão paralisados e acuados, sem qualquer movimento que traga a esperada solução e) A estranha política de fazer com que uma empresa que detém monopólio passe a adotar práticas que tornam imprevisíveis as oscilações de preços de seus produtos. Há um sobe e desce nos preços, ao sabor das cotações internacionais segundo dizem, que impede que qualquer usuário de seus produtos possa ter alguma previsibilidade de seus custos e ajustar sua formação de preço do serviço prestado f) A ignorância que há nos integrantes do Congresso Nacional sobre os tributos incidentes sobre os combustíveis em sua cadeia produtiva. Tanto deputados como senadores – mesmo contando com uma ninhada de assessores – não conseguem ter a menor ideia sobre o que está acontecendo. O máximo que fazem é o que sempre fizeram: falam bobagens aos montes e defendem sua posição pessoal com garras e dentes (e muitos gritos também)
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Quando conheceremos a verdade?
Acompanhando os notíciários da TV dá para se perceber, claramente, que o evento que vem ocorrendo na Rocinha é, meramente, mais um fato minidático. O sofrimento das pessoas que convivem nessa situação (proximidade ou residindo na Rocinha), ainda que possam "se consideerar" acostumados, toda essa exposição, violência e deboche das autoridades - PRINCIPALMENTE DO PREFEITO MARCELO CRIVELLA, que só foi se manifestar depois de 15 horas - vemos que todos estamos por nossa conta e risco... E seria muito bom que toda a população - do Brasil inteiro, e não apenas da Rocinha - se concientizassem de que NÃO SE DEVE CONTAR COM GOVERNO. QUALQUER GOVERNO... Será que nos conduzem a uma experiência anarquista? A terrível brincadeira no Rio de Janeiro (governador acusado de roubo e omissão de políticos e todas as outras autoridades) foi longe demais. A barbárie é tamanha que só posso entender que: a) O CRIME ORGANIZADO JÁ TOMOU CONTA DE TODOS OS PODERES DO ESTADO DO RIO DE AJENRIO (executivo, legislativo e judiciário) b) NÃO IMPORTA EM QUEM O CIDADÃO ESCOLHER PARA VOTAR. TODOS ESTÃO OBRIGADOS A ESTAREM ALINHADOS COM OS PODEROSOS CHEFES DA QUADRILHA QUE COMANDA O ESTADO Lembro, há muitos anos, numa conversa com vários amgigos, profissionais competentes em várias áreas do conhecimento, quando falávamos sobre cmo podiamos resolver os problemas do Brasil (era início dos anos 80, quando o Brasil quebrou...) oferecendo cada um sua melhor ideia. Até que surgiu a seguinte pérola: Transofrmar a cidade do Rio de Janeiro num Principado, independente do Brasil, mas sob sua proteção, parecido com Mônaco. Seriam abertos luxuosos cassinos atraindo turistas milionários do mundo todo; afinal o clima do Rio de Janeiro é fantástico para qualquer turista... O dinheiro arrecadado seria utilizado, principalmente: a) Na continua melhoria da saúde, segurança e educação dos cidadãos b) Os serviços de segurança abrangeria a todos, inclusive turistas, trabalhadores, etc. c) Seria destinado uma importância, com base no valor arrecadado, ao Brasil que seria responsável pelo protetorado. Etc.
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As coisas são como são... completou 3 anos hoje! E tanto "são como são", que há um bom tempo não divulgo nada por aqui...
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Morte ao “Politicamente Correto”...
Essa questão iniciou, provavelmente, ao final do governo militar... Assim que a presidência foi assumida por Sarney, que substituiu Tancredo Neves impedido pela doença que o mataria... Ninguém conhecia muito bem o Sr. Sarney... Exceto pelo fato dele sempre jogar pertos dos poderosos para ganhar gordos nacos de tudo o que podia aproveitar... Era um representante fiel da ARENA, que representava o conjunto de políticos que apoiavam francamente ao governo militar e, até por isso, davam mais brilho, aos olhos de todos (que ainda pensavam), aos combativos candidatos que se alinhavam no MDB. Esse partido, assim como o ARENA, reunia todas as tonalidades possíveis de políticos que se manifestavam como oposição. Declara-se de oposição? Filie-se ao MDB... Situação? Claro que seu partido será ARENA... Quando passamos a fase militar começamos a vivenciar uma grande "diarréia" dita "democrática", na qual tudo era permitido, tudo era livre, nada podia ser reprimido (ainda que claramente contrário a qualquer bom senso ou ética). TUDO ERA PERMITIDO! Assim começa, em minha opinião a nascer o famigerado comportamento que recebeu o título de POLÍTICAMENTE CORRETO... Com isso toda a nossa forma de ver, perceber, sentir e se expressar no mundo em que vivemos (ou vivíamos) passou a ser rigidamente policiado. E quem desobedecesse qualquer regra, que começaram a ser criadas de forma frenética, era imediatamente defenestrado; mediante um linxamento popular cada vez mais implacável... Daí prá frente começou uma caça a todos os audotres que - em seus livros - chamavam de negra a pessoa que trabalhava para uma família (início do século XX, era considerado preconceituoso e deveria ser banido... Foi o que aconteceu com o grande autor brasileiro MONTEIRO LOBATO e suas criações que ncantaram, por tanto tempo, uma grande quantidade de crianças e jovens, dentre os quais me incluo... Por isso, quero iniciar um manifesto, e buscar aliados nessa caminhada, combatendo esse maldito vício de POLÍTICAMENTE CORRETO, que irá nos exterminar como povo, retirando definitivamente qualquer mínima possibilidade de nos transformarmos numa NAÇÃO...
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O estupro do brasileiro
Nesta semana, por conta de várias notícias de casos de estupro ocorridos em cidades brasileiras o tema integrou a mente de muitas pessoas. Houve várias matérias em função do posicionamento dúbio do delegado que iniciou o atendimento à menor do Rio de Janeiro. Claro que a “oportunidade” foi fértil para surgimento de feministas, manifestações públicas, ações do congresso nacional criando novas leis, pesquisadores e analistas, apoiados por profissionais da área de comportamento humano, buscando encontrar a melhor frase, o melhor substantivo, o melhor adjetivo, etc., que causasse maior impacto popular... De acordo como essas notícias descobri, por exemplo, que o Brasil tem a “cultura do estupro”; seja lá o que isso possa significar... Será que somos educados, mesmo antes de nascermos, a sermos estupradores e/ou estuprados)? De acordo com essas novas definições, inclusive jurídicas, sobre o significado da palavra “estupro”, pude compreender que estupro é o ato entre duas pessoas no qual uma delas não esteja de acordo em praticá-la. Mesmo assim o estuprador força o ato... Todas as pessoas com quem convivo trabalham e trabalham bastante... Sempre buscam fazer novos trabalhos para conseguir melhorar sua renda, que se tona minguada depois de deduzidos todos os tributos que incidem em qualquer rendimento. Por mais que reclamem e julguem que a parcela top afiliados que lhes é tomada é injusta e muito maior do que deveria (e poderia) ser, sem terem qualquer retorno efetivo, são obrigados a pagarem o que lhes é exigido; sob pena de ameaça a integridade e à vida. É um abuso praticado constantemente pelo Estado... Meu Deus!!! Se essa definição valer o brasileiro vem sendo estuprado há muitos anos... a quem ele pode pedir ajuda?
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As coisas são como são... completou 2 anos hoje! Venham para que haja novas comemorações. Comente e compartilhe à vontade...
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O HONESTO FILHO BASTARDO DO BRASIL E O PROVIDENCIAL MINISTÉRIO
Repassando: O HONESTO FILHO BASTARDO DO BRASIL E O PROVIDENCIAL MINISTÉRIO Aileda de Mattos Oliveira (15/3/2016) Sabemos que o PT é uma organização criminosa, assim considerada e citada, inúmeras vezes, pelos raros políticos independentes e autoridades de diferentes instituições. Sabemos, também, que a linha tortuosa de conduta de seus membros é ditada pelos mais velhacos padrões de torpeza. Como poderia, então, seu principal fundador e figura de proa da corrupta agremiação ser uma alma cândida e de comportamento ilibado? O bastardo ‘brasileiro’ segue o padrão de conduta que, segundo suas próprias palavras em antigas entrevistas, já lhe era habitual. Pelo que disse, entende-se que a rapina faz parte da cadeia existencial dos mais espertos, à custa do trabalho alheio, forma de sobrevivência que exige astúcia na conversa capenga de analfabeto, mas finório. Falar em trabalho, em produzir em benefício da sociedade e de si próprio é inimaginável para quem nasceu, cresceu e envelheceu na vigarice, na tramoia, na estratégia de enganar e usar a confiança do outro para sair vitorioso nas suas trapaças. Se estamos falando de um líder do partido instituidor do “politicamente correto”, jamais podemos manter o raciocínio tradicional para explicar as ações saídas das entranhas do pensamento supurado de uma organização que somente subiu ao poder para dilapidar a economia do Estado e destruir o conceito de unidade, seja familiar, educacional, social, territorial. Sendo um grupamento ideologicamente infecto, jamais governaria em favor do povo e do país. Para esses dois alvos da peçonha da víbora, a criminosa agremiação tem outros planos nos quais são a perda da qualidade de vida do povo pela insuportável geração de impostos e a eliminação do país como nação soberana. A escravização da mente e da vontade é a consequência imediata. Surgiria um novo déspota, incensado pela parte negativa da população, tão desocupada quanto desocupado sempre foi o falso ídolo, o bezerro de lata dos sem-cérebros. Quem não pratica delito, não se desvia de um policial na rua. Quem nada tem a temer, não acelera numa ‘blitz’. Quem é honesto não se nega a prestar esclarecimentos a qualquer que seja a entidade policial, nem utiliza o estratagema do deboche para espantar os fantasmas do medo da prisão, imagem, agora, companheira. Lula declarou-se culpado. A estratégia de defesa fecundada na linguagem bárbara do menosprezo à instituição policial federal que o conduziu sob vara, já que se negara a ir por moto próprio em anteriores ocasiões, está repleto de vulgaridades, de acordo com a sua essência chula. O deboche e a tentativa de desmoralização das instituições são a norma de conduta de uma criatura ainda em fase de primária evolução. A população consciente, ordeira, que a cada manifestação se agiganta, não quer que o usurpador do acervo do Palácio do Alvorada, portanto, da nação; o incriminado em tantas delações dos seus antigos amigos e companheiros, ocupe qualquer ministério, qualquer secretaria, qualquer desvão de escada no governo da inveterada guerrilheira Dilma. A população, desperta, espera, cada dia mais ansiosa, que o espertalhão de Garanhuns, de vários codinomes, que passou a perna em muitos de seus próprios eleitores, seja efetivamente levado, não a uma das propriedades gentilmente presenteadas por seus amigos, mas a um quadrado gradeado que nos proteja de sua ganância, de sua soberba, de seus rompantes etílicos, a fim de que o Brasil possa retomar o crescimento com a união de todos os verdadeiros brasileiros e recuperar os anos de atraso em que a gentalha maldita o colocou. Ocupar um ministério, quando se diz inocente, é confessar os ilícitos, é condenar-se ao convívio daqueles que o apontaram como o ás de ouro na complexa teia das propinas. Temos uma frágil Constituição. Ninguém a cumpre. É uma Constituição ‘jeitosa’, adapta-se a qualquer circunstância em benefício dos políticos. Há muito, foram arrancadas as páginas dos Deveres. Só se cumprem os Direitos. Dilma já fez dela o que quis e Lula, um simples “ex”, continua fazendo, agregado vitalício do Planalto, em que se tornou. O Brasil, neste momento, mais parece um mafuá de malandragem, uma quermesse de sordidez, um bazar de sem-vergonhice, em que a promiscuidade política dá as cartas e afunda o país. E há quem persevere, insista, na tal “estabilidade”. (Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa
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Uma questão de mindset?
Convido-o a conhecer o texto sobre essa questão no link: http://outroladodasnoticias.blogspot.com.br/2016/02/uma-questao-de-mindset.html Aguardo seu comentário ou opinião. Grato
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(via https://www.youtube.com/watch?v=8nKnTmrgOEo)
CHEGA DE TANTA INCOMPETÊNCIA, MENTIRAS E FALTA DE HONESTIDADE! QUE AMBOS SEJAM JULGADOS, RAPIDAMENTE, NA JUSTIÇA COMUM, DEPOIS DE RENUNCIAREM AOS SEUS CARGOS.
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FICOU SABENDO Em relação às empresas de energia elétrica o Brasil já registrou sua perda há muito tempo. Foi na época do governo do Fernando Henrique, quando foi realizada a maior privataria da nossa história. Atualmente vemos um registro contábil das perdas mais a longo prazo. Até por conta do custo Brasil que o valor desse insumo irá representar na nossa economia, restringindo, ainda mais, o nosso poder de compra e a competitividade de nossos produtos no exterior. E, na contabilidade mágica do Governo, isso será registrado como “GANHO”. Será que somos tão desatentos e sem noção de nada que acreditamos que esse discurso que vem sendo feito pela mídia tem ALGUMA VERDADE? Vejam o fato:
* FATO NOTICIADO EM BRASIL 26 DE NOVEMBRO DE 2015*
*FELIPPE HERMES *
[image: http://spotniks.com/wp-content/uploads/2015/11/dilma1.jpg]
Por onde quer que se olhe, a Lava Jato é uma operação impressionante e de grandes proporções: são 116 presos, 75 condenados, 16 empresas envolvidas, R$ 42 bilhões em desvios e quase R$ 10 bilhões em propinas. Mais impressionante, porém, é o vigor com o qual ocorrem as operações da Polícia Federal. Se a prisão do bilionário Marcelo Odebrecht, dono do terceiro maior grupo empresarial do país, já era um feito e tanto, colocar pela primeira vez na história do país um senador em exercício atrás das grades – e de quebra levar para a carceragem o banqueiro mais alinhado ao governo – é sem dúvida um feito capaz de tornar o 25 de novembro um dia histórico. A medida da importância destes fatos, no entanto, se dá por outro lado – por um fato ignorado: *o 25 de novembro foi também a data em que realizamos, com sucesso, o maior leilão de venda de ativos públicos dos últimos 17 anos.*
Você provavelmente, porém, estava com os olhos em outro lugar. Sem problema. Nós aproximamos a cena.
Delcídio do Amaral possui uma carreira política atípica. Ocupou, no início de sua vida pública, diretorias em empresas estatais como a Eletrosul e a Petrobras, onde foi diretor entre 2000 e 2001, até trocar o PSDB pelo PT – onde se tornaria senador. Desde então são 12 anos no cargo – onde presidiria a CPMI dos Correios, que viria a descobrir o caso do Mensalão.
André Esteves, o outro personagem do fatídico 25 de novembro, não poderia ter trajetória mais diferente. Iniciou como estagiário na corretora Pactual em 1989 para, em 10 anos, tornar-se um dos sócios controladoras do banco, ao “demitir” seu ex-chefe e fundador do banco. Esteves entrou para o time de grandes banqueiros do mundo ao realizar grandes jogadas, como a venda de seu banco ao UBS, e a posterior recompra, aproveitando-se da crise de 2008.
Desde que reassumiu o controle de seu banco, surfou como poucos o período de crescimento da economia brasileira, realizando ao longo de 5 anos operações de fusões e aquisições no valor de R$ 30 bilhões. Foram investimentos tão diversos quanto florestas, lojas de roupas, farmácias, incorporadoras e a maior fornecedora de navios sondas para a Petrobrás, a Sete Brasil. As apostas de Esteves na Petrobrás o levaram até mesmo a outro continente, quando comprou parte das operações da Petrobrás na África.
As ligações de Esteves com o governo, entretanto, não param por aí. Em 2010 o banqueiro se uniu a Lula e Eike Batista em uma empreitada que pretendia fundir a mineradora MMX de Eike com a gigante Vale do Rio Doce, por meio da aquisição da participação do Bradesco na controladora da empresa. Em 2012, uniu-se novamente a Eike e outro velho conhecido da Operação Lava-Jato, Marcelo Odebrecht, além de Sergio Andrade (fundador da Andrade Gutierrez) e Jorge Gerdau, para formar aquele que seria o time de “empresários conselheiros” de Dilma Rousseff.
A união de tamanhos nomes, ainda em alta, pretendia criar aquilo que a revista Veja chamou de “choque de capitalismo” – o maior programa de venda de ativos públicos da história: valores superiores a R$ 200 bilhões apenas em infraestrutura, que somados aos US$ 56 bilhões de dólares em vendas de ativos da Petrobrás (anunciados algum tempo depois), tornariam Dilma *a presidente que mais vendeu patrimônio público da história* . O PIL, programa de investimento em logística, como ficou conhecido, tinha a intenção de destravar obras em portos, aeroportos, ferrovias e no setor elétrico. Destes, porém, apenas o setor de aeroportos pode ser considerado um sucesso. Neste setor, o maior caso de venda de ativos deu-se, por coincidência, com a venda das operações do aeroporto do Galeão, justamente para a Odebrecht, empreiteira na qual Marcelo era presidente (até junho deste ano, quando foi preso pela operação Lava-Jato). A Odebrecht comprometeu-se a pagar R$ 20,5 bilhões em um prazo de 30 anos.
O retumbante fracasso do programa nas demais áreas pode ser considerado uma das causas da economia brasileira ter patinado durante os anos seguintes. Sem conseguir realizar os investimentos em infraestrutura que suportariam, por exemplo, o bem sucedido setor agrícola, ou dariam competitividade às exportações brasileiras de produtos industrializados, e incapaz de sustentar-se apenas com o foco no consumo, a economia brasileira entrou em recessão, acentuando o desastre nas contas do governo.
Não por acaso, ao assumir a missão de tirar o governo do atoleiro em que se encontra, os ministros Nelson Barbosa e Joaquim Levy viram na retomada do programa de venda de ativos e concessões uma saída para fechar as contas. Politicamente travados em questões como a abertura de capital da Caixa Econômica, a venda de imóveis e concessões em portos e hidrelétricas se tornou a melhor das opções. Ajudados pelo destino que ajudou a manter o mais absoluto silêncio por parte de qualquer ideólogo de plantão, as privatizações de usinas ocorreram também no fatídico 25 de novembro. *Foram R$ 17 bilhões, dos quais R$ 11 bilhões pagos à vista e R$ 6,5 bilhões em até 6 meses.*
Um dia depois de comprar 27% da Azul Linhas Áreas, os chineses protagonizaram também o leilão de hidrelétricas. Investidores chineses também haviam comprado partes do pré-sal em um leilão realizado em 2014. Ao contrário daquela oportunidade, porém, os leilões deste ano não geraram a empatia dos manifestantes que bradavam contra o capital estrangeiro. *Não houve protestos, nenhuma oposição ou gritos de que a venda da terceira maior hidrelétrica brasileira em operação atente contra a soberania nacional.*
A maior venda de ativos públicos desde o leilão da Telebrás, em julho de 1998, ocorreu graças a um fator técnico ignorado pelo partido do atual governo quando ainda na oposição. Quando na oposição, o PT encampou a luta contra as privatizações de companhias de energia. Defendeu que Furnas, uma das maiores geradoras do país, continuasse pública. Poucas foram as usinas concedidas na época, todas sob a pecha de “privatização”. Ocorre que, a exemplo de hoje, os contratos firmados entre 1998 e 2000 também possuíam prazos, de 15 anos. Após este período, tais usinas retornariam à posse do governo, que então licitaria as usinas novamente, a exemplo do que está fazendo hoje.
A dúvida persistente entre o que seriam privatizações ou concessões ao final pouco interessa.* O repasse de ativos públicos para a gestão privada tornou-se uma unanimidade, cabendo aos governos não mais discutir quem gerencia melhor os ativos, mas quem vende tais ativos em melhores condições.* Enquanto a militância luta com unhas e dentes para manter o manto ideológico intacto, o governo segue pragmático, como demandam tempos de crise, e procura a forma mais lucrativa para privatizar ou conceder, não importando o nome, mas os lucros que se obtém.
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