astronaufrago - Tumblr blog

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About my english

I have a good understanding of the language, but my grammar is not that great. For that matter, I think I should try to write more to prove my knowledge in that way, so I would be able to pin down my errors for easy solving them. It doesn't necessarily mean I'm searching for an easy path; it actually means that I would be able to pinch the mistakes I'm currently not able to see.

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Comentários sobre astronomia

Bom, se nossa raça estiver viva de alguma forma, quem sabe em outra estrela (numa perspectiva além de otimista), talvez possamos ver mais de perto os objetos que circundam por Andrômeda quando ela vier de encontro com a Via Láctea daqui a 10 bilhões de anos. Até lá, ainda teremos muito a explorar na nossa vizinhança mais próxima, em especial nos lagos e oceanos de algumas luas de Júpiter e Saturno.

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Comentários sobre astronomia

Não são todas as estrelas que se tornam buracos negros e nem toda supernova gera buracos negros. A probabilidade é baixa e a estrela precisa ter uma massa imensa pra conseguir colapsar e se tornar um buraco negro. Quando a massa é insuficiente ela se torna um caroço quente que esfriará gradativamente por falta de elementos de fusão. No caso de estrelas como o Sol o núcleo será uma nova estrela, uma anã branca, e no caso de estrelas maiores o resultado são estrelas de nêutrons. Ambos os casos resultando do florescer de uma "nova estrela" a partir do que restou do núcleo da estrela "morta".

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Sou uma pessoa de mente confusa, não consigo imaginar o futuro 20 minutos a minha frente... por vezes sequer sei quem sou.

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Eu tentava incluir-me em grupos, principalmente após ingressar o ensino médio, exatamente há 10 anos (hoje tenho 24). O problema é que tentar ser alguém que você não é gera um certo peso psicológico e, por consequência, nos adoece na volta para casa quando o "hype" esfria e, então, faz-se necessário um bom tempo em solitude para regenerar-se. Aos 20, a última vez que tentei me incluir em algo, o cansaço de carregar esse peso por diversas vezes já havia acumulado tanto que entrei em depressão. Sozinho de familiares, em uma pequena cidade onde não conhecia ninguém verdadeiramente, decidi nunca mais tentaria ser quem não sou. Eu nunca fui humilhado, pisado ou cuspido no processo que antecedeu essa decisão, muito pelo contrário, só que não era da minha natureza ser alguém sociável e comunicativo. Minha natureza é introspecta e contemplativa e eu demorei muito tempo para perceber isso. Tempo suficiente para ferir a mim mesmo.

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Às vezes sinto-me como uma criança curiosa, sobretudo inocente, presa em um corpo de adulto aos seus 24 anos desde a fabricação, lote **-01-1998-SecXX. Isso não é de agora, vem de longa data: lembro-me de ter sido, também, uma criança em corpo de adolescente, quando aos meus 14, iniciando o ensino médio, percebia-me diferente dos que me rodeavam. A sensação de pequenez crescia à medida que eu notava o quão destoante eram nossas visões. Enquanto eu enxergava um bosque interior, eles observavam os campos e pampas exteriores — tínhamos ideais diferentes. Longe de mim, querer ser um adolescente egocêntrico, não era isso ou, pelo menos, não apenas isso. O que quero dizer é que na visão de um adolescente comum que viveu em 2012, ano em que o Facebook era a rede social mais acessada, a norma seria sair com os amigos para conversar sobre namoricos e experimentar coquetéis de adrenalinas sociais. A criança que habitava em mim, contudo, não se sentia bem em viver esse horizonte aberto e infinito, onde o céu é sempre azul e a grama verde e uniforme, não, parecia perigoso viver assim. Para onde eles correriam caso um predador maior e mais veloz surgisse? Não haveriam araucárias e nem sequer algarobas para subir... bioma errado. O bosque, em contrapartida, apesar de limitar a nossa velocidade em meio a uma fuga, oferece-nos igarapés para saciar a sede e copas de frutos sortidos para manter-nos nutridos, com galhos que se estendem aos céus para dar-nos abrigo. Ambiente perfeito aos olhos dos que buscam um lugar calmo e livre de intempéries onde se possa repousar.

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Caged. 

That single word defines the way I've lived my life so far. I wonder how long I'm going to live like this... for how long will I imprison myself from experiencing the world outside the analytical brain of mine?

I still don’t have the answer for it.

I guess that for someone who is contemplative by nature but fears the unplanned, this can be an otherworldly experience.

...

Contemplative yet analytical? would that even be possible?

I'm not quite sure, but it certainly takes some unhealed wounds for this to really be a thing.

...

I think so...

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Viver de aparências é o mesmo que viver eternamente em cárcere mental.

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Ultimamente, a única coisa que me vem em mente é o fato de não existir um objetivo que justifique a minha existência. Se eu continuar, pelo que deveria manter-me vivo?

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Pensamentos avulsos

Suponho que eu não consiga encontrar perspectiva em nenhum dos trajetos que um dia pensei explorar por não ter ânimo de prosseguir. Quando me empolgo por algum tópico e decido focar naquilo, até me sinto renovado e esperançoso, contudo, em questão de poucos dias, perco todo o rumo.

Por mais que eu tivesse decidido ficar em Natal no ano de 2017 e continuar no projeto de astronomia, eu teria, de alguma forma, me desviado desse objetivo e me enfiado em um buraco similar ao que hoje me encontro, disso eu tenho certeza e tomo como base de reforço o trajeto que trilhei de lá pra cá. Talvez eu também não tivesse tomado conhecimento da existência do mercado de arte para entretenimento que hoje, para mim, é de grande valia para um possível futuro a se trilhar.

Existe uma coisa que me ocorre e que já reparava em tempos passados: um certo compartimento de memória do meu sistema, que está diretamente relacionado à memória “cache” da máquina orgânica, costuma sofrer um "reset" sempre que um novo dia começa. O que isso significa? Que todas as emoções, meios e sensações por mim vividas e experienciadas, se esvaem parcialmente e, então, em questão de horas, já não importam/pertencem mais a mim.

As oportunidades parecem sempre existir e até chegam com um aroma agradável e promissor, porém, preciso aprender a trabalhar meu olfato de modo a não ficar sensorialmente farto dos cheiros que por mim, passam.

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Sobre o blog

Por aqui você só encontrará pensamentos acerca das frustrações de um jovem adulto que parecia promissor, porém não foi. Bem-vindo à minha mente.

*Favor, não realocar as memórias do disco.

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Quando todo o seu trabalho árduo está concentrado em uma meta específica, o que restará para impulsioná-lo depois de ser alcançada? É por isso que muitas pessoas se veem retomando os velhos hábitos depois de realizar um objetivo. O objetivo de estabelecer metas é ganhar o jogo. O propósito de construir sistemas é continuar jogando. O verdadeiro pensamento em longo prazo é o pensamento sem metas. Não se trata de uma única realização, mas sim de um ciclo de refinamento e melhoria contínua. Em última análise, é o seu compromisso com o processo que determinará seu progresso.

CLEAR, 2018, p. 36

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Em um momento ocioso, enquanto me esparramava no sofá da sala de um apartamento no qual estive hospedado, pus-me a pensar. Encontrava-me sozinho naquele momento, pois, os outros habitantes desta residência haviam viajado naquele dia, o que tornava o momento deveras oportuno para tal "atividade" ao lado somente do cão da casa, Woolly, visto que poderia ficar ali quanto tempo necessitasse sem que me perguntassem sobre o que matutara. Entre anseios e devaneios, lembrava-me, ainda sobre a perspectiva de futuro de um jovem adulto nos seus 24 anos: “Caramba! Há cerca de quatro anos estou a girar em torno de uma estrada plana, porém esburacada e, sobretudo, cíclica”. Cheguei a conclusão de que, com base no que venho vivendo internamente, de maneira invariável, não importaria o caminho que eu houvesse escolhido traçar dentro desse período, já que, dadas as circunstâncias, acabaria chegando onde hoje estou. É como se todas as rotas possíveis tivessem como destino final um único local: um abismo guiado pela ansiedade.

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