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Como fazer a análise de solo em uma Fazenda
Imprescindível para se definir qual tipo de cultivo a ser implantado em uma fazenda com vocação para plantio, a análise de solo é bem simples de ser feita.
Inicialmente é preciso coletar uma amostra do solo. Para isso, é necessário fazer várias coletas de solo ao longo da propriedade. Deve-se levar em consideração o relevo, ou seja, deve-se coletar na parte alta,  na meia encosta e na parte baixa do imóvel.
Para fazer as coletas há equipamentos específicos como a sonda ou o trado holandês, que são feitos de material, em geral o aço inox, que não contamina a porção de solo retirada. No entanto a coleta pode ser feita sem o uso deste equipamentos, apenas com uma enxada e uma cavadeira.
De posse destes equipamentos mais rudes (enxada e cavadeira), deve-se incialmente limpar a superfície do solo com a enxada, tirando a vegetação e outros materiais que possam estar na superfície. Depois disso, deve-se abrir um buraco com a cavadeira de, aproximadamente, 30 cm de boca por 30 a 40 cm de profundidade.
Esta terra retirada do buraco aberto não deve ser utilizada para compor a amostra. A coleta deve ser feita da lateral do buraco, como se fosse um pedaço de bolo. Ela deve retratar o “perfil do buraco”. A terra retirada desta coleta deve então ser colocada em um recipiente limpo e que não tenha risco de contaminar a amostra.
Feita a coleta, deve-se então tapar o buraco e partir para a nova coleta.
Em média, deve-se fazer de 5 a 8 coletas por hectare.
Depois de feitas todas as coletas chegou o momento de montar a amostra. Para isso basta misturar todas as coletas, de forma a obter uma homogeneidade do material coletado.
O próximo passo é colocar a amostra em sacos devidamente identificados para enviar ao laboratório de análise de solo.
Este tipo de análise tem papel importante não só para determinar o que se plantar na propriedade, mas também para peritos no momento da avaliação de fazendas.
Isto porque a norma da ABNT NBR 14.653-3, que orienta sobre a avaliação de imóveis rurais, em seu ítem 7 discorre sobre a importância da vistoria na propriedade e sua caraterização.
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Qual a Diferença entre Valor e Preço de um Imóvel ?
A grande maioria das pessoas não sabe distinguir a diferença entre Valor e Preço.
Em economia política, valor é a relação entre a intensidade das necessidades econômicas do homem e a quantidade de bens disponíveis para satisfazê-las. Como vemos, esta definição envolve dois fatores principais: a necessidade econômica e a quantidade de bens disponíveis (FIKER, 1997, p. 21).
O fator necessidade envolve aspectos objetivos e subjetivos: o objetivo é o da necessidade real, como, por exemplo, alimento para saciar a fome; o desejo de obtenção de um bem gera o aspecto subjetivo, que não deixa de ser também uma necessidade provocada por um desejo (FIKER, 1997, p. 21).
Em avaliação de imóveis, o valor de mercado é aquele em que o bem obteria numa transação normal de compra e venda, dentro de prazo razoável, não estando o comprador e o vendedor compelidos a transacionar, sendo ambos conhecedores do bem em seus elementos constitutivos.
Ainda sobre a definição de Valor, a literatura da Engenharia de Avaliações é abundante em termos que são usados num sentido técnico especial e, consequentemente, exigem uma definição precisa para fixação do seu sentido quando usados em trabalhos de avaliação (MOREIRA, 2001, p. 30).
A palavra valor tem muitos sentidos e muitos elementos modificadores e as definições a seguir mostram os sentidos mais usuais em Engenharia de Avaliações (MOREIRA, 2001, p. 30):
Valor
Valor de mercado
Valor de reposição
Valor rentábil de uma propriedade
Valor capitalizado de uma receita uniforme e perpétua.
Valor de taxação.
Valor residual.
Valor contábil.
Valor em marcha.
Valor acionário de uma empresa comercial ou industrial.
Custo de reprodução.
Já o preço deste bem é aquele  em que o proprietário estabelece e/ou pratica para seu imóvel quando decide anuncia-lo para venda ou locação; nem sempre este proprietário conseguirá efetivar esta transação no preço pedido. Neste caso o preço de venda e/ou locação será o preço da efetivação da negociação.
É importante destacar que numa avaliação imobiliária o perito avaliador, através dos métodos e cálculos previstos pela Norma da ABNT 14.653, consegue determinar o valor de mercado do bem avaliando e nunca seu preço. O proprietário, de posse do valor de avaliação é que vai determinar o preço que colocará seu imóvel para venda ou locação.
Para facilitar o entendimento, preço é o que você paga e Valor é o que você leva.
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A relação entre Avaliação de Imóveis e Estatística
Segundo Silva et al. (2010, p.1) o termo Estatística provém da palavra Estado e foi utilizado originalmente para denominar levantamento de dados, cuja finalidade era orientar o Estado em suas decisões e nesse sentido foi utilizado em épocas remotas para determinar o valor dos impostos cobrados dos cidadãos, para determinar a estratégia de uma nova batalha em guerras que se caracterizavam por uma sucessão de batalhas.
Estatística é um conjunto de métodos e processos quantitativos que serve para estudar e medir os fenômenos coletivos (SILVA et al., 2010, p. 1).
A Estatística teve acelerado desenvolvimento a partir do século XVII, com os estudos de Bernoulli, Fermat, Pascal, Laplace, Gauss, Pearson, Fisher, Poisson e outros que estabeleceram suas características atuais (SILVA et al., 2010, p. 1).
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A Estatística é considerada por alguns autores como Ciência no sentido do estudo de uma população e é considerada como método quando utilizada como instrumento por outra Ciência (SILVA et al., 2010, p. 1).
A Estatística mantém com a Matemática uma relação de dependência, solicitando-lhe auxílio, sem o qual não poderia desenvolver-se e com as outras Ciências mantém a relação de complemento, quando utilizada como instrumento de pesquisa (SILVA et al., 2010, p. 1).
São inúmeras as aplicações da Estatística nas áreas de Administração e Economia. Na avaliação de imóveis ela é usada na determinação do valor de imóveis pelo método comparativo de dados de mercado.
Dados são os fatos e números coletados, analisados e sintetizados para apresentação e interpretação. Todos os dados coletados em um estudo em particular denominam-se conjunto de dados do estudo (ANDERSON; SWEENEY; WILLIAMS, 2011, p. 4).
Elementos são as entidades a respeito das quais se coletam dados (ANDERSON; SWEENEY; WILLIAMS, 2011, p. 4).
Uma variável é uma característica dos elementos que nos interessa (ANDERSON; SWEENEY; WILLIAMS, 2011, p. 5).
A coleta de dados requer uma das seguintes escalas de medição: nominal, ordinal, intervalo ou índice. A escala de medição determina a quantidade de informação contida nos dados e indica a síntese e as análises estatísticas mais apropriadas aos dados (ANDERSON; SWEENEY; WILLIAMS, 2011, p. 4).
Os dados podem ser adicionalmente classificados como qualitativos ou quantitativos (SILVA et al., 2010, p. 6).
Uma variável qualitativa é uma variável com dados qualitativos, e uma variável quantitativa é uma variável com dados quantitativos. Análise estatística apropriada de determinada variável depende se a variável é qualitativa ou quantitativa.
Se a variável for qualitativa, a análise estatística será bastante limitada. Podemos sintetizar os dados qualitativos contanto o número de observações em cada categoria qualitativa ou calculando a proporção das observações em cada categoria qualitativa. Entretanto, mesmo quando os dados qualitativos usam um código numérico, operações aritméticas como a adição, subtração, multiplicação e divisão não produzem resultados significativos.
No entanto, operações aritméticas frequentemente produzem resultados significativos para uma variável quantitativa. Em geral, quando os dados são quantitativos há mais alternativas para a análise estatística (SILVA et al., 2010, p. 6).
Para fins de análise estatística, é importante estabelecer a distinção entre dados de seção transversal e dados de série histórica.
Dados de seção transversal são dados coletados no mesmo intervalo de tempo ou aproximadamente no mesmo intervalo de tempo. Dados de série histórica são dados coletados ao longo de diversos períodos (SILVA et al., 2010, p. 6).
A Estatística Indutiva (ou Inferencial) é a parte da Estatística que tem por objetivo obter e generalizar conclusões para a população a partir de uma amostra, através do cálculo de probabilidade e o cálculo de probabilidade é que viabiliza a inferência estatística (SILVA et al., 2010, p. 5).
Como uma de suas maiores contribuições, a Estatística usa dados de uma amostra para fazer estimativas e testar hipóteses a respeito das características de uma população, utilizando um processo conhecido como inferência estatística.
A inferência estatística é uma das partes da Estatística e esta é a parte da metodologia da Ciência que tem por objetivo a coleta, redução, análise e modelagem dos dados, a partir do que, finalmente, faz-se a inferência para uma população da qual os dados (a amostra) foram obtidos e um aspecto importante da modelagem de dados é fazer previsões, a partir das quais se podem tomar decisões (BUSSAB; MORETTIN, 2012, p. 1).
Uma vez que a análise estatística tipicamente envolve grandes quantidades de dados, os analistas frequentemente usam software de computador para esse trabalho (ANDERSON; SWEENEY; WILLIAMS, 2011, p. 13).
O desenvolvimento rápido e constante na área de computação foi acompanhado pela introdução de novas técnicas de análise de dados, notadamente de métodos gráficos e de métodos chamados de computação intensiva (como o método bootstrap) (BUSSAB; MORETTIN, 2012, p. 2).
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A importância do Laudo de Avaliação de Imóveis
A sociedade moderna vem necessitando, cada vez mais, da avaliação de imóveis, urbanos e rurais, em suas transações de negócios ou nas ações judiciais.
No dizer de Ari Travassos (2006, 17), a avaliação de imóveis é tida como um processo para determinar o valor patrimonial de um bem, no universo do crédito à habitação, de acordo com o qual o perito determina o valor do bem, que vai ser dado em garantia hipotecária e no caso, é emitido pelo perito um laudo, fundamentando o valor encontrado, como também, a avaliação pode ser feita para avaliar ativos de empresas que necessitam, por exemplo, colocar um patrimônio à venda.
Avaliação de Imóveis
Os Laudos de Avaliação de Imóveis para Venda e de Valor Locatário são documentos indispensáveis na esfera judicial ou fora dela, em inúmeras situações, como em inventários, dissolução de sociedades, fusões e aquisições de empresas, na apresentação de garantias imobiliárias, na compra e venda de imóveis e são obrigatoriamente utilizados pelos agentes financeiros na hora do financiamento de imóveis ou quando da utilização do FGTS para fins de aquisição de imóveis, dentre outros.
Devemos entender que a avaliação não pode ser feita de forma subjetiva, sujeita, portanto a erros de alta significância. A avaliação de imóveis é um processo de estimação de valor ou de um direito de bens imóveis, valor este que deve ser encontrado através de métodos confiáveis, com o menor erro possível, respeitando as características próprias do imóvel, sua relatividade junto a outros imóveis similares e o mercado imobiliário em si.
Os métodos de avaliação de imóveis que são aceitos no Brasil estão listados na Norma da ABNT NBR 14.653. Dentre eles podemos destacar:
– Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
– Método Evolutivo
– Método Involutivo
– Método da Renda
– Método Residual
– Método Inferencial (Inferência Estatística)
A escolha de qual método a ser utilizado na avaliação de um imóvel vai depender do tipo do imóvel avaliando e das amostras encontradas na região onde está sendo avaliado o imóvel.
Para se obter uma avaliação imobiliária de qualidade é necessária a contratação de um profissional especialista na área que saberá definir e aplicar o método mais recomendado para cada situação.
Este profissional é o Perito Avaliador de Imóveis.
O Perito Avaliador de Imóveis para estar qualificado para a função deve ter curso de especialização em Avaliação de Imóveis e, portanto, ser cadastrado junto ao CNAI (Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários) e CONPEJ (Conselho Nacional de Peritos Judiciais).
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