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A máquina fotográfica é uma espécie de máquina do tempo, que congela qualquer pessoa, lugar ou situação que se deseje, parecendo dar ao utilizador da aparelhagem poder e determinismo.

Michael Langford

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Agora, chegou a hora mais esperada, por mim mesma. É a hora de falar de amor verdadeiro. Não é qualquer amor que estou falando, é algo puro, sincero e inexplicável. Completamente lindo e sem palavras para descrever 100%.

O amor de irmão.

Esses dois bebês da foto - sim, pra mim são dois bebês, e eu já cansei de falar pra eles que podem estar com 60 anos, serão sempre meus bebês - são tudo pra mim. Todas as vezes que eu vejo essas duas coisinhas andando pela casa, eu tenho vontade de morder. Mas morder de morder forte mesmo, porque eu não aguento essas fofuras. Essa foto então, fio uma luta pra tirar. Os dois são tão agarrados comigo que um tem ciúmes do outro. Primeiro, o Edu - mais novo - estava tirando foto comigo, o Lucas - irmão do meio - viu e ficou enciumado e quis também. Só que o Edu não queria que ele aparecesse na nossa “selfie”, e ficava empurrando ele, RS. E o Lucas - apesar de ter ciúmes do Edu, gosta muito dele, e não liga pra essas coisinhas que o mais novo faz - estava morrendo de dar risada. Mas o Edu não estava vendo graça nenhuma e continuava empurrando, até que ele parou de empurrar porque o Lucas saiu, mas logo em seguida voltou, - e como não sou boba nem nada, quero foto com os dois - eu apenas deixei um espacinho pra ele entrar.

Entre cada um de nós já há um espaço muito grande de - quase - exatos nove anos. Eu nasci dia 25.08.1997, o lucas, nove anos e 3 dias depois, em 28.08.2006, e o Dudú, nove anos e dois meses depois do Lucas, em 28.10.2015. Se o útero da minha mãe tem um cronômetro? Pra mim, isso já é quase provado cientificamente que sim. 

Pra começar, as vezes acho que o Lucas é um ser maravilhoso e estranho. Pelo simples motivo de: ele NUNCA ter sido bagunceiro. Eu era muito bagunceira, muito mesmo. O Edu as vezes até ganha de mim, como minha mãe diz. Mas o Lucas... Jamais! Quando ele era bebê nem parecia que tinha criança em casa. Literalmente. Ele chegava com meu padrasto na casa da minha vó, onde eu sempre morei - ou quase sempre morei -, ela colocava ele no chiqueirinho e lá ele ficava até a hora de voltar pra casa. Dormia, comia, brincava, tudo lá dentro, salva as vezes que eu pegava ele pra brincar comigo. E hoje em dia, ele fica sempre no computador, metade da tela em um vídeo de astronomia e a outra metade em um jogo. Obs: ele só tira foto fazendo careta, tipo 99,9% das fotos ele está mais ou menos como na segunda foto.

Já o Edu puxou muito pra mim. Ele pula, brinca, trepa nos móveis, tudo o que você pode imaginar. Ele não fala ainda, apesar de ter 2 aninhos e 3 meses, mas entende tudo o que falamos pra ele. Se pedimos pra fazer algo, ele sai correndo e faz. Muitas vezes correndo na ponta dos pés - ele tem essa mania as vezes, não sei porque -. Ele é bem comilão. Tudo que ele vê que acha que é comida, ele corre dizer “nham, nham” e pede com a mãozinha, ou faz carinho na barriga, rs. Ontem mesmo tive que fazer massagem na barriguinha dele, porque estava completamente estufada, parecia que a qualquer momento explodiria. 

Ele gosta bastante de brincar com carrinhos e dinossauros. E ele separa com qual quer brincar, tem o dia pra brincar com dinossauros - aí ele pega todos da caixa de brinquedo -, outro dia é dos carrinhos e assim vai... Assistir desenho então nem se fala. Mas tem a época de cada desenho. Agora é a época do Bob esponja, a qualquer momento se coloco Bob esponja pra ele assistir, ele fica vidrado - até o final do episódio, depois enjoa e sai correndo pra bagunçar -. Mas ontem, fui assistir Alvin e os esquilos - o desenho, não o filme - e ele correu na caixa de brinquedos pegar o bicho de pelúcia que tem do Alvin, me diz se eu aguento uma coisa dessas? Nem ferrando! Eu aperto e esmago muito beijando e abraçando.

Mas o pior é quando ele faz as caras e bocas pra tirar foto! Ele sorri e depois faz um biquinho, como se estivesse sendo pego de surpresa na foto, KKKKKKKKKKK - essa merece um “KKK” - Como vocês podem ver, ele faz isso na foto dois e três, que tirei quando fomos levar ele pela primeira vez no zoológico! E eu faço o quê? Isso mesmo, aperto e esmago!

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Arquiteta ou Cineasta?

E depois de todo esse blá blá blá de como sou fisicamente e psicologicamente, chegamos a um ponto crucial. A faculdade. Nos formamos no ensino médio e logo no ano seguinte, sem tempo pra amadurecer e crescer mentalmente, vem a tão desejada faculdade. Onde sempre nos imaginamos, com nossas vidas adultas, escolhendo quando estudar, onde estudar, o que estudar. Ah, meu Deus, isso é tão bom e gratificante! Até que paramos no momento de fazer a pré-inscrição no site na aba “curso”. E agora ? Como já disse, fodeu. Eu não sabia de jeito nenhum o que fazer. Não me imaginava fazendo nada. Meu hobby na época era o cosplay. Não existe curso de cosplay!!! Foi aí que caiu minha ficha. O que eu quero pro resto da minha vida? Quais matérias eu mais apreciava na escola? Eu era e sempre fui, desde pequena no prézinho, uma péssima aluna. A matéria que eu ia melhor? Arte. Mas não pense que era arte de artes plásticas, educação artística ou sei lá mais o que, arte de arte mesmo, fazer bagunça, bater no amiguinho, deixar a professora maluca até ela escrever um bilhete no seu caderno e antes de chegar em casa, na perua, apagar ou colar um adesivo em cima pra ninguém ver - baseado em fatos reais -, essas coisas. Mas, depois de crescida - e de reprovar um ano - eu desenvolvi habilidades de prestar atenção e até mesmo adorar as aulas de matemática, biologia, química, história e artes (dessa vez é educação artística mesmo). E qual curso junta tudo isso? Exatamente! Nenhum. MAS, em arquitetura e urbanismo temos um pouco de matemática, história, artes e até mesmo um pouquinho, bem pouco, de química - acredite se quiser -. Pensando nisso, em fevereiro de 2016 comecei a fazer aiquitortura, ops, arquitetura em uma faculdade cocô, mais conhecida como FMBosta. (Nome meramente ilustrativo e imaginativo, não tem nada que se refira à FMU, viu?) Pior merda que eu fiz! O curso? Não, a faculdade! Sim, essa faculdade era uma grande bola de merda! Não tinha estrutura, os professores - ALGUNS - tiravam nota por qualquer coisa pra te dar uma DPZONA (obviamente eu não peguei nenhuma), enfim, uma porcaria. Neste meio tempo, quase no início do ano, eu conheci meu noivo. Ele estudava na USJT. E, no final do segundo semestre, ele me convenceu de transferir meu curso pra lá. Lá foi a mocinha, nerd, da arquitetura estudar em uma universidade de verdade. Minhas notas não diminuíram, na verdade, só aumentaram - diga-se de passagem, na faculdade, eu era uma excelente aluna, só notão - eu sentia vontade de estudar cada vez mais, principalmente por conta da estrutura que oferecem lá e tudo mais - e eu não fui patrocinada pela USJT, muito menos ganhei desconto pra falar bem dela aqui, eu realmente gosto muito dessa faculdade -. Mas nem tudo que é bom dura muito, né? No segundo semestre de 2017 eu comecei a frequentar algumas aulas do meu noivo, porque tinha algumas aulas vagas e acabava completando a minha grade com a dele. E então, aos poucos eu desanimei um pouco com meu curso, me senti como se estivesse fora do casulo, da zona de conforto, não sei explicar. Mas eu queria cada vez mais ir para as aulas dele. Foi aí que eu pensei “eu não tenho o interesse aprofundado que a área do *** pede, mas eu gosto dessa área, me interessei muito a cada aula, acho que vou mudar! Mas pra qual?” Eram muitas opções na área de comunicação, publicidade e propaganda (que eu descartei porque é a área dele), jornalismo (não acho que seja pra mim), relações públicas (nem ferrando), rádio e tv (muito superficial). Sem chance!!! Minha vida universitária acaba aqui… Até que, olhando os cursos que a minha universidade oferecia, surgiu a luz no fim do túnel: Um curso novíssimo em folha! Iria começar neste primeiro semestre de 2018!!! É esse mesmo. E qual seria esse curso tão misterioso? Cinema e audiovisual. E abriu turma? Até hoje, não. Ainda não, MAS não vou perder as esperanças!

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Solte tudo o que há dentro de você, mesmo que seja a bala de uma arma.

Alissa do Balburdi4

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Oi, sou eu escrevendo aqui, de novo! E na foto também.

Isso é para você me imaginar quando contar minhas histórias/desabafos aqui. Sim, vai ser um tumblr meio psicólogo esse, receitado por uma das melhores psicólogas do “mundo dos ninguém”, eu mesma. Mas relaxa, não vai ser um tumblr depressivo. Eu posso parecer meio dramática, mas nem sou. 

Agora que já contei como vim parar aqui pela segunda, ou terceira vez, não me lembro, vou me apresentar:

Aqui mesmo, neste blog, não vou me chamar com meu nome verdadeiro. Você, seja lá quem for, pode até me reconhecer de algum lugar, da rua, do colégio, da faculdade, do ônibus (eu pego muito ônibus, então é bem provável). Sei lá, de qualquer lugar. Pode até ser um amigo que confiei o bastante para ler meus desabafos. Resumindo, meu nome aqui é Alissa. - Sim, eu assisti “The end of the fucking world” (explicito mesmo, porque aqui o baguio é loco) e sim com “i”, sei que o dela é com “y”, mas gosto mais de vogais do que de consoantes - Gostei muito desse nome (e não, não vai ser o nome da minha filha se é o que está pensando), e me achei um pouco parecida com ela quando tinha uns 15 ou 16 anos... - Digo como se fosse há muito tempo, mas só fazem 5 anos. - Fingindo que nada me importa, que só quero que o mundo se exploda e nada mais, com espírito de fugitiva, mas pelo meu próprio bem, eu nunca fugi e graças a Deus - ALERTA SPOILLER! - meu namorado não foi morto pela polícia.

Não tenho cabelos pintados de loiro como ela, se bem que até agora não entendi se era pintado ou só uma peruca, mas sim, ruivos. Belas madeixas ruivas, do tom mais natural possível, porém, falsas. Olhos verdes, mas esses sim são bem naturais, e aqui pra nós, a única coisa boa que herdei do meu pai. Aqui, eu caguei e andei pra ele, então vai ser seu nome verdadeiro de salafrário mesmo, Alexandre. Mas ele fica pra outro post, não vou estragar meu segundo post de TEXTO do blog com ele, mas sim o QUARTO POST do blog. Sou bem magra, bem mesmo, infelizmente. Ou talvez não... Hoje em dia agradeço por isso, mas quando estava na minha época de colégio, eu odiava. Era motivo para eu ser chamada de “puro osso” do Billy Mandy, sem eu nem saber, até que minha melhor amiga da época me contou. Outro post também. Não sou muito alta, devo estar entre 162 cm e 167 cm, por aí... Quer medir? Meus pés são 35/36, caso você seja algum louco em pés e queira saber, mas caso você seja o mozão... Adoraria uma Anabela da prego, parecida com aquelas que olhei quando estávamos no shopping ;)

Minha personalidade é um pouco forte. Sou bem decidida e mandona. Não sei se isso é bom ou ruim. Eu adoro mandar, adoro comandar. Será que isso vai me ajudar no curso que faço? Eis a questão. Gosto das coisas do meu jeito, isso as vezes me atrapalha, mas ainda bem que o meu mozão entende e as vezes, muitas, quase todas, faz o que quero, mas sempre me repreende quando estou errada mesmo. Ele é o melhor! Mas as vezes quero matar ele.

Fora que eu mudo de assunto muito rápido... Mas isso acho que já perceberam, rs.

Obs. Odeio essa risadinha (rs) mas acho que ela se enquadra mais pra esse tipo de blog do que um “KKKKK” ou “HAHAHAHA” que costumo fazer pelo WhatsApp.

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Prainha Branca, Guarujá - São Paulo. Dez.17

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Ponto zero

Olá leitor,

Acabei de editar todo esse tumblr, ou pelo menos tentei. Então agora está na hora de começar. Mas então parei na frente do teclado da biblioteca, olhei pra tela do computador e pensei “e agora? Fodeu”. Sim, fodeu! Meu objetivo inicial era só treinar um pouquinho de código HTML. Só isso.

Pra começar direito essa história, vou contar como parei aqui no tumblr, de novo. De novo porque já tive um. Um nada a ver com nada. Na verdade, era mais uma galeria do que via e gostava. Era um “tumblr-rebloguer”, como eu chamo. Não havia nada, absolutamente nada, que eu escrevia que “viralizava”, que era 100% o que vinha da minha cabeça. Mas não venha dizer “era só ctrl+c, ctrl+v”. Na verdade eu só postava o que eu sentia. Muita das vezes eram só frases de músicas, ou de filmes que eu assisti e anotei no meu bloco de notas do meu antigo Iphone 4 de 16GB de memória. Mas o que mais tinha eram reblogs. Eu só dava ibope pra quem eu nem conhecia. Havia muita coisa boa, imagens que as pessoas que sabem mexer no pacote Adobe criavam (usando horas e horas do seu tempo, só pra ter reblogs, e realmente mereciam mesmo porque hoje sei que isso não é fácil, mas na época nem sabia o que era), textos de pessoas criativas (verdadeiros “Clarice Lispector”), frases de músicas que eu gostava (que viralizava no blog de qualquer outra pessoa, menos no meu, rs.) e blá blá blá...

Enfim, acabei “crescendo” e me desligando do tumblr por anos e anos, pra ser mais exata, quase sete anos. Após todos esses anos, hoje, dia 05.fev.18, decidi entrar no meu e-mail, como sempre faço todos os dias de manhã, assim que chego no meu trabalho. Uma biblioteca. Se eu amo livros? Odeio. Na verdade, até gosto, mas sou bem seletiva com o que vou passar horas olhando e folheando. Resumindo: entrei no meu “Gmail” e vi um e-mail do tal do “tumblr”, me avisando que eu tinha dois novos seguidores. OK. Curiosidade bateu mais forte. Entrei no e-mail e vi que eram blogs um tanto quanto eróticos. Não abri a página deles, mas imaginei que fossem pela foto de perfil, rs.

No momento, bateu uma saudadezinha. Então, entrei no meu bom e velho, muito velho, amigo tumblr. Até que pensei “meu noivo *vou inventar um nome pra ele ainda*, está mexendo com HTML e seria bom se eu relembrasse como mexe com isso pra caso ele precise de alguma ajuda. Acho que vou revirar algum theme por aí, só pra xeretar, nada demais”. 

Procurei e procurei... Até que achei muitas barreiras e tudo mais...

Exclui minha conta. “Mas eu achei que só ia excluir o meu blog antigo!!! Não era pra excluir esse que acabei de criar”. PÂNICO!

*Criando novamente uma conta*