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brilhabriana‌:

Briana poderia considerar a sua decisão de trazer o seu instrutor de pilates da Itália a melhor do último mês! E, sinceramente, sentia-se estúpida por não ter tomado aquela decisão antes. As dores em suas costas haviam melhorado consideravelmente, suas pernas pareciam menos edemaciadas e, bem, não seria exagero dizer que ela se sentia bem mais disposta depois daquela última sessão. Naquele momento, sendo o principal responsável por cessar as suas dores decorrentes da gestação, aquele funcionário era possivelmente o único cara que era capaz de lhe proporcionar tanto prazer quanto Xeno, mas não era algo que seu marido precisava saber. Pois, bem, se soubesse, seria capaz de que o ateniense se prestasse a aprender a lecionar lições de pilates, apenas para ser útil – algo que realmente não seria necessário. De qualquer forma, o que importava era que a italiana se encontrava no ápice de seu bom humor quando se aproximou do local marcado para encontrar-se com a princesa coreana;; algo raro quando se tratava de encontros como aquele, já que não gostava de lidar com desconhecidos. ❛ —— Boa noite, Vossa Alteza! ❜ Briana disse ao anunciar a sua presença, dando alguns passos para mais perto da figura feminina enquanto permitia que um sorriso amigável tomasse conta de seus lábios. Se encontrava ligeiramente curiosa para saber aonde aquela conversa a levaria e queria saber o que tinha levado a outra a fazer aquele convite um tanto quanto inesperado, mas não queria parecer afobada. Deixaria que a princesa falasse para então tomar suas conclusões sobre a situação. 

         ‘ Briana-ssi !’ Levantou, contente, indo ao encontro da Brunelleschi, com uma discreta reverencia realizada apenas pela cabeça. Não tinha a plena certeza se a italiana conhecia o superficial da cultura coreana - afinal, o ego e o interesse real eram, em sua maioria das vezes, euro centrada e branca - ainda sim, resolveu empregar o sufixo “ssi” com a princesa, aquele qual era usado em ocasiões respeitosas, normalmente para com um mais velho ou alguém que, apesar de não ter intimidade, tinha o respeito da pessoa que o emprega ‘Naeun, por favor.’ Fingiu recato ao ser chamada pelo título. Desfrutava da polida maneira coreana como uma arte, apesar de nunca ter sido a melhor nisso, comparada com a educação e maneirismo ocidental, a mais nova parecia ser o exemplar perfeito de uma educação solene, sendo que o que fazia, era realmente apenas um básico desleixado da real artimanha oriental. ‘ Espero que Minho-ah não tenha sido de muito incomodo, ele pode ser extremamente falante para um garoto de recados.’ Riu, enquanto falava leve com uma certa verdade, apesar de extremamente confiável, o norte coreano escarlate, para um pombo, era alguém totalmente inclinado a fofocas. Fez menção para que Briana sentasse consigo em uma das poucas mesas que ali estavam. Merda. Percebeu que até o fim do dia sua face estaria toda dolorida pelos sorrisos ali raramento postos. Ainda não sabia realmente o porque a tarefa tinha caído em seu colo, sendo seu gêmeo o melhor naquilo, era mais confortável com as dissimulações e palavras. Mais falso e encantador do que Naeun poderia sonhar em ser. ‘ Eu me antecipei em pedir algumas coisas, sinto muito, mas o chá gelado está delicioso. Eu soube que ele também é detox.’ Riu em um tom brincalhão. Na verdade, o que residia de maneira singular no copo de Naeun era sunnyun, a bebida tradicional, era um alcool fermentado do arroz, e em falta de soju, surgia como o alcool favorito da norte coreana.  ‘Briana-ssi... eu realmente adoraria ficar aqui e conversar por horas, quer dizer, toda essa agitação pós lunae messis e a minha curiosidade sobre a maternidade e o raiozinho de estrelas que é Cassiopeia... mas também sei que o tempo é precioso e não temos o pleno luxo de preliminares, não é?’ deu um gole em sua bebida, finalmente diminuindo o sorriso, dissimulando empatia com a situação da mãe. Naeun só queria fazer aquilo logo e ainda que o tom não fosse incisivo, conseguia, de maneira lenta, retirar uma máscara, já atirando sua sorte ‘Espero que tenha em mente que esse conversa requer certa descrição, alteza’ O timbre não era ameaçador, mas, havia uma brusca mudança em sua voz, agora séria, finalmente, e nem o fantasma de um sorriso que restava em seu rosto, era o bastante para afastar interesse dos olhos felinos.             

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 ‘ Eeeeish, i didnt mean like THAT, gracinha ’ os olhos brilharam ao ver as garrinhas de Brighid saindo de um jeito que nunca tinha visto antes, a surpresa era ainda maior visto que a coreana nem ao menos a provocava  ‘ É costume. Esqueci que voce não gosta desse tipo de palavreado e as vezes leva essas coisas a sério, juro que vou tentar me policiar. . ’ Falou, abrindo um grande sorriso pela ameaça da outra. O jeito que Naeun falava do meio irmão da morena não era exatamente bonito, como sabia que ele falava de si quando juntos, era reciproco e tinham intimidade o suficiente para jogarem insultos um a outro. Ainda que não muito convencional era apenas o jeito que a amizade deles funcionava.  ‘Mas anda, me fala, como faria isso se eu estivesse falando sério? Você tem treinado?’ Se fosse qualquer outra pessoa que se aproximasse de Naeun com aquele tom, a ocasião já teria virado uma cena. Mas era Brig, além de estar se divertindo com aquela nova face da outra, podia sempre abrir uma exceção a irlandesa.    

´ ･ .  ✶ Tentou engolir as palavras que queimavam em sua garganta, tentou ignorar o que ouvia e sair daquele lugar o mais rápido possível, mas não foi o que aconteceu. “ One more word about Ainé… or my brother and I’ll make sure you have vivid nightmares for the rest of your life¹. ” Não era comum para Brighid utilizar aquele tom - fazia uma ameaça, qualquer um poderia perceber isso. Mas depois dos acontecimentos da última noite do Lunae Messis e da briga, a princesa não deixaria que falassem daquele jeito de suas duas pessoas favoritas no mundo todo.

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‘ Omo, eu devo mesmo ser um imã para desgraça, não é possível  ’ Falou baixo enquanto fechava o jornal que tinha em mãos, irritada. Ótimo, não bastava estar cativa naquela merda de ilha, mas agora tinha que perder seu tempo, interagindo com crianças, ou pior, com a realeza de RANU ‘ E eu tenho cara de ser sua professora, moleque ? Eu tenho idade pra ser a sua baba, no máximo. Se não soubesse a matéria poderia ao menos ter colado da outra metade, não é como se tivessem livres desse teste. E você não esta sendo punido por ter feito isso, mas por ter sido pego né criança, bem feito, que fique de lição pra você não lesar na próxima vez    ’  

“Uma pegadinha como aquelas não deveria levar castigo. Eu fiz um favor aos meus colegas, fazer todos nós sair daquele exame. Metade de nós nem sabia a matéria que estava nos papéis.” Resmungava. Ter que passar os sábados preso numa sala, fazendo não sabendo o quê, era a pior coisa para o garoto que detestava estar fechado num sitio durante muito tempo.

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‘ Well, he seems like an ok guy to me. Quer dizer, você já viu o nosso professor de ética ? Aquele cara ta vivo desde a Antiga era e é mais assustador que isso ai, eca, hangging out com esse bicho parece um sonho se você for comparar ficar sentada na aula daquele walking dead.’ completou, maldosa, mas ora, não era como se pudesse controlar seu asco ao acadêmico ‘Vamos fazer assim gracinha, você pode ir se estiver com medo, mas acho que deveria ficar mais assustada com aquele carrancudo ali ’ Naeun apontou para o guarda na direção contraria das garotas. Não era como se estivessem fazendo algo errado, mas sabia que os guardas de Verdare, em especial aquele, podiam ser chatos pra porra quando queriam,      

৴ ✨ ˙ ˖ ¸   Não era muito inteligente, da parte dos funcionários, compartilharem histórias místicas sobre a construção com a Ainé, mas considerando que a condessa poderia ser muito insistente, não era culpa deles dar com a língua nos dentes — ou inventarem qualquer coisa, apenas para livrar-se da companhia entusiasmada de O’Keeffe. E após ouvir histórias do mais velho jardineiro de Verdare, sobre uma criatura que vivia no labirinto, era na entrada deste que Niamh se colocava no pôr do sol. ❝ —— Temos que ser rápidos, antes que alguém nos veja. ❞ Informou para a pessoa ao seu lado, gesticulando para dentro das paredes de arbustos ao incentivar que fosse na frente. ❝ —— Dizem que a criatura que vive lá dentro possuí olhos em suas mãos, pele dura como casco de árvore e chifres de capricórnio na cabeça. Não gosta de humanos, mas não precisamos nos preocupar, já que é vegetariana. ❞

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                         O rolar de olhos fora indiscreto prevendo o alarde incitado pelo outro. Merda. As vezes esquecia que o sangue que corria pelo interior de Andras era vermelho, a tenacidade do outro sempre a pareceu tamanha, e, bem, também possuía estupidez da nobreza. It was whatever, não era como se o respeito de Naeun fosse atrelado ao sangue que residia dentro do corpo. Suspirou, saindo do estado de inércia que se mantinha, surgindo do lado do garoto ‘ Do we have a problem?’ Perguntou impaciente para os azuis a sua frente, piscando lentamente e rezando por uma resposta malcriada, onde a coreana arranjaria legitimidade para acertar um dos rostos bem cuidados já que não poderia exatamente usar a honra do amigo como pretexto para distribuir cotoveladas. Não em Hyacinthum, pelo menos. Também não se preocupou em ofender o orgulho do irlandês, dado que esse sabia muito bem que a menina arrumaria um motivo para partir pra violência até pelo vento que soprava na direção errada. ‘ Por que eu realmente acho que temos. O que você acha ? ’  O sorriso perigoso surgiu ao olhar de relance para o garoto, em uma pergunta retórica, que mais servia para um aval do mais velho para partirem pra uma discussão maior. Não estava exatamente defendendo o moreno, ele era grandinho, mas, estava grata pela chance que lhe deu para começar uma briga, from thin air . Apesar da fama de irascível que obtinha no instituto, poderia contar nos dedos as brigas reais que tinha arrumado na ilha, uma vez que eram poucos os garotos que ousavam encostar um dedo em si pelo fato de ser uma garota da realeza, a parte de ser filha de quem era também sempre os fazia repensar. Seu pai não era clinicamente diagnosticado mas ora, Naeun o achava louco pra caralho, e todos pareciam ter uma noção disso. Se viu desapontada ao perceber o grupo recuando cada vez mais, por provavelmente uma daquelas razões, ou pelo favor que a coreana tinha feito ao não dedurar o saquinho de pó que um daqueles escondia no bolso quando o encontrou no banheiro por acidente, indo executar exatamente a mesma coisa que o pegou fazendo ‘ Bom, isso foi meio decepcionante.’ voltou a atenção para Andras, em total descontração, como se os segundos de tenção não tivesse existido  ‘E cacete, será que da pra ter um pingo de autocontrole ? Te derrubaram quando você era bebê ou alguma merda dessas?! ’ Se lembrando de estar nervosa, o empurrou pelo ombro com uma das mãos, apenas forte o suficiente para lhe proporcionar leve desequilíbrio. Irritar-se fazia parte da amizade entre os dois, é claro. Mas a fúria rapidamente se dissipava uma vez que lembrava com quem estava ‘ Eu não aposto.’ disse simples ‘ E de graças a deus por isso, porque minha grana teria ido toda pra puta que pariu, e a culpa seria toda sua. Ya, consegue cuidar disso ai sozinho?? Ta horrível  cara,’ Completou, em referencia ao machucado do outro   

Ele temia que a notícia cruzasse os limites daquela maldita ilha, aí a vergonha seria completa. Não queria pensar no que diria Gavin quando descobrisse que estava se metendo no caminho de azuis e, pior, herdeiros, que poderiam rapidamente se virar contra a Irlanda. Não era demais dizer que o rosto estava tomado por hematomas arroxeados horrendos, contribuindo para que o bastardo estivesse puto. No entanto, foi o que ficou sabendo após a briga tirou o rapaz do eixo. ‘ Como é que é, porra? Foi isso mesmo que eu ouvi? Vocês ‘tavam mesmo apostando sobre mim? ’ bateu a porta do armário com raiva, deixando o curativo que fazia de lado. Não adiantaria nada mesmo, vez que provavelmente se envolveria em outra briga. 

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       Para alguns, era apenas o tamanho da cadeira ou o peso do ouro na balança, infelizmente, os Choi nunca pensaram em ver o mundo dessa maneira; O poder que detinham era como um velho edifício de pedra que se mantinha por séculos, enquanto o dinheiro era uma mansão num bairro errado, prestes a desmoronar. O clã, e Naeun principalmente, não era capaz de respeitar alguém que não conseguia diferenciar esses dois. Por isso eram cruéis e insistentes. Não havia muitas coisas que poderia saciar as ambições da família. Ha dois dias, a coreana não poderia se dizer contente após ler o hangul afiadíssimo de seu tio,  na verdade, o jeito qual a carta foi atirada para o outro canto do quarto poderia ser o exemplo perfeito de seu descontentamento com as palavras ali escritas. Era extenuante. sobretudo, delicado. e talvez fosse por essa razão, e somente essa qual a permanência intacta dos móveis era dispostas ao cômodo. A raiva crescente surgia apenas por ser quem era, apesar de violenta, era uma boa agente, acreditava nas regras corrompidas, e, seguiria os dizeres de sua família mesmo que a levasse a morte certa,  afinal, depois de décadas nesse jogo, Dohyun sabia em qual direção o vento soprava, e por sorte dessa vez, Naeun possuía as exatas coordenadas. O interesse de seu pai na herdeira italiana, ou melhor, em seu talento, exposto na carta agora reduzida a cinzas, era ímpio, tenebroso se Naeun fosse pensar direito nas consequências que tal ação traria se bem sucedida, mas para ser sincera, não dava a mínima, foi apenas vislumbrar os olhos felinos no espelho para se lembrar quem era e o que deveria fazer. O peso de ter de responder o tio com os caracteres coreanos para ‘feito’ lhe fazia recorrer a um plano dissimulado. A questão era; não estava lidando com o tipo de pessoa que costumava, não estava indo se encontrar com algum duque junkie em uma lanchonete decadente, qual pagaria para realizar as vontades de sua família desde que essa não revelasse a esposa o que andava fazendo, não estava lidando com ladrões, ou muito menos assassinos, Naeun estava lidando com uma mãe, uma qual não era conhecida por morais deturpadas. Por isso em uma anotação enviada pelo seu garoto de recados pessoal, pediu @brilhabriana para lhe encontrar nos jardins, afinal, não tinha intenção de intimar a garota, apenas de ativar a mente curiosa da italiana, e parecia um lindo dia para um passeio. Apesar do terreno instável, era bom ter a possibilidade de fazer negócios com alguém civil, já que era um porre de trabalhar com ladrões, todos animais famélicos do cacete, comendo pelas beiradas e nunca esperando a refeição principal. Resolveu então esperar a italiana no ambiente propositalmente escolhido, demonstrando pouca seriedade, bem, era a sua primeira proposta a Briana, deixaria qualquer ação mais incisiva para mais tarde, se a princesa insistisse em uma negação. Por enquanto, Naeun era apenas uma conhecida, lhe oferecendo uma oportunidade.        

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[Dazed Korea] JENNIE

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𝖋𝖑𝖆𝖘𝖍𝖇𝖆𝖈𝖐.

 ‘Oh não ! Uma briga ! ’ O tom de ironico da garota era claro, já que os olhos se animavam com a ideia de uma confusão ‘ Sobre uma menina, wow, man are so inovative ‘ revirou os olhos, se aproximando da russa. Nastya era uma daquelas raras pessoas que Naeun verdadeiramente considerava, sem as artimanhas politicas, ensinos de etiqueta, ou malícia, além da grande aliança entre seus países, a russa havia se tornado sua amiga. ‘ Ai, não se faz de doida Nasty, é claro que o Andras ganharia ! Ele é pequeno mas é mau. I mean, ele é um idiota, mas não é só massa bruta igual o minotauro do Jesse ’ disse em um tom obvio, bebericando de seu rum com coca cola, rindo alto do comentário da outra ’ Flores? Escute o que eu digo, desde que o aquecimento global surgiu, essa merda simplesmente não vale apenas,é sério, can you imagine? Gastar todo aquele dinheirão pra pagar condolências pro Andras?’ Quem ouvisse a norte coreana dizer tais coisas duvidaria que Andras também fazia parte do distinto numero de amigos que a garota possuía, porém, como o conhecia bem para saber que Andras não perderia, também o conhecia para saber que era um grande otário quando lhe convinha, exatamente igual a si.       

               Nastya estava quase deixando a festa, ligeiramente cansada e irritada, quando a visão de um casal na pista de dança lhe chamou atenção. Entretanto, não era qualquer casal. Ainé e Andras pareciam extremamente próximo, no entanto, Ainé tinha namorado! E, o namorado em questão, estava a observando, ligeiramente irritado, era visível. A russa, então, sentou-se a mesa, completamente envolvida na confusão que mal conhecia, mas já considerava pakas. “Ainé trai o Jesse todas as quintas na sala de projeção em cima do auditório?” Indagou quando um companheiro se aproximou a fim de acompanhar a briga. “O Jesse tá vindo! Arranha a cara dele, Priscilão!” Exclamou ao bater palmas, apontando para a figura masculina cruzando o salão. “Minha gente, lembrei de um negócio agora: Jesse é forte! Do tipo super forte. O superman com chifres! Ele vai matar o Andras! Santa protetora do brioco, protege o do Andras! Ou teremos de ficar colocando florzinha no armário dele e eu sou alérgica.”

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       O mau humor começava a se alastrar pelo sangue em vista das longas horas expostas aquela tortura. Os bailes eram horríveis, sempre oferecendo o pior dos entretenimentos ( o nobre ). Naeun se recordava de só ter começado a experienciar verdadeiro divertimento na última festa de Hyacinthum após cheirar um filete de tóxicos no banheiro, e então pensava que não era exatamente bem isso pra que seria convidada quando outra abriu a boca. Por isso, sequer pensara duas vezes antes de soltar o comentário impolido, sem dar importância às consequências implicadas à quebra da falsa civilidade com que tratava os presentes  ‘ E você se importaria em fazer a proposta , logo ? ‘  A voz era calma, ainda que com a paciência se esgotando conforme aos segundos, especialmente pelo modo ferino da outra. Estava claramente fazendo politica. O tipo qual a Choi era bem versada. Não havia o porquê de dissimulação da asiática, não quando o mal humor a assombrava  ‘  O que eu posso fazer que você não pode? ‘ Ainda que não fosse uma provocação ou ofensa - se encontrava verdadeiramente curiosa, já que a outra parecia ser do tipo que não pedia favores -, esperava ter afastado qualquer ilusão que a outra tinha sobre serem tão diferentes assim ‘ O que posso fazer por você ? ‘ Os olhos brilharam com interesse, e o tom escondia seriedade. Claro, a continuidade da conversa seria pautada no que ela, também, poderia fazer pela coreana. 

Bailes e comemorações geralmente eram cansativos ––– mas não é como se fossem inúteis por completo, afinal, principalmente no início, eram uma situação proveitosa para entrar em contato com alguns alunos que Wilhelmina selecionava como superiores a outros. Geralmente, mantinha os olhos nos líderes natos e herdeiros ––– ou aspirantes a ––– ou naqueles que seriam governantes de cabeça fraca, e facilmente fechar algum péssimo negócio; e claramente, a pessoa a sua frente parecia fazer parte de um grupo ou outro, fazendo com que Willa se aproximasse, mantendo os olhos castanhos na pessoa. “ ––– Mein liebe.” Ronronou, deixando que os lábios se curvassem num sorriso felino, discretamente afiado. “ ––– Você se importaria em me fazer um… Pequeno favor, huh?" 

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wcrzonc‌:

Tanto convencimento podia ser tido facilmente como um traço irritante pelo herdeiro, mas não repreendeu de imediato. Não tinha autoridade ali. Além do mais, estava em situação de vulnerabilidade e não seria levado a sério como gostaria. O traje, a postura, o tom de voz e a posição eram um conjunto que não poderia ser desfeito se quisesse exalar poder; retirado um item que fosse, a estrutura já não se sustentava.     ‘ Quem me garante? ’ a pergunta era retórica e um tanto ofensiva. Nada sabia além do que já estava sendo mostrado, mas o instinto dizia que deveria tomar cuidado. Talvez fosse algo no olhar alheio ou mesmo os palavrões, estranhos à boca de uma nobre.     ‘ Essa foi uma piada fraca ’ apesar disso, riu discretamente. A observação fez com que Hak se desse conta de que ela tinha visto sua transformação, ou talvez o tivesse observado nas últimas Primeiras Sextas. Não é como se fosse um segredo que o poder dos Hesse envolvia dentes e garras. Não era preciso responder que quase não tinha senso de humor, e que o fato de estar com suas roupas, brincando com elas, não ajudava na melhora do humor. De modo geral, o finlandês detestava que o fizessem de bobo e dificilmente estaria disposto a rir de si mesmo. Foi pego de surpresa, contudo, ao constatar qual era o poder dela – uma falha da parte do príncipe, é claro; deveria se informar melhor e estar preparado para todo eventual ataque. Para seu crédito, contudo, se conteve antes de esboçar surpresa, meramente arregalando os olhos.      ‘ Agora isso parece ainda mais possível ’ analisou as sombras em torno da cabeça alheia, não familiarizado com a umbracinese. Manipulação de luz e trevas sempre lhe pareceu pouco ofensivo em batalha, mas naquelas condições ele não poderia deixar de pensar que era um tanto perturbador, especialmente porque ela se mantinha tão próxima; mais ainda quando ela impediu sua passagem.     ‘ Ou eu deveria dizer demônio? ’ não queria mostrar tanto antagonismo, e a outra sequer merecia. O que tinha feito além de chantageá-lo e se recusar a entregar suas roupas? Cruzou os braços, esperando, ouvindo que ela colocasse em palavras justamente as preocupações que já estavam cruzando sua mente. Hak queria se importar menos – outros, na sua situação, já teriam feito o que precisava ser feito sem se importar. Foi o fato de empurrar as roupas contra seu peito que fez com que o Hesse elevasse as sobrancelhas, mais surpreso do que estivera com o poder.       ‘ Cedendo fácil assim? Achei que precisaria te derrubar e tomar por conta própria ’ afinal, já era uma ideia que cruzava sua mente desde que ela parou a sua frente. Sem pestanejar, o príncipe começou a se vestir, a começar pelas peças inferiores.     ‘ Agradeço pela gentileza ’ devolveu em deboche, assim que se viu completamente vestido. As roupas ainda tinham um pouco de terra por conta de onde estiveram, mas não estava se importando, desde que não estivesse mais exposto por completo.    ‘ Faz… parte da tradição ’ disse entredentes, observando que, quando ela colocava daquela forma, parecia ridículo.      ‘ Não estava desesperado, só dando meu jeito. Até você chegar e estragar a caçada ’ completou, direcionando a ela um olhar que dizia que não fizera mais que atrapalhar.     ‘ E não está caçando agora? Dia estranho pra passear na floresta fazendo chantagens ’

‘Ouch ! Tanta desconfiança me ofende profundamente ‘ Ironizou.  A Choi queria responder tal pergunta, em uma resposta afiada ou até rude, ainda sim, não poderia, afinal, certamente não podia garantir que era de extrema confiança, e ninguém parecia poder. Naeun culpava os outros em nunca saber exatamente o que lealdade significava, ou achar que ela era de graça. A lealdade dos Chois era perfeita a aqueles que conseguiam bancar.  ’ Oh, look, he can smile ! ‘ A descoberta que quase passara despercebida fez a menina se aproximar, buscando na feição do moreno alguma outra expressão que podia ter fugido de si, vacilando em soltar um pequeno sorriso genuíno, satisfeita. A intenção da mais nova não era, propriamente, divertir - e se essa o fosse, estaria falhando desastrosamente - mas ficou contente com tal esboço, percebendo que se muito dobrado, o outro poderia ser paciente ate mesmo com alguém como Naeun. As sombras sempre foram sua aliada, a coreana gostava de pensar que não haveria poder melhor para si, já que como era pequena comparada aos homens do meio em que vivia, sendo a força física longe de algo que chamava de vantagem, a menina adquiria proveito no elemento surpresa, no silencio e confusão que a escuridão era perfeita em oferecer. E claro, amava a reputação sombria que vinha com essa; O sorriso da garota aumentou ao ouvir tais palavras, quase se transformando em um riso lisonjeado. O outro se sentiria satisfeito se soubesse o símbolo da mascara demoniaca de seu clã,ou até mesmo a origem do nome do banco da família, por isso, a coreana fechou a boca, decidindo não lhe dar tal satisfação  ‘ Sua falta de fé em mim é desanimadora, realmente.’  Suspirou, negando com a cabeça e abrindo espaço para o outro enquanto andava de braços cruzados ‘ Bruxa, demônio... o que mais falta ? Goblin ? Por que não anjo ? Sabe, assim ofende a reputação de uma lady.’ Naeun podia gargalhar com as próprias falas, porém, seguia a cena de decepcionada especialmente para testa-lo  ‘Realmente acha que eu cedi “fácil assim” ? Ora, não havia nada a ceder. Te entreguei as roupas apenas porque esse é o tipo de pessoa que eu sou; muito prestativa.’ Dessa vez deu os ombros em um tom obvio, apenar para o característico sorriso pintar o rosto de novo, esse, reflexo da frase do outro, pingava maldade e provocação ‘ Cute.’ Disse leve ‘ Eu poderia dizer que gostaria de ver você tentar, mas isso seria ridículo ‘ balançou a cabeça, realmente ponderando o cenário. Naeun era pequena e lhe faltava força física, e ainda sim, sabia que o outro acabaria como veio ao mundo, sem roupas e um pouco decepcionado. A risada se fez presente outra vez  ‘ Na verdade, eu adoraria ver você tentar, seria hilário.’ O deboche do garoto parecia outra vitória a mais nova, havia algo extremamente  interessante em ver alguém tão sério demonstrar tais emoções ‘ yeah, yeah, keep telling yourself that, champ, daqui é um caminho direto pra se encontrar mexendo nas gavetas de uma dama’ Provocou. deu duas batidinhas leves no ombro do outro, curiosa para saber se obteria algum tipo de reação dramática. ‘Eu? te atrapalhando? hm, vamos, você me parece grandinho o suficiente para não ser atrapalhado por uma garota como eu. E chantagem... essa é uma afirmação muito incendiaria. Estava apenas completando meus quilômetros diários, se quer saber. Caçar nessas condições me parece um pouco... broxante ‘  

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        Desde que o garçom percebeu o quão longa era a fenda de seu vestido, Naeun não tinha mais vislumbrado seu copo vazio. Babaca. Pensou enquanto dava mais um gole em seu uísque puro. Um babaca útil, ao menos. Também não era como se a garota não tivesse tirado proveito do fato. Agora, com seu Manly Temple, a coreana era capaz de experimentar um pouco de diversão sem recorrer a qualquer substancia ilícita. Por ser a grande apreciadora de alcool que era, levaria algumas boas unidades de garrafas de Bourbon para lhe deixar tonta, porém havia bebido o bastante para deixar seu humor leve. Então Naeun riu, alto, com as palavras do outro na sua frente ‘ Você só pode estar brincando !! ‘Disse entre as risadas. Não sabia se o riso vinha da situação contada ou exatamente do fato do menino estar lhe contando tudo isso ‘That’s kinda of kinky. E  Deus, hm? impressionante como envolvem até o nome dele por uma foda. ‘ Negou com a cabeça ‘ Qual é a das aulas de história? Gosta de ficar pesquisando esse tipo de coisa? ‘ Provocou, elevando as sobrancelhas e dando mais um gole na bebida

“ ––– Já faz muitos anos, mas é utilizado até hoje.” Ponderou, apoiando um dos ombros no parapeito da porta enquanto voltava os olhos azuis para a pessoa com que dialogava. “ ––– Veja, na Idade Média do Velho Mundo, quando um casal queria fazer sexo antes do casamento, eles tinham que pedir permissão ao rei, que na época era considerado como Deus na Terra.” O rei sendo Deus na Terra… Imagine se fosse assim até hoje. Ishmael se recusaria a pagar o dizimo para Zircon. “ ––– E se ele concedesse, o casal recebia uma placa para colocar na porta do quarto, dizendo ‘Fornication Under Consent of the King’. Daí surgiu a palavra ’fuck’.”

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        Por favor. Talvez aquelas seriam suas junções favoritas de palavras de todos os tempos. Por Favor. Todas as vezes que ouviu tal expressão sentia um quase arrepio dentro de si, algo profundo, como um instinto natural, lhe proferindo uma pratica vitória, lhe conferindo uma miníma parcela de poder. Nenhuma sinfonia poderia ser melhor que tais clamações ! Ainda que desanimadoras por virem de Verena, e não de alguém verdadeiramente degradado, as palavras lhe faziam despertar.  Naeun, afinal , nunca foi criada para pedir favores, mas, para cobra-los.   A coreana não se amaldiçoou por não ter percebido a aproximação de outra princesa até a mesma enlaçar seus braços, afinal,  a euforia que uma vez lhe atingira começava a se dissipar para dar lugar à profundo desalento, efeito apenas comum da substância ilícita, a deixando mais desatenta.  ‘ Claro Verena. ‘a voz era calma, com um tom obvio e divertido, como se a outra tivesse cometido um ultraje ao perguntar  ‘ Sabe que estou aqui para o que precisar ‘ Ofereceu um forçado sorriso gentil a outra, lhe dando um tapinha na mão mais próxima. Veja bem, não estava propriamente mentindo, Naeun era ótima nessas coisas, provado pelo tanto de alunos que a procuravam, ainda sim, gostava de manter em silencio aqueles que faziam birra na hora da cobrança, ela não era a porra de um gênio para realizar pedidos de graça, apenas, maliciosamente e de horríveis intenções presumia em uma negligência altamente orquestrada que Verena entendia como as coias funcionavam, não era necessário desenhar, era?   ‘ Agora, me diga o que é ! Me parece uma missão meio time sensitive, vero?  ’ Os poucos que conheciam verdadeiramente a personalidade de Naeun - ou até mesmo as inúmeras vítimas de sua limitada paciência - , estariam confusos ao não ver o pingo de rispidez sempre presente em suas ações , na verdade, ainda que séria,  a coreana proferia as palavras como uma verdadeira princesa. Não chegava a ser tão carismática como seu pai, porém, sabia se adequar as situações, ainda aquelas que a fazia querer revirar os olhos para dentro de sua cabeça.  

Brunelleschi preferira manter segredo sobre seu próprio par, mas estava pipocando por dentro, ansiosa o suficiente para olhar por todos os cantos. “Nena, você sabe que está só com um brinco, certo?” Em meio à conversa animada sobre os pares de cada um na noite anterior, a condessa murmurou entredentes, e Verena precisou piscar, levando uma das mãos à orelha esquerda, para então arregalar os olhos em resposta, entreabrindo os lábios em um O surpreso. Brincos de pressão estavam na moda, mas a Medici sempre os perdia e pappa a mandaria direto para o convento se soubesse o que tinha feito na noite anterior… Ou pior: tiraria seu cartão de crédito! “Chiaro, Millie! Chiaro que sei! Guarda bene, brincos assinalados ¹ são a nova moda em Florença.” Começou, revirando os olhos ao gesticular, meio sorriso a tiracolo antes de repousar a destra no braço alheio, estreitando os olhos para se despedir. Ela não poderia falar nada de moda, vero? Precisava sair dali para procurá-los antes que Millie pensasse duas vezes, e cruzar o olhar com elx trouxe um suspiro de alívio aos lábios da Brunelleschi. Detestava ser posta contra a parede, e Millicent era uma fofoqueira quase tão boa quanto a própria italiana. “Now, if you excuse me… ²” Acenou, mordiscando o lábio inferior antes de caminhar com algum entusiasmo até x outrx, enganchando os braços com delicadeza antes de murmurar. Aquilo devia servir! “Per favore, só…” Suspirou em alívio, revirando os olhos. “Eu preciso de um favor.” Arqueou uma das sobrancelhas, pendendo a cabeça o suficiente para que o olhar pidão surtisse um efeito maior — ou ao menos era essa a intenção, antes de sentir o peso do brinco e ser forçada a cerrar os olhos em uma careta. “Vabbè, dois favores.”

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            ‘Eu perguntei se estava sentindo alguma dor na sua cabeça Jesse, you know ?? Com essas coisas pontiagudas saindo dai ‘ Mentiu. Apesar da brincadeira, Naeun se restringiu apenas a dar mais um gole no seu whisky neat, com um sorriso maldoso pintando os lábios  ‘ Tsc, tsc ‘  Balançou a cabeça. Dramatizando uma decepção pelo estado do maior ’ Sabe Jesse, ela parece estar se divertindo, devia fazer o mesmo ‘ Não estava exatamente se insinuando ao outro, bem, não como se era esperado. Os conceitos de diversão da coreana eram certamente... não ortodoxos, talvez até de mais pra Jesse, pensava, ainda que duvidasse de sua mente, já que tinha uma ideia do ser de baixo de tal máscara dourada. Apesar de cheia de provocações, havia a verdadeira e crua vontade de ver o outro liberto de cena decadente e patética . E tudo isso por amor ?? Lamentável  ‘ It’s sad, really, you look desperate ’ Deu os ombros, sabendo que as palavras tinham servido de desaforo, esperando atingir um nervo.

Geralmente, Jesse, não era nada, se não cortês em uma festa. Ele tinha um nome a zelar, uma reputação para conservar e uma coroa para manter. Sorrisos, gentilezas, piadas e tapinhas nas costas eram distribuídos amplamente. No entanto, naquela noite, o Gruzinsky mais velho não tirava os olhos da namorada no outro lado do salão, acompanhada por outro homem. Foi como se seus ouvidos tivessem perdido o foco e ele demorou algum tempo até perceber que tinha sua atenção sido requisitada.  ‘ I’m sorry… What?¹ ’

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        Eventos como aquele faziam um bom trabalho em relembrá-la dos motivos pelos quais perdurava naquela instituição. Conferia-lhe civilidade ilusória, a imersão naqueles ambiente tedioso que só se tornavam cotidiano em seus mais enfadonhos dias; portanto, sentia-se satisfeita. Estava ali para isso; adquirir a monótona características cordiais dos nobres. A educação civil e polida de monarcas, ou como a coreana marcava em sua mente o caráter chato pra caralho.  A figura assemelhava-se a uma sombra, percorrendo os caminhos do salão sem nunca parar em um ponto fixo ou prolongar-se em seus diálogos, afinal, não havia muito o que se falar. Até colocar seus olhos sob a figura de Briana e então se lembrar do real motivo pelo qual havia aceitado participar daquela associação: estar rodeada de pessoas como ela, pessoas de interesse. Os olhinhos estreitos de Naeun emitiam um brilho quase perigoso, refletindo calculismo. todos podiam dizer que a herdeira italiana era inteligente, Naeun, entretanto, não conseguia decidir se a mesma era esperta. Parecia alguém muito mais booksmart para o seu gosto. Tinha a coragem obviamente, mas, novamente, aquilo poderia muito bem ser apenas uma palavra para estupidez. Despreocupada, obtinha a ciencia que descobriria o fato no decorrer dos dias ‘ Sabe Bri, se alguém um dia falar que você não sabe festejar pode mandar eles irem.., oh, gomapseumnida 1 ~   ‘ Interrompida pela chegada de seu whisky em um agradecimento totalmente falso e exagerado, Naeun desistiu de continuar a fala, oferecendo apenas uma piscadela.  Havia certa ironia no tom, visto que não era alheia ao fato de que muitos não tinha por si muito afeto, no entanto, isso dificilmente a impedia de tentar abusar de sua boa vontade. Com a outra, porém, preferia se policiar para não magoar profundamente sua pessoa, afinal, poderia ser um empecilho para sua incumbência. ‘ Ok, então tudo isso ‘ Fingiu extremamente bem um interesse ‘ É independente do massa de tal corpo ? Ou o quão mais vistoso o corpo é, mais ele é atraído para o buraco ? ‘Queria que a outra falasse o quanto quisesse, afinal trazer o tópico de deveras importância no local não era adequado, estavam em uma festa, afinal !       

❛ —— Oh, não! O que eu estou tentando dizer é que um buraco negro não se trata de um aspirador de pó… ❜ o comentário aconteceu após a italiana levar um docinho à boca, direcionando a atenção ao outro ocupante da mesa enquanto um riso fraco escapava de sua garganta.  ❛ —— Um buraco negro só engole os corpos que aproximarem demais dele e cruzarem a linha imaginária de horizontes, o ponto de não-retorno, a posição a partir do qual a atenção gravitacional é inescapável. ❜ A princesa não sabia dizer em qual momento o assunto tinha virado pauta, mas todos conheciam a sua pré-disposição para falar de eventos celestes. Por isso, ela não parou quando esclareceu o equivoco da pessoa com a qual conversava, voltando a ressaltar curiosidades que envolviam o fenômeno. ❛ —— Inclusive, nós teremos um buraco negro orbitante na Via-Láctea daqui a 2 bilhões de anos, pouco depois que colidirmos com a Grande Nuvem de Magalhães. ❜

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As pretensões de Hakon envolviam levar aquela situação em banho-maria, tentar apaziguar tudo de uma maneira que não parecesse ofensivo. Por isso, tão logo avistou a corredora, suas mãos trataram de cobrir sua intimidade e um pigarrear se fez presente de sua parte.     ‘  Você entendeu o que eu quis dizer ’ respondeu sem muito interesse em um jogo de palavras. Não tinha tempo para isso quando estava naquela situação. Mas a situação pareceu de cenário quando assimilou a sentença subsequente da coreana, fazendo com qualquer respeito se pulverizasse quando compreendeu que estava prestes a lidar com uma chantagem. Zircon havia sido perspicaz em ensinar-lhe que um homem não cedia facilmente a chantagens, nem mesmo aquelas que começavam mais inocentemente. A outra podia ter aparência inofensiva, mas não deixava de ser uma nobre azul; e ainda que o príncipe fosse tido como alguém que facilmente caía em engodos, os mais explícitos podia identificar.   ‘  Há controvérsias sobre você ser a pessoa certa ’ contestou ironicamente, proferindo uma risada anasalada e permitindo que suas mãos deixassem de encobrir a própria intimidade. Mostraria respeito se esse fosse mútuo, mas esse não parecia ser o caso.      ‘  Está muito enganada se pensa que vai conseguir algo em troca das roupas ’ era melhor cortar as esperanças da outra pela raiz. Mostrar que não estava propenso a ser dobrado daquele maneira.        ‘  Se as deseja tanto, pode ficar com elas… ’ determinou com um dar de ombros.       ‘  A propósito, se for utilizá-las para fazer algum ritual maluco, receio avisar que vai precisar ser bem criativa. Já tentaram me jogar pragas outras vezes. Mas quem sabe você não tem sorte com o  Lunae Messis?  ’ então, se pôs a caminhar em direção a mata fechada. Precisava encontrar um lenço e arquitetar um plano para não chegar nu ao palácio. Não tinha tempo para aquela baboseira. 

       ‘ Tem razão, eu sou a pessoa perfeita ! ’ Expressou com as sobrancelhas arqueadas, em um olhar brincalhão. Havia poucas coisas no mundo que exigiam a seriedade de Naeun, tal qual a menina odiava carregar; assim que séria, o momento se tornava calculável e infinitamente mais suscetível a algo que mal conseguia controlar, escondido na fina e tênue camada de casualidade. ‘  Está desconfiado? Sabe, eu não sou a porra de uma víbora.’ disse sincera, pela primeira vez naquela conversa, mesmo sabendo que não era o tal fato que estava em questão. Excluindo seu pai, devido ao novo cargo de imperador, a família choi sempre foi a mais confiável - sendo esse um dos fatores pro triunfo do banco Mawang - porque deixavam suas palavras bem expostas ‘ Na verdade, nem sou eu que mordo aqui ’.  Assim que viu as costas do outro, preencheu o pulmão de ar, sem realmente solta-lo de uma vez só, buscando paciência para não jogar as roupas novamente na escuridão. ah, teimosia de militares. ‘ Vamos, cadê o seu senso de humor ?’ revirou os olhos com o tom sério demais para uma pergunta como aquela, Naeun se tornou a negridão mais próxima. Ainda lembra exatamente que seu irmão definira o transporte de pouca distancia pelas sombras como pisar em falso num degrau enquanto se desce uma escada. Ao decidir canalizar seus poderes como uma ferramente bélica, a sua impressão não era maior do que a de um salto. ‘ Ritual maluco, hm? Naneun geugeos-eul joh-a ¹ ! Tem mais alguma ideia? ’ parecendo extremamente tentada a proposta, de outra sombra  a menor criou-se do lado do moreno, acompanhado o passo ‘Did you just call me a fucking witch? ² ’ os olhinhos felinos se diminuíram ainda mais em desconfiança, visando o mais alto com humor. Com dois passos a mais,  Naeun se posicionou na frente do outro, o impedindo de continuar ‘ Não seja estúpido ! o que pretende fazer ? Voltar para lá, fucking flashing everyone ³ ? Crianças estudam ali, cara ‘ Sorriu. A preocupação com o restante era falsa, e também não se importava com a condição do garoto, para ser sincera, apesar de não ser uma imagem que desejasse no momento, já tinha visto coisas demais para se importar com a falta de roupas do moreno ‘ você precisa de um favor,  eu estou te ajudado e agora você diz obrigado. é simples ’ e dessa vez, realmente era. Empurrou as roupas contra o peito do garoto sem muita paciência. Precisaria de algo maior se quisesse trocar favores. Pelo momento estaria satisfeita em mostrar que estava lhe ajudando por um obrigado.   ‘ Sorte ? Aigoo, porque está falando como se fosse eu que estivesse pelada a procura de lenços de garotas ? Sabe, se estiver tão desesperado assim, procure nos galhos médios ou perto de flores. Todas as vezes que eu cassei eles estavam lá. You just gotta think like a girl. 4 ’ Piscou, também sabendo do pano pendurado em cima de suas cabeças. Tendo ciência que sua presença ali era um fardo, porque não outro incentivo inofensivo ?  

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       𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐎𝐑𝐓𝐇 𝐊𝐎𝐑𝐄𝐀𝐍 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄𝐒𝐒; 𝑐𝘩𝑜𝑖 𝑛𝑎𝑒𝑢𝑛;                      ◜ ✥  𝒂𝒕𝒕𝒆𝒏𝒅𝒔 𝖙𝖍𝖊 𝖈𝖔𝖚𝖗𝖙𝖎𝖓𝖌  

( louis XIII and it's all on 𝓶𝓮, 

                              𝕪𝕠𝕦 just bought a shot

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          Havia muitas características capazes de definir a Choi e no entanto, escrupulosa certamente não era uma delas. Sabia muito bem que as vestes quais encontrou no caminho de sua corrida eram de alguém nobre. Alguém que provavelmente precisariam das mesmas de volta em algum momento. Antes de resguardar os panos em uma árvore marcada para qualquer posterioridade, checou os bolsos, veja bem, não era maldosa, old habits just die hard. Não demorou muito a ver a realidade de seu palpite. Suada. Impassível, se sentiu um pouco incomodada por ter sua corrida interrompida pela segunda vez.   ‘Meio ?’ tombou a cabeça sem nenhuma dúvida na voz ‘ Não sabia que existia esses tipos de favores’ deu os ombros ‘ Bom, o destino te mandou a pessoa certa ‘ o sorriso que a coreana mostrava, ao invés de trazer o comum conforto que um sorriso ao final de tal frase traria, transmitia o prelúdio de algum evento suspeito. Naeun deu meia volta, mal mandando o outro lhe seguir’ Devia ser cuidadoso, nunca se sabe qual tipo de doido pode colocar as mãos nisso aqui, Hakon ‘ Comentou quando finalmente recuperou as vestes cobertas pela sombra de arvore antes marcada, as segurando sem muito cuidado. Apesar de serem apenas panos, nas mãos certas podiam ser transformadas em recursos . A coreana lembrava vividamente de um homem enforcado pois a blusa que lhe pertencia foi encontrada com o sangue de seu amigo assassinado. Blusa tal qual Naeun sabia que ele tinha perdido á meses. Esperou mais alguns momentos  ‘E então ??’ perguntou sorrindo, quase impaciente com o menino. Os Chois eram os melhores em prestar favores, e, justamente por isso, nunca o faziam de graça.

Havia algo de verdadeiramente místico no Lunae Messis, responsável não só por despertar o desejo sexual, mas intensificando todo e qualquer apetite. Como bom apoiador das tradições azuis, desde que se entendia por gente que participava do evento, habituado aos rituais. Com o tempo, tinha aprendido que a forma lupina era a melhor quando se tratava de encontrar objetos perdidos, considerando os sentidos aguçados próprios do lobo gigante. Podia ser considerado golpe baixo, mas assim o príncipe poderia identificar mais facilmente a dona do lenço todos os anos. Acabava de se embrenhar por uma trilha para seguir um rastro quando ouviu um ruído às suas costas e, antes que deixasse os sentidos assumirem e atacasse alguém, voltou rápida e imprudentemente para a forma humana, praguejando ao constatar que estava bem distante de sua pilha de roupas. ‘ Eu meio que vou precisar de um favor…’