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ariestocries · 1 year ago
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A folie à deux (ou transtorno delirante induzido) é uma síndrome rara que se caracteriza pelo compartilhamento de sintomas psicóticos entre duas ou mais pessoas, geralmente da mesma família ou próximas. A síndrome consiste na transferência de delírios de uma pessoa considerada primariamente psicótica para uma ou mais pessoas consideradas secundárias em relação à origem do delírio.
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É comum que medos e angústias mal fundamentados (paranoias) dos pais sejam introjetada nos filhos, não só por sugestionabilidade, como também pelo possível compartilhamento de genes, cultura e influências sociais em comum.
Adolescentes e adultos jovens são mais vulneráveis a psicoses. Ileno Costa e Isalena Carvalho (2007) defendem que toda psicose é resultado de um adoecimento da estrutura familiar e da própria sociedade sendo protagonizada por indivíduos vulneráveis. E a possibilidade de compartilhar sintomas psiquiátricos mesmo em pessoas sem genética reforça a importância que o psicológico, a sociedade e o ambiente tem sobre os indivíduos em oposição ao modelo tradicional que considerava a psicose como uma doença apenas genética.
Pode ser necessário separar os envolvidos durante o tratamento para prevenir que eles reforcem os comportamentos inadequados entre si.
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ariestocries · 1 year ago
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A pintura "Mona Lisa", de Leonardo Da Vinci, sofreu um novo ataque no Museu do Louvre, em Paris, na manhã deste domingo (28). Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o momento em que duas mulheres jogam sopa vermelha no vidro que protege o quadro, e deixam o público que apreciava as obras de arte em choque.
A “Salle de Etats” – a maior sala do museu do Louvre onde a obra-prima está exposta – foi evacuada e fechada por uma hora enquanto a área era limpa. O “eco mob” faz parte do chamado movimento da rede A22 – um conjunto de grupos de protesto em 12 países em todo o mundo, que inclui a Just Stop Oil no Reino Unido.
O registro mostra, ainda, a dupla de ativistas gritando em francês: "O que é mais importante? A arte ou o direito a um sistema alimentar saudável e sustentável?". Elas chegaram a ultrapassar a barreira de segurança que protege a obra, mas foram interrompidas pelos seguranças na sequência. As mulheres integram a organização francesa "Riposte Alimentaire" (Resposta Alimentar), que se posicionou sobre o protesto em um comunicado à imprensa, no qual apontam a necessidade de proteger o meio-ambiente e as fontes de alimentos.
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ariestocries · 2 years ago
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Viver nunca é justo. Eu, Licas, nasci de mãe desconhecida, filho provável de um cidadão ou de um escravo. Não conheci meus pais. Fui alimentado pela caridade alheia; comi com cães, com ratos, com porcos. Aprendi a roubar desde antes de respirar. Aprendi a matar desde antes de saber que era vivo. Criado nas ruas, perdi uma por uma das minhas inocências até esquecer que era um ser humano. Por que existo, se toda minha existência não deveria ser? Sou um erro; sou aquele que não devia estar aqui. Então, um dia, olhos negros me contemplam com carinho. É bom ser amado: é quente, faz com que a vida tenha sentido. Sinto-me alguém; descubro que tenho sombra, ganho um nome, aprendo a sentir. Dejanira é o nome dela, e leva-me para morar consigo e com seu marido, um homem de olhos furiosos, cujo corpo foi feito para matar, para violentar, para trazer sofrimento. Mesmo assim, ele se esforça para me tratar bem, e aprendo a amá-lo. Um dia, levo para o patrão a túnica, conforme me foi ordenado. O homem a veste; seu urro faz as nuvens encolherem de medo. Ele queima, é possível ver a fumaça saindo da pele rija, e eu não sei o que fazer. É quando a montanha de músculos vira para mim, os olhos injetados de sangue, e descubro que não é um herói, mas um assassino, o maior de todos. A voz de ferro troveja, “então, és tu quem traz a minha morte, Licas?”, e eu digo, “por favor, não me mate!”, mas já estou girando, corpo distendido em um passo de dança com o infinito. As mãos tentam se segurar em algo, o penhasco tão próximo que posso sentir a sua respiração salgada, e o grito repleto de mármore escapa da minha garganta, não é justo, não é justo nascer se a morte é sempre injusta.
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ariestocries · 2 years ago
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O Nascimento de Vênus - pintura de Sandro Botticelli
Nua, no centro da tela, Vênus faz um gesto pudico para esconder a sua condição despida. Enquanto a mão direita tenta cobrir os seios, a mão esquerda está ocupada procurando resguardar as partes íntimas.
A esquerda da tela estão abraçados, unidos, o deus do vento Zephyrus e uma ninfa (acredita-se que seja Aura ou Bora), que ajudam a protagonista Vênus assoprando em direção à terra.
Enquanto eles assopram, assistimos o cair das rosas. As rosas, segundo a mitologia, nasceram quando Vênus pôs o pé em terra firme e fazem referência ao sentimento do amor.
Do lado direito do quadro está a Deusa Primavera, a espera de Vênus para cobri-la e protegê-la com um manto florido. Ela representa a renovação e tudo aquilo que floresce durante a primavera.
A concha presente na obra-prima de Botticelli simboliza a fertilidade e o prazer. O formato da concha remete ao sexo feminino. Ela costuma ser considerada também o símbolo do batismo.
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ariestocries · 2 years ago
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A lenda conta que Apolo, o mais belo deus do Olimpo, autoconfiante com seu arco de ouro, irrita o Cupido com sua arrogância. Assim, o Cupido teria lançado duas flechas, uma de ouro em Apolo, que atrai o amor, e outra de chumbo na ninfa Dafne, filha do rio-deus Peneu, que afasta o amor.
Doente de amor, Apolo começou o assédio sobre Dafne, que recusando todos os pretendentes, não deixou de recusar o belo deus. Apolo então começou uma perseguição a Dafne, que corria desesperada pela floresta tentando evitá-lo. Ele estava cada vez mais próximo de seu objetivo quando Dafne suplica ao seu pai, ao vê-lo entre as árvores, que parasse com o sofrimento. Peneu então, vendo que Apolo já tocava os cabelos da filha, a enfeitiça. Dafne sente seu corpo adormecer, sua pele se transformando em casca, os cabelos em folhas, os braços enrijeceram e viraram galhos, os pés fincaram-se no chão virando raízes. Ela então se transformou em um loureiro. No entanto, Apolo não perdeu o seu amor por Dafne:
Já que você não pode ser minha noiva, você deve ser minha árvore! Loureiro, com você meu cabelo será enfeitado, com você minha lira, com você meu arco. Você irá com os generais romanos quando vozes alegres proclamarem seu triunfo, e o Capitólio testemunhará suas longas procissões. Você ficará do lado de fora das ombreiras de Augustus, um guardião fiel, e vigiará a coroa de carvalho entre eles. E assim como a minha cabeça com o cabelo sem cortes é sempre jovem, você também vai usar a beleza das folhas imortais.
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ariestocries · 2 years ago
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O mito romano do rapto de Proserpina por Plutão é uma lenda que também aparece na cultura grega, onde Plutão se chama Hades e Proserpina é Perséfone, que encantou o obscuro deus com sua beleza, filha da deusa das colheitas Deméter. Ela é então raptada e levada para as profundezas da Terra, deixando sua mãe enfurecida. O rapto fez com que Deméter castigasse o mundo, arrasando com as plantações, entregando o mundo ao caos e à fome. Conta-se que Perséfone não podia comer nada que lhe fosse oferecido ou ela nunca mais voltaria para casa. Enquanto Zeus tentava convencer Plutão a liberar a moça, Perséfone comeu algumas sementes de romã, selando o seu destino. Assim, ela se viu obrigada a casar com Plutão, o que deixou Deméter ainda mais furiosa. Zeus teria então interferido. Perséfone passaria metade do ano com o marido e a outra metade com a mãe. Dessa maneira, Deméter aceitou e assim os gregos explicavam as épocas do ano. Quando era verão e primavera, sua filha estava ao seu lado. No inverno e no outono, épocas frias, sem colheitas, Perséfone estava com o marido.
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ariestocries · 2 years ago
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Atlas Farnésio ou Atlas Farnese (em italiano: Atlante Farnese) é uma cópia romana do século II de uma escultura helenística de Atlas se ajoelhando com as esferas celestes (e não um globo terrestre) pesando sobre seus ombros. É a mais antiga estátua existente de um titã da mitologia grega, que aparece somente em pinturas em vasos mais antigas, e, mais importante, a mais antiga representação da esfera celeste.
Atlas segura a esfera celeste porque foi sentenciado por Zeus a segurar o peso do céu. A esfera apresenta uma representação do céu noturno visto de fora da mais exterior das esferas celestes, com baixos-relevos representando 41 (ou 42 segundo outros) das 48 constelações clássicas gregas segundo Ptolomeu, incluindo Áries (cabra), Cygnus(cisne) e Hércules (herói). Datada por volta de 150, o Atlas Farnese é a mais antiga representação pictorial sobrevivente das constelações ocidentais, mas há muito tempo se presume que ela representa constelações mapeadas em obras mais antigas da arte grega.
(De acordo com a mitologia grega, Zeus condenou Atlas a segurar o nosso planeta nos ombros, por toda eternidade. O castigo foi dado, pois o titã havia participado da guerra contra os deuses do Olimpo, que tinha como objetivo a conquista do poder supremo)
No corpo humano existe uma vértebra chamada Atlas, ela é a primeira vértebra cervical e também a primeira das 32 existentes na coluna vertebral.
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ariestocries · 2 years ago
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Filho de Aristeu, cujo pai era Apolo, e Autônoe, herdeira do rei de Tebas, Acteon foi um caçador habilidoso segundo a mitologia grega. No entanto, sua história mais conhecida afirma que um dia, ele estava caçando na floresta quando conheceu a deusa Ártemis e suas ninfas após ela se banhar em uma fonte secreta no Monte Citerão.
Ártemis era conhecida como a deusa da caça, mas também da pureza e da virgindade. Então, quando ela pegou Acteon olhando para seu corpo nu, ela ficou extremamente irritada.
Para vingar-se, a deusa jogou nele algumas gotas d’água, transformando-o em um cervo. Dessa forma, nem seus próprios cães o reconheceram, ao contrário, eles o confundiram com uma presa e o despedaçaram.
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ariestocries · 2 years ago
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ariestocries · 2 years ago
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Cronos, o deus do tempo, cortando as assas do Cupido, o deus do amor. (Cronos, ligado ao tempo como um homem de meia idade. Cupido. Representado como jovial, não racional). Alguns acreditam que o Amor vence tudo, mas o Tempo vence o Amor. Outros acreditam que Cronos corta as assas para que ele coloque os pés nos chão, fazendo uma metáfora do uso da razão. Cronos na verdade não tá cortando as assas do Cupido, mas sim "aparando" como criadores de aves fazem pra que elas fiquem no chão. Cronos segura o Cupido como se fosse uma criança malcriada que recebe um corretivo, as flechas não estão jogadas no chão ou quebradas, o que significa que ele não está derrotando o amor, ele simplesmente se torna um amor realista, um amor que tem asas, mas não perde o chão.
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ariestocries · 2 years ago
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༒ 🪽 ༒ 🪽 ༒ 🪽 ༒ 🪽 ༒🪽
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ariestocries · 2 years ago
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Born to die.
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ariestocries · 2 years ago
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TON 618 é um quasar muito distante e extremamente luminoso localizado próximo ao Pólo Norte Galáctico na constelação de Canes Venatici. TON 618 é atualmente o buraco negro mais massivo já encontrado, com uma massa de 66 bilhões de massas solares.
Como um quasar, acredita-se que o TON 618 seja um disco de acreção de gás intensamente quente girando em torno de um buraco negro gigante no centro de uma galáxia. A luz proveniente do quasar é estimada em 10,4 bilhões de anos. A galáxia circundante não é visível da Terra, porque o próprio quasar a ofusca. Com uma magnitude absoluta de −30,7, ele brilha com uma luminosidade 4×104 watts, ou tão brilhante quanto 140 trilhões de sóis, tornando-o um dos objetos mais brilhantes do Universo conhecido.
As linhas de emissão no espectro do TON 618 são excepcionalmente amplas indicando que o gás está viajando muito rápido; a linha beta do hidrogênio mostra que ele está se movendo a 7 mil km/s. Portanto, o buraco negro central deve estar exercendo uma força gravitacional particularmente forte.
O tamanho da linha de emissão larga pode ser calculado a partir do brilho da radiação do quasar que a está iluminando. Pelo tamanho dessa região e a velocidade em que orbita, a lei da gravidade revela que a massa do buraco negro TON 618 é de 66 bilhões de massas solares. Com uma massa tão alta, o TON 618 é classificado como buraco negro supermassivo. Um buraco negro desta massa tem um raio de Schwarzschild de 1 300 UA (Uma UA é a distância entre a Terra e o Sol).
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ariestocries · 2 years ago
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ariestocries · 2 years ago
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Niobe ou Níobe, filha de Tântalo e Pelops, era uma mulher orgulhosa de sua maternidade. Casada com Anfion, rei de Tebas, teve doze filhos, de acordo com Homero (o número varia conforme o autor), seis homens e seis mulheres. O orgulho da descendência era tão grande, que Niobe ousou se vangloriar, dizendo que havia dado à luz filhos mais belos e mais fortes que os de Latona, ou Leto, os gêmeos Ártemis e Apolo. A rainha tebana chegou a censurar os cultos a Latona, alegando ter mais direito a tributos, uma vez que seus rebentos eram mais numerosos e melhores.
​Como qualquer deusa ou deus do Olimpo que se prezem, Latona ofendeu-se e vingou-se. Convocou seus gêmeos, que prontamente mataram a flechadas os seis príncipes tebanos. As irmãs, ao chegarem ao local, foram também alvejadas e mortas. Por nove dias, os corpos ficaram insepultos, pois ninguém tinha coragem de encarregar-se deles. Niobe, após chorar incessantemente a perda, pediu a Zeus que a transformasse em pedra, para acabar com o sofrimento, no que foi atendida.
A escultura em mármore representa uma das filhas. O nome aparece diferentemente em livros e sites: Vênus de Niobe, A morte de Niobe, Filha de Niobe, A morte da filha de Niobe. O último pareceu mais correto, uma vez que a jovem, claramente, busca tirar algo das costas, possivelmente as flechas certeiras de Ártemis e Apolo.
A graça e a leveza do período clássico grego são exemplarmente revelados nesta escultura. Tensão e repouso nas pernas, que equilibram sofregamente o corpo. Ela apoia o peso na perna direita, flexionada à frente do corpo. O peso é fragilmente distribuído, pois o joelho esquerdo não está no solo, o que daria mais firmeza à figura; apenas a ponta do pé esquerdo ajuda a sustentá-la. A princesa pode desequilibrar-se; o pé, parece, resvalará a qualquer momento e a fará tombar. Além dessa posição tortuosa, a jovem sofre com a flecha mortal nas costas. Essa flecha perdeu-se no tempo, mas se pode imaginá-la, encostando na pele macia, e a posição dos braços indicam o esforço para retirá-la.
​A nudez feminina na arte somente seria conquistada em torno de 340 a.n.e, com a Vênus Colonnata, de Praxíteles. Nestes meados do século V, a filha de Niobe está parcialmente coberta. “As mulheres eram seres essencialmente vestidos, ou, antes, as portadoras primárias de ‘indumentária’ – um tecido especial e idealizado que se ondula em ritmos lineares intrincados, aqui abraçando sedutoramente a figura, ali se desfraldando no espaço aberto à roda dela” (BELL, 2008, p. 72). O tecido da túnica, com suas muitas pregas, desce pela perna direita, que está dobrada, e pudicamente cobre o sexo da princesa tebana. De maneira caprichosa, o tecido envolve parte das costas, cobrindo recatadamente as nádegas, e cai sobre a parte inferior da perna esquerda (o que, esteticamente, dá equilíbrio ao conjunto), formando, na base da escultura, uma massa de drapeados, possivelmente de seda, visto que se trata de um corpo real. A impressão é que o tecido escorrega e a deixará nua a qualquer momento.
O momento é tenso; a morte, iminente. No entanto, a tensão é um sentimento cultivado mais pelo espectador, de seu conhecimento prévio do mito, do que pela escultura em si. Os corpos de irmãos e irmãs jazem em torno dela, mas a filha de Niobe está absolutamente serena, cabelos bem penteados. Ainda demoraria algum tempo para a expressividade facial chegar à escultura grega.
Veja-se agora o corpo. A jovem faz esforços para tirar a flecha, para manter-se em equilíbrio, chora seus mortos, mas os músculos não se contraem; pelo contrário, ela insinua languidez. Esta obra mostra o ideal grego de beleza feminina. E talvez, para os gregos, as curvas suaves e bem modeladas não combinassem com músculos rijos. As formas são sólidas, mas denotam maciez. Parece que, se a ousadia levar o espectador a tocá-la, a escultura o surpreenderá com o calor da carne, e não com o frio do mármore. Como diz Cheney frente à estatuária feminina grega da era clássica, “(...) esquecemos o mármore e ficamos presos à mulher” (1995, p. 272).
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ariestocries · 2 years ago
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Natale Shiavoni
"L'afflizione", 1841
Natale Schiavone (25 de abril de 1777 - 15 de abril de 1858) foi um pintor e gravador italiano, retratando principalmente história e retratos. Muitas de suas pinturas retratam mulheres núbeis sedutoras. Em Veneza, treinou com Francesco Maggiotto e mais tarde foi influenciado pelo Neoclassicismo. Ele foi descrito por Pietro Selvatico como "em cores, altamente habilidoso, mas em sombreamento, inimitávelmente supremo."
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