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architetxs-blog · 6 years
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Papelão ondulado - Grupo 6
Historia
O papelão tem mais de 100 anos, surgindo do uso do papel e da necessidade de empacotar e proteger. Após a Revolução Industrial, surgia na indústria o conceito de linha de produção e montagem, sistema que acelerou a produção de produtos em grandes quantidades. Com isso veio a necessidade de algum tipo de embalagem que tivessem larga escalas, e com as características e a facilidade de manuseio do papelão, este foi adaptado para as embalagens, sendo fundamental no transporte de produtos, como por exemplo, sem o desenvolvimento das caixas de papelão ondulado não teria sido possível o transporte de alimentos frescas por longas distancias.
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Em 1856, dois ingleses, Healey e Allan, criaram uma patente para o primeiro uso do papelão ondulado (também assim chamado), que foi utilizado nos forros de chapéus. Para produzirem o papelão, o papel foi alimentado um a um em uma maquina de mão simples feita de 2 rolos corrugados, resultando em um papel corrugado.
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-Em 1871, Albert L. Jones, um americano, foi o primeiro a usar o papelão ondulado para empacotar, criando uma patente para empacotar objetos frágeis, como garrafas de vidro.
-Em 1874, o americano Oliver Long, criou o conceito de unir uma folha lisa com um papel corrugado, pra fortalecer esse material o tornando mais resistente.
-Em 1881, fabricantes dos Estados Unidos acreditavam que o papelão fosse perfeito para embalar, desenvolvendo um novo maquinário. Thompson e Norris criaram a primeira maquina para a fabricação do papelão “FACE-SIMPLES” e apresentaram para os europeus.
A produção de embalagens de papelão, tem mostrado enorme crescimento, acompanhando de perto a revolução industrial e atendendo a grande demanda fixa por embalagens de transporte. Hoje, se adapta à evolução constante do comercio e suas constantes exigências de logísticas variáveis. O papelão ondulado possui um papel de grande importância na estratégia de venda, é o elemento que protege o produto durante a movimentação, transporte, armazenagem e passou por essenciais mudanças. A qualidade do papelão vem aumentando cada vez mais, a velocidade de produção aumentou de forma significante.
Utilização
O papelão é utilizado em diversas áreas, tano para embalagens de alimentos, produtos frágeis, produtos não frágeis, também utilizado na arquitetura.
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Tipos de papelão
Uma chapa de papelão ondulado, além das características visíveis diferentes características técnicas que resultam em uma grande variedades capazes de atender às necessidades mais específicas de cada produto.
Tipos de faces:
-Parede Simples: capa + miolo + capa
-Parede Dupla: capa + miolo + capa + miolo + capa
-Parede Tripla: capa + miolo + capa + miolo + capa + miolo + capa
Tipos de Ondas (mais utilizadas):
-E (micro ondulado)       = 1,2 a 1,5mm de espessura (31 a 38 ondas a cada 10cm).
-B (onda baixa) = 2,5 a 3,0 mm de espessura (16 a 18 ondas a cada 10cm).
-C (onda alta)    = 3,5 a 4,0mm de espessura (13 a 15 ondas a cada 10cm).
-BC (parede dupla) = 5,9 a 7,2mm de espessura (número de ondas do B e do C, respectivamente).
-BCE (parede tripla) = espessura mínima de 7,1mm (número de ondas do B, do C e do E, respectivamente).
Gramatura (g/m2):  É o peso médio em gramas de um metro quadrado do papelão ondulado
Coluna (kfg/cm): É a resistência à compressão de um corpo de prova de papelão ondulado, tendo a carga sido aplicada no topo das ondas. É um parâmetro muito importante para o cálculo da resistência da caixa à compressão necessária para suportar à carga do empilhamento (fórmula de McKee).
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Processo de fabricação do papelão
       As máquinas utilizadas para a fabricação do papelão são denominadas “onduladoras”, em que as ondas são fabricadas de acordo com o perfil cilíndrico ondulador.
       São alimentadas com pelo menos três alimentos: capa interna, miolo e capa externa.
        O miolo passa entre dois cilindros corrugados que, por processo de pressão, assume a forma ondulada. Sobre o topo dessas ondas é aplicada a cola onde serão fixadas as capas, tudo isso submetido à ação do calor. Em seguida, essa composição é cortada em chapas de acordo com a finalidade para a qual será destinada.
       O papelão ondulado oferece uma resistência estrutural bem maior que a soma das resistências individuais que esses três elementos possuem na isoladamente.
       Atualmente, grande parte da matéria-prima utilizada na fabricação do papelão é de origem reciclada, pois ele é mais maleável do que o não reciclável.
       O papel utilizado para a fabricação do papelão ondulado é conhecido como kraft, ele tem a mesma origem do papel comum, porem é submetido a um processo de cozimento químico específico.
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O que a indústria tem
            O uso mais frequente do papelão ondulado é na fabricação de embalagens para transporte garantindo a proteção dos mais variados produtos
             A caixa de papelão ondulado tornou-se uma das mais importantes e conhecidas embalagens nas últimas décadas. Resistente, leve e de fácil obtenção, tem a maior parte de sua produção – cerca de 80% – advinda da recuperação do papel velho.
            A produção mundial de 1998 foi de 1 bilhão e 600 milhões de toneladas, com uma taxa de reciclagem de 71,6%, uma das maiores do mundo se comparada a outras embalagens.
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Sustentabilidade
Extraçao- o papel é feito a partir de fibras de celulose encontradas em madeiras de arvores;
Utilidades- Empacotar, proteger, artesanato, embalagens, produção de moveis, decoração...;
Descarte- O descarte deve ser feito m empresas apropriadas para a reciclagem deste material;
Reciclagem- Hoje, 77,4% do papelão produzido é reciclado;
Objetivo: impedir que este material seja descartado na natureza incorretamente e provoque vários transtornos aPassos: 1- Separar;
2- Direcionar tudo para empresas e cooperativas especializadas na reciclagem de papelão;
3- Nestes locais é feita a trituração do que foi recolhido ;
4-na sequência outro processo onde tudo o que foi triturado será inserido em uma solução com água para separar bem as fibras do papel;
5-A etapa seguinte é centrifugação para retirar de impurezas e agentes externos, como areia e grampos;
6-Por último são acrescentados alguns produtos químicos para deixar o papelão mais claro e também para transformá-lo em uma pasta, que por sua vez será prensada e irá para secagem;
7-Com tudo ocorrendo dentro do planejado e sem surpresas, este material poderá ser reutilizado como papel nas mais variadas atividades comerciais e industriais;
mbientais, como poluição de rios e lagos, entupimento de bueiros, entre outros;
Armazenamento
* Se armazenado em condições adversas, o papelão pode causar encravamentos de papel, má qualidade de impressão ou avarias no equipamento.
* Cuidados: Não guarde papel em locais húmidos.
-Não guarde papel exposto a luz solar directa.
-Guarde o papel numa superfície plana.
-Guarde o papel não utilizado na embalagem original
Resistência
O tipo de onda do papelão influência diretamente em sua resistência ao esmagamento. Ondas do tipo A, que configura um menor número por unidade, confere ao papelão ondulado maior capacidade de absorção topo-base. Já a onda tipo B, com um maior número por unidade de comprimento, possui maior resistência ao esmagamento e à compressão entre extremidades.
Tipo de Espessura do nº de ondas em 10 cm
Onda Papelão Ondulado
A 4,5/5,0 MM de 11 a 13
B 2,5/3.0 MM de 16 a 18
A resistência do papelão também pode variar de acordo com o tempo de duração de carga
Duração da carga Resistência ao empilhamento
Curto período 100%
10 dias 65%
30 dias 60%
100 dias 55%
365 dias 50%
Outro fator que possui grande impacto na resistência do papelão é a umidade. conforme a umidade aumenta a resistência do papelão diminui
Unidade Relativa % Resistência ao empilhamento
Inferior a 25 100%
De 25 a 40 90%
De 40 a 50 80%
De 50 a 75 65%
De 75 a 85 50%
De 85 a 90 40%
A resistência das ondas ao esmagamento depende também da “qualidade” do papel miolo, da formação das ondas, da aplicação da cola usada na união das ondas às capas da chapa de papelão ondulado. Depende ainda das condições gerais da onduladeira, além da velocidade da operação.
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Papelão na arquitetura
 Shigeru Ban é um arquiteto conhecido por utilizar papelão como matéria prima em seus projetos. Ban teve a iniciativa de construir casas baratas, feitas de papelão para vítimas de desastres naturais, porém o vencedor do prêmio Pritzker não utiliza papelão somente para essas construções, mas também para projetos não relacionados a desastres naturais.
“O papel é bastante durável. As estruturas são revestidas por uma camada de policarbonato e fincadas em um solo de concreto bastante rígido, que as permite aguentar fortes chuvas e até tremores. A vida útil passa dos 50 anos”
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Outro projeto famoso por utilizar o papelão como matéria prima na construção é a Wikkelhouse, do estúdio Fiction Factory de Amsterdã. A Wikkelhouse é uma casa fabricada de papelão e de maneira sustentável. A ideia de realizar este imóvel, que tem uma vida útil de pelo menos 50 anos e que respeita até três vezes mais o meio ambiente do que qualquer construção tradicional
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Trabalho - ponte de papelão
No dia em que recebemos a proposta pensamos em fazer uma estrutura de triângulos com dois corredores de papelão, um na parte superior do triângulo e outro na parte inferior. Para cada triângulo utilizaríamos duas placas de papelão e o restante das placas utilizaríamos para fazer os corredores.
           Enquanto testávamos a estrutura com triângulos percebemos que não daria certo, e que os corredores apresentavam níveis diferentes nas placas por conta de serem sobrepostas. E então começamos a pensar em outra estrutura que fosse tão resistente quanto o triângulo. E durante o processo inteiro visamos sempre usar a ondulação do papelão a nosso favor, sempre se preocupando em que direção ela ficaria
optamos por uma estrutura de zig zag e "nivelar" as placas dos corredores recortando e colando placas nos lugares onde não haviam placas sobrepostas, também colocamos pequenos "pilares" de papelão onde as placas de papelão se uniam para formar o zig zag. utilizamos cola quente e fita dupla face para construir a estrutura
           os pontos positivos dessa estrutura foi sua grande resistência e também não rompia facilmente. Os pontos negativos foram sua baixa resistência à agua e a menor resistência em vãos maiores
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Armazenamento 
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architetxs-blog · 6 years
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Pesquisa Papelão
A origem do papelão
Antes da criação do papel, em muitos lugares existiram maneiras do homem se expressar através da escrita, como em folhas de palmeiras, em pedras,  em ossos, dentre outros;
As matérias primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro, inventado pelos egípcios, e o pergaminho, que era muito mais resistente que o primeiro;
Por volta do século IV o papel que conhecemos hoje foi fabricado pelo chinês T`sai Lun.  Ele fez uma mistura umedecida de casca de amoreira, cânhamo, restos de roupas, e outros produtos que contivesse fonte de fibras vegetais.
A difusão do papel foi lenta, somente a partir do ano 751 d.C, os árabes conseguiram ter acesso a receita do papel por meio de troca pela liberdade de dois chineses que haviam sido presos. Posteriormente o conhecimento da produção do papel se espalhou.
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Em 1807, na Inglaterra, foi construída a primeira máquina de produção contínua de papel, da qual o conceito ainda é aproveitado.
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Origem do papelão
O papelão ondulado surgiu do uso do papel e da necessidade de empacotar e proteger;
Por volta do século 19, frágeis folhas de papel foram transformadas em uma superfície rígida, empilháveis em forma de enchimento. O papel foi alimentado um a um em uma máquina de mão simples feita de dois rolos corrugados aquecidos. O resultado foi um papel corrugado e agradável;
O produto conhecido como papelão foi patenteado na Inglaterra em 1856 por Healey e Allen;
Foi aplicado no forro de chapéus primeiramente, por Albert Jones, em Nova York;
Albert Jones foi o primeiro a usar o papelão para embalar embalagens fracas, como garrafas;
Em 1874, o americano Oliver Long melhorou o design do papelão unindo uma folha lisa a um papel corrugado para fortalecer o material. Foi chamado de face-simples;
Com esta percepção de aumento da resistência, nasceu a indústria de papelão ondulado;
Em 1890, o americano Robert Gair inventou a caixa de papelão ondulada constituída por peças pré-cortadas, fabricadas em massa e dobradas em caixa;
Thompson, com a ajuda de Norris, criou a primeira máquina para a fabricação do papelão face-simples e apresentaram para os europeus que, posteriormente, produziram suas máquinas de produção de papelão ondulado a nível de empresa. A primeira onduladeira foi desenvolvida por Jefferson Ferres;
A evolução das onduladeiras e das máquinas de papel permitiu que hoje, existem embalagens com qualidade.
Onduladeira desenvolvida
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por Jefferson T. Ferres da Sefton CIA. industrial
Como é feito?
O papelão ondulado é uma estrutura composta por um ou mais elementos ondulados fixados com cola a dois ou mais elementos lisos;
O papel utilizado para a fabricação do papelão ondulado é o kraft e tem a mesma origem do papel comum (fibras de celulose), porém é submetido a outro processo de cozimento químico;
Onduladeiras são as máquinas utilizadas para a fabricação do papelão. O miolo passa entre dois cilindros corrugados aquecidos;
E por meio da pressão assume a forma ondulada. Posteriormente as capas são coladas por cima das ondas;
A combinação da capa interna, do miolo  da capa externa oferecem uma resistência maior ao papelão;
Uma das principais fabricantes de embalagens do mundo, a americana WestRock vai construir no Brasil sua maior fábrica dedicada a papelão ondulado.
Papelão na Arquitetura  
chrome://external-file/8606133450651030140.pdf
Shigeru Ban é um arquiteto reconhecido pelo uso de papel e papelão como principal material em suas obras arquitetônicas por mais de 30 anos. Entre os seus projetos mais conhecidos estão a Catedral de papelão na Nova Zelândia e o Centro Pompidou Metz na França. Além disso, o arquiteto é altamente respeitado pelo uso pioneiro de papelão em projetos de alta ajuda humanitária em todo o mundo.
         Catedral de papelão na Nova Zelândia
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Centro Pompidou Metz na França
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Ban recebeu, em 1990, permissão para usar papelão como material de construção. Esse papel reciclado é colado em torno de tubos de alumínio e tratado com cera à prova de água, formando colunas, vigas e paredes de casas, igrejas, museus e pontes. Bambu é outro material usado pelo arquiteto em situações emergenciais.
Seus primeiros projetos com estrutura de tubo de papel foram usados na construção de casas temporárias para refugiados vietnamitas após o terremoto de Kobe em 1995. Desde então, o arquiteto já viajou pelo mundo para locais onde aconteceram desastres naturais ou desastres causados pelo homem para desenvolver abrigos recicláveis e casas com baixo custo nas comunidades afetadas.
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Para evitar o corte de árvores, Ban utilizou tubos de papelão para apoiar as tendas fornecidas pela ONU em um campo de refugiados em Ruanda.
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Casas temporárias de papelão também foram construídas na Índia (à esquerda) e na Turquia (à direita).
Shigeru Ban ganhou o Prêmio Pritzker de 2014, que é o prêmio mais importante para a arquitetura desde de 1979. Eles acreditavam que um prêmio incentiva e estimula o público a reconhecer grandes construções e também iria inspirar uma maior criatividade dentro da profissão de arquitetura.
“Um edifício é considerado temporário ou permanente, não pelos materiais que são usados, mas sim se o edifício é amado”- Shigeru Ban.
Papelão na Aula (ponte)
Nossa ideia inicial era fazer uma “ponte” curva para uma melhor sustentação. Então, fizemos um teste e vimos que a ideia não daria certo, tivemos que pensar em outra saída e tivemos que optar por ela ser reta. Foi assim, que pensamos em uma estrutura de “A” para o meio da ponte, criando uma boa sustentação. Na parte de baixo, colocamos uma camada de papelão, apenas para dar um suporte e consequentemente, ela não envergar. Já na parte de cima, colocamos três camadas de papelão para dar uma maior resistência. Ficamos muito atentas para as nervuras, usamos ela contra o sentido que não poderia dobrar, para que o papelão não dobrasse. Juntamos tudo com muita cola e quando vimos necessidade colocamos fita pra reforçar.
Propriedades
O papelão é um tipo mais grosso e resistente de papel. Ele é feito de celulose ou fibra de madeira e com isso é resistente, sustentável e principalmente customizável. Devido às três camadas que formam o papelão, ele é um excelente isolante térmico pois é necessário um certo tempo para que o calor atravesse para o interior de uma caixa de papelão por exemplo. Já que o papelão é feito de fibra de madeira, ele é um dos materiais mais recicláveis, e com isso pode ser usado de diversas maneiras diferentes.
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(Image: Anna Sirotina/iStock/Getty Images)
Resistência
Há uma maior perda no primeiro mês, quando pode perder cerca de 40% de sua resistência. É possível tornar o papelão mais rígido dobrado-o transversalmente no sentido de fibra. A Umidade Relativa de 60% faz com que o papelão perca em cerca de 10% de sua resistência e a de 80% faz ele perder cerca de 32%. A condição ideal para o papelão se manter intacto é com a umidade relativa de 50% e com 23°C de temperatura. Nestas condições, o papelão é capaz de se manter em perfeito estado e com sua resistência máxima. A capacidade do produto de resistir à flexão causada pelo próprio peso é basicamente determinada pela relação entre gramatura e espessura do produto. Teoricamente, a rigidez do produto varia ao cubo da espessura (se a espessura for duplicada a rigidez aumenta oito vezes)
Resistência ao rasgo: O papelão tem maior resistência ao rasgo na direção perpendicular às fibras. Quanto mais longa a fibra, maior a resistência ao rasgo.
Resistência à dobra: Em geral, há maior resistência no sentido perpendicular às fibras.
O papelão é resistente à água?
O papelão, não é resistente a água, depois de algum tempo, começa a derreter e a se desfazer.
Uma solução para deixar o papelão mais resistente e impermeável é a aplicação de resina hidrorepelente internamente e externamente. Assim, ele não absorverá umidade, mantendo, portanto, suas características físicas.
Pesquisadores chineses, dizem criar papel aprova de agua, para isso adicionam hidroxiapatita, a medida que o produto é produzido. Essa substância é encontrada no esmalte dos dentes dos animais, quanto em seus ossos, e é essencial para a resistência do produto.
Fabricação de papelão hidráulico Asalit PH 210 a base de fibra de celulose, borracha Nitrílica NBT e carga reforçante através de processo de calandragem a quente. Suporta temperatura de 210 Graus C e 50 bar de pressão máxima. Totalmente isento de amianto, é recomendado para a vedação de água.
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Quais são os tipos de papelão?
De acordo com a terminologia da NBR 5985(Associação Brasileira de Normas técnicas) , os tipos de papelão ondulado são:
Face simples – Estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado a um elemento plano (capa).
Parede simples – Estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado, em ambos os lados, a elementos planos (capas).
Parede dupla – Estrutura formada por três elementos planos (capas) coladas a dois elementos ondulados (miolos), intercalados.
Parede tripla – Estrutura formada por quatro elementos planos (capas) colados em três elementos ondulados (miolos), intercalados.
Parede múltipla – Estrutura formada por cinco ou mais elementos planos (capas) colados a quatro ou mais elementos ondulados (miolos), intercalados.
Há também os tipos de onda. A resistência do papelão tem a ver com a quantidade de ondas que ele possui. Para um bom uso desse recurso é necessário entender o sentido das ondas.
As espessuras e as ondas no papelão variam de acordo com o fabricante, como mostra a tabela a seguir:
Tipo de onda
Espessura do papelão ondulado
Nº de ondas em 10 cm
Tipo A
Espessura do papelão ondulado: 4,5/5,0 mm
Número de ondas em 10 cm: de 11 a 13
Tipo B
Espessura do papelão ondulado: 3,5/4,0 mm
Número de ondas em 10cm: de 13 a 15
Tipo C:
Espessura do papelão ondulado: 2,5/3,0 mm
Número de ondas em 10cm: de 16 a 18
Tipo D
Espessura do papelão ondulado: 1,2/1,5 mm
Número de ondas em 10cm: de 31 a 38
OBS: - as ondas B e C possuem linhas normais de produção de parede simples;
A junção de B e C, possuem parede dupla.
Face Simples
Estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado a um elemento planos
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Parede Simples
Estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado, em ambos os lados a elementos planos.
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Parede Dupla
Estrutura formada por três elementos planos (capas) coladas a dois elementos ondulados (miolos), intercalados, papelão.
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Caixa de papelão Ondulado
Embalagem feita com papelão ondulado branco ou pardo. Pode ter diferentes tipos dobras e de fechamento, papelão.
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Embalagens para E-Commerce
São embalagens com facas especiais largamente utilizadas por lojas on line e envio via Correios. As caixas para e-commerce da Cartonagem Jacareí podem ser feitas com ou sem impressão, em papel branco ou pardo, papelão.
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Divisorias 
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Uso do papelão
Inicialmente, o papelão era usado para transportar alimentos frescos por longas distâncias. Hoje em dia, no mundo inteiro, o papelão é muito usado na composição de caixas e embalagens, as quais são muito comuns, já que graças a elas foi possível uma facilidade e eficiência para o comércio.
Não somente para caixas e embalagens, o papelão disponibiliza uma variedade de alternativas para seu uso. Ele pode ser usado, por exemplo, como mesa de canto, cadeiras, estante, habitáculo, lustre, biombo, ou até mesmo como suporte de uma cama! O papelão pode ser usado tendo como fins desde transporte de coisas ate fins decorativos. Seu uso é muito amplo e tudo depende da forma com a qual o material é trabalhado, para dar sustentação a objetos maiores e que suportam mais peso.
(Suporte para o colchão de uma cama feito por encaixe de módulos de placa de papelão, dando uma sustentação para a cama)
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(Lustre feito com tiras de papelão grudadas uma nas outras resultando no visual acima)
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(Conjunto de prateleiras que formam uma casinha. Feito com encaixe das prateleiras na estrutura da casinha)
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(Mobílias feitas de várias camadas de papelão grudadas umas nas outras e moldadas conforme o objeto)
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(Habitáculo feitos por alunos da FAU USP com placas de papelão coladas pelas bordas umas nas outras)
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Reciclagem
Atualmente no Brasil, cerca de 78% de todo o papel e papelão produzido é reciclado, e isso representa um reaproveitamento de 2,24 milhões de toneladas.
A reciclagem desse material é muito importante para evitar que ele seja descartado de forma incorreta na natureza, causando vários danos ao ambiente como por exemplo a poluição de rios e entupimento de bueiros. Além disso, ao ser reutilizado para fabricação de novas embalagens é economizado 98.000 litros de água e é preservado de 10 a 12 árvores que seriam cortadas para fabricação de um papelão novo.
Apenas dois tipos de papelão podem ser reciclados diretamente: papelão do tipo corrugado ou ondulado e o papelão plano.
O papelão para ser reciclado é levado a empresas e cooperativas especializadas na sua reciclagem, onde é feita a separação e o encaminhamento dos resíduos para indústria de fabricação de papel e embalagens. Lá ele é triturado e depois colocado em uma solução com água, para que assim se possa separar as fibras do papel, deixando-o uma mistura homogênea. Depois, é feita uma centrifugação, para retirar as impurezas como por exemplo areia, cola e grampos, E por fim alguns produtos químicos são adicionados, descolorindo o papelão e o deixando mais rígido. E por fim, essa “pasta” é prensada e levada para secagem, dando origem a um papelão novo que será utilizado em novas embalagens.
As fibras do papel vão se degradando a cada reciclagem, por isso, o papelão reciclado vai perdendo resistência a cada reciclagem. Para aumentar a qualidade da reciclagem, é sempre misturado um pouco de celulose virgem.
Além desse processo de reciclagem, há também uma forma de reutilização de caixas de papelão em supermercados por exemplo. As caixas devolvidas para o supermercado podem ser usadas por outras pessoas que optam pela caixa e não pelas sacolas plásticas para carregar suas compras.
Curiosidade: Como fazer papel reciclado em casa (reciclagem caseira) - receita encontrada em suapesquisa.com
1º - Separe o papel que não está mais sendo utilizado, recorte em pequenos pedaços e coloque num recipiente com água. Deixe assim durante um dia completo.
2º - Pegue este papel molhado e bata num liquidificador ou mexa bastante até dissolver e virar uma espécie de massa.
3º - Coloque essa massa espalhada (no formato fino) numa espécie de rede fina e cubra com um peso que terá a função de prensar.
4º - Depois de 24 horas, retire o peso e deixe o papel secar, de preferência em ambiente seco ou ao sol.  
Ciclo de Vida
O ciclo de vida do papelão se assemelha muito ao do papel, afinal eles possuem uma composição semelhante.
Primeiramente o papel é fabricado a partir da celulose de alguns tipos de árvore, depois de fabricado, são feitas as embalagens desse papel. As embalagens de papelão são usadas, reciclados, e novamente utilizados na fabricação de novas embalagens, completando assim, seu ciclo de vida. Esse ciclo de vida dura em torno de 5 a 7 vezes, ou seja, o papelão pode ser reciclado em até mais ou menos 7 vezes, por causa dessa perda de resistência do material a cada processo de reciclagem.
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Bibliografia:
http://cartosul.com.br/informacoes-relevantes-sobre-o-papelao-ondulado/
http://www.scielo.br/pdf/eagri/v26n1/30110.pdf
https://www.ehow.com/about_6514103_properties-cardboard.html
http://piniweb17.pini.com.br/construcao/arquitetura/na-cersaie-shigeru-ban-mostra-papel-social-que-um-arquiteto-271105-1.aspx
http://decoracaosaopaulo.com.br/arquitetura/shigeru-ban-premio-pritzker-2014/
http://www.mwembalagens.com.br/farol/mwembalagens/ http://www.caixadepapelaodeise.com.br/blog/curiosidades/historia-papelao-ondulado-embalagens-de-papelao/blog/dicas-praticas/origem-e-historia-do-papelao/661
http://www.achetudoeregiao.com.br/lixo_recicle/papelao_historia.htm
http://www.embasold.com.br/historia.htm
http://onduflex.com.br/papelao.html
https://www.cosmeticinnovation.com.br/westrock-ergue-no-brasil-sua-maior-fabrica-de-papelao/
http://www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/papel/
http://www.abre.org.br/setor/documentos/manual-orientativo-de-especificacoes-tecnicas-da-embalagem-de-papelao-ondulado/
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjj9dm047raAhULEJAKHdRuDOwQjRx6BAgAEAU&url=http%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F375040%2F&psig=AOvVaw0Ji2JswOID6yQTlhWgyg50&ust=1523403869878271
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papelão
http://www.cartonagemjacarei.com.br/tipos-de-papelao.php
http://etescoembalagens.com.br/blog/caixa-de-papelao-resistente-agua/
http://www.abre.org.br/setor/documentos/manual-orientativo-de-especificacoes-tecnicas-da-embalagem-de-papelao-ondulado/
Exame.abril.com.br
Casaecia.clicrbs.com.br
Euamoartesanato.blogspot.com
Br.pinterest.com
revistacliche.com.br
exame.abril.com.br
pensamentoverde.com
pprecisa.blogspot.com.br
recimarreciclagem.com.br
Mastercolor.com.br
chrome://external-file/8606133450651030140.pdf
AMANDA SANTOS 
ANA LUIZA MENDES 
BARBARA WATSON 
LEILA PALMA 
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PAPELÃO ONDULADO - GRUPO 5
Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP
Arquitetura e Urbanismo
Materiais de Construção
PARTE 2
A ABPO – Associação Brasileira do Papelão Ondulado 
É uma entidade de classe sem fins lucrativos fundada em 1974 para representar a indústria de Papelão Ondulado no Brasil.
PROMOVER – DEFENDER – FOMENTAR – DISSEMINAR o uso do Papelão Ondulado, matéria-prima de origem 100% renovável e 100% reciclável.
Atividades
As atividades realizadas pela ABPO,  tem como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos e profissionais do setor de papelão ondulado, focando o conceito de responsabilidade social  e ambiental, tais como:
Legislação
Participação ativa nas análises e discussões junto aos poderes públicos,  sustentando e defendendo  os direitos e interesses do setor (ex.: Política Nacional de Resíduos Sólidos  e  Plano Brasil Maior).
Acompanhamento, análise e ampla divulgação das legislações, projetos de lei e artigos relacionados com o segmento.
Canais de comunicação com o mercado
Divulgação e promoção do setor através da participação em feiras, seminários e congressos, onde são apresentadas as publicações técnicas e estatísticas desenvolvidas pela Entidade.
Encontros com profissionais do setor
Reuniões com Grupos de Trabalho que analisam, discutem e desenvolvem trabalhos e ações relacionados as áreas técnicas, jurídicas, marketing, industrial e financeira. 
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http://www.abpo.org.br
Algumas indústrias de chapas e de embalagens de papelão ondulado que possuem onduladeira, equipamento utilizado na produção de chapas de papelão ondulado, matéria-prima para fabricação das embalagens.
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http://www.cibrapel.com.br/quem_somos.html
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http://www.adami.com.br
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http://embrart.com.br/site/
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http://www.guacu.com.br
Indústrias de embalagens de papelão ondulado que adquirem as chapas de papelão ondulado e as convertem em embalagens.
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https://www.mmembalagens.ind.br
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http://paperbox.ind.br
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http://kat670.wixsite.com/nazareth
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http://www.fiorecaixas.com.br/fiore/
PROPRIEDADES
Devido às suas propriedades intrínsecas, o papelão ondulado é parte integrante da moderna sociedade de consumo e está presente no cotidiano de todos os consumidores do mundo. 
Sua engenhosa combinação de “capa” e “miolo” proporciona um material leve, resistente e versátil, com ampla utilização na produção de embalagens para os mais variados tipos de produtos, facilitando o transporte, a armazenagem e a exposição no ponto de venda.
O papelão ondulado é um material 100% reciclável e 100% produzido a partir de fontes de matérias-primas renováveis. É amigo da natureza e sustentável de ponta a ponta.
A competitividade e a excelente relação custo x benefício tornam o papelão ondulado o material mais utilizado para a fabricação de embalagens, sendo responsável pelo transporte e proteção de aproximadamente 75% dos produtos embalados no mundo todo.
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O PAPELÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A arquiteta Gerusa Salado, está desenvolvendo um estudo na Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo (EESC-USP), sobre o uso da celulose como elemento estrutural das edificações. E garante que o material pode ser utilizado em empreendimentos terrestres. A pesquisa, que já vem sendo desenvolvida no Japão, é, segundo ela, inédita no Brasil.
A eficácia do uso do papelão na construção já foi testada com uma célula-teste de 27 metros cúbicos, feita com tubos de papelão. Em uma de suas paredes, há uma janela. Na outra, uma porta. Gerusa explica que as outras duas paredes são "paredes cegas", ou seja, sem qualquer tipo de abertura. De acordo com Gerusa, a estrutura se mostrou resistente às fortes chuvas ocorridas em São Paulo.
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Entre as vantagens do papelão, está, além da garantia de sustentabilidade ao empreendimento, o fato de o material dispensar fundações profundas graças à sua baixa densidade. De acordo com a pesquisadora, o processo de construção é fácil e rápido e, por isso, dispensa mão de obra especializada.
- O papelão é um material fácil de ser encontrado no Brasil e, por ter a capacidade de ser reciclado várias vezes, não precisa de um grande processo de transformação para a reciclagem. Basta triturá-lo e misturar com água. Como optamos pelo uso de tubos, que são mais resistentes do que as chapas, a instalação dos sistemas hidráulico e elétrico também se torna mais fácil, não havendo a necessidade de quebra-quebra de paredes - explica.
O projeto, entretanto, ainda não passou pelos testes de conforto ambiental. Em relação ao fogo, ela alerta que o material ainda precisa ser avaliado em relação ao tempo que o papelão pode levar para ser incinerado e se o fogo pode se extinguir sozinho. Os testes são realizados em laboratório e seguem normas técnicas nacionais e/ou internacionais.
- Sabemos que todos os materiais de construção são passíveis ao fogo, mas neste caso, precisamos averiguar se o tempo de propagação de um incêndio acidental possibilita que os usuários desocupem a edificação - diz Gerusa.
O intuito das investigações, segundo Gerusa, é que a estrutura possa vir a ser utilizada na construção como uma alternativa à alvenaria. A pesquisadora toma como base para sua pesquisa sobre a estrutura de papelão, já utilizada em sua tese de mestrado, os trabalhos do arquiteto japonês Shigeru Ban, responsável pelo projeto do Pavilhão Japonês na Feira Internacional de Hannover (Alemanha) no ano de 2000, que tinha 3,1 mil m² e uma estrutura constituída de uma casca gigantesca de formato irregular e orgânico, feita a partir de uma trama de tubos de papelão.
CONSTRUÇÕES EM PAPELÃO DO ARQUITETO SHIGERU BAN
Com 56 anos, ele construiu uma reputação ao longo dos últimos 30 anos elaborando estruturas improváveis em todo o mundo – de habitações a galerias de arte e catedrais – muitas de tubos de papelão barato. Shigeru Ban ganha prêmio Pritzker 2014, o maior prêmio da indústria.
O papel é fundamental para um arquiteto realizar croquis, projetos e maquetes de edifícios, mas para o arquiteto japonês Shigeru Ban eles são bons o suficiente para fazer a coisa real.
” Quando você termina um rolo de papel vegetal ou papel de fax , há sempre tubos de papel que sobram,” disse ele . “Eles eram tão fortes e tão agradáveis, e assim eu os buscava. Então eu fui para a fábrica, onde eles eram feitos, e eu vi que poderia fazer qualquer comprimento e qualquer diâmetro.”
Exterior do Centro Pompidou em Metz, França. Fotografia: Didier Boy De La Tour / AP
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Mas é por seu trabalho humanitário, tanto quanto por suas casas e museus, que Shigeru Ban chamou a atenção do júri do Pritzker. “Ele é uma força da natureza”, disse o presidente do júri, Lord Palumbo, “que é totalmente adequado à luz do seu trabalho voluntário para os desabrigados e despossuídos em áreas devastadas por desastres naturais.”
Começando com projetos de exposições temporárias, sua experiência com engenharia de papelão logo se expandiu, de ondulantes pavilhões para o quadro geodésico de seu escritório temporário em Paris.
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Catedral de papelão de Ban em Christchurch, Nova Zelândia. Foto: AP / Stephen Goodenough
Em 1994, requisitado pelo deslocamento de milhões de pessoas pela guerra civil de Ruanda, Shigeru Ban propôs abrigos de tubo de papel para a alta comissão das Nações Unidas para os refugiados, seguido um ano depois por cabanas de madeira de papel após o terremoto de Kobe, com fundações feitas de caixas de cerveja cheias de areia e paredes de tubos de papelão verticais.
Depois de fundar a “Rede de Arquitetos Voluntários”, em 1995 , ele ajudou no socorro à Turquia, Índia, China e Haiti, mais recentemente, erguendo uma magnífica catedral de papelão após o terremoto em Christchurch, Nova Zelândia, ao lado do ruínas do edifício de pedra de George Gilbert Scott.
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Interior da Catedral de papelão em Christchurch, concebido após o terremoto de 2011 que levou 185 vidas. Fotografia: Stephen Goodenough / AFP / Getty Images
Ban é o sétimo arquiteto japonês a receber o prêmio desde que foi criado em 1979, na sequência de Kenzo Tange em 1987, Fumihiko Maki em 1993, Tadao Ando , em 1995, a equipe de Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa em 2010, e Toyo Ito no ano passado.
Empresa holandesa cria casa de papelão prática e sustentável
O estúdio de design holandês Fiction Factory  que projetou a Wikkelhouse, promete a montagem em apenas um dia e ser uma construção leve e móvel. Sua propaganda diz ser um produto durável e adaptável, atendendo todas as necessidades do cliente.” O papelão é coberto com madeira por fora, para deixar a estrutura mais resistente. Internamente, também há um revestimento personalizado, que pode ser feito de madeira ou de outros materiais escolhidos pelos moradores. Essa finalização garante que a casa seja resistente às chuvas, ao frio e a outras condições naturais, pois o papelão é um excelente isolante térmico.” Camila Luz em 7 de setembro de 2016.
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A montadora LEXUS projetou um veículo completamente feito de papelão em tamanho real. 1700 pedaços de 10 mm de espessura do material. O artesanato é a réplica perfeita do Lexus IS. Ele conta ainda com um motor elétrico acoplado em um quadro de alumínio, possibilitando até mesmo o seu uso.
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Por que o papelão ondulado?
Papelão ondulado é um material projetado especialmente para carregar uma gama de pesos, enquanto protege os produtos contra umidade. Além de ser considerada uma solução de embalagem sustentável, pode ser personalizada para transportar com segurança todos os tipos de produções, incluindo produtos farmacêuticos. E podem ser facilmente recicláveis o que ajuda sua empresa a reduzir custos operacionais e o desperdício.
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A taxa de reciclagem do papelão no Brasil representa forte contribuição da indústria brasileira de papel ondulado ao meio ambiente, pois a maior parte da matéria-prima utilizada tem origem em processos de reciclagem de embalagens e acessórios de papelão descartados e recolhidos por empresas especializadas no seu aproveitamento. O papelão ondulado é de fácil coleta em grandes volumes comerciais.
O processo de reciclagem é bem simples: as indústrias papeleiras recebem os materiais das cooperativas, após o recebimento este material é desagregado no hidrapulper, uma espécie de liquidificador gigante que separa as fibras, transformando-as em uma mistura homogênea. Em seguida, por meio de peneiras, retiram-se as impurezas, como fitas adesivas e metais. No caso do papel ondulado, ao contrário do papel de escritório, não é preciso aplicar técnicas de limpeza fina, retirada de tintas, branqueamento do material e lavagens especiais.
Com as fibras de melhor qualidade faz-se a capa de papel que é colocada na superfície externa da caixa de papelão. As de qualidade inferior são usadas na fabricação do forro, que reveste a parte interior. E as de pior qualidade servem para produzir o miolo ondulado.
No final de tudo, as embalagens são 100% recicláveis, biodegradáveis e causam baixo impacto ambiental em todos os estágios de seu ciclo de vida, que constitui uma cadeia praticamente fechada na qual a embalagem usada é reciclada e novamente utilizada na fabricação de novas embalagens.
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BIBLIOGRAFIA:
https://oglobo.globo.com/economia/imoveis/casa-feita-com-tubos-de-papelao-em-fase-de-estudos-pode-ser-alternativa-na-construcao-civil-2837203
http://www.institutobramante.com.br/arquiteto-shigeru-ban-ganha-pritzker-2014/
http://www.fecomercio.com.br/noticia/de-facil-coleta-papelao-e-um-dos-materiais-mais-reciclados-no-brasil
http://www.abpo.org.br/?page_id=1156
http://onduflex.com.br/papelao.html
http://www.todayifoundout.com/index.php/2015/02/invention-cardboard-box/
https://papelaoondulado.wordpress.com/tag/tipos-de-papelao/
https://www.google.com.br/amp/www.confessionsoftheprofessions.com/
advantages-disadvantages-cardboard-boxes-infographic/amp/?source=images
RELATORIO:
A ideia original do grupo foi fazer vários encaixes em forma de X. Cada placa tinha 5cm de altura, 30cm de largura e um espaçamento de 3cm entre cada encaixe. Quando havíamos montado percebemos que a estrutura seria usada melhor no chão e não aguentaria a pressão por causa da sua altura. 
Então, decidimos cortar ao meio deixando com 15cm e fazer outra estrutura embaixo em forma de zigue-zague com 15 cm de altura também. O resultado final foi uma estrutura com 20cm de altura, 15cm de largura e 165cm de comprimento.
A estrutura feita de papelão aguentou bastante peso, mesmo tendo envergado um pouco sem rasgar, devido a parte superior em forma de x.
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GRUPO 5
ANA LUIZA
GABRIELA AFIUNE
ISABELLA CREPALDI
MARIANA CRISTINO
RAQUEL TEIXEIRA
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architetxs-blog · 6 years
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PAPELÃO ONDULADO  GRUPO 5
Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP
Arquitetura e Urbanismo
Materiais de Construção
PARTE 1
A História do Papelão
Historiadores acreditam que o início do papelão começou na China há cerca de três ou quatro mil anos atrás. Os chineses da Dinastia Han usavam folhas de casca de amoreira tratada para embrulhar alimentos. O papelão foi lentamente para o oeste onde começou a ser mais usado como material de impressão e não apenas em forma de caixa para armazenamento.
Há documentos que retratam que a primeira caixa de papelão usada foi em 1817 para um jogo de tabuleiro alemão. Em 1856 dois ingleses Edward Allen e Edward Healey inventaram um tipo de papel ondulado, um material feito de fibras de madeira não branqueada com uma folha canelada presa a uma ou duas placas lineares.
Em 1871, nos Estados Unidos, um homem chamado Albert Jones o propôs especificamente como um material de embalagem melhorado. Primeiramente, a ideia original de Jones era uma folha de papel cartão com uma camada de papel ondulado, mas logo depois Oliver Long que patenteou o conceito de unir uma folha de cada lado do papelão e se tornou basicamente o que conhecemos hoje.
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Estrutura do Papelão
O papelão é formado a partir de um ou mais elementos ondulados que são intitulados de miolo, grudados a um ou mais elementos planos chamados de capa, por um adesivo posto na altura do topo das ondas.
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Eles são classificados de diversas maneiras, sendo o critério o número de capas e miolos utilizados na estrutura:
Face simples
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 Formado por um elemento ondulado (miolo) colado a uma capa.
Parede simples
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  Estrutura formada por um miolo, em ambos os lados, a duas capas.
 Parede dupla
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 Estrutura formada por três capas coladas a dois miolos intercalados.
Parede tripla
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 Estrutura formada por quatro capas coladas a três miolos intercalados.
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Parede múltipla
 Estrutura formada por cinco ou mais capas coladas a quatro ou mais miolos intercalados.
 O papelão é caracterizado de acordo com a sua espessura, altura da onda, tamanho e qualidade, entre eles estão:
Onda-E                       1.2 mm       micro ondulado   
Onda-F                       0.8 mm       micro ondulado          
Onda-B                       2.4 mm       onda baixa
Onda-C                       3.6 mm       onda média
Onda-A                       4.8 mm        onda alta
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VANTAGENS:
Custo barato
Versátil
Reciclável
Leve
Fácil transporte e armazenamento
Resistencia
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DESVANTAGENS:
Durabilidade
Pode ser deformado
Permeável
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Ciclo (Reciclagem)
Primeiramente separa-se os materiais em  papelão estes são levados a empresas ou cooperativas especializadas na reciclagem de papelão no Brasil. Após este transporte começa a trituração do material, na sequência tudo é inserido em uma solução com H2O para distinguir as fibras do papel. A etapa seguinte é centrifugação para retirar de impurezas e agentes externos, como areia e grampos.
Por fim o papelão é misturado a produtos de natureza química e clareia formando uma pasta. Esta será moldada e em seguida secará. Conclui-se portanto o processo para a reutilização nas mais variadas atividades comerciais e industriais. 
Fabricação do papelão
O papelão é formado pelo papel Kraft, que tem a mesma origem do papel comum, mas passa por processos químicos específicos. Grande parte do papelão atualmente é feito a partir da reciclagem, ou seja, ele volta para o mesmo ciclo produtivo que lhe originou mantendo características de utilização muito similares do original. Ele é fabricado em uma máquina intitulada onduladeira, que é onde as ondas do seu material são feitas de acordo com o cilindro ondulador. Ela é alimentada com pelo menos três elementos: capa interna, miolo e capa externa, que são as partes que resultarão posteriormente no papelão. Depois do miolo passar pelos cilindros, é aplicado uma cola na parte superior das ondas do papelão a uma temperatura elevada, que são onde serão fixadas as capas. E depois essas partes são cortadas em chapas, dependendo da finalidade destinada ao material. Para que as chapas se tornem em caixas ou acessórios de papelão ondulado, são processadas em vários equipamentos como impressoras, maquinas de corte vinco planas e rotativas, coladeira e grampeadeiras, e muito mais. Os tipos de ondulação seguem uma classificação por letras “A”, “C”, “B” E “E”. As escolhas por essas ondulações dependem da aplicação e do uso do papelão. O uso mais frequente é para embalagens de transporte para proteção de diversos produtos.   
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Como é comercializado no Brasil
A coleta de matérias é uma opção totalmente viável como forma de emprego. Já que em média no decorrer do dia centenas de resíduos jogados pelas calçadas são de cunho reciclável. Estes são recolhidos por catadores e trocados em certas empresas por quantias monetárias.
 Há no Brasil diversos tipos de catadores desde os de metal até os de papel. Neste trabalho iremos tratar daqueles que optam pelo recolhimento de papel e papelão das ruas. Vale ressaltar que este serviço é visto por vezes como inferior, porém este alimenta quase 50% da indústria, visto que atualmente a reciclagem de matérias é primordial para a maioria das empresas.
 Devido a importância da reciclagem estudos passaram a dar ênfase a inclusão social e sustentabilidade da gestão dos resíduos sólidos urbanos gerada por essa mobilização. As organizações de catadores foram alvos de um estudo de caso da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável, ASMARE, em Belo Horizonte. 
 O reaproveitamento passa a ser rota de fuga aos impactos gerados pelo grande número de lixões. Porém os recursos brasileiros não sustentam um sistema organizado que consiga suporte a ações como essa. Economicamente há desequilíbrio entre receitas e despesas o que se relaciona a questões ambientais e sociais.  
 Parte-se do princípio da ASMARE que possibilita a inclusão dos catadores na sociedade de forma a serem apreciados por seu trabalho de gestão de resíduos sólidos em BH.  O projeto de sustentabilidade visa ainda a diminuição dos recursos ambientais com intermédio da reciclagem. O que faz com que os impactos ao meio ambiente minimizem-se a ponto de haver a produção a partir de materiais renováveis. 
De acordo com o BNDES (Banco de Nacional do Desenvolvimento ”A indústria de papéis para produção de papelão ondulado caracteriza-se por uma enorme fragmentação na produção, tanto global quanto nacionalmente, ainda que a produção de fibra virgem apresente concentração maior. O papelão ondulado é hoje o papel mais consumido no mundo, e essa tendência deve se acentuar, por causa das perspectivas positivas para o setor. O comércio internacional de papéis para produção de papelão ondulado é modesto em relação ao tamanho do mercado. Na América Latina, o Brasil é o único país que desfrutou de um superávit comercial consistente nos últimos anos, em razão da existência de algumas modernas fábricas de kraftliner que conseguem exportar de forma competitiva.”
Vendas de papelão ondulado crescem 3,91% em dezembro, diz ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado)
As vendas de papelão ondulado utilizados em embalagens - caixas, acessórios e chapas - subiram 3,91% em dezembro na comparação com igual mês de 2016, com dois dias úteis a menos, para 275,953 mil toneladas. Porém, houve queda de 0,45% sobre novembro de 2017, no dado com ajuste sazonal.
Os dados fechados foram divulgados dia 31 de janeira de 2018, pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO).
Com isso, o volume expedido encerrou 2017 com avanço de 4,92% sobre o verificado em 2016, totalizando 3,501 milhões de toneladas.
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GRUPO 5
ANA LUIZA
GABRIELA AFIUNE
ISABELLA CREPALDI
MARIANA CRISTINO
RAQUEL TEIXEIRA
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PAPELÃO
Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP 2018
Arquitetura e Urbanismo Materiais de Construção
Índice
1 - Introdução; 2 - História do papelão; 3 - Características; 4 - Coleta Seletiva; 5 - Tipos de impressão no papelão; 6 - Arquitetura e Design com papelão; 7 - Relação do papelão com o projeto de ponte; 8 - Fabricação do Papelão 9 - Bibliografia;
1 - Introdução
Nessa pesquisa, iremos abordar os diversos tipos e usos do material, papelão, e suas características.
2 - História do papelão;
A revolução industrial, iniciada no século 18, expandiu-se com intenso vigor no século 19, com invenções como lâmpada elétrica, automóvel, telefone, máquina de escrever, fotografia, cinema, entre outras. Na indústria, foi inventado o conceito de linha de montagem, sistema que acelerou a produção de bens de consumo em larga escala. Neste século tão rico em transformações que surgiu o papelão ondulado, inicialmente projetado como proteção interna de chapéus, na Inglaterra de 1856 e devido às características de proteção e a facilidade de trabalho deste material foram logo adaptadas para o uso em embalagens. Em 1871, o americano Albert L. Jones patenteou embalagens produzidas em papelão ondulado para envolver produtos frágeis, como garrafas de vidro. No século 20, o papelão ondulado continuaria sendo a matéria-prima mais utilizada no mundo para proteger, transportar e expor mercadorias, permeando a cadeia de produção de produtos de consumo.
No Brasil
1935 - A primeira fábrica de papelão ondulado foi constituída pelos Srs. João Costa e Ribeiro, que introduziram no nosso mercado o ondulado parede simples, até então importado da Alemanha. A produção de embalagens de papelão ondulado mostrou um rápido crescimento, acompanhando a Revolução Industrial e respondendo à pronta demanda por mais embalagens de transporte, caminhando paralelamente às atividades econômicas.
1974 - Foi fundada a nossa ABPO - Associação Brasileira do Papelão Ondulado. No seu primeiro Anuário Estatístico, a ABPO apontava que a produção de papelão ondulado no Brasil havia crescido de 220 mil toneladas, em 1970, para 500 mil toneladas, em 1974.
Hoje, a tecnologia do papelão ondulado oferece diversas gramaturas em composições de capa e miolo que permitem uma variedade de estruturas rígidas e, ao mesmo tempo, leves, para as mais diversas aplicações. Com inovações em design e sistemas construtivos, impressão e acabamento de alta qualidade, as embalagens de papelão ondulado expandem suas fronteiras e passam a ser notadas nos pontos-de-venda mundo afora, como embalagens primárias sustentáveis. A tecnologia da produção da embalagem de papelão ondulado evolui sempre, e suas qualidades essenciais, cada vez mais valorizadas, permanecem intactas: matéria-prima 100% reciclável, 100% biodegradável e 100% proveniente de fontes renováveis. Os consumidores de embalagens de papelão ondulado na Europa estão cada vez mais exigentes. Alguns segmentos de mercado fazem estudos (desenvolvimentos internos), antes de lançarem o produto no mercado.
3 - Características
O papelão Ondulado é comumente utilizado como caixa de transporte de produtos, é um material leve, resistente e versátil, com ampla utilização na produção de embalagens para os mais variados tipos de produtos, facilitando o transporte, a armazenagem e a exposição no ponto de venda. Detém propriedades de resistência a Compressão de Coluna, ao Arrebentamento, ao Esmagamento, Espessura da Estrutura e outras. A competitividade e a excelente relação custo x benefício tornam o papelão ondulado o material mais utilizado para a fabricação de embalagens, sendo responsável pelo transporte e proteção de aproximadamente 75% dos produtos embalados no mundo todo. O tipo mais comum de papelão é o papelão ondulado, composto de três camadas. Tomando como exemplo uma caixa de papelão, teremos a camada mais externa, que tem função de proteção e revestimento. A camada intermediária, também conhecida como "enchimento", é a camada mais volumosa, geralmente composta de um papel grosso disposto de forma ondulada. Finalmente, temos a camada mais interna, com função de revestimento da mesma forma que a primeira camada, porém sendo de um material menos grosseiro.
3.1 Tipos de Papelão
Existem muitos tipos de papelão ondulado, quanto ao tipo de material, basicamente podemos classificar como Kraft, semi-kraft e reciclado, sendo o Kraft, o papelão constituído de celulose pura, o semi com proporções de Kraft e reciclado e o reciclado 100% material reciclado.
3.1.2 Tipos papelão ondulado
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De acordo com a terminologia da NBR 5985, os tipos de papelão ondulado são: Face simples – Estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado a um elemento plano (capa). Parede simples – Estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado, em ambos os lados, a elementos planos (capas). Parede dupla – Estrutura formada por três elementos planos (capas) coladas a dois elementos ondulados (miolos), intercalados. Parede tripla – Estrutura formada por quatro elementos planos (capas) colados em três elementos ondulados (miolos), intercalados. Parede múltipla – Estrutura formada por cinco ou mais elementos planos (capas) colados a quatro ou mais elementos ondulados (miolos), intercalados.
As ondas C e B são normais de linha de produção para parede simples.
 A onda BC, junção de B e C, é normal de linha de produção para parede dupla.
3.4 Reciclagem
Hoje a grande parte das embalagens já são recicláveis no Brasil, contando com indústria de reciclagem operante no país. Mas para não haver dúvidas, a empresa deverá se certificar junto aos seus fornecedores de embalagem qual embalagem já conta com indústria de reciclagem instalada no país. Nesse processo de reciclagem, para que não tenha perda da qualidade e resistência do material uma caixa pode ser feita de material reciclável desde que esse tenha sofrido até 6x o processo.   Existem diversos pontos de coleta do material na capital e grande São Paulo bem como no interior do Estado.
3.5 Manuseio
Seguem algumas dicas de como manusear corretamente as embalagens:
Não pegar pelas abas: Esta atitude pode rasgar a embalagem, danificar o produto e também causar riscos de acidentes.
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Empilhar/encaixar as embalagens uma dentro da outra: Gera danos, pois a medida interna é menor que a medida externa devido as compensações da onda. Esse procedimento pode causar: -   Rasgo nas laterais; -   Deslocamento da lingueta (Lap); Perda das dimensões originais, etc.
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Carregar pela fita:
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Causa amassamento da onda, afetando a qualidade do material, além de causar vinco falso, que prejudica a montagem da embalagem.
Tombar as embalagens:
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Ocasiona perda da resistência e danos ao produto, devido à disposição.
3.6 Resistencia
Em relação ao tempo: É bem significativa, e há uma maior perda no primeiro mês, podendo chegar a 60% de sua resistência. Quando ficam expostas ao tempo ocorre a perda da característica física do material, ou seja, a qualidade da embalagem fica comprometida, principalmente quando expostas à (ao): UMIDADE: O papelão tende a ficar “mole”, portanto sua resistência é prejudicada; A 60% de umidade relativa (U.R.) a caixa perder cerca de 10% de sua resistência. Já a 80%, ela perde cerca de 32%. A condição normalizada para os ensaios é 50% U.R. e 23 °C de temperatura. Nesta condição normalizada a caixa apresenta 100% de sua resistência. O Ensaio é feito, normalmente, com a mesma vazia. SOL: Há uma diferenciação no padrão de cor. Normalmente a impressão fica fraca (apagada), com uma aparência de embalagem envelhecida. Para a melhora da resistência do papelão sobre fatores externos são usados alguns revestimentos, que podem ser compostos por dispersões aquosas de sabões metálicos; emulsões de cera; misturas de estearato de cálcio e misturas de lecitina de soja com acido oléico, cada um desses apropriados para uma finalidade. Quanto ao manuseio: Cabe ao usuário o controle, que pode levar a perdas significativas. Uma coisa é movimentar uma carga paletizada, outra é movimentar caixa por caixa. Em condições consideradas normais pode haver perdas da ordem de 10%. Caso contrário (várias cargas e descargas ou transporte não paletizado) pode chegar a 40%. Citamos alguns pontos importantes para manter a qualidade das embalagens durante o manuseio. Estes cuidados servem para embalagens sem a presença do produto (vazias), como também para aquelas com produto acabado, prontas para expedição.
4 - Coleta Seletiva
Coleta Seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis previamente separados na fonte geradora. Esse processo evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos da reciclagem. Do ponto de vista financeiro, a coleta seletiva de lixo pode trazer benefícios sociais (geração de empregos), benefícios econômicos (redução do custo de transporte e disposição), além de receita (resultado da venda do material coletado). Para redução de custos podem ser feitas algumas ações como: Contar com o apoio efetivo da população: Promover iniciativas espontâneas em associações de bairro, grupos ecológicos, etc; Fazer estoque para épocas altas de preço; Usar tecnologia adequada ao tamanho da cidade e ao volume de lixo.
A comercialização de recicláveis, também pode ser facilitada por meio de algumas ações: Conhecer o Perfil qualitativo e quantitativo do lixo; Pesquisar mercado; Auxiliar na gestão técnica e administrativa;
As principais formas de coleta seletiva são: Porta a Porta – Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos; PEV – (Postos de Entrega Voluntária) Utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis; Postos de Troca – Troca do material a ser reciclado por algum bem.
Catadores 
Estima-se que hoje no Brasil, nós temos cerca de 1 milhão de catadores. Estes trabalhadores têm uma renda, em média, de mais de um salário mínimo. Os materiais triados são encaminhados para a indústria recicladora, gerando emprego e renda.
Catadores no Lixão 
A catação em lixões é uma atividade que deve ser extinta por submeter os catadores a condições sub humanas de trabalho.
Cooperativas 
As cooperativas de Catadores formalizam a atividade de catação, proporcionando condições adequadas de trabalho e apoio educacional aos cooperados.
5 - Tipos de impressão no papelão
Clichê de borracha: para embalagens utilizadas apenas como meio de transporte, gravados na borracha através de papel vegetal e cortados de forma artesanal. Clichê de Cyrel: para embalagens utilizadas como estratégia de marketing, com a finalidade de ser um veículo promocional, produzido com uma resina especial e a agravação é um processo fotográfico, ou seja, em máquinas especiais. Policromia: processo mais sofisticado que utiliza clichês de cyrel com retículas e a definição das cores se dará nas sobreposições dos pontos existentes nas unidades de cores individuais, gerando a cor desejada (um clichê para cada cor). Código de barras: obrigatoriamente produzido com clichês de cyrel. Embalagem com laminação de rótulos: utilizada para produtos que terão a embalagens expostas em pontos de venda, com a função ligada a uma chamada de marketing. Este sistema utiliza rótulos produzidos em gráficas pelo sistema offset , em tamanhos e gramaturas pré-estabelecidas quando do desenvolvimento da embalagem.
6 - Arquitetura e Design com papelão
6.1 - Arquitetura
6.1.1 - A Catedral de Papelão de Shigeru Ban
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A Catedral de Papelão de Shigeru Ban está oficialmente aberta ao público, pouco mais de dois anos após o terremoto de magnitude 6,3 ter acabado com a cidade de Christchurch na Nova Zelândia. Com uma expectativa de durabilidade de 50 anos, a catedral temporária servirá como uma substituta para a icônica catedral anglicana de 1864 da cidade - um dos monumentos mais valorizados de Christchurch - até que uma estrutura mais permanente seja construída. A Catedral de Papelão, construída como simples estrutura em A, de 98 tubos de papelão de tamanho equivalente e 8 contêineres de aço, é considerada uma das construções mais seguras e à prova de terremotos em Christchurch. Além da integridade estrutural do edifício, cada tubo de papel é revestido com poliuretano impermeável e retardadores de chama, enquanto protegido por um telhado de policarbonato semitransparente. Shigeru Ban, vem desenvolvendo os tubos reciclados como um material de construção de emergência desde 1986, declarou que “a força do edifício não tem nada a ver com a força do material”. Ele afirmou: “Mesmo os edifícios de concreto podem ser destruídos por terremotos com muita facilidade, mas os edifícios de papel não podem.
6.1.2 - The Wikklehouse
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Projetado e desenvolvido pela Fiction Factory, uma empresa de criadores criativos de Amsterdã, a Wikkelhouse traduz-se vagamente como "casa embrulhada". Esta casa modular sustentável é criada exclusivamente com papelão como seu principal material de construção e é personalizável em seu tamanho e função. A Wikkelhouse é construída a partir de 24 camadas de papelão de alta qualidade enroladas em torno de um molde rotativo em forma de casa. Essas camadas são então coladas a uma cola ecológica super-resistente para criar durabilidade e isolamento ideal. É daí que vem o nome Wikkelhouse, já que ‘wikkelen’ é a palavra holandesa para ‘embalagem’. A casa é então terminada com folha impermeável e painéis de madeira para protegê-lo dos elementos. Os materiais utilizados na Wikkelhouse têm um baixo impacto no meio ambiente, sendo 3 vezes mais ecologicamente sustentáveis e ecologicamente corretos do que uma casa tradicional. A Wikkelhouse também é 100% reciclável, com cada parte capaz de ser desconstruída e reciclada infinitamente. Não requer uma fundação, pois cada segmento pesa apenas 600 kg.
https://vimeo.com/156852806
6.1.3 - Pavilhão de Papelão Ondulado / Miguel Arraiz + David Moreno
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Construído para o festival tradicional anual chamado "Fallas", realizado em Valência em março, o pavilhão temporário de papelão ondulado foi feito com 3.000 caixas hexagonais corrugadas propositadamente feitas como o único material estrutural. O principal desafio para o projeto do arquiteto Miguel Arraiz e do escultor David Moreno foi o vento e a chuva, pois a estrutura deveria estar no espaço urbano durante pelo menos 5 dias. Não havia fundação do pavilhão que estava apenas apoiado no chão, é por isso que algumas das caixas inferiores estavam cheias de terra para evitar movimentos devido às condições de vento. O pavilhão representou uma caverna, um refúgio.
6.1.4 - Pavilhão da Copa do Mundo por Shigeru Ban na Embaixada Brasileira em Tokyo
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Para fornecer um local para várias atividades durante a copa do mundo de 2014, a embaixada do Brasil em Tokyo hospeda um pavilhão temporário projetado por arquitetos de Shigeru Ban. A estrutura é feita de tubos de papelão reciclado de alta resistência e ocupa o pátio frontal da chancelaria do prédio da embaixada (1982), do arquiteto brasileiro Ruy Ohtake. O projeto foi parcialmente construído pela comunidade brasileira e foi desmontado logo após o término do torneio de futebol. A estrutura é composta de tubos de papelão, incluindo colunas de grande diâmetro e vigas mais finas acima, que suportam um telhado de plástico translúcido. Uma parede frontal porosa fica de frente para a rua, com bolas de futebol espalhadas por toda parte. Mesas e bancos suportam uma variedade de eventos que ocorreram no pavilhão. Por exemplo, pequenos shows ao vivo da bossa nova, exibições de filmes, workshops e outros programas informais e gratuitos abertos ao público. Além disso, em todos os dias em que o Brasil jogava, café era servido de manhã durante os jogos, além de sucos e pães de queijo.
6.2 - Design
O papelão está ganhando espaço nas residências, e não estamos falando apenas das caixas de papelão onde estavam guardadas a sua nova televisão ou a sua geladeira. O papelão pode se transformar em diversos objetos dentro de uma casa.
A busca por produtos e conceitos cada vez mais sustentáveis tem mudado a maneira como designers e arquitetos ao redor do globo escolhem os materiais usados em suas criações, para muitos, a madeira tem dado espaço para o papelão.
A reutilização aumenta e valoriza o ciclo de vida dos produtos sem necessidade da desintegração do material, proporcionando um destino adequado e o aproveitamento da configuração formal, da energia e matéria-prima agregadas e das propriedades inerentes ao produto que é descartado.
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7 - Relação do papelão com o projeto de ponte;
Para o projeto da ponte precisávamos criar uma estrutura (uma estrutura é qualquer coisa que suporte seu próprio peso contra a gravidade, mais o peso de outro objeto)  forte e firme o suficiente para aguentar o máximo de peso possível em cima de um vão de 130 cm de comprimento. Para esse projeto deveríamos usar uma placa de papelão de 2 metros de comprimento e 1 metro de largura, na qual poderíamos cortar de qualquer maneira que achássemos valida. Para fixar essa estrutura podíamos usar cola, fita, palitos de madeira, barbante, encaixe de placas e dobraduras. Em nossa ponte usamos 2 tipos de formas, para a base e a parte superior formamos um tipo de padrão igual tijolinho, ou seja uma mais frente e outra no meio da placa debaixo.  No meio da ponte fizemos um  zigzag com triângulos. Para fixar usamos fita crepe grossa e para colar os triângulos usamos cola super Bonder, pensando que as bases não aguentariam um grande peso fizemos com cola quente uma base ‘’anti-derrapante''. Como não tínhamos um aprofundamento sobre o material foi um projeto bem desafiador para nosso grupo, depois do nosso projeto procuramos aprender mais sobre as forças que os pesos aplicariam na nossa ponte, compressão e tensão, a compressão �� um empurrão para baixo na estrutura que deve ser canalizado para o chão. A tensão é um puxão que estica a estrutura.
8 - Fabricação do Papelão
O papelão ondulado é fabricado em uma máquina denominada onduladeira, onde as ondas são fabricadas de acordo com o perfil do cilindro ondulador. Para que as chapas sejam transformadas em caixas e/ou acessórios de papelão ondulado, são processadas em diversos equipamentos-impressoras, máquinas de corte vinco planas e rotativas, coladeira e grampeadoras, vincadeiras e divisórias.     O uso mais frequente do papelão ondulado é na fabricação de embalagens para transporte garantindo a proteção dos mais variados produtos.
Link vídeo fabricação de caixas de papelão: (20s) - https://www.youtube.com/watch?v=Z-GLmajjzag
9 - Bibliografia
http://www.abre.org.br/setor/documentos/manual-orientativo-de-especificacoes-tecnicas-da-embalagem-de-papelao-ondulado/
http://www.abpo.org.br/?page_id=1158
http://www.jorsa.com.br/qualidade/
https://www.archdaily.com/413224/shigeru-ban-completes-cardboard-cathedral-in-new-zealand
https://www.archdaily.com/889151/modular-eco-housing-pushing-boundaries-with-cardboard
https://www.archdaily.com/369979/corrugated-pavillion-miguel-arraiz-david-moreno
https://www.designboom.com/architecture/world-cup-pavilion-shigeru-ban-brazilian-embassy-tokyo-06-26-2014/
https://br.pinterest.com/search/pins/?rs=ac&len=2&q=cardboard%20furniture&eq=cardboard&etslf=6085&term_meta[]=cardboard%7Cautocomplete%7Cundefined&term_meta[]=furniture%7Cautocomplete%7Cundefined
https://br.pinterest.com/search/pins/?q=cardboard%20lamp&rs=typed&term_meta[]=cardboard%7Ctyped&term_meta[]=lamp%7Ctyped
http://www.jorsa.com.br/qualidade/
http://www.abpo.org.br/?page_id=1157
http://www.abpo.org.br/?page_id=1156
GRUPO:
Jacqueline Koraicho Isabella Arcangeli Pedro Felmanas Luiz Felipe Rui
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Papelando -  André Casali, Gabriela Signorini, Manoela Zancaner e Mariah Accioli
História do Papelão
O papel cartão surgiu há cerca de 4000 anos atrás, durante a dinastia de Han  para embalar e armazenar alimentos, porém só em 1856 que o papelão ondulado foi patenteado por dois ingleses, este era utilizado em forros de chapéus. Em 1871 o papelão ondulado foi usado para empacotar e com essa nova forma de utilizar o papelão, ele se desenvolveu então em 1881 foi criada a primeira maquina para a fabricação de papelão. Atualmente o papelão é mais utilizado como embalagem com isso aconteceram muitas mudanças e um progresso notável na melhoria de matérias-primas, nos equipamentos, nos processos de produção, e nas técnicas de impressão em embalagens de papelão. A embalagem de papelão ondulado é o elemento que protege o produto durante a movimentação, transporte, armazenagem.
Onde o papelão é mais utilizado?
A utilização do papelão é maior no ramo das embalagens. Hoje, segundo a ABPO (Associação Brasileira de Papelão Ondulado), a embalagem de papelão ondulado já é a mais utilizada em todo o mundo por se tratar de um material 100% reciclado; 100 % biodegradável e 100% de fonte renovável e apresentar um baixo custo, além disso, para atender as necessidades do cliente, o papelão ondulado pode ser projetado para comportar quase todos os tipos de bens de consumo, desde sapatos, pizzas, até geladeiras.
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Tipos de papelão
O papelão ondulado é uma estrutura formada por um ou mais elementos ondulados, o qual chamamos de miolo, que estão fixados a dois ou mais elementos lisos, que são as capas, por meio de um adesivo aplicado na crista ou topo da onda (cola).
A chapa de papelão ondulado é composta de três elementos básicos: papel, cola e calor. No caso de chapas que atenderão a produtos frigorificados ainda utilizará aplicação de resina como proteção que impedirá a absorção de água e grandes umidades.
Ou seja, o papel pode ser definido como uma massa homogênea formada por fibras de celulose entrelaçadas entre si.
Tipo                                                   Espessura    
Onda-F (Micro Ondulado)                   0.8 mm                
Onda-E (Micro Ondulado)                   1.2 mm                
Onda-B (Onda Baixa)                        2.4 mm                
Onda-C (Onda Média)                        3.6 mm                
Onda-A (Onda Alta)                           4.8 mm
 Papelão Onda Dupla – Double-wall
O Papelão de onda dupla, ou parede dupla,  é composto por duas capas uma contra capa e duas camada de ondas, completando um total de cinco camadas de papelão.
Papelão Onda Tripla – Tri-wall
Para obter um caixa mais resistente, mas ao mesmo tempo leve. Sete camadas de papelão podem ser usadas, sendo duas delas formada por ondas.
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Processo de Fabricação
 A matéria prima usada na fabricação do papelão é o kraft que é fabricado com fibras de celulose e submetido a um cozimento para enrijecer o material. Porém, a maior parte do papelão usado em indústrias ou no dia a dia é feito de material reciclado
 O papelão ondulado é fabricado pela onduladeira, maquina que forma as ondas internas do material com base no cilindro ondulador que molda a espessura das ondas.
 O miolo do papelão passa entre dois cilindros enrrugados que fazem com que o papelao assuma a forma ondulada. Em cima das ondas são colacas as outras duas partes de papelão (na frente e no verso).
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Para transformar as chapas de papelão em outros produtos, como caixas ou acessórios, elas são processadas em equipamentos que permitem a criação de dobras, vincos e cortes que não agridem a estrutura do material. Outro ponto importante para se salientar é a versatilidade de camadas e espessuras que este material pode ter, já que em sua estrutura simples podem ser incorporadas cada vez mais camadas com o objetivo de enrijecer o material.
       Essas incorporações de diferentes camadas e processos de modelagem também permitem obter uma grande variedade de tamanhos e principalmente formas do papelão, como vemos nestas imagens:
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Sustentabilidade
A reciclagem no Brasil:
Desde 2010, houve um aumento de 138% na abrangência nacional da coleta seletiva, segundo o estudo Ciclosoft 2016, realizado pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre). Somente 1.055 cidades brasileiras realizam de alguma forma a coleta seletiva, o que, no final das contas, representa apenas 18% do total de municípios do país.
Abaixo podemos ver uma tabela que faz referencia aos estados que adotaram a lei de 2010 PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos)
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Como podemos ver na tabela existem muitos estados que coperam na reciclagem, porém, existem dois que se destacam:
Curitiba:
Curitiba é a cidade que tem o maior número de resíduos coletados reciclados, esse número sendo de 16%. O volume médio recolhido pela Coleta Seletiva em 2016 foi de 2.489 ton./mês.
Salvador:
Salvador é a cidade que ter o menor número de resíduos coletados reciclado, esses números sendo de apenas 1% a 2% reciclados. O volume médio recolhido por Coleta Seletiva em 2016 foi de 460 ton./mês.
Siglas importantes:
Cempre: O Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) é uma associação sem fins lucrativos dedicados à promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo. Fundado em 1992, o Cempre é mantido por empresas privadas de diversos setores.
PEV: (ponto de entrega voluntária) é um local público onde os municípios podem se desfazer de materiais recicláveis; depositando-os separadamente conforme os receptores a disposição.
Como usar o papelão:
Mesmo que mais para frente haverá um tópico só para falar de design, quis começar uma introdução com design sustentável.
A partir das ideias de Brundtland surgiram conceitos de sustentabilidade aplicados em diversas áreas do conhecimento, inclusive no design. O termo “design sustentável” surgiu recentemente, com o propósito de trazer um novo conceito que incluísse os significados das duas palavras: design e sustentabilidade.
·         Sustentável: novo conceito aplicado, que é fazer algo considerado três aspectos: economia viável, socialmente justo e ambiente correto.
·         Design: ato de projetar, desenvolver ou criar, buscando sempre a evolução do que já existe.
Um dos primeiros nomes relacionados à produção de móveis foi o arquiteto canadense e naturalizado estadunidense Frank Gehry, com seus móveis de papelão feitos a partir de placas coladas umas nas outras e então cortadas com formas orgânicas. Outra referência interessante é Henry Pilcher, cujo trabalho tem como base o reaproveitamento de materiais.
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Hoje em dia a grande parte da  matéria-prima recebida na fabricação do papelão ondulado é de origem reciclada.
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A reciclagem do papel e do papelão é  importante  para a preservação da natureza, com a reciclagem  são poupados litros de água utilizados na fabricação do papel e papelão, e muitas árvores que seriam derrubadas para a produção das folhas de papel.
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Resistência do Papelão
·         As fibras de celulose que compõem o papelão são fortes e resistentes.
·         O papelão resiste a furos e não se rasga facilmente.
·         O seu interior disposto em arcos ondulados dá durabilidade ao papelão.
·         A umidade pode afetar a resistência, desse modo as condições perfeitas para estocagem são de 50% U.R. e 23 °C de temperatura. Nesta condição normalizada a caixa apresenta 100% de sua resistência.
Obs:  A 60% de umidade relativa (U.R.) a caixa perder cerca de 10% de sua resistência. Já a 80%, ela perde cerca de 32%.
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A resistência vai depender também das condições climáticas, peso do material embalado, condição de movimentação, tempo e local de armazenamento e manuseio.  
O sentido de ondulação é também uma característica importante para o bom desempenho do material.  As ondulações devem ficar na vertical, pois, no caso, funcionam como pilares de sustentação.
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Medição e Controle por meio da Instrumentação
A associação brasileira de papelão ondulado (ABPO) apresenta um controle especifico de qualidade, onde as indústrias ficam responsáveis por realizar esses testes físicos no papelão e nas caixas para manterem assim o padrão de qualidade dos produtos.
A qualidade precisa ser mantida passando por vários ensaios de laboratórios que serão descritos a seguir:
Compressão de Caixas
·         Gramatura
·         Compressão a Coluna
·         Arrebentamento
·         CMT – testar a resistência das ondas
·         RCT – testar sua resistência dos papeis capa.
·         Absorção ou COBB – capacidade de absorção de água do papel ou papelão por um determinado período de tempo.
·         Resistência à tração
·         Elasticidade – capacidade que o papel tem de se alongar até se romper.
·         Porosidade –  resistência do papel a passagem de ar.
·         Espessura
·         Esmagamento – é a resistência ao esmagamento das ondas.
Teste de gramatura
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Teste de resistência da onda:
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Quem usa o Papelão
O Papelão é um material muito versátil e por isso é usado em diversos ambitos por diversas pessoas, veja alguns exemplos:
Artista japonesa Monomi Ohno, que cria esculturas esculpidas em papelão com grande riqueza de detalhes muito realistas.
O artista ameicano Warren King que também cria escultuas  de papelão com feições de animação.
E o arquiteto, que ja foi citado, Shigeru Ban que trabalha com papelão para moradia de refugiados e outras construções em geral.
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Papelão, Desing e Arquitetura
 O uso do papelão no design foi incorporado por diversas empresas, pessoas e instituições ao redor do mundo nas ultimas decadas, isso porque esse material possui um conjunto de características quase perfeitas e raras de estarem juntas, a sustentabilidade e o baixo custo.
 Um exemplo disso é a Last Minute, uma empresa de impressão que tinha o objetivo de construir um novo escritório com 80% dos materiais que era descartado ao final de seu processo de produção, por isso o arquiteto Jorge Villatoro usou 1600 tubos de papelão que estavam em desuso após o processo de impressão para criar uma parede vazada que servia de estante e mobília.
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Assim como a loja de cosméticos Aesop em Los Angeles, que com tubos de papelão cilíndricos que foram descartados por lojas de tecidos e grifes do entorno, montaram um ambiente em que o papelão toma forma de mobília, auxilia o estoque e da um tom único ao apresentar os produtos da marca.
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 Porém o design em lojas e empresas não é o único e na minha opinião não é o mais importante meio onde o papelao dialoga com o a arquitetura. O arquiteto Shigeru Ban, vencedor do prêmio Pritzker, criou diversos projetos que se baseiam em suas técnicas de construção com papelão, as mais notaveis voltadas para ambientes que sofreram ou sofrem algum tipo de desastre ou guerra ao redor do mundo. E o mais interessante é que estes projetos não são só sustentaveis mas também podem ser montados e desmontados em poucas horas.
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Achei por bem citar alguns importantes projetos de Shigeru Ban, um deles é a Paper House de 1995 que foi o primeiro projeto deste arquiteto feito com um volume considerável e com grande importância na estrutura de papelão. A casa é composta por dez tubos de papelão que suportam o peso vertical, e os oitenta tubos interiores suportam o peso lateral.
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Outro projeto de também grande relevância foram os abrigos para os refugiados na Ruanda no ano de 1994 que foi o primeiro de diversos projetos como estes com o objetivo de abrigar refugiados.
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Outro projeto que usou papelão, desta vez de forma mais abrangente, foi a agencia de Propaganda  Nothing,  na Holanda. Novamente por falta de orçamento a Agência construiu um escritorio inteiro usando somente o papelao como material principal e  adicionado a isso a técnica "no glue, no screw", ou em português: “sem cola, sem parfuso”. Técnica esta do arquiteto Joost van Bleiswijk que também auxiliou no projeto.
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Relatório do nosso trabalho
          Nosso grupo partiu do principio de usarmos encaixes, criamos uma ponte de 1,8m, pois achamos que uma base maior melhoraria a sua resistência. Usamos 31 placas de 15 x 30 cm e fizemos três fileiras, que colamos com cola quente, depois viemos encaixando outras peças no comprimento. Então cada placa encaixava em três lugares diferentes.
No que nos espiramos:
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Resultado:
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Depois de montarmos a ponte, percebemos que ela está muito frágil e decidimos colocar uma placa em baixo para fortalecer a estrutura. 
Quando fomos testar a ponte na sala com o professor, nossa ponte aguentou a caixa inteira de pesos, porém não por muito tempo. O professor falou que nossa ponte estava muito comprida e que isso prejudicou a nossa estrutura, pois quando ela quebrou e ficou com 60 cm mais ou menos, uma pessoa sentou em cima e nada aconteceu.
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Depois disso nosso professor decidiu colocar nossa ponte no chão e ficar em cima dela e aguentou tanto ele parado como ele pulando.
Bibliografia
·         http://www.abralatas.org.br/a-reciclagem-do-brasil-em-numeros/
·         http://www.revistacliche.com.br/2012/08/sustentabilidade-o-uso-do-papelao/
·         http://cempre.org.br/sobre/id/1/institucional
·         http://www.joiadecasa.com.br/um-escritorio-com-reuso-de-1600-tubos-de-papelao/
·         https://www.archdaily.com.br/br/767613/reuso-de-materiais-mobiliario-feito-com-1600-tubos-de-papelao/55631d60e58ece8fa1000017-reuso-de-materiais-mobiliario-feito-com-1600-tubos-de-papelao-foto
·         http://44arquitetura.com.br/2014/03/9-edificios-de-papelao-feitos-pelo-vencedor-do-premio-de-arquitetura/
·         http://www.abpo.org.br/?page_id=1157
·         http://onduflex.com.br/papelao.html
·         https://www.dezeen.com/2009/03/11/nothing-office-by-joost-van-bleiswijk/
·         https://www.dezeen.com/2017/03/21/aesop-store-interior-brooks-scarpa-los-angeles-recycled-cardboard-tubes/
·         http://www.hypeness.com.br/2018/01/artista-faz-esculturas-de-papelao-dos-moradores-da-vila-onde-moram-seus-avos/
·         https://ascoisasmaiscriativasdomundo.catracalivre.com.br/arte/artista-japonesa-cria-incriveis-esculturas-de-papelao/
·         http://www.abpo.org.br/?page_id=169  
·         http://www.abpo.org.br/?page_id=1156
·         http://feap.edu.br/wp-content/uploads/2017/03/ADM-TCC-2014-Graziela-Oliveira.pdf
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ESTUDO SOBRE O PAPELÃO 
PEDRO
THIAGO
JOÃO PEDRO
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No mundo do papelão
História do papelão
           O papelão surgiu na China entre 3 e 4 mil anos atrás, quando os chineses da dinastia Han começaram a usar folhas feitas de casca de amoreira para embalar e preservar alimentos. O papelão começou a chegar até o Ocidente através da Rota da Seda e das relações comerciais estabelecidas entre a China e a Europa.
           A primeira menção ao papelão de que se tem notícia na Europa data do século 17 e foi encontrada em um manual de impressão chamado Mechanick Exercises,no entanto, o livro não se refere a um tipo de papel utilizado para a produção de caixas, mas sim sobre o qual se podia escrever e imprimir.
           A primeira menção de caixas de papelão é de 1817, quando elas começaram ser usadas comercialmente. Assim existem evidências que apontam para um industrial britânico chamado Malcolm Thornhill como o primeiro a produzir caixas feitas com uma única lâmina de papelão.
           As caixas no formato que conhecemos atualmente surgiram no acidente em 1879 graças a Robert Gair, o criativo dono de uma fábrica de sacolas de papel. Para fazer as caixas, os fabricantes pegavam as lâminas de papelão e marcavam todas elas com uma prensa antes de dobrar e fazer todos os recortes necessários à mão, o que resultava em um processo que, além de demorado, era bem caro.
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Após a revolução industrial, que se deu início no século 18, expandiu-se com vigor no século  19 houve invenções que mudaram  o rumo da história do desenvolvimento como locomotivas a vapor e lâmpada. Consecutivamente na indústria surgia o conceito de linha de produção e montagem, sistema que acelerou muito a produção de bens de consumo em grandes quantidades, com isso vinha a necessidade de algum tipo de embalagem que tivesse larga escala.
           Com a revolução era necessário transportar alimentos frescos por longas distâncias, que seria impossível naquela época sem o desenvolvimento das caixas de papelão ondulado.
           No século 19 surgiu o papelão ondulado, inicialmente projetado como proteção interna de chapéus, na Inglaterra de 1856. As características de proteção e a facilidade de trabalho deste versátil material foram logo adaptadas para o uso em embalagens. Em 1871, o americano Albert L. Jones patenteou embalagens produzidas em papelão ondulado para envolver produtos frágeis, como garrafas de vidro.
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Não se sabe ao certo como ele utilizava sua invenção para proteger os frascos de vidro que despachava. Supostamente as garrafas de vidro eram envolvidas com o papelão, que também preenchiam os espaços vazios dentro de caixas de madeira.
Em 1856, dois ingleses, Healey e Allen, patentearam a primeira forma de papelão ondulado. E criaram as máquinas utilizadas para a fabricação do papelão ondulado denominadas "onduladeiras”.
Características da máquina:
-Feita a mão
-Composta por dois rolos corrugados para a pressão.
           Logo depois o americano Oliver Long descobriu que uma folha plana colada ao papel ondulado mantinha sua forma e aumentava a resistência, denominou face simples.Com esta percepção de aumento da resistência, nasceu a indústria de papelão ondulado.
           A companhia chamada Thompson & Norris começou a trabalhar com as patentes em 1875, seguido por outra companhia, Robert Gair em 1878. Inicialmente ambas nos Estados Unidos e poucos anos depois na França, Inglaterra e Alemanha.Gair descobriu que pelo corte e vinco de um papelão poderia fazer cartões pré-fabricados. Estender o uso desse papelão ondulado foi algo natural quando o material ficou disponível. Porém a indústria de papelão ondulado não decolou até 1914.
           Novas aplicações foram surgindo; entre elas a de Will Keith Kellogg que fez as primeiras caixas de papelão usadas para armazenar cereais e flocos de milho, que mais tarde começaram a ser comercializadas para o público em geral com sua própria marca. Isso marcou a origem da caixa de cereais e do papelão como armazenamento de alimentos, embora nos tempos atuais o saco plástico selado, mantido dentro da caixa, e não fora, que é utilizado.
           No século 20, o papelão ondulado continuaria sendo a matéria-prima mais utilizada no mundo para proteger, transportar e expor mercadorias, permeando a cadeia de produção de produtos de consumo.
Caixa de papelão ondulado
           A caixa de papelão ondulado tornou-se uma das mais importantes e conhecidas embalagens nas últimas décadas. Resistente, leve e de fácil obtenção, tem a maior parte de sua produção advinda da recuperação do papel velho. A produção mundial de 1998 foi de 1 bilhão e 600 milhões de toneladas. Dentre seus maiores consumidores estão as indústrias de produtos alimentícios e bebidas, eletrodomésticos, fruticultura e avicultura.
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No século XIX aconteceram muitas mudanças e um progresso notável na melhoria de matérias-primas, nos equipamentos, nos processos de produção, e nas técnicas de impressão em embalagens de papelão. Algumas mudanças são: - O número de qualidades de papel para a produção de papelão ondulado está aumentando continuamente. - A velocidade de produção aumentou significativamente com a melhoria do equipamento, assim como a procura do usuário por embalagens de papelão. - O uso do computador revolucionou a indústria, conseguindo produções contínuas e evitar paradas de máquina, que tinham um impacto considerável na produção. - Na última década, as novas técnicas de impressão melhoraram a qualidade das embalagens de papelão. - A embalagem de papelão ondulado passou a ter a função de logística e comercialização.
História do papelão no Brasil
1935- A primeira fábrica de papelão ondulado foi constituída pelos Srs. João Costa e Ribeiro, que introduziram no nosso mercado o ondulado parede simples, até então importado da Alemanha.  A produção de embalagens de papelão ondulado mostrou um rápido crescimento, acompanhando a Revolução Industrial e respondendo à pronta demanda por mais embalagens de transporte, caminhando paralelamente às atividades econômicas.
1974- Foi fundada a ABPO - Associação Brasileira do Papelão Ondulado. No seu primeiro Anuário.
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1987 - Manual de Controle de Qualidade que tem servido a usuários e fabricantes de embalagens e produtos de papelão ondulado.
1999- Glossário sobre Papelão Ondulado, que é de grande valia como instrumento de consulta aos profissionais do setor e aos usuários de embalagens de papelão ondulado.
2002- Folder Meio Ambiente, informativo sobre a contribuição das embalagens de Papelão Ondulado à proteção ambiental. 2003- Cartilha Papelão Ondulado - Conheça a produção e os cuidados com o papelão ondulado.
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Utilização
Onde é mais utilizado ?
           O uso do papelão aumentou muito nos últimos anos, fazendo com que não se deem canta de tanto que se usa o papelão no dia-dia, como desde as embalagens de cartão de inúmeros produtos de limpeza e detergentes aos cadernos e livros, passando pelo papel de embrulho e pelas embalagens de alimentos líquidos, onde muitos possuem as fibras do papel na sua composição. Dentre seus maiores consumidores estão as indústrias de produtos alimentícios e bebidas, eletrodomésticos, fruticultura e avicultura.
O papelão também é bastante utilizado em outras atividades econômicas, como por exemplo industrias de:
-     Gráfica e transportadora de papel
-     Embaladora.
-     Distribuidora.
-     Electrónica.
-     Telecomunicações.
-     De uso especiais, como para papel de cigarro e filtros.
Consumo Aparente de Papel e Cartão (Un. 1000 toneladas)
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Fonte:Boletim Estatístico da CELPA, 2011
Produção de Papel por Tipos (Un. %) em 2011
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Fonte:Boletim Estatístico da CELPA, 2011
Especificações técnicas
-     Descrever o produto a ser acondicionado (tipo do material, tamanho, peso, etc);
-     Empilhamento (determinação do tipo de coluna da caixa);
-     Tipo de transporte a ser utilizado (rodoviário, aéreo, marítimo ou ferroviário);
-     Mercado de destino (distância e se doméstico ou exportação);
-     Condições climáticas (antes, durante e após o transporte);
-     Condições de movimentação;
-     Dimensões da caixa;
-     Peso do material embalado;
-     Manuseio da caixa durante o processo logístico;
-     Quantidade de vezes que a caixa será transportada;
-     Tipo de paletização;
-     Tempo e local de armazenamento;
-     Nível de fragilidade do Produto;
-     Tipo de fechamento (manual, colado, fita)
-     Quantidade de cores de impressão;
-     Dizeres legais da caixa.
Embalagem de papelão ondulado:
-     Papelão Ondulado é uma estrutura cujas propriedades são expressas em termos de Resistência à Compressão de Coluna, Resistência ao Arrebentamento, Resistência ao Esmagamento, Espessura da Estrutura e outras.
-     Resistência à Compressão de Coluna e Resistência ao Arrebentamento têm sido as duas referências mais usadas em tabelas de especificações em vários países.
A Resistência de Coluna, por estar ligada à resistência da caixa à compressão é considerada o parâmetro mais importante para o desempenho no empilhamento.
-     A Resistência ao Arrebentamento, está ligada à resistência da caixa a rompimento por manuseio rude, choques ou quedas.
-     Resistência de Coluna e Resistência ao Arrebentamento não são parâmetros que se relacionam diretamente, isto é, nem sempre um aumento de uma corresponde a um aumento na outra
Propriedades
-     Espessura
-      Gramatura
-      Textura
-      Resistencia
-      Cor
A espessura varia muito e está relacionada a grossura do papel variam de acordo com o fabricante e o tempo de “vida” do rolo ondulador.
A gramatura vai variar de acordo com a espessura do papel.
A textura está relacionada ao aspecto da superfície do papel conforme se apresenta lisa ou rugosa.
A resistênciados papéis depende, geralmente, da espessura. Assim, os papéis finos são mais frágeis do que os mais grossos. O papel grosso corta-se com mais dificuldade do que o papel fino, porém rasga mais fácil. Conclui-se que a resistência depende da dificuldade ou a facilidade de corte e dobragem do papel.
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Caixa de papelão é a embalagem que se tornou mais importante nas últimas décadas resistente, leve e de fácil obtenção.
Diferente das outras caixas de papelão, a caixa de papelão ondulado é feita de varias combinações, compondo a capa e seu miolo.
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O papelão Ondulado é um material comumente utilizado como caixa de transporte de produtos, embora com a evolução tecnológica, venha apresentando opções também em embalagens primárias (em contato direto com o produto).
Sua engenhosa combinação de “capa” e “miolo” proporciona um material leve, resistente e versátil, com ampla utilização na produção de embalagens para os mais variados tipos de produtos, facilitando o transporte, a armazenagem e a exposição no ponto de venda.
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O papelão ondulado é um material 100% reciclável e 100% produzido a partir de fontes de matérias-primas renováveis. É completamente sustentável.
Em relação ao custo X benefícios o papelão ondulado se torna o material mais utilizado para a fabricação de embalagens, é responsável por aproximadamente 75%  dos produtos embalados no mundo.
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architetxs-blog · 6 years
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Tipologia
Tipos de papelão ondulado:
           O Papelão Ondulado é composto de três partes, sendo elas:
-     Capa Externa ou Forro Externo: esta parte é composta por um papelão fino que tem intenção de revestir e proteger a caixa de papelão e a parte interna, o Miolo;
-      Miolo ou Papel Corrugado: esta parte é onde está “escondido” todo o segredo do papelão ondulado. O miolo é composto de papel ondulado, onde espaços abertos com ar são propositalmente colocados para aumentar a resistência do produto.
-      Capa Interna ou Forro Interno: esta parte é muito similar à capa externa, sendo utilizada como forração para o miolo de papel corrugado central.
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No Brasil são produzidos cinco tipos de papelão, recebendo sua denominação de acordo cm a quantidade e espessura de suas ondulações:
-     Face simples – Estrutura formada por somente o miolo colado na capa
-     Parede simples – Estrutura formada pelo miolo envolto em duas capas, uma de cada lado.
-     Parede dupla – Estrutura formada por três elementos planos (capas) colados a dois elementos ondulados (miolos), intercalados.
-     Parede tripla – Estrutura formada por quatro elementos planos (capas) colados em três elementos ondulados (miolos), intercalados.
-     Parede múltipla – Estrutura formada por cinco ou mais elementos planos (capas) colados a quatro ou mais elementos ondulados (miolos), intercalados.
Ondas:
A quantidade e o sentido das ondas estão diretamente relacionados com o desempenho do material.
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França.
           NaFrança, existem oito tipos de papelão, sendo eles denominados apenas pela sua espessura:
-     Miolo K ou D, chamado também de “Miolo Gigante”, mede mais de 7 mm ( Seria o equivalente a “Parede Múltipla” no Brasil) ;
-     Miolo A, também chamado de GC, mede em geral mais de 4,5 mm;
-     Miolo C, também chamado de MC, mede de 3,5 a 4,5 mm ;
-     Miolo B, também chamado de PC, dmede de 2,5 a 3,5 mm ;
-     Miolo E, também chamado de “Micro-Miolo”, mede de 1,5 a 2 mm ;
-     Miolo F, também chamado de “MiniMicro”, mede 1,2 mm ;
-     Miolo G ou N, chamado de “Nano-Miolo”, mede 0,8 mm ;
-     Miolo O, mede 0,5 mm;
É possível a produção de Miolos combinados, sendo feitas tais combinações para obter melhores resultados mecânicos e um tempo de uso possível maior.
Dentro as combinações as principais são:
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Face Simples ou SF.
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Face Dupla ou DF.
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Miolo-Duplo ou DD.
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Miolo-Triplo ou TC.
Máquina de produção francesa:
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Reino Unido:
           A espessura de um papelão padrão começa em 125 gm² e progride para 150 g/m², 200 g/m² e 300 g/m². Diferentes caneluras e pesos são disponíveis e dependem da necessidade de Resistencia do material.
Os tipos de papelão ondulado são:
Canelura Micro:750 - 900 mícrons (0.75mm - 0.9mm) de espessura e é usado para cartões impressos de alta qualidade, pode ser impresso diretamente em litografia e é normalmente usado para embalagem pronta para prateleira de alta qualidade.
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Canelura “E”:1100 - 1200 mícrons (1,1 mm - 1,2 mm) de espessura e oferece excelente resistência ao esmagamento e resistência à compressão. Ele fornece uma superfície de alta qualidade para imprimir e é mais comumente usado em embalagens menores e em aplicações de corte de matriz.
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Canelura “S”:2300 mícrons (2,3 mm) de espessura. Usada normalmente para materiais de mais resistência como sinalizações de trânsito.
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Canelura “B”: 2700 - 2900 mícrons (2,7 mm - 2,9 mm) de espessura e provavelmente o tipo mais comum de miolo.
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Canelura “C”:3500 - 3700 mícrons (3,5 mm - 3,7 mm) de espessura, oferece uma maior resistência à compressão do que a canelura "B", proporcionando uma resistência ao empilhamento ligeiramente melhor para produtos mais leves.
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Canelura "EB":3800 - 4100 mícrons (3,8 mm - 4,1 mm) de espessura, este é um material de parede dupla que combina a Canelura fina "E" e a Canelura comum "B". Os resultados proporcionam um excelente nível de desempenho em acabamento de impressão e proteção contra impacto.
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architetxs-blog · 6 years
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Processo
Processo de fabricação do papelão
           Das categorias de papéis para embalagem, a que apresenta maior crescimento e importância é do papelão ondulado, devido principalmente a sua grande utilização nos setores alimentício, avicultura/fruticultura, químicos e derivados, farmacêutico, etc.
           A produção feita pelas bobinas de papel, tem como matéria–prima basicamente “aparas” (resto) e pasta químico–mecânica. São produzidos três tipos de papel denominados: Papel “kraft liner” e papel “test liner” e papel miolo.
           O papelão ondulado, conforme a Norma NBR 5985/83 – “Papelão Ondulado e Caixas de Papelão Ondulado – Terminologia”, o papelão ondulado é definido como uma "estrutura formada por um ou mais elementos ondulados (miolos) fixados a um ou mais elementos planos (capas) por meio de adesivo aplicado no topo das ondas"
-     Miolo – Papel fabricado com pasta semiquímica e/ou aparas (geralmente com 120 a 150g/m²). Usado para ser ondulado na fabricação de papelão ondulado.
-     Capa de 1ª – Papel fabricado com grande participação de fibras virgens, (geralmente com 120g/m² ou mais), atendendo as especificações de resistência mecânica requeridas para construir a capa ou forro das caixas de papelão ondulado.
-     Capa de 2ª – Papel semelhante ao “Capa de 1ª” porém com propriedades mecânicas inferiores, consequentes da utilização de matérias–primas recicladas em alta proporção.
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Descrição dos processos Matéria–prima A matéria–prima é recebida na forma de fardos e constitui–se basicamente de aparas (papel para reciclagem adquirido de terceiros) e pasta químico–mecânica.
Preparação da massa
           O processo inicia, com a matéria–prima sendo colocada em uma esteira e transportada até o equipamento denominado Hydropulper. Neste equipamento é acrescida de água efetuando–se a desagregação, isto é, a matéria–prima é transformada em pequenos pedaços de papel, formando uma suspensão fibrosa chamada de massa.
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Matéria prima
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hydropulper
No Hydropulper e seus equipamentos, a matéria–prima sofre também um processo de pré–depuração com a finalidade de remover impurezas como grampos, clipes, pedras, arames, plásticos, metais e tecidos.
Hydropulper interno
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Após a desagregação a massa é bombeada para o tanque de descarga e em seguida para o processo de depuração. Este processo consiste na remoção de impurezas menores da massa tais como: areia, plástico, palitos, isopor e pastilhas de papel.
           Após a depuração a massa segue para os engrossadores, onde é extraída a água, conferindo à suspensão fibrosa consistência em torno de 5%, posteriormente a massa é estocada nas torres de massa.
           Quando a massa é extraída das torres, esta sofre a adição de água para baixar a consistência, seguindo daí para os tanques e equipamentos de refinação.
           Nos refinadores a fibra passa pelos discos rotativos onde são hidratadas.
           Após a refinação, segue para os tanques de estocagem da máquina de papel.
           A máquina de papel é composta das seguintes partes:
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Caixa de entrada: equipamento que recebe a massa depurada e distribui uniformemente sobre a mesa plana.
           Mesa plana: equipamento composto de uma tela e caixas de vácuo que têm a finalidade de formar a folha de papel e remover parte da água utilizada na diluição da massa; após formada, a folha de papel passa para a prensagem.
           Prensas: equipamentos compostos por rolos, entre os quais a folha de papel passa sob pressão, sendo compactada e parte da água é removida. Após a prensagem passa para os secadores.
           Secadores: conjunto de rolos aquecidos com a injeção de vapor, sobre os quais passa a folha de papel, removendo a quantidade de água ainda presente e deixando–a nas especificações de umidade. Após a secagem a folha de papel é enrolada na “enroladeira”.
Enroladeira: equipamento composto de braços pneumáticos, aos quais é preso um rolo de diâmetro pequeno, chamado estanga onde é enrolada a folha de papel que está sendo produzido; depois de enrolado, o papel está pronto, porém ainda necessita ser cortado na largura especificada, o que é feito na rebobinadeira. Rebobinadeira: equipamento composto de rolos e facas e que têm a finalidade de receber o rolo de papel bruto e cortá–lo na largura especificada, sendo cortada uma tira de papel de cada lado do rolo bruto, chamada refile, dando o acabamento final no produto.
           Após rebobinado, o papel é pesado, identificado e enviado para a expedição.
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Os impactos da produção do papel são maiores que os de sua disposição pós consumo. Como o papel é biodegradável, a maior preocupação está na derrubada de árvores e plantio de “monoculturas” para sua produção e nos resíduos gerados durante seu processo de fabricação. A diminuição da biodiversidade é uma das causas de aumento da probabilidade de desequilíbrios ecossistêmicos. Desta forma, incentivos para a reciclagem abrangem não só aspectos econômicos como, também, de sustentabilidade.
Ciclo de vida do papelão
1.    Gestão Florestal Sustentável – As árvores são plantadas para um dia serem colhidas e utilizadas pela Indústria.
2.    Produção de Pasta -Transformação da madeira em pasta papeleira.
3.    Produção de Papel - Transformação da pasta papeleira em papel (nesta fase podem entrar no processo os papeis usados para reciclagem).
4.    Transformação de Papel/Cartão – Corte, impressão e acabamento do papel em diferentes formatos de acordo com as diversas utilizações que pode assumir, tais como envelopes, caixas, sacos, etc.
5.    Consumo – O Papel/Cartão é utilizado pelos consumidores, em forma de livros, cartas, jornais, revistas, bilhetes de cinema, sacos para compras e outras embalagens.
6.    Recolha – Os resíduos depois de recolhidos são selecionados e triados, seguindo diretamente  para os pulpers para reciclagem.
7.    Reciclagem – Finalmente o ciclo é fechado com o processo de reciclagem, onde o papel usado gera papel novo.
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Sustentabilidade em foco
           Mundialmente, a indústria do papelão ondulado tem o compromisso de constantemente reduzir o impacto causado por suas embalagens ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, manter a funcionalidade e a economia do produto por ela embalado.
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As embalagens de papelão ondulado são feitas de matéria-prima de origem renovável, o que causa baixo impacto ambiental em todos os estágios do ciclo de vida. Este ciclo de vida constitui uma cadeia fechada, na qual a embalagem usada é reciclada e novamente utilizada na fabricação de novas embalagens. A contribuição das embalagens de papelão ondulado à proteção ambiental em seu ciclo de vida,  pode ser resumida da seguinte forma:
           - Reduz as perdas pela diminuição do manuseio dos produtos embalados;            - Evita a propagação de pragas entre lavouras pela não reutilização de suas embalagens;            - São biodegradáveis e com alta taxa de reciclagem;            - Protege a saúde dos consumidores, pois cada embalagem é utilizada nova e limpa uma única vez.
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(Monomi Ohno)
Com a maior demanda por produtos de consumo decorrente do aumento da população mundial, aliada às mudanças climáticas causadas pela emissão de gases do efeito estufa, a prática da sustentabilidade ganha prioridade na gestão das empresas, nas políticas governamentais e na decisão de consumo de cidadãos cada vez mais conscientes.
           O papelão ondulado é um material 100% reciclável, 100% biodegradável e 100% proveniente de fontes renováveis, atende às exigências da sociedade contemporânea por embalagens sustentáveis. Por esta razão, o uso do papelão ondulado como embalagem de transporte cresce em todo o mundo.
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Extração da natureza
Manejo Florestal Sustentável
           Os papéis respeitam a natureza, pois são produzidos a partir de florestas 100% plantadas e renováveis.
“O manejo florestal da visa o abastecimento das fábricas em madeira, proveniente de florestas 100% plantadas e renováveis. O processo contempla a produção das mudas, o plantio e a manutenção das florestas, a colheita e o transporte da madeira. A competitividade e a sustentabilidade são garantidas pelas certificações de manejo florestal (CERFLOR, FSC), qualidade, meio ambiente, saúde e segurança do trabalho (ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001), e por programas estruturados de inovação tecnológica e melhoria contínua dos processos florestais. “ (Fonte: International Paper)
           A paisagem dos hortos florestais da é composta por florestas plantadas e por áreas destinadas a conservação da natureza. Este “mosaico florestal” permite a harmonia entre matas nativas e florestas comerciais, proporcionando melhorias na geração de produtos e serviços das florestas, como a preservação de habitat e a conservação da biodiversidade. Para cada 3 hectares de eucalipto, a empresa conserva 1 hectare de ecossistema natural. Dessa forma, a paisagem florestal permanece com mais equilíbrio ecológico, sendo já identificadas 350 espécies de árvores nativas e mais de 400 espécies de animais da fauna brasileira.
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Eucalipto
Como manejamos nossos recursos
Como funciona a reciclagem de papel
           A reciclagem é fundamental na busca pela sustentabilidade. Uma tonelada de aparas pode evitar o corte de 10 a 12 árvores provenientes de reflorestamentos e o uso de aparas para a reciclagem leva à economia de insumos, em especial da água utilizada nos processos de produção a partir da celulose.
           O setor de papéis vem apresentando um aumento significativo no uso de reciclados; em 2000, o uso de recicláveis representou 45% da produção mundial de papel. No Brasil, apenas 37% do papel produzido vai para a reciclagem. De todo o papel reciclado, 80% é destinado à confecção de embalagens, 18% a papéis sanitários e apenas 2% à impressão.
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Estima-se que na fabricação de aproximadamente 1 tonelada de papéis corrugados, são necessárias, aproximadamente, 2 toneladas de madeira (o equivalente a cerca de 15 árvores), 44 a 100 mil litros de água e de 5 a 7,6 mil KW de energia. A produção desta mesma quantidade de papel gera, ainda, 18 Kg de poluentes orgânicos descartados nos efluentes e 88 Kg de resíduos sólidos. Os poluentes são compostos por fibras, breu (material insolúvel) e celulose (de difícil degradação). Já no processo de reciclagem, o volume de água utilizado cai para 2 mil litros e o consumo de energia cai para 2,5 mil KW. Reciclar o papel, ao invés de fabricá-lo a partir da celulose, pode levar a uma redução de consumo de energia, emissão de poluentes e do uso da água, além de redução da percentagem de papel descartado como resíduo sólido.
           O processo de reciclagem depende do tipo de apara/papel pós-consumo a ser processado e do tipo de papel a ser fabricado.
Processo de Reciclagem
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           Os papéis coletados geralmente chegam a fábrica misturados com outras substancias. Na primeira parte do processo, todo o material coletado é triturado formando uma pasta de celulose. Feito isso, esta pasta é peneirada para retirar todos os tipos de impurezas contidas na pasta como fitas adesivas, plástico, e alguns metais.
           A retirada de tintas da pasta de celulose é feita então com a adição de compostos químicos (água e soda cáustica). Nos refinadores acontece um processamento da pasta para melhorar a ligação entre as fibras de celulose para que esta finalmente possa ser branqueada e seguirem para as máquinas de fazer papel.
           Para que o papel seja passível de reciclagem com qualidade, ele não pode estar “contaminado” com materiais tais como ceras, plásticos, manchas de óleo e tintura, terra, pedaços de madeira, barbantes, cordas, metais, vidros, etc…, que podem dificultar o processo de reciclagem. Por isso, adota-se uma subdivisão indicativa para papel reciclável e papel não reciclável.
           A reciclagem do papel, além dos fatores econômicos que propicia, contribui para a preservação dos recursos naturais (matéria-prima, energia e água), redução da poluição e dos resíduos sólidos urbanos gerados. Apesar de proporcionar todos estes benefícios, a indústria da reciclagem também consome energia e polui. Portanto, é fundamental o uso racional do papel e o consumo sustentável em paralelo, é imprescindível a estruturação da coleta seletiva e da logística reversa, e o desenvolvimento de novas tecnologias de reciclagem.
 Comparação e integração dos processos
           Ao reciclar papel, passamos a utilizar os recursos naturais de maneira mais responsável e não precisamos desmatar tanto. Um outro fator de muita importância para o meio ambiente é a economia no uso de água para a fabricação de papel. Para se fabricar uma tonelada de papel tradicional é necessário usar 100.000 l de água. A fabricação de papel através da reciclagem por outro lado, só precisa de 2.000 l por tonelada de papel fabricado. Com isso, também existe uma redução considerável no consumo de energia, algo em torno de 50 a 80% de economia de energia em relação ao processo tradicional.
           Apesar do fato de a produção de papel a base de papel reciclado ser muito mais barata que o método tradicional, o preço final do papel reciclado era muito caro. A falta de uma logística eficiente e uma coleta seletiva capaz de levar para as fabricas os papeis velhos assim como a falta de estímulo a um consumo consciente por parte das empresas e população, não contribuíam para a popularização deste processo e o preço do papel reciclado muitas vezes chegava ao dobro do papel de fabricação tradicional.
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Como é o papelão no Brasil
           A partir de 2010, (quando a Lei 12.305, a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS foi sancionada), houve um crescimento acentuado na coleta seletiva de papelão e alto estímulo ao consumo de papel reciclado. A PNRS obriga todos os órgãos públicos a consumirem preferencialmente material reciclado e com o aumento da demanda, o preço do papel reciclado tende a cair bastante e finalmente a reciclagem de papel se tornar um dos melhores investimentos do setorno Brasil.
           A qualidade do papel está diretamente relacionada com o comprimento das fibras de celulose, dessa forma, quanto mais o papel for reciclado, mais curtas suas fibras vão ficando. Estima-se que o papel pode ser reciclado até 6 vezes. Com a reciclagem repetida, as fibras curtas precisam ser removidas do circuito. No entanto com a introdução continua de fibras virgens oriundas de revistas (triturada) e celulose entrando na circulação, nunca acontece um colapso na reciclagem, mesmo com a reciclagem repetida.
           Segundo a BRACELPA, 45,5% de todos os papéis que circularam no Brasil (em 2011) foram encaminhados à reciclagem. Com a aplicação da PNRS e o estimulo a produção e consumo sustentável o Brasil espera repetir o sucesso de reciclagem de alumínio onde já consegue hoje reciclar quase 100% de todo alumínio produzido no país.
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architetxs-blog · 6 years
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Grupo 4.
Caroline Costa Franco
Maria Eduarda Borges
Maria Eduarda Reis Lima
Larissa Ferrari
Leticia Candelaria
ARQUITETURA NO PAPELÃO E SUAS DEFINIÇÕES 1.DEFINIÇÃO DO PAPELÃO:  O papelão é um tipo mais grosso e resistente de papel, geralmente utilizado na fabricação de caixas, podendo ser liso ou enrugado. É produzido dos papéis compostos das fibras da celulose, que são virgens ou reciclados.
Por este motivo o papelão e seus produtos são frequentemente alvo de processos de reciclagem, gerando toda uma indústria deste processo, desde sua coleta até sua logística e reprocessamento na indústria de produção de papelão.
O tipo mais comum de papelão é o papelão ondulado, composto de três camadas. Tomando como exemplo uma caixa de papelão, teremos a camada mais externa, que tem função de proteção e revestimento. A camada intermediária, também conhecida como "enchimento", é a camada mais volumosa, geralmente composta de um papel grosso disposto de forma ondulada. Finalmente, temos a camada mais interna, com função de revestimento da mesma forma que a primeira camada, porém sendo de um material com menor espessura.
1.1  PAPELÃO ONDULADO:
O papelão ondulado geralmente é composto por 3 elementos:
-Capa externa (ascendente)
-Miolo (entrelaçada)
-Capa interna (fechadura)
As capas são também chamadas "forros". As placas assim formadas são então cortadas e moldadas em uma variedade infinita de formas e tamanhos para transformarem-se em caixas e componentes internos de caixas. O sentido da ondulação é relacionado com o bom desempenho do papelão, referindo-se a sua resistência à perfuração.As ondas é a forma a qual o miolo é feito, sendo responsável pelo reduto do papelão. Caixas desse tipo são recomendadas para estocagem.Para saber quantas caixas podem ser empilhadas sem que o produto sofra estragos, você deve saber o nível em que o produto está classificado dentro das estruturas.
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1.2 COMO É FEITO :
 O papelão com qualidade, feito sob as exigências da NBR-5985 é composto por 03 partes coladas: Duas capas, que são as partes lisas das extremidades e o miolo, feito de forma ondulado localizado entre as capas. Essa parte é responsável por dar sustentação ao produto absorvendo parte do choque sem deixa-lo exposto a perfurações e deformações. Assim como diversos produtos, existem diferentes tipos de papelão, que podem ser feitos com mais de 2, 3 ou 4 capas e miolos – dependendo da finalidade – em que as ondulações podem ser feitas de materiais diferentes, com mais ou menos espessura. Cada estrutura de papelão formada para uma finalidade específica, pode ser resistente a esmagamentos, a compressão de colunas e pilhagem e arrebentamento.
1.3 TIPOS DE PAPELÃO
Trata-se de quantos papelões são unidos para dar resistência à caixa de papelão. Quanto mais faces unidas, mais peso a caixa suporta. Veja abaixo os tipos de parede:
Face Simples: Estrutura formada por um miolo (elemento ondulado) colado a uma capa (elemento plano);
Parede Simples: É uma estrutura formada por um elemento ondulado que está colado dos dois lados de um elemento plano;
Parede Dupla: Quando a estrutura é formada por três elementos planos colados a dois elementos ondulados de forma intercalada;
Parede Tripla: Quatro elementos planos colados em três elementos ondulados de forma intercalada;
Parede Múltipla: Estrutura formada por cinco ou mais elementos planos que ficam colados a quatro ou mais elementos ondulados de forma intercalada.
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1.4  RESISTÊNCIA
Primeiramente, a caixa de papelão deve estar totalmente preenchida para poder ser empilhada sem que haja o estrago da embalagem; Depois deve ser observado em qual estrutura a mesma esta localizada – se em Estrutura PS ou Estrutura PD; Cada fabricante tem uma tabela informando as especificações do seu papelão fabricado, essa especificação é baseada nos testes de resistência a que o produto na posição vertical é submetido. E em alguns casos, para a fabricação de embalagens também, tem-se os teste feitos na posição horizontal, o chamado compressão de resistência de embalagem. Em algumas embalagens, as ondulações ficam na horizontal, o que não dá muita resistência a mesma. Caixas fabricadas nos padrões do tipo E, por exemplo, são as mais resistentes, quando se trata da embalagem de produtos pesados ou de lugares que podem furar a embalagem.
2.0 HISTÓRIA DO PAPELÃ0
           A história do papelão ondulado tem mais de 100 anos. Ele surgiu do uso do papel e da necessidade de embalar e proteger as coisas.
2.1 CRONOLOGIA DO PAPELÃO
           10856: os ingleses Healey Allen obtiveram uma patente para o primeiro uso do papelão ondulado. O papel foi alimentado um a um em uma maquina de mão simples feita de dois rolos corrugados. O resultado foi um papel corrugado e agradável. Foi aplicado em forro de chapéus.
           10871: o primeiro uso do papelão ondulado para empacotar foi para um americano chamado por Albert L Jonhs que conseguiu uma patente para usar o papelão ondulado para embrulhados coisas frágeis como vidros e garrafas.
           10874: também nos Estados unidos Oliver Long patentiou o conceito de unir uma folha lisa ao papel corrugado  para dar mais força e resistência nesse material.
1881: O papelão ondulado era visto pelos fabricantes dos EUA como um novo conceito para embalar. Eles concentraram-se para desenvolver um novo maquinário Thopson com a companhia ne Norris criou a primeira maquina para fabricar papelão face-simples e a apresentaram para os europeus.
1895: Os europeus produziram suas maquinas de produção de papelão ondulado a nível de empresa. A primeira onduladeira foi desenvolvida por Jefferson T. Ferres da Sefton cia. Industrial.
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 3. RECICLAGEM:
A reciclagem é uma maneira de reaproveitar as matérias primas que são descartadas e transformar em um material para um segundo uso após o termino do primeiro. Pode ser transformado em um novo produto com utilidades semelhantes ou completamente diferentes ao anterior. Reciclar significa diminuir a quantidade de resíduos produzidos pelo homem e mesmo tendo em comum o mesmo objetivo, é importante não confundir com reutilização, já que essa não o transforma em produto novo.
Os produtos destacados na hora de reciclar são o metal (alumínio, prego, arame, cobre), plástico (garrafas, sacos, sacolas, copos, embalagens), vidro (potes, garrafas, cacos) e papel (jornais, revistas, papelão, cartões). Quanto ao papel, que é fabricado principalmente pela madeira, o objetivo da reciclagem é evitar o corte de árvores, que em grande quantidade causam um efeito imenso no meio ambiente.
Muitos efeitos positivos são causados pelo processo da reciclagem, a diminuição da poluição da água, redução da acumulação de resíduos, melhoria da qualidade de vida da população e geração de empregos são algumas dessas inúmeras vantagens.
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 3.1 ARQUITETOS E DESIGNES QUE UTILIZAM RECICLAGEM:
Domingos Totora é um designer mineiro que cria moveis e objetos de papeis reciclado. O artista plástico descobriu alguns anos atrás que podia transformar caixas descartadas em uma massa tao resistente quanto a madeira quando faz uma mistura com cola e agua.
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            Shigeru Ban arquiteto japonês ganhou o premio Pritzker considerado por muitos “O Nobel da arquitetura”, ele constrói casas de papelão para desabrigados e refugiados conseguindo criar residências de baixo custo.
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O arquiteto suíço Christian Kerez pensou em projeto de habitação popular desenvolvido para a favela de paraisopolis na zona sul de São Paulo e virou uma atração do pavilhão central da bienal de arquitetura de Veneza, Itália, mesmo ainda sem ter saído do papel.
https://www.google.com.br/ampls.casaclaudia.abril.com.br/moveis-acessorios/as-peças-de-papelão-reciclado_de-domingos-totora/amp/. 
4. MAQUETE
4.1 ESCOLHA DO PROJETO INSPIRAÇÃO:
Primeiramente, nos pensamos em trançar pequenas placas de papelões, pois achávamos que com as treliças do papelão iria resistir ao peso, porem percebemos que a sustentação desse projeto não seria viável. Então decidimos achar algo suspenso como inspiração o pergolado de madeira usados em áreas externas de residência.
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4.2 MATERIAIS:
Os materiais utilizados para confecção do projeto:
1 placa de papelão (2.0x1.0); subdividida em 10 cortes (30x10); 52 cortes (15x4)
10 tubos de cola quente
4.3 ESTRUTURA :
Utilizamos o método de encaixe, que nos proporcionou uma maior rigidez, evitando o desgaste do material em relação ao peso e com a pequena diferença na distancia entre elas ajudou a dar maior suporte ao equilíbrio. Com o uso de pequenas placas onde supostamente poderia dobrar para obter maior resistência. Colocamos o papelão na vertical e percebemos que a ondulação colabora na sustentação em relação ao peso.
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4.4 PROBLEMAS DA EXECUÇÃO
           Um dos grandes problemas de projeção do trabalho foi a tamanho que afetou na estrutura da sustenção que deveria ter sido projetada 30 cm a mais de cada lado. Também deveríamos ter feito o que fizemos na parte de cima, fazer na parte de baixo.
 5. COMO O MATERIAL SE COMPORTA
 O papelão deve ser protegido de toda a umidade, como chuva, neve, água de condensação, água do mar, níveis extremamente altos de umidade relativa ou superfícies úmidas. A umidade relativa ótima é de 50% em clima tropical e 65% em clima temperado.
 Designation
Humidity/water content
Source
Relative humidity
65 - 70%
[1]
Water contente
8 - 14%
[1]
Maximum equilibrium moisture content
70%
[1]
   Esse material é feito principalmente a partir de fibras vegetais, é higroscópico e tem tendência para inchar. O armazenamento ou cuidado inadequado da carga pode resultar em alterações dimensionais (inchaço), distorção (ondulação) e redução de força (ruptura). Este dano é irreversível, uma vez que a secagem leva à deformação devido a tensões internas e a manchas (anéis de secagem) ou ao rompimento / fissuração dos rolos.
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architetxs-blog · 6 years
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Shigeru Ban
Shigeru Ban é um arquiteto especialista em estruturas de papel feitas com tubos de papelão oco, realiza construções de baixo impacto ambiental, leves, de baixo custo e com material descartáveis e recicláveis. Normalmente, seus projetos são voltados às vítimas de catástrofes ambientais e de guerras. Por tal fato, ganhou o prêmio Pritzher 2014. Alguns exemplos de suas obras com papelão são:
Catedral de Papelão da Nova Zelândia
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Após um terremoto de magnitude 6,3 atingir em 2011 a cidade de Christchurch, a catedral anglicana da Nova Zelândia foi destruída e Shigeru Ban foi contrato para construir uma provisória no lugar da antiga, ele optou pelo material papelão, no qual é especialista. A Igreja foi inaugurada apenas 2 anos depois em 2013, podendo durar uma média de 50 anos.
O telhado da catedral foi construído com 86 tubos de papelão de 600mm cada, feitos a partir de tubos de alumínio onde o papel reciclado é enrolado, colado e tratado com poliuretano à prova d’água, tal cobertura retarda incêndios, sendo fundido ao chão com ciumento, a base do telhado é feita de vigas de aço e de madeira
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Ela possui forma triangular e simples, possuindo 24 metros de altura e capacidade para 700 pessoas sentadas. Sua atração são os vitrais triangulares coloridos os quais foram reciclados de outras igrejas.
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Casas Paper Log
Em 1995, ele construiu casas com tubos de papelão para os desabrigados do terremoto que passou pela cidade de Kobe.
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A fundação das casas é feita com caixas de cerveja que foram doadas e preenchidas por sacos de areia, as paredes são de tubo de papelão de 4 mm de espessura e 106 de diâmetro, já o teto é de material usado em barracas. As construções têm espaçamento de 1,8 metros e ele serve de espaço comum para os habitantes. O isolamento é feito com fita de esponja à prova d’água feita com adesivos e colocada entre os tubos. São fáceis de desmontar e seguro para o caso de terremotos.
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Sistema 4 de partição de papelão
Aos Japoneses afetados pelo terremoto e tsunami em 2011, fez abrigos temporários levando em consideração que a maioria deles tiram a privacidade das pessoas que lá ficaram por um tempo. Com isso, resolveu fazer divisórias de tubos de papelão, com uma estrutura de oito tubos cada e foram colocados panos.
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Escola primária temporária Hualin – Chengdu, China
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Foi construída com a colaboração entre universidade japonesas e chinesas nas férias de verão de 2008. Cerca de 120 voluntários japoneses e chineses ajudaram e ficou pronta em 40 dias. O complexo é composto de 3 edifícios, 9 salas cada um deles.
Além desse renomado arquiteto, a empresa o escritório holandês Fiction Factory, que surgiu em 1989 como um estúdio de interiores e cenografia e transformou-se em um de arquitetura inovadora que renovou o mundo das construções ao projetar a Wikkelhouse(wikkelen- embrulhar).
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Esse é um modelo de micro-habitação, possui caráter migratório podendo ir ao lugar desejado e, além disso, caráter flexível por ser composta de módulos de 5 metros quadrados (1,2 metros de profundidade, 4,6 de comprimento e 3,5 de altura), os quais o cliente escolhe a quantidade, com isso, ela se adapta ao usuário. Pode incluir cozinha, banheiro, chuveiro, instalação de janelas e acabamentos personalizados de acordo com as necessidades e vontades do comprador.
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Cada módulo é composto de fibra virgem de papelão corrugado, obtidas de árvores escandinavas, que são coladas com uma supercola ecológica a qual cria uma estrutura resistente e isolante, formando, assim, anéis modulares. São revestidos com uma camada externa de madeira e alumínio que protege de qualquer fenômeno meteorológico. Em seu interior, a madeira utilizada é a compensada que dar um ar aconchegante ao local. Além disso, possui uma fachada de vidro que permite o total fechamento da casa. Após a fabricação, cada módulo é revestido com uma camada de Miotex que permeabiliza ao mesmo tempo que permite a respiração da mesma e, também, dá durabilidade.
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A maior vantagem dessa obra é que pode ser 100% reciclável após o uso. Ela respeita até três vezes mais o meio ambiente que as construções normais. Pode possuir durabilidade de 100 anos, mas tem garantia de 50. O preço de até três segmentos é de 25 mil euros. Entretanto, só está sendo fabricada em Amsterdã (cidade onde localiza-se a cede do escritório) podendo ser transportada para os seguintes países: Dinamarca, Luxemburgo, França, Holanda, Belgica e Rússia. Isso porque seus criadores querem acompanhar seu desempenho de perto. No momento, estão trabalhando numa versão “of grid”, ou seja, com sistema de energia e água mais autônomos.
Além do uso em construções, alguns arquitetos usam esse material na decoração. Como no caso do Vaumm que usou várias caixas de papelão em um ponto de entrega do site Deskontalia. Do design que o arquiteto criou pode-se tirar vários conceitos interessantes, a exemplo do baixo custo, a aparência provisória que condiz com as características do site (que oferece ofertas por um pequeno prazo), sua assimetria e descontração permitem com que outras caixas de entrega sejam ali colocadas sem com que pareçam que não deveriam estar ali ou que o ambiente está bagunçado.
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Há também os que usam papelão no design de móveis. Como o arquiteto canadense Frank O. Charles que, entre 1969 e 1972, fez uma linha experimental de materiais de papelão ondulado, chamada Easy Design. Ela é composta de 14 móveis, eles são leves, robustos, macios e sua textura e linguagem formal são próprias. Eram obras de baixo preço e a exposição foi organizada pela Vitra Design Museum na quarta bienal de arquitetura de São Paulo. Graças ao baixo preço e ao sucesso, ele resolveu desativar a linha por medo de afastar-se da arquitetura.
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Após 15 anos, ele iniciou outra linha de móveis de papelão a Experimental Edges. As obras dessa diferiam bastante da primeira, com móveis mais volumosos e compactos, contornos rudes e acabamento rugoso. A edição foi limatada e eram vendidos em galerias de artes com altos preços.
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O canadense utilizava duas formas de tratar o papelão: a primeira era unindo as lâminas por meio de parafusos embutidos e a outra por meio da colagem de volumes predeterminantes unidos.
Já Eric Guiomar e DY Creations, em 1980, fizeram móveis com o papelão usado inteiramente como fabricado, queriam mostrar sua resistência, leveza, potencial estético e criativo.
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Daniella Bueno, construiu a marca de móveis 100’t pois queria objetos de baixo custo, duráveis, com design e recicláveis. Ela usa em suas obras apenas recorte e dobraduras o que simplifica a montagem e o armazenamento das peças.
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O artista Richard Sweency e o design de móveis Liam Hopkins produziram o Sofá Radiolara e a Bravais Poltrona com papelão ondulado. Fizeram experimentação com formas colunares de estruturas que são encontradas na natureza, incluindo ninhos de vespas e uma estrutura cristalina de organismos microscópios do mar (Radidaria).
           O processo de produção foi da seguinte forma: fizeram o desenho no computador, uma composição de colunas triangulares (orientadas a utilizar as propriedades básicas do papelão, depois elas foram transformadas em layouts planas e impressos, por fim cortados a mão e colados juntos.
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architetxs-blog · 6 years
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Impermeabilidade do papelão
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1-   Caixa de papelão ondulado impermeável para armazenar alimentos e objetos
Papelão impermeável é aquele, no qual nenhum fluido o ultrapassa.
Segundo a Cartosul, empresa que atua no ramo de produção de embalagens de papelão ondulado, a cada 60% de umidade relativa, uma caixa assim perde cerca de 10% de sua resistência, e a 80% acarreta 32% menos de “força”. Com isso, são realizados ensaios com o intuito de se obter uma caixa com 100% de sua resistência. Isso se concretiza com 50% da taxa de umidade relativa e 23°C de temperatura.
Assim, são realizadas experiências de absorção de água buscando justificar a necessidade de se impermeabilizar o material para aumentar a vida útil. Nesses ensaios, foram utilizados tubetes de papelão, pois apresentam forma tubular agregando resistência e estabilidade. Esses foram submetidos a, aproximadamente, 105°C e com revestimento de alguns materiais.
Resultados das experiências:
Pela visualizaç��o do gráfico, pode-se concluir que o melhor resultado de impermeabilização foi apresentado pelo verniz marítimo aplicado em 3 demãos.
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Sem recobrimento
Verniz acrílico 2 demãos
Verniz acrílico 3 demãos
Termolina 2 demãos
Termolina 3 demãos
Verniz marítimo 2 demãos
Verniz marítimo 3 demãos
Tinta acrílica 2 demãos
Tinta acrílica 3 demãos
Tinta esmalte 2 demãos
Tinta esmalte 3 demãos
Resina multiuso 2 demãos
Resina multiuso 3 demãos
Os tubos sem recobrimento (Figura 6A) apresentaram manchas de infiltração, aumento da espessura da borda e camadas internas descolando; aqueles recobertos com verniz acrílico (Figura 6B) tiveram infiltração principalmente na porção próxima às bordas dos tubos, e percebeu-se um aumento na espessura; os revestidos com termolina (Figura 6C) tiveram algumas infiltrações localizadas, e pequenas rachaduras; os corpos de prova revestidos com verniz marítimo (Figura 6D) apresentaram poucas manchas de infiltração e não demonstraram fragilidade ou amolecimento; aqueles recobertos com tinta acrílica (Figura 6E) e esmalte (Figura 6F) tiveram enrugamentos e inchamento nas áreas próximas às bordas; os recobertos com a resina multiuso (Figura 6G) estavam amolecidos, inchados, com manchas de infiltração, com as camadas soltando-se e com rachaduras em vários pontos (detalhe na Figura 6H).
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Portanto, pode-se concluir que o papelão tende a perder resistência com o aumento do teor de umidade incorporada.
Além desses fatores apresentados no esquema acima, a umidade relativa e o tempo de estocagem interferem, diretamente, na resistência à compressão durante o período de armazenamento.
Armazenamento do papelão
        A representação abaixo indica os fatores, que devem ser considerados antes de armazenar esse material.
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(Fonte: Perfil Embalagens)
Essas imagens obedecem às especificações técnicas da ABPO (Associação Brasileira de Papelão Ondulado).Ao considerar que a quantidade de ondas está relacionada à resistência à perfuração;e o sentido da ondulação é fundamental para o bom desempenho desta embalagem no transporte, principalmente para a estocagem, devendo ficar na vertical funcionando como pilares de suporte.
As caixas de papelão ondulado devem ser armazenadas em locais secos e arejados, sobre paletes e a uma distância mínima de um metro das paredes. Reduzindo assim, a absorção de umidade.
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