ariaxarchive - Tumblr blog

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Roman sabia que havia se tornado muito diferente do que costumava ser, então estava tentando agir mais como Roman do futuro, exceto pela parte ilegal que havia descoberto recentemente. - Você dança muito bem, é impossível não olhar. - Comentou sincero, meio sem graça, apesar de estar tentando não agir como um bobo tímido. - Onde você dança? - Perguntou observando a mulher. 

Já havia passado alguns dias desde que acordara naquela nova realidade, descobriu algumas coisas sobre aquela nova vida, uma delas era uma sala de ensaio que ficava em uma das avenidas principais de L.A. Então lá estava Melissa ensaiando para seu próximo show, a porta estava aberta e não havia cortina nas janelas, quem passasse por ali poderia vê-la, mas ela não se importava, estava adorando aquela exposição e se exibir. Ensaiava com afinco, se divertindo com as caras sedutoras pro espelho, foi quando percebeu um vulto na janela (ou porta). Sorriu e virou-se levantando a cabeça. “Está gostando do show? Aproveita que no momento é de graça, mas se quiser ver completo terá que pagar e ir onde me apresento”.

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guid-vegas‌:

Suspirou enquanto vestia a cueca e calça, a situação já era complicada o suficiente para conversar com ela pelado daquele jeito. “Você tem razão Bea… nada justifica o que você acaba de ver ou o que acabo de  fazer”. Começou sem saber ao certo o que dizer, explicar para ela com se sentia seria expor seus sentimentos, seria deixar com que ela visse sua vulnerabilidade. Talvez fosse melhor colocar logo um fim naquilo, no fundo sentia e sabia que se arrependeria, que a amava com todo o seu ser, que era tão intenso que o assustava e lhe causava algumas crises de ansiedade em alguns momentos. Respirou fundo. “Não sei lidar com o que sinto por você, sou um babaca completo e me auto sabotei, sei que você vai me odiar por isso… Mas o que foi feito já está feito, não posso mudar o que fiz ou o que você viu”. Foi brutalmente sincero e deu de ombros, já estava se expondo com aquela palavras, não iria ficar de frescura pedindo perdão ou se rastejando. Ele não queria terminar, queria mostrar para ela que poderia fazer diferente, mas duvidava de si próprio naquele momento, o término seria a saída mais fácil e entenderia se ela o fizesse.

Beatrice nunca havia se sentido tão traída em sua vida, se sentia triste, frustrada e com o coração partido, estava realmente machucada e não conseguia imaginar porque o namorado havia feito aquilo com ela, merda, ela o amava e agora ele tinha estragado tudo o que haviam construído em todo aquele tempo. - Você partiu meu coração! - Beatrice basicamente gritou com ele, precisando respirar fundo para não explodir mais ainda, por mais que estivesse chorando como uma criança. - Não sabe lidar com o que sente por mim? Se você me machucou desse jeito não sente nada por mim! - A loira quase gritou, enquanto fungava baixo, tentando engolir o choro, mesmo que não conseguisse. - Eu te amo tanto Liam, tanto que dói e eu já devia ter percebido que tinha algo errado aí, porque amor não devia doer. - Desabafou, o olhando, dava para sentir a mágoa e decepção em seus olhos, estava completamente arrasada. - Sim, o que foi feito está feito, então não espere que eu vá simplesmente te perdoar. - As palavras saíram com gosto amargo da sua boca, porque por mais que uma parte de si quisesse perdoá-lo, a mulher simplesmente não conseguiria. 

Flashback

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SMS TO @BIGBRO

Rudy: MEDS

Rudy: WUE PORRA É ESSA?

Rudy: EU TO NUM NAVIO NO ALASCA!?!?!?

Rudy: COMO EU VIM PARAR AQUI CARALHO

Meds: Alasca? Como assim?????

Meds: Ok, desce no próximo ponto e pega um avião pra Itália, vou te mandar os dados do meu cartão, tenho dinheiro.

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litttlepearl‌:

Acordar foi extremamente confuso. Acordou com um choro de criança, e aquilo já tinha o assustado. Mas o que piorou foi abrir os olhos e ver. Pela primeira vez em toda a sua vida Arthur estava de olhos bem abertos e vendo. Quando sentou-se na cama, olhou em volta e concluiu que não estava em seu quarto de hotel em Las Vegas e… Estava bem mais velho. Olhou num espelho e quase cabaleou para trás, vendo sua aparência. Aquilo parecia um sonho louco, ou talvez um pesadelo. Ele respirou fundo e foi procurar o som de choro. Era uma criança, parecia ter menos de um ano e estava de azul. Um menino. Sem saber muito o que fazer, Arthur pegou o bebê no colo, tentando niná-lo. Demorou um pouco, mas o bebê voltou a dormir e não estava com nenhum cheiro estranho. Deixou o bebê no carrinho ao seu lado, abrindo um notebook por um momento e encarando o teclado. Não tinha ideia de como usar aquilo. Ele fechou os olhos por um momento e tentou ir pelo instinto, como se ainda não conseguisse ver. Demorou um pouco, mas ele conseguiu fazer algumas pesquisas. Teve o instinto de procurar por Anne, descobrindo que ela tinha uma galeria na cidade em que ele parecia estar, mediante o google maps. Ele procurou o celular, achando um touch screen e bufou de raiva. Não sabia usar aquilo. Decorou o caminho de  cabeça no mapa e pegou o carrinho de bebê, indo até onde julgava ser a galeria. Quando entrou, os olhos olharam todos aqueles quadros e ele ficou completamente bobo, sem saber direito pra onde olhar… Até ver uma mulher, olhando-o em choque. Aquela devia ser ela… - Anne? - ele perguntou, torcendo para que ela fosse mesmo a garota doce do lado de fora do hotel. - Sou o Arthur, não sei se você se lembra de mim…

Anne Reid, estava cansada, extremamente cansada, tudo aquilo fazia com que ela se sentisse mais confusa que nunca, não sabia bem como ia funcionar sua vida naquela realidade, mas pelo menos estava se saindo bem, ainda não havia falido e parecia estar administrando bem a galeria de arte. Esperava que as coisas dessem certo, que conseguisse manter sua vida nos trilhos, porque por mais que estivesse tentando não transparecer, estava quase surtando. - Sim, sou eu. - Falou meio em choque, ele estava a olhando diretamente e parecia estar enxergando, o que a deixou um tanto surpresa, claro que não comentou nada, apenas olhou para ele e em seguida para o bebê. Caramba, pelo jeito a vida dele estava mais surpreendente do que a dela. - Eu lembro de você sim! - Disse se aproximando de Arthur e o abraçou sem pensar muito, mesmo que os dois mal se conhecessem em suas lembranças, havia lido muito sobre ele e o que os dois haviam tido naquela realidade estranha. - Como você está? Tudo bem? - Perguntou um tanto preocupada, enquanto ainda observava o loiro com surpresa e um pouco de preocupação, já que o rapaz estava ali com uma criança e se aquilo também tivesse acontecido com ele, provavelmente não lembrava sequer como havia conseguido um bebê. Aquilo era realmente uma loucura, a ruiva respirou fundo e tomou coragem para perguntar o que estava martelando em sua cabeça. - Você... Aconteceu alguma coisa estranha contigo nos últimos dias? 

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SMS TO @BIGBRO

Meds: Hey, você está aqui? Preciso falar com você.

Meds: É urgente!!

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Anne havia acordado naquela realidade totalmente maluca e estava em choque, havia descoberto algumas coisas sobre a sua vida por um diário que havia encontrado, mas era muito antigo, então não fazia muita diferença, uma das únicas informações que havia descoberto é que havia namorado com @litttlepearl e que haviam terminado porque ela havia ido para Paris, aquilo era confuso, mas a ruiva estava tentando tocar a vida mesmo com aquela confusão, não havia mencionado sobre aquilo para ninguém. A ruiva estava em sua galeria de arte, tentando aprender o máximo que podia sobre a administração do local, porque a parte de produzir, sempre havia feito. Ouviu os sininhos da porta fazerem barulho e então olhou para porta, um pouco chocada com quem ela viu entrar, prendendo a respiração por um momento. - Arthur? - Perguntou meio surpresa, não tinha sentimentos por ele, mas com certeza tinha uma crush e depois de ler algumas coisas no diário antigo, sabia que ele fora um ótimo namorado. 

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Toni havia acabado de terminar seu número, acordara naquela realidade maluca, com uma filha e sem falar com a mãe, mas parecia estar se virando bem, devido a criança, a mulher estava tentando agir normalmente, mesmo que não se lembrasse de uma grande parte da sua vida. A loira cantou, mas ao terminar, pensou se seus olhos estavam a enganando, não sabia se a expressão em choque que ostentava em seu rosto deixava o público confuso, mas como havia terminado, a loira praticamente correu em meio as mesas, em meio a todos naquele local lotado. - Rafael? - Sua voz saiu baixa, quando colocou a mão no ombro dele, já que estava atrás do moreno, sentindo o nó em sua garganta, se obrigando a entonar aquilo de maneira mais alta, respirando fundo. - Rafael, é você? - Perguntou e sua mente girava, queria muito que fosse ele, mas não tinha certeza, estava com medo e nervosa, mas também feliz por o encontrar. 

Quando acordou e percebeu o quão ridícula era a situação que havia se enfiado, Rafael não soube ao certo o que fazer. Estava cego. O pai tinha pacientemente lhe contado a historia embora claramente achasse que o filho tinha ingerido alguma bebida alcoólica para esquecer do acidente. Ou melhor, para esquecer dos últimos dez anos. Rafa, porém, não sabia como explicar. A última lembrança que tinha ainda era a da festa que fora dez anos atrás. Para melhorar a situação, sua vida de fato não era nada como tinha imaginado. Além da perda da visão, tinha perdido Toni. Aparentemente eles não tinham mais contato algum. Dois dias se passaram e ele ainda lutava para se adequar a nova rotina, estava tentando agir como aquele Rafael fazia. Portanto, quando um amigo ligou e disse que iria pegá-lo para irem ao bar como faziam nas sextas-feiras, ele não negou. E era lá que se encontrava atualmente, tomando um copo de refrigerante enquanto tentava esquecer o quão drasticamente seu destino tinha mudado.

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Jason estava completamente adormecido, o rapaz estava sonhando com algumas coisas estranhas, mas nada foi mais estranho do que ouvir aquela voz, estava diferente, no entanto ele sabia de quem era, o que fez abrir os olhos e os arregalar. Aquilo era loucura, aquilo era completamente surreal, meu deus, por que diabos Aiden estava ali? Deu um pulo da cama e olhou para o próprio corpo, percebendo que estava totalmente pelado, sua mente girava, não conseguia entender porque estava naquela cama junto de Aiden, mas ao olhar ao redor percebeu que aquela casa era sua, as fotos que haviam ali eram todas dele e depois viu que tinha uma foto junto de Aiden, mas que porra era essa? - Por que você está na minha casa? - Perguntou totalmente confuso, então se aproximou do local onde havia o porta retrato e pegou o mesmo. - E por que diabos tem uma foto da gente aqui? - Perguntou ainda completamente chocado, esquecendo completamente do fato de que estava totalmente pelado, estava realmente chocado demais para ter qualquer outra reação que não fosse tentar argumentar e entender o que estava acontecendo. Ele tinha vergonha de quem era, mas agora, naquele provável sonho maluco que estava tendo, o homem parecia ter orgulho de ser gay e o mais louco de tudo, parecia estar em um relacionamento com Aiden. 

O sono profundo foi despertado quando o sol começou a bater em seu rosto. Aiden fez uma careta para isso, afinal, tinha bebido tanto na noite passada, a cabeça deveria estar doendo. Espere. Deveria estar doendo, não estava. Não sentia as náuseas irritantes da ressaca e muito menos havia um gosto ruim. A única coisa era a luz que entrava para bater em seu rosto. E o pior de tudo, é que seu quarto não tinha uma janela. Mas a julgar pelo quão quente estava e por sentir-se pressionado contra um corpo masculino, certamente estava na casa desta pessoa. Uma ereção matinal lhe incomodava também e, antes que tivesse que ir embora, talvez pudessem cuidar disso. Ainda de olhos fechados, sorriu contra a pele macia, provavelmente um dos braços do rapaz. Este encontrava-se agarrado ao seu lado e tudo o que precisava fazer era se esticar um pouco para pressionar-se mais contra ele. Aiden começou a distribuir alguns selares na pele que alcançava, subindo pelo o pescoço até a boca do homem onde depositou um selinho. A barba por fazer lhe dando uma arranhar delicioso. O moreno, por sua vez, finalmente abriu os olhos. E toda a surpresa de acordar em uma cama estrangeira apenas foi superada por reconhecer vagamente quem consigo encontrava-se na cama. Era Jason? Ele… Parecia mais velho. Mas ainda bastante reconhecível. “Que porra é essa?” ele gritou, afastando-se dos braços do homem, puxando o lençol para cobrir sua nudez ao ter tomado tamanha distância. Mas foda-se, por que sua voz soava diferente?

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affironn‌:

Frederick fechou a porta atrás de si e focou novamente na garota, meio sem jeito. Era uma situação muito estranha. Não por se tratar da namorada…. ex, na verdade, mas porque definitivamente pareciam ter viajado no tempo.  — Eu acho que passou mais do que apenas uma noite, Li  — disse, apesar de que a garota era muito inteligente e, por trás daquele nervosismo, deveria ter chegado na mesma conclusão.  — Mas eu também só lembro do hotel — adicionou, e acabou dando alguns passos, em direção ao cômodo atrás do biombo onde tinha tudo que uma casa de verdade precisava.  — Vem  — pediu, gentilmente, logo indo pegar um copo da água e oferecendo à garota  —  Beba, precisa se acalmar.

Alice respirou fundo e tentou se acalmar, erguendo os olhos para Frederick, preocupada. - Eu também acho. - Disse em um sussurro, então respirou fundo uma segunda vez, aliviada quando ele a olhou e falou que estava do mesmo modo, a morena mordeu o lábio inferior, observando o moreno. - Isso tudo é uma loucura Frederick. - Confessou, tentando endireitar sua postura, para manter a calma e se obrigar a agir mais racionalmente. Assim que ele entregou a água para Alice, ela bebeu calmamente, tentando ficar  melhor com aquilo. - Obrigada. - A morena bebeu rapidamente, toda a água e ergueu os olhos para Frederick. - Fred o que você acha que está acontecendo? - Perguntou, tentando organizar a sua mente e entender o que diabos estava acontecendo com eles dois? - Obrigada por me receber. 

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Roman estava adormecido, no entanto, tomou um enorme susto, assim que acordou e deu de cara com a mulher bem mais velha ao seu lado, tentou não entrar em pânico e assim que olhou para cima,vendo um espelho no teto daquele enorme quarto, ele gelou. Estava muito mais velho e parecia que muitos anos haviam passado, além disso, quem tinha um espelho no teto? Aquilo não era coisa de motel. Roman precisou respirar fundo, antes de encarar a mulher completamente em choque ao perceber quem ela era. - Vee? - Chamou a melhor amiga com um olhar um tanto chocado, ainda sem entender nada, no entanto, não ia fazer comentários sobre sua falta de lembranças, ela provavelmente ia achar que ele estava completamente maluco. - Tá tudo bem? - Perguntou, tentando agir como se estivesse tudo normal.  

Veronica não se lembrava de ter dormido, e, por isso, acordar com a luz forte daquela manhã machucava seus olhos. Teria bebido demais? Não, acreditava que não, porque grande parte da noite fora passada em um banheiro. Então, por que se sentia tão estranha. A brisa gelada vinda da janela fez com que a mulher se sentasse na cama, percebendo que não usava roupas. A confusão em sua cabeça apenas aumentava, porque, definitivamente, não tinha ido para a cama com ninguém. Não depois de tudo que acontecera naquela comemoração. As mãos foram diretamente para o rosto, e ao esfregá-lo, a presença do anel perfeitamente lapidado se tornara presente. Por que diabos usava um anel de noivado? Se virou rapidamente para a cama, vendo um rapaz ali deitado. Apesar das feições mais velhas e de dormir profundamente, alguma coisa lhe era muito familiar. “Roman?” @ariaxarchive

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Alice deixou que ele a puxasse, então respirou fundo, sentindo o cheiro de Frederick, sabia que em suas lembranças havia sentido aquilo no dia anterior, mas ali tinha a sensação que faziam anos que não sentia aqueles braços e aquele cheiro ao redor de si. - Eu acho que eu estou ficando louca. - Disse meio nervosa, mordendo o lábio inferior, tentando organizar a sua mente. - Eu não lembro de nada. - Respirou fundo o olhando. - É como se tivesse um branco desde o dia daquela festa no hotel. - A mulher desabafou, suspirando baixo, sentindo os olhos marejados. - Eu tô maluca né? - Perguntou meio agoniada, dando um suspiro cansado, passou uma mão pelos cabelos, esperando por uma resposta.

ariaxarchive‌:

Alice ainda estava sem entender nada, sabia que estava meio que famosa, havia descoberto isso enquanto caminhava até ali, com várias pessoas pedindo para tirar fotos com ela. Aquilo tudo era muito estranho, Thomas não atendia suas ligações, Alice tentou ligar para os pais, mas o telefone havia mudado e não conseguia achar o novo. Toda aquela situação era desesperadora, mas não encontrar nada sobre os pais estava realmente a deixando em pânico. E foi o pânico que fez ela procurar por Frederick na internet e descobrir que agora ele tinha um estúdio de fotografia, sem pensar muito ela acabou na porta do ex namorado, os olhos da morena estavam marejados e ela sentia as mãos tremendo. - Fred… Acho que eu estou ficando louca. - Disse meio nervosa, observando o ex namorado. - Eu tentei falar com todo mundo, mas ninguém me atende… E eu sei que não estamos conversando… Mas eu tô com medo. - Sussurrou, soltando o ar devagar, mordendo o lábio inferior enquanto o olhava.

Era ela. Um pouco mais velha, mas claramente o tempo que passou foi generoso com ela, pouco havia mudado. Ainda era jovem… e linda. E sua expressão mais triste do que se lembrava da última vez que se viram. A primeira coisa que o garoto fez foi a puxar e a abraçar forte, a consolando, pois era difícil vê-la assim.Nem sabia se deveria estar se dando essa liberdade, mas as circunstâncias eram diferentes. —  também não estou achando o número de ninguém — disse em tom de lamento, baixo. E a soltou. Abriu mais a porta pra que ela tivesse espaço para entrar. O jovem aproveitou a oportunidade para olhar em volta, se perguntando se pelo menos ainda estava em Vegas. Mas era díficil dizer, era tudo muito estranho! 

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Alice ainda estava sem entender nada, sabia que estava meio que famosa, havia descoberto isso enquanto caminhava até ali, com várias pessoas pedindo para tirar fotos com ela. Aquilo tudo era muito estranho, Thomas não atendia suas ligações, Alice tentou ligar para os pais, mas o telefone havia mudado e não conseguia achar o novo. Toda aquela situação era desesperadora, mas não encontrar nada sobre os pais estava realmente a deixando em pânico. E foi o pânico que fez ela procurar por Frederick na internet e descobrir que agora ele tinha um estúdio de fotografia, sem pensar muito ela acabou na porta do ex namorado, os olhos da morena estavam marejados e ela sentia as mãos tremendo. - Fred... Acho que eu estou ficando louca. - Disse meio nervosa, observando o ex namorado. - Eu tentei falar com todo mundo, mas ninguém me atende... E eu sei que não estamos conversando... Mas eu tô com medo. - Sussurrou, soltando o ar devagar, mordendo o lábio inferior enquanto o olhava.

Frederick já estava atordoado com aquela realidade estranha fazia algumas horas. Em seu celular achou coisas estranhas sobre uma visa que claramente ele vivia… agendamento de sessões, fotos para diferentes tipos de revista, desde erótica até de economia.. aparentemente estava trabalhando com isso e fazendo uma grana razoável. Mas não fazia sentido. Onde estavam seus pais? O que achavam dessa vida que levava? Não havia qualquer vestígio no celular sobre informações daquele power couple. Perdido, se perguntando se estava sofrendo com amnésia, Frederick decidiu que precisava de um banho, porque estava fedendo à álcool e aparentemente com a mesma roupa que havia usado na noite anterior: jeans e uma camiseta preta. Foi um alívio se enfiar debaixo de uma água fria para espairecer, tirar todo aquele peso que nem sabia que carregava. Já havia terminado de lavar o cabelo quando ouviu o toque na campainha e se assustou, fechando o registro e se secando rapidamente. Só teve tempo de enrolar a toalha na cintura antes de correr até a porta. Entortou os lábios, em dúvida sobre se deveria abrir mesmo… e se fosse problema? Ele suspirou. E abriu a porta. E perdeu o ar com a visão que teve. — Alice….? — questionou, sentindo o coração pular uma batida.

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litttlepearl‌:

(guid-vegas)

O sorriso de ter Hannah em cima de si morreu quando ouviu seu nome, reconheceria aquela voz em qualquer lugar, o frio que sentiu percorrer seu corpo fora intenso e o gemido foi cortado no meio. “Merda”. Exclamou sem saber ao certo o que fazer, olhou paralisado para a namorada sentindo-se o pior homem do mundo, o efeito do álcool se dissipando completamente de imediato. “Be… eu posso explicar”. Murmurou empurrando @litttlepearl​  para o lado, tentando se erguer nu da cama, na verdade ele não podia explicar, não havia explicação para aquilo e ele sabia disso, ainda que pudesse tentar conversar com Bea.

☆ ‘ﾟ     Quando escutou uma voz feminina, sentiu que a noite toda tinha acabado. Pelo menos a noite que os dois tinham planejado ficar a noite toda acordados, transando, tinha acabado ali. Não se importou com o empurrão de Liam, segurando um suspiro e puxando a coberta para esconder o corpo. Aquela não era a briga dela e muito menos ia aceitar que acabasse brigando com a @ariaxarchive​, mesmo que tivesse culpa. Os dois que se ajeitassem e brigassem. Começou a colocar o vestido, vendo a calcinha arrebentada no chão. O que era pior? Largar a calcinha ali pra ela não ver que a calcinha estava rasgada naquele momento e acabar achando depois ou pegar e correr o risco dela ver naquele momento? Hannah viu a cara dela e olhou pra Liam. Ela achava que a loira nem ia voltar mesmo pro quarto. Pegou os saltos ficou no canto do quarto, esperando a sua oportunidade de sair e voltar pra festa

- Sai daqui por favor. - Beatrice pediu para a outra garota, claro que estava péssima com aquilo, mas quem tinha um compromisso com ela e havia prometido a respeitar não era ela, sim Liam, estava muito magoada é claro, mas não ia dar um show de histeria e fazer nada com a outra, ela então ergueu os olhos para o namorado, que com certeza seria ex daqui alguns minutos. - Você não pode explicar isso Liam, mas eu quero ver você tentar e falhar. - A loira passou as mãos pelos cabelos. - Vai, me fala o que tem pra falar, vamos. - Mandou, precisando respirar fundo, enquanto encarava @guid-vegas​.

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sincitykids‌:

Se isso não tivesse entregue o quão alarmado Aiden encontrava-se, o rapaz teria suspirado em alívio. Aquela frase queria dizer que o outro realmente não iria machucá-lo ali nesta noite. ‘ — Okay, por qe eu bateria em você? Para mostrar apenas que sou como você, no fim? Não, obrigado. Violência não resolve nada, muito menos se tratando disso.’ respondeu, o desprezo no final da frase sendo evidente. Por mais irritado que estivesse, o menor soltou um riso baixo, dando um passo para perto do outro. ‘ — Ridículo? Eu? Então o que você é? Um babaca, certo?’ as íris castanhas estavam focadas nas do mais alto e por mais que tivesse que erguer a cabeça para isso, não foi o suficiente para lhe parar. ‘ — Com essas atitudes preconceituosas, com essa arrogância. Sabe o que dizem de homofóbicos que tentam passar imagem de machão, não? Ou escondem algo, ou têm o pinto pequeno.’ disparou com um sorriso divertido.

Tudo o que Jason fez foi revirar os olhos, não julgava Aiden digno de nada além de seu desprezo, por isso se recusava a apenas ceder e bater no outro, notando que era exatamente aquilo o que Aiden queria. - Não vou perder tempo com alguém como você. - Disse com a voz tomada de nojo, um nojo que na verdade era de si mesmo, não dele, Jay tinha péssimos sentimentos por si mesmo, mas não queria dar o braço a torcer. - Me poupe das suas teorias podres. - Rolou os olhos, dando as costas para o outro rapaz. - Cansei de perder o meu tempo de festa com você. - Comentou dando as costas para Aiden, querendo se afastar logo do outro, de saco cheio de toda aquela confusão, ia aproveitar o que restava da festa. - Não tenho tempo para você, ache outra pessoa para atormentar imbecil. - Comentou, virando o que restava de seu drink e tentando se afastar.   

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sincitykids‌:

’ — Isso está errado! Ela não pode fazer isso.’ reclamou. 

Uma parte de si estava nervosa com o rumo que as coisas tomavam, a outra, em completo e sufocante ódio. Não era justo. A mãe da garota com certeza fazia aquela exigência e ameaça apenas por ele ser de uma classe mais baixa; podia não ter dinheiro, mas estava se esforçando para mudar isso e, acima de tudo, amava Antoinette. Isso não já deveria ser o suficiente? Doía saber que a mulher queria o melhor para a filha e, infelizmente, ele não era isso. ‘ —- Eu também te amo.’ declarou, abraçando-a contra si. Precisavam pensar em algo para fazer pois não poderiam desistir assim tão rápido. ‘ —- Pode parecer loucura, mas… mas e se não seguirmos isso? E se… lutássemos contra?’

Toni precisou respirar fundo, passando uma mão pelos cabelos, tentando organizar o seu pensamento enquanto observava o namorado, ela o amava e não queria deixar que ele simplesmente sumisse de sua vida. - C-como nós faríamos isso? - Perguntou baixinho, ela era péssima em desafiar a mãe, no entanto, estava disposta a tentar fazer aquilo se Rafa estivesse disposto a fazer o mesmo. - Eu não quero que você se machuque, não quero que ela faça nada contra você. - Disse meio desesperada, deixando que as palavras se atropelassem enquanto falava meio desesperava, olhando para o rapaz com os olhos marejados, o coração batendo forte em seu peito, nervosa e assustada, sua mente girando com tudo aquilo.  

[ariaxarchive]

Quando não encontrou @guid-vegas em lugar nenhum, a garota decidiu que ir pro quarto dele fazer uma surpresa, era uma boa ideia, ao menos em sua cabeça, no entanto, a moça ia desocbrir logo mais que aquela fora uma péssima ideia. afinal o namorado não estava sozinho. Assim que ela abriu a porta do local, seus olhos se arregalaram com a cena, marejando-se instantaneamente, foi preciso que ela respirasse fundo para entender o que realmente estava acontecendo, mas não tinha como entender aquilo errado. Os cabelos ruivos da outra garota eram longos e Beatrice percebeu que a conhecia de vista, ela tentou engolir o choro, passando uma mão pelos fios loiros, ouvindo um gemido de Liam, ela então precisou externar o nome alheio. - Liam? - A voz saiu chorosa, enquanto a loira tentava se controlar para não fazer papel de idiota. 

(guid-vegas‌)

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litttlepearl‌:

☆ ‘ﾟ     Isabela não sabia direito como reagir com aquilo, mas tentou ir na onda, começando a dançar a música calma com o moreno. Ela o achou bonito desde o primeiro momento que tinha o visto pela primeira vez, vagando por aí. A primeira coisa que pensou era como Isadora adoraria terminar com o namoradinho para fazer questão de dormir com o russo… Aquilo era tão a cara da irmã que ela mal podia acreditar que ele estava falando com ela e não com sua cópia melhorada. Ela suspirou baixo por um momento, sentindo a mão dele em sua cintura e segurando a outra, para dançarem a música lenta. Mal tinha falado com ele anteriormente e já estavam dançando uma música lenta, talvez estivesse tudo indo muito rápido - Falar sobre mim? - ela perguntou, pensando no que poderia falar enquanto sentia os pés começarem a se mover quase de modo automático.- Bem, eu sou gêmea. A mais velha. Minha irmã não tá na viagem, então você provavelmente não vai ver ela por aqui - ela disse, segurando um risinho - ela foi viajar com o namorado pra algum lugar e meus pais acham que ela está aqui - ela deu de ombros - Eu to cursando medicina e bem, fora isso não sou nada espetacular ou diferente das outras pessoas. 

Mikhail observou Isabela com atenção, percebendo que de alguma maneira a outra parecia achar surreal que ele estava interessado nela, o que era engraçado, pois, a achava realmente atraente e bonita. Ouviu ela e deu um meio sorriso, prestando atenção em Isa. - Na realidade eu acho que você é bastante espetacular, caramba você faz medicina, é bonita para caramba, e pelo que eu estou vendo dança bem. - Comentou calmo, enquanto a guiava no ritmo da música com calma. Ele gostava muito da música que estava tocando, por isso o rapaz estava cantarolando, enquanto a olhava de soslaio. - Minha vez então. - Disse em um tom travesso, pensando um pouco. - Meu nome é Mikhail Sven, sou russo, meus pais tem uma super empresa de jóias em Moscou, eu estudo economia e não pretendo voltar nem a pau para a Rússia. - Seu tom ainda era brincalhão, mas dava para ver que havia alguma verdade naquelas palavras.