Atualizar; Tornar atual; Modernizar; Adaptar às novas necessidades. Enfim, nós vamos fazer isso da melhor forma possível.
Don't wanna be here? Send us removal request.
Photo

Dom Pedro II aos 12 anos de idade
Por:Bianca Franco,Eloí Lelis,Míuria Pereira e Thalyta Mendes
0 notes
Text
Independência do Haiti
A Revolução Haitiana, ocorreu entre 1791 e 1804 e foi um período de conflito brutal na colônia de Saint-Domingue, levando ao término da escravidão e a independência do Haiti como a primeira república governado por pessoas de de descendência africana. Apesar de centenas de rebeliões ocorridas no mundo durante os séculos de escravidão, apenas a revolta de Saint-Domingue, obteve sucesso em alcançar a independência permanente. A Revolução Haitiana é considerada como um momento decisivo na história dos africanos no mundo.
Em 1791, uma mobilização composta por escravos, mulatos e ex-escravos se uniu com o objetivo de dar fim ao domínio exercido pela elite branca que controlava os poderes e instituições políticas do local. Sob a atuação do líder negro Toussaint Louverture, os escravos conseguiram tomar a colônia e extinguir a ordem vigente. Três anos mais tarde, quando a França esteve dominada pelas classes populares, o governo metropolitano decidiu acabar com a escravidão em todas as suas colônias.
A essa altura, a população de escravos haitiana já havia conseguido a sua liberdade. Contudo, as lutas responsáveis pela consolidação dessa nova realidade estariam longe de chegar ao seu fim. No ano de 1801, Louverture empreendeu uma nova mobilização que estendeu a liberdade para os escravos da região da ilha colonizada pelos espanhóis, que hoje corresponde à República Dominicana. Nesse período, Napoleão Bonaparte assumia a França e se mostrou contrário a perda desse importante domínio colonial.
No ano de 1803, Bonaparte enviou um grande exército que, sob o comando de Charles Leclerc, conseguiu deter Toussaint Louverture. Logo em seguida, o líder revolucionário acabou falecendo em uma prisão francesa. Apesar desse grande revés, os revolucionários haitianos contaram com a liderança de Jacques Dessalines para derrotar as forças do exército francês e, finalmente, proclamar a independência do Haiti. Logo em seguida, Dessalines foi alçado à condição de imperador do novo país.
Somente no ano de 1806, quando Dessalines foi traído e assassinado por Alexandre Pétion e Henri Christophe, o Haiti passou a adotar o regime republicano. O reconhecimento da independência daquele país só aconteceu no ano de 1825, quando o governo francês recebeu uma indenização de 150 milhões de francos. Depois disso, mesmo vivenciando diversos problemas, a notícia da independência no Haiti inspirou a revolta de escravos em diferentes regiões do continente americano.
Por Leonardo Augusto,Daniel Dos Reis e Dennis Ataíde.
0 notes
Text
Cabanagem
Na década de 1830, a província do Grão-Pará, que compreendia os estados do Pará e do Amazonas, tinha um pouco mais de 80 mil habitantes (sem incluir a população indígena não-aldeada). De cada cem pessoas, quarenta eram escravos indígenas, negros, mestiços ou tapuios, isto é, indígenas que moravam nas vilas.
Belém, nessa época, não passava de uma pequena cidade com 24 mil habitantes, apesar de importante centro comercial por onde era exportado cravo, salsa, fumo, cacau e algodão.
A independência do Brasil despertou grande expectativa no povo da região. Os indígenas e tapuios esperavam ter seus direitos reconhecidos e não serem mais obrigados a trabalhar como escravos nas roças e manufaturas dos aldeamentos; os escravos negros queriam a abolição da escravatura; profissionais liberais nacionalistas e parte do clero lutavam por uma independência mais efetiva que afastasse os portugueses e ingleses do controle político e econômico. O resto da população – constituída de mestiços e homens livres -, entusiasmada com as idéias libertárias, participou do movimento, imprimindo-lhe um conteúdo mais amplo e mais radical.
A grande rebelião popular, que aconteceu em 1833, teve origem num movimento de contestação, ocorrido dez anos antes e que havia sido sufocado com muita violência, conhecido como “rebelião do navio Palhaço”.
O descontentamento que dominava não só Belém, mas igualmente o interior do Pará, aumentou com a nomeação do novo presidente da província, Lobo de Souza. O cônego João Batista Campos, importante líder das revoltas ocorridas em 1823 e duramente reprimidas, tornou-se novamente porta-voz dos descontentes, principalmente da igreja e dos profissionais liberais.
A Guarda Municipal, pró-brasileira, era conscientizada por um de seus membros, Eduardo Angelim, que denunciava sobretudo os agentes infiltrados em toda parte.
A partir de 1834, as manifestações de rua se multiplicaram e o governo reagiu prendendo as lideranças. Batista Campos, Angelim e outros líderes refugiaram-se na fazenda de Félix Clemente Malcher, onde já se encontravam os irmãos Vinagre. Ali foi planejada a resistência armada.
Iniciava-se a Cabanagem, a mais importante revolta popular da Regência. Esse nome indicava a origem social de seus integrantes, os cabanos, moradores de casas de palha. Foi “o mais notável movimento popular do Brasil, o único em que as camadas pobres da população conseguiram ocupar o poder de toda uma província com certa estabilidade”, segundo o historiador Caio Prado Júnior.
As forças militares foram extremamente violentas, incendiando a fazenda de Malcher e prendendo-o juntamente com outros líderes. Revoltado, o povo de Belém acompanhava os acontecimentos. O destacamento militar de Abaeté se rebelou em protesto contra a perseguição feita a Eduardo Angelim. Após a morte de Batista Campos, o grupo se rearticulou em quatro frentes e atacou Belém. Com a adesão de guarnições da cidade, a vitória foi total. O presidente da província, Lobo de Souza, e o comandante das tropas portuguesas foram mortos, e os revoltosos, soltos. Malcher foi aclamado presidente da província.
Iniciava-se o primeiro governo cabano. Sem muitas lideranças, o povo escolheu Clemente Malcher, por ser um homem respeitado por todos. Porém, ele continuava com “cabeça” de fazendeiro e começou a tomar atitudes que os cabanos consideraram traição. Os desentendimentos levaram à primeira importante ruptura das lideranças: de um lado, Malcher e as elites dominantes, e, de outro, os Vinagre e Angelim, juntamente com os cabanos e boa parte da tropa. Malcher foi preso, mas, a caminho da cadeia onde ficaria por algum tempo, foi morto por um popular.
0 notes
Text
Independência de Cuba
Jose Martí: um dos maiores atuantes do processo de independência de Cuba.
A história de Cuba tem início com o projeto marítimo-mercantil espanhol quando, em 1492, Cristóvão Colombo chegou a essa região da América Central pensando ter alcançado uma pequena ilha do continente. Inicialmente batizada com o nome de Juana – em homenagem ao primeiro filho dos monarcas que controlavam a Espanha – a pequena ilha se transformou em um dos primeiros passos no processo de colonização hispânico que tomaria o restante do continente. Sob tal conjuntura, a colonização de Cuba ocorreu por meio da formação de grandes monoculturas de açúcar e tabaco. Inicialmente, os colonizadores fizeram opção pela exploração da mão-de-obra escrava das populações indígenas que, depois de ser completamente extinta, foi substituída pelos escravos trazidos da Costa Africana. Dessa forma, a ilha centro-americana constituiu mais um foco das desigualdades que marcaram todo passado colonial. A partir do século XVIII, observamos as primeiras movimentações que deram origem ao processo de independência cubano. No início daquele século, a abrupta elevação dos preços do tabaco no mercado internacional despertou a cobiça da administração hispânica. Com isso, no ano de 1716, os espanhóis impuseram uma lei que definia o monopólio da metrópole sob a comercialização do produto. Insatisfeitos, os “vegueiros” (nome dado aos plantadores de tabaco) lideraram um movimento rebelde, conhecido como a Insurreição dos Vegueiros. No século seguinte, a agitação provocada pelos movimentos de independência na América motivou a formação de movimentos que também lutaram pela autonomia cubana. Contudo, a repressão das autoridades locais conseguiu abafar as diferentes tentativas de rebelião – sendo algumas organizadas no exterior – que tentaram se instalar no território cubano. Nesse período, as autoridades coloniais tentaram em vão conciliar os interesses dos grandes proprietários cubanos e da Coroa Espanhola. Um dos mais conhecidos levantes do século XIX aconteceu quando o advogado Carlos Manuel de Céspedes, em 1868, organizou o movimento da "República em Armas". Apesar do apoio de alguns países americanos e a simpatia norte-americana, os revoltosos não conseguiram extinguir a presença espanhola. Ao longo de uma década inteira, a chamada “Guerra dos Dez Anos” demonstrou o interesse espanhol em manter Cuba sob seus ditames. Depois de um período de trégua, um novo movimento autonomista se formou pelas mãos dos líderes Antonio Maceo, Guillermón Moncada, Máximo Gomes e José Martí. Nesse novo confronto, os líderes promoveram a invasão de uma grande faixa do litoral cubano e, depois disso, disseminaram a formação de pequenas guerrilhas responsáveis por ocupar pontos estratégicos. Em resposta, os espanhóis reprimiram o movimento realizando a “reconcentración”, ação que isolava as famílias camponesas em campos de concentração. A ação repressora do governo espanhol teve uma conseqüência desastrosa com a morte de milhares de pessoas inocentes. Em meio às agitações que tomavam o país, os norte-americanos se sentiram acuados com a possibilidade de perder toda a influência constituída na economia açucareira e no comércio cubano. Com isso, passaram a intervir no conflito enviando várias tropas voltadas contra o exército espanhol. Sem poder enfrentar os militares norte-americanos, a Espanha concedeu o controle de Cuba aos estadunidenses com a assinatura do Tratado de Paris, em 1898. Com isso, Cuba acabou se tornando uma nação independente graças à ação militar de uma outra nação americana. Na verdade, esse seria um primeiro capítulo das complicadas relações diplomáticas entre Cuba e EUA. Até a deflagração da Revolução Cubana, o país foi alvo dos interesses econômicos norte-americanos e da corrupção de governos títeres descompromissados com as questões que afligiam a população daquele país.
Postado por: Ana Clara Cavalcante, Yasmim Silva.
0 notes
Text
Capitalismo em expansão no oeste Americano.
Após conquistar sua independência, que serviu de modelo e inspiração para as outras colônias Americanas, os Estados Unidos viram-se diante de uma árdua tarefa: organizam sua política interna de maneira a conciliar os interesses das antigas treze colônias. Como já vimos, a forma de colonização implantada na América do Norte favoreceu a formação de diferentes regiões. Em cada uma delas, as idéias a respeito do novo governo eram tão diferentes quanto às atividades econômicas que desenvolviam. Assim, uma corrente defendia a organização de um forte governo central e a adoção de tarifas protecionistas que incentivassem o desenvolvimento industrial. A outra corrente, vinculada aos produtores escravistas do sul, defendia uma política livre-cambista, que garantia o escoamento de suas matérias-primas, principalmente o algodão, em troca de produtos industrializados europeus. Diante dessas duas forças, ficou difícil ao governo definir um único rumo para o pais, pois a Constituição americana assumiu um caráter bastante genérico, facultando a cada estado a definição de suas próprias leis, desde que estas não entrassem em conflito com a orientação da União. Somente com a eleição de Andrew Jackson em 1829 delinearam-se mais claramente as tendências democráticas na sociedade norte-americana. Para isso contribuiu principalmente a adoção do sufrágio universal. A Marcha para o Oeste A Marcha para o Oeste foi à incorporação de territórios interioranos pelos colonos pioneiros e desbravadores, que faziam a fronteira mover-se sempre um passo além. Uma série de fatores motivaram e favoreceram esta expansão: • A escassez de terras na faixa atlântica; • A possibilidade de as famílias de colonos tornarem-se proprietárias, o que também atraiu imigrantes europeus; • A necessidade do Norte, em faze de industrialização, de conseguir matérias-primas e alimentos; • A corrida do ouro; • A conquista de áreas de pastagens para os rebanhos; • A construção de ferrovias, que permitia a aplicação lucrativa de capitais e integrava os mercados, assegurando o comércio para a produção agrícola. Na primeira metade do século XIX, os Estados Unidos adquiriram uma série de regiões importantes, através de compras e atacados. Com essas aquisições, o território norte-americano passou a ter 7 700 000 quilômetros quadrados. A ocupação das novas áreas foi disciplinada pelo governo americano através do Edito do Noroeste (1787), que definia a formação de novos Estados em três etapas: Primeira etapa- a área ficaria sob controle do governo federal, ate que sua população atingisse 5 000 eleitores;
Segunda etapa- ao atingir 5 000 eleitores, o território adquiria auto-governo; Terceira etapa- ao atingir 60 000 habitantes, o território era adquirido como Estado da União, com os mesmos direitos dos Estados mais antigos.
Dessa forma o governo visava impedir que as novas áreas fossem dominadas pelos Estados já existentes. Com a Marcha para o Oeste continuaram as divergências entre o norte e o Sul. O problema maior surgiu com relação ao regime de propriedade e o tipo de mão-de-obra a ser empregado nos novos territórios. O Norte pretendia que se instalassem pequenas propriedades com mão-de-obra livre e assalariada, enquanto o Sul defendia a ampliação dos latifúndios escravistas. Esse antagonismo era determinado não somente por interesse econômico, mas também por interesse político.Temia-se que a inclusão de novos representes no legislativo viesse a romper o equilíbrio, até então existente, entre os Estados abolicionistas e os Estados escravistas. Para manter a estabilidade, firmou-se em 1820 o Compromisso do Missouri. Esse acordo delimitava, pelo paralelo 36°30’, os territórios escravistas e os territórios livres, regulamentado a criação dos novos membros da União. Porém a solicitação da Califórnia, em 1850, para fazer parte da União como Estados não-escravocrata desencadeou uma grave crise, pois desobedecia ao Compromisso do Missouri. Utah e Novo México também pediam sua anexação à União como Estados neutros, ao mesmo tempo que crescia a campanha abolicionista nos Estados Unidos. Com essas questões o Compromisso perdeu o sentido e em 1854 o Congresso aprovou a entrada de novos Estados, com o direito de decidirem sobre a escravidão em seus territórios. A tensão entre escravocratas e abolicionistas aumentou, culminando no confronto armado entre Norte e Sul conhecido como Guerra de Secessão. A Guerra de Secessão (1861-1865)
As diferencias de interesses existentes entre as elites do sul agrário e as do norte industrial foram as causas da guerra civil norte-americana.
A burguesia industrial nortista, em ascensão, estava ansiosa por garantir para si os novos mercados que estavam se formando com aumento da imigração e com as altas taxas de natalidade. Contudo, dois empecilhos impossibilitavam seus planos expansionistas: a escravidão e a resistência sulista às tarifas protecionistas. Os nortistas eram fracamente contrários à escravidão porque ela impossibilitava o crescimento do mercado interno. Já os sulistas defendiam a manutenção de seus privilégios aristocráticos. Acreditavam que, sem a escravidão, as suas bases econômicas desmoronariam. Após as eleições presidenciais de 1860, que escolheram o candidato apoiado pelo Norte, Abraham Lincoln, os Estados escravistas do Sul resolveram se separar de União;formando uma confederação. Apesar da flagrante inferioridade em número de homens, em recursos e armas, os Estados Confederados atacaram o Norte, em 1861, dando início a guerra civil. Alem de contar com a ajuda do Oeste o Norte utilizou a Marinha para bloquear o apoio da Europa, principalmente da Inglaterra, aos Estados sulistas, dos quais esse país importa o algodão para alimentar suas industrias. O Sul conseguiu algumas vitórias. No entanto, após a Batalha de Gettysburg em 1863, o Norte tomou a ofensiva, derrotando as tropas sulistas e arrasando completamente os Estados Confederados. A tomada da capital da Confederação, Richmond, na Virginia, em 1865 selou o fim da guerra, com a rendição completa do Sul.Nesse mesmo ano o presidente Abraham Lincoln foi assassinado por um fanático sulista. A abolição da escravatura foi decretada por Lincoln em janeiro de 1865. Porém, não foi acompanhada de nenhum programa que possibilitasse a integração de negro liberto na sociedade americana. Essa situação de desvantagem social tendeu a se perpetuar, principalmente devido ao aparecimento de sociedades secretas racistas no Sul, como o ku Klux Klan, que através de segregacionismo e intimidações freqüentemente violentadas impediam os ex-escravos a assumirem plenamente sua cidadania. O desenvolvimento capitalista nos Estados Unidos Com o fim da guerra da secessão e com a abolição da escravatura, o governo pôde se dedicar à organização e a exploração econômica das terras conquistadas no Oeste.Isso principalmente porque grandes áreas na costa do Pacífico haviam sido rapidamente povoadas, com a descoberta de ouro na Califórnia, por volta de 1848. A mineração atraíra milhares de pessoas para o Oeste, incentivadas pela possibilidade de fácil enriquecimento.Mesmo com o esgotamento dos filões, áreas desconhecidas foram desbravadas, abrindo caminho para a posterior ocupação através da agropecuária. Durante a guerra, para que a zona industrializada se empenhasse mais na produção bélica - industriais metalúrgica e siderúrgica -, o Congresso promulgou uma lei (Lei Homestead,1868) oferecendo no Oeste terras gratuitas aos colonos imigrantes.O objetivo dessa lei era aumentar os suprimentos agrícolas. A integração entre as duas áreas – Leste e Oeste – deu-se com o desenvolvimento das ferrovias, que, á medida que foram sendo construídas, possibilitaram a ocupação do território.Isto se deu com grande rapidez. A construção de ferrovias precedeu o povoamento e forçou a tomada de terras indígenas, principalmente pelo extermínio de inúmeras tribos.As estradas de ferro uniram o Leste com o Pacifico e asseguraram o escoamento dos produtos no mercado interno,que agora assumia dimensões continentais. Ao contrario da época de ocupação colonial, quando os colonos produziam para sua subsistência, nesta fase os pioneiros foram obrigados a se especializarem para atender á demanda crescente das áreas mais desenvolvidas.Muito embora a mão-de-obra fosse escassa, a produtividade aumentou graças à mecanização da produção agrícola e aos progressos técnicos alcançados nesse período.Alguns colonos,entretanto,ao hipotecarem suas terras para a compra de maquinas e insumos (matéria-prima,adubo,energia etc), acabaram arruinados, perdendo suas propriedades para grandes grupos financeiros. Foi justamente no período do pós-guerra que se deu á consolidação dos grandes grupos financeiros. Estes aumentaram seu patrimônio explorando a agricultura com a cobrança de juros exorbitantes e canalizando esses ganhos para investimentos nas industrias concentradas no nordeste dos Estados Unidos.Além de submetida aos banqueiros,a agricultura também estava sujeita a outros tipos de exploração: • As industrias cobravam altos preços pelas maquinas agrícolas;
• Os comerciantes,por possuírem armazéns, compravam a produção a baixos preços ou cobravam pela estocagem dos produtos;
• As companhias ferroviárias cobravam elevados preços pelos fretes,diminuindo o lucro dos fazendeiros. A inauguração de um novo processo de fabricação industrial(linha de montagem e produção em massa) implicou num amplo desenvolvimento técnico e no avanço da organização empresarial.Altas tarifas protecionistas contra a concorrência estrangeira beneficiaram esse processo.A industrialização foi, portanto, a conseqüência mais importante da Guerra da secessão, colocando a nação americana na liderança do avanço capitalista.Para tanto muito contribuíram: • A criação de um novo tipo de companhia – o truste monopolista;
• Novos inventos, como o processo Bessemer do aço;
• Novas fontes de energia(o vapor e a eletricidade),que, aplicadas à produção reduziam os custos. Assim, desenvolvendo de maneira integrada todos os setores de produção, os Estados Unidos puderam, em fins do século XIX, concorrer em pé de igualdade com as grandes potências européias na etapa avançada do desenvolvimento capitalista: o imperialismo.
Grupo: Míuria Joyce Pereira Raposo,Eloí Cerqueira Lelis,Thalyta Rochelle De Lima Mendes,Bianca Eduarda da Silva Franco.
0 notes
Text
Infância de D.Pedro II
Dom Pedro II (2 de dezembro de 1825 — 5 de dezembro de 1891), alcunhado o Magnânimo,foi o segundo e último monarca do Império do Brasil, tendo reinado o país durante um período de 58 anos. Nascido no Rio de Janeiro, foi o filho mais novo do Imperador Dom Pedro I do Brasil e da Imperatriz Dona Maria Leopoldina de Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança. A abrupta abdicação do pai e sua viagem para a Europa deixaram Pedro com apenas cinco anos Imperador e levaram a uma infância e adolescência triste e solitária. Obrigado a passar a maior parte do seu tempo estudando em preparação para imperar, ele conheceu momentos breves de alegria e poucos amigos de sua idade. Suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período afetaram grandemente o seu posterior caráter. Pedro II cresceu para se tornar um homem com forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo. Por outro lado, ele ressentiu-se cada vez mais de seu papel como monarca.
Tendo herdado um Império no limiar da desintegração, Pedro II transformou o Brasil numa potência emergente na arena internacional. A nação cresceu para distinguir-se de seus vizinhos hispano-americanos devido a sua estabilidade política, a liberdade de expressão zelosamente mantida, respeito aos direitos civis, a seu crescimento econômico vibrante e especialmente por sua forma de governo: uma funcional monarquia parlamentar constitucional. O Brasil também foi vitorioso em três conflitos internacionais (aGuerra do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai) sob seu reinado, assim como prevaleceu em outras disputas internacionais e tensões domésticas. Pedro II impôs com firmeza a abolição da escravidão apesar da oposição poderosa de interesses políticos e econômicos. Um erudito, o Imperador estabeleceu uma reputação como um vigoroso patrocinador do conhecimento, cultura e ciências. Ele ganhou o respeito e admiração de estudiosos como Charles Darwin, Victor Hugo e Friedrich Nietzsche, e foi amigo de Richard Wagner, Louis Pasteur e Henry Wadsworth Longfellow, dentre outros.
Apesar de não haver desejo por uma mudança na forma de governo da maior parte dos brasileiros, o Imperador foi retirado do poder num súbito golpe de Estado que não tinha maior apoio fora de um pequeno grupo de líderes militares que desejam uma república governada por um ditador. Pedro II havia se cansado da posição de Imperador e se tornado desiludido quanto as perspectivas do futuro da monarquia, apesar de seu grande apoio popular. Ele não permitiu qualquer medida contra sua remoção e não apoiou qualquer tentativa de restauração da monarquia. Ele passou os seus últimos dois anos de vida no exílio na Europa, vivendo só e com poucos recursos.
O reinado de Pedro II veio a um final incomum — ele foi deposto apesar de altamente apreciado pelo povo e no auge de sua popularidade, e algumas de suas realizações logo foram desfeitas visto que o Brasil deslizou para um longo período de governos fracos, ditaduras e crises constitucionais e econômicas. Os homens que o exilaram logo começaram a enxergá-lo como um modelo para a república brasileira. Algumas décadas após sua morte, sua reputação foi restaurada e seus restos mortais foram trazidos de volta ao Brasil como os de um herói nacional. Sua reputação perdurou até o presente. Os historiadores o enxergam numa visão extremamente positiva, e ele é comumente considerado o maior brasileiro.
Nascimento
Pedro nasceu as 02:30 da manhã do dia 2 de dezembro de 1825 no Paço de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro.Batizado em homenagem a São Pedro de Alcântara,seu nome completo eraPedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga.
Pelo seu pai, o Imperador Pedro I, ele era membro do ramo brasileiro daCasa de Bragança e seu nome era precedido pelo honorífico "Dom" ("Senhor" or "Lorde") desde o nascimento.Ele foi neto do rei português Dom João VI e sobrinho de Dom Miguel I.Sua mãe foi a Arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria, filha de Francisco II, último monarca do Sacro Império Romano-Germânico. Pela sua mãe, Pedro era sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo carnal dos ImperadoresNapoleão II de França, Francisco José I de Áustria-Hungria e DomMaximiliano I do México.
O único filho do sexo masculino legítimo de Pedro I a sobreviver a infância, ele foi oficialmente reconhecido como herdeiro do trono brasileiro com o título de Príncipe Imperial em 6 de Agosto de 1826.A Imperatriz Leopoldina morreu em 11 de dezembro de 1826, poucos dias após dar a luz a um menino natimorto,quando Pedro tinha um ano de idade.Pedro não guardou recordações de sua mãe, a não ser pelo o que depois foi contado a ele.A influência e lembrança de seu pai também apagou-se com o tempo, e não guardou fortes imagens de Pedro I, mas apenas algumas poucas e vagas lembranças.
Dois anos e meio após a morte de Leopoldina, o Imperador casou-se com Amélia de Leuchtenberg. O Príncipe Pedro passou pouco tempo com sua madrasta; no entanto, eles criaram um relacionamento afetuoso e mantiveram contato até a morte dela em 1873.O Imperador Pedro I abdicou em 7 de Abril de 1831, após um longo conflito com a facção liberal (que por sua vez iria mais tarde dividir-se nos dois partidos dominantes na monarquia, os partidos Conservador e Liberal) dominante no parlamento. Ele e Amélia partiram imediatamente para a Europa, onde Pedro I iria lutar para restaurar sua filha Maria II, cujo trono em Portugal havia sido usurpado por seu irmão Miguel I. Deixado para trás, o Príncipe Imperial Pedro tornou-se "Dom Pedro II, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil".
Educação
O Imperador Pedro II aos 12 anos de idade vestindo o uniforme imperial de gala, 1838
Ao deixar o país, o Imperador Pedro I selecionou três pessoas para cuidarem de seu filho e das filhas remanescentes. A primeira foi José Bonifácio de Andrada, seu amigo e líder influente da independência brasileira, nomeado tutor. A segunda foi Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho (depois Condessa de Belmonte), que detinha o cargo de aia desde o nascimento de Pedro II. Quando bebê, Pedro II a chamava de "dadama", pois não pronunciava corretamente a palavra "dama".Ele a considerava sua mãe de criação, e continuaria a chamá-la por afeto de "dadama" mesmo já adulto. A terceira pessoa escolhida foi Rafael, um veterano negro da Guerra da Cisplatina. Rafael era um empregado do paço pelo qual Pedro I possuía uma profunda confiança e pediu para olhasse por seu filho—um pedido no qual levaria a termo até o resto de sua vida.
José Bonifácio foi destituído de sua posição em dezembro de 1833 e substituído por outro tutor. Pedro II passava os dias estudando,com apenas duas horas livres para recreação.Ele acordava as 06:30 da manhã e começava seus estudos as sete, continuando até as dez da noite, quando ia para cama. Um grande cuidado foi tomado em sua educação para incentivar valores e uma personalidade diferente da impulsividade e irresponsabilidade demonstradas pelo seu pai.Sua paixão por leitura o permitiu assimilar qualquer informação. Pedro II não era um gênio,mas era inteligente e tinha grande capacidade para acumular conhecimento com facilidade.
O Imperador teve uma infância solitária e infeliz.A perda súbita de seus pais o assombraria por toda a vida;ele teve poucos amigos de sua idade e o contato com suas irmãs era limitado. O ambiente em que foi criado o tornou uma pessoa tímida e carente que enxergava nos livros um refúgio e ao mesmo tempo uma fuga do mundo real.
Coroação antecipada
A coroação de Pedro II aos 15 anos de idade em 18 de julho de 1841
A elevação de Pedro II ao trono imperial em 1831 levou a um período de crises, o mais conturbado da história do Brasil. Uma regência foi criada para governar em seu lugar até que atingisse a maioridade. Disputas entre facções políticas resultaram em diversas rebeliões e levaram a uma situação instável, quase anárquica, sob os regentes.
A possibilidade de diminuir a idade em que o jovem Imperador seria considerado maior de idade, ao invés de esperar até que completasse 18 anos de idade em 2 de dezembro de 1843, era levada em consideração desde 1835. A ideia era apoiada, de certa forma, pelos dois principais partidos políticos. Acreditava-se que aqueles que o auxiliassem a tomar as rédeas do poder estariam em posição para manipular o jovem inexperiente. Aqueles políticos que haviam surgido na década de 1830 haviam se tornado familiares aos perigos de governar. De acordo com o historiador Roderick J. Barman, "eles haviam perdido toda a fé em sua habilidade para governar o país por si só. Eles aceitaram Pedro II como uma figura de autoridade cuja presença era indispensável a sobrevivência do país." O povo brasileiro também apoiava a diminuição da maioridade, e consideravam Pedro II "o símbolo vivo da união da pátria"; esta posição "deu a ele, aos olhos do público, uma autoridade maior do que a de qualquer regente."
Aqueles que defendiam a imediata declaração de maioridade de Pedro II passaram uma moção requisitando ao Imperador que assumisse poderes plenos. Uma delegação foi enviada a São Cristóvão para perguntar se Pedro II aceitaria ou rejeitaria a declaração antecipada de sua maioridade. Ele respondeu timidamente que "sim" quando perguntado se desejaria que a maioridade fosse diminuida, e "já" quando indagado se desejaria que viesse a ter efeito naquele momento ou preferiria esperar até o seu aniversário em dezembro. No dia seguinte, em 23 de julho de 1840, a Assembléia Geral (o parlamento brasileiro) declarou formalmente Pedro II maior aos 14 anos de idade. Lá, a tarde, o jovem Imperador prestou o juramento de ascenção. Foi aclamado, coroado e consagrado em 18 de julho de 1841.
Por :Bianca Franco, Eloí Lelis,Míuria Pereira e Thalyta Mendes
0 notes