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A saudade de tudo me engole. Eu acho que toda essa angústia que eu sinto é de uma saudade que eu nem vivi.
Eu sinto um aperto no peito, uma dor de te deixar ir, logo você que eu tanto quis, tanto quero. Eu hoje choro por que talvez seja necessário, nossas almas nem se batem mais, que tortura ter tanto pra te oferecer, querer tanto teus abraços, teu cheiro, teu amor, tuas mãos grudadas em mim e não ter, por orgulho? Se tu soubesse minha sede de mudança por nós, pelo nosso amor. E sabe qual é a parte mais difícil? perceber que você concorda em me perder. Eu te escolhi desde do dia que te vi, será se tu não sabe disso? Que em todas as minhas orações eu te pedia? Que tu me deixava sorridente, que tu me dava força pra continuar em momentos tão infortunio, eu queria tua presença todos os dias, eu queria arrancar o que tava na minha perna e te abraçar em teu momento mais delicado da tua vida, planejei várias coisas na minha mente que talvez fossem loucuras, mas quantas lindas eu te dei? quantas coisas mais lindas eu planejei pra gente? Eu encontrei a paz que eu quis na minha vida, quantas vezes imaginava tudo que faríamos, quantas vezes passei e fiquei horas vendo nossas fotos, nossos vídeos ou contando os dias da semana pra te ver no final de semana. Por que??? Será que estou errando mais uma vez em insistir, em querer tanto, sera que eu estou sendo egoísta ao ponto de não te deixar ir? Será se há limites para lutar por um amor?
Pra mim só tem que ser com você. Só tinha que ser com você.
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Foda-se, eu acho que eu já enlouqueci. Eu não tenho apresso por mais nada na minha vida, eu só queria encontrar um caminho pra que eu possa fugir sem olhar pra trás. Eu to um pouco desesperada pelo simples fato de ter caminhado tão errado, de ter insistido tanto sem saber que sofreria tanto.
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Desde pré adolescente eu sempre senti uma insatisfação pela vida, eu sempre tentei entender o porquê se era tudo tão perfeito, se eu não passava por necessidades, se eu tinha roupa, comida, um lugar pra dormi e sonhar. Desde dos 15 eu sentia isso, se passaram 10 anos, e parece que eu continuo com a mesma sensação dos 15. Hoje, eu tenho dois filhos que me trazem enorme felicidade, contentamento. Mas eu sinto uma falta, uma falta que eu também não sei explicar, uma agonia, uma certa dor que nem mesmo os meus neurônios pensam, por que eles já estão cansados, enfadados, consumidos.
Parece que eu estagnei nos 15, e a vida me trouxe até aqui, nos 25. E sigo, tenho que seguir pelos meus filhos, pelo o que eu quero que eles sejam. Eu creio que a benção divida dos meus filhos, vieram para tirar o meu desprazer, a minha insignificância, a minha enorme vontade de não continuar.
Isso não é um texto triste, é só um desabafo.
Me travam as pernas, a vida me deixa fraca, sem ânimo, irritada, ociosa, amargurada. E onde eu me encontro? Onde encontro dentro de mim mesma o poder de ser a criança que eu era? Feliz? Cheio de aventuras, cheio de simpatia, pureza.
Acho que no final das contas, eu sempre ultrapassei o eixo, tentava me encaixar em lugares que não me cabiam, tentava me encaixar em grupos que me excluíam, ou que até nem faziam questão. Tentava ser o melhor que eu podia pra pessoas, e esquecia de mim, de me colocar em primeiro lugar, e eu me sentia só. Hoje, talvez, seja totalmente dependente de pessoas amorosas, ou que me fazem feliz com pequenas coisas. E, por um acaso, eu ainda não encontrei um alguém que me achasse, - errada eu, mesmo sabendo, que só eu mesma posso me encontrar em mim mesma.
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(...)
Coração em silêncio, mudo Engole o tanto a ser dito, grito.
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Mas com você foi diferente. Eu gostava da ideia de te ter perto de mim e quando você se afastava, parte da minha felicidade grudava em você. Olha, você me causava tanta coisa. Causava tanto sentimento bom. Eu sorria à toa, só de pensar no seu nome. Você conseguia me deixar nervosa, com as mãos suando, só por olhar teu sorriso. Eu gostava. Eu gosto. Eu quero tudo isso de novo. Mas com você. Só com você.
Emanuelle Oliveira. (via passaro-selvagem)
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Ela é assim. Triste em um dia, n’outro esconde a sua tristeza. Quando ela pensa em ser feliz, algo acontece, e assim, ela vive a vida. Querendo conhecer o gosto doce da alegria, mas sempre sem possibilidades disso acontecer. Ela só quer uma dose de amor e de diversão, pra ver se alivia essa dor e escuridão, que a impedi de sorrir e viver feliz.. - Thaís Regina S Raposo -
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Ela é assim. Triste em um dia, n’outro esconde a sua tristeza. Quando ela pensa em ser feliz, algo acontece, e assim, ela vive a vida. Querendo conhecer o gosto doce da alegria, mas sempre sem possibilidades disso acontecer. Ela só quer uma dose de amor e de diversão, pra ver se alivia essa dor e escuridão, que a impedi de sorrir e viver feliz.. - Thaís Regina S Raposo -
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