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bellafantastika · 15 days
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Seus olhos
De tigre
Cansado
De uma jornada extensa 
De aventuras
Das corridas, galopes
Caçadas madrugais
Sob o vapor quente
Da densidade escura
Da mata
////
Na madrugada de sono
Exausta pela noite entregue
Você me fez pensar
Se o antes fosse agora
Eu disse
Que era a visita das deusas
Pra te cuidar, pra te inspirar
Por uma noite, ou algumas
Talvez fosse
Pra te lembrar da dor e do amor
Que estão por ai, em todo lugar
Esperando apenas
Você se curar
Todo mundo
Pode ser a medicina e o veneno de alguém 
Você sabe
A medida, é sempre, a dose
Desvelar o ponteiro do desejo
É ver crua a realidade 
Da nossa vulnerabilidade
No tempo das coisas
Aprendemos que nada volta
Nem espera pela gente
É pra frente, dizem
Embora a gente saiba
Que a frente pode ser o lado, embaixo, atrás 
Atrasados
Ou coautores 
De uma obra que foi a gente mesmo
Que escreveu, pintou, modelou na cerâmica 
E nao levou o crédito devido
///**Vejo você com meu copo
Não sei bem quem eu vejo
Ou quem me vê 
Voce me vê?
Ou aquilo que quer tanto ver
Você desenha em mim?**///
Quem de nós 
Podia saber
Que estariamos aqui
Neste relogio-mesa
Virando esse copo
De incertezas
////
Voltando da mata
Mais leve, depois da caçada
Satisfeito
Preenchido /de vazios?/
O vapor esfria
E só assim você dorme
Em meio a sombra 
Da sua árvore abrigo
////
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bellafantastika · 15 days
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Ele, vapor quente
Seus olhos
De tigre
Cansado
De uma jornada extensa 
De aventuras
Das corridas, galopes
Caçadas madrugais
Sob o vapor quente
Da densidade escura
Da mata
////
Na madrugada de sono
Exausta pela noite entregue
Você me fez pensar
Se o antes fosse agora
Eu disse
Que era a visita das deusas
Pra te cuidar, pra te inspirar
Por uma noite, ou algumas
Talvez fosse
Pra te lembrar da dor e do amor
Que estão por ai, em todo lugar
Esperando apenas
Você se curar
Todo mundo
Pode ser a medicina e o veneno de alguém 
Você sabe
A medida, é sempre, a dose
Desvelar o ponteiro do desejo
É ver crua a realidade 
Da nossa vulnerabilidade
No tempo das coisas
Aprendemos que nada volta
Nem espera pela gente
É pra frente, dizem
Embora a gente saiba
Que a frente pode ser o lado, embaixo, atrás 
Atrasados
Ou coautores 
De uma obra que foi a gente mesmo
Que escreveu, pintou, modelou na cerâmica 
E nao levou o crédito devido
///**Vejo você com meu copo
Não sei bem quem eu vejo
Ou quem me vê 
Voce me vê?
Ou aquilo que quer tanto ver
Você desenha em mim?**///
Quem de nós 
Podia saber
Que estariamos aqui
Neste relogio-mesa
Virando esse copo
De incertezas?
////
Voltando da mata
Mais leve, depois da caçada
Satisfeito
Preenchido /de vazios?/
O vapor esfria
E só assim você dorme
Em meio a sombra 
Da sua árvore abrigo
////
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bellafantastika · 1 month
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Já faz uns dias
Que eu disse alto, quebrei
Eu mesma me ouvi
Me dei a mão e fomos buscar ajuda
Chorei, gritei, invoquei
Mas foi largando que melhorei
Com a força de 4 amigas
E um tanto da minha mãe
De 3 outras mulheres
Fizemos essas semanas seguirem
Com afeto, carinho, cura.
Limites.
É o que a gente aprende
Sendo humana, menina.
Todos tem limites, menina.
Agora é pra cima
Subindo dia a dia
Amando de novo cada
Cor, cheiro, luz do sol
Sorrindo no sinaleiro
Café, risada, amor quem sabe?
Eu sigo, não sigo sozinha.
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bellafantastika · 2 months
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Nessa semana
Na sombra, dos equivocos
A gente quase esquece que é humana
Quase esqueci, na real
Que continuarei sendo
Inúmeras outras vezes
Ilusão achar que será a última
O vazio dos cinco agregados
Me lembram
Da roda, do tempo
Enquanto escrevo isso, um primeiro namorado
Toma café a poucos metros de mim
Alheio a minha existência
A toda ela
Os 45 anos dela
E eu, a dele,
Olhando nossos filhos
Brincando, cada qual com seu clã
No veranico curitibano
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bellafantastika · 2 months
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Hooray, I wake up from yesterday, Jimi
E entendi que cada dia é um dia
É só um dia
Um dia
Só um dia
//
Caminhando com a puxada forte do Black na coleira
O sopro do vento frio na cara aquecida pelo sol
O olhar familiar do meu bairro
O lixo, as plantas, os carros
Tudo no seu mesmo lugar
Igual a ontem, e ontem e ontem
Igual a amanhã, e depois e depois
O jardineiro perguntou se eu tinha viajado
Não me viu desde sexta
Ele notou minha falta, a falta do Black pulando nele
Na volta, sorriu e tentou puxar papo
19 horas de distância de casa, ele disse
Eu sorri, perguntei, falei, acolhi
Todos, sem exceção, são tristes nessa cidade
E só pioram
Enquanto houver inverno será isso
Depois, com o sol, a gente esquece essa tristeza toda
E volta a beber, fumar, transar
Mandar fotos pelada, baixar apps de encontros
E viver como se tudo fosse possível
Fazendo planos, viagens
Comprando casas imaginárias.
// hooray, Jimi, I wake from yesterday
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bellafantastika · 4 months
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Permanecer
Paciente
Oscilante
Calma
Intrépida
Still right here
Giving blood, keeping faith
//
Na sua. Fique.
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bellafantastika · 4 months
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Se reconstruir
Leva tempo
Olhando pros copos cheios
De começos após fins
De fins doloridos e estendidos
De fins que quase levaram
Tudo embora
Olha la
A enchente passou, moça
Levou mesmo
O que não dava pra sustentar
A gente quase achou que
Não ia sobrar nada
Mas sobrou, muito
Sorriso de criança, amor, risada
Laço, amizade, afeto
Trabalho, aprendizado
Gratidao, sol, árvore e lua
Tá bom
Pra recomeçar
Leva tempo
Mas dá
Agora,
Sabe o que fazer
Na base do amor
Sempre dá
Não se entrega
Vai, acredita
Quem disse que não se vive
De esperança
Essa palavra do caralio
Que me perturba e tira o sono
Desde muito
Desde sempre
Esperanças/ ar
Bora
Reconstruir a floresta
Começar na semente, na muda
Força
A gente te ajuda,
Lembra da foto?
Vcs olharam pra mim
Nona, tias, Vanda
A menininha nao vai desistir
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bellafantastika · 5 months
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3 paixões em Abril
O primeiro
Me chamou de musa
Evocou as deusas
Pediu proteção e amor
Eu dei, com atenção
Tempo, carinho, café, cachorro
Ele achou que era pouco
Ou que era muito
Perdeu o cachorro,
Negou o tempo
Não respondeu ao carinho
Jogou fora o café
Eu fui embora, com meu cachorro.
O segundo
Nem era dessas terras
Falava de amor 9 vezes ao dia
Jurava em inglês e em turco
Uma vida que nunca existiria
Mandou promessas e nudes
Eu só mandei os nudes
E mesmo assim
Foi muito, foi pouco
Me encheu de mensagens durante
Todos os dias
E de espíritos de outras línguas.
Fui embora, com meus nudes.
O terceiro
Me desafiou na baliza
Brincou, sorriu
Acompanhou a pior semana
De todos os abrils
Viveu 1 semana
De expectativa e desejo
Dia após dia
Para o encontro da terça
Na terça
Desencantou
Como uma mágica
Ou uma bruxaria
E eu fui, com meu desejo.
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bellafantastika · 5 months
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Alguém para amar depois do Apocalipse
O mundo quase acabou
Restou tudo, meio errado e fora do lugar
Que depois tomou parte
No cotidiano
E voltou a ser
Qualquer coisa assim, comum
O Apocalipse
Tomou novas vidas,
Nossas almas
Até as luzes do brinquedo musical
De criança
Estrago nossos desejos
Sonhos
Modos de pensar a vida
Derrubou
Nossos castelos
Aqueles que pareciam intactos
Despedacaram feito bolo quente
Saindo da forma
Quem morreu
Foi levado de surpresa
Pra planetas distantes
E teve dificuldade em voltar
Pra se despedir direito
Quem viveu
Morreu também
De um jeito ou de outro
Buscou sentido nos pedacos
Nos cacos, reconstruindo
Dia a dia
O que poderia ser se novo
O Faça se a Luz
De Leminski, de Deus
Anos depois do Apocalipse
Tenho buscado
Alguém para Amar
Alguém que no meio das feridas
Queira reconstruir castelos
Fortes, edificios
Cabanas, barracas
Que espere pelo por do sol
Como um milagre
Que perceba que cada encontro
É único e último mesmo
Nem.que seja
O primeiro de muitos
Essa semana
Meu pai
Quase morreu
E parte de mim
Quase se foi
Só de pensar e viver isso
O ermitão com a luz
Apagou, foi apagado
E o caminho no escuro
Eu sei, será impossível com
As mulheres e crianças todas
Ontem sai
Com um cara
Que me viu, mas nem me viu
Me olhou no olho com um medo
De entrega
Que até eu tive dó
Ele viu o Apocalipse
Sobreviveu, meio fraco
Eu vi, estava claro
Como todos os outros
Será que encontro. Ainda alguém. Que queria amar depois do Apocalipse?
Me deu pena
Mas tive mais amor por mim
E só mantive a gentileza
De não responder o que nao
Me perguntaram
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bellafantastika · 5 months
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korumalı yolunuzu takip edin 🌬️🍃
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bellafantastika · 5 months
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Olhando o copo vazio
Vazio, entenda
Zerado
Sem uma gota de afeto
E amor
Sem braço nenhum pra me esperar
Pra acalmar meu choro
Velar meu sono
Nenhum, zero
Ninguém que me olhe
Desejando ir alem
Inspirado pela musa, pela deusa
De plastico //
A santa de plastico
Não faz milagres //
Nem tampouco sentem
A falta dela
Na enchente
//
Não tenho conseguido chorar
Nem no banho
Nem com musica
Nem com vinho
Nem com as mordidas do Black
Nem com a faxina cansada depois de um dia de trampo
Nem com o cheiro de xixi das gatas
Na almofada da sala
Nada disso tem q me feito chorar
//
Nem o cara que não queria nada
Prometeu carinho
Oferecer maconja e vinho barato
No quarto sujo e empoeirado
No bwc zoado
Nem ele. Nada.
Nada pra me dar.
Nada por quem ficar.
Vou chorar por que? Me diz.
Pela alma linda, de quem viver muitas coisaw
Mas que agora vive de lastimas e passado?
Nada.
Nada pra chorar//
Vou chorar
Pelo cara da novela turca
Que se declara 9 vezes ao dia
Entre mostrar seu pau e garantir que vai me foder 5 vezes por dia
Quando eu for sua esposa.
Chorar por que, me conta?
Dó de uma história
Que nunca vai existir
Nem aqui, nem em Izmir,
Nem Marraquech, lua, buraco da minhoca
Nem na vontade e no desejo
De uma transa online de 6 minutos
Chorar por que, me fala?
//
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bellafantastika · 6 months
Text
Sonhei que depois de uma caminhada na rua
Chegava em casa com sacolas, algumas
De compras
E de dentro de uma delas
Eu tirei um vestido, muito bonito
Mas curiosamente, me surpreendi
De onde ele viera?
Lembro de ter visto ele na loja, mas não tinha pego
Daí que olhei e senti a tag, a etiqueta de preco
Não tinha sido tirada, eu vi
Meu Deus, roubei o vestido, pensei
Mas não conseguia me lembrar
Nem como nem quando isso tinha acontecido
Olhei o vestido de novo
E constatei, com certeza ele não serve em mim
Vou devolver, mas com que cara?
E se não acreditarem que foi sem querer?
E se eu pagar? Eu acho que até podia, não era tão caro.
Mas a questão é, eu sei que não me servia
Apesar de bonito, apesar de gostar.
O vestido bonito, J
Você é
Eu não ia levar. Eu disse.
Vi na vitrine, provei na imagem
Mas eu vi que não servia
Eu vi, desde quando coloquei ele sobre a minha imagem no espelho.
Eu não roubei. Você veio junto.
Posso ficar? E ver se no futuro serve?
Mas e essa etiqueta de plástico? Se cortar, vai ficar um furo no tecido lindo.
Não é justo, com o vestido.
Levo de volta pra loja. Deixo lá.
Numa caixa, na porta?
Toco a campainha? Saio correndo?
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bellafantastika · 7 months
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Será que sob a sua árvore
A gente encontra
Macacos e gralhas azuis?
//
Tento não pensar
Obscena e obsessivamente
Na sua boca.
Mas o dia passa e eu me pego lá
A pirata sem pátria
Querendo colocar bandeiras
E invadir esse latifúndio.
Molhar, plantar, desenhar,
Pintar parede, construir coisas.
//
Hoje eu quebrei
Na hora da sessão
De sei lá o que.
Chorei, não dava eu disse.
A dor era real, eu disse.
Me diz, devo ou nao
Me importar com isso?
Me ajudem com uma narrativa
Uma que dê paz, porra.
// (o pai bateu meu carro, mas uma vez)//
Ok, eu sei que isso não tem nada
De poesia.
É patético, eu mesma diria
Se lesse isso em qualquer lugar.
Mas parece que tem algo ai
De poético
Em ser patética.
//da nossa vida cigana//
Julio
Mais de uma vida
A gente se viu e viveu
Por aí.
É familiar, é paz, é encontro
Demais
Pra ser só agora.
// eu te perguntei, com sono, sobre isso
Curiosa
O que será que aconteceu com a gente
Naquela outra ou outras vezes?
Afrontoso, perspicaz,
Deitado em deleite sobre o meu corpo,
"Provável a gente ter morrido",
Eu achei graça
E senti, te reencontrei.
//
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bellafantastika · 7 months
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Beautiful, beautiful Zion
//
Joy
Contentamento is a warm gun,
Foi o que disse Lennon.
Não, não foi assim.
Nem de longe era isso.
//
Passos. Pequenos. Passos.
Chorei no banho de cansaço
A dor na barriga
A dor no coração do pequeno
A falta e a presença
Da proteção
De zion.
Eu vi no som do mar na minha mente hoje
No barulho do chuveiro, eu agradeci
Lembrei do filme turco
Aquele da atriz que vira mãe numa casa proletária
Senti o xampu, era isso
Contentamento.
E assim fechei a torneira.
Por hoje. Não goteja mais.
//
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bellafantastika · 7 months
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Do que serão feitos
Os lábios e a língua
De quem fala de amor, de dor, de fome, de fogo
Das noites de fogo
Feito de sonho, de gosto, de ensaio, de rima
Do ritmo intrépido
Intenso e suave, com um jeito
De acolher e de sonhar alto
Longe e forte
Meu corpo, no teu.
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bellafantastika · 8 months
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O Velório de Leminski//
Peguei na sua mão pra saber do que vc era feito. Acho que esperava uma mão suave, mas era de um homem que mexe com fogo e ferro. Fiquei ali nas suas linhas, te disse que você devia ser um cara ruim. Você riu. Concordou, de certo. Todo mundo sabe bem do que é feito.
Você viu nos meus olhos, ainda que na escuridão. E sentiu no meu corpo. Pergunto, é agora? Que você já sabe? Vai fazer o quê?
Eu juro que pensei que o cara da camiseta do NY era você, caminhando pela rua do meu trabalho. Fazia um sentido imenso. Testei você. Não parece ter funcionado. Se era o destino querendo me dizer que você é maluco de pedra, parece que não deu certo.
Ah, você sabe que eu insisto. Insisto a ponto de não espremer mais suco de limão. Mas dess3 vez, queria ser diferente, saca? Ter orgulho de minha consciência e firmeza emocional.
Não sou a de terça. Mas com certeza, não sou única. E quando eu descobrir, pensarei sobre as outras conversas que não foram? Acho que não. Sou grata por esse caminho, do cemitério de ossos (de Elefante, daquele outro escritor).
Aceito o desejo. Vivo ele. Sacio.
Dos rasgos, mantemos as linhas em mãos.
Vale sempre estudar novos pontos e costuras.
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bellafantastika · 8 months
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Nos registros
De uma cidade
Que vibra um sonho
Daqueles que a gente não sabe bem
Se deve ter medo ou não...
// de 27jan a 01 fev // Salvador, BA
Olhos
De uma suavidade assustadora e profunda
Te falei, os olhos de um ariano
Demoniacos (você se assustou)
/achei que era medo de mim/ talvez fosse/
Como eu me sinto bem
Como aventureira errante
A pirata sem pátria
Que ali é branca e capitã
Andando como se fosse feita de sonho
Igual o sonho daquele lugar
//
Ah. Esses seus olhos.
Olhando pelo espelho
Minha carne, meu corpo
Meu desejo, entregue
Toda.
Não existe nada
Sem profundeza
// quando voltamos andando da Piramide
Eu pensei que era sonho
Eu podia garantir que era
A rua
Pulsando vida, som, suor, cachaça,
E o nosso laço
De dedos estranhos
Quase me lembrei
De um passado muito distante
Aquela sensação
De mãos dadas na rua
De mãos proibidas
// chorei uma lágrima no avião, tudo é nuvem, passa rápido... e nunca se aprisiona //
Senti a alegria
O sorriso sincero
Da entrega, tímida
De quem não entrega tudo, eu sei
O medo não era de mim, era de você mesmo
Porque sentir alegria lembra a dor também
//será que só é feliz quem sabe sentir dor? Nem todo mundo sabe.//
Tua história,
De olhos abertos no escuro
Meu cabelo no seu peito
Seus dedos suaves tocando minha cabeca
//de uma suavidade que dá tanto, tanto medo do infinito//
Eu lembro que fiquei
Grata por aquilo
Por ouvir a história dos cachorros que foram levados embora
Da falta de materiais de arte na escola
Da colagem e o problema com tesouras
Do medo da morte, na caminhada no morro
Da morte, ela mesma, te lembrando da alegria da vida
Das duas amigas que resolveram se casar, e você chorou
Do medo disso tudo, melhor chamar isso de ansiedade e pânico
Do que chamar de vida.
// senti que não espaço
Onde nunca tive//
Ainda assim
Isso tudo
Nada
Brindou meu afeto
Com a força das viradas de maré
Com alegria e medo
Que é o que temos. Juntos.
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