But I come to life, come to life. Some princes don't become kings. Even at the best times I'm out of my mind. You only get what you grieve Are you smelling that shit? Are you smelling that shit? Eau de résistance
Don't wanna be here? Send us removal request.
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Robert Pattinson photographed by Sandy Kim for Wonderland Magazine (2017)
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gwaineliketheknight:
–”Do tal Lucifer.”– Gwaine repetiu rindo, sentira falta de conversar com bruxos. Era uma visão de mundo totalmente diferente da sua, e da dos trouxas com quem ele convivia. –”Lucifer era o melhor dos anjos antes de cair, então talvez não estivesse tão errado. Mas depois? Dude, não sobrou nada bom para ser bonito. É o que o puro mal faz com você.”– explicou se recusando a assumir completamente o tom solene que usava nas misas, mas deixando um pouco transparecer. –”Claro que estou. I got a thing for saving brokne souls, remember?”– brincou rindo e tomou mais um gole de sua bebida. –”Falando sério agora, tenho saudades de conversar com bruxos às vezes.”–
— O quê? Ele caiu de cara no chão ou algo do tipo? Ou ele tem um quadro no sótão que mostra sua natureza nefasta? — Perguntou mais para seguir a conversa do que a real dúvida, ele entendeu perfeitamente o que Gwaine disse, ele tinha um bom interesse na cultura cristã por sua estética no geral e acabava por aí o interesse. — Oh, it's some of that sorry daddy I've been naughty kind of thing, I'm into that, it's hot, — O tom brincalhão era óbvio nas palavras, apesar da verdade no que dizia — Ficar entre bruxos sempre é mais fácil, eu não consigo me acostumar a ficar fazendo essas trocas de mundos, tanta burocracia, vivo recebendo visita indesejadas para me lembrar que existe um tratado de confidência. Como se eu não soubesse dessas coisas. "Eles me chamam de bruxo porque os pais conservadores acham que eu fiz um pacto com o Diabo, Harriet, não porque eles saibam da verdade."
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robinxhall:
Arden Valentine… - riu ao escutar a voz do mesmo, soava tão familiar quanto na época em que ainda estudavam. - Ele é um babaca, não deve ser levado em consideração o que ele fala. - deu de ombros tomando mais um gole de seu uisque, a Robin de anos atrás estaria completamente infeliz com o que tinha se tornado e como sua vida era fracassada. - Divórcio é meio complicado, temos uma filha pequena e querendo ou não o sucesso dele faz bem para o meu sucesso… é tudo uma mentira essa vida dos famosos. Mas e você, está bem, faggy?
— Isso soa como a maior baboseira possível, o que importa realmente? Crianças tem esse hábito de crescerem não importa o quê, sabe, eu fui criado por mim mesmo, e por mais fodido que eu seja, a falta de pais não é a culpa disso, — O assunto recorrente das sessões de terapia junto da reabilitação. Diversão contínua, mesmo que alguns dos terapeutas gostassem de tentar culpar os pais de Arden por ele ser o que ele é, Arden preferia culpar a si mesmo. — A galera se separa o tempo todo e continua famoso, tem uns caras que abusam qualquer um e ainda conseguem trabalho. A cada vez que eu me interno meus álbuns sobem em vendas, essas merdas não importam tanto assim.
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zcraraz:
@ardentevalentine
Estar de volta à França era esquisito por diversos motivos. Número um, fazia anos que não pisava ali (ou em qualquer outro lugar que não fosse o St. Mungo’s, para ser honesta). Número dois, porque ela era uma assassina convicta e diagnosticada como maluca e tinha certeza de que as pessoas sabiam. A sua família saber já era ruim suficiente, porque só comprovava o que todos sabiam: a menina do meio é a ovelha negra, a filha que deu errado. Ela andava pela Paris bruxa com cautela, não queria encontrar ninguém que conhecesse, ninguém do seu passado. Com raras exceções, e Arden era uma delas.
Não havia ficado totalmente incomunicável durante seu tempo no St. Mungo’s. As pessoas podiam lhe visitar e seu bom comportamento e “lucidez” lhe rendeu privilégios de comunicação com o mundo exterior, momentos em que as únicas pessoas que ela se atrevia a conversar era Gwaine e Arden. Como se o destino estivesse colocando dois fodidos juntos para serem miseráveis em conjunto, a volta de Zara para a França coincidiu com a saída de Arden do centro de reabilitação (pela 72737281 vez, mas ela era a última pessoa que podia ou julgaria alguém. Ninguém estava pior que ela). Esperou o Valentine do lado de fora do prédio, com uma sensação que não sentia há tempos. Ia ver alguém que gostava, um amigo. Por isso que, apesar da aparência péssima dele, a Benandanti deu um sorriso genuíno ao vê-lo vindo em sua direção. — Oh my god! Is that Arden Valentine? I can’t believe, I can’t believe! — falou, complementando a atuação péssima com pulinhos. Depois, a postura e a voz voltaram ao normal, mas o sorriso permanecia. — Hey stranger. — cumprimentou.
Era mais uma vez que estava deixando a reabilitação, não podia resistir tratar isso mais como um centro de desintoxicação, era bom por um tempo, parecia possível de lidar com tudo por lá. Isso até ele voltar para sua vida normal, quando o mundo ficava novamente pesado demais sobre seus ombros e as festas eram completamente irresistíveis.
Dessa era diferente sua saída, como coincidia com a liberação de Zara, ele tinha algo mais animador para esperar daquela saída do que as últimas vezes. Não era só ir para casa e encarar o piano como se assim iria trazer uma inspiração do nada. As músicas de Arden vinham em seu pior, o mais baixo, e isso era óbvio para qualquer um que prestasse o mínimo de atenção. Então seria mais um pouco sem músicas novas, a gravadora iria simplesmente amar ele estar atrasando ainda mais o próximo álbum.
Pelo menos estava saindo da reabilitação, e para alguém que não era tão chegado ao processo ele parecia sempre disposto a voltar. Ninguém acreditava que ele sempre saía se prometendo não voltar, cada vez ele parecia sincero sobre tal promessa, mas Arden não era ele sem seus ciclos viciosos. Se deixou animar com a volta da amiga, ele havia se afastado de muita gente durante os tempos, se aproximado de pessoas inesperadas também, relacionamentos haviam esfriado e outros apenas eram sua ruína, total e completa. Mas mesmo com tudo passando com a vida de ambos, ele ainda podia contar com Zara. E era bom vê-la fora do hospital, Arden seria a última pessoa a questionar a sanidade da amiga, mas também seria a primeira e ter sua opinião descreditada nesse assunto. Não importava.
— No pictures please, — Comentou no tom mais neutro que conseguiu evocar indo até ela e a partir daí não era mais possível segurar o sorriso. — Olha só isso, bem na minha frente ao ar livre. Que visão. Eu senti sua falta.
𝐡𝐨𝐰 𝐝𝐢𝐝 𝐰𝐞 𝐠𝐞𝐭 𝐬𝐨 𝐟𝐮𝐜𝐤𝐞𝐝 𝐮𝐩?
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maxinevaloisbourbon:
“Hum, não sei se você deveria falar desse jeito.” Ponderou por alguns instantes, dando de ombros em seguida. “Quer dizer, minha vida é bem melhor do que a sua mas nem por isso estou aqui sendo arrogante.” Bom, ele estava sim sendo arrogante porém de uma maneira mais leve do que anos atrás quando os dois estudavam juntos.
Fez uma arma com as mãos e as colocou dentro da boca, simulou o tiro não dando certo e resolveu usar os dois dedos para forçar vômito, que há essa altura não funcionava mais. Ele achava que com o tempo sem chegar perto dele a voz dele seria menos irritante pelo menos, mas lá estava ele desejando derreter seus próprios tímpanos. Seria uma tragédia, considerando a carreira, mas talvez valesse a pena, isso e fugir para o meio do nada. — Você escuta o que diz? Puta merda, você conseguiu ser ainda pior do que quando eu te conheci.
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robinxhall:
Abandonar a magia fora um caminho sem volta, uma vez ou outra realizava alguns feitiços escondida porém não queria que houvessem mais catástrofes em sua vida. Estava na França para uma congresso onde seria uma das principais palestrantes, porém horas antes recebera um foto de seu marido com outra mulher, mais uma mulher e aquilo a abalara, fazendo com que fosse diretamente para um bar. Estava com suas malas em volta da mesa, uma garrafa de uisque e um cigarro na mão, sem tirar os olhos da foto não reparou que uma pessoa que já a conhecia se aproximava. - eu não entendo o motivo de ainda ser casada com esse canalha.
Arden havia saído da reabilitação há pouco então ele estar já entrando num bar não era muito bem uma decisão muito boa. Mas ao mesmo tempo, ele tratava ficar sóbrio como um processo de desintoxicação. Uma figura curiosa chamou a sua atenção e quando notou que se tratava de Robin ele resolveu se aproximar. Ele olhou por cima de seu ombro e fez uma careta com a foto. — Eu sempre odiei o cara, — comentou e apontou para a garrafa com uma pergunta muda no rosto. — me chamou de faggy um dia desses e decidi que o odeio. Já considerou uma overdose acidental para ele? Sabe, divórcio também é uma opção.
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angeliquethedevil:
Como um sexto sentido, Dafne tinha consciência da posição geral de suas filhas, ainda que elas estivessem correndo como duas pequenas viciadas em açúcar, mesmo que seus olhos estivessem na sua taça de vinho e na pessoa a sua frente. No maior estilo francês, estavam do lado de fora da casa, em uma mesa metálica e branca em sua versão do “chá da tarde”, com lanches e vinhos. –”Não se preocupe com elas. Desde que a Hyacinth aprendeu a andar, a Mel tomou como missão de vida brincar com a irmã até as duas cansarem e dormirem. É fofo, até. Elas vão ficar bem. Quer mais vinho?”–
Arden desgrudou os olhos das filhas da prima, e empurrou o copo na direção de Angel para ela o enchê-lo, ele gostava de crianças, gostava principalmente das filhas de Angel, ele seria a pior babá do universo, o pior pai (ou qualquer outro nome) também, com certeza, mas gostava de crianças, se dava bem com elas em seus dias bons. Nos ruins... Bem, nos ruins ele não se dava bem nem com sua própria sombra. — Isso me soa familiar, — Parecia muito com a dinâmica de seus primos também, Arden tentou ignorar o puxão em seu peito que vinha com as lembranças de sua própria infância tragicamente solitária. — Eu não consigo me acostumar com isso, — Acenou para a casa — isso parece tão estrangeiro para mim sabe, chegar aqui é como entrar um mundo tão diferente, eu não consigo pensar na minha vida entre Paris e L.A. quando estou aqui. É algum feitiço?
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gwaineliketheknight:
–”Honestamente, eu acho hilário quando as pessoas ficam todas assustadas por eu estar bebendo, jogando video-game, ou fazendo qualquer outra coisa civil. É quase como se padres não fossem gente também. Até férias nós temos!”– Gwaine riu, falando com a pessoa a seu lado em um tom mais alto para ver se as pessoas se tocavam e paravam de encara-lo. –”Estou feliz por nos reencontrarmos. Como vai a vida?”–
—Isso me lembra agora daquela estátua do tal Lucifer que foi negada na Igreja por fazer o Diabo gostoso demais e então o outro escultor foi e fez uma ainda mais gostosa. Eu curto sua religião, cara. — Ele comentou pensando nas esculturas, se bem que ele tinha que ser completamente honesto, as gregas eram mais interessantes no final, mas o que ele sabia de esculturas? — Você está feliz por me ver? Isso está acontecendo?
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𝔸𝕣𝕕𝕖𝕟 𝕍𝕒𝕝𝕖𝕟𝕥𝕚𝕟𝕖 — the troubled singer-songwriter.
Depois do fim as coisas não melhoraram para Arden, ou talvez tenham melhorado em algum ponto, ele deixou Beauxbatons dois anos antes do devido, e se mergulhou de cabeça no surto de inspiração melancólica de um coração partido e muitas desintoxicações de emergência. Antes, do aluno sem rumo e perspectivas que fazia o que desse na telha, ele cresceu para músico compositor sem rumo e perspectivas que fazia o que desse na telha. Madame Razzle Dazzle e Monsieur Fluffcakes nunca retornaram, para Arden parecia uma mensagem de que este era realmente o fim daquela época. Seu relacionamento com Niccòlo Benandanti não aguentou até sua partida de Beauxbatons, sendo um dos principais catalisadores da decisão de não terminar os estudos, mas depois do casamento do jogador de quadribol, os voltavam a se encontrar em segredo, sem um real compromisso por trás. A carreira se provou isoladora demais, e depois de todas suas idas e vindas de clínicas de reabilitação ele conseguiu aquilo que mais temia: o completo abandono, a solidão perpétua incapaz de ser preenchida. A fama era tratada mais como um convite para qualquer festa que quisesse entrar e alguns benefícios extra, mas além disso não tinha muito significado até do superficial.
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gwaineliketheknight:
–”Obrigado por me acompanhar. Eu estou muito nostálgico e ou era brigar para instalar o video-game com toda essa magia do castelo impedindo, ou vir cozinhar que nem eu fazia com minhas irmãs quando era menor.”– Gwaine agradeceu ao colocar todos os ingredientes que iam precisar no balcão. –”Sei que isso pode ser meio chato, tendo quase zero de magia envolvido, mas podemos adaptar a receita com alguma poção/magia inofensiva. Mas, na minha humilde opinião, nem precisa. Esses brownies são mais mágicos que todas as comidas mágicas.”– garantiu roubando um pedaço do chocolate que iam usar na receita. –”Só não podemos fazer muito barulho, se nos pegarem aqui depois do toque de recolher, estamos fritos.”–
Dizer que Arden sabia cozinhar era o de menos, quase esperado considerando que ele em prática teve que cuidar de si mesmo por muitos anos. Sempre gostou de fazê-lo no entanto, era divertido mexer com tudo isso, e já tinha pegado prática o suficiente nisso para não precisar de uma varinha para cozinhar há muito tempo. Sem a varinha, sem chances de erros graves. — Eu geralmente faço com magia, mais rápido sabe, eu só vim para roubar a receita trouxa, na verdade. — Ultimamente Arden estavam um pouco sem energia, e ele mal sabia agir com as coisas dessa forma. Geralmente ele sempre estava tendo muita coisa acontecendo na sua cabeça, mas com todos os seus sentidos o mandando procurar por Razz e Fluffy ele precisava de algo para o distrair, então era mais uma questão de redirecionamento do foco que gastava muito dele. — Qual é, cara, olha com quem você está falando, eu sou o mestre de escapar pelo castelo. Eu achei que era por isso que você deixou eu te seguir. Agora eu nem sei mais o que pensar, você gosta da minha companhia? Isso é surpreendente.
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evreuxdharcourt:
Os jardins de Beauxbatons eram um dos lugares preferidos de Geneviève. Desde que havia descoberto como os labirintos podiam ser divertidos, aquele foi o primeiro lugar que a loira pensou em ir depois daquela manhã. O La Touissant havia trazido realizações fortes e as surpresas do dia não haviam parado por aí, principalmente após o café da manhã. Não queria pensar em nada, só queria ficar longe das pessoas. Infelizmente, seu desejo não durou pouco porque acabou topando com alguém em uma viela do labirinto. Não esperava ver alguém ali, mas é óbvio que não podia esperar ser a única a pensar em usar os labirintos mágicos. Muitos faziam por diversão, porém a Harcourt só queria ficar longe. Se acabasse se perdendo e nunca mais voltando seria um bônus e resolução fácil para os problemas. — Ai, que susto, merde! — exclamou, bastante surpresa.
Desde o La Toussaint tanto Razz quanto Fluffy estavam desaparecidos, e enquanto ele esperava os panfletos ficarem pronto, ele continuava sua busca pelos dois pela escola por conta própria. Até que suas buscas o levaram para dentro do labirinto e havia chegado ao centro quando notou que não estava respirando direito, havia passado os últimos doze anos (mais ou menos, ele não tinha certeza do tempo) com os dois animais sempre perto, sempre presente, e agora Arden não tinha nem mesmo uma pista de onde estariam os dois, e ele estava perdido, bem, ele também não sabia sair do labirinto no momento, então tudo estava bem, bem, bem. Impossível estar melhor do que agora. Ele tinha as mãos agarrando o cabelo quando voltou a um estado mais lúcido para poder fazer seu caminho de volta. Ou para tentar lembrar qual era a dica para sair de um labirinto que ele tinha certeza já ter ouvido durante uma alucinação ou algo do tipo. Se sobressaltou com a voz de Geneviève e novamente podia escutar sua pulsação em seus ouvidos — Putain, o que você está fazendo aqui? — Perguntou soando muito mais ríspido do que ele jamais seria capaz em outras situações.
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olympcana:
“De vez em quando tenho uns sonhos meio esquisitos, não sei explicar muito bem. A maioria das pessoas sonham com coisas que desejam, que estão escondidas no seu subconsciente.” Confessou sem saber ao certo como dizer aquilo. Eram várias as noites que não dormia, mas de vez em quando o sono acabava vencendo-a por completo. Nas noites que os pesadelos não invadiam, aterrorizando-a por completo, os sonhos eram da natureza mais estranha, na maioria das vezes não sabendo como interpretá-los. “Ontem mesmo sonhei com você. Só que não era você você, era uma versão em que você era uma cenoura e estava em um estado de desespero tão grande, porque estavam prestes a te cortar para servir para uma criança. Será que isso quer dizer alguma coisa?”
Arden assentiu sem prestar muita atenção, ele estava tentando ler um livro dez minutos antes, mas agora ele só estava largado na poltrona com o dito livro na cara. Talvez assim o conhecimento passasse para ele por osmose, talvez essa fosse sua resposta para finalmente conseguir entender o que estava acontecendo em texto sem ter que se esforçar tanto e ter crises de enxaqueca que só o faziam querer voltar a assistir as fotos nos livros de criaturas mágicas. Ele levantou o livro com a descrição do sonho da outra o cenho franzido, até que a expressão se suavizou. — O que quer que você esteja usando eu quero um pouco.
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In which Razz and Fluffy are the real heroes around here — pov.
27.12.2010
Ele estava brincando deitado de bruços no tapete macio de seu quarto. Eram bonecos encantados, que seus pais o haviam dado anos antes, na época que a existência de seus pais parecia uma memória antiga, já que no momento, Arden não sabia definir exatamente o que era aquilo que eles faziam mais.
Eles estavam lá.
Só.
Arden tinha certeza que ele só tinha brinquedos daquele tempo, coisas extremamente mágicas trazidas de outros lugares do mundo, ele conseguia se lembrar bem de ficar sentado atrás da janela da casa dos avós maternos esperando seus pais atravessarem o muro natural que escondia a casa, ele se lembrava de correr até sua mãe que se abaixaria para o abraçar, seguido de seu pai o entregando uma bolsa de pano com algo dentro, ele dizia sempre "Isso nos fez pensar em você". E sempre eram coisas que Arden aos seis e sete anos passava o dia inteiro tentando descobrir como funcionavam, sem querer pedir ajuda dos adultos ao seu redor porque ele queria mostrar que sabia como fazer isso.
Ele não se importava tanto com brinquedos mais, a essa idade ele preferia correr por sua vizinhança com Razzle enrolada em seu pulso e Fluffy o acompanhando mais escondido entre sombras e muros. Os bonecos dançavam e fingiam cantar, recriavam cenas que ele havia assistido das pessoas na rua, reencenavam memórias antigas e lutavam uns com os outros, qualquer coisa que viesse em mente na distração de Arden.
Arden se levantou subitamente quando ouviu algo bater na sua janela, uma coruja branca o encarava de lá e ele abriu a janela para a deixar entrar e se esquentar da viagem, ela tinha uma carta consigo que Arden não se deu ao trabalho de checar, mais preocupado com a ideia da coruja estar passando frio naquela chuva forte. Ele a levou até a cozinha, onde sempre estava mais quente que o resto da casa e tirou alguns biscoitos salgados do armário para ela, depois se sentou na bancada perto da coruja e observou o tempo pela janela.
Quando a chuva começou a dar uma trégua a coruja parecia se agitar, Arden escutou a voz sibilante de Madame Razzle antes de avistá-la na cozinha. “Está na hora dela ir, Arden”.
— Ainda está frio lá fora. — Ele comentou batendo de leve no vidro ao seu lado para perturbar as gotas de água ainda paradas lá.
“Ela sabe se cuidar sozinha, você tem uma carta para ler.”
Arden fez questão de suspirar alto para isso, deixar claro que ele só com muita resignação. Ele abriu a janela ao seu lado e ao mesmo tempo que um vento gelado invadiu a segurança da cozinha morna, a coruja branca deixou o lugar, se perdendo de vista rapidamente. Ele trancou bem a janela e pulou da bancada para voltar para o quarto, onde a carta tinha ficado. Um lacre de cera complexo adornava o envelope e tanto Fluffy quanto Razzle estavam em seus cotovelos, ansiosos pelo conteúdo da carta de alguma forma. Arden tentou a ler por conta própria, mas a letra cursiva não estava colaborando, a ponto das palavras não fazerem qualquer sentido para ele. Virou a carta para Razzle que começou em a o ditar o conteúdo da carta com mais facilidade que o Arden poderia ter.
Arden sabia de Beauxbatons, ele se lembrava quando seus pais falavam com ele de verdade para comentarem da escola com ele, seus avós em suas visitas também o lembravam disso, mas agora o que realmente interessava naquilo era a lista de materiais da escola, ele não tinha como chegar no bairro comercial sozinho. Bem, ele tinha, mas de verdade não queria o fazer. Seus avós estavam viajando mais uma vez e só podia contar com os pais para isso. Arden há anos já não os pedia nada, dessa vez ele podia certo?
Ele desceu novamente, dessa vez para a biblioteca mais aos fundos, o lugar que Arden evitava pisar por vários motivos, o principal deles sendo que seus pais não pareciam muito querer ter sua companhia por lá. Bateu na porta antes, mas como sempre não obteve resposta, contou até cinco, para isso Razzle e Fluffy não o seguiam, eles preferiam ficar o mais longe possível daquele cômodo, Arden compreendia. O som do murmúrio suave de sua mãe lendo invadiu seus ouvidos, era muito baixo de fato, mas qualquer outro som deixava de existir dentro da biblioteca. Nem mesmo seus passos conseguiam se destacar ao múrmurio constante.Com passos corajosos ele foi até a poltrona de sua mãe, onde ela lia terrivelmente ereta, o livro não importava de fato, Arden nunca tentou decifrá-lo. Duvidava que ele fosse nas línguas que ele pudesse, de fato, compreender. Se baseado que ele mal conseguia entender palavras de verdade do que sua mãe lia, ele realmente não conheceria a língua do livro.
— Mãe? — tentou soar como um chamado, mas a incerteza da situação num todo o fez perguntar mais do que aquilo. Adrienne levantou os olhos do livro para o encará-lo, mas a sensação era mais de que ela estava apenas com o rosto posicionado em sua direção, mas não o via. — Eu acabei de receber minha carta de Beauxbatons. — Disse com a voz baixa levantando a carta para o campo de visão da mulher — Você pode ir comigo comprar o material que eles pediram? — Perguntou por fim, e desviou o olhar por completo, era desconcertante manter o olhar quando ela o encarava de volta daquela forma.
Ele arriscou olhar novamente quando demorava para ser respondido, mas sua mãe estava voltando a ler o livro, logo o sussurro do que ela lia voltava a preencher o lugar. Arden deixou a biblioteca se lembrando de que aquilo era esperado, uma pequena parte de si o pediu para tentar com o pai, mas ele sabia que seria a exata mesma coisa, e honestamente, se a biblioteca já era ruim, o escritório do pai era ainda pior. Preferia não ter que subir nunca mais em sua vida.
Ele foi para a sala de estar encontrar Razzle e Fluffy e se jogou no sofá com a cabeça afundada nas almofadas. Ele realmente não queria ir sozinho para o centro comercial, ele sentiu a pata do amasso em sua cabeça e levantou o olhar, Fluffy segurava a carta entre os dentes e acenou para ele o seguir. Arden se levantou e foi atrás do gato. Juntos foram juntando o que eles conseguiam da lista que já estava na casa, no fim, Arden descobriu que seus pais já possuíam a maioria dessas coisas. Conforme ele juntava tudo que ele precisava, os livros de ensino básico eram velhos e gastos, mas firmes e serviriam "Eles nunca trocam esses livros" Razzle havia comentado enquanto ela indicava onde cada um estava.
Por fim, ainda faltava uma varinha, mas antes que pudesse comentar isso, ele presenciou um momento longo em que os animais pareciam estar discutindo de uma forma que Arden não conseguia acompanhar, geralmente ele conseguia ouvir tudo que Razzle dizia, mas nada de Fluffy, e daquela vez eles só pareciam estar conversando em movimentos bruscos com as cabeças e caudas — e as patas no caso de Fluffy.
"Vamos, Arden." Razzle disse quando parecia ter ganhado aquela discussão ou o que quer que aquilo se chamasse.
Arden a seguiu para o porão, ele não ia muito para lá, não tinha muito o que ver por lá também, nunca achou as luzes também, mas daquela vez elas se acenderam e o porão não parecia mais um poço de escuridão sem fim também. E pela primeira vez ele percebeu a porta alguns metros depois do fim da escada, as trancas e o que parecia ser algum tipo de metal pesado deixava óbvio para ele o que deveria ser. Em onze anos de sua vida, Arden nunca pensou que o que se escondia no seu porão era um cofre, ele achava mesmo que um vampiro e um baú cheio de bicho papões.
Ela havia subido até seu ombro, e de lá sussurrava instruções específicas que Arden sabia que se esqueceria até a próxima vez que precisasse descer aqui novamente. Coisas como repetir palavras que ele mal tinha certeza que ele sabia como pronunciar, girar uma trança tantas vezes, abrir a porta levemente para a fechar novamente trancar e destrancar de novo. Ele terminou o processo confuso sobre para quê tanto trabalho para isso, mas resolveu não perguntar, Razzle parecia focada em o fazer pegar a caixa certa que ela precisava. Era uma caixa em um tom de vermelho muito perto de vinho e em sua tampa as inscrições em ouro A. O. T.. Madame Razzle o apressou para sair do cofre e repetir o processo para o trancar antes que ele pudesse ver o que estava na caixa, mas já tinha uma forte suspeita do que seria.
Se viu certo quando abriu a caixa e uma varinha estava lá, como se o esperando. "Adrienne Ophélie Travers" Razzle disse e Arden assentiu com a cabeça, ele queria entender porque sua mãe não estava com a própria varinha, mas realmente não tinha a quem perguntar isso. Razzle não gostava muito de compartilhar seus conhecimentos sobre os pais de Arden, então ele evitava fazer perguntas para ela exatamente para não chateá-la.
Então, agora ele tinha tudo o que ele precisava para Beauxbatons, só não podia se esquecer da data de partida para a escola, mas algo o dizia que Monsieur Fluffcakes e Madame Razzle Dazzle garantiriam que ele não se esquecesse.
#god are you awake at night? — pov.#rm pq é um pouco longo#só um pouco de apreciação à Fluffy e Razzle
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how is “””pretty boy””” supposed to be an insult i’m the prettiest goddamn boy in town
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notyrbay:
claro que conheço, Arden… Mas sabe, todo cuidado é pouco. - respondeu dando de ombros. Conhecia Arden a anos e sabia de sua fama, algo que era bem parecido com a dela, já que era vista como a ovelha negra de sua família. - Eles tem o maior trabalho para dizer o que já escutamos de nossos pais e até alguns amigos, eu quando morrer não vou sair do meu cantinho nunca, a não ser que seja para fazer algo extraordinário como assustar as crianças.
— Eu não sei do que você está falando, eu não escutava nada dos meus pais. — Bem, nada além do raro "Fique no seu quarto Arden, só saia quando eu disser" seguido de barulhos suspeitamente parecidos com invasão domiciliar agora que ele parava para pensar nisso. Mas, novamente, isso era raro. — Talvez não seja tão trabalhoso, ser um fantasma deve ser muito entediante, qualquer coisa seria mais um favor do que realmente um sacrifício. — De qualquer forma, Arden ainda assim não conseguia ficar bem perto de fantasmas, medos antigos não morriam.
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abfitz:
“É interessante, mesmo que a maior parte do tempo eu fique em Beauxbatons” comentou com o amigo. A uns anos que se mudou com Gwaine para um apartamento em Bonnabri e não podia dizer que não gostava do lugar. É um vilarejo tranquilo para se morar e depois de um ano de apenas encrencas na escola, era o lugar ideal para se voltar em feriados e comemorações. “As pessoas aqui são mais acolhedoras, apesar de eu achar Paris mais agitada. Não posso dizer que morar aqui é chato, porque eu tenho o Gwaine, mas também morar em um lugar animado 24h por dia deve ser meio cansativo” disse pensativo.
— Toda a premissa da cidade é ser acolhedora, eu acho? Parece legal — Ele comentou dando de ombros, ele gostava dessa ideia já que não era como se ele realmente conhecesse o que era um ambiente acolhedor. — Paris é maravilhosa, não vou reclamar, eu morava lá. Mas é tão chato não poder fazer nada por que vai expôr magia aos no majs, qual é a graça de ser um bruxo, então?
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