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@rohankhalid

“Okay, you creepy little devils, you’ll stop right now. Otherwise, Santa will not come tomorrow... And I’m gonna eat you as dinner!” E apesar das palavras, a voz passava extremamente longe do tom de Ashley. Foi diante das risadinhas em meio ao timbre rouco e sussurrado que ele deixou as mãos fazerem cócegas na barriguinha das primas, já deitas e bem protegidas sob os grossos cobertores. “Shhh! Sleep tight.” Disse, colocando o dedo indicador sobre os lábios, o sorriso na boca pequeno enquanto tratava de sair do quarto devagar, dando uma última olhada no irmão caçula que já dormia profundamente. Naquela noite, estava sendo perigosamente fácil pra ele sorrir. 

Sentia-se exausto, é verdade, mas mesmo na expressão cansada algo leve se traduzia em cada linha de seu rosto e foi com um sorriso que ele desceu as escadas e logo notou Rohan no sofá, parecendo completamente em casa. Aquele lugar para Ashley sempre fora um exagero, mas quando o pai comprara o “chalé” quando o médico não passava de uma criança ficou bem claro que se tornaria uma tradição, a despeito de sua opinião negativa. Naquele ano, porém, nem o frio extremo parecia servir para minar seu humor, tudo parecendo encaixar-se e ele não sabia se era pelos Khalid estarem ali também, mas algo lhe dizia que tinha muito mais haver com as próprias mudanças que Rohan trouxera para sua vida. Ele estava infinita e inegavelmente feliz. 

O corpo largou-se no sofá pesadamente e ele não pensou duas vezes antes de jogar as pernas por sobre uma das de Rohan, a cabeça achando apoio no ombro um pouco mais largo. “Eu juro por Deus, se a gente for ter filho vai ser um só, eu num dou conta de mais que isso nem a pau.” Confessou, esticando a mão pra pegar a caneca com chocolate das mãos alheias, tomando um pouquinho depois de assoprar. 

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Para Ashley a situação de maneira alguma era tão grave. Não era uma pessoa tão pública assim e, honestamente, as opiniões alheias pouco lhe importariam. Estar ali no palco era por ele e por Rohan, porque queria fazer aquilo e porque os dois eram dois idiotas estupidamente apaixonados e que gostavam de fazer coisas bobas de casal. Era simples desse jeito e mesmo se ele soasse estupidamente desafinado, não se importaria com isso ou com comentários sobre, mas para o namorado era mais difícil. Essa, por sinal, era a razão pela qual ele se colocou mais próximo, fazendo seu máximo para manter o clima leve. “Ah, por favor, como se você lembrasse todas as músicas de Hércules! É o meu favorito, se a gente vai ter que ver Beauty and the Beast vai ter que ver Hércules também.” Ele informou, os braços cruzados em indignação que não durou nada, afinal, em instantes Rohan estava colocando a música. “OKay, let’s do it.” Ele disse e, apesar do sorriso pequeno e nervoso, em instantes Ashley estava bobo. Ele ficava bobo sempre que olhava pra Rohan, mas olhar pra ele e cantar e ver ele cantar para si? Isso com certeza aumentava seu problema com Khalid em graus. Sentia-se estupidamente sem jeito, estupidamente feliz. Aceitou o microfone, então. “ Make me feel good when I hurt so bad, barely gettin' mad, I'm so glad I found you.... I love being around you....”  A afinação não era perfeita, longe disso, mas ele se concentrava e tentava e olhava para Rohan o tempo todo antes de olhar para qualquer pessoa ali embaixo, algumas agora prestando atenção nos dois, mas o médico não se deixou intimidar, fazendo sinal para Rohan cantar junto com ele agora. “You make it easy, It's easy as one, two, one, two, three, four.”

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Foi no escorrer de uma pequena gotícula de suor pela lateral do rosto que sentiu parte de suas frustrações com o rapaz à sua frente minimizarem-se e seu coração ganhar normalidade rítmica, não obstante, não tinha certeza se isso ajudaria com a clareza de pensamento. Por aqueles dias, talvez pelo isolamento, Ashley sentia-se em carne viva, ansiando por visão humana ao invés dos seres desfigurados e sanguinolentos que não mais apresentavam consciência e disseminavam a morte por uma cidade que um dia chamou de sua; dentre eles, inclusive, sua mãe. Ashley não tinha qualquer ideia do destino que tomara seu pai, mas a genitora estava consigo quando foi mordida, quando tudo aquilo começou e o outro homem viajava para fora do país junto de uma frente de pessoas influentes para tentar trazer algum rumo e organização as potenciais mundiais que buscavam solução - era quase cômico, um roqueiro como Anthony no meio disso, não fosse também absolutamente verdade. Ashley achou estúpido, é claro, ele o queria ali por perto e seguro, por mais que ele e o pai brigassem, mas ficou feliz com o encerramento das coisas; não teria suportado perder os dois.

O que não mudava ser irritante e quase doloroso que tantos outros tivessem perdido a vida e que o rapaz à sua frente, tão impetuosa e descuidadamente quase a tivesse perdido e ainda se mostrasse rude. Foi num suspiro mais pesado que viu as próprias palavras pesarem no ar e no sarcasmo alheio a vontade de estapeá-lo ressurgiu renovada. Contudo, Padilla não o fez, só estalou a língua contra o céu da boca em desistência e irritação, abanando a mão no ar; não valia a perda de tempo, aparentemente. “Yeah, fucking happy, shut up, you twat.” Ele xingou, a voz mais baixa ao que se fazia próximo e tratava de tirar algumas bandagens da bolsa, a língua de raciocínio do estranho, contudo, o fazendo parar em meio ao suspiro cansado que lançou; bom, pelo menos ele havia largado a arma. “Honestly? No. You’re freaking annoying right now, o problema é que eu também sou ridiculamente idiota and I can’t stand watching people die when I can do something about it.” Quando não podia, porém, eram outros quinhentos. Quando ele não podia, Ashley simplesmente dava as costas e corria o mais rápido possível, correndo também de sua consciência. Agora, porém, não era um momento que ele precisava correr, não ainda. A pessoa à sua frente era humana e precisava de sua ajuda e poder ser útil? Isso sempre fazia o dia dele e, mesmo que tivesse lhe irritado à priori, o sorriso do moreno fez Ashley sorrir pequeno também enquanto negativava com a cabeça e os dedos ocupavam-se em apalpar cuidadosamente o tornozelo agora visível do outro. “.... Well, it’s not broke, but badly bruised... A gente coloca uma tala por enquanto, mas o ideal é-” A fala foi cortada, é claro, pelo dedo que de repente estava em sua boca. A falta de costume no ato foi suficiente pra fazer Ashley corar, embora nervoso, mas mesmo com o zumbi rastejando por cima deles (o que era um problema) isso não o impediu de bater com a mão no dedo contra seus lábios. “Eu lá sei onde você passou esse dedo?” Ralhou, mas em tom de sussurro denso e irritadiço, mais sem jeito do que qualquer outra coisa por ver-se mexido por tão pouco; honestamente, aquele tempo longe de gente não fazia bem mesmo. Ele se concentrou, então, em pegar uma das poucas talas que ainda tinha na mochila, apoiando uma de cada lado do pé do outro antes de começar a passar a bandagem com clara praticidade. “A gente mata ele antes, é um só, fácil de resolver.” Declarou, cumprindo sua tarefa com cuidado. Estava no final quando as novas palavras de Rohan lhe atingiram os ouvidos. A sobrancelha se solevou em surpresa, mas ele não foi tão rude quando poderia ter sido sobre o assunto, prendendo as tirar da bandagem nela mesma; sua fita havia acabado. “... Isso é dor de consciência? Porque mesmo se for eu aceito, that would actually be nice. And... Nice meeting you, Rohan.”

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O desespero fez os pelos se eriçarem em seus braços e, por mais que quisesse, Ashley não pode evitar reprisar cada instante passado nos últimos cinco minutos, cada coisa que poderia ter dado errado. Como um filme em preto e branco ele se viu sendo agarrado pelo rapaz, que poderia ter pesado mais do que ele poderia suportar e mandado-o abaixo, condenando os dois. Viu até mesmo como os zumbis se aproximariam e tentariam lutar e, mais do que tudo, viu e ouviu os gritos, seus e do desconhecido, na própria mente no instante em que os dentes cravassem na carne e dessem fim aos dois. Novamente, o gosto de bile veio, mas remoer o que já estava no passado seria enorme perda de tempo, sacudindo a cabeça por alguns instantes antes de, ainda extremamente alerta, checar a tranca de metal; com aquela quantidade do outro lado, aquilo não iria segurar para sempre. A rudeza alheia, contudo, foi o que lhe chamou imediatamente a atenção e, bem ali, Padilla quis matar o idiota tão estupidamente mal agradecido. “Who the fuck am I?! I’m the idiot who fucking saved your fucking life, you fucking asshole!” Contendo a vontade de lançar a própria mochila na cabeça alheia. A risada sem humor que escapou aos lábios, contudo, refreou o instinto. Ele realmente odiava gente descuida. “OH, YEAH! Pretty much sobre controle uns dez zumbis indo pra cima do idiota aí que caiu do andaime, você é burro mesmo ou so se finge? Honestly, is not that endearing. Você podia ter morrido, tem uma diferença gigante entre almost and actually get in safe.” Ralhou, levando a mão a testa suada pelo suor frio e quente que já se misturavam, seus batimentos cardíacos finalmente se reduzindo. Momento, é claro, em que o outro escolheu para se levantar. “Oh, my God, sit down! Você vai terminar de ferrar seu pé assim e nem querendo muito eu vou conseguir ajeitar. Seriously.” E, sem grandes explicações, Ashley tirou de dentro da bolsa o kit de primeiro socorros de viagem que lhe pertencia, levantando-se e aproximando-se do outro devagar. “The news just keep geting better. Não, sou só eu mesmo. Ashley, por sinal, muito prazer.” Disse, a ironia presente na voz ao finalmente parar na frente do rapaz, ignorando a desconfiança alheias veemente ao que exibia o que tinha em mãos. “Dá pra você sentar a bunda no chão? Se a gente quiser sair daqui precisamos dar um jeito no seu pé, primeiro.” Afinal, por mais que ainda quisesse bater no outro, ele não podia evitar o alívio de estar falando, realmente falando com outro ser humano.

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Aquilo não era bom, aquilo não era nada bom. Se o frio em sua espinha lhe indicava qualquer coisa, é que Ashley devia fazer qualquer outra coisa, menos o que estava fazendo naquele momento. O coração martelando no peito enquanto a náusea parecia emergir com o medo já tão frequente. Mas então, ele não poderia simplesmente deixar o cara ali. Padilla havia encontrado e entrado no prédio antes atrás de suprimentos, é verdade, mas ele bem notou quando os zumbis começaram a fazer barulho. O que o alertou do fato, contudo, foi a pessoa que aparentemente pisou em falso num andaime ao tentar acessar a janela do prédio. Felizmente não era tão alto, mas por óbvio não estava tudo bem e por óbvio isso estava sendo ótimo para os mortos vivos. Tudo em Ashley o dizia para não sair por aquela porta e ajudar, mas então, ele não pode. Quando notou já corria em auxílio. A carne que encontrara no freezer enorme no local provavelmente estava meio estragada, mas ele ainda pretendia comê-la, o que só garantiu que grunhisse quando, para alcançar o rapaz em segurança, lançou-a no meio dos monstros. “Fucking hell.” Ele xingou, aproximando-se do rapaz moreno e aparentemente um pouco mais alto, o braço facilmente lhe contornando a cintura. “Anda, cara, anda rápido, aquilo não vai segurar eles muito tempo. Ele disse, puxando o outro consigo apesar de seu pé aparentemente machucado. Felizmente, a porta não estava tão longe assim e eles logo puderem alcançá-la. “Get in, get the fuck in quick, Jesus Christ!” Ele xingou, praticamente o empurrando para dentro, coração martelando na boca quando finalmente pode entrar, travando a porta de metal do velho prédio, as costas para a mesma enquanto a respiração errática e o próprio olhar demonstravam seu nervosismo. Tudo se transformando em raiva, bem direcionada ao estranho após deixar-se cair sentado, já ouvindo unhas arranharem do outro lado da porta e lhe gelarem a espinha. “Are you fucking dumb?! Aqueles andaimes nunca são boa ideia, do you have a death wish or something?!

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"Are those fake vampire teeth in your pocket or are you just happy to see me?"

“Fucking happy to see you, but yeah, those are actually.” Ele disse, o sorriso fazendo-se mais  largo ao que os braços contornavam a cintura do mais alto, apertando-o contra si. Aqueles dias haviam sido todos terrivelmente longos por culpa das horas e mais horas de trabalho acumulado. Seu cansaço e reclamações, contudo, fizeram-se de imediato diminutos ao ver o sorriso do rapaz que o esperava na saída do hospital, já aparentemente vestido para a festa a Halloween que iriam; o que, por óbvio, não impediu de selar os lábios aos dele agora que longe do perímetro do trabalho. “Fuckin’ missed you, Ro.” 

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Zombie: What is one food you always overeat?

Mais do que comida, com certeza uma bebida: café.

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Monster: What is your favorite scary movie to watch in the dark?

It: A Coisa. Quer ver comigo?

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👻Zombie: Do you think that you could survive a zombie apocalypse?

Fuck yeah, eu provavelmente morreria tentando salvar o Rohan, tho. Vamos encarar que a tranquilidade dele não ia ajudar muito.

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Pumpkin: What is your favorite food around the holidays?

Turkey. 

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Cobwebs: One place you would never want to get lost in in the dark?

Honestamente, eu num tenho medo de escuro, mas eu acho que Australia. Tem uns bichos zoadíssimos naquele país.

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You’re scaring me… Stop it!

Ashley nunca fora dotado de muita paciência na vida e, honestamente, naquele momento em muito estava lhe custando para não pedir para outra pessoa atendesse a menina. “... Olha, eu não sei se você sabe como isso funciona, mas caso não eu vou explicar: pra tomar um vacina, você precisa da agulha, não tem como ser sem. Eu juro que não vai doer nada, okay?”

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Inconscientemente, imaginava, Kyo deveria estar se punindo. Se punindo por algo aquém de seu poder, se punindo por algo que ele não poderia mudar e fugindo. Não eram coisas que causavam irritação a Ashley, mas preocupação; sua irritação constante, no fim, era apenas isso, o resultado de preocupar-se demais. Ele podia ver que Kyo não estava nada bem e, honestamente, sua vontade era de socar a razão de volta na cabeça dele, mas era algo que o rapaz só poderia fazer sozinho. “If you repeat that one more time I swear to god I’m gonna punch you and call to the hospital right fucking now.” Ele avisou, sentindo-se vibrar pela impotência e raiva. Por bem ou por mal, contudo, a expressão no rosto do músico pareceu transformar-se apenas um pouco ao ver o termômetro, a confissão que logo veio fazendo seus coração se comprimir, porque honestamente, não era aquilo brilhantemente idiota. “You fucking fool.” Ele xingou, levando as mãos aos cabelos e movendo o rosto negativamente enquanto parecia pensar, mas não existia, de fato, julgamento em seu rosto, apenas o brando desespero de quem realmente tentava ajudar outra pessoa e não sabia como. “You’ll have a fucking heart attack, Kyo, that’s fucking dangerous, it’s almost as worst than doing drugs.” Ele disse, a voz soando mais preocupada do que irritada, tentando colocar algum senso na cabeça do rapaz ao que se levantava, indo buscar os xaropes no banheiro para lhe colocar uma dosagem obviamente menor, realmente o mínimo do mínimo para que os efeitos da seca diminuíssem, entregando-os logo após. “Your anxiety and your paranoia are still there and that thing that you’re taking iy’s only gonna make it worst. The only way to get hid of then is thtreating than properly.” Ele murmurou, aguardando que o outro tomasse. “It wont solve shit, only make you sick.”

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Provocações sempre lhe eram interessantes, é claro e, de certa forma, por lenta que fosse a transa ou rápida, em algum nível sempre se apresentavam em seus momentos a sós com Khalid. Naquela manhã, contudo, o clima era diferente do habitual. Mais provocativos e mais intensos, o que começara com beijos lentos ganhara ares densos que, agora, rodeavam Ashley por completo, fazendo florescer ainda mais sua dominância típica. Por vezes, ele gostava de ser dominado igualmente, mas o apelo de sentir Rohan grunhir com seu sexo na boca era bom demais para fingir que não gostava da ação, especialmente quando o notava apreciando o que fazia.

"You like that, dont you? Me fucking that pretty mouth? Do you wanna choke on my cock?" Ele começou, sorrindo de canto enquanto os arrepios se tornavam extremamente intensos, sentindo-se pulsar por entre os lábios do moreno a cada vez que ele o engolia, o forçar da cabeça alheia para a frente toda a autorização que precisava para realmente começar a foder a boca do namorado em um ir e vir mais ritmado. Foi inevitável, então, perder a cabeça para trás em um murmúrio mais longo de prazer, seus dedos puxando com mais força os fios alheios em incentivo silencioso. Quando sentiu as mãos dele sem seu quadril, contudo, Ashley sabia, de alguma forma, que tudo só iria ficar melhor.

O sorriso que se desenhou no quanto dos lábios era recheado de lascívia e, grunhindo longamente por ter a glande chupada por ele daquela maneira, ele ouviu e viu com precisando o momento em que Rohan falou. Algo em seu sangue ferveu e, por alguns instante, manteve-se apenas assim, paralisado, a tentativa de Rohan em tentar esconder sua satisfação gerando-lhe ainda mais prazer, porque era a língua dele tracejando cada veia de seu sexo rígido e Rohan, sem qualquer vergonha na cara, o desafiando ao xingar novamente.

Ashley sequer pensou muito, apenas afastando o próprio sexo da boca alheia  antes da mão acertar a lateral do rosto do namorado, os dedos logo após lhe apertando o queixo com mais força do que antes. "... Fuck, baby? When I'm done with you, you wont be able to talk." E empurrou Rohan sem muito pensar, então, apenas para assistí-lo cair na cama. "Stay still, lay on your stomach." Seu tom, agora, não dava margens para desobediências e descendo da cama os passos foram rápidos em buscar aquilo que precisava, a calça caída há poucos centímetro da cama tendo o cinto que ele precisava, retirando também da gaveta da cômoda próxima o lubrificante, a camisinha e algo que não deixou Rohan ver, retornando imediatamente para a cama e colocando-se atrás dele. "Lift your ass for me and put your hands on your back." E, pacientemente, aguardou ser obedecido com o travesseiro já em mãos para colocar embaixo do quadril alheio, mas a voz soava mais rouca, o tesão parecendo exalar por seus poros.

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A residência, por sua vez, vinha exigindo mais e mais de Ashley. Consequentemente, o tempo ao lado do outro tornava-se escasso e, ainda que não fosse preocupação de todo consciente, Ashley não podia evitar de pensar que as vezes isso poderia prejudicar as coisas, mas esperava que não. O pensamento constante que sim, contudo, ficava ali, no fundinho da cabeça fazendo bagunça e emergindo por vezes como uma assombração.

Uma que ele mandava a merda, é claro, afinal, agora tinha uns belos dias de volga e todos eles seriam devidamente aproveitados com o moreno. 

Ashley, no fim, não tinha tanta experiência quanto gostaria em relacionamentos. Seus casos sempre acabavam sendo one night stands, sombras e vultos de pessoas que ele honestamente mal lembrava o nome e, o único longo, fora com uma pessoa tão ridiculamente horrível que ele preferia sequer lembrar-se. De certa forma, aquilo que ele e Rohan viviam era novo em muitos sentidos, mas em momento algum arrependia-se. Ao contrário, no mar que os envolvia, Padilla sempre estaria disposto a pular de cabeça, apaixonado como estava pelo homem. O que, por óbvio, não o impedi de revirar os olhos com as asneiras que Khalid fazia aqui e ali, arrancando seu riso baixo e indignado. “Of couse it doesn’t, agora eu tenho certeza de que tá quebrado mesmo, você lá por acaso sabe alguma coisa de elétrica, criatura?!” Ele questionou, voz exasperada, mas baixa, deixando um peteleco suave na testa do namorado antes de grunhir, rindo em desistência logo após. “We are really running from here, I’m not kiddin’.” Alertou, continuando a comer, acabando com o omelete e restando apenas uma tira de bacon. “Você quer?” Ele perguntou, oferecendo-a ao outro como se não tivesse acabado de se mostrar, de fato, carente da presença alheia; mas o cantinho da boca denunciava o sorriso que queria surgir com o carinho e a promessa. “... I’m not need, I was just stating a fact. Anyway... You better.” Ele disse, a boca ainda colada a dele por alguns instantes antes de afastar o rosto, não podendo evitar o friozinho gostoso e tão característico em sua barriga que o fazia sorrir como um tolo.

Terminada a comida, sua atenção voltou-se de imediato para o próprio café, ainda pela metade. Ashley pegou a xícara com cuidado, prestando atenção na narrativa do ator. “Bom, então a gente pode ver os lugares que você não ir e ir neles, o que você acha?” Sugeriu, sorvendo um pouco da bebida antes de rir da indignação do namorado. “Right in front of my salad?” Ele disse, imitando o vídeo que haviam visto essa semana e que se tornara estupidamente viral; achar estúpido o pornô, é claro, não impediu que Ashley o decorasse e viciasse nele também. Os ombros encolheram-se contudo. “Well, yeah, I wish, mas num dá tempo. A gente pode ir nos lugares perto de L.A no seu próximo fim de semana de folga, que tal? E ainda não, mas tá tudo arrumado. Eu te ajudo a arumar a sua se quiser e aí a gente segue viagem, pode ser?”

Road Trip | R&A

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“So bossy, I like it. It’s almost like talking with me.” Ele brincou, o sorriso abrindo-se mais largo, contudo, ao que levantava-se para pegar a pizza de cima da mesa da cozinha, retornando logo após com a caia que logo abriu ao se sentar, tirando um pedaço da de chocolate para si. “It’s not like I have many, eu só ando trabalhando como um camelo. Eu vivo até perdendo as festas que meu namorado dá, which sucks, btw.”