I just don't know what the fuck I'm doing 24/7
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@joshua-smi-th
As luzes, o som, os gritos, ele absorvia cada gotĂcula daquela euforia que preenchia o ambiente. Acenou animadamente antes de curvar o corpo numa reverĂŞncia de agradecimento. — Obrigado, Londres! — Mais gritos animados, por sua visĂŁo perifĂ©rica viu um sutiĂŁ vermelho cair no palco e riu baixo. – Voltem em segurança! – Foi seu Ăşltimo pedido antes de se afastar, trocando vários hi-five com a equipe que lhe aguardava nas coxias, passou uma toalha sobre o rosto suado e caminhou em passos lentos atĂ© o camarim. Sempre que deixava o palco, podia sentir a animação zumbindo em seus ouvidos e formigando em sua pele, sentimento que se estendia por várias horas apĂłs cada show. PorĂ©m toda a excitação foi substituĂda pela mais sincera confusĂŁo ao avistar a figura que lhe aguardava no cĂ´modo. – John, o que faz aqui? – Estavam sozinhos ali, o homem de meia idade lhe encarou com seriedade. "Me desculpe, Axl. O assunto Ă© urgente." Ele se levantou. "Isso chegou hoje ao meu escritĂłrio, nĂŁo quis te entregar antes do show para nĂŁo atrapalhar seu trabalho, mas precisava ser feito o quanto antes possĂvel." Um envelope lhe foi estendido, com as sobrancelhas franzidas o jovem tomou o papel em mĂŁos. Nada poderia tĂŞ-lo preparado para o conteĂşdo descrito ali, teve de ler e reler algumas vezes afim de ter certeza que havia entendido certo. – O que...? Como? O que isso significa?! – Sabia o significado daquilo, sentiu o pânico trancando sua garganta. – Ela nĂŁo pode fazer isso! NĂŁo agora. Já fazem cinco anos. – John coçou o queixo. "Infelizmente ela pode, e fez."
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A interrupção de seus amigos foi o suficiente para espantar grande parta da raiva que se acumulava a cada palavra de Joshua. Thomas nĂŁo havia aparecido na escola aquele dia, e Axl agradeceu mentalmente por aquilo, pois seria capaz de sair dali e terminar o serviço que havia começado na semana anterior. – Ela está certa. – Concordou com Kate. – Acho melhor pelo menos esperarmos atĂ© semana que vem para que vocĂŞ volte a tocar. – Os olhares dos amigos caĂram todos sobre si, entretanto seus olhos estavam ocupados em observar Joshua naquele instante, e podia sentir a intensidade por trás das orbes castanhas, o brilho que fazia seu estĂ´mago revirar.
"Mas isso não significa que não vamos nos encontrar no fim de semana, não é?" Questionou Matt, fazendo com que Axl finalmente desviasse o olhar. – Precisamos urgentemente terminar de definir a setlist da formatura, o diretor disse que quer revisar para garantir que não vamos tocar nada 'inapropriado'. – Revirou os olhos. – Não precisamos necessariamente ensaiar as músicas, mas vamos pesquisar e montar isso logo. Só que na minha casa não vai dar, minha tia avó está hospedada lá e ela não gosta de muita bagunça. – Encolheu os ombros. "Vocês sabem que na minha só podemos se não envolver bebidas e afins... E minha irmã está um saco com toda a arrumação do casamento." Clary se manifestou, Matt apenas negou com a cabeça, e Kate disse que sua mãe ainda estava insegura em permitir outro encontro na residência após Matthew vomitar no carpete da sala. "E na sua casa, Josh?" Questionou Clary, encarando o amigo com expectativa. "Se seu pai não gostar, prometo que não vou levar bebida nem nada." Dessa vez Matt entrou no assunto e todos permaneceram ansiosos pela resposta do quinto integrante. – Não precisa nos dizer agora, pode perguntar pra ele antes e avisar durante a semana, se não der, nós vamos arranjar um jeito.
A resposta veio durante a semana e, no sábado apĂłs o almoço, Axl se viu fazendo o trajeto que já se acostumara, buscando cada um de seus amigos em suas casas, afinal era o Ăşnico com carteira de motorista. Entretanto percebeu que se estivessem em cinco, com os instrumentos, nĂŁo teriam espaço no veĂculo. "PoderĂamos fazer uma vaquinha e comprar uma van" sugeriu Kate, porĂ©m nĂŁo teve tempo de responder, pois logo estacionaram em frente a residĂŞncia que já conhecia. Lembranças de seu primeiro dia ali vieram a tona e, de imediato, sentiu aquele tĂpico desespero causado pela ansiedade, e estava enxugando as mĂŁos suadas na camiseta quando a porta se abriu. Os cabelos negros de Joshua caĂam perfeitamente ao redor de seu rosto, emoldurando as feições delicadas e entrando em contraste com a cor de sua pele, Axl deixou o olhar varrer o rosto alheio, atĂ© pousar nos lábios rosados antes de desviar para qualquer outra coisa que nĂŁo lhe fizesse sentir um misto de emoções. E encontrou o suporte necessário no hijab preto de Clary que se encontrava logo a sua frente na hora em que entraram na residĂŞncia luxuosa.
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Bufou mais uma vez, com um claro mal humor com o pedido do pai. Sentia como se fosse alguma afronta, embora ele nĂŁo soubesse seus motivos para negar algo que seria tĂŁo simples, nĂŁo podia deixar de ficar irritado. — Olha eu atĂ© ajudaria, se nĂŁo fosse… — Começou e, pelo olhar que viu se formar da feição de seu progenitor nĂŁo continuou. Ainda nĂŁo entendia como ele podia gostar tanto de Axl, confessava que se sentia meio traĂdo. “Eu nĂŁo vou te obrigar filho, mas me faria muito feliz te ver saindo com pessoas novas, alĂ©m de que estaria ajudando por um tempo.” E foi com essa frase que Joshua foi convencido.
Logo apĂłs o intervalo nĂŁo foi difĂcil achar o “grupinho punk” da escola, como costumava chamar. Andou atĂ© eles sentindo o sangue ferver levemente ao se aproximar dos meninos. Possivelmente seria uma cena tanto quanto inusitada, nĂŁo era conhecido como uma das pessoas sociáveis na escola, na verdade tinha noção de que era bem fechado comparado aos seus colegas.— Olá. — Começou chamando a atenção dos meninos, tentou nĂŁo olhar diretamente para nenhum deles, em especial o mais alto e moreno conhecido como o Axl. — Meu pai me disse que precisam de um tecladista substituto e me convenceu a ajudar. — Estendeu um papel com seu nĂşmero de celular para um dos meninos, se estivesse certo era o baixista da banda. — Me passem o que for preciso… Ah e se precisar, eu posso levar meu teclado… — Dito isso se despediu e tratou de sair rapidamente do local tentando evitar qualquer comentário desnecessário. Sabia que nĂŁo era a pessoa mais bem quista da escola e nĂŁo queria dar motivos para mais fofocas. Depois de algum tempo percebeu que estava em um grupo de whatsapp novo, aparentemente sua “oferta” havia sido aceita. Sentiu-se um pouco nervoso em pensar que logo teriam que marcar algum tipo de ensaio onde teria que realmente falar e participar de algo, isso porque nĂŁo queria pensar nas apresentações… Tentou nĂŁo pensar demais nisso o resto da tarde.
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O jovem assentiu timidamente e sentou-se na beirada do sofá, pensando que suas roupas talvez estivessem sujas demais para relaxar um pouco mais. Observava a movimentação de Joshua pela sala e estava prestes a pegar um cookie quando a voz do jovem lhe chamou atenção. Foi como se tivesse ganhado um prêmio importante e um sorriso involuntário se formou em seu rosto. – Obrigado! – Encarou as cordas embaladas por alguns instantes, já planejando colocá-las no violão assim que voltasse do culto no dia seguinte. – Não precisa me agradecer, é um prazer poder ajudar.
Eles comeram em silêncio por alguns minutos, Axl se ocupava a encarar as caixas espalhadas pensando na trabalheira que daria para organizar tudo aquilo. Nunca havia feito uma mudança na vida, tendo sido criado desde sempre naquela mesma casa onde morava agora, assim como suas irmãs. Mas já havia auxiliado em reformas na igreja e até no próprio lar o suficiente pra saber o quão incômodo aquela bagunça toda poderia ser. Seus olhos pousaram nas prateleiras de uma enorme estante que estavam em um canto da sala, havia carregado elas até ali e conhecia seu peso enorme. – Sr. Smith, o senhor quer ajuda para montar aquela estante pesada? – Não que achasse que o homem não dava conta da tarefa, mas sabia que em duas pessoas a exaustão dele seria menor.
O restante da tarde foi ocupado pela atividade de montar mĂłveis e colocar pregos nas paredes, Axl seguia as instruções do homem mais velho enquanto Joshua andava pela casa limpando a sujeira que faziam sempre que furavam alguma coisa. Já se aproximava das 7pm quando uma batida discreta na porta foi ouvida e assim que o outro adolescente atendeu, ouviu a familiar voz tĂmida de Rachel. "Boa noite, eu gostaria de saber se Axl ainda está, sou irmĂŁ dele, meu nome Ă© Rachel." Limpando as mĂŁos nas calças, Axl se aproximou da porta, sorrindo para a garota. "Ah, oi!" Ela disse. "Papai já chegou da visita de mais cedo, entĂŁo mamĂŁe pediu para que eu viesse chamá-lo e saber se nossos novos vizinhos nĂŁo gostariam de jantar com a gente." As bochechas da menina coraram, nĂŁo era sempre que ficava tĂmida na frente de estranhos, costumava ser a mais ousada de todas as mulheres Griffiths, o que lhe rendia boas broncas de seu pai. Axl encarou os vizinhos em expectativa por uma resposta.
@joshua-smi-th
O sol brilhava alto no cĂ©u quando ele avistou a prĂłpria casa. Aos poucos o verĂŁo se transformava em outono, e uma brisa gelada era responsável por aliviar o calor. De longe conseguia enxergar Esther e Hannah brincando no jardim, com suas bonecas em mĂŁos, as vozes das meninas ficavam mais altas Ă medida que ele se aproximava. Entretanto sua atenção foi desviada por um objeto estranho na rua, algo que há muito nĂŁo via por ali: um caminhĂŁo de mudança. NĂŁo era como se muitas pessoas chegassem em Llanfair, normalmente era o contrário, costumavam sair. Observou curiosamente o veĂculo, percebendo o movimento de duas pessoas atrás da caçamba, estava prestes a tentar se aproximar um pouco mais quando uma mĂŁo pequena pousou em seu braço. "MamĂŁe está te chamando lá dentro." Axl sorriu para a garotinha, passando a mĂŁo pelas trancinhas ruivas antes de agradecer e seguir para o interior da residĂŞncia, onde Rachel lhe aguardava com prontidĂŁo. – Onde está mamĂŁe? – Questionou enquanto a adolescente retirava o casaco de seus braços e a bolsa de suas mĂŁos, sorrindo brevemente, ela indicou a cozinha. – Obrigado, Rach. – Seguiu em silĂŞncio atĂ© o cĂ´modo indicado, apenas para se deparar com a tĂpica imagem de sua mĂŁe, o avental na cintura enquanto preparava as refeições. "Ah, Axl, que bom que chegou. Como foi o ensaio hoje?" – Foi bem, estamos com alguns novatos, Ă© difĂcil ensinar tudo para eles. – Confessou. – Pelo menos tenho paciĂŞncia o suficiente para explicar. – "PaciĂŞncia Ă© uma virtude da qual vocĂŞ nasceu carregado, meu filho." A mulher falou com um sorriso, acariciando os cabelos negros do jovem. – Papai saiu? – Ela concordou "O Sr. Finnigan ligou, aparentemente o pai dele está muito doente, seu pai foi atĂ© o hospital para dar algumas bençãos ao homem." Assentiu "Ele pediu para que eu te desse um recado." Nora voltou a atenção para as panelas no fogĂŁo. "Viu que temos vizinhos novos, certo?" Concordou. "Seu pai pediu para que vocĂŞ ajude o homem a organizar tudo, apenas para dar as boas vindas Ă cidade." NĂŁo era um pedido inĂ©dito, Axl já havia ajudado mais de um morador com os afazeres domĂ©sticos em sua vida, e nĂŁo se incomodava em fazĂŞ-lo, especialmente considerando que era uma forma de se livrar de suas obrigações durante a tarde. – Sim, senhora. Irei fazer isso, vou apenas trocar para roupas menos incĂ´modas antes. – MamĂŁe sorriu mais uma vez. "Quando estiver saindo, peça para Chloe trazer as menores para dentro."
Alguns minutos mais tarde ele se encontrava no jardim mais uma vez, usando agora roupas menos formais, caminhou em direção ao terreno vizinho. Se aproximando com timidez do fundo do caminhão, de onde vinham vozes masculinas. – Com licença. – Pediu antes mesmo de se fazer presente no campo de vista dos estranhos, e assim que o fez, levou pouco tempo para assimilar a imagem dos dois. O primeiro era um homem adulto, parecia estar na casa dos quarenta e tinha feições simpáticas, já o segundo era, definitivamente, seu filho, semelhança era inegável. E Axl perdeu alguns segundos analisando a face do adolescente que o encarava de volta, algo naquelas expressões chamava sua atenção, apenas não entendia o motivo. – Meu nome é Axl, Axl Griffiths. Moro ali na casa ao lado e estava me perguntando se vocês não gostariam de ajuda para descarregar o caminhão.
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Era confortável conversar com Joshua, em momento algum entraram em assuntos muito pessoais, e apesar de Axl já saber o bastante sobre aquela famĂlia atravĂ©s dos relatos de Alicia, devia admitir que imaginava alguĂ©m completamente diferente no papel de patrĂŁo, um pouco mais velho talvez. Nada o havia preparado para um homem jovem, porĂ©m de aparĂŞncia relativamente cansada, se estivesse chutando certo, imaginava que Joshua tinha quase a mesma idade que si, e tambĂ©m havia sido pai muito jovem se assim fosse.
Havia se entretido tanto na conversa, que se surpreendeu ao ouvir os passos apressados entrarem na cozinha e seu olhar imediatamente se voltou para as crianças que sorriam animadas. Alexander tinha as bochechas coradas e o cabelo preto bagunçado, e Axl seu pai imaginou o quĂŁo animadamente aqueles dois vinham brincando. Sentiu algo aquecer em seu peito com a proposta de OlĂvia, ela nĂŁo via Alec como diferente, ela nĂŁo ligava para a aparĂŞncia do menino, percebeu que ali vinha surgindo uma amizade pura e pela forma que o garoto se balançava em ansiedade aguardando por uma resposta, concluiu que era recĂproco. Diferentemente da maioria das vezes, Alec nĂŁo estava sendo obrigado a interagir com outra criança, estava se soltando. – Olha, Liv... – Falou com um sorriso, segurando a mĂŁo da garota. – Nesse horário o Alec tem treino de futebol na escola – Já via as expressões da menina murcharem, entĂŁo continuou – Mas se seu pai nĂŁo se importar, podemos mudar o horário das aulas para... Uma hora mais tarde? Assim dá tempo de buscar o Alec e vir pra cá, o que acha? – Dessa vez se voltou para o chefe no aguardo de uma resposta positiva, rezando para que esta viesse, e sentiu os ouvidos doerem com os gritos de alegria de OlĂvia diante da afirmação.
Separar as crianças mais tarde foi a parte mais difĂcil do dia, ambos estavam entretidos em uma brincadeira envolvendo robĂ´s e Barbies (uma mistura peculiar, Axl admitia), e o homem viu a forma como os olhos do garoto marejaram ao afirmar que precisavam ir para casa. Mas tudo se desfez diante da garantia que iriam se ver na semana seguinte.
Axl apenas nĂŁo esperava era que o reencontro nĂŁo demoraria tanto a acontecer. No sábado acordaram cedo, aproveitaria o dinheiro recebido pela Ăşltima aula de Liv para comprar roupas para o filho. Alec estava crescendo rápido demais, alĂ©m do ganho de peso, tendo apenas sete anos, já usava alguns tamanhos maiores e as perdas eram inevitáveis. Portanto, juntando uma sacola de roupas que já nĂŁo serviam ao garoto, tomou o metrĂ´ rumo ao centro da cidade onde, numa igreja, havia um bazar mensal no qual conseguiam encontrar muitas coisas de qualidade e tambĂ©m vender as antigas. Alec parecia nĂŁo dar a mĂnima para o fato de vestir peças usadas, afinal assim havia sido sua vida inteira.
Já era quase hora do almoço quando saĂram do local com uma mochila recheada de peças 'novas' para pai e filho usarem, e resolveram andar pelo centro enquanto procuravam algo para comer. Haviam acabado de parar diante da vitrine de uma loja de produtos para animais de estimação, a fim de admirar as roupinhas temáticas para animais, quando ouviram uma voz familiar "Olha papai, quem está ali!" E Axl se virou a tempo de reconhecer as duas figuras que se aproximavam, pai e filha andavam em sua direção de mĂŁos dadas.
AU
@axlnotrose
Joshua nĂŁo poderia estar com o dia mais corrido, nĂŁo sabia o que estava pensando ao abrir uma nova sede de seu restaurante. AlĂ©m de montar toda a estrutura devia treinar os novos funcionários e os chefes, já que a maioria nĂŁo trabalhava consigo na matriz. O dobro de trabalho nas mesmas 24 horas do dia. Podia se dizer um homem exausto, sem dĂşvidas. Tentava manter um rosto minimamente animado ao chegar em casa, nĂŁo queria transparecer muito para OlĂvia, ela era apenas uma criança e nĂŁo tinha culpa de nada daquilo. Ao menos tinha sorte de poder contar com Alicia, a babá que parecia ter saĂdo do cĂ©u para lhe ajudar. Sempre conseguia contar com ela para as horas extras, que atualmente eram bem comuns, e ela parecia lidar bem com Olivia. O que era bem difĂcil, sabia o quanto a filha era agitada. Por mais que tentasse gastar toda a energia da menina com atividades que ela pedia, nunca parecia ser o suficiente. Mas nĂŁo importava o que fosse que sua pequena lhe pedisse, sempre conseguia uma forma de realizar o desejo, mesmo sabendo que se arrependeria em algum momento. Este seria o caso das aulas de guitarra, sabia que isso evoluiria para uma bela dor de cabeça, mas o sorriso da menina ao ganhar o instrumento fez tudo valer a pena. Achar um professor tambĂ©m nĂŁo foi difĂcil, felizmente Alicia conhecia uma pessoa que poderia dar aula. Confiava na indicação dela e, devido ao tempo, infelizmente nĂŁo conseguiu falar com ele pessoalmente, apenas por telefone. NĂŁo viu problemas, contando que Alicia estivesse junto. Depois do valor fechado, apenas podia esperar que a filha gostasse realmente das aulas.
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Não se lembrava de absolutamente mais nada dos acontecimentos que se seguiram à crise na casa de seu professor. Sua lembrança seguinte era a de ser acordado na sexta-feira para que tomasse o café da manhã, e em seguida fez questão de repetir a dose de calmantes do dia anterior, o que foi o suficiente para fazê-lo apagar mais um pouco. Tinha vagos flashes de ser despertado para se alimentar e tomar duas medicações, e no sábado foi surpreendido com uma visita extra ao terapeuta. Em momento algum vovó questionou o que realmente havia acontecido, ela nunca botava pressão nele, sabendo que quanto mais forçasse a barra, mais ele tentaria esconder tudo, pois a vergonha ainda era um dos sentimentos que o acometiam ao falar sobre o passado.
Foi em algum ponto do domingo que teve coragem de contar, e viu os lábios da mulher se franzirem ao mencionar Thomas. Sabia que ela discordava de sua decisĂŁo de nĂŁo fazer uma denĂşncia, ao mesmo tempo que entendia seus motivos. VovĂł era a melhor pessoa do mundo e Axl agradecia eternamente por ter sido enviado para ela depois da verdade vir a tona. Ele passou o fim de semana longe do celular e das redes sociais, manteve a mente o mais ocupada possĂvel afim de evitar novas crises que pareciam prestes a ocorrer a qualquer segundo. E mesmo sob os protestos contrários da avĂł, Axl decidiu que queria ir a aula naquela segunda-feira. Inventou a desculpa de que tinha matĂ©rias importantes, porĂ©m seu foco era Joshua. Será que o outro garoto iria? Estaria ele bem? NĂŁo se lembrava do que aconteceu apĂłs chegarem na casa de Lucien, Josh havia explicado tudo ao pai?
Nos primeiros horário nĂŁo o viu pelos corredores, sequer teve tempo de procurá-lo, foi apenas no horário do almoço, quando se aproximou da mesa onde seu grupinho sempre sentava que pĂ´de voltar a focar em sua atividade. "VocĂŞ está com uma cara horrĂvel." Disse Matthew assim que depositou a bandeja com o almoço sobre a mesa. "Sua avĂł nos disse que vocĂŞ teve uma crise muito feia na quinta, está se sentindo melhor?" Dessa vez foi Kate quem perguntou, colocando a mĂŁo sobre a do amigo. — Estou. — NĂŁo era uma mentira completa. — VocĂŞs viram o Josh por aĂ? — Estava tĂŁo concentrado em olhar ao redor que nĂŁo reparou na troca de olhares espantados dos amigos. "NĂŁo vimos." Disse Clary, desconfiada. Axl comeu de forma distraĂda e fingiu nĂŁo ouvir os questionamentos dos amigos quando se levantou da mesa, iniciando uma caminhada lenta pela escola.
Mal percebeu onde havia ido parar atĂ© estar de frente com o local familiar, e tambĂ©m nĂŁo imaginou que o encontraria ali, mas sua silhueta era inconfundĂvel atravĂ©s do vidro da porta. Ele bateu delicadamente antes de entrar, e por alguns instantes foi incapaz de dizer qualquer coisa. Deixou o olhar vagar pelas expressões de cansaço que se assemelhavam Ă s suas atĂ© pousar na mĂŁo alheia enfaixada. Uma fagulha de raiva se acendeu em si, sentindo que um Ăşnico soco havia sido pouco. — Eu... — Suspirou, se aproximando. — Eu sĂł queria saber como vocĂŞ está. — Sentiu as bochechas corando e timidamente enfiou as mĂŁos nos bolsos da calça. — Fiquei preocupado. — Admitiu.
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Bufou mais uma vez, com um claro mal humor com o pedido do pai. Sentia como se fosse alguma afronta, embora ele nĂŁo soubesse seus motivos para negar algo que seria tĂŁo simples, nĂŁo podia deixar de ficar irritado. — Olha eu atĂ© ajudaria, se nĂŁo fosse… — Começou e, pelo olhar que viu se formar da feição de seu progenitor nĂŁo continuou. Ainda nĂŁo entendia como ele podia gostar tanto de Axl, confessava que se sentia meio traĂdo. “Eu nĂŁo vou te obrigar filho, mas me faria muito feliz te ver saindo com pessoas novas, alĂ©m de que estaria ajudando por um tempo.” E foi com essa frase que Joshua foi convencido.
Logo apĂłs o intervalo nĂŁo foi difĂcil achar o “grupinho punk” da escola, como costumava chamar. Andou atĂ© eles sentindo o sangue ferver levemente ao se aproximar dos meninos. Possivelmente seria uma cena tanto quanto inusitada, nĂŁo era conhecido como uma das pessoas sociáveis na escola, na verdade tinha noção de que era bem fechado comparado aos seus colegas.— Olá. — Começou chamando a atenção dos meninos, tentou nĂŁo olhar diretamente para nenhum deles, em especial o mais alto e moreno conhecido como o Axl. — Meu pai me disse que precisam de um tecladista substituto e me convenceu a ajudar. — Estendeu um papel com seu nĂşmero de celular para um dos meninos, se estivesse certo era o baixista da banda. — Me passem o que for preciso… Ah e se precisar, eu posso levar meu teclado… — Dito isso se despediu e tratou de sair rapidamente do local tentando evitar qualquer comentário desnecessário. Sabia que nĂŁo era a pessoa mais bem quista da escola e nĂŁo queria dar motivos para mais fofocas. Depois de algum tempo percebeu que estava em um grupo de whatsapp novo, aparentemente sua “oferta” havia sido aceita. Sentiu-se um pouco nervoso em pensar que logo teriam que marcar algum tipo de ensaio onde teria que realmente falar e participar de algo, isso porque nĂŁo queria pensar nas apresentações… Tentou nĂŁo pensar demais nisso o resto da tarde.
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Ele gostava de ajudar as pessoas, havia descoberto que era algo que o trazia um sentimento bom, ao contrário do que muitos pensavam, não o fazia somente por causa da igreja de seu pai, para passar uma boa impressão. E enquanto carregava as caixas, Axl se lembrava das diversas vezes em que se oferecera para auxiliar em trabalhos manuais pela cidade. Não era de se gabar, e nem o faria, pois vaidade demais era pecado, mas tinha boas habilidades quando se tratava de atividades de reparos domésticos, aprendera muito na última reforma da igreja.
Pouco prestou atenção no pai e filho que circulavam ao seu redor, apenas seguindo as instruções sobre onde deixar os pertences antes de voltar até o caminhão. Era claro que no fundo estava curioso sobre os novos vizinhos, o fato de alguém ter escolhido Llanfair como o novo lar já lhe chamava muito a atenção, e o fato da comunidade ser pequena, fazia com que grande parte das pessoas se conhecessem. Na escola, na igreja, nas praças e mercados, todos acabavam reconhecendo uns aos outros eventualmente. Sabia que os recém chegados seriam uma espécie de atração a cidadezinha durante as próximas semanas, e o menino, Joshua, provavelmente frequentaria a mesma escola que os outros adolescentes da região.
— Se precisarem de ajuda para montar os móveis e pendurar algumas coisas, tenho ferramentas em casa. — Disse para o outro garoto enquanto caminhavam juntos carregando algumas prateleiras. — Pode acelerar o trabalho de vocês. — Bateu as mãos uma na outra assim que colocaram as madeiras pesadas no chão, sentindo os músculos das costas e braços doerem pelo trabalho, Axl reconhecia que sentiria alguma exaustão muscular no dia seguinte. Sua atenção foi desviada, porém, para a caixa que Lucien depositou próximo a si, reconhecendo seu formato e sentiu uma pontada de ânimo se formar em seu peito. — Você toca teclado? — Sorriu animado. — Estou tentando aprender a tocar também, mas não tenho muito tempo para aprender, pois sou eu que ensino outros instrumentos para os mais novos. Eu tenho um violão antigo, precisa de cordas novas, mas não consegui juntar dinheiro pra comprar.
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O sol brilhava alto no cĂ©u quando ele avistou a prĂłpria casa. Aos poucos o verĂŁo se transformava em outono, e uma brisa gelada era responsável por aliviar o calor. De longe conseguia enxergar Esther e Hannah brincando no jardim, com suas bonecas em mĂŁos, as vozes das meninas ficavam mais altas Ă medida que ele se aproximava. Entretanto sua atenção foi desviada por um objeto estranho na rua, algo que há muito nĂŁo via por ali: um caminhĂŁo de mudança. NĂŁo era como se muitas pessoas chegassem em Llanfair, normalmente era o contrário, costumavam sair. Observou curiosamente o veĂculo, percebendo o movimento de duas pessoas atrás da caçamba, estava prestes a tentar se aproximar um pouco mais quando uma mĂŁo pequena pousou em seu braço. "MamĂŁe está te chamando lá dentro." Axl sorriu para a garotinha, passando a mĂŁo pelas trancinhas ruivas antes de agradecer e seguir para o interior da residĂŞncia, onde Rachel lhe aguardava com prontidĂŁo. – Onde está mamĂŁe? – Questionou enquanto a adolescente retirava o casaco de seus braços e a bolsa de suas mĂŁos, sorrindo brevemente, ela indicou a cozinha. – Obrigado, Rach. – Seguiu em silĂŞncio atĂ© o cĂ´modo indicado, apenas para se deparar com a tĂpica imagem de sua mĂŁe, o avental na cintura enquanto preparava as refeições. "Ah, Axl, que bom que chegou. Como foi o ensaio hoje?" – Foi bem, estamos com alguns novatos, Ă© difĂcil ensinar tudo para eles. – Confessou. – Pelo menos tenho paciĂŞncia o suficiente para explicar. – "PaciĂŞncia Ă© uma virtude da qual vocĂŞ nasceu carregado, meu filho." A mulher falou com um sorriso, acariciando os cabelos negros do jovem. – Papai saiu? – Ela concordou "O Sr. Finnigan ligou, aparentemente o pai dele está muito doente, seu pai foi atĂ© o hospital para dar algumas bençãos ao homem." Assentiu "Ele pediu para que eu te desse um recado." Nora voltou a atenção para as panelas no fogĂŁo. "Viu que temos vizinhos novos, certo?" Concordou. "Seu pai pediu para que vocĂŞ ajude o homem a organizar tudo, apenas para dar as boas vindas Ă cidade." NĂŁo era um pedido inĂ©dito, Axl já havia ajudado mais de um morador com os afazeres domĂ©sticos em sua vida, e nĂŁo se incomodava em fazĂŞ-lo, especialmente considerando que era uma forma de se livrar de suas obrigações durante a tarde. – Sim, senhora. Irei fazer isso, vou apenas trocar para roupas menos incĂ´modas antes. – MamĂŁe sorriu mais uma vez. "Quando estiver saindo, peça para Chloe trazer as menores para dentro."
Alguns minutos mais tarde ele se encontrava no jardim mais uma vez, usando agora roupas menos formais, caminhou em direção ao terreno vizinho. Se aproximando com timidez do fundo do caminhão, de onde vinham vozes masculinas. – Com licença. – Pediu antes mesmo de se fazer presente no campo de vista dos estranhos, e assim que o fez, levou pouco tempo para assimilar a imagem dos dois. O primeiro era um homem adulto, parecia estar na casa dos quarenta e tinha feições simpáticas, já o segundo era, definitivamente, seu filho, semelhança era inegável. E Axl perdeu alguns segundos analisando a face do adolescente que o encarava de volta, algo naquelas expressões chamava sua atenção, apenas não entendia o motivo. – Meu nome é Axl, Axl Griffiths. Moro ali na casa ao lado e estava me perguntando se vocês não gostariam de ajuda para descarregar o caminhão.
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– Tudo bem, eu entendo. – Foi o que disse diante da confissĂŁo alheia sobre estar constantemente ocupado. Axl sabia muito bem o que era viver dentro do emprego, considerando que, quando seu filho era mais novo, foi obrigado a trabalhar em atĂ© trĂŞs locais diferentes a fim de manter um padrĂŁo de vida bom para eles dois. Agora com Alec mais velho, havia percebido que seu tempo com o garoto era mais valioso do que muitos luxos por aĂ, e abriu mĂŁo da rotina caĂłtica, trabalhando o suficiente para se manterem com o básico e o resto ele se virava como podia. Observou com atenção enquanto o outro homem tratava das necessidades da prĂłpria filha, sorrindo diante do contraste entre a garota agitada que circulava pelo cĂ´modo e o menino que repousava a cabeça em seu ombro tranquilamente. Sabia que parte dessa letargia de Alexander se dava pelo efeito dos remĂ©dios para suas alergias, e outra parte vinha junto da personalidade reservada e calma do menino.
Axl sorriu diante da fala da menina, e virou o rosto para encarar Alec que o olhava em dĂşvida. No fundo dos olhos azuis, havia aquela tĂpica curiosidade infantil, a vontade de ir junto da outra menina e brincar, conhecia o garoto o suficiente para enxergar por trás do brilho tĂmido. – Acho que nĂŁo tem problema de brincarem um pouco. – Colocou Alexander no chĂŁo, acariciando os cabelos negros do garoto. – Se comporte ok? – Foi tudo o que teve tempo de dizer antes de assistir OlĂvia puxá-lo em direção as escadas, e parte de si fez uma prece silenciosa para que Alec finalmente se soltasse o suficiente e se permitisse criar laços com outra criança, ter uma amizade.
– Eu aceito um café. – Disse sorrindo. – Preciso apenas lavar as mãos antes. – Dobrou as mangas de sua camisa social até a altura dos cotovelos antes de caminhar até a pia. Tentava manter uma postura um pouco mais formal diante do outro, mesmo que Joshua lhe passasse uma energia que o permitia relaxar um pouco. Algo lhe dizia que não teria problemas com o patrão, e uma parte de si já havia gostado da maneira como o homem cuidara de Alec enquanto estava ocupado. Sabia que muitos patrões por aà sequer permitiriam a presença da criança em suas casas. – Obrigado por permitir que Alec ficasse comigo aqui. – Resolveu dizer. – Ele estaria nas aulas de futebol da escola nesse horário, mas passou mal hoje mais cedo e tive que buscá-lo. Normalmente é Alicia quem cuida dele para mim quando estou ocupado, mas como ela também estava trabalhando...
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@axlnotrose
Joshua nĂŁo poderia estar com o dia mais corrido, nĂŁo sabia o que estava pensando ao abrir uma nova sede de seu restaurante. AlĂ©m de montar toda a estrutura devia treinar os novos funcionários e os chefes, já que a maioria nĂŁo trabalhava consigo na matriz. O dobro de trabalho nas mesmas 24 horas do dia. Podia se dizer um homem exausto, sem dĂşvidas. Tentava manter um rosto minimamente animado ao chegar em casa, nĂŁo queria transparecer muito para OlĂvia, ela era apenas uma criança e nĂŁo tinha culpa de nada daquilo. Ao menos tinha sorte de poder contar com Alicia, a babá que parecia ter saĂdo do cĂ©u para lhe ajudar. Sempre conseguia contar com ela para as horas extras, que atualmente eram bem comuns, e ela parecia lidar bem com Olivia. O que era bem difĂcil, sabia o quanto a filha era agitada. Por mais que tentasse gastar toda a energia da menina com atividades que ela pedia, nunca parecia ser o suficiente. Mas nĂŁo importava o que fosse que sua pequena lhe pedisse, sempre conseguia uma forma de realizar o desejo, mesmo sabendo que se arrependeria em algum momento. Este seria o caso das aulas de guitarra, sabia que isso evoluiria para uma bela dor de cabeça, mas o sorriso da menina ao ganhar o instrumento fez tudo valer a pena. Achar um professor tambĂ©m nĂŁo foi difĂcil, felizmente Alicia conhecia uma pessoa que poderia dar aula. Confiava na indicação dela e, devido ao tempo, infelizmente nĂŁo conseguiu falar com ele pessoalmente, apenas por telefone. NĂŁo viu problemas, contando que Alicia estivesse junto. Depois do valor fechado, apenas podia esperar que a filha gostasse realmente das aulas.
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@joshua-smi-th
O sol brilhava alto no cĂ©u quando ele avistou a prĂłpria casa. Aos poucos o verĂŁo se transformava em outono, e uma brisa gelada era responsável por aliviar o calor. De longe conseguia enxergar Esther e Hannah brincando no jardim, com suas bonecas em mĂŁos, as vozes das meninas ficavam mais altas Ă medida que ele se aproximava. Entretanto sua atenção foi desviada por um objeto estranho na rua, algo que há muito nĂŁo via por ali: um caminhĂŁo de mudança. NĂŁo era como se muitas pessoas chegassem em Llanfair, normalmente era o contrário, costumavam sair. Observou curiosamente o veĂculo, percebendo o movimento de duas pessoas atrás da caçamba, estava prestes a tentar se aproximar um pouco mais quando uma mĂŁo pequena pousou em seu braço. "MamĂŁe está te chamando lá dentro." Axl sorriu para a garotinha, passando a mĂŁo pelas trancinhas ruivas antes de agradecer e seguir para o interior da residĂŞncia, onde Rachel lhe aguardava com prontidĂŁo. – Onde está mamĂŁe? – Questionou enquanto a adolescente retirava o casaco de seus braços e a bolsa de suas mĂŁos, sorrindo brevemente, ela indicou a cozinha. – Obrigado, Rach. – Seguiu em silĂŞncio atĂ© o cĂ´modo indicado, apenas para se deparar com a tĂpica imagem de sua mĂŁe, o avental na cintura enquanto preparava as refeições. "Ah, Axl, que bom que chegou. Como foi o ensaio hoje?" – Foi bem, estamos com alguns novatos, Ă© difĂcil ensinar tudo para eles. – Confessou. – Pelo menos tenho paciĂŞncia o suficiente para explicar. – "PaciĂŞncia Ă© uma virtude da qual vocĂŞ nasceu carregado, meu filho." A mulher falou com um sorriso, acariciando os cabelos negros do jovem. – Papai saiu? – Ela concordou "O Sr. Finnigan ligou, aparentemente o pai dele está muito doente, seu pai foi atĂ© o hospital para dar algumas bençãos ao homem." Assentiu "Ele pediu para que eu te desse um recado." Nora voltou a atenção para as panelas no fogĂŁo. "Viu que temos vizinhos novos, certo?" Concordou. "Seu pai pediu para que vocĂŞ ajude o homem a organizar tudo, apenas para dar as boas vindas Ă cidade." NĂŁo era um pedido inĂ©dito, Axl já havia ajudado mais de um morador com os afazeres domĂ©sticos em sua vida, e nĂŁo se incomodava em fazĂŞ-lo, especialmente considerando que era uma forma de se livrar de suas obrigações durante a tarde. – Sim, senhora. Irei fazer isso, vou apenas trocar para roupas menos incĂ´modas antes. – MamĂŁe sorriu mais uma vez. "Quando estiver saindo, peça para Chloe trazer as menores para dentro."
Alguns minutos mais tarde ele se encontrava no jardim mais uma vez, usando agora roupas menos formais, caminhou em direção ao terreno vizinho. Se aproximando com timidez do fundo do caminhão, de onde vinham vozes masculinas. – Com licença. – Pediu antes mesmo de se fazer presente no campo de vista dos estranhos, e assim que o fez, levou pouco tempo para assimilar a imagem dos dois. O primeiro era um homem adulto, parecia estar na casa dos quarenta e tinha feições simpáticas, já o segundo era, definitivamente, seu filho, semelhança era inegável. E Axl perdeu alguns segundos analisando a face do adolescente que o encarava de volta, algo naquelas expressões chamava sua atenção, apenas não entendia o motivo. – Meu nome é Axl, Axl Griffiths. Moro ali na casa ao lado e estava me perguntando se vocês não gostariam de ajuda para descarregar o caminhão.
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Durante todo o perĂodo da aula, sua mente ficou ocupada entre prestar atenção nos movimentos da criança Ă sua frente e se preocupar com o prĂłprio filho no andar de baixo. Naquele dia iriam tentar uma mĂşsica simples, com poucos acordes, apenas para iniciar, e havia levado seu mini amplificador para que pudessem conseguir a distorção e os sons desejados. Olivia tinha todas as dificuldades que esperava de uma criança da idade dela, exceto por Alec, mas o garotinho, assim como o pai, era uma exceção. Entretanto, mesmo com os erros, Liv parecia orgulhosa de si mesma e de sua evolução no instrumento e nĂŁo pĂ´de deixar de se surpreender quando, no fim da aula, recebeu um abraço animado apĂłs elogiar as habilidades adquiridas da menina.
— Está sentindo esse cheiro? Parece que Alicia tá preparando algo bem gostoso. — Comentou enquanto arrumavam a pequena bagunça feita. — Vamos lá ver o que Ă©? — Recebeu uma concordância entusiasmada e logo desciam as escadas, Olivia tagarelando a cada passo que davam. O cheiro de comida estava divino e Axl sentiu o estĂ´mago revirar, atĂ© mesmo pensou em pedir um pouco para a amiga, entretanto seus pensamentos foram desviados quando encontrou a figura do filho no sofá. Alec nĂŁo havia percebido sua aproximação, distraĂdo por um desenho na TV, enquanto se mantinha enrolado numa manta. NĂŁo sabia o que esperava encontrar quando chegasse no piso tĂ©rreo, mas com certeza nĂŁo era ver seu filho, normalmente tĂmido, tĂŁo a vontade na casa de um desconhecido.
Focado na figura adorável de olhos azuis, Axl nĂŁo percebeu a aproximação de uma quarta pessoa atĂ© de a voz animada de OlĂvia o surpreendeu, e viu a menina correndo em direção a um homem. Alec tambĂ©m se assustou com o grito da garotinha, olhando ao redor rapidamente antes de correr em direção ao prĂłprio pai no exato momento que o viu ali. Sem pensar muito, Axl se abaixou para tomar o garoto nos braços, e o levantou junto de si antes de tornar a prestar atenção naquele que imaginou ser seu patrĂŁo. E passada a surpresa inicial, pĂ´de prestar atenção na aparĂŞncia do homem e, deuses, há muito ele nĂŁo sentia aquilo no fundo de estĂ´mago quando conhecia um homem. — Oi. — Sorriu, tendo de se lembrar rapidamente que aquele era seu chefe. — É um prazer finalmente te conhecer, sou Axl, o professor de Olivia.
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Joshua nĂŁo poderia estar com o dia mais corrido, nĂŁo sabia o que estava pensando ao abrir uma nova sede de seu restaurante. AlĂ©m de montar toda a estrutura devia treinar os novos funcionários e os chefes, já que a maioria nĂŁo trabalhava consigo na matriz. O dobro de trabalho nas mesmas 24 horas do dia. Podia se dizer um homem exausto, sem dĂşvidas. Tentava manter um rosto minimamente animado ao chegar em casa, nĂŁo queria transparecer muito para OlĂvia, ela era apenas uma criança e nĂŁo tinha culpa de nada daquilo. Ao menos tinha sorte de poder contar com Alicia, a babá que parecia ter saĂdo do cĂ©u para lhe ajudar. Sempre conseguia contar com ela para as horas extras, que atualmente eram bem comuns, e ela parecia lidar bem com Olivia. O que era bem difĂcil, sabia o quanto a filha era agitada. Por mais que tentasse gastar toda a energia da menina com atividades que ela pedia, nunca parecia ser o suficiente. Mas nĂŁo importava o que fosse que sua pequena lhe pedisse, sempre conseguia uma forma de realizar o desejo, mesmo sabendo que se arrependeria em algum momento. Este seria o caso das aulas de guitarra, sabia que isso evoluiria para uma bela dor de cabeça, mas o sorriso da menina ao ganhar o instrumento fez tudo valer a pena. Achar um professor tambĂ©m nĂŁo foi difĂcil, felizmente Alicia conhecia uma pessoa que poderia dar aula. Confiava na indicação dela e, devido ao tempo, infelizmente nĂŁo conseguiu falar com ele pessoalmente, apenas por telefone. NĂŁo viu problemas, contando que Alicia estivesse junto. Depois do valor fechado, apenas podia esperar que a filha gostasse realmente das aulas.
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NĂŁo ligava de ser tocado por Josh daquela forma, nĂŁo se importava de ter os dedos alheios, tĂŁo delicados, deslizando pela pele áspera e deformada de suas cicatrizes, as marcas dos piores anos de sua vida que carregaria para sempre. Em alguns momentos, sua autoestima era destruĂda por aquilo tudo, mas diante do brilho no olhar alheio, Axl se sentiu bonito como nunca. O namorado o amava exatamente como era, apenas isso importava. Permitiu que outro explorasse sua derme, suspirando baixo ao que os lábios do menor passaram a acariciar o local tambĂ©m. Era bom, ia alĂ©m de qualquer coisa que já havia sentido. Existia um prazer naquilo tudo, impossĂvel de ser descrito, pois nĂŁo se resumia apenas Ă s sensações fĂsicas causadas pelos estĂmulos trocados. Foi com o corpo do outro pressionando o seu, com peso de suas digitais traçando padrões aleatĂłrios em seu torso, que sentiu o calor se espalhando atĂ© seu baixo ventre, tornando o tecido de suas calças um pouco apertados demais para o que despertava ali. — Josh... — Chamou antes de iniciar o trabalho de desabotoar lentamente a camisa que o mesmo usava, revelando aos poucos o tronco pálido e magro. Ao contrário do que esperava, nĂŁo obteve nenhuma resposta negativa Ă s suas atitudes, e assim que teve total visĂŁo da pele alheia, pousou as mĂŁos nas nádegas do namorado, puxando-o para mais perto enquanto apertava o local. Reprimiu um gemido ao sentir o quadril dele em contato com o prĂłprio, estimulando sua parte mais sensĂvel, mas tambĂ©m o calor das peles nuas o fez delirar, portanto sĂł se deu o trabalho de beijá-lo novamente. E de novo. EntĂŁo mais uma vez. Poderia ficar para sempre naquilo, trocando beijos e explorando a epiderme do outro com seus dedos calejados, movimentando lentamente o quadril apenas para obter mais sensações prazerosas. — Eu te amo. — Sussurrou pela milĂ©sima vez. Os vidros embaçados do veĂculo servindo como uma cobertura a mais para o que faziam ali. Foi entĂŁo que pousou o polegar sobre um dos mamilos alheios, acariciando o local com delicadeza.
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"Você tomou seus remédios?" A mulher perguntou assim que pararam em frente à escola, o olhar focado no adolescente ao seu lado, este que retorcia as mãos em ansiedade. Nos últimos dois dias ele vinha sentindo aquele frio na barriga se intensificar, apreensivo com o recomeço, animado para o reencontro. — Tomei, sim. — Respondeu com sinceridade, apertando a alça da mochila. "Lembre que todos os professores estão dispostos a te ajudar caso precise, e que pode voltar pra casa a hora que quiser." Ele concordou com a cabeça. "Estou falando sério, Axl." — Tudo bem. — No fundo não estava realmente, mas aquela era sua nova realidade.
A despedida foi curta e o tempo de aulas passou em uma velocidade absurda. Sentia os olhares de alguns docentes cada vez que adentrava as salas de aula, assim como ouviu um ou outro comentário de alunos, afinal ele estava ali de novo depois de simplesmente desaparecer. Axl não ligava de verdade para a reação dos outros, naquele dia seu foco parecia único, e quando o sinal anunciando o horário do almoço soou, sentiu o coração bater acelerado.
Não tinha palavras para descrever o que sentia quando se pôs a aguardar na sala de música. Durante cinco meses ansiou por aquele momento, com medo de que não fosse ocorrer, temia uma desistência por parte do outro jovem, que ele percebesse o quanto merecia alguém melhor. Pensou nas inúmeras horas que chorou após ter, de certa forma, partido o próprio coração ao causar aquela separação abrupta, era tudo culpa sua, sabia bem, mas havia sofrido da mesma forma. Se virou assim que ouviu a porta abrir, apenas para se fechar novamente, pousando os olhos na figura tão familiar. A presença alheia lhe causou uma onda de emoções tão avassaladora que só pôde parar no mesmo lugar e sorrir de forma apaixonada, suas entranhas se contorcendo, o coração batendo rapidamente e lágrimas ameaçando se derramar. — Oi. — Foi tudo o que conseguiu dizer em um tom tão baixo que não teriam escutado se não fosse pelo silêncio extremo do ambiente.
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— Preciso de dinheiro. — Foi a frase que havia o levado até ali, uma residência que fugia completamente de sua realidade, frente a frente com uma garotinha de sorriso sapeca e cabelos desgrenhados. Ao seu lado, Alicia sorria, e Axl jamais seria capaz de agradecê-la por todos os favores que já haviam sido feitos para si naqueles anos todos que se conheciam, aquele sendo apenas mais um deles. Havia sido uma coincidência enorme que o patrão de sua vizinha estivesse precisando de um professor de música na mesma semana na qual o rapaz havia sido demitido de seu emprego em uma loja de discos. Também tinha muita sorte do homem não exigir indicações ou credenciais, não precisava que fosse formado em nenhuma faculdade. Axl tinha o conhecimento de vida e esperava que fosse o suficiente para ensinar aquela menina, por quem rapidamente desenvolveu um certo carinho.
Todos os dias ouvia sua vizinha narrando as aventuras de cuidar da pequena OlĂvia, e entĂŁo o homem passou a ver de perto o quĂŁo pouco jus as palavras faziam Ă ela. Independentemente das travessuras e energia infinita, Liv nĂŁo lhe dava trabalho algum e devagar vinha aprendendo a dominar o instrumento que ganhara do pai, este que Axl somente ouvia falar e jamais vira pessoalmente nas primeiras semanas trabalhando na residĂŞncia. Com seus dedinhos pequenos, a menina já era capaz de tocar algumas notas, ainda se acostumando com os calos que apareceriam em sua pele e as cĂŁibras de segurar a guitarra muito tempo.
Foi em uma terça feira que recebeu uma ligação da escola, novamente Alec tinha os olhos e lábios inchados sem nenhuma causa aparentemente, e apĂłs buscá-lo, fez questĂŁo de medicar o pequeno. Sem o emprego na loja de discos, tinha a maior parte dos dias livres, aproveitando para fazer bicos antes de seguir para seu trabalho como atendente em uma cafeteria no fim da tarde. Entretanto terças eram seus dias como professor, e se viu no telefone com Alicia, tentando garantir que nĂŁo haveria nenhum problema em levar Alec consigo atĂ© a casa do patrĂŁo, mesmo sabendo que o filho jamais incomodaria. "Eu vigio ele enquanto vocĂŞ e a OlĂvia estĂŁo no escritĂłrio, nĂŁo se preocupe." Foi o que a mulher dissera, e ainda com o coração na mĂŁo, seguiu para o andar de cima, dando uma Ăşltima olhada no garotinho que segurava a mĂŁo da babá.
AU
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Joshua nĂŁo poderia estar com o dia mais corrido, nĂŁo sabia o que estava pensando ao abrir uma nova sede de seu restaurante. AlĂ©m de montar toda a estrutura devia treinar os novos funcionários e os chefes, já que a maioria nĂŁo trabalhava consigo na matriz. O dobro de trabalho nas mesmas 24 horas do dia. Podia se dizer um homem exausto, sem dĂşvidas. Tentava manter um rosto minimamente animado ao chegar em casa, nĂŁo queria transparecer muito para OlĂvia, ela era apenas uma criança e nĂŁo tinha culpa de nada daquilo. Ao menos tinha sorte de poder contar com Alicia, a babá que parecia ter saĂdo do cĂ©u para lhe ajudar. Sempre conseguia contar com ela para as horas extras, que atualmente eram bem comuns, e ela parecia lidar bem com Olivia. O que era bem difĂcil, sabia o quanto a filha era agitada. Por mais que tentasse gastar toda a energia da menina com atividades que ela pedia, nunca parecia ser o suficiente. Mas nĂŁo importava o que fosse que sua pequena lhe pedisse, sempre conseguia uma forma de realizar o desejo, mesmo sabendo que se arrependeria em algum momento. Este seria o caso das aulas de guitarra, sabia que isso evoluiria para uma bela dor de cabeça, mas o sorriso da menina ao ganhar o instrumento fez tudo valer a pena. Achar um professor tambĂ©m nĂŁo foi difĂcil, felizmente Alicia conhecia uma pessoa que poderia dar aula. Confiava na indicação dela e, devido ao tempo, infelizmente nĂŁo conseguiu falar com ele pessoalmente, apenas por telefone. NĂŁo viu problemas, contando que Alicia estivesse junto. Depois do valor fechado, apenas podia esperar que a filha gostasse realmente das aulas.
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Em ocasiões normais ele teria adorado o convite, teria reparado nos detalhes da casa do professor, absorveria os detalhes daquele local e tentaria aprender um pouco mais sobre aquela famĂlia. Mas seu cĂ©rebro agia no piloto automático, apenas sentou onde lhe foi indicado, percebendo de forma distante quando Joshua se afastou e ficou sozinho com o homem mais velho. Lucien passava uma espĂ©cie de conforto, nĂŁo conseguia explicar, talvez por ser a primeira figura masculina em dezessete anos que realmente se preocupava consigo. Axl confiava no professor, havia lhe confiado vários segredos que uma pouca quantidade de pessoas sabia, era ele a quem confiou seu talento assim que iniciou o ensino mĂ©dio, recebeu o apoio necessário para começar sua banda e seguirem com a mĂşsica naqueles anos escolares.
Mesmo com a sensação de proteção que Lucien passava, estava no limite naquele instante, e a voz do homem parecia apenas um eco no fundo de sua mente. Retorcia as mĂŁos sobre a mesa, os olhos fixos nesses movimentos enquanto concentrava suas forças para se manter ali. NĂŁo sabia por quanto tempo se manteve em silĂŞncio, pareceu uma eternidade, foi o perĂodo necessário para assimilar o questionamento que lhe fora feito, entretanto sua resposta foi diferente da esperada. — Quero ir p-pra casa. — Disse baixo. — Liga pra minha avĂł, eu q-quero ir pra casa. — As lágrimas retornaram aos seus olhos, e deixou que as gotas caĂssem sobre o tampo da mesa.
No silêncio, ele começou a se perder, agora que não precisava mais focar em dirigir ou manter Joshua seguro, o mundo real começou a se afastar. Primeiro sua respiração ficou pesada, e então aquela sensação que teve no carro voltou com toda a força. Sentia as mãos de Tom em todos os lugares, os toques não permitidos, a voz do outro garoto soando em sua cabeça, e mesmo que estivesse completamente vestido, tinha a sensação de suas roupas estarem sendo tiradas. Assim como no dia do ocorrido, se entregou a impotência causada por um medo tão extremo que lhe causava tremores. A cozinha onde antes estava havia sumido, agora se via no quarto azul escuro onde tudo aconteceu, e sua voz ecoou. — Thomas, pare, por favor. — Ele não queria, mas o loiro continuava, e sequer podia se mover enquanto as mãos e boca alheias tocavam e marcavam seu corpo nu.
@axlnotrose
Bufou mais uma vez, com um claro mal humor com o pedido do pai. Sentia como se fosse alguma afronta, embora ele nĂŁo soubesse seus motivos para negar algo que seria tĂŁo simples, nĂŁo podia deixar de ficar irritado. — Olha eu atĂ© ajudaria, se nĂŁo fosse… — Começou e, pelo olhar que viu se formar da feição de seu progenitor nĂŁo continuou. Ainda nĂŁo entendia como ele podia gostar tanto de Axl, confessava que se sentia meio traĂdo. “Eu nĂŁo vou te obrigar filho, mas me faria muito feliz te ver saindo com pessoas novas, alĂ©m de que estaria ajudando por um tempo.” E foi com essa frase que Joshua foi convencido.
Logo apĂłs o intervalo nĂŁo foi difĂcil achar o “grupinho punk” da escola, como costumava chamar. Andou atĂ© eles sentindo o sangue ferver levemente ao se aproximar dos meninos. Possivelmente seria uma cena tanto quanto inusitada, nĂŁo era conhecido como uma das pessoas sociáveis na escola, na verdade tinha noção de que era bem fechado comparado aos seus colegas.— Olá. — Começou chamando a atenção dos meninos, tentou nĂŁo olhar diretamente para nenhum deles, em especial o mais alto e moreno conhecido como o Axl. — Meu pai me disse que precisam de um tecladista substituto e me convenceu a ajudar. — Estendeu um papel com seu nĂşmero de celular para um dos meninos, se estivesse certo era o baixista da banda. — Me passem o que for preciso… Ah e se precisar, eu posso levar meu teclado… — Dito isso se despediu e tratou de sair rapidamente do local tentando evitar qualquer comentário desnecessário. Sabia que nĂŁo era a pessoa mais bem quista da escola e nĂŁo queria dar motivos para mais fofocas. Depois de algum tempo percebeu que estava em um grupo de whatsapp novo, aparentemente sua “oferta” havia sido aceita. Sentiu-se um pouco nervoso em pensar que logo teriam que marcar algum tipo de ensaio onde teria que realmente falar e participar de algo, isso porque nĂŁo queria pensar nas apresentações… Tentou nĂŁo pensar demais nisso o resto da tarde.
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Nos pouquĂssimos minutos que se seguiram durante o trajeto atĂ© o estacionamento, Axl entrou em uma espĂ©cie de batalha contra a prĂłpria mente. Com os olhos ardendo pelas lágrimas, ele tentava nĂŁo se deixar levar pelas lembranças daquela Ăşltima tarde com Thomas, sabendo que estas memĂłrias levariam Ă outras piores e ainda mais assustadoras, coisas de seu passado que o perseguiam dia e noite sem piedade. Queria se afastar da escola o mais rápido possĂvel, chegar no silĂŞncio de seu quarto onde podia deixar os prĂłprios monstros extravasarem, entretanto jamais poderia deoxar Joshua sozinho naquele estado, e nĂŁo estava com paciĂŞncia para enrolação, por isso abriu a porta do carro para o outro, indicando sua pressa, apĂłs o mĂ©todo do diálogo nĂŁo funcionar apropriadamente.
O som de 'Carry On Wayward Son' ecoou pelas caixas de som assim que deu partida no veĂculo, em um dia normal ele aumentaria o volume e cantaria a plenos pulmões, afinal aquela era sua mĂşsica. PorĂ©m no momento qualquer coisa seria estĂmulo demais para seu cĂ©rebro, e se viu obrigado a desligar o rádio, apertando o volante e trincando o maxilar enquanto dirigia pela cidade. Teve medo de sair do ar ali, de ser sugado pelo horror do subconsciente, podia sentir as mĂŁos tremendo e o suor escorrer pela nuca, alucinando com o odor adocicado do perfume que mais odiava. "É normal sentir sensações antigas quando está em crise." Dissera o mĂ©dico. Maldito era Thomas por ter criado mais um trauma em si, e, apĂłs anos lutando por uma estabilidade, ter o levado ao desequilĂbrio mais uma vez.
Respirou aliviado quando estacionou em frente à residência que conhecia só de passagem, mas não destrancou as portas de imediato. Encarando o próprio colo, reuniu coragem para falar. — Não conte à ninguém o que você ouviu hoje. — Implorou, deixando as lágrimas escorrerem por sua face. — Apenas algumas pessoas sabem o que aconteceu entre mim e Thomas. A banda, minha avó, seu pai... Eu não preciso de mais gente sabendo, ok? — Talvez seu tom fosse um pouco duro, mas estava desesperado, precisava guardar o segredo, por mais que machucasse como o inferno. — É por isso que ele foi expulso da banda, é... — Lembrou-se da sensação de desespero enquanto as mãos fortes de Tom o prediam contra o colchão, mesmo sendo maior e mais forte estava completamente vulnerável, inerte pelas lembranças que o invadiram naquele instante, o terror mais absoluto enquanto o rosto de seu ex-melhor amigo se misturava ao de Paul. Levantou o rosto para respirar fundo e foi então que viu uma figura familiar parada na porta da frente, e pelas expressões, o homem já havia percebido que algo não estava certo. Suas suspeitas foram confirmadas quando Lucien sinalizou, e a mensagem foi clara: 'Para dentro, os dois.'
@axlnotrose
Bufou mais uma vez, com um claro mal humor com o pedido do pai. Sentia como se fosse alguma afronta, embora ele nĂŁo soubesse seus motivos para negar algo que seria tĂŁo simples, nĂŁo podia deixar de ficar irritado. — Olha eu atĂ© ajudaria, se nĂŁo fosse… — Começou e, pelo olhar que viu se formar da feição de seu progenitor nĂŁo continuou. Ainda nĂŁo entendia como ele podia gostar tanto de Axl, confessava que se sentia meio traĂdo. “Eu nĂŁo vou te obrigar filho, mas me faria muito feliz te ver saindo com pessoas novas, alĂ©m de que estaria ajudando por um tempo.” E foi com essa frase que Joshua foi convencido.
Logo apĂłs o intervalo nĂŁo foi difĂcil achar o “grupinho punk” da escola, como costumava chamar. Andou atĂ© eles sentindo o sangue ferver levemente ao se aproximar dos meninos. Possivelmente seria uma cena tanto quanto inusitada, nĂŁo era conhecido como uma das pessoas sociáveis na escola, na verdade tinha noção de que era bem fechado comparado aos seus colegas.— Olá. — Começou chamando a atenção dos meninos, tentou nĂŁo olhar diretamente para nenhum deles, em especial o mais alto e moreno conhecido como o Axl. — Meu pai me disse que precisam de um tecladista substituto e me convenceu a ajudar. — Estendeu um papel com seu nĂşmero de celular para um dos meninos, se estivesse certo era o baixista da banda. — Me passem o que for preciso… Ah e se precisar, eu posso levar meu teclado… — Dito isso se despediu e tratou de sair rapidamente do local tentando evitar qualquer comentário desnecessário. Sabia que nĂŁo era a pessoa mais bem quista da escola e nĂŁo queria dar motivos para mais fofocas. Depois de algum tempo percebeu que estava em um grupo de whatsapp novo, aparentemente sua “oferta” havia sido aceita. Sentiu-se um pouco nervoso em pensar que logo teriam que marcar algum tipo de ensaio onde teria que realmente falar e participar de algo, isso porque nĂŁo queria pensar nas apresentações… Tentou nĂŁo pensar demais nisso o resto da tarde.
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Ele pensava que estava preparado para qualquer coisa, uma parte super autoconfiante de seu cérebro dizia que seria capaz de enfrentar qualquer situação que o namoro poderia lhe trazer. Entretanto, quanto mais desespero Joshua demonstrava, mais essa confiança ia morrendo e aos poucos que o outro falava, sua mente juntou as peças, um frio se alojou no fundo de seu estômago, como se tivesse engolido um enorme cubo de gelo. E as palavras finais ecoaram pelo quarto silencioso, pairando no ar como uma enorme tempestade prestes a cair. Axl não sabia o que responder, sequer sabia como respirar apropriadamente. Em alguma outra ocasião pensaria que não passava de uma pegadinha, mas o pânico na voz e na face do namorado mostrava o contrário.
Como aquilo aconteceu? Era a pergunta que queria fazer, apesar de saber a resposta, e ainda nĂŁo fazia sentido para si. As chances eram extremamente baixas, mesmo assim estavam ali. — VocĂŞ tem certeza? — Sua voz saiu quase num sussurro, e sentiu os olhos marejando ao que Josh assentiu veementemente. Talvez devesse segurar as lágrimas, esconder o pavor que se apossou de todo seu ser e tentar transmitir alguma segurança ao Ă´mega. Mas foi impossĂvel. Eles sĂł tinham dezessete anos, estavam no Ăşltimo ano de escola, nĂŁo sabiam nada sobre merda nenhuma. Foi capaz de somente envolver o menor num novo abraço, deixando que o prĂłprio pranto acompanhasse o alheio.
NĂŁo sabia por quanto tempo permaneceram daquela forma, ambos com várias perguntas na ponta da lĂngua, mas sem a coragem de fazĂŞ-las. Foram tirados daquele estado quando a porta se abriu, nĂŁo havia como esconder o que estava ocorrendo, e a Ă´mega se aproximou com um olhar preocupado. "Crianças, está tudo bem?" NĂŁo estava e Axl se permitiu chorar com mais intensidade quando as mĂŁos delicadas acariciaram seus cabelos. "Hey, me contem o que aconteceu, quero ajudar." — VĂł...
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"Ok crianças, estĂŁo liberados." O garoto sorriu ao ouvir tais palavras, sentindo as gotĂculas de suor escorrerem por sua face, ele atravessou o campo em uma corrida lenta, os olhos focados na pessoa que havia avistado mais cedo, logo no inĂcio do treino. O mais novo nĂŁo percebeu sua aproximação de imediato, e Axl utilizou daquilo para apreciar a visĂŁo do Ă´mega que mantinha a cabeça baixa, os olhos focados naquilo que parecia ser o dever de casa. Subiu os degraus da arquibancada atĂ© parar pouco abaixo dele, sabendo que seu cheiro chamaria atenção, assim como seus passos. — Eu achei que vocĂŞ tinha ido pra casa. — Sorriu. — Disse que nĂŁo estava se sentindo bem mais cedo, está melhor? — Apenas pelas feições alheias já podia ver que a resposta era negativa, e de fato estava surpreso que Joshua havia mantido a programação apĂłs queixar-se durante toda a manhĂŁ que vinha sentindo certo mal estar. — Eu vou tomar banho e logo podemos ir, ok?
Era sempre assim nas sextas feiras, caso o treino não fosse cancelado, Josh o esperava para que pudessem ir juntos até a casa do mais velho, e o que fariam lá mudava de acordo com a vontade de ambos. — Acho que pode ter sido aquela pizza que seu pai pediu anteontem, estava bem gordurosa. — Chutou enquanto dirigia. — Vou pedir para minha avó fazer uma sopa da hora pra gente, ela deve ter algum remédio também.
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Naquela quinta-feira, Axl nĂŁo seguiu diretamente pro estacionamento apĂłs sair do vestiário. Seu corpo inteiro doĂa enquanto caminhava em direção Ă sala de mĂşsica, precisava pegar seu violĂŁo, o qual havia levado para que Lucien o ajudasse numa composição durante o intervalo, e deixou o instrumento no cĂ´modo sabendo que ali ele estaria seguro. Estava a alguns passos do local quando ouviu as vozes e nĂŁo demorou muito para reconhecer os emissores de tais sons assim que se deparou com a porta entreaberta. Os cabelos loiros de um dos rapazes caĂam ao redor de sua face bonita, emoldurando as feições que, mesmo a uma certa distância pareciam ameaçadoras, já o outro, mais baixo e mais magro se encontrava contra a parede, a expressĂŁo assustada enquanto tentava se soltar do aperto em um de seus pulsos.
— O que está acontecendo aqui? — Ambos os olhares pousaram em si, e rapidamente Thomas soltou o aperto no pulso de Joshua, o olhar ameaçador assumindo um brilho diferente. "Axl..." — O que vocĂŞ quer, Thomas? — Questionou rapidamente. — Ele te machucou? — dessa vez sua pergunta foi direcionada diretamente ao mais novo, porĂ©m foi interrompido antes que pudesse dizer mais algo. "SĂł estávamos conversando." — Isso nĂŁo me parecia muito uma conversa. — "Eu sĂł queria entender o porquĂŞ dele ter tomado meu lugar na banda, sĂł isso. O que ele tem que eu nĂŁo tenho?" Naquele instante Axl respirou fundo. — Ele nĂŁo tomou seu lugar na banda e vocĂŞ sabe muito bem disso. — A atenção de Thomas entĂŁo foi desviada toda para si, e Griffiths sentia o corpo estremecer diante do olhar duro do outro rapaz. "VocĂŞs armaram contra mim." O moreno balançou a cabeça em negação, soltando uma risada sarcástica. — NĂŁo Ă© possĂvel que vocĂŞ esteja dizendo isso, depois do que fez vocĂŞ ainda tem coragem de se fazer de inocente?
Tom se aproximou. "Eu nĂŁo sei do que está falando." — VocĂŞ sabe, e sabe muito bem. Joshua nĂŁo roubou seu lugar na banda, ele entrou pois tinha uma vaga em aberto, vaga que vocĂŞ perdeu depois de todos decidirem te expulsar. — "NinguĂ©m nem me deu a chance de explicar nada." — E tinha o que explicar?! — Sua voz tremeu com o nervosismo. "Eu já me desculpei." — Desculpas nĂŁo vĂŁo adiantar, nĂŁo existe perdĂŁo nesse contexto, especialmente depois de eu ter confiado absolutamente todas as merdas possĂveis pra vocĂŞ, vocĂŞ ainda assim agiu como agiu, mesmo sabendo de tudo. — "Eu nĂŁo queria te machucar!" Axl umedeceu os lábios, a respiração pesada com o pânico. — Devia ter pensado nisso enquanto eu implorava pra vocĂŞ parar. — Caminhou atĂ© o violĂŁo, pendurando o instrumento nos ombros, tentando disfarçar o quanto suas mĂŁos tremiam ao se aproximar de Josh e tocar seu braço com delicadeza. — Vamos embora. — "Axl, vamos conversar." Thomas agarrou seu cotovelo e por milissegundos o mundo apagou, juntamente com a onda de sentimentos que se apossou de seu corpo. — NĂŁo encosta em mim! — Se virou rapidamente e ignorando toda a dor em seus membros, foi certeiro ao mirar o punho no olho direito do outro garoto. — Nunca mais encoste em mim, nem no Josh. Deixe a gente em paz, Thomas. N-nunca mais encoste em m-mim. — Sentiu as primeiras lágrimas se formarem em seus olhos antes de se virar em direção Ă saĂda mais uma vez, sua mĂŁo agarrando a de Joshua enquanto o puxava atĂ© o estacionamento. — Vamos logo.
@axlnotrose
Bufou mais uma vez, com um claro mal humor com o pedido do pai. Sentia como se fosse alguma afronta, embora ele nĂŁo soubesse seus motivos para negar algo que seria tĂŁo simples, nĂŁo podia deixar de ficar irritado. — Olha eu atĂ© ajudaria, se nĂŁo fosse… — Começou e, pelo olhar que viu se formar da feição de seu progenitor nĂŁo continuou. Ainda nĂŁo entendia como ele podia gostar tanto de Axl, confessava que se sentia meio traĂdo. “Eu nĂŁo vou te obrigar filho, mas me faria muito feliz te ver saindo com pessoas novas, alĂ©m de que estaria ajudando por um tempo.” E foi com essa frase que Joshua foi convencido.
Logo apĂłs o intervalo nĂŁo foi difĂcil achar o “grupinho punk” da escola, como costumava chamar. Andou atĂ© eles sentindo o sangue ferver levemente ao se aproximar dos meninos. Possivelmente seria uma cena tanto quanto inusitada, nĂŁo era conhecido como uma das pessoas sociáveis na escola, na verdade tinha noção de que era bem fechado comparado aos seus colegas.— Olá. — Começou chamando a atenção dos meninos, tentou nĂŁo olhar diretamente para nenhum deles, em especial o mais alto e moreno conhecido como o Axl. — Meu pai me disse que precisam de um tecladista substituto e me convenceu a ajudar. — Estendeu um papel com seu nĂşmero de celular para um dos meninos, se estivesse certo era o baixista da banda. — Me passem o que for preciso… Ah e se precisar, eu posso levar meu teclado… — Dito isso se despediu e tratou de sair rapidamente do local tentando evitar qualquer comentário desnecessário. Sabia que nĂŁo era a pessoa mais bem quista da escola e nĂŁo queria dar motivos para mais fofocas. Depois de algum tempo percebeu que estava em um grupo de whatsapp novo, aparentemente sua “oferta” havia sido aceita. Sentiu-se um pouco nervoso em pensar que logo teriam que marcar algum tipo de ensaio onde teria que realmente falar e participar de algo, isso porque nĂŁo queria pensar nas apresentações… Tentou nĂŁo pensar demais nisso o resto da tarde.
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Era como se estivesse com uma coceira que não conseguia alcançar, era a sensação que o acompanhou nos dias que se seguiram ao diálogo após seu treino. "São apenas seus instintos em relação ao seu ômega estar doente, uma vez tive uma gripe forte e seu avô quase enlouqueceu, éramos apenas namorados na época." Foi o que vovó disse ao desabafar com ela sobre todas as emoções estranhas que o perseguiam. Foi no fim da tarde de um sábado quando a campainha tocou. Estava sozinho desde de manhã e se ocupava em dedilhar algumas melodias em seu violão quando o som ecoou pelo apartamento.
Vestiu uma camiseta ao caminhar em direção à porta distraidamente, e demorou um pouco para assimilar a visão a sua frente ao abri-la. Joshua estava parado, os olhos escuros brilhando de uma maneira estranha, a face rosada e levemente úmida, os cabelos negros um pouco desgrenhados, juntamente com o cheiro amargo que atingiu as narinas do alfa de imediato. Foi como se algo dentro de si entrasse no modo alerta, seu cérebro apenas gritando que seu ômega estava sofrendo por alguma razão e precisava de proteção. Não hesitou em envolvê-lo num abraço apertado. — Amor, o que aconteceu? — Questionou baixinho, puxando-o para dentro do apartamento e de imediato sentindo as lágrimas molharem sua camiseta. — Josh, meu anjo, fala comigo. — Sua voz não passava de um sussurro ao adentrar o próprio quarto e sentar na cama, puxando o outro para se acomodar junto a si.
— Aconteceu algo grave? Eu posso ajudar de alguma forma? — O desespero era avassalador, malditos os instintos que faziam seu coração acelerar ao máximo naquele momento e seu alfa uivar em frustração por não poder agir como a natureza mandava. — Olha pra mim. — ergueu o queixo alheio a fim de que seus olhares se encontrassem. — Quer me contar?
@joshua-smi-th
"Ok crianças, estĂŁo liberados." O garoto sorriu ao ouvir tais palavras, sentindo as gotĂculas de suor escorrerem por sua face, ele atravessou o campo em uma corrida lenta, os olhos focados na pessoa que havia avistado mais cedo, logo no inĂcio do treino. O mais novo nĂŁo percebeu sua aproximação de imediato, e Axl utilizou daquilo para apreciar a visĂŁo do Ă´mega que mantinha a cabeça baixa, os olhos focados naquilo que parecia ser o dever de casa. Subiu os degraus da arquibancada atĂ© parar pouco abaixo dele, sabendo que seu cheiro chamaria atenção, assim como seus passos. — Eu achei que vocĂŞ tinha ido pra casa. — Sorriu. — Disse que nĂŁo estava se sentindo bem mais cedo, está melhor? — Apenas pelas feições alheias já podia ver que a resposta era negativa, e de fato estava surpreso que Joshua havia mantido a programação apĂłs queixar-se durante toda a manhĂŁ que vinha sentindo certo mal estar. — Eu vou tomar banho e logo podemos ir, ok?
Era sempre assim nas sextas feiras, caso o treino não fosse cancelado, Josh o esperava para que pudessem ir juntos até a casa do mais velho, e o que fariam lá mudava de acordo com a vontade de ambos. — Acho que pode ter sido aquela pizza que seu pai pediu anteontem, estava bem gordurosa. — Chutou enquanto dirigia. — Vou pedir para minha avó fazer uma sopa da hora pra gente, ela deve ter algum remédio também.
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Axl revirou os olhos com o comentário sobre a ilegalidade do que estavam fazendo, ele sabia daquilo, odiava que lhe dissessem coisas Ăłbvias. De qualquer maneira, no fundo, nĂŁo queria que Joshua fosse embora, e sabia que seus amigos tambĂ©m nĂŁo, ele era parte da equipe agora. Nenhum deles ligava sobre as possĂveis consequĂŞncias de suas atitudes, o que importava era que estavam juntos e curtindo o momento. Ocasiões assim o ajudavam a ocupar a mente, a companhia o fazia se distrair de todos os monstros que o acompanhavam no dia a dia, portando nĂŁo negou quando lhe alcançaram uma garrafa de cerveja, sentando sobre o cobertor recĂ©m esticado e tomando um gole generoso da bebida.
Da mochila, Matt tirou vários salgadinhos e outras comidas que em nada eram saudáveis e ali eles ficaram até que Kate viesse com uma de suas ideias mirabolantes. Ele já havia jogado aquilo, fato, mas por algum motivo ficou levemente nervoso naquela noite, e a cada vez que a garrafa girava, seu estômago se retorcia um pouco. "Axl, verdade ou desafio?" Matthew questionou e todos os olhares pousaram sobre o rapaz que apenas suspirou. — Hmm, desafio? — O sorriso de seu melhor amigo deixaria qualquer um extremamente apreensivo, mas uma das regras era clara: não precisavam fazer nada que se sentissem muito desconfortáveis. "Eu desafio você a beijar a Kate, se vocês dois estiverem ok com isso, claro." O Griffiths apenas encolheu os ombros. — Ok.
O grito de comemoração de Kate fez com que Axl soltasse uma gargalhada. "Eu sempre quis fazer isso, meu Deus, chegou meu momento de brilhar." Todos sabiam sua orientação sexual, e jamais o desrespeitariam por ser quem era. Aquilo nĂŁo passava de uma brincadeira, portanto nĂŁo se incomodou ao se debruçar sobre o cĂrculo, se aproximando da amiga. "Meu Deus, Axl. VocĂŞ podia me beijar mais vezes nĂ©? Que delĂcia." A loira brincou assim que se afastaram e a garrafa se pĂ´s a girar mais uma vez, dessa vez apontando para o Ăşnico que nĂŁo tinha sido desafiado a nada ainda. Kate sorriu brevemente "Josh, verdade ou desafio?"
@axlnotrose
Bufou mais uma vez, com um claro mal humor com o pedido do pai. Sentia como se fosse alguma afronta, embora ele nĂŁo soubesse seus motivos para negar algo que seria tĂŁo simples, nĂŁo podia deixar de ficar irritado. — Olha eu atĂ© ajudaria, se nĂŁo fosse… — Começou e, pelo olhar que viu se formar da feição de seu progenitor nĂŁo continuou. Ainda nĂŁo entendia como ele podia gostar tanto de Axl, confessava que se sentia meio traĂdo. “Eu nĂŁo vou te obrigar filho, mas me faria muito feliz te ver saindo com pessoas novas, alĂ©m de que estaria ajudando por um tempo.” E foi com essa frase que Joshua foi convencido.
Logo apĂłs o intervalo nĂŁo foi difĂcil achar o “grupinho punk” da escola, como costumava chamar. Andou atĂ© eles sentindo o sangue ferver levemente ao se aproximar dos meninos. Possivelmente seria uma cena tanto quanto inusitada, nĂŁo era conhecido como uma das pessoas sociáveis na escola, na verdade tinha noção de que era bem fechado comparado aos seus colegas.— Olá. — Começou chamando a atenção dos meninos, tentou nĂŁo olhar diretamente para nenhum deles, em especial o mais alto e moreno conhecido como o Axl. — Meu pai me disse que precisam de um tecladista substituto e me convenceu a ajudar. — Estendeu um papel com seu nĂşmero de celular para um dos meninos, se estivesse certo era o baixista da banda. — Me passem o que for preciso… Ah e se precisar, eu posso levar meu teclado… — Dito isso se despediu e tratou de sair rapidamente do local tentando evitar qualquer comentário desnecessário. Sabia que nĂŁo era a pessoa mais bem quista da escola e nĂŁo queria dar motivos para mais fofocas. Depois de algum tempo percebeu que estava em um grupo de whatsapp novo, aparentemente sua “oferta” havia sido aceita. Sentiu-se um pouco nervoso em pensar que logo teriam que marcar algum tipo de ensaio onde teria que realmente falar e participar de algo, isso porque nĂŁo queria pensar nas apresentações… Tentou nĂŁo pensar demais nisso o resto da tarde.
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