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Não consigo ajudar meu filho com a lição de casa. O que fazer?
Saiba a forma correta para ajudar seu filho com a lição de casa.
Seu filho chega da escola, tira a mochila, livra-se do uniforme e pensa que finalmente chegou ao cantinho da liberdade. Longe da sala de aula, e dos olhares dos professores, aparentemente ele pode ter um descanso dos livros, mas você sabe que não é bem assim. Ele, e vez ou outra você também, pode até tentar evitar as lições de casa, entretanto, é necessário entender que elas são o elo entre o ensino da sala de aula e a absorção do conteúdo. Uma atividade que exige comprometimento de pais e filhos, cada um ao seu modo.
Apesar de toda a importância, a correria do dia a dia faz muitos pais acharem que não conseguem e que não sobra tempo e nem conhecimento para ajudar os filhos com as tarefas escolares. Se esse é o seu caso, preste muita atenção no que iremos te falar agora:
O seu papel é auxiliar e não ser o responsável pela lição.
Tá, e o que exatamente isso significa? Significa que as habilidades, o tempo alocado, o conhecimento e o comprometimento para desenvolver aquela lição está nas mãos do seu filho. É ele quem precisa absorver o conteúdo, fixar e mostrar aos professores como anda o seu entendimento. O que você de fato precisa fazer é incentivá-lo na criação do hábito, do senso de compromisso com os estudos e, muitas vezes, dar o suporte necessário para que ele compreenda como executar aquela tarefa.

Dito isso, te mostraremos passos simples de como ajudar seu filho nas lições de casa e se livrar da frustração de não conseguir. Confira:
Estabeleça uma rotina para você e para ele
Se todo dia a sua falta de tempo ou o estresse do seu filho nunca cumprir com o horário estabelecido é o maior problema na hora de fazer os deveres escolares, então o grande passo que vocês precisam dar juntos é o estabelecimento de uma rotina, de acordo com a realidade familiar de vocês. Avalie qual o tempo que você terá disponível para auxiliar o seu filho e, juntamente com ele, defina um horário de início e término para a execução das tarefas, ou melhor, para o estudo diário.
Pode ser difícil no início, mas a dica é mostrar ao seu filho que ele também participou da decisão e que isso fez você se programar para aquele momento, sendo assim, nada de enrolação. É sentar e fazer. Depois de um tempo cumprindo o mesmo ritual todos os dias o cérebro do pequeno estará habituado a executar aquela tarefa. Não é magia, é o que aponta os estudos da neurociência, portanto: invista na rotina.
Troque a “hora da tarefa” pela “hora do estudo”
Para que o hábito seja criado, o importante é a repetição e a disciplina diária, só assim chegará ao ponto em que tanto você quanto ele estarão acostumados a cumprir com aquilo e o estresse de ficar mandando o seu filho fazer as lições será amenizado.
Ótimo! Mas e quando não há lições e essa rotina é quebrada? Segundo as palestrantes e fundadoras do blog SOS Educação, Taís e Roberta Bento, uma boa tática é trocar a “hora da tarefa” pela “hora do estudo”. Sendo assim, aquele horário que vocês planejaram será dedicado ao estudo mesmo quando não houver lições de casa. Isso ajudará o seu filho a criar o senso de responsabilidade e compromisso com a rotina.
Entenda o significado das lições de casa
As atividades que os professores enviam para os pequenos executarem têm um propósito e os pais precisam entender isso. Elas visam construir um senso de ética e responsabilidade, fixar o conteúdo, avaliar se o aluno está ou não absorvendo e, ainda, aprimorar as funções cognitivas e as habilidades. Por isso, não é bom que os pais interfiram demais na hora de fazer a tarefa. Fazer a lição pelo filho? Nem pensar!
Esteja por perto, mas não muito
A essa altura, já está bem claro que o seu papel é de auxiliar e que, desse modo, você não precisa estar ao lado do seu filho o tempo inteiro durante a tarefa, até porque isso pode gerar a sensação de que ele não é capaz de fazer aquilo sozinho, por isso a ajuda intermitente é a ideal. Veja se ele está cumprindo, repreenda a procrastinação e mostre a ele o caminho para a autonomia.
Crie um ambiente propício
Para que ele cumpra tudo de forma correta, você também deve criar o ambiente propício. Não o deixe perto de celular, TV, janelas e portas barulhentas, nem em um local mal iluminado e desorganizado e muito menos fique o interrompendo constantemente. Faça do local um lugar sagrado para o estudo. Essa é uma forma excelente de ajudar o seu filho a se concentrar na tarefa.
Entenda o tempo do seu filho
No caso das crianças em séries iniciais, o dever de casa sempre parecerá mais fácil de ser solucionado aos olhos de um adulto, o que pode gerar o desejo de querer responder às atividades no lugar da criança e poupar o tempo despendido em auxiliá-la. Porém, essa prática pode ser extremamente nociva e deve ser evitada.
No lugar disso, tenha paciência e procure entender o ritmo da criança, se ele não entendeu o dever, tente ler o enunciado e interpretar junto, se mesmo assim a dificuldade persistir, o ideal é ajudá-lo com a compreensão ou grifar o exercício e incentivá-lo a pedir ajuda ao professor. Nas séries básicas e no fundamental, a mesma coisa, só que a busca pela resposta nos livros e em fontes confiáveis deve ser fortemente incentivada.
Assuma que não sabe
Você tem boa vontade e já entendeu como deve lidar com a rotina do filho, porém, há conteúdos que não estão frescos na memória e outros que simplesmente você não sabe e é nessas horas que, muitas vezes, bate o desespero. O melhor caminho para lidar com isso não é a frustração, porque você não deve assumir o papel de professor do seu filho. O ideal é simplesmente assumir que é normal não saber e incentivar seu pequeno a ir atrás da resposta nos livros ou, depois das tentativas, com o próprio professor. Gere curiosidade sobre aquele assunto, diga a seu filho que você também quer saber aquela resposta e isso o deixará ainda mais interessado no conteúdo estudado.
Atribua recompensas e elogie o esforço
Todo mundo gosta de ser reconhecido e o seu filho irá amar receber um elogio após o cumprimento das tarefas. Recompense o esforço com elogios e, outras vezes, dedicando um tempo para vocês fazerem juntos algo que ele gosta. Isso tornará a tarefa positiva e a sensação do trabalho feito muito mais prazerosa.
...A dificuldade continua?
Você já tentou estabelecer uma rotina e consegue fazer com que o seu filho cumpra as tarefas numa boa, ainda assim, os resultados não são os melhores. Talvez seja a hora de verificar se há outros tipos de dificuldades na escola: contate os professores, fale sobre o desenvolvimento escolar dos seus filhos e invista em alternativas, o reforço escolar pode ser uma delas. Avalie as possibilidades.
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Dicas para controlar a ansiedade antes da prova
Separamos algumas dicas sobre como controlar a ansiedade antes das provas escolares, do ENEM e dos vestibulares.
Você é daqueles que sentem um friozinho na barriga toda vez que algum teste importante está próximo? Na verdade, “sentir um friozinho” pode ser um jeito muito bondoso de definir a situação, afinal, se você é do tipo ansioso, o que você realmente sente é mais parecido com uma avalanche de sensações: o nervosismo aflora, as mãos começam a suar, o coração quase sai pela boca, os pensamentos vêm e vão em uma velocidade tão rápida que se perdem na cabeça e, tudo isso, sem citar a respiração, que entra em verdadeiro descompasso.
Todos esses sintomas podem se dar pelo medo exagerado de alguma situação, e, no caso de uma prova, seja ela de vestibular, ENEM ou até mesmo as escolares, o medo e a pressão podem estar atrelados ao desafio que vem pela frente. Sem o devido cuidado, a ansiedade pode te colocar em uma situação paralisante e te jogar em um canto obscuro, cheio de pensamentos e dúvidas sobre situações as quais (pasmem!) você não tem nenhum controle. Veja quais desses devaneios podem alimentar o monstrinho da ansiedade:

“Será que eu conseguirei resolver a prova?” (Essa é clássica)
“E se estiver muito difícil?”
“E se não der tempo?”
“Eu não sei se me preparei de forma suficiente” (Mesmo quando você se preparou)
“Preciso passar nessa prova, preciso tirar nota máxima, PRE-CI-SO mostrar para a minha família que sou capaz” (Acredite: tudo o que você PRE-CI-SA nessa hora é se acalmar e manter o foco!)
“Eu não consigo, vou desistir” (antes de tentar?)
Esses pensamentos lhe são familiares? Pois é, se você já deixou esse monstrinho te consumir a ponto de tirar toda a sua concentração diante de uma prova, ou tem medo de que isso aconteça, é indispensável que você tenha truques para se precaver e é justamente essas dicas que vamos te ensinar agora.
Dica 1: Prepare-se com antecedência
Sim, essa é a primeira dica, senão regra, para você ir bem nas provas importantes da sua vida. Se você tiver certeza que fez tudo o que estava ao seu alcance durante a preparação, não há motivos para deixar a ansiedade dominar o momento. Então, invista seu tempo nos estudos prévios, com meses de antecedência. No caso de vestibulares e exames como o ENEM, os conhecimentos necessários para a resolução das provas são acumulados durante os anos do ensino médio, por isso, revise sempre o conteúdo já estudado, assim, você se sentirá cada vez mais confiante.
Dica 2: Visualize a situação da prova
Um exercício muito comum na meditação é a visualização das situações cotidianas de forma positiva. Esse exercício acalma a mente e a prepara para o que está por vir, fazendo com que ela fique tranquila diante da situação real. Para a sua prova, tente visualizar tudo o que fará no dia. O ambiente em que estará, a cadeira, as pessoas ao redor, a prova, a sua confiança ao fazê-la… Inclua na visualização a lembrança do quanto você se dedicou para aquele momento, imagine que você está fazendo questão por questão com muita facilidade e que tudo está saindo como o planejado.
Dica 3: Tenha uma rotina saudável durante a preparação
Preparar-se para uma prova não envolve apenas as horas em cima dos livros. A alimentação, o lazer, os exercícios físicos e tudo que envolve a saúde e o bem-estar precisa ser levado a sério. Inclusive, nos dias anteriores, a preocupação com a alimentação precisa ser redobrada, evite qualquer alimento que você não conhece o preparo ou que possa te causar incômodo no dia da prova, pois tudo que foge do controle nessas horas é um gatilho para piorar a ansiedade.
Dica 4: Conheça o local de prova antes
Por falar em coisas que fogem do controle, não deixe que a sua chegada até o local seja um problema. Se você for fazer a prova em um local diferente do que você estuda, tente conhecê-lo antes, vá até lá e trace o melhor percurso para o dia oficial do teste.
Dica 5: Separe a última semana para fazer revisões
Revise sempre que possível, mas, na última semana e principalmente nos dois ou três dias anteriores, dedique-se exclusivamente a isso e aos exercícios. A hora do exame está chegando e, se você seguiu a primeira dica e se preparou com antecedência, não há nada mais a fazer a não ser relembrar o que você já sabe. Isso te deixará seguro de que realmente estudou tudo e, caso você não sinta isso, foque naquilo que você já viu previamente, porque aprender algo novo de última hora só aumentará o nervosismo.
Dica 6: Não estude na véspera, mas decida se vale a pena fazer revisões
Há quem diga que o dia anterior deve ser reservado para o descanso e o lazer. De fato, estudar no dia que antecede a prova é uma atividade que só irá agravar a ansiedade, porém, pode ser que você sinta que está negligenciado a atividade mais importante da sua vida se não fizer absolutamente nada na véspera, o que também poderá agravar o quadro. Se esse for o seu caso, desde que com moderação, invista nas revisões um dia antes. Com calma, claro, sem muito furor. Feito isso, reserve as últimas horas do dia para o descanso.
Dica 7: Durma cedo no dia anterior
Ter um sono de qualidade contará muitos pontos na sua prova, literalmente falando. Por isso, deite-se mais cedo que o habitual e tente dormir uma quantidade adequada (8h é o suficiente). Para fazer isso e evitar a ansiedade, tente conversar com alguém que te tranquilize antes de embarcar no sono, alguém positivo pode ouvir as suas expectativas e te dizer palavras de conforto e ânimo, o que te aliviará e bloqueará os pensamentos negativos que podem te fazer perder o sono.
Dica 8: No dia da prova, chegue com antecedência
O dia da prova chegou e você já conheceu o local, sabe o caminho, preparou-se com antecedência, separou os documentos, a água, o lanche e até a roupa que vai usar. Então, já que tudo está organizado, saia cedo de casa. Lembre-se de que o trânsito é sempre intenso em dias atípicos como os das grandes provas.
Dica 9: Respire fundo
O caderno de provas vai chegar à sua mesa e tudo que você precisa fazer é respirar fundo, mentalizar que está bem e preparado e que essa prova terá um final, portanto, é só uma fase, são só algumas horas que você precisa estar totalmente presente. O ideal é controlar a respiração. O exercício seguinte é ótimo para isso: coloque a mão sobre o abdômen, inspire por quatro segundos até sentir que ele se encheu, prenda o ar por quatro segundos e expire. Faça isso duas ou três vezes e sinta seu corpo relaxar e trazer de volta o equilíbrio das suas emoções.
Dica 10: Leia toda a prova com calma, faça primeiro as questões mais fáceis e deixe as difíceis para o final
Agora que você já respirou, comece a prova. Leia com calma cada questão e deixe as mais difíceis para o final, não se apavore ou perca tempo com elas, pois o cérebro está trabalhando para se lembrar de alguns conceitos. Se a sua prova tiver redação, leia o tema assim que abrir o caderno e anote tudo que vier à mente enquanto você estiver fazendo a prova.
Dica bônus: Faça o seu melhor, mas confie no processo. Lembre-se de que outras provas virão e que todo conhecimento acumulado sempre te ajudará no passo seguinte. Mentalize que tudo gera aprendizado, por isso, o fracasso está na ausência de tentativa.
Tenha calma e boa prova!
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Como estudar para o ENEM de forma eficaz
Planejamento, entender o funcionamento da memória, fazer revisões e colocar o conhecimento em prática pode ser o segredo para ir bem na prova.
Escrito por: Laenya Romeiro
Todo ano milhares de estudantes se preparam para o ENEM, o Exame Nacional do Ensino Médio, com o sonho de garantir a tão cobiçada vaga na universidade. São inúmeras as matérias a serem estudadas, que englobam uma quantidade de conteúdos gigantesca: cálculos, fórmulas, teorias, conceitos, nomenclaturas, regras, exceções, matérias de exatas, disciplinas de humanas, história, álgebra, física, sociologia, etc, etc... Todas exigem dos candidatos maturidade e foco suficientes para assumir a responsabilidade diante dos livros. Além das matérias, a cobrança psicológica e o tempo a ser administrado são dois fatores que pressionam os estudantes que estão em busca de bons resultados.
Por isso, muitos entram em desespero e fazem com que o exame se torne o pesadelo central das suas vidas. Mas aqui vai um spoiler sobre essa jornada de vestibulando: não precisa surtar (sempre), viu! Por mais difícil que pareça, há boas maneiras de administrar essa jornada.
Mantenha a calma e acompanhe as dicas que vamos te passar agora. Elas podem ser o segredo de uma preparação tranquila como candidato nota mil. Estamos prontos? Então pegue o café e o bloquinho e tome nota do que te falaremos agora.
#1: Comece pelo começo: planeje-se
A frase mais óbvia da língua portuguesa pode mudar o jogo quando o assunto é obter eficácia na hora de estudar. Antes de qualquer livro aberto, de qualquer mesa arrumada, é necessário planejamento. Lembre-se de que todos os estudantes precisam estudar as mesmas disciplinas para a prova e isso é o que a maioria enxerga quando começa a se preparar. Porém, para obter resultados diferentes da maioria é necessário ter visão e pensar além, um bom início para o seu planejamento seria começar se perguntando quais são os conteúdos mais cobrados nas provas e, desses conteúdos, quais são os que você tem maior dificuldade, invista a maior porcentagem do seu tempo nesses últimos.
Para se aprofundar nas questões anteriores, tenha uma coisa em mente: o ENEM tem um padrão de provas, de questões e de conteúdos que frequentemente costuma cobrar e, para analisar isso, basta você ter em mãos as últimas provas do exame e traçar um raio X em cima delas. Com isso, você evitará estudar coisas que não são cobradas e irá focar 99% do seu tempo naquilo que realmente importa.
Feito isso, é hora de desenhar uma estratégia: o seu plano de estudos. Existem inúmeros sites que oferecem modelos de graça para você personalizar, basta dar uma olhada e montar o seu, levando em consideração as horas que você tem para estudar e o quanto dessas horas você de fato conseguirá cumprir. Lembre-se de que não adianta achar que vai ganhar uma maratona sem treinamento gradual. Estudar 8h seguidas com rendimento total é praticamente impossível, por isso, balanceie o seu tempo. 4h pode ser o ideal.
Planejamento em mãos e análises de conteúdo prontas, parta para a próxima etapa.
#2: Planeje o seu cérebro
Depois de planejar os estudos, é necessário planejar o cérebro para a nova rotina. Se você definiu que estudará 4h por dia, ele precisa entender que isso não é uma opção e sim um novo hábito a ser construído. O ideal é que você o estimule com horários demarcados e conheça o seu funcionamento para obter a retenção que você espera. Se você é uma pessoa com bom rendimento matutino, então tente aproveitar o período da manhã para se concentrar nos estudos individuais (aquele de casa, que vai além da sala de aula). Além disso, conhecer o funcionamento da mente pode ser um grande salto na forma de aprender.
Entenda que nem todo mundo aprende igual, prova disso é a afirmação de especialistas que sobre a existência de três tipos de aprendizes: os visuais, os auditivos e os cinestésicos.
O primeiro tipo, visual, pode ser aquela pessoa que não consegue estudar sem assistir uma videoaula, por exemplo, o segundo tende a ter muito apego aos conteúdos em áudio, enquanto o terceiro se envolve melhor com experiências práticas. Descobrir o seu tipo pode alavancar o processo na hora de absorver um conteúdo.

Além do tipo, outro ponto importante é a forma que você utiliza para aprender, segundo Dra. Candice Steffen Holderbaum, estas são as principais formas que o ser humano utiliza para aprender:

*No infográfico, ainda podemos observar as mais eficazes, aquelas que têm a porcentagem elevada.
Note que a leitura pura e simples, que é o que muitos alunos fazem, colabora pouco para a aprendizagem. Também é necessário entender que o processo de absorção é diferente do de fixação do conteúdo. Aliás, é por isso que muitos alunos dizem estudar tanto e não vão bem nos testes. Para fixar o conteúdo é preciso entender mais um aspecto importante, um que praticamente determina a aprovação: a memória.
#3: Entenda a sua memória
Você já ouviu falar que a memória é falha? Pois é, na verdade, ela é organizada, por isso esquecemos de tanta coisa com o passar do tempo. Esquecer é um mecanismo de sobrevivência para que possamos nos lembrar do que realmente importa. Aplicando esse conhecimento aos estudos podemos concluir que não vamos lembrar de tudo que queremos, um fato que precisa ser encarado o quanto antes para que a estratégia de revisão seja eficiente. Afinal, quantas vezes você já passou horas estudando um determinado conteúdo e chegou em uma prova sem se lembrar de nada?
Esse fenômeno do esquecimento foi estudado pelo psicólogo alemão Hermann Ebbighaus, que descobriu a existência da curva do esquecimento no funcionamento do cérebro humano. Em visões práticas no processo de aprendizagem a curva seria mais ou menos assim:

Na hora do estudo há um pico de absorção e o cérebro pode até mesmo se lembrar de tudo, porém, com o decorrer do tempo o conteúdo vai sendo esquecido, é aí que entra a próxima dica da preparação.
#4: Esqueça-se de tudo, menos da revisão
O título deste tópico é um grande paradoxo, afinal, se você seguir as revisões à risca se lembrará do que realmente importa. Não de tudo, pois, como você percebeu, a memória trabalha com o esquecimento. Portanto, ao estudar tenha sempre o hábito de criar bons materiais de revisão. Os resumos, mapas mentais (já falamos deles aqui no blog) e flashcards podem ser ótimos nesse momento. Faça materiais de fácil visualização e que possam ser atualizados conforme você mede o seu termômetro de conhecimento enquanto faz questões e simulados.
Uma dica de ouro é programar um calendário de revisões: a primeira deve ser feita em até 24h, a segunda em uma semana e assim sucessivamente, até você conseguir burlar a curva do esquecimento e manter o conteúdo sempre fresco na memória. Veja o exemplo:
#5: Aplique o conhecimento
Outra forma de fixar e testar todo o aprendizado é resolvendo milhares (literalmente) de questões no estilo ENEM. Invista também nos simulados, inclusive, é importante simular as situações da prova: local com um pouco de barulho, cadeira, tempo cronometrado e pausa apenas após o término do simulado.
#6: Por último e não menos importante, saúde e equilíbrio!
A prova é importante, mas a sua saúde não precisa e nem deve ser denegrida no processo de preparação. Aliás, ter uma boa alimentação, um tempo de lazer e dormir a quantidade ideal será fundamental para que você obtenha o sucesso desejado. Não se prive disso! A maneira mais inteligente de alcançar um objetivo é manter o equilíbrio, só assim você suportará a rotina a longo prazo.
No mais, boa sorte! A nossa torcida é para que a vaga seja sua!
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Por que o inglês no mercado de trabalho é essencial?
A língua passou de requisito básico para requisito essencial e ter proficiência no idioma traz resultados positivos para empresas e funcionários.
Escrito por: Laenya Romeiro
Com os avanços da globalização o mercado de trabalho tem ficado cada vez mais complexo, concorrido e multinacionalizado. A mecânica de trabalho tem se alterado até mesmo nas pequenas empresas, que precisam de atualizações constantes para sobreviver às rápidas mudanças proporcionadas pelo novo mundo. A tarefa da sobrevivência faz com que profissionais e empregadores despendam seus esforços em diferenciais, como uma nova língua, uma nova técnica e inúmeras atualizações curriculares. Um dos requisitos básicos para acompanhar tudo isso é o conhecimento de uma segunda ou até mesmo uma terceira língua. Nesse sentido, o inglês ainda é uma exigência básica dos contratantes, pois ele proporciona o acesso quase ilimitado ao conhecimento, ao networking e às negociações necessárias para se posicionar perante o mundo.
Por esse motivo, a língua inglesa, que antes era requisito diferencial nos currículos, passou a ser pré-requisito obrigatório e essencial para dar acesso aos melhores cargos, principalmente aqueles voltados aos profissionais graduados. Saber a língua é quase tão importante quanto ler, escrever e operar softwares básicos do computador. Inclusive, em algumas profissões o idioma é usado como instrumento de trabalho, principalmente as que envolvem tecnologia, comunicação, diplomacia e produção de conhecimento científico.
É comum que profissionais dessas áreas sejam cobrados sobre esse conhecimento em uma entrevista de emprego. Porém, apenas constar no currículo o conhecimento da língua não atrai os olhares das áreas contratantes, que valorizam muito mais a fluência na língua do que o nível básico ou intermediário. Um estudo realizado pelo site de empregos Catho revela que o salário dos profissionais que possuem o domínio do idioma pode alcançar até 70% a mais do que os que não possuem. Afinal, é o domínio que abrirá as portas para o intercâmbio fluente de ideias que irão gerar resultados positivos para a empresa.
Preparação para utilizar a língua inglesa no mercado de trabalho
O ideal é começar a preparação o quanto antes. No caso dos pais, incluir os estudos da língua inglesa na rotina dos filhos é uma ótima maneira de prepará-los para o futuro. Porém, a melhor época para começar a estudar inglês é sempre o agora, pois a língua é tão necessária para o ingresso quanto para a manutenção da vida profissional.
A notícia positiva é que na mesma proporção que os avanços da globalização alteram a mecânica do mercado, eles alteram os métodos de aprendizagem da língua, o que é um ponto positivo para quem deseja obter a fluência comunicativa. Os intercâmbios, por exemplo, além de serem ótimos para treinar esse idioma, são uma excelente maneira de adquirir conhecimento e absorver a cultura de outros lugares, o que é muito benéfico para as empresas, que precisam de profissionais cada vez mais globalizados e que representem uma ponte com o mundo dentro do próprio escritório.
Além disso, as viagens e experiências nos países onde o inglês é a língua nativa podem agregar no currículo e tornar o lado profissional cada vez mais habilitado para interagir sem fronteiras com as novidades do mundo. Os professores de inglês ainda recomendam que o processo de aprendizagem da língua tenha dinamismo, o que tornará a absorção muito mais real e interessante, algumas fontes de aprendizagem são os livros, jogos, músicas, filmes e conversação, uma boa forma de treinar essa última é com professores particulares, no conforto de casa. No caso de quem já tem um certo conhecimento, essas fontes também servem como forma de aprofundar ou aumentar o nível de proficiência do idioma.
Certificados atestam o conhecimento
Por falar em proficiência, depois da preparação será necessário comprová-la na hora de concorrer às vagas e os certificados são um caminho para atestar o domínio e ainda se destacar diante da concorrência. Alguns dos principais exames de proficiência são os IELTS (International English Language Testing System), o TOEFL (Test of English as a Foreign Language) e os Cambridge (três, ao total: FCE (First Certificate in English); CAE (Certificate of Advanced English); CPE (Proficiency)). Além das vagas nas multinacionais com sede no país, eles abrem as portas para as empresas de fora e também para a preparação acadêmica em mestrados, doutorados e estudos nas universidades do mundo.
Profissionais que falam inglês geram resultados positivos
A importância do inglês no mercado de trabalho parece óbvia, assim como saber que a empresas preferem os profissionais que têm proficiência na língua. Mas por qual motivo saber inglês é essencial? Simples. Os funcionários que possuem a habilidade do idioma geram resultados. Não necessariamente para a área em que trabalham, mas sim para a empresa como um todo, pois eles podem ajudar na negociação com pessoas de outras partes do mundo, colaborar com o networking da empresa, podem representá-la fora do país em viagens internacionais, proporcionar o acesso a milhares de conteúdos disponíveis nessa língua e ainda conseguem intercambiar ideias novas, trazendo os avanços de outros lugares para dentro da empresa.
Sendo assim, é compreensível o motivo pelo qual esses profissionais são chamados a assumirem cargos altos nas empresas e, além disso, são beneficiados com melhores salários no mercado. Também é possível entender a vantagem que levam em um processo seletivo, pois eles sabem a língua que o mundo escolheu para se comunicar, um detalhe que acaba deixando excelentes profissionais sem a tão sonhada vaga no cargo dos sonhos. Por esse motivo, falar inglês deixou de ser requisito básico e se tornou essencial para quem deseja um lugar de destaque nesse mercado concorrido ao qual estamos inseridos.
Quer uma dica para se dar bem diante de tudo isso? A melhor hora para aprender inglês e aprofundar seus conhecimentos na língua é agora. ;)
See you!
#Inglês no mercado de trabalho#Inglês#Falar inglês#Aprender inglês#A importância do inglês no mercado de trabalho
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Técnicas de estudo podem maximizar a aprendizagem do seu filho
Incentivo, hábitos e técnicas de estudo corretas podem impulsionar a forma de aprender.
Escrito por: Laenya Romeiro
Desde a infância até a adolescência os filhos precisam ser guiados em casa para dar continuação ao conhecimento recebido na escola, por isso, a participação dos pais é indispensável nas tarefas diárias que envolvem a aprendizagem. Dentre elas está uma comumente negligenciada pela educação formal das salas de aula: a tarefa de aprender como aprender.
Para compreender esse conceito é necessário repensar o sistema educacional ao qual os filhos estão inseridos, pois ele comumente valoriza a interação pouco prática com inúmeras fórmulas, teorias, atividades e responsabilidades que requerem uma administração com equilíbrio e maestria, coisas que só são conquistadas com a motivação, a organização, o gerenciamento e a aplicação de técnicas corretas. Sem a compreensão de como potencializar a aprendizagem todas as atividades escolares podem acabar gerando estresse na vida estudantil e familiar, além de conteúdos pouco consolidados no cérebro do estudante.
Aprender a aprender
Parece pleonasmo, mas, na verdade, antes de qualquer técnica é preciso inspirar nas crianças e jovens o amor pelo aprendizado: eles precisam aprender a gostar de aprender. Uma das melhores formas de fazer isso é transmitindo exemplos reais sobre o impacto do conhecimento: seja por meio de uma experiência cultural ou pela apresentação de histórias reais, dentre elas, as que vêm de casa. Ler com os filhos, estudar junto e instigar a curiosidade sobre novos assuntos são práticas que contribuem para a formação de uma personalidade que anseia por conhecimento. Lembre-se de que se o seu filho não souber para que o aprendizado serve na prática ele dificilmente irá se motivar com a teoria.
Rotina e hábito caminham juntos
A rotina do seu filho será determinante em todas as áreas da vida, mas na estudantil ela tem um papel essencial, que é o de criar o hábito do estudo. Pesquisas apontam que em vinte e um dias é possível criar um novo hábito* e isso envolve esforço contínuo e diário. Estipule ao seu filho a responsabilidade de dedicar todos os dias uma quantidade determinada de tempo aos estudos, mesmo quando não houver deveres de casa, pois assim ele estará em constante revisão dos conteúdos e, além disso, treinará a capacidade de concentração e compromisso com as tarefas. É importante frisar que para virar rotina é necessário que o horário de início e término dessa atividade seja sempre o mesmo e que o local para praticá-la seja propício e reservado apenas para o estudo. Isso fará com que o cérebro crie um padrão de comportamento e, com o passar dos dias, esse hábito seja consolidado.
Preparando o ambiente
O local para os estudos deve ser limpo, arejado e bem iluminado. A luz natural é a melhor escolha, entretanto, desde que não atinja os extremos: nem muito clara, para não agredir a retina, e nem muito escura, para não causar sono e desconcentração, a artificial também pode ser usada.
Outro aspecto importante do local é o acesso aos materiais de estudo, que devem estar ao alcance das mãos, bem como tudo que poderá vir a ser utilizado – uma garrafa com água, por exemplo. Isso evitará as pausas desnecessárias. Já os aparelhos que causam distração (celular, TV) não devem estar no ambiente.
Finalmente, as técnicas:
Depois de inspirar e planejar a rotina e o ambiente, é preciso estabelecer os métodos. Para isso, elabore com o seu filho um planejamento mensal do que ele deverá estudar, definindo a quantidade de horas que ele deve se dedicar a cada tarefa e a técnica que ele utilizará para cada disciplina. Por exemplo: no primeiro dia da semana ele pode dedicar cinquenta minutos à disciplina de português e mais cinquenta minutos à matemática, dividindo esse tempo entre leitura, produção do material de revisão e exercícios; no segundo, estudar física e história e assim sucessivamente até cumprir o plano do mês. A ideia é trabalhar com o funcionamento do cérebro e manter na memória todas as disciplinas sempre frescas. Para potencializar o estudo é necessário alternar conteúdos diferentes, como português e matemática, pois isso quebra a monotonia e faz com que o cérebro descanse entre um conteúdo e outro.
Se necessário, comece a cronometrar as horas estudadas do seu filho e faça um registro dessa quantidade. Mostre que o tempo bem administrado pode trazer benefícios futuros, como, por exemplo, mais tempo para brincar ou jogar após cumprir as obrigações.
Mapas mentais
É fundamental que cada hora de estudo seja ativa o suficiente para fazer o estudante processar a informação e ainda produzir um material que pode ser revisado depois. O mapa mental é uma das técnicas mais eficazes nesse sentido. Por trabalhar o lado esquerdo (mais acadêmico e disciplinado) e o lado direito (mais criativo, artístico) do cérebro ele ajuda na solidificação do conteúdo. Os mapas são feitos a partir de uma ideia central que se liga a ramos de desenvolvimento, o que favorece a organização dos conceitos no cérebro e ainda estimula as associações visuais. Um mapa ideal é aquele que utiliza palavras-chave, cores e desenhos.

Flashcards
Outra técnica bastante interessante é a gamificação do estudo por meio de flashcards, que são cartões frente e verso onde um lado apresenta uma pergunta ou palavra-chave e o outro a resposta ou descrição do conceito. Esses cartões podem ser feitos com cartolina e dão um ar de diversão e desafio ao estudo, o que estimula o cérebro e ajuda na memorização. É importante lembrar que esses cartões devem ser produzidos com as palavras do estudante, nada de copiar e colar do livro, pois o objetivo é processar o conhecimento.
Bloco de exercícios
Segundo um estudo feito em 2013 pela Psychological Science in the Public Interest, os exercícios são uma das técnicas mais eficazes de aprendizagem. Fazê-los todos os dias ajuda a fixar o conteúdo na memória de longo prazo.
*Informação retirada dos estudos expostos no livro O poder do Hábito, de Charles Duhigg.
Para encerrar, tenha em mente que a prática leva à perfeição e que as técnicas ensinadas aqui precisam ser desenvolvidas constantemente, só assim será possível avaliar quais trazem maiores benefícios ao processo de aprendizagem do seu filho.
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TDAH: dicas para ajudar seu filho com esse transtorno
Como ajudar o seu filho com TDAH (transtorno do déficit de atenção/hiperatividade) a conquistar melhor rendimento na vida acadêmica e pessoal.
Escrito por: Laenya Romeiro
O TDAH (transtorno do déficit de atenção/hiperatividade) é um transtorno neurobiológico altamente influenciado por predisposições genéticas. Estudos apontam que os portadores do transtorno nascem com alterações na região frontal do cérebro, área que controla a nossa autorregulação: função importante para a autoinibição de comportamentos inadequados por meio de um equilíbrio entre as nossas emoções e funções cognitivas.
Em pessoas que possuem o transtorno os sintomas dessa autorregulação inadequada podem ser percebidos por meio de diversos comportamentos, dentre eles: hiperatividade; impulsividade; déficit de atenção nas atividades diárias; esquecimento frequente; falta de concentração; inquietação (na escola é normal não conseguirem prestar atenção por muito tempo ou concluírem as tarefas propostas); desatenção ao escutar e dificuldade de se relacionar e de lidar com regras e limites.
Normalmente, é na fase de introdução escolar que os pais acabam constatando esses problemas, pois as queixas sobre o comportamento dos filhos podem vir à tona durante as conversas pedagógicas. É nessas horas que muitos se perguntam o que fazer e as preocupações aparecem, principalmente as relacionadas à educação dos pequenos.

O meu filho com TDAH terá problemas com a aprendizagem?
Um dos questionamentos que ronda a preocupação dos pais é a questão da aprendizagem. Por falta de conhecimento, muitos associam o transtorno à incapacidade de aprender. Porém, os estudos indicam que o TDAH não causa dificuldade em processar o conhecimento. Aliás, há muitos portadores que possuem o QI acima da média e outros que superam seus próprios limites apenas com o tratamento adequado.
Mas como contribuir para que o meu filho supere os seus limites?
Preparamos dicas essenciais para que você possa ajudar o seu filho com esse transtorno. É imprescindível lembrar que, antes de tudo, estamos falando de uma patologia e que ela precisa ser tratada por profissionais qualificados e com os medicamentos adequados para a melhora do quadro (sim! Eles fazem parte do tratamento). A infância é o período ideal para iniciar esse cuidado e evitar que o quadro perpetue em problemas por toda a vida.
Agora que estamos acordados sobre a importância do tratamento, vamos às dicas.
#1: Foque no diálogo para estabelecer regras claras
A criança com TDAH precisa de limites e direcionamentos constantes para manter sempre o foco em algum objetivo. Para isso, é necessário criar uma rotina com metas factíveis e embasadas em conversas constantes, sempre avaliando a posição do seu filho quanto às dificuldades e superações.
#2: Comemore cada conquista
Após estabelecer as regras, é hora de incentivar o seu pequeno e comemorar com ele os seus avanços. Atribua recompensas a cada tarefa executada, por exemplo.
#3: Nem tudo é execução, às vezes o progresso está nas tentativas
Não espere que seu filho cumpra toda a lista de atividades estabelecidas para aquele dia, mas valorize a tentativa. Deixe claro que ele está caminhando, está evoluindo e que você sente orgulho disso.
#4: Paciência
Envolve um treinamento constante. É necessário ter calma e compreender cada desvio de comportamento ou atitude inesperada. Uma criança com hiperatividade pode ter uma atitude impulsiva e não saber te explicar o motivo. Treine o respeito mútuo e ensine o caminho por meio da conversa olho no olho, faça isso sempre que necessário.
#5: Sem sobrecargas
Atividades em excesso só vão frustrar vocês. É necessário saber o equilíbrio e ser benevolente com o ritmo do seu filho.
#6: Alterne as atividades: use o lazer a favor do desenvolvimento
Como se sabe, as crianças com déficit de atenção e hiperatividade têm bastante dificuldade em focar em uma atividade por um período prolongado de tempo. Tenha isso em mente na hora de planejar a rotina. Alterne atividades que exijam muita atenção cognitiva com algo que o seu filho goste de fazer.
#7: Nada de surpresas nas atividades diárias. Dê segurança ao seu filho.
Se você programou a rotina, mas algum imprevisto aconteceu, mantenha a calma. Fale ao seu filho o que está acontecendo e avise, sempre que viável, quais são os próximos passos a seguir, assim você evita a ansiedade e a agitação causada pelas novas atividades. Por exemplo, se vocês precisam sair às 14h, comece a lembrá-lo disso bem antes, para que todos estejam programados para executar o combinado no horário acordado.
#8: Na escola os professores são os melhores aliados
Mantenha contato com os professores e busque saber o que está acontecendo. Pergunte das evoluções, até mesmo para saber se o tratamento está funcionando ou não, e não deixe de compartilhar os métodos que funcionam em casa e no ambiente escolar para prender a atenção da criança durante as atividades do estudo.
#9: Auxilie seu filho a exercitar a organização e a gerenciar melhor o seu tempo, isso irá ajudá-lo no desempenho acadêmico e profissional a longo prazo
Isso pode ser feito com o simples estímulo de um planejador de tarefas. Pode ser por meio do uso de um checklist ou de uma agenda e até mesmo com lembretes em post-it sobre o que deve ser feito.
#10: Planejamento nos ambientes ajuda na concentração
Se o seu filho vai estudar em um local inapropriado com diversas distrações a chance dele se concentrar pode praticamente ser zerada, não é mesmo? Por isso, o local ideal é aquele sem distrações. Sejam elas digitais: celular, tablet, televisão, ou somente uma parede super chamativa que pode atrair o olhar do pequeno enquanto os livros estão apenas esperando por uma chance em cima da mesa.
#11: Por fim: carinho
Amor é a palavra-chave no processo. É preciso ter calma, paciência e comemorar cada pequena conquista como se nada no mundo tivesse mais relevância do que aquele degrau a mais na jornada do seu filho. E, de fato, não tem. Por isso, não poupe elogios e sempre mostre a ele o quanto a sua evolução tem sido positiva para todos. Pois, se há algo que sabemos é que eles são espertos, inteligentes e possuem habilidades para conquistar o mundo, principalmente se tiverem o apoio e a ajuda de quem os ama de verdade.
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Comemorando 2 anos de um sonho
Marcos Yan, co-fundador da Colmeia Em agosto de 2016, ainda na graduação, senti uma vontade incontrolável dentro de mim: promover uma mudança grande em como aprendemos.
“Para uma seleção justa, todos farão o mesmo exame: por favor, subam naquela árvore”.
A figura acima começou a chamar muito a minha atenção naquela época. Eu sempre aprendi melhor sozinho e, por esse motivo, achava as aulas extremamente desgastantes. Por quê?
Quarenta alunos, uma sala de aula, um professor e uma linha de ensino. Parece familiar? Pois é assim que você, seus pais, seus avós, seus tataravós (acho que já entendemos) foram ensinados. Uma instituição chamada escola, colégio, cursinho que têm o mesmo propósito: te fazer passar em uma prova. Claro, deve existir um critério de seleção e a prova tenta trazer equilíbrio e honrar o mérito de quem estudou mais. Quero compartilhar um pouco da minha visão sobre como devemos abordar a educação desde tenra idade.
Nascimento de uma Colmeia
Me juntei com dois colegas de graduação e fizemos um rascunho de como imaginávamos que a educação seria daqui a algumas décadas. Esse documento é o nosso roteiro para trabalhar na educação. Atualmente a Colmeia trabalha com aulas particulares na casa do aluno. Nada de inovador até agora, certo? Pelo contrário. O primeiro passo é criar uma marca que formaliza esse mercado tão coloquial que temos de aulas particulares. Uma dificuldade que percebi - dando aulas desde o começo da graduação para ganhar o dinheiro do cinema no final de semana - foi a dos pais não conseguirem encontrar professores qualificados.
A partir dessa ideia, em agosto de 2016 a Colmeia começou a ser construída. “Por que não existe um centralizador dos melhores profissionais?”. “Por que tantos alunos não conseguem aprender?”. Essas foram algumas perguntas que nos fizemos.
Entre meados de agosto e dia 12 de outubro de 2016, fizemos praticamente tudo o que era necessário: abrimos um CNPJ, o designer fez a nossa identidade visual (nosso 01, grande Caio, passava a maior parte das tardes assistindo vídeos de abelhas), construímos quatro aplicativos (1 aluno Android, 1 aluno iOS, 1 professor Android, 1 professor iOS), montamos nosso site, fechamos parceria com um sistema de pagamento, selecionamos os professores parceiros (mais de 300 cadastros na primeira semana), fizemos treinamento dos professores parceiros, UFA!

Equipe Colmeia em 2017
13 de outubro de 2016 fizemos nosso soft opening para avaliar a recepção do serviço por parte dos pais e alunos. O feedback inicial foi excelente, conseguimos validar nossa ideia através de dois grandes mentores (e inclusive foram meus professores no ensino médio). No ambiente de startup chamamos esse fase de prototipação, validação de negócio, PMF, MVP.
28 de março de 2017 fomos aprovados no processo de aceleração de startups da Cotidiano e recebemos um aporte de capital que possibilitou um pontapé no crescimento da empresa. Esse foi um dos grandes momentos na (ainda curta) história da Colmeia. Com o auxílio e mentoria dos mais renomados e bem-sucedidos indivíduos do mercado, conseguimos melhorar nosso produto e desenvolver especializações/competências na nossa equipe.
11 de abril de 2017 já estávamos em um ritmo de crescimento muito grande e com a operação bem estruturada. Decidimos então fazer a expansão para Goiânia, que é uma cidade vizinha e com uma boa abertura na área de educação.
O ano de 2017 foi extremamente gratificante para toda a equipe da Colmeia. Foi o nosso primeiro ano oficial de operação e conseguimos ter uma boa adesão. Me recordo de fazer atendimentos nos horários mais aleatórios possíveis, saindo até de sala de cinema no sábado à noite para atender ligações de pais desesperados por ajuda. Essa é a nossa força, motivação e deleite: levar os nossos alunos à excelência escolar. Entendemos que isso só é possível através de personalização - algo que a escola comum não consegue perpetrar.
Você provavelmente é familiarizado com “modelos prontos” de cursos e aulas, correto? As aulas de inglês do cursinho Z têm frequência semanal com duas aulas de 1h15 cada. Aqui na Colmeia fiz questão de dar complicar a nossa gestão interna e implementar a customização. É muito fácil você vender em lotes aulas para vários alunos. O difícil é fazer os alunos se apaixonarem pela sua forma de ensinar, de fazer entender e de guiar por caminhos desconhecidos - e é isso que nós fazemos.
1 de agosto de 2018 marcou o início das operações da Colmeia em São Paulo (capital), formando a terceira cidade a receber os nossos serviços.
Outubro de 2018 foi um dos meses mais marcantes para nós, já que recebemos nosso segundo investimento através de dois investidores-anjo que acreditaram na nossa ideia.
Esse ano de 2018 permitiu um crescimento gigantesco da Colmeia nas três cidades em que operamos. SOMOS uma equipe de 10 pessoas atualmente e planejamos fazer mais contratações para poder levar a Colmeia para todo o Brasil. A satisfação de conseguir mover uma pessoa de uma situação em que ela se encontra em desespero ou desilusão consigo mesma para um nível mais alto de conhecimento e aprendizado é indescritível. Mais do que isso, criamos um novo jeito de aprender.
Escrevo este texto em novembro de 2018 e espero que, ao final do próximo ano, ainda tenha muitas histórias para contar. Deixo a vocês os mais sinceros agradecimentos por acreditarem na Colmeia e nos permitir crescer juntos.
Obrigado!
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Como me organizar para aumentar meus rendimentos na escola?

“Não tenho tempo para estudar.”, “ Não quero fazer dever, estou cansado!”, “Tenho muitas tarefas para fazer.”, “Tenho futebol, natação, inglês, não dá para fazer o trabalho.” Estes são alguns questionamentos que muitos pais escutam no cotidiano escolar do filho, isso se deve ao fato do estudante ter uma rotina intensa, ou seja, com muitas atividades extracurriculares. Muitas vezes isso acaba refletindo na produtividade escolar, a qual é fruto de um desempenho insuficiente ao fim de cada período escolar.
A sensação de desespero e de que não vai dar tempo de estudar é comum. Às vezes deixamos a ansiedade nos ganhar e aceitamos que o cansaço nos convença, resultando em uma pilha de trabalhos escolares. Por esse motivo, abster-se de não realizar uma tarefa pode prejudicar o rendimento escolar, pois não haverá tempo hábil para compreender os conteúdos.
Em razão disso, algumas vezes idealizamos a rotina do dia, planejando em nossa mente o cumprimento das tarefas diárias. No entanto, de vez em quando, não é realizado nem sequer a metade do esperado, ou até mesmo, se começamos não terminamos. Com isso, a arte de procrastinar é algo recorrente na vida de muitos estudantes. Deixar para depois, com certeza, não é uma boa ideia. Por isso, saber lidar com tais programações ajudará a deixar o seu dia mais agradável e proveitoso.
Então, como obter bons resultados nos estudos? É preciso ter uma boa organização. Pensar em organização requer habilidades de sistematização. É notório, ao decorrer dos anos, a tendência da demanda dos conteúdos aumentarem e por consequência as responsabilidades e atividades também se acumulam. Como conciliar esses fatores para alcançar bons rendimentos na escola?
É primordial que o aluno aprenda a se planejar, a organizar seus horários e tarefas do dia e, é claro, segui-las. Há algumas orientações essenciais para um bom aproveitamento:
O contraturno
O período contrário da aula, em algumas ocasiões, é recheado de atividades importantes como, por exemplo, atividades esportivas, aulas de música, aulas de idiomas, dentre outros. Mas faz-se necessário tirar um tempo oposto à aula, a fim de que realize as atividades escolares, ou seja, estudos das disciplinas. Estudar no horário contrário significa dizer que, você deve assimilar o conteúdo apresentado na escola para melhor aprofundamento do que foi ensinado.
Existem sim alguns alunos que alcançam uma maior taxa de absorção da aula, mas esses ainda são uma pequena parcela dos estudantes como um todo. Mesmo com aulas muito boas é comum que o conteúdo fique armazenado nas memórias de curto prazo. Repassar a matéria em um período próximo a aula é de extrema importância para fixação em camadas mais profundas da memória e assim consiga ser melhor aproveitado em situações futuras.
As distrações
É de vital importância se afastar de qualquer distração. Bem como, desligar o aparelho celular enquanto estiver estudando, posto que com tantos aplicativos, jogos, redes sociais e outros, é natural penetrar nesse universo. Para que não haja interrupções, é de extrema relevância não utilizar os aparelhos eletrônicos no momento dos estudos, dado que compreender os conteúdos requer muita atenção.
O repouso
Não podemos esquecer de cuidar do sono, pois ele colabora para um bom desempenho das realizações das atividades do dia. Crie o costume de ter um horário estabelecido, repor as energias faz toda diferença nos estudos e contribui na execução dos afazeres, tornando-os mais fácil.
O espaço físico
Com intuito de promover e propiciar uma maior concentração nos estudos, é importante pensar no espaço físico para estudar, este deve ser um ambiente bem iluminado, tranquilo e silencioso.
A postura
Ter postura para estudar diminui a exaustão e possibilita plena concentração. Alguns estudos indicam que a melhor posição para estudo e trabalho é a sentada, melhorando o rendimento e o foco. Logo, um assento agradável cria condições melhores de disposição.
Os horários
Faça um cronograma de estudos, procure o Colmeia para auxiliar nos estudos. Utilize métodos e técnicas para a distribuição das horas pensando em quais matérias você tem mais ou menos afinidade. Com o propósito de melhorias, anote os compromissos. Muitas pessoas conseguem se organizar a partir de checklist para facilitar na sistematização. Não esqueça de separar um tempo para o descanso, reserve tempo para intervalos, estique-se, caminhe com a intenção de relaxar o corpo.
Com uma melhor organização do seu tempo de estudo maior é a sua abertura para mediar suas outras tarefas, incluindo atividades extracurriculares e atividades de lazer. Não é preciso abrir mão das coisas que gosta ou precisa fazer. Mas organização é uma das principais ferramentas para balancear todas essas questões, além de diminuir a ansiedade e a pressão em período próximo às avaliações.
Quanto à qualidade
É necessário fazer uma coisa de cada vez, assim a sua produtividade será de qualidade. Em função disso, evite aglomerar matérias, principalmente das matérias com maior dificuldade. Vale destacar que o acúmulo pode deixá-lo desapontado e desesperado. Acredite, a ordem é um bom caminho para evitar momentos de desespero, pelo fato de haver prazos a serem cumpridos na escola. Sendo assim, efetuar com todas essas estratégias acima citadas, os trabalhos escolares atingiram êxito.
Quando acumula
“Deixei juntar muitos conteúdos, como devo proceder? Não sei por onde começar a estudar.” A melhor forma de iniciar, quando acumula muitos conteúdos, é dar início nas disciplinas que você julga mais difícil, pois estas demandam maior atenção e tempo. Uma boa dica também é estudar primeiro as matérias as quais você considera mais chatas, assim você se isenta delas mais rápido.
Anotações
Faça resumos objetivos, use e abuse de mapas mentais, marque palavras, frases e trechos, somente aquilo que é importante, procure sistematizar o conteúdo. Além disso, você pode utilizar o flash cards para revisar as matérias. Logo, essas são formas agradáveis e até mesmo produtivas de estudar.
O lazer
Não pode esquecer do tempo de lazer, separe um momento no fim de semana para descansar, porque afinal não vivemos só de responsabilidades. Seu corpo e sua mente precisam descansar, uma mente saudável produz melhor. Além do mais, se você preferir pode assistir uma série, documentário ou filme que aborde temas relacionados com seu estudo, assim vai está descansando e agregando conhecimento.
A praxe! Como colocar em prática?
Tudo deve ser colocado em prática, traçe objetivos e metas. Você deve estar se questionando: “Nossa! São muitos percursos a serem realizados, isso é quase impossível!”. No entanto, isso é apenas questão de atuação. Compare essas ações como atividades físicas, entenda que até você pegar o ritmo demora um pouco. Se você praticar exercícios físicos diariamente, seu organismo ficará acostumado com a rotina, nada mais é do que um comportamento habitual, ou seja, um estilo de vida.
Os hábitos fazem diferença. No início pode parecer imperceptível, porém, no fim do ciclo, tenha certeza de que terá bons resultados. Desse modo, compreenda que a satisfação no fim do dia de dever cumprido é a melhor sensação que se pode sentir. Portanto, rompa com os obstáculos que prejudicam o seu desempenho escolar.
Para mais, priorize os estudos. Há aquele velho ditado popular: “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”. A frase pode ser considerada clichê, contudo oferece um ensinamento significativo na aplicação dos estudos.
Como ajudar seu filho(a)?
Acompanhar o processo de ensino do filho requer dedicação. Se você acredita que seu filho ainda não consegue se organizar ou ainda não está habituado, dê um empurrãozinho, ajude-o, motive-o, ensine-o.
Incentive seu filho. É necessário entender que o estudo é importante, pois adquirimos conhecimento, e isso faz toda a diferença na hora de fazer as tarefas. Ele deve compreender que não sairá perdendo, mesmo achando que as matérias são difíceis. Desse modo, em outras palavras, significa dizer que algum dia o aprendizado terá alguma significação. Então ele só tem a ganhar.
Lembre-se de tentar estabelecer esse contato em uma relação de diálogo com o seu filho(a). Conversar com ele para entender quais são as suas dificuldades e a partir disso tentar ajudá-los a superar essas dificuldades.
Quais as contribuições?
Com o controle da rotina, o resultado de tais procedimentos desencadeiam em um estímulo positivo, em decorrência de uma boa disposição. Ao praticar tais hábitos, o retorno a curto e a longo prazo chegará na vida do estudante pelo fato de oferecer a chamada disciplina, que é o que a geração de hoje necessita desempenhar, por conta do imediatismo vivido pelos indivíduos. Isso se deve ao fato da tecnologia estar presente em nosso meio a todo momento, ocasionado na indisciplina. O propósito dos esforços é ajudar na formação do discente como ser humano, isto é, formar um ser integral desenvolvendo o seu cognitivo, a afetividade e a forma de agir.
Retorno a curto prazo e a longo prazo
Administração dos estudos causa efeitos positivos, o retorno dos esforços podem ser a curto prazo ou em período demorado. Como? A curto prazo a recompensa vem de imediato, em decorrência do encerramento de cada etapa escolar. E a longo prazo? A compensação surge com a conquista dos sonhos profissionais e pessoais.
Diante disso, os benefícios esperados são sempre os bens sucedidos. Por conseguinte, estudar aumenta um conhecimento processual, isto é, a capacidade de conservar inteligência. Além do mais, o estudante possui mais domínio sobre a concentração e o rito de estudos aumenta a capacidade de aprender.
Estudar exige seriedade e dedicação. Você precisa ter em mente de quais resultados quer ter e lutar para conquistá-los dia após dia, não é algo fácil e sem dúvida, é uma vida solitária, porque é necessário vencer suas próprias dificuldades e isso só você pode fazer. Lembre-se que a vida de estudante é algo honroso e consequentemente colherá belos frutos.
A disciplina
A disciplina nos proporciona grandes benefícios. Ela nos assegura adquirir boas notas, quando as instruções são seguidas corretamente. Todavia, tente não se afligir, se algo sair do gerenciamento, imprevistos acontecem e não há com o que se preocupar. Reinicie o processo, porque isso íntegra na construção do aprendizado, permitindo-nos alcançar a aprovação a qual gera um espaço para ascensão.
Agora é sua vez!
Você conseguiu perceber que melhorar o seu rendimento escolar ou do seu filho(a) não é um bicho sete cabeças? Ou que você precise se assustar? Logo, o importante é sempre lembrar que estudar faz parte da vida e que todos nós temos dificuldades e limitações, cabe a nós escolhermos aperfeiçoar nossa capacidade e vencer nossos estudos.
Esperamos que esse artigo e dicas de estudos tenham enriquecido sua vida de alguma maneira. Compartilhe conosco nos comentários o que vai ser colocado em prática ou como a leitura do texto o ajudou. Diga o que você faz para ter bons resultados nos estudos.
Texto por: Ana Cristina R. L. Sousa, professora da Colmeia
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Por que meu filho precisa de aula particular?
Por Marcos Guo Yan - Diretor Pedagógico
Muitos pais me procuram perto de épocas de prova ou de recuperação e esperam por um milagre. Será que essa é a saída? Decorar os passos, a mecânica dos exercícios que vão cair na prova e esquecer do mais importante: o conhecimento.

Foto: Aluno Colmeia com professora mestre pelo IME
“Mas eu/meu filho nunca vou usar o Teorema de Pitágoras na vida!”. Sem problema! O fato é que o seu filho está exercitando e desenvolvendo a capacidade crítica e cognitiva aprendendo Pitágoras. Essa capacidade vai refletir no desenvolvimento pessoal e profissional em alguns anos. Entendo que a jornada de trabalho dos pais seja longa, tenha muitas tarefas domésticas para finalizar, mas é imprescindível atentar para a evolução do seu filho.
Boletim vermelho, preguiça, nota baixa e reclamações da escola são os principais motivos que levam os pais a procurarem aulas particulares. Quero deixar registradas outras razões para que vocês, pais, façam um acompanhamento particular para o seu filho.
1) Seu filho já vai bem nas matérias
Essa dica é de ouro! Muitos pais têm orgulho de dizer que os filhos são estudantes com o boletim recheado de notas 10 e acabam relevando aquela matéria com a nota na média. Por que não permitir que o seu filho atinja todo o seu potencial?
O acompanhamento particular consegue identificar os pontos fortes e também os fracos do ponto de vista pedagógico: hábitos de estudo, organização, pouca afinidade com determinado assunto ou matéria. Dessa maneira, é possível orientar o aluno a seguir uma rotina estruturada e personalizada que facilite a sua jornada escolar, além de deixar o boletim ainda mais bonito.
2) Estudar junto com seu filho desgasta a relação
Acordar cedo para preparar o café dos seus filhos, correr para deixar na escola, buscar para almoçar, deixar no inglês, levar na natação e finalmente voltar para casa. Essa rotina parece familiar? Muitos pais tentam orientar os filhos a estudar e acabam estudando junto. Essa atividade pode ser muito desgastante para o relacionamento entre pais e filhos. Isso porque o cansaço pode bater ao final do dia e a paciência necessária para ensinar pode não ser suficiente. A partir disso atritos são gerados e estresses desnecessários.
Como forma de evitar esse tipo de desgaste, um professor particular pode entrar para aliviar a situação. Além disso, o seu filho pode se sentir mais confortável aprendendo com o professor particular. Explico: a partir de uma certa idade, os filhos têm total noção de que seus pais possuem expectativas em relação ao seu desempenho. É por isso que alguns vão omitir a nota baixa que tiraram na prova ou até mesmo mentir a nota - até que você tenha a desagradável surpresa de saber que também sobrou recuperação para as suas férias.
3) Você não quer que o seu filho só passe de ano
O fato é que passar de ano não é uma tarefa difícil. Aqui na Colmeia temos vários alunos com déficit de atenção e outros distúrbios de aprendizagem que conseguem ter um bom desempenho ao final do ano. O grande segredo para isso não é bem um segredo, que é ter organização e se antecipar. Se o seu filho já tem dificuldades na escola, aconselho que procure ajuda especializada. Comece conversando com os professores da escola, diretor pedagógico e pessoas da área que possam dar um feedback construtivo acerca do posicionamento que você deve tomar afim de melhor ajudar o seu filho.
Mais do que passar de ano, é responsabilidade dos pais formar jovens com pensamento crítico e com capacidade analítica para enfrentar mercados de trabalho cada vez mais competitivos. Essa tarefa deve ser iniciada na idade escolar dos seus filhos, com a orientação de aprender a aprender ao invés de aprender a decorar. Processos mecânicos na resolução de exercícios de matemática ou física são triviais - queremos que o conceito se fixe e consolide o conhecimento. Conhecer a história das revoluções sociais européias é bom, mas conhecer as motivações políticas e socias daquela época e trazer os fatos históricos para os tempos atuais é excelente!
Sempre que precisar de qualquer apoio procure os professores do seu filho para um feedback confiável. Afinal, é com eles que seu filho passa grande parte do tempo.
A Colmeia está aqui para te ajudar a desenvolver o potencial do seu filho ao excelso. As notas dos nossos alunos aumenta em média 17% após apenas um mês de acompanhamento. Isso só é possível através de um olhar atento às dificuldades deles e com o trabalho continuado com um mesmo professor. Fazemos a seleção de todos nossos professores e eles atendem diretamente na casa de vocês, sem nenhum custo de deslocamento. Se quiser conhecer mais, acesse www.aulascolmeia.com.br!
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Seu filho fica “viajando” na aula?
Opa! Aqui é o Marcos da Colmeia, tudo bem? Gostaria de compartilhar com vocês a minha experiência na minha época de escola. Eu sempre fui um aluno dedicado e tirava excelentes notas, parte disso por conta de uma cultura asiática baseada em resultados. Atualmente como diretor acadêmico da Colmeia, percebo que muitos alunos não têm dificuldade cognitiva, mas outros fatores que influenciam no desempenho escolar.
Dito isso, quero que você conheça três habilidades e características da "era analógica" que as crianças e adolescentes da "era digital" precisam ter para desenvolver o hábito de estudo

1) Determinar e focar em metas
A capacidade de multitasking, que é a de gerenciar múltiplas tarefas ao mesmo tempo, é superestimada e normalmente considerada como uma habilidade boa. Pode até ser, dependendo do cenário. O grande problema é que essa nova geração está se acostumando com essa maneira de lidar com suas atividades e obrigações, que não são poucas: inglês, natação, judô, computação, francês, espanhol, ufa! Com tantas atividades, atingir as metas pessoais e da escola podem acabar atrasando os objetivos ou até mesmo criando uma ansiedade no seu filho. Uma dica é delimitar um tempo e espaço para cada atividade, de forma que exista um foco e nada interfira no desenvolvimento do que se está cumprindo no momento.
2) Persistência Percebi que existe uma correlação entre tempo gasto com determinada atividade e a recompensa que ela traz. Além disso, é notável que os nômades digitais têm essa característica de persistência mais presente em relação às crianças e adolescentes de hoje em dia. Isso tudo me levou a observar o que estudos comprovam: a tecnologia criou uma necessidade por recompensas imediatas. O resultado disso? Desistências prematuras e nenhuma ou pouca recompensa nas atividades desenvolvidas. A dica é construir rotinas, de forma que o objetivo ou recompensa daquela atividade seja entendida, mas não a razão pela qual seu filho esteja fazendo determinada tarefa.
3) Paciência
Falando em recompensa, talvez a paciência seja um dos fatores mais necessários na caminhada até a conquista do seu filho. A paciência que seu filho desenvolve dentro de casa o tornará um aluno mais atento na escola, um amigo que respeita as diferenças e um ser humano capaz de se dar o tempo necessário para refletir sobre o que vê, ouve e lê! Além disso, a criança que desenvolve a habilidade da paciência consegue entender que não há soluções para os problemas reais do dia a dia que sejam alcançadas com um clique, como acontece no mundo digital. Para ensinar seu filho a exercitar a paciência você precisa ser o modelo, dentro de casa e no convívio social. Além disso, é preciso envolver seu filho em atividades que beneficiam a todos da família, como ajudar a fazer as compras no supermercado, passar na farmácia ou na lavanderia no caminho de volta para casa. Espero que essas dicas possam ajudar vocês, pais, nessa jornada tortuosa e recompensante que é a criação dos seus filhos.
Se precisar de qualquer apoio, conte com a minha equipe aqui dentro da Colmeia, estamos de braços abertos para recebê-los!
Um grande abraço!
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Meu filho pode tomar café?
Tomar uma xícara de café é um hábito comum entre a maioria das famílias brasileiras. A cafeína presente nessa xícara é a substância psicoativa mais consumida no mundo. Com efeito principal no sistema nervoso central, drogas psicoativas estimulam a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência das pessoas. A maioria das pessoas tem a sensação de prazer e conforto ao tomar café, mas será que isso se aplica ao seu filho?
O café tem muitos benefícios, como antioxidantes, minerais, vitaminas e pode até deixar a criança mais desperta na hora da lição de casa. Segundo o pediatra Antranik Manissadjian, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, o ideal é deixar a criança conhecer a bebida só depois dos dois anos de idade e apenas por meio de poucos goles. A partir dos seis anos, ela pode beber uma xícara por dia no máximo. “O ideal é que a bebida seja mais fraca e oferecida com mais leite do que café ((3/4 de leite para ¼ de café)”, informa. Dessa forma, a criança se satisfaz com a quantidade da bebida, ingere menos cafeína e mais cálcio e zinco.

Se tomado em demasia, a cafeína presente na bebida (além de ser estimulante) pode atrapalhar na absorção de ferro e levar à anemia. Em excesso, ela causa insônia, agitação, irritabilidade e dores no estômago. O consumo não é recomendado para crianças com déficit de atenção e/ou hiperatividade A pediatra Ana Escobar, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), aconselha: “(...) para crianças nessa condição, a gente evita qualquer tipo de estimulante do sistema nervoso central”. Refrigerantes de cola e chá preto são outros exemplos de bebidas ricas em cafeína, que, portanto, são contra-indicadas para crianças.
Saber dosar a quantidade de café que seu filho ingere é o ponto crucial de toda discussão acerca do tema. Se optar por introduzir café no cotidiano do seu filho, certifique-se de observar qualquer alteração no comportamento dele, bem como reclamações de queimação no estômago e palpitações mais intensas.
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