arendstein · 4 years ago
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Assim que retornara à Aether, Arend se deparou com o mais recente “acontecimento”. Precisara deixar o Instituto por alguns dias para visitar Husterin e, aparentemente, perdera bastante coisa. Estava tudo uma correria: aprendizes machucados, confusão e a volta de uma voz que ainda assombrava seus pensamentos. 
Ajudara diversos aprendizes a chegar até a enfermaria e, aos poucos, estava começando a ter noção do que acontecera no período que esteve fora. Ainda estava confuso mas sabia que envolvia uma excursão e um tsunami. Por mais que relutasse em admitir, talvez seus pais estivessem certos ao tentar lhe impedir de voltar para o castelo. Foi quando se dirigia ao refeitório que percebera que ainda não havia encontrado com seu colega de quarto, Nicolas. Não se recordava de ter visto ele pela enfermaria ou de ele ter comentado que estaria fora do Instituto então a situação era, no mínimo, estranha. Enquanto andava, acabou trombando com uma pessoa. Pediu desculpas e aproveitando o trombo, resolveu perguntar do paradeiro do amigo. “Você viu o Nico por aí? Ele não tava no nosso quarto e não tô encontrando ele.”
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arendstein · 4 years ago
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“Pelamor do Narrador!” exclamou Arend em choque ao ver o estado de Laurent. Já tinha passado por bastante coisa em todo seu tempo no Instituto mas aquele dia estava se provando um dos mais memoráveis. Ainda não tinha certeza do que acontecera enquanto ele estava em Husterin mas aquilo não importava no momento. Seu colega de casa precisava urgentemente de uma visita à enfermaria. Se aproximou mais do outro, tentando descobrir qual seria a melhor forma de realizar tal tarefa. Por sorte, Stein era apenas alguns centímetros mais baixo que Laurent então não seria um trabalho tão árduo. Uma pessoa mais baixa que ele com certeza teria problemas em seu lugar. “Se apoia em mim.” Disse o príncipe praticamente ordenando. “Quer dizer, você consegue?” perguntou, se interrompendo e começando a desafivelar o próprio cinto. “Você sabe dizer que lugares tão machucados exatamente?” continuou. 
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A partir do momento que havia puxado uma briga no mercado de Atlântida, tinha conseguido escapar na companhia de Ian, mas então foi puxado pelas águas que se transformaram em um grande tsunami e o arrastaram pelo chão de Oz e em seguida pelos terrenos do castelo. Seu corpo se chocou contra a terra dura do castelo e ele podia contabilizar os ossos que tinham quebrado enquanto se movia para levantar-se, por sorte, ele conseguia sentir suas pernas e seus braços, também tinha consciência de onde estava, logo, não tinha ocorrido nada com sua cabeça, mas ao apoiar-se com as mãos contra o chão para então levantar-se, sentiu o pulso direito vacilar. ‘ droga. ’ xingou baixinho, enquanto usava o outro braço para finalmente ficar em pé, sentindo uma fisgada em suas costelas. Para um covarde, ele estava bem machucado. Buscou algo para poder imobilizar o pulso, mas não encontrou, caminhando sem jeito até a pessoa mais próxima. ‘ hei, poderia me emprestar seu cinto? ’ pediu na maior cara de pau, precisava improvisar uma tipoia o quanto antes.
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arendstein · 4 years ago
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Aprendizes estavam aparecendo a torto e a direito pelos jardins e Arend só gostaria de uma explicação. Escutou uma voz familiar e virou-se em sua direção, se deparando com uma “barreira” de cristais. “Calliope, é você?” perguntou, embora já soubesse a resposta. “Como você foi parar aí?” indagou, olhando em voltar, na esperança de encontrar o sapato perdido da princesa. “Acho que ele não tá aqui por perto não...” afirmou após a breve olhada que dera nos arredores. “Será que você não consegue pular num pé só ou algo assim?” sugeriu, tentando procurar uma solução para o problema. Por mais que quisesse saber o que estava acontecendo, aquela não era a prioridade no momento. 
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Cercada pelos cristais que caíram de seu colar rompido assim que chegou nos jardins de Aether, várias estruturas pontiagudas protegiam a princesa, que repousava sem entender muito bem o que tinha acontecido. Aquela era uma situação completamente fora de seu controle, logo, não sabia como reagir ao mais puro caos de ser arrastada por correntes e passar por um teletransporte súbito. Parecia estar em seu estado normal  — meio molhado, mas bem —, entretanto, percebeu o que estava errado ao olhar para os seus pés: sem um dos pares de seu sapato, Calliope deu uma risada sem humor. —— Eu perdi meu sapato! —— Ela disse, encarando o pé descalço. Precisava realmente de apoio agora. —— Você viu meu sapatinho? Eu não posso sair daqui sem ele.
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arendstein · 4 years ago
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tw: sangue
Confuso não parecia ser uma palavra suficiente para descrever o estado de espírito de Arend. Havia retornado à Aether há poucas horas depois de uma breve estadia no reino de seus pais e se encontrava totalmente perdido. Aprendizes brotando a torto e a direito pelos jardins do terreno e maldita voz aparecendo novamente. Não tinha dúvidas que mais alguma desgraça tinha acontecido enquanto estava fora. Estava em busca de alguma alma caridosa que pudesse lhe explicar o que estava acontecendo quando quase trombou com Anika. “Você tá bem?” perguntou, praticamente ignorando a pergunta dela. “Não, não vi...” respondeu logo em seguida. “Você sabe dizer o que diabos aconteceu?” questionou. “Eu passei um tempo fora e tô completamente perdido.” Explicou, um tom preocupado tomando conta de sua voz. “Espera, você tá sangrando?!” disse se aproximando mais um pouco dela, procurando a causa do sangramento.
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Estava com Nymphadora quando tudo começou a dar errado, elas tentaram escapar de Oz assim que notaram o perigo, mas quando se deram conta um tsunami incontrolável vinha direção das duas. Tudo que ela lembrava eram as últimas da Vogelmann “de novo não”, depois disso foram atingidas em cheio pela água e a Snow deve ter batido a cabeça em algum lugar, pois não lembrava de muito depois disso. Quando acordou de novo, estava nos jardins de Aether, confusa e ferida, ouvindo a mesma voz que havia ouvido na floresta assombrada, o aviso dado não era nada agradável e a deixava temerosa quanto ao que os aguardava no futuro. —Nym, aonde ela está? — Perguntou a Rylog, o fantasma apenas deu de ombros sem mostrar muito interesse no que ela falava. —Você poderia ser agradável ao menos uma vez e me ajudar? — Tentou de novo, mas o necromante morto balançou a cabeça em negação e apontou para ela, indicando que ela estava machucada, coisa da qual sequer havia reparado já que não sentia dor. Levou uma mão até o rosto, percebendo então que sangue escorria de sua cabeça, indicando que ela havia batido a cabeça com toda certeza. Como o fantasma parecia pouco interessado em a ajudar, ela se virou para procurar por Nymphadora sozinha, mas acabou indo de encontro a outra pessoa, por pouco conseguiu parar antes de esbarrar efetivamente no ser. —Desculpa, mas você viu a Nymphadora por aí?
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arendstein · 4 years ago
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“Ainda bem que você desistiu dessa ideia de jerico.” disse Arend aliviado. Sabia que o Instituto era cheio de aprendizes metidos a heróis mas parecia que ninguém estava pensando antes de partir em busca do gênio.”Eu não sou nem doido de ir tentar salvar o vilarejo.” confessou. Por mais que se sentisse mal devido aos ataques o djinn, isso não deveria ser responsabilidade dos alunos. Talvez fosse um covarde por pensar daquela maneira mas era o que fazia sentido em sua cabeça. “Se bem que eu confesso que não consigo imaginar sua mãe puta com alguma coisa.” riu, franzindo a testa. “Como você tá, hein?”
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“ — Pô, eu até pensei sim em ir atrás do Djinn” admitiu o príncipe, se ajustando onde estava sentado e colocando as mãos em sua cabeça, relaxando totalmente. “ — Mas aí eu usei meu último negócio de pensar lá que eu esqueci o nome e percebi que não ia valer a pena né, broder. Imagina aí, eu ia tentar salvar o vilarejo, era enganado, e acabava sei lá, causando um inverno eterno em toda Mítica.” balançou a cabeça negativamente. Claramente brincando sobre tudo aquilo. “ — Não não não, não posso fazer uma dessas. Minha mãe ficaria puta.”
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arendstein · 4 years ago
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“Bom, eu não julgo os desejos...” comentou rindo. Não seriam o que ele pediria a um gênio mas compreendia porque alguém desejaria tais coisas. Franziu a testa tentando pensar no requisitaria de um gênio. “Que Merlin dessa umas respostas pra gente, talvez?” falou, olhando para o nada ainda com a testa franzida. “Um pouco de paz nesse instituto também não seria mal.” riu revirando os olhos. “Se bem que gênios tentam enrolar as pessoas né? Talvez seja uma boa ideia pedir essas coisas.”
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“Essa é fácil: um castelo enorme, ouro e bebidas o suficiente pro resto do meus dias.” Seus dedos subiram a medida que ela listava seus desejos. Três pedidos a se pedir para um gênio era uma tarefa fácil porque Saxa já havia pensado nisso vezes demais, e é claro, aqueles três itens não eram sua resposta verdadeira. “E você, huh? O que pediria se encontrasse um Jinn?”
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arendstein · 4 years ago
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jamesfrst​:
– “Então eu vou ter que ir pra enfermaria mais vezes pra você vir bancar o garçom na minha cama?” – Brincou arqueando uma sobrancelha enquanto observava o outro com uma sobrancelha arqueada, mordendo o lábio inferior em seguida ao notar a piscadela. – “Depende do quê, só por vias de informação?” – Provocou soltando uma risada e se ajeitou melhor na cama para que o outro tivesse mais espaço, pegando uma barra de chocolate da bandeja em seguida. – “Cara, eu fiquei sabendo, mas ainda não consegui encontrar ela. Como ela tá? E como você tá com isso além da preocupação, meu querido?” – Questionou com a postura sendo alterada quase que imediatamente de uma brincadeira para uma postura muito mais séria. De fato, vinha se preocupando com Autumn e com como ela havia se machucado. Teria tido sérias consequências? O olhar crítico de Arend foi bem notado enquanto Frost abria a barra de chocolate e mordia um pedaço, soltando um suspiro ao notar que aquele olhar era preocupação. Não queria ser mais um motivo de preocupação para o outro, já tinha que focar em Autumn. – “Arend… você já tem muito com o que se preocupar. Eu estou vivo e bem, comendo doce contigo. Foi só… um ataque acidental, mas eu tô bem e… bom, você pode me encher de atenção, o que acha?”
“Pelamor do Narrador nem brinca com uma coisa dessas...” pediu o príncipe, não gostando muito da brincadeira. Sabia que não passava de uma pequena descontração mas ele não queria imaginar ninguém indo parar na enfermaria novamente. “E não sei exatamente do que depende.” deu uma pequena risada. “Confesso que não pensei muito no assunto.” concluiu. “Me diga aí o que eu posso ganhar nessa história de estar incluso no serviço.” continuou rindo um pouco. 
“Ela tá bem, foi mais o susto mesmo.” explicou sobre a situação da irmã. “Acho que a surpresa da maçã ‘atacá-la’ mexeu com ela e ela acabou caindo no sono.” aprofundou mais apesar de não ter entendido precisamente o que tinha acontecido. A narcolepsia de Autumn sempre fora uma grande fonte de preocupação para toda a família e por mais que ele teoricamente devesse estar acostumado com os apagões da irmã, sempre se via preocupado quando acontecia. “Acho que virei algum tipo de encarnação de preocupação.” riu sem humor. “Mas você ficou sabendo do djin?” perguntou, referindo-se ao mais novo erro de Merlin. “Ataque acidental? Como assim?” questionou. “Você pode estar vivo e bem agora mas poderia não estar, né?” tentou justificar sua angústia. “Mas se você não quer falar sobre isso, tudo bem...” cedeu levantando os braços em sinal de rendição e pegando um pedaço de chocolate da bandeja. “Que é que você tá fazendo pra se entreter?”
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arendstein · 4 years ago
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bornoftheocean​:
Enquanto se ajeitava novamente sob as duas pernas, Rhea secou o suor de sua testa usando a hidrocinese. Voltou a focar o saco de pancadas. – É exatamente meu ponto. – concordou a herdeira, afastando-se um pouco para falar com ele. – É complicado não saber o que está acontecendo. Não acredito que ele vá ser totalmente transparente e também nem acredito que deva, mas um pouco mais de informação não faria mal. A verdade é que depois dos desaparecidos, Merlin se afastou dos aprendizes e, bem, tudo só piorou depois disso. – preferiu deixar o assunto sobre a floresta negra morrer, pois não possuía o mínimo interesse em relatar o que havia passado e sentia que o colega também não. – Vamos trocar. – a destra da herdeira se movimentou para pegar sua garrafa de água, onde ela bebeu em goles grandes uma boa quantidade de liquido. Após isso, ela devolveu o cantil ao seu lugar de origem e passou a segurar o saco para o colega. –  O que pensou em falar com ele?
“Sim, sim...” concordou. “Mas ao menos um pouco de transparência não faria mal, sabe? Porque nós ficamos perdidos com tudo acontecendo e nenhuma informação sendo dada.” continuou. “Eu sei que ele não pode abrir completamente o jogo com os estudantes -- isso seria burrice, inclusive -- por conta da investigação e tals mas colocar uma redoma, depois tirar e depois a gente tem um djinn rondando pelos terrenos... Eu não recusaria informação.” finalizou, se afastando do saco de pancadas.  Arend não suportava quando figuras de autoridade pareciam não estar tomando as atitudes corretas. Era um pouco arrogante de sua parte já que não tinha tanta experiência assim mas qualquer político saberia que deixar todos no escuro a respeito do que acontecia ao redor não era a opção mais adequada. Alongou o pescoço e os braços enquanto a amiga bebia água e assumiu a posição que antes era dela logo em seguida. 
“Não sei exatamente.” disse franzindo a testa enquanto desferia os primeiros socos no saco. “O que mais me irritou foi o troço com as relíquias.” a medida que falava, a intensidade com que batia no saco aumentava. “Eu sei que é algo particular meu mas a minha irmã se machucou nessa história.” Estava levando o acontecido para um lado mais pessoal embora soubesse se tratar de um pleito do corpo estudantil como um todo. “Ela tem narcolepsia, cacete.” soltou, batendo com mais força. “Algo mais sério podia ter acontecido. Ela podia ter batido a cabeça, sei lá...” Extravasar a raiva através de esforço físico estava se provando útil, mas não podia negar que as últimas palavras saíram um pouco embargadas. “Eu só queria um pouco de paz.” distraído com tantos pensamentos, se desequilibrou em sua sequ��ncia acelerada se socos e atingiu o saco de pancadas de maneira errada, o que fez que uma dor subisse por sua mão direita e irradiasse até seu pulso. “Merda” xingou baixinho, sacudindo o braço numa tentativa de fazer a dor passar.
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arendstein · 4 years ago
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jamesfrst​:
A batida na porta teria sido ignorada se a voz de Arend não tivesse vindo logo em seguida, fazendo com que o herdeiro do inverno levantasse a cabeça, olhando para a figura que surgia conforme a porta era aberta. Ele abriu um largo sorriso ao notar a pose de garçom e uma risada escapou de seus lábios, balançando a cabeça enquanto o observava. – “Eu jurava que você ia ignorar o meu pedido…” – Provocou sorrindo divertidamente e fechando o livro que tinha nas mãos. James deixou o livro sob a mesa de cabeceira e foi mais para o lado na cama, batendo sob o colchão vazio sem tirar os olhos do rapaz. – “Foi aqui mesmo, você tá incluso no serviço?” – Brincou ainda em meio as risadas e se ajeitou na cama, apoiando as costas na cabeceira. – “Falando sério, onde você se meteu? Vem cá me contar sobre como tá a sua vida e comer doce comigo, por que a minha vida tá um tédio.”
“Não vai se acostumando...” brincou revirando os olhos. “Não é sempre que banco o garçom.” continuou, colocando a bandeja sobre a cama e sentando-se na ponta desta. “E depende...” respondeu a pergunta, dando uma piscadela. “Eu estava procurando pela maçã, assistindo os jogos, essas coisas.” deu de ombros, sem querer se alongar muito no assunto em questão. “E, é claro, me preocupando bastante. A Autumn acabou se machucando na busca.” explicou. Arend sempre fora muito próximo da irmã mais nova e toda a situação o deixara bastante aflito. “E aparentemente, você quase morreu.” lançou um olhar crítico para James. Não estava exatamente dando um carão no aderense, era mais uma questão de proteção mesmo. Arend odiava ver aqueles ao seu redor se machucarem e aquilo vinham acontecendo com cada mais frequência e ele não podia fazer nada a respeito. “O que diabos aconteceu com você?” indagou num tom mais leve. “É sério, tem algo que eu possa fazer?”
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arendstein · 4 years ago
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Apesar da vitória da Ralien nos jogos intercasas, Arend não estava lá muito contente. Toda a busca pela maldita maçã tóxica não dera em nada e, ainda por cima, quem a achara fora sua irmã mais nova -- de outra casa, aliás -- e que acabara se machucando por conta disso. Merlin não era exatamente a pessoa preferida do herdeiro no momento. “Acho válido.” concordou, firmando bem os pés no chão enquanto segurava o saco de pancada para Rhea. “Eu mesmo estava querendo trocar umas palavrinhas com ele...” disse um pouco amargo. “A gente fica perdido porque ninguém diz exatamente o que tá acontecendo.” continuou reclamando. Ao ouvi-la mencionar a floresta negra, fez uma careta. Se tinha algo que gostaria de esquecer, fora sua breve aventura. “Nem me fale... A quantidade de estudantes feridos nas expedições... Parece que ele finge que não vê, só pode.” segurou com mais firmeza o saco de pancadas, após o chute dela. “Mas você tava pensando exatamente em quê?” perguntou. “Eu, particularmente, acho que um pouco mais de transparência não faria mal.” sugeriu. 
Era de se esperar que a vitória da ralien tivesse acalmado os ânimos irritados de uma Rhea que foi proibida de competir, entretanto o ataque a Calliope e aos demais aprendizes a deixaram ainda mais estressada. Como forma de lidar com seus sentimentos negativos, a Nedakh sempre fazia duas coisas: jogava-se na piscina, passando horas nadando ou decidia treinar suas habilidades marciais. Era importante que alguém tao impulsivo quando a Thatch canalizasse seus sentimentos raivosos em alguma coisa, principalmente depois que ela se tornou capaz de machucar tao facilmente outros seres a sua volta. – Eu estou pensando em montar algumas pautas para ir falar com ele. – revelou enquanto socava o pancadas a sua frente. As tranças negras estavam presas em um coque grande e negro no topo da cabeça, portanto sua vista estava livre para olhar o objeto e o amigo o que segurava. – É preciso que ele saiba como os estudantes estão se sentindo. Desde que os alunos sumiram, Merlin está muito distante. O que nunca é bom já que… – mais um soco. – isso faz com que um clima de insegurança se instale, o que leva a surtos ou atitudes tolas igual ir pra floresta negra. – ao citar esse incidente, Rey afastou-se um pouco do saco, girando na perna esquerda e chutando-o com a direta.
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arendstein · 4 years ago
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Os últimos dias haviam sido intensos para Arend. As competições, a busca pelas relíquias, o fato da sua própria irmã - da Aderem - ter encontrado a relíquia de sua casa e ter se machucado com a maldita maçã tóxica. Por mais que a Ralien tivesse vencido, um gosto amargo ficara em sua boca. Ainda por cima, descobrira através da “rádio-corredor” que James havia sido atacado e fora parar na enfermaria. Definitivamente, a propaganda a respeito da segurança do Instituto era enganosa.
Assim que conseguiu um tempinho livre, Stein tratou de entrar em contato com James, para saber como ele estava e, talvez, fazê-lo uma visita. Recebera a resposta e revirando os olhos, tratou de arrumar os doces exigidos pelo outro. Não demorou muito até que chegasse no dormitório de James e após uma leve batida na porta, entrou, uma bandeja de doces em sua mão direita. “Foi aqui que pediram serviço de quarto?” perguntou, tentando ser um pouco descontraído embora a preocupação fosse evidente em sua voz. 
Tinha algum tempo que James não via Arend, principalmente depois que os dois tiraram um tempo juntos depois da competição e derrota do ralienense. Desde então, James havia focado em tentar encontrar a relíquia de Aderem e no meio de todo esse clima de rivalidade que abraçava o instituto, o filho do inverno havia sofrido um ataque que o levara a enfermaria por pouco mais de uma semana. Desde então, junto aos acontecimentos que se sucederam, Frost havia escolhido ficar recluso em seu dormitório, saindo apenas para as aulas, refeições e para algumas visitar na biblioteca. 
 Por isso, acabou por não se surpreender quando recebeu uma mensagem de @arendstein no dispositivo, perguntando como diabos ele havia ido parar na enfermaria, se era por aquela razão que estava sumido e se poderia visitá-lo. Respondeu prontamente a mensagem, informando o rapaz que já estava em seu dormitório em Aderem e que uma visita seria bem-vinda, desde que ele trouxesse alguns doces, é claro. Naquele momento, então, James estava sentado na cama esperando a chegada do rapaz enquanto ocupava a cabeça em ler algum livro que havia pego na biblioteca.
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arendstein · 4 years ago
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itsautumnstein​:
❝Se eu for iludida, é porque puxei a você. Mas iludido só há um na família e essa pessoa não sou eu.❞ Comprimiu os lábios numa linha fina, segurando uma risada enquanto continuava a provocá-lo. Apesar de estarem em casas diferentes, Autumn não podia negar o quanto apreciava assistir o irmão competir: afinal, alguém da família tinha de ser atlético e sentia-se vivendo nele aquela vontade. Podia até por um segundo se imaginar fazendo o mesmo. ❝Xiii… que voz é essa?❞ Não conseguiu evitar de franzir a testa diante do tom de Arend, o que ele pretendia lhe dizer? Soava tão esquisito… Que não fosse a notícia de um herdeirinho a caminho, por favor, Narrador. Oh não, e se fosse?! ❝O que foi, hein? Só não vou ser tia, né? Quer dizer, se eu for, encho de amor, mas pô, El, tanto método mágico contraceptivo, toma vergonha!❞
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【Flashback】- Intercasas
Revirar os olhos quando estava na presença de Autumn fora algo que Arend aprendera desde cedo. Aquelas provocações bestas entre irmãos que traziam um sorrisos ao seu rosto e que, ao mesmo tempo, irritavam. Era uma relação estranha mas era um estranho bom. “Isso não fez o menor sentido...” criticou franzindo a testa, tentando entender o que diabos ela queria dizer com todo o discurso sobre ilusão. Se a conhecia bem, não valia a pena insistir. “PELO NARRADOR, GAROTA!” exclamou, completamente em choque. “VIRA ESSA BOCA PRA LÁ.” O pavor em sua voz era palpável. Precisou respirar fundo para absorver a especulação da irmã. Claro que precisaria produzir um herdeiro no futuro mas isso era um problema para o Arend do futuro se preocupar. “Eu me cuido, tá?” se defendeu cruzando os braços. Apesar de sair por aí se agarrando com diversas pessoas, tomava as precauções necessárias para não pegar uma infecção aleatória ou produzir um bastardo. “Mas bem... o que eu preciso te contar é outra coisa...” fez uma careta, enrolando para chegar ao ponto. “eubeijeiaaramintaprontofalei.” praticamente cuspiu as palavras, na esperança que Autumn não compreendesse tudo logo de cara. 
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arendstein · 4 years ago
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solanmento​:
“ — Poxa, eu não sabia sobre isso… Acho que porque ela nunca foi muito um interesse romântico meu” admitiu rindo. Realmente não pensava muito na herdeira da Cruella, mas como todos os aprendizes, ele sabia sobre a rivalidade entre os dois, afinal ao menos um deles era de sua importância. “ —  Ooooooh, beijou? Então como é que foi ela que estragou sua noite? Ela beija mal?” tentava não ser totalmente intrometido, mas não tinha como controlar sua curiosidade. Principalmente sobre aquele assunto. “ — Ou foi a bebida? Me falaram que esse Calanmai foi totalmente loucura, não é? Eu não participei então nem sei o nível.” o príncipe estava visitando sua mãe em Arendelle quando todo aquele evento ocorreu, apenas ficou sabendo sobre as histórias… Trágicas para falar o mínimo.  “ —  Ah, mas podemos fazer uma aliança com Ralien e Aderem, não?” brincou, mesmo que soubesse o quanto estava torcendo para a casa dos mocinhos perder. Seu foco era trazer a vitória para Aderem. E então, o filho da Anna escutou o nome da musa da maioria de suas pinturas e seu pesadelo se realizou, sentiu suas orelhas e bochechas ficarem um pouco mais vermelhas. Quem podia culpá-lo? Aparentemente o Karsten tinha uma quedinha pelos dois filhos da Bela Adormecida. Por mais que nunca faria nada sobre aquilo. “ — Você vai participar em algo?” perguntou, tentando mudar de assunto. “ — Vai tentar competir comigo na equitação ou algo assim? Príncipes encantados costumam ser ótimos em cavalos, não é?”
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【Flashback】 
“Só o fato de ter beijado ela é o suficiente pra estragar a noite, acredite...” respondeu, ainda com uma careta. Não se recordava do beijo logo, não podia julgar se Araminta beijava bem ou não. “Loucura acho que não é o suficiente pra descrever aquela noite.” riu. “Eu lembro de flashes apenas, tava todo mundo doido, fazendo coisas que não fariam normalmente.” continuou contando. “Tenho a impressão que essa aliança não ia dar muito certo não...” disse erguendo as sobrancelhas e sorrindo. “Acho que tenho alguns companheiros de casa um pouco...mente fechada.” Arend tinha orgulho de ser da Ralien mas até ele era capaz de admitir que uns de seus colegas “não pisavam no chão”. “Isso sem falar é uma questão de honra vencer da Aderem.” provocou, ainda sorrindo. Tinha diversos amigos na casa e sua própria irmã era dela e gostaria de poder esfregar uma vitória na cara deles. “Eu tô no time de vôlei e no de basquete.” respondeu a pergunta de Sol. “E eu até sou bom num cavalo mas confesso que não tenho lá muito interesse em competir nisso não.” concluiu. 
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arendstein · 4 years ago
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tigerwxrrior​:
Arend entendia exatamente a posição de Qili; se a Aderem levasse a taça no final, os dois teriam que ouvir suas irmãzinhas buzinando nos seus ouvidos pelo resto do ano. Talvez até ao mesmo tempo, já que as duas só viviam enganchadas por aí. — E a esgrima? Nossa, cara. Até o nosso feminino perdeu, e pra Imre ainda. — Reclamou, claramente desgostoso com o resultado. Ele mesmo não era nenhum ás da esgrima — lutar com um dao ou uma jian era muito diferente de ficar cutucando alguém com um florete —, mas tinha fé nas mulheres da casa. Infundada, aparentemente. — Falando com tanta confiança assim, eu até penso que você já sabe onde está e só precisa da minha ajuda pra buscar… Sonhar mais um sonho, ‘né. — Talvez em outros anos tivesse essa sorte, mas nesse, se achasse a maçã, ela ia espirrar veneno na sua cara de alguma forma e deixá-lo cego. — Mas ok, eu acredito no nosso potencial, vai. Me mostre o caminho pro pomo prometido.  
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“Eu não posso nem tentar criticar a esgrima, já que não é lá minha especialidade né.” comentou dando de ombros. Por mais que Phillip tivesse tentado, a arte da espada jamais fora a preferida de Arend. ”Mas é meio humilhante, já que devia ser uma das características a serem esperadas dos membros da Ralien.” continuou, revirando os olhos. “Queria eu saber onde está... E não podemos esquecer que essa maçã ta envenenada, ainda por cima.” reclamou. Será que uma maçã envenenada seria capaz de anular seu poder? Bem, aquele não era o momento propício para pensar sobre aquilo. “Eu juro que não tenho mais ideia de onde procurar. Alguma sugestão?”
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arendstein · 4 years ago
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brianlefay​:
“Não ficou sabendo das ultimas? fiz parte da leva de alunos interrogadas por se envolver com um professor” deu de ombros “Desde quando isso é do interesse dele, eu já sou maior de idade” balançou a cabeça em negação mas não queria se prender naquele assunto. “É digamos que ele não é bom em resolver coisas” olhou para redoma, só conseguia pensar que ameaça da qual Merlin queria os proteger, estava presa ali dentro e esperando a oportunidade perfeita para um novo ataque. “Uma pena, não que eu não goste de ter ver suado no uniforme do time, mas também queria ter ver de sunga” disse com um sorriso travesso examinando o mais velho com o olhar, a sutileza não era o forte do feiticeiro, não por muito tempo pelo menos. ”Nem me fala, procurar essas relíquias está sendo um verdadeiro teste de resistência e um desperdício de tempo”
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Arend arregalou os olhos com a nova informação. Estava realmente um pouco isolado dos acontecimentos do Instituto nos últimos tempos mas ficou surpreso que aquela fofoca não tivesse chegado aos seus ouvidos. “Não tava sabendo não.” comentou, ainda um pouco chocado. Particularmente, Arend duvidava que ele mesmo se envolvesse com um professor mas isso era algo muito pessoal. Se tudo estivesse consentido entre as partes envolvidas, ninguém tinha que se meter em nada. “Mas pra isso você não precisa que eu entre no time de natação.” comentou com um sorriso, querendo evitar o assunto da redoma e dos ataques. “É só pedir.” continuou, dando uma piscadela.
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arendstein · 4 years ago
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jamesfrst​:
 James se levantou ao ouvir a voz do rapaz e o encarou, abrindo um sorriso. Não podia negar que Arend era um rapaz muito bonito, mas o sorriso era mais de diversão, pensando sobre como o outro parecia ser supersticioso. – “E a água levou? Ou você não teve sorte nisso também?” – Brincou com o trocadilho, aproximando-se de Arend com uma sobrancelha arqueada. A destra ergueu-se e tocou o ombro do outro, em uma batida leve de consolo. – “Você acha mesmo que só a sua irmã vai te encher por você ter perdido pra gente?” – Provocou abrindo um largo sorriso com a possibilidade. Não era mistério pra ninguém e também nenhuma novidade, o quanto James adorava fazer brincadeirinhas e acima de tudo, provocar quem quer que fosse. Era um brincalhão nato, tal qual o próprio pai. Os olhos azuis do rapaz percorreram rapidamente o vestiário, buscando se realmente não havia mais nenhuma pessoa ali além deles e então tornou a olhar para Arend, o sorriso nos lábios tomando um razoável tom de malícia. – “Eu particularmente acho que seu azar foi embora, ou eu não estaria aqui.” – Permitiu-se brincar, piscando com um olho antes de prosseguir a sua linha de raciocínio. – “Prêmio de consolação tradicionalmente é um prêmio de conforto, certo?” – As mãos acompanharam a fala de James e agora pousavam com certa firmeza nos ombros de Arend, fazendo uma leve pressão em movimentos de massagem. – “Então que tal uma massagem? Ou… Não sei, o que você tem em mente?” 
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“Talvez tenha levado...” disse, referindo-se a seu azar, com um sorriso no rosto. A água poderia não ter levado seu azar embora mas com certeza tirara um pouco da tensão em seu corpo. “Com certeza não.” respondeu à provocação. “Pelo visto você também.” continuou, revirando os olhos e jogando a toalha molhada sobre um dos bancos do vestiário. “Ah é?” perguntou Arend arqueando uma sobrancelha e deixando sua voz cair uma oitava após a piscadela do outro. Era natural que ele começasse a flertar após o comentário de James. Continuou observando o outro com um olhar curioso, esperando para ver o que ele iria fazer em seguida. Fechou os olhos ao sentir a pressão em seus ombros e deixou um gemido baixo escapar por entre seus lábios. “Uma massagem seria uma boa...” concordou ainda de olhos fechados. “E depois...” disse, virando o rosto para encarar o aderense. “Quem sabe?” deixou a pergunta no ar, com um sorriso malicioso. 
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arendstein · 4 years ago
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solanmento​:
“ — A Araminta é o diabo? É por isso que o nome dela é De Vil? ” perguntou surpreso, então parando um pouco para pensar naquela frase. Não tinha como ela ser o diabo… Tinha? Nah, com certeza era uma piada. E por isso mesmo, o príncipe logo deu uma risada para disfarçar seu momento de burrice, não que tivesse muito como disfarçar aquilo. “ — Brincadeira, brincadeira. Mas o que aconteceu? Ela estragou sua noite de alguma maneira?” o encarou, agora procurando por indícios daquilo em seu rosto. Não usava muito dessas habilidades, muito por estar distraído no seu mundo perfeito de romances imaginários, mas Solan sabia muito bem como ler pessoas. Ou achava que sabia. “ — Ah, eu nunca fiquei babá de ninguém… Mas acho que já ficaram babá de mim” seus olhos piscaram animados o ouvir a pergunta, pois além de sua obsessão por amor, a única outra coisa na mente do príncipe reserva de Arendelle eram esportes. “ — Em tudo que eu puder. Sem caô, no que me deixarem participar, eu to lá.” riu, mal conseguindo se conter no seu assento. “ —Mas acho que a certeza mesmo é equitação, que eu sou muito bom, modéstia a parte. Meu pai me ensinou a cavalgar em renas, então cavalos é o minimo para mim.” levou sua mão até sua boca, a sobrando como se para se exibir. “ — E também irei competir na minha especialidade, o arco e flecha. Com certeza irei ganhar nessa também.”
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【Flashback】 tw: menção a vômito
“Praticamente, né?” disse a respeito da pergunta sobre Araminta. “Já que o objetivo de vida dela parece ser infernizar a vida dos outros...” continuou reclamando. A rivalidade entre a filha de Cruella e o filho de Aurora era conhecida por todos no Instituto. Hesitou um pouco antes de responder Solan. A noite do Calanmai não fora uma de suas melhores, tinha que admitir. Ainda assim, que mal faria? Melhor que ele tomasse conta da narrativa ao invés de deixar Araminta espalhar a história por aí. “Aparentemente eu, completamente louco no Calanmai, a beijei.” admitiu com um pequeno calafrio e uma careta. Arend definitivamente não estava pensando quando fizera aquilo. Embora estivesse admitindo aquele fato em voz alta, preferiu não falar sobre a segunda parte: que ela havia vomitado sobre ele após o fato. “Realmente, depois de renas acho que cavalos são mais fáceis.” concordou rindo. Nesse ponto, Arend era mais tradicional, preferindo os cavalos mesmo. “Eu até diria que torceria por você...” começou. “Mas isso poderia ser considerado uma traição à Ralien.” complementou ainda provocando. “Sem falar que se vocês ganharem, vou ter que aguentar a Autumn no meu juízo falando sobre isso o dia inteiro.” finalizou, após se recordar que Sol e sua irmã faziam parte da mesma casa. 
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