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 Como estava dizendo... 

 A princípio na história da banda, Eu (Namuli) e Lucas Santiago, vulgo Jiu Jistu (Baixista da foto), eramos os compositores da banda. Habilidade com a qual, um aprendeu com o outro de forma intuitiva e espontânea , na época de Ensino Médio.   Esse período foi onde se formou todo o nosso alicerce emocional e motivacional, para sonhar com a formação de uma “banda de rock”. 

 Além do espirito jovial, formamos parte da identidade sonora, ainda que primitiva na nossa mente. E Vivenciar essa fase, trouxe o “empurrãozinho” necessário para iniciar aquilo que viria a mudar o rumo de nossas vidas.

 Nosso Primeiro single, que leva o nome do Álbum, foi iniciado com a caligrafia a próprio punho do jovem com a “cruz alada” no peito. Aliás, a música praticamente foi feita por ele, trazendo um arranjo simples, umas letras com ideias, que futuramente seriam lapidadas, e um refrão tão marcante quanto a própria personalidade do compositor. 

 E lá estávamos nós, gritando aos quatro cantos do mundo, com os pulmões a todo vapor. 

“Tranquem as portas e fechem as janelas, pois o Mundo está em guerra.”

 E o que seria da banda Arruah sem esse refrão? Confesso que nem eu mesmo sei. Mas sei que essa música já fez parte da vida de muitas pessoas, quem sempre se uniram ao coro em alta voz, para deixar avisado a todo aquele que ainda não percebe. O Mundo está em guerra e cabe a nós nos prepararmos para a luta. 

 Mas que luta? Acho que essa resposta é diferente para cada um de nós. 

 A mim, resta narrar com poesia  o que meus olhos tiveram a oportunidade de registrar. O nascimento de uma banda do tipo daquelas bandas de filme. 

 A banda Arruah!

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  Arruah inicia suas transmissões e se apresenta a todos vocês! Sou Namuli (Baraka), fundador da banda, situada na zona sul de São Paulo capital, Brasil.

  Nossa banda nasceu em 2013 anos depois de Jesus Cristo, em meio a um pensamento motivador. Fazer músicas com o poder de tocar no coração das pessoas e gerar uma mudança interna. Uma mudança que abrangesse, pensamentos, sentimentos e ações em cada ouvinte que se dispusesse a receber tanto a melodia, quanto a mensagem que é passada.  E assim de forma minimalista e até utópica, tentar palpar alguma mudança na nossa geração, nação e quem sabe no mundo todo.

 E assim fomos... Eu, junto com Lucas (Jiu), primeiro baixista e primeiro  integrante que chamei, ao qual associo e considero como um coo fundador, fomos idealizando o projeto, com vários dias de devaneios e ideais até platônicos, imaginando e tendo vislumbres de um possível future. 

  Depois de toda essa fase filosófica, tínhamos em mente o que queríamos e demos início ao campo das ações. Foram apenas poucos dias em minha mente, mas sem fazer força, começou uma jornada ao qual tenho orgulho de apresentar para vocês. 

  “A banda que vai suprir a carência nacional”, era o que costumávamos dizer, veio a encorpar e criar cara em meados de Abril de 2014, quando em mais um dia de aula na faculdade Unip, eu desci para a rua no horário de intervalo e fui para “O Beco Sativa”, um pequeno beco ao lado de um dos bares próximos a faculdade, me encontrei para rimar e fumar junto com alguns conhecidos e amigos, e dentro desse grupo estava o segundo integrante que chamei para o Arruah, Gustavo Mourato (Habba). 

 Esses tempos, eram tempos de muito role, chapação, encontros da banca do MJC e afins. Tinhamos tempo e força de vontade, além do impeto de realizar o nosso sonho. Foi quando eu compus “Simples,som” e em um desses roles, na casa de um cara amigo chamado Ricardinho, mostrei ao Juan (El Patino) e ele se animou, disse algumas palavras do coração e falou que queria participar da banda. 

 E Nesse dia bebemos como reis, cuspimos fumaças como dragões e riamos como se não houvesse amanhã.

 E assim se fez...

 Estava pronta a primeira formação do Arruah! Eu nos vocais e guitarra solo, Jiu no contrabaixo e back vocal, Habba no segundo vocal e violão base e El Patino na percussão, back vocal e terceiro vocal. 

Essa formação compôs as seguintes musicas, originarias do primeiro álbum chamado “ O Mundo em guerra”:

O Mundo em guerra pt.1 (composta por Jiu, Baraka e Don);

Simples, som (composta por Baraka);

Passos (composta por Baraka);

Direito de ir e vir (composta por Juan, Habba e Baraka);

O contador de histórias do Reino (composta por Baraka e Jiu);

O povo já não aguenta (composta por Baraka);

O que sobrou (composta por Baraka e Jiu);

Tiro curto (composta por Baraka e Sinx);

Olhe a sua volta (composta por Baraka e El Patino).

 Musicas que até hoje são tocadas e pedidas em nossos shows e apresentações. Ou até mesmo em encontro de amigos e confraternizações.