asapatilha
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🩰
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asapatilha · 7 months ago
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“É a Stevie Nicks! Mas pode assumir que sou uma bruxa.” Gabrielle fez um aceno com a cartola, sorrindo. Não se importava de ter que explicar a fantasia, mas depois da terceira princess confusa com a sua definição de bruxa, era bom falar com alguém do mundo real, ainda mais Jack. “Não está sendo uma noite ruim, mas não consigo esquecer que o último grande evento que tivemos não acabou muito legal.” Franziu o nariz, lembrando da Noite da Despedida. Pelo menos agora já tinha perdido as esperanças de um dia voltar para casa; o que poderia acontecer de pior? “E você? Se assustando muito? Ou o Naruto não se assusta?”
starter com: @asapatilha
onde: próximo da barraca da bola de cristal
olhava para a barraca sem conseguir acreditar que as pessoas estavam mesmo conversando com uma bola de cristal. já achava bobagem fazerem isso em seu mundo, imagina assim. de braços cruzados, tentava decidir se cedia a curiosidade besta ou se voltava para o open bar; único lugar teoricamente seguro. olhou para o lado, reconhecendo a mulher e logo sorrindo, fazendo questão de se aproximar. "ei... gostando do evento? aliás, você está bem bonita. mas, eu não faço ideia do que está vestida..."
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asapatilha · 7 months ago
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No mundo real, princesas pertenciam a apenas dois contextos: contos de fada e sistemas ultrapassados. Como francesa, Gabrielle ia ainda mais longe ao lembrar que a última princesa francesa não havia tido um destino feliz, e justamente! Mas agora sabia que contos de fadas eram reais, e vivia na realidade em que monarcas eram gentis e dragões existiam como uma vaga ameaça. Que fantasia! Ainda esperava acordar daquele surto, por mais que a cada dia que passava esse se mostrava cada vez mais um desejo em vão. Ali era seu futuro.
Acompanhou o desenrolar da cena por curiosidade ao ver que a princesa em questão se tratava de Odette; tinha feito o papel da princesa cisne em uma das produções que participou quando era adolescente, fato que colaborou para que prestasse ainda mais atenção no infame pedido de casamento. Não era como se acreditasse que entendia pessoalmente os dramas de Odette por tê-la interpretado uma vez, mas sim o sentimento peculiar de perceber que alguém que, até um tempo atrás, julgava ser um simples personagem, era uma pessoa de carne e osso — a ponto de receber pedidos desesperados de casamento e rejeitá-los naturalmente. Lhe acompanhou justamente para poder continuar a observando, mas não pretendia ser percebida. “Não foi nada.” Deu de ombros com delicadeza. “Recomendo que fique longe deles. Alguns têm… efeitos colaterais. Algumas pessoas bebem e ficam com a pele azul, ou o cabelo verde. Mas a comida nas barraquinhas é segura!”
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por águas de lagos dançantes… até o meio da avenida principal, com a sapatilha, @asapatilha.
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❛❛ bela donzela… ❜❜ ao cair em um só joelho, ele ─── um homem que ela certamente não conhecia ─── estendeu a mão para capturar a da princesa. ela nada o ofereceu, encarando-o com seus olhos sempre ilegíveis apesar do desprazer que a invadia, como quem via um fantasma. não tomou a rejeição como insulto: ele, sem bisbilhotar o aglomerado curioso de olhos que espreitavam a cena, e sem se encolher diante das posturas frias das damas que a acompanhavam, ergueu um colar de pérolas brancas como a neve de uma caixa adornada, e um rapazinho afobado passou para entregar a ele um buquê de flores. ❛❛ não aguento mais me quedar em silêncio. aguardei até hoje ─── hoje! o dia em que tantos casais se uniram em amor eterno, onde reinos se conectam em celebrações da mais pura alegria, para dar voz a meus verdadeiros sentimentos. ❜❜ e começou a discursar sobre todas as suas inerentes qualidades: a nobreza do nome que carregava, a grandeza dos territórios governados por sua família, notáveis atributos físicos e mais. só ao cansar-se de falar de si que começou a citar razões para querer uma esposa ─── e pelas quais acreditava que princesa odette era a única que ele poderia desejar tomar em casamento.
não era o primeiro pedido que ela recebia em sua vida. uma quantia verdadeiramente ridícula de tão absurda de pretendentes se pensavam merecedores de um felizes para sempre com a joia da coroa allarchinesa. nos dias em que acreditaram nos cochichos conspiratórios sobre o romance predestinado entre a princesa herdeira e o príncipe que diziam tê-la libertado da maldição, deixaram descansar os pedidos de casamento para começarem as ameaças levemente preocupantes ao presumido noivo, certas insinuações de que ele era o último homem em todas as histórias que mereceria a mão de princesa odette, e alguns indiscretos convites para lutar por sua mão ─── agora que percebiam que a união deles jamais aconteceria, concentravam suas forças em conquistar um fragmento da atenção da bailarina inalcançável. as conquistas de alguns eram mais ousadas do que a de outros.
❛❛ sou incapaz de fazer qualquer coisa além de rejeitá-lo. ❜❜ ela replicou por fim, sinalizando decisivamente, evitando pôr mais delicadeza do que deveria em um fim definitivo. jamais se casaria com alguém tão presunçoso, tão grosseiro! o rosto do nobre desmanchou de decepção. até consideraria insistir, mas diante de uma rejeição como aquela, o sensato era aceitar.
❛❛ aceite ao menos as flores. lutei com muitas feras para consegui-las. ❜❜ pediu ele, amargurado. ela observou as pétalas com desconfiança. ❛❛ e o colar. não é mais que um símbolo de minha afeição unilateral. ❜❜
controlando a vontade de massagear as têmporas de desgosto, ela agradeceu os presentes, mas evitou tocá-los ─── quem os pegou foi uma das damas da princesa. queria mais que qualquer coisa estar sozinha em seu quarto, mas seria impróprio deixar a festa antes do fim. sem dar mais atenção do que deveria para a plateia que se formou em torno deles, foi até as barraquinhas, observando o que elas a ofereciam. reconheceu, depois de um momento, uma das faces a acompanhar a cena ─── fosse por acidente ou genuína curiosidade, não desejava descobrir a razão. ❛❛ por favor, ignore o que viu. ❜❜ desta vez, gesticulou com mais suavidade, como quem pede para esquecer um tropeço em uma dança. ❛❛ o que achou destes sucos? nenhum deles parece… particularmente agradável ao olhar. ❜❜
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asapatilha · 8 months ago
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“Sei disso, e por isso lhe admiro.. Não consigo nem imaginar o esforço.” Continuou sorrindo. Suas palavras eram verdadeiras, apesar de suas intenções não serem totalmente puras. As peculiaridades do mundo mágico atraiam a curiosidade de Gabrielle, que continuava uma pesquisadora atenta mesmo tão distante de mundo. Não conseguiu deixar de se surpreender com a demonstração prática da magia, seu sorriso ficando ainda maior ao ver a roupa toda brilhando. “Ela era muito bonita e as músicas encantam as pessoas. Dizem que ela colocou um feitiço na música pro ex namorado dela nunca superá-la e fez eles cantar todas as noites com ela. Mas agora que conheço bruxas de verdade,” fez uma reverência à Drusilla, “sei que pode ser bem diferente.”
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Um sorriso se abriu no rosto da bruxa, afinal, adorava ser bajulada e quando a elogiavam como bruxa, por que considerava apenas merecido. ❝Realmente, ser tão boa assim leva tempo e muito estudo.❞ E não tinha qualquer medo de dizer que havia chegado até ali por esforço, ainda que claro, seus pactos lhe ajudassem muito. ❝Claro que posso, não é difícil.❞ Contanto que sua magia não falhasse, era fácil de resolver e por isso apenas fez um gesto com a mão e proferiu um encantando em latim antigo, a magia arroxeada contornou a perdida sutilmente e todo o traje começou a brilhar. ❝Uma bruxa do seu mundo, então? A chamavam de bruxa pelo que exatamente? Era muito muito bonita? Ou a música dela parecia enfeitiçar as pessoas?❞
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asapatilha · 8 months ago
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Gabrielle não conseguiu deixar de sorrir com a descrição de Christine, apesar de não conseguir evitar sentir medo do que poderiam encontrar pela frente. A ideia de ficarem presas naquele lugar sombrio e esquisito caso não encontrassem a saída também não era nada agradável. Isso era só conversa para assustar os outros, não é? Imagina se deixariam a Cinderela presa, por exemplo! Mas se até o Coelho Branco, uma figura tão respeitável do reino, estava participando, deveria parar de enrolação e encontrar um jeito de sair bem rápido. “Isso, você tem razão. Vamos andando devagar… se formos discretas, talvez nem notem que estamos aqui.” Sussurrou de volta, conseguindo sentir seu coração batendo forte no peito. Apesar de prosseguirem com passos leves, Gabrielle fazia questão de checar cada canto pelo qual passavam, como se isso pudesse preveni-las de um susto. “Eu queria fazer parte da decoração, só por um momento.” Tentou fazer piada, dando um sorriso nervoso. “Se ficar com medo ou sei lá, pode apertar meu braço, certo? Sei que você já enfrentou… coisas, mas estou aqui.”
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"Sim! Eu acho que era aquele vilão com a máscara assustadora! Aquele que fica com a boca aberta." Christine ainda não tinha decorado o nome de todos eles. Os filmes eram ótimos, mas ela não possuia tanto tempo disponível para assistir todos. Caminhava bem perto de Gabrielle agora, com medo de se perder da mulher dentro do castelo. Em outras circunstâncias ela não teria tanto receio de explorar o lugar sozinha, mas levando em consideração o que sabia sobre o local ela preferia não arriscar se perder ou deixar com que a perdida fosse levada dali. "Bom, nós precisamos sair para não ficarmos presas aqui. Você viu que o Dr. Coelho estava andando pelo corredor ali atrás, agora como um deles?" Ela esperava que ele e outros fossem libertos assim que o Halloween acabasse, ou até antes disso. Nem imaginava como era ficar por ali, presa. Um calafrio percorreu sua espinha ao lembrar novamente de seu destino e como, em partes, aquelas pessoas estavam passando por aquilo que ela também temia. "Só não sei se correr é o mais recomendado. Chamaria a atenção deles, não?" Christine aproximou seu rosto do dela, querendo que ela escutasse o que dizia já que estava falando mais baixo agora.
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asapatilha · 8 months ago
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❛ this wasn't so bad now, was it? ❜, dito por @captnfenix.
onde: barraquinhas de comida.
“Quando eu voltar a sentir minha língua, te respondo.” Gabrielle riu, se abanando com as mãos como se isso fosse o suficiente para amenizar a sensação de ardência na boca. Gostava de tentar coisas novas, motivo pelo qual, mesmo desconfiada de qualquer tipo de comida picante, aceitou o convite de Esme para experimentar os tais cogumelos lunares com molho de dragão que as fadas gostavam tanto. A essa altura, já deveria ter aceitado que as coisas no mundo mágico funcionavam quase sempre do modo contrário ao qual acreditava. “Qual a sua a opinião como chef? Não imaginaria que essas fadinhas tão pequenininhas e delicadinhas gostariam de coisas picantes.”
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asapatilha · 8 months ago
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“Incrivelmente sim. Por isso que é romance gótico.” Sorriu ao responder. Tinha lido O Fantasma da Ópera na época do vestibular, e se lembrava de aproveitar os cochilos do filho ou os momentos em que ele estava na escola para fazer seus resumos do livro. E agora falava com Carlota em pessoa! Gabrielle ainda não sabia muito bem como lidar com essa perspectiva. “E eu quero saber tudo! As adaptações não falam muito sobre você, mas eu sei que elas podem ser muito diferentes também.” Tudo que sabia sobre Carlota era que ela tinha uma personalidade… excêntrica. Mas, mais uma vez, sabia que as adaptações podiam ser muito equivocadas. Não estava lidando com uma personagem, e sim com uma pessoa de carne e osso. “Não tenho muito a dizer, mas contarei tudo que deseja. Tenho certeza de que sua vida é muito mais interessante que a minha.” Ofereceu o braço para que pudessem sair dali e conversar mais tranquilas.
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Como Carlota gostava de tudo que era antigo, não era exatamente uma surpresa vê-la querendo falar com um vampiro. Mas então, abriu um sorriso sincero quando viu Gabrielle, gostava da loira, ela era diferente. Gentil. Parecia enxergar ela, não só Christine. "-- Conta como romance mesmo com os assassinatos?" Perguntou genuinamente, mas achava que sim e provavelmente por causa de Christine. "-- Eu adoraria ser entrevistada, eu tenho tanta coisa pra contar." Mencionou mais animada, uma felicidade genuína em pensar em ter toda aquela atenção para si. "-- Afinal, provavelmente vamos ser próximas.... O que melhor do que saber um pouquinho mais? Eu posso te entrevistar, também!"
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asapatilha · 8 months ago
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❛ what was that?! ❜, dito por @solstcr.
onde: castelo bem assombrado.
O piso rangendo com o peso de seus pés, o fato de estar tão escuro que mal conseguia ver o que estava na sua frente; Gabrielle e Solange caminhavam de braços dados pelo maldito castelo, prontas para correr do primeiro maníaco assassino que aparecesse. À primeira vista, Gabrielle jurava que se tratava tudo de efeito especial (não investiriam em sustos verdadeiros em um mundo de conto de fadas, certo?), mas agora sentia um medo real. Apertou o braço de Sol com mais força que o necessário quando ouviram um barulho de correntes, antes tão distante, se aproximando delas. “Não sei se vou querer ficar pra descobrir. Vamos correr!”
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asapatilha · 8 months ago
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“Não se preocupe! Mesmo que eu fosse aprender magia, duvido que conseguiria ser tão boa quanto você.” Abriu um grande sorriso, sem vergonha de estar bajulando Drusilla tão abertamente. Seria simpática quando ela fosse simpática e chata quando ela fosse chata, simples assim. “Acho que é tarde demais pra usar algum creme, mas pode me dar uma ajudinha com a fantasia? Me fazer brilhar ou algo assim…” Gabrielle deu uma viradinha, exatamente como a Stevie Nicks fazia nos palcos. De fato parecia uma bruxa, para aqueles que não conheciam a referência. “Chamam essa cantora de bruxa no meu mundo. Em um sentido bom! Se eu recebesse uma mãozinha de uma verdadeira bruxa, não saberia como agradecer…”
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❝Ora, mas que preconceito todo é esse? Um pouco injusto, não acha? Glinda estaria chorando nesse exato momento se lhe ouvisse.❞ O que não seria uma surpresa se a bruxa boa ouvisse sobre qualquer coisa que não fosse relacionada a ela ou a festas, mas bem, parte disso era apenas a visão deturpada de Drusilla sobre as coisas. Considerava que bruxas como Glinda eram do pior tipo, daquele que engana muito mais habilmente e passa impune por seu egoísmo, agora ela que apenas agia em nome do amor era taxada de má e louca! Um absurdo. ❝Pois se aproxime mais, não tema... Ainda que a maioria dos produtos aqui não sejam da melhor linha, já que quem está administrando não sou eu, mas uma de minhas vendedoras.❞ Apontou com a cabeça para a mulher atrás de si, havia concordado que ela vendesse algumas coisas da Eternal Glow para que trouxesse mais visibilidade para a Charm & Veil. Afinal, os perdidos não conheciam muito de seus negócios, ainda que estivesse bem consolidada entre os residentes do mundo das histórias. ❝Quanto ao que são... Simples cosméticos de maquiagem, um ou outro creme para o cuidado da pele... E uma variada linha de tratamento capilar! Mas não poderei lhe contar o segredo, afinal, não seria bom incentivar algum tipo de concorrência futura.❞
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asapatilha · 8 months ago
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gabrielle (halloween version):
gabrielle muito penou para escolher uma fantasia, pensando se deveria homenager algum elemento do mundo mágico ou até se fantasiar de bailarina, já que esse será seu novo destino. a questão é que ela não está muito bem resolvida com essa perspectiva e preferiu homenagear uma figura do mundo real: a cantora stevie nicks. acompanhada de tamborim e uma cartola, é fácil pensar que ela é uma simples bruxa, mas já que merlin não encontra um jeito de mandar ela e todos os outros perdidos de volta ao seu mundo, essa é a forma que ela vê de se rebelar um pouco.
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asapatilha · 8 months ago
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❝ i just saw something! ❞, dito por @theatrangel.
onde: castelo bem assombrado.
“Você viu?!” Gabrielle automaticamente se virou, procurando por algum monstro esquisito ou um fantasma de passagem. Gostava da adrenalina de levar sustos, mas considerando que estava em um mundo encantado, tudo assumia uma dimensão muito maior. Uma coisa era um cara fantasiado de Chucky te perseguindo, outra bem diferente era um Chucky à base da magia. Nem esperava que Christine fosse aceitar ir com ela ao Castelo Bem Assombrado, visto que a mulher já tinha sentido emoção (e medo, afinal de contas) suficiente para toda uma vida, mas gostava de sua companhia. “O que foi? Será que dá tempo de sair correndo e ir no open bar ainda? Já não sei se tenho estômago pra encarar.”
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asapatilha · 8 months ago
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com @detocarocoracao.
onde: entrevista com o vampiro.
Gabrielle estava determinada a viver seu primeiro Halloween no mundo mágico desfrutando tudo a que tinha direito. Tinha começado a noite pelo open bar no The Mist, enfrentado traumas que preferia não falar sobre no Caminho das Bruxas, se distraído no Paintball Sangrento e agora esperava pacientemente sua chance de entrevistar o vampiro Lestat e saber o que se passava naquela cabeça. Não foi a única que tivera aquela ideia, e sentia que estava ali há uma eternidade, mas esperava em silêncio até encontrar Carlota, instantaneamente sorrindo. “Sabe, o seu conto, no meu mundo, é considerado um romance gótico também.” Ainda se impressionava com a naturalidade que usava para falar com aqueles personagens. No caso de Carlota, já tinham passado tardes animadas falando sobre restauração de objetos. “Talvez eu devesse sair da fila e entrevistar você.” Riu como se fosse brincadeira, apesar de julgar uma ideia interessante.
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asapatilha · 8 months ago
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"Talvez algum desses filmes seja mais tranquilo. Existem filmes de terror que na verdade são comédias, sabia?" Tentou tranquilizá-la, olhando os cartazes. Gabrielle ainda achava estranho tanto apego ao Halloween em um mundo encantado. Não conseguia imaginar as princesas que tinha crescido assistindo indo ao cinema para fazer uma maratona de filmes de terror. "Mas, até o Halloween passar, talvez seja mais seguro ficar com as peças de teatro."
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onde: há frente do cinema
Um enorme suspiro saiu dos lábios de Toothiana. Seus olhos colados nos cartazes expostos no cinema, ela apercebia que teria que fazer uma pausa nas suas idas do cinema. O que era triste, porque Toothiana gostava de ir ao cinema e dos momentos e memórias criadas no local.
Porém, ela não era nada fã de filmes de terror. Ela não era nada fã de halloween, mas pior era filmes de terror que a deixavam com medo e não entendia como as pessoas conseguiam ver e gostavam "Não existe nenhum filme amigável? Talvez que seja para menores de 16?"
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asapatilha · 8 months ago
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Ouvir sobre o divórcio entre Christine e Raul ainda lhe parecia surreal. Primeiro, pois os conhecia como personagens de uma história; segundo, pois estava, afinal de contas, em um mundo encantado, e a ideia de que eles não tinham sido capazes de se conciliar em um universo teoricamente perfeito lhe entristecia. "Isso é verdade, mas é só porque as narrativas quase sempre favorecem Erik," e Gabrielle até entendia o motivo, considerando o apelo de um romance trágico e da complexidade de um personagem como o fantasma. Existia um motivo para dark romances serem tão populares. Mas não poderia dizer isso a Raul. Ou a qualquer pessoa, já que agora fazia parte daquela história. "Conheço fãs do musical que torcem pelo Ra—por você. Mas não se importe com isso, de qualquer jeito. Só você viveu a sua vida." Quase riu por se perceber dando conselhos motivacionais a Raul, mas sentia uma simpatia genuina por ele. Também odiaria ser um personagem ignorado em sua própria história. Talvez fosse bom o fato de ela ser uma personagem inventada do mais puro nada. Suspirou com a fala alheia, assentindo em agradecimento pelas palavras de encorajamento apesar de não colocar muita fé na possibilidade de poder voltar para o seu mundo. "Gostaria de ser mais positiva. Talvez seja só uma questão de tempo. Mas fico pensando em todas as formas que as coisas podem mudar. Talvez Merlin conserte as histórias, mas continuemos aqui. Talvez nada pode ser resolvido. Não sei dizer se desapareci do meu mundo ou é como se eu nunca tivesse existido lá." Deu um sorriso triste enquanto pensava no filho. Ele era velho o suficiente para não precisar mais dela, mas ainda se sentia triste. Quando pensava nele, esperava que a magia funcionasse de forma que ele nem se lembrava de sua existência. "Aqui não é de todo mal. Só não é a minha vida."
❝Fico feliz em estar te surpreendendo de forma positiva então, ainda que deva lhe contar um segredo...❞ Fez uma breve pausa por alguns segundos, antes de continuar. ❝Nem sempre eu fui assim, sabe? Mudei bastante da minha aparência depois do divórcio.❞ Podia dizer que havia trabalhado mais em si mesmo, buscado se reencontrar e talvez mudar para melhor. E por mais superficial que pudesse parecer, sentia que se talvez mudasse por fora o suficiente poderia mudar como se sentia por dentro também. ❝Agradeço a sua bondade, mas não acho que teria muitas pessoas do seu lado pelo que pude perceber falando com um ou outro perdido.❞ Estava mais do que ciente de que não era o personagem ou a pessoa favorita de ninguém que se interessava pelo seu conto/vida. E claro, por mais que doesse, ele preferia mascarar tudo com um sorriso e dizer que estava tudo bem. Queria pensar que era maior que tudo aquilo, mesmo que não fosse verdade. Ao menos, ele estava tentando. Ofertou um sorriso mais gentil para a loira, já faziam meses que ela estava ali agora e conseguia ver que as esperanças de voltar para casa já não eram as mesmas, ele mesmo não sabia mais o que poderia fazer ou esperar. ❝Mas não fale assim, Gabrielle, eu tenho certeza de que Merlin ainda vai dar um jeito em tudo isso. Você vai ter a sua vida de volta, é apenas uma questão de tempo... E sei, é frustrante depois de tantos meses ouvindo isso e sem resultado, mas não acho que deva perder as esperanças, não ainda.❞
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asapatilha · 8 months ago
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Gabrielle estava prestes a correr para a direção contrária do estande da bruxa, preferindo evitar alguma outra discussão, quando percebeu a magia acontecendo, incapaz de dar um passo sequer enquanto via Drusilla rejuvenescer. Não pretendia ser vista, mas deu um suspiro ao ser cumprimentada, dando um sorriso de lábios fechados. "Acho que não seria muito inteligente usar produtos de beleza feitos por uma bruxa, não é? Ainda mais quando essa bruxa não consegue decidir se gosta de mim ou não." Apesar de parecer estranho, considerando a relação entre elas, suas palavras não carregavam ressentimento. Gostaria de dizer à Drusilla que, no mundo real, várias pessoas gostariam de conhecer ela em sua aparência mais velha e que a própria Gabrielle seria uma delas. Diria que até poucas coisas eram mais atraentes que uma mulher mais velha segura de si, mas entendia que estivesse no papel alheio, cercada por todas aquelas princesas perfeitas e imaculadas, preferiria não ouvir nada daquilo. "Mas gostaria de ver o que são e saber como você faz."
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Quem: @asapatilha Onde: Feira de Halloween
Já passava das seis da tarde e estava começando a escurecer, o que era o suficiente para sua magia fazer efeito, claro, como estava na rua ela fez questão de passar um pouco de batom para corroborar com a ilusão que era apenas a magia de seus produtos. Claro, era dramática o suficiente para girar em torno de si conforme sentia a magia fazer efeito e fazer uma luz arroxeada brilhar em torno de si, o suficiente para prender os olhares de algumas pessoas, dentre elas a perdida que havia sido bela o suficiente para atrair para si os olhos de Drusilla. ❝Gabrielle, querida, você por aqui!❞ O sorriso no rosto da agora jovem bruxa que aparentava uma idade muito mais próxima da loira, o sorriso era dúbio como a maioria das coisas na vida da Grimmora. Ainda estava incerta se tinha desejo de aniquilar a outra mulher por sua beleza, ou se a queria em sua cama, as vezes as linhas poderiam se borrar no caminho. Algo bem comum ao longo das longas décadas de vida de Drusilla. ❝Veio atrás de algo em especial? Ou apenas ver o que eles estão oferecendo? Certamente deve haver algo aqui que possa realçar ainda mais a sua beleza.❞
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asapatilha · 8 months ago
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As memórias dos outubros passados lhe vinham como se vistas em um rolo de filme; as festas de Halloween da adolescência, as fantasias fofas que colocava no filho quando ele ainda era criança, andar por Paris observando as mudanças trazidas pelo outono. Agora tudo isso era passado, ou pior, talvez só existisse na mente de Gabrielle. Apesar de se recusar a tratar o mundo dos contos com a devida seriedade, não conseguia acreditar que voltariam ao mundo real. O mês do Halloween era uma distração, mas ao mesmo tempo um lembrete: já estavam ali há tempo demais. Acompanhava Gwen com um leve sorriso no rosto enquanto continuava absorta em seus pensamentos; apenas a menção a Lestat lhe fez despertar. “Lestat?!” Falou mais alto do que talvez deveria, imediatamente procurando pela figura. Tudo bem, já estava distraída de novo com o mundo dos contos! “Estranho? Nada disso, estamos em um mundo de conto de fadas. Falamos de dragões como se fossem cachorros, e acabamos de ver esqueletos andando normalmente. Por que você se preocuparia com isso?” Apesar das palavras parecerem duras, sorria enquanto falava, tentando dar um incentivo.
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cavando mais até o fundo em QUALQUER LUGAR DO REINO DOS PERDIDOS na companhia de MUSE !
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Outubro tinha chegado e mesmo que não tivesse qualquer informação, Gwen ia saber que seu segundo mês favorito tinha chegado! Tinha fascínio por toda a história daquele mês e o Halloween lhe deixava ainda mais feliz, até porque, quando começava novembro, tinha toda a sua tradição familiar, como não ficar feliz? Mas agora que estava longe de casa e, provavelmente, ninguém lembrava de si, precisava manter sua chama viva. Não sabia como comemoravam por ali, mas quando saiu e viu toda a mudança, os olhos brilharam no mesmo instante com a sensação de 'lar' que lhe tomou, estava em seu território com aquela mudança de clima. — Não é incrível, MUSE? Tem esqueletos andando por ai! — Comentou sorridente para sua companhia do momento, maravilhada com os novos habitantes do reino. — Aquele é o Lestat? — As mãos tamparam a própria boca, segurando qualquer grito histérico que pudesse escapar, amava as Crônicas Vampirescas e ver o personagem que nutria um love x hate era surreal, ia acabar agindo como uma fangirl. — Quando achava que esse mundo não podia melhorar, ele vem e me surpreende! Dá até vontade de se fantasiar o mês todo, mas acho que pode ser estranho...
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asapatilha · 8 months ago
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com @naovaleumraul.
onde: casa da ópera.
Podia se dizer que a ficha de Gabrielle em relação ao seu futuro estava finalmente caindo: adeus, planos de especialização de restauração de artefatos, adeus, casa de verão no litoral sul da França, olá, sapatilhas de balé e coreografias exaustivas novamente, olá, um papel na história de O Fantasma da Ópera. Não era um sonho bêbado, não tinha sido internada e estava à base de remédios fortíssimos: aquela era a sua vida. Em algum momento, esqueceria de tudo que tinha vivido em seu mundo e seria simplesmente a sapatilha, parte do corpo de balé, encarregada de acordar Christine de seu transe. Talvez não estava internada, mas deveria ser, se realmente acreditava naquilo. De qualquer forma, gostava um pouco da fantasia: vinha passando cada vez mais tempo na Casa da Ópera, se aproximando de Christine e Raul. Julgava engraçado ter acabado no lado dos mocinhos, quando a Gabrielle adolescente teria feito qualquer coisa para auxiliar Erik (ou ficar no lugar de Christine). "Eu falo isso com honestidade! O Raul do filme não é tão bonito quanto você, fizeram de má fé." Sorriu. Imaginava que tinham feito aquilo para deixar Erik mais atraente e realçar a tragédia da história de amor entre ele e Christine, mas não podia falar isso a Raul! "Se eu pudesse voltar ao mundo real," as palavras saíram com tanta naturalidade de sua boca que só percebeu quando tinha as proferido, seu sorriso se tornando um pouco mais triste, "faria uma campanha ao seu favor."
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asapatilha · 9 months ago
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Gabrielle se esforçava para acompanhar o que Jane dizia, mas tinha certeza de que um sorriso bobo tomava conta de seu rosto no momento. Apesar de já estar naquele mundo há um bom tempo (quatro meses? Cinco? Seis? não saberia dizer), ainda não se acostumara com a realidade de interagir com os personagens de sua infância. Aquela era Jane Porter em pessoa, e ela falava sobre seu dia e queria lhe mostrar seus desenhos! Como que acharia isso um acontecimento comum? “Está falando exatamente o suficiente.” A tranquilizou, sorrindo. “Bem, eu estava apreciando muito a conversa! Nunca fui de biologia, mas achei isso das flores muito interessante. E se tratando de biologia mágica, deve ser mais interessante ainda. Como você desenhou?”
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open starter
onde você quiser
"Então, essa flor..." Pegou a flor que estava decorando seu cabelo e a segurou em mãos. "Eu nunca tinha visto nada assim antes! Foi tão empolgante. Estava caminhando pela Floresta das Fadas quando dei de cara com ela. A primeira coisa que fiz foi pegar meu caderno e começar a desenhar! Deixa eu te mostrar também..." Ela sorriu, ajeitando a flor no cabelo de novo e continuou a falar enquanto procurava seu caderno de desenhos na bolsa. "Mas o mais interessante é como as pétalas seguem aquele padrão de biobotânica mágica! É uma das sequências mais perfeitas e raras da natureza. Fiquei pensando se essa flor só poderia existir lá por causa das condições mágicas específicas dessa floresta, ou se houve alguma interferência das próprias fadas. Então, eu estava terminando o meu desenho e apareceu a Rosetta, uma querida, percebeu que eu tinha me interessado e fez uma para mim! Literalmente criou uma flor igual, só para que eu pudesse trazer para casa! E essa não morre. Achei tão gentil da parte dela, eu..." Quando olhou para a pessoa a sua frente, Jane notou algo estranho em sua expressão e parou de falar abruptamente. Franziu o cenho, um pouco confusa. "Espera, acho que estou falando demais, não é? Outra vez." Sorriu, meio sem graça. "Você não queria saber da flor quando veio até mim? Me desculpa! Acho que fiquei tão empolgada que entendi errado. Eu posso ajudar em alguma outra coisa?"
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