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benignethegood · 2 years
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princssfrog​:​
Tinha aproveitado a maior parte da noite para explorar os vários locais que aquele castelo oferecia. Não se sentia muito segura, mas o lugar era interessante as muitas as possibilidades. Apesar de ter passado algum tempo na companhia dos amigos, os olhos de Anne Marie sempre se voltavam para os lados e os cantos, a procura de qualquer vislumbre de Ben. Já lhe parecia estranho não contar mais com a presença dele ou perdê-lo de vista, embora ela soubesse que a pequena separação era parte do relacionamento saudável. Ainda assim, quando o viu, não conseguiu evitar o ato de se jogar os braços dele, sem nem se importar se fosse amarrotar suas vestes. “Eu também senti sua falta.” Anne Marie disse após se afastar, deixando um beijo demorado na bochecha dele. “A minha noite tem sido divertida.” Anne sorriu, pensando em como você também tinha escapado para o outro lado e tentando assustar algumas pessoas, com pouco sucesso. Talvez tivesse se dedicado pouco também, porque estava mais interessada nas atrações turísticas do que assustar as pessoas… mas não queria ficar presa para sempre do outro lado, então se esforçou minimamente. “Mas tem umas coisas que me deixam assustada, tipo esse negócio de noiva de Drácula. O que é isso, o século 17?” Um suspiro frustrado deixou os lábios da morena. “Espero que não aconteça comigo.” Disse ela, ainda segurando as mãos de Ben, puxando-o suavemente para si. “Imagina se acontecer..” Anne aproveitou-se por um momento das histórias das quais o namorado tanto gostava. “Você teria que lutar contra um vampiro pela minha mão!” Brincou, embora tentasse manter a expressão séria. “Você faria isso, né? Odiaria ser a noiva do drácula.” O tom era triste, como se realmente fosse uma possibilidade. Anne Marie não acreditava tanto que fosse ser vítima de tamanho azar.
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-- É, mais ou menos. Quase na virada para o 18. -- Ben brincou, lembrando da época de publicação do livro non-maj sobre o famoso monstro. Sempre tivera curiosidade de saber quanto daquilo era real e quanto tinha sido invenção. Havia rumores de que Anna estaria escrevendo um romance sobre ele, mas ele não sabia quanto disso era especulação, já que não parecia o estilo dela. -- Eu também. -- Ele concordou. Primeiro porque não gostaria de perder a namorada depois de tão recentemente ter tido a coragem de confessar seus sentimentos. E segundo porque não sabia se tinha o que era necessário para lutar com Drácula por ela. -- Eu posso prometer que eu lutaria, mas não posso prometer que eu ganharia. Eu sinto que informar, mas eu possuo 1,85m de óssos frágeis e pele pálida. Sarcasmo é a minha maior defesa. 
Ele pegou a mão dela e a girou no lugar para distraí-la desses pensamentos ruins. Era uma festa, afinal, por mais sombria que fosse. -- Mas quem sabe? Talvez eu seja o noivo do Drácula e você tenha que lutar com o Drácula pela minha mão. Aposto que você daria uma surra nele. -- Francamente, ele estava mais preocupado com a tal besta milenar contra a qual um deles teria que lutar. Haviam muitos perigos na noite de hoje. -- Quer dançar? Disseram que a valsa vai começar daqui a pouco. Eu sei que a nossa última valsa foi meio... estranha. A gente pode não dançar se você não quiser. E sem assombrado para sempre, mas o que é a vida sem um pouco de emoção? 
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benignethegood · 2 years
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princssfrog​ | FLASHBACK
Estava feliz com qualquer coisa que pudesse criar uma outra conexão com Anastasia. Sabia que o amor pelo Ben uniria ambas, mas queria algo além e a música parecia uma ótima ideia, mesmo que Anne não fosse exemplar. Por isso decidiu guardar para si a informação, para que pudesse abordar em outro momento. Já no quarto, entristeceu-se com o relato de Ben sobre seus amigos. Achava que ele deveria ter todos os amigos do mundo, mas sabia que nem todas as pessoas conseguiam reconhecer a preciosidade que era o coração de Ben. Pensava se teriam sido amigos enquanto crianças, apesar de achar que a diferença de idade poderia ter se tornado um empecilho. Com crianças, os poucos anos que possuíam de diferença eram importantes. “Você tem muitos amigos agora.” Afirmou, embora não soubesse com certeza. Deixou que o assunto passasse, não desejando ficar triste demais.
A face vermelha e os beijos de Ben eram coisas que sempre impeliam Anne a provocá-lo cada vez mais. Não conseguia deixar de sorrir e achar adorável sempre que ele ficava vermelho, propositalmente falando coisas que o deixaram com vergonha, sempre tomando o cuidado para não passar dos limites. Os beijos dele eram igualmente adoráveis e Anne Maria sabia que jamais se cansaria deles. “Eu sei que eles estão ali.” Resmungou, afastando-se do rapaz com um sorriso travesso, apenas para que pudesse segui-lo para o outro lado do quarto afim de ver o que Ben guardava. Observou o fichário cheio e os desenhos da capa, a caligrafia infantil que fez Anne imaginar o pequeno Ben escrevendo aquelas coisas. “Isso é muito fofo.” Disse ela, levando as mãos para as páginas e passando, os olhos nas figuras e planos de governo que davam vontade de rir. Não porque eram engraçados, mas porque era adorável. Novamente Anne se pegou pensando na diferença entre eles, porque enquanto o Ben criança já estava interessado na política e em lutar por igualdade e pelos menos favorecidos, a pequena Anne Marie se esforçava em aulas de gastronomia e canto para agradar seus pais e se tornar popular como eles no futuro. 
“Quando você vai fazer uma nova versão disso?” Indagou, porque sabia das aspirações que o namorado tinha para a política. Podia não concordar com todas as ideias dele, mas estava disposta a ajudá-lo com o que precisasse e quisesse. “Ben, você realmente quer isso, não é? Política, conselho, essas coisas… ?” Era uma pergunta boba, porque era óbvio que sim. No entanto, a mente de Anne começava a traçar planos, caminhos para que conseguisse tornar tudo mais fácil para ele. Quem sabe usar seu nome e influência? Não parecia tão errado, afinal. “Eu posso te ajudar.” Nunca fora sua intenção se envolver nas políticas da cidade, mas poderia fazer pelo namorado.
-- É, acho que sim. -- E Ben estava muito ocupado hoje em dia, mesmo se não tivesse. Ele tinha o trabalho na Bread e suas aulas na Academia e as aulas extras de defesa. Seus estudos, o trabalho de assistente pessoal para Linda Adormecida que fazia de vez em quando, seu fã-clube. Tudo isso se acumulava e não permitia que ele pensasse demais nas coisas que o deixavam triste, embora eles sempre voltassem à tona quando menos esperava. 
Ele deixou que a outra observasse os desenhos antigos. A folha estava frágil e já caindo aos pedaços, então precisava ser virada aos pouquinhos, como se fosse uma relíquia (e era, de certa forma). Um dia, ele pensava quando era adolescente, esses primeiros planos estariam em um museu e fotos bem grandes dele assinando seus verdadeiros planos quando fossem implementados. Se um dia ele conseguisse chegar. 
-- Ah, eu já fiz. Bem, várias. Se a gente considerar o conjunto da obra, eu estou na versão seis ou sete. Mas agora não é só O futuro de Storydom. É O futuro da economia de Storydom, o futuro da tecnologia em Storydom, o futuro do Castigo para Storydom, o futuro da educação em Storydom, o futuro das criaturas em Storydom e por aí vai. Um para cada ministério que eu criaria.  O Conselho não pode simplesmente saber e fazer de tudo, não é realista. -- Ele se forçou a parar antes que se empolgasse novamente. Ele fechou com cuidado o fichário. Embora acreditasse nesse sonho mais do que qualquer outra coisa, às vezes, especialmente quando se lembrava o quão jovem era e de que família descendia, ele sentia que isso estava desesperadamente longe do seu alcance. Não haviam muitos dispostos a ouvir a suas ideias, muito menos segui-las, ele assumia. 
-- Bem... Claro. -- Ben assentiu com a cabeça. Seria uma forma de acalmar o pequeno Ben que sonhava com todas essas mudanças. De dizer a ele: ninguém vai levar você para o Castigo se você não se comportar. Sua família não vai ser considerada baixa para sempre só porque sua avó cometeu um erro. Seus filhos vão ter mais oportunidades que você. -- É tudo que eu sempre sempre quis. 
Ele ergueu o rosto para Anne, e sorriu. 
-- Eu agradeço. Mas eu quero fazer as coisas do meu jeito. Eu quero ser Ben Tremaine, que, por acaso, namora com Anne-Marie D’Orleans. E não... seu namorado que deu sorte. Entende? 
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benignethegood · 2 years
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Ben não pôde deixar de sorrir, como se o elogio para o negócio dos pais fosse um elogio para ele mesmo. -- Talvez a gente devesse contar para ele. Vai que ele contrata a gente para o próximo baile? Isso é, se a gente não morrer ou for amaldiçoado por alguma coisa. -- Ben tinha comido uma coisa ou outra, mas assim como Charlize, não tiinha achado muita graça na comida para humanos. Ele supunha que não deviam haver muitos especialistas na área ali em Halloween Town e, quando não se comia nada do tipo, devia ser difícil compreender a qualidade. -- Eu até tentei, mas o pão passou direto pela minha mão e voltou a cair no prato. Você pode até tentar, mas duvido que seja muito diferente. Agora a de monstros... Sei lá, tem uma vibe meio... salmonela. 
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@benignethegood​​ ganha uma starter no salão principal do castelo !
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Charlize gastou um bom tempo na área das mesas de banquete. Primeiro, escolhendo o que ela iria comer da mesa de “comida para humanos”. Para sua felicidade, eram salgados e doces comuns, que ela já estava acostumada, então pegou uma tortinha em suas mãos e se aproximou de Tramaine, que não estava muito longe de si. “As tortas do Bread With Love são bem melhores que essa aqui. Mas eu acho que o anfitrião não vai gostar de saber disso.” Disse baixinho só para ele ouvir, antes de soltar uma risada, olhando para as outras mesas. “Nunca pensei que fosse ver comida para fantasmas! Acho que pra tudo tem uma primeira vez né? O que acontece se a gente provar? Será que podemos? A de monstros eu nem me atrevo, estão com uma cara muito bizarra!”
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benignethegood · 2 years
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prettydunny​:
Aquela era uma péssima ideia. Uma ideia horrível mesmo. Dunyarzad era a pessoa menos assustadora do mundo, podia até mesmo se dizer altamente patética, e agora precisava dar um susto em alguém? Era ridículo. Mas… Ela não tinha escolha. Amava festas de Halloween, mas começava a se arrepender profundamente de ter comparecido àquela. Porém, era tarde demais, então ela entrou por aquela porta maldita, esperando por seu destino e soltando um sonoro palavrão quando reconheceu a fedida cidade de Nova York. “Ah que merda. Justo nesse lugar feio? Se fosse pra eu ficar presa pra sempre em algum lugar, que fosse, sei lá, na Coreia do Sul pra eu conhecer alguma idol bonitona e viver uma história de amor.” reclamou, só então notando que tinha mais alguém ali. “Ih, você também levou esse azar? Bom, acho que duas cabeças pensam melhor que uma, ou algo assim. Qual é o plano?” perguntou, já se escorando na possibilidade de o outro ter uma ideia para tirá-los dali.
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-- A boa notícia é que os non-maj tem vôos para tudo que é lugar. -- Ben tentou consolá-la. Os Estados Unidos também não teriam sido sua primeira escolha, sendo ele um apreciador de sistemas de governo democráticos e estados de bem estar social. -- A má notícia é que eles são bem caros e a Academia não ensina coisas úteis para esse mundo tipo... aritmética básica. -- Ben assentiu com a cabeça, confirmando que também tinha sido azarado de ser largado ali. Era bem o tipinho de sorte dele mesmo. -- Acho que tentar pensar em alguma coisa que a mídia deles tenha explorado que os deixe apavorados. Tipo... palhaços. Ou bonecos. Serras-elétricas? Não sei, tenho que admitir que não sou o maior admirador de filmes de terror, especialmente os non-maj. E você... alguma ideia? 
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benignethegood · 2 years
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Ben seguiu a voz de Jade até a sala. Estava começando a achar que os corredores temáticos eram só temáticos de casas non-maj - o que não era tão interessante assim. Ele observou o tabuleiro que ela estava observando, nunca tendo visto nada parecido. Lembrava uma maquete, com estrelinhas, naves e planetas, mas as peças estavam presas no objeto. Não parecia com qualquer jogo que conhecesse. -- Hmm... acho que sim. Parece meio dramático, né? Não há como voltar atrás e tudo o mais... Talvez seja para o pessoal não explorar demais esses lugares temáticos e ficar chato. Posso ser a nave azul? -- Ele perguntou, apontando para a pecinha. Tentou mover a peça para o início, mas ela nem se moveu. -- Como é que faz isso? -- Depois de procurar um pouco, ele finalmente encontrou uma chave que virou até uma carta sair. Ambas as peças se moveram ao início do tabuleiro. Ele trocou um olhar com Jade antes de tirar a carta e lê-la. -- Ande dois espaços. Ah, olha só. Moleza. -- Ele observou quando, como magia, sua peça azul se movimentou. Ele não fazia ideia de como o jogo sabia quem ele era. -- Sua vez. Vai lá. 
𝐁𝐄𝐍 𝐓𝐑𝐄𝐌𝐀𝐈𝐍𝐄
                                       ʳ ᵒ ᵗ ᵗ ᵉ ᶰ  ᵗ ᵒ  ᵗ ʰ ᵉ  ᶜ ᵒ ʳ ᵉ
particularmente tudo parecia normal, estranhamente normal. era um casa como qualquer outra, mas não havia traços mágicos e o que a fazia soar sem graça alguma. jade caminhou pelo corredor explorando o espaço quando viu o pequeno jogo sobre a mesa. ❪ nossa ele é lindo, vem ver @benignethegood​ ❫ gritou chamando pelo tremaine que tinha se aventurado a entrar em uma das portas do corredor temático consigo. os olhos da hook brilhavam com o pequeno tabuleiro, porque ele parecia reluzir o espaço nos desenhos de fundo. começou a ler o manual em voz alta já que parecia que o objetivo era que eles jogassem. ❪ atenção, aventureiros do espaço, zathura aguarda. você tem o que é preciso para navegar pela galáxia? isso não é para os fracos de coração, pois uma vez que você embarca em sua jornada, não há como voltar atrás até zathura chegar.aAs peças são repostas no final de cada jogo. jogue de novo e de novo para diferentes aventuras. ❫ jade não se lembrava de ter joguinhos assim quando mais novo por isso talvez parecesse tão empolgada. james não tinha dinheiro pra comprar aquelas coisas mas sempre inventava alguma brincadeira. ❪ quer jogar? é pra duas pessoas, tem duas naves olha. ❫ apontou pras pequenas figuras espaciais, uma azul e outra vermelha no inicio do tabuleiro que seguiam um caminho em zigue zague até zathura, uma pequena esfera preta com a letra z e que representar o planeta que os astronautas deveriam alcançar.
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benignethegood · 2 years
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marcvilha​:
“O quê?!” Sua reação inicial, como sempre, pendeu para o lado do exagero: como faria isso? Adorava assistir aos outros levando sustos, mas duvidava que conseguiria pregar um susto bem dado, especialmente se a sua vida (ou quase isso) estava em questão. “Nova York ? A única coisa de assustadora que eu ouvi falar sobre aqui é que tem ratos enormes! Que são bem assustadores, realmente, mas…” Maravilha levou as mãos à cabeça, tentando pensar em algo. Além do mais, nem usava uma fantasia assustadora! Ninguém teria medo! “Ai, tudo bem! Vamos lá! Não tem outra opção, não é? Não queremos ficar aqui pro resto da vida! Sem pânico!” Mas estava quase hiperventilando, sem ideia do que fariam.
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-- Acho que é uma das razões pela qual as pessoas são difíceis de assustar por aqui. -- Ben não sabia muito sobre os ratos daqui, mas sabia que havia alguns que viviam no dormitório de Nova York na Academia e imaginava que devia ser o mesmo, até os mínimos detalhes. A Academia era bem detalhista nesse sentido. -- Isso. Sem pânico. -- Ben concordou, embora por dentro estivesse sim um pouco em pânico. Precisava voltar para casa. Não tinha feito nada do que tinha se proposto a fazer ainda! Porque tinha vindo nessa festa ridícula de qualquer jeito. -- Okay, temos que pensar. O que é assustador o suficiente para assustar pelo menos duas pessoas non-maj e deixar a gente ir para casa? Tipo... será que a gente pode usar nossas habilidades aqui? 
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benignethegood · 2 years
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A exemplo do Baile de Sangue, Ben e Anne tinham combinado de se encontrar logo antes da valsa e tinham se dedicado a explorar o local e o evento. De vez em quando, ele a via de longe entrando por um corredor ou falando com alguns dos colegas deles. Eles tinham até se cruzado algumas vezes durante o evento, momentos em que tinham conversado brevemente - e, em um deles, tinham se beijado por uns minutos atrás de uma estátua de humano petrificado. 
Finalmente, porém, os casais estavam se encontrando para a valsa e eles se encontraram também, no meio da pista de dança. Ele estendeu a mão para pegar a dela, levando-a até os lábios. -- Oi. Senti sua falta. 
Ele não sabia que era uma coisa boba de se dizer quando eles tinham literalmente se beijado duas horas atrás. -- Como é que foi a sua noite até aqui? -- Embora só houvesse música ambiente, ele a rodou uma vez antes de voltar a se concentrar na conversa. Gostava de ter a liberdade de poder fazer esse tipo de coisa. Descobrira que conseguia ser bastante criativo com os seus carinhos. -- Acho que eu assustei uns Nova-Iorquinhos. Não foi fácil. Mas pelo menos não fiquei preso no mundo non-maj para sempre. 
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starter fechado com @princssfrog​
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benignethegood · 2 years
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SELECIONE UM STARTER E APAGUE OS OUTROS ou deixe um 👻 para um starter fechado (up to 4)
Local: Cidade Non-Maj de Nova York
-- Nova York? Sério?! Ninguém se assusta com nada nesse lugar! -- Ben exclamou, olhando ao redor para onde a porta o tinha transportado. Tinha assistido televisão non-maj o suficiente para saber do fato. E, para começar, ele já não era a pessoa mais assustadora do mundo. Como é que ia assustar alguém?! Na noite de Halloween, quando todos esperavam ser assustados?! -- Eu vou ter que morar aqui para sempre... 
A porta, que tinha sumido atrás dele, reapareceu e fez um som de aviso. Ben pulou para o lado quando a porta cuspiu Muse diretamente onde ele tinha estado parado um segundo atrás, antes de desaparecer novamente. -- Ok, não entre em pânico... Mas temos que assustar um non-maj em Nova York. Ou, na verdade, dois non-maj... Agora que somos dois.
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Local: Jardim das estátuas
-- Você acha que essa estátua se parece comigo? -- Ben perguntou, um pouco nervoso sob os olhares de todas aquelas estátuas. Aquilo tinha que ser alguma violação de algum código mágico, mas sabia que as leis deviam ser diferentes em Halloween Town. Isso não queria dizer que ele não se sentia mal sobre aquelas criaturas aprisionadas. -- Minha mãe sempre disse que eu pareço meio escandinavo com esse rosto... 
Esse, naturalmente, não era o rosto que Ben tinha nascido. Tinha mudado-o acidentalmente durante a sua iniciação na Academia e desde então não tinha conseguido dominar seus poderes o suficiente para voltá-lo ao normal. Nem sabia mais qual seria o seu rosto normal agora que estava crescendo com este. 
 -- Ah, olha, aquele ali tem uma barba! -- Ben tentou pegar na barba da estátua, que era mais escura que o resto, só para ela soltar um grito e sair voando. -- AH! NÃO! ERA UM MORCEGO! ERA UM MORCEGO! 
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Local: Biblioteca Vampírica
-- Aha! Eu sabia que tinha que ter uma biblioteca aqui dentro! -- Quando ouvira falar sobre os corredores temáticos, sabia que a magia tinha que vir de algum lugar. E onde havia monstros, havia magia de transfiguração. E onde havia magia de transfiguração, tinha que haver livros que pudessem ajudá-lo com a própria habilidade. Não eram muitos que faziam o que ele podia fazer com a liberdade que ele conseguia. Por isso, era difícil aprender qualquer coisa que fosse sobre a sua habilidade. Não conseguia transformar os outros e, portanto, tinha que treinar em si mesmo, o que era péssimo. Ele detestava mexer no seu rosto porque, se ficava estranho, ele tinha vontade de não aparecer para a aula. 
Ben percebeu que Muse já estava lá dentro, explorando o lugar antes dele. Ele sorriu de forma apologética, abrindo um sorriso. -- Ah, desculpa. Biblioteca, né? Prometo ficar quietinho que nem um fantasma! -- Ele se virou para as fileiras e mais fileiras de estantes. Levaria a noite toda, tempo que ele não tinha para procurar sozinho. Precisava voltar ao salão e dançar com Anne em algum momento. -- Promete me avisar se achar algo sobre transfiguração? Não tenho muito tempo. 
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benignethegood · 2 years
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rudymuses​:
          ❪       𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑎 𝑢𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑟 𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑔𝑢𝑒 𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑖𝑠    ❫      
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𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑠𝑠𝑢𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑜𝑠 ℎ𝑢𝑚𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 @portermcre
A ideia de ir para o mundo non-maj não era algo que apetecia a Theodore, no entanto, ele não tinha escolha, tinha? Ele sabia que era incapaz de assustar humanos trajado como Milo, mas ele tinha um plano bem elaborado e se pudesse usar os poderes naquele local seria melhor ainda. Estava pronto para atravessar o portal em direção a uma das inúmeras cidades comuns quando MUSE surgiu ao seu lado, fazendo com que o próprio Theo se sobressaltasse. “ ok, o próprio susto não conta não é? ” Indagou para a pessoa ao seu lado, levando a mão até a altura do coração para senti-lo acelerado, se era pelo susto ou pela ansiedade de atravessar o portal ele não sabia precisar. “ eu vou ter uma crise de ansiedade a qualquer momento. ”
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Ben admitiu para si mesmo que era melhor acabar logo com essa questão de assustar pessoas inocentes. Quanto mais rápido ele tirasse isso do caminho. Alguém parecia ter tido a mesma ideia, porque quase tropeçou em Theo quando saiu do Portal. 
-- Não, infelizmente, não. Acho que eu já estaria livre se contasse. -- Ben sorriu apologeticamente, se sentindo mal de ter assustado o outro. Pessoalmente, não parecia muito assustador na própria fantasia, mas surgir de Portal sempre era repentino. -- Eu sei. Esse pessoal de Halloween Town é intenso. Mas não se preocupe, eu tenho um plano. Inclusive que bom que encontrei você! Se conseguirmos achar um machado, um de nós pode deitar no chão e fingir morrer, enquanto o outro persegue os humanos com o machado. Podemos tirar quem vai e quem fica no par ou ímpar. O que você me diz? 
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benignethegood · 2 years
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Ben parou, a caminho do prédio diretamente atrás dela, surpreso que ela tinha se voltado para ele. Ele olhou ao redor, piscou e percebeu que não poderia fugir da situação desconfortável. -- Bem... Acho que se alguém fosse vender a alma, normalmente seria em troca de algo legal, né? Tipo... poder infinito e a coisa toda. Vir para a aula não é exatamente o que se pede para essas forças malignas. Pelo menos é o que eu acho. -- Ele disse com um sorriso tenso, dando de ombros. Observou o grupo que ainda se afastava. Sabia como era ruim ser o alvo de rumores - algo que ele tinha superado com o tempo, mas que ainda afetava como ele fazia qualquer coisa. -- Relaxa, eles já esquecem de você. Memória de gente assim nunca dura muito tempo. 
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“eu já disse mil vezes que não fui expulsa da academia. dammit!” sofia grunhiu, parando de andar e bruscamente se virando para o grupinho que murmurava a seu respeito. se colocando na frente deles, o grupo logo arregalou os olhos e se dissolveu, fazendo a lefou soltar um longo suspiro frustrado. havia tido complicações que a fizeram praticamente desaparecer pelo último mês inteiro? definitivamente, mas não esperava que os boatos fossem ser tão ruins quando voltasse. não que a garota estivesse esperando ser recebida com muito ânimo, afinal, não era lá a mais sociável do mundo, mas tampouco precisavam exagerar naquele nível. parte de si estava enfurecida e querendo chutar quem visse pela frente. e parte de si se sentia péssima. ser alvo de piadas nunca chegava a ser um costume. “você quer perguntar se eu vendi minha alma para as trevas também?” questionou ao perceber que estava sendo observada por uma figura próxima.
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benignethegood · 2 years
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Ben quase pulou de susto ao ouvir alguém se oferecer ao rei dos vampiros com tanta impáfia. Em defesa de Piper, ele estivera assustado assim a noite toda. Embora gostasse da energia de Halloween Town e das intrincâncias políticas que a existência dos monstros geravam, esse baile estava bastante fora da sua zona de conforto. Só por aparecer ele já tinha que lidar com maldições e cálices de sangue e, se ele estivesse sendo sincero, preferia ser herói apenas nas histórias de Tad e deixar sua vida real como um lugar tranquilo e controlado. -- Minotauro? Não, não acho que vai ser um desse. Vi um na rua no outro dia e ele não parecia muito... milenar. -- Ben respondeu o melhor que podia, confuso. -- Eu... posso correr bem rápido e esperar que a minha rainha do baile seja mais competente que eu. Alternativamente, pensei em derrubar aquele candelabro se eu conseguir alcançar a corda. -- Ele apontou para o teto. Ben apertou os olhos para a outra. Conhecia essa referência, tinha certeza que era de um livro non-maj que o deixara bem confuso sobre se era uma história real ou não. -- Bem... Dragões são um clássico, mas os Hofferson proibem que eles lutem até a morte. Talvez uma serpente, como um basilisco? Ou um grifo? Dizem que eles são bem cruéis. 
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“Meu Deu-digo, meu Merlin! Monstro milenar! Eles vão soltar um monstro milenar aqui!” Em sua fantasia de Rhaenyra Targaryen, que estaria saturada no Halloween non-maj, mas seria única ali — pelo menos era isso que acreditava —, Piper soava deveras mais animada com a ideia de ter um monstro milenar lutando até a morte contra qualquer um deles. “OY, SIR! I VOLUNTEER AS TRIBUTE!” Gritou, pulando e acenando de longe para Drácula. De duas uma: ou monstros não conheciam Jogos Vorazes ou o vampiro decidira simplesmente ignorá-la. Provavelmente a segunda opção. Ela se virou para MUSE de novo. Era perceptível que a bebida pela metade em suas mãos não era a sua primeira da noite. Nem segunda. Nem terceira. “Ok, pensando bem… Talvez não seja uma ideia tão boa eu me oferecer, né? Não sei se a minha areia dos sonhos tá pronta pra isso. Ai, que droga, Sandy!” Chamava Sandman assim. “Só porque eu queria viver o meu momento Percy derrotando o minotauro… Tá, tanto faz. Que tal você, MUSE? O que você tem a oferecer contra o tal monstro milenar? E que tipo de monstro você acha que vai ser? Será que vai ser o Smaug, hein?”
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benignethegood · 2 years
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-- Ah, é, eu esperaria uma boa meia hora entre uma coisa e outra. Tipo comer e nadar, sabe? -- Depois da sua péssima primeira experiência com o Portal do Castigo, Ben tomava cuidado ao entrar em qualquer Portal que não conhecia, embora não tivesse encontrado nada pior que aquele até então. -- Sem querer ser desagradável, mas talvez passar mal e ter sangue correndo pela boca talvez seja exatamente o que você precisa para assustar alguém. -- Ben deu de ombros e suspirou. -- Estou pensando que vou ter que usar algum subterfúgio assim... Me ocorre agora que invés de adotar um pug de três cabeças, eu podia ter usado meus recursos melhor para me preparar para isso... Em minha defesa, eu me esforço muito para não ser assustador, então essa coisa toda hoje está sendo meio contra-intuitiva. 
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ayferrou​:
៹ ་   ༄  ་        this 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 is〘 𝒐𝒑𝒆𝒏 〙
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A seriedade com que Ayfer dividia a atenção entre a taça de sangue e o olho na porta, dois símbolos de atrações da noite, até fazia parecer que a castigada estava diante de uma grande decisão em sua vida, mas tudo que tentava fazer era decidir qual ritual conheceria primeiro. ❛ Eu não sei não… ❜ Compartilhou seus pensamentos em voz alta, cruzando os braços de frente ao seu abdômen conforme pendia a cabeça alguns graus para o lado.  ❛ Quero beber o cálice antes de ir assustar algum humano, mas estou receosa sobre acabar passando mal durante o teletransporte, por causa do sangue. Será que é sério a parte de ficar preso no mundo non-maj caso não consiga assustar ninguém? Porque com esse look vintage não sei se dou medo, não. Talvez se conseguisse umas garras… ❜
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benignethegood · 2 years
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princssfrog​:
Anne estava preparada para encontrar os posters de Linda Adormecida, porque já tinha se conformado em ter que dividir o namorado com a atriz. Portanto sorriu, pegando a mão do rapaz e o seguindo pela casa. No entanto, em um dos corredores, a filha de Naveen se demorou mais um pouco, observando com atenção os retratos da parede; observando a avó de Ben, a memorável vilã, uma Cinderella e Drizella crianças, conseguindo até mesmo se recordar de Victor ao enxergar a semelhança entre o rapaz e a mãe. Também buscou observar as outras fotografias, algumas mais felizes da família que Anastasia tinha construído, o tipo de fotos espontâneas que causavam um quentinho no coração. “Sala de música?” Aquilo chamou a atenção dela, que ficou tentada a dar uma espiada. “Você sabe que eu toco?” Contou para o rapaz, logo completando a sentença com uma risadinha. “Eu tento, pelo menos. Meu pai é músico, você sabe, isso sempre fez parte da minha vida e da dos meus irmãos, só que eu nunca demonstrei muito talento para isso. É como se eu tivesse duas mãos esquerdas. Não entendo como sou uma goleira tão boa e uma musicista tão ruim.” Lamentou, porque se fosse boa, era uma forma de se tornar mais próxima ao pai, provavelmente a pessoa que mais admirava no mundo. 
Poderia falar mais, mas estava distraída pela casa de Ben e pela sensação das mãos dele nas suas. Sentia-se com saudades do namorado, mesmo que ele estivesse bem ali ao seu lado. Era uma saudade constante, que ela achava jamais passar. Assim que ele abriu a porta do quarto, Anne sorriu, porque parecia todo um mundo novo a ser explorado; os posters, os livros, as fotos, os adesivos; tudo gritando a personalidade de Benigne em todos os cantinhos. Não conseguiu deixar de comparar com seu próprio quarto, porque comparado ao de Ben, parecia sem graça. Meio sem personalidade. Até mesmo o quarto da academia, aonde passava mais tempo, era só temático da academia, sem grandes demonstrações da personalidade de quem habitava ali. Aquele lugar parecia o mais confortável no qual já estivera e estar ali parecia tão íntimo como um beijo. Soltou-se das mãos de Ben, aproximando-se primeiro de um quadro com as fotos, olhando os pequenos Tad e Ben do passado. “Você e Tad eram tão fofos! Ainda são muito fofos, na verdade.” Proferiu ao sorrir, olhando todos os ingressos da saga Amanhecer pendurados ali. Retornou novamente para perto do namorado, dessa vez focando nos livros.
“Você gosta mesmo de ler.” Era um fato do qual já sabia, mas ainda se surpreendia. Anne não era muito de leitura, mas poderia observar por horas Ben exercer seu hábito. Não demorou-se ali também, voltando a atenção para Benigne, aproximando-se um pouco mais dele, os dedos tocando de forma suave o queixo do rapaz, subindo pela mandíbula. “Ben, estamos em um quarto! Não se fala de fazer a magia acontecer a não ser que queira fazer uma magia acontecer.” Anne Maria falou baixo, depositando um beijo rápido nos lábios dele. Embora quisesse mais, sabia que não era o momento adequado. “Que tipo de magia acontecia aqui, hm?” O tom era provocativo, mas Anne só queria implicar, deixá-lo desconcertado enquanto ainda próxima demais. Sabia que a magia talvez fosse apenas desenhos e mais desenhos de Linda Adormecida. Ou então a leitura de dezenas de livros de receitas em tempo recorde. Era o que ela achava, afinal. “Pode me mostrar se quiser.” Continuou Anne.
-- É? -- Nunca tinha ocorrido a Ben que Anne se interessava por música, mas fazia sentido. Os pais sempre davam um jeito de ensinar o que gostavam para os filhos: e ele era um dos melhores exemplos. -- Então você e a mãe vão se dar bem. Ela também gosta. Mas ela também não leva jeito para a coisa. 
--Eu escutei isso! -- Anastasia gritou de dentro da porta fechada do quarto do casal Baker-Tremaine. Ben riu baixo, entrando no quarto. 
-- Não conta isso para ele, vai subir direto para a cabeça dele. -- Ben se dedicou a empilhar alguns dos livros espalhados pelo assento perto da janela, para deixar a namorada explorar. -- É... Eu não tinha muitos amigos. Eu tinha que achar um jeito de me ocupar. A cozinha foi um, quando eu tive idade para mexer no forno sozinho. E os livros foram os outros. 
Ele se lembrava de ver Merlin na TV nos comerciais na imensa biblioteca dos Dubois, falando sobre a importância da educação. Ele tinha lido livros que não tinha compreendido e se sentido péssimo por não compreendê-los. Até encontrar os livros para jovens e começar a gostar daquilo tudo, a ponto de voltar para os clássicos anteriores e gostar mais da segnda vez. 
-- Anne... -- Ben murmurou, imediatamente ficando vermelho, os olhos correndo para a porta aberta que dava para a porta do quarto dos pais. -- Meus pais estão bem ali. -- Ele sussurrou, mas não resistiu ao beijo, as mãos envolvendo a cintura dela. Ele ficou de olhos fechados, se sentindo um pouco tonto de estar beijando a sua namorada no seu quarto. Ele piscou algumas vezes, percebendo que ela tinha feito uma pergunta. -- Hmm? Ah! Bem... Tá bem. Mas não pode rir! 
Ben se afastou para ir até a mesa, abrindo a gaveta mais baixa. De dentro, ele tirou um fichário grosso quase estourando. Na capa, desenhado com canetinhas e giz de cera, havia o título O Futuro de Storydom. -- Esse foi o meu primeiro modelo de plano de governo para  o Storydom. Olha só. -- Ele abriu com cuidado o fichário, exibindo um desenho dele mesmo de mãos dadas com o rei Arthur, ambos segurando espadas e regras quase ilegíveis que dizia que pão era obrigatório para todos comerem (com um adendo a caneta “a menos que sejam alérgicos) e que espadas eram legais e primeiro de março era o dia da espada. -- Não era muito eficaz, mas foi muito bem ilustrado. 
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benignethegood · 2 years
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Apesar das tentativas de negação de Ben, Anne Marie se animou quando Anastasia concordou com seu pedido e saiu a procura dos álbuns. Os olhos constantemente se voltavam para o namorado, animada e feliz. “Eu adoraria conhecer mais da sua casa.” Respondeu, acompanhando-o para os outros lugares. A casa toda era aconchegante e adorável, assim como toda a família. Aquelas paredes pareciam emanar perfeitamente a essência da família. “Mesa bonita.” Disse baixo, conseguindo imaginar Ben e o pai ali, amassando o pão que alimentaria a família. A cozinha era bem diferente do mesmo cômodo da casa dos D’orleans, principalmente porque a família de Anne não usava tanto de sua cozinha; as refeições por vezes eram feitas no restaurante de Tiana e as vezes até mesmo no Ousadia & alegria.
“Acho que é melhor estar desarrumada mesmo. Significa que está sendo usada, não é? Isso é bom.” Pensou em fazer uma comparação com livros, mas como não era muito de leitura, preferiu deixar para lá. No entanto, sabia bem sobre que as pessoas diziam sobre livros usados e massados; significava que estavam sendo usados, úteis. Achava que era a mesma coisa com aquela cozinha, porque cada coisa fora do lugar contava uma história. “Sua casa é incrível.” Repetiu, porque não se cansava. Ao notar que estavam sozinhos, Anne Marie se aproximou de Ben, próxima o bastante para sentir o cheiro da vela que tanto adorava. Inspirou o cheiro de forma sutil, os olhos fechando-se rapidamente e logo abrindo, sabendo o a realidade diante de suas orbes era melhor do que qualquer coisa que poderia sonhar. “Tem outro lugar que eu adoraria conhecer, Ben: seu quarto.” Já conhecia o da Academia, portanto gostaria de conhecer o que existia na casa dele também. “Muito Linda Adormecida?” Provocou ela, erguendo uma das sobrancelhas. Sua intenção também era outra; queria passar ao menos cinco minutos sozinha com ele, longe dos olhares dos pais, próximo a um lugar íntimo dele, desvendando mais um pouco de Benigne Tremaine.
-- É. Se tem uma coisa que essa cozinha é, é amada. -- Ben concordou com um sorriso. Algumas vezes, ficava cheia demais, com os dois cozinhando, a mãe fofocando alguma coisa que tinha acontecido no mundo das celebridades que ela acompanhava de perto. Eles tinham chegado a discutir se mudar para um lugar maior, mas era difícil se separar de todas as memórias da casa. Portanto, ele ficava feliz que Anne tivesse gostado do lugar. Não era grande coisa comparada às grandes casas de Arthurian, mas era muito importante para ele. 
Eles pararam ao lado da escada e da porta que levava ao jardim de inverno e a saída para o jardim lateral. Era possível ouvir os sons abafados dos pais de Ben conversando no quarto deles. Ben olhou para cima, para o próprio quarto. -- Não... Bem, algumas. Eu deixei os meus menos favoritos aqui quando eu me mudei para a academia. 
Ele ofereceu a mão para que eles subissem a escada. -- Estamos subindo! -- Ele anunciou à frente de si. A porta do quarto dos pais se fechou e ele riu baixo. O corredor apertado era lotado de fotos de família. A maioria eram fotos antigas das gerações de padeiros da família de seu pai, herdadas. As únicas fotos da família Tremaine estavam bem guardadas na caixa debaixo da cama dos pais, que Ben explorara à exaustão quando criança: uma mulher e um homem de aparência severa, duas meninas de olhos sapecas. A mulher e suas filhas em roupas de luto. A imagem de um segundo casamento, agora com três garotinhas. E depois, nada. 
No corredor, sobre os aparadores, havia fotos da família deles: no parque, na Bread, nessa casa. Ben apontou para as quatro portas. -- O quarto dos meus pais. O banheiro. A sala de música, que é basicamente só mais uma sala de estar porque ninguém toca nada. E meu quarto. 
Ben abriu a porta, revelando o ambiente. Ainda tinha todas as marcas da sua adolescência, pôsteres de Anoitecer, com espaços faltando onde ele tinha tirado os pôsteres que levara para a Academia. A estante abastecida de todos os tipos de livros, de novo com espaços faltando devido aos que tinha levado para a academia. Uma das prateleiras era inteira de diversas versões do livro favorito. A cama com cabeceira de metal era cheia de adesivos, assim como o armário. Sobre a cama, havia um arco-íris pintado na parede, desgastado pelo tempo. Na janela, havia um assento confortável com um monte de almofadas e mais uma pilha de livros mais recentes. Do outro lado do quarto, uma mesa repleta de papéis e um quadro de cortiça quase vazio exceto por alguns ingressos de cinema e fotos de Ben e os primos, assim como ele e Tad nos mais diversos eventos escolares. 
-- Bem... É aqui que a magia acontece. Ou acontecia. 
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benignethegood · 2 years
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Apesar do nervosismo, Anne se sentia quase em casa. Era confortável estar ali e Anastasia não era tão intimidante quanto havia pensado. Ben ao seu lado tornava tudo melhor, porque ela estava adorando acompanhar a dinâmica familiar. Apesar de amar a sua família, era bastante diferente, porque era difícil momentos em que todos os D’orleans estavam juntos; Anne Marie estava sempre treinando, fazendo campanhas ou propagandas, Naveen em turnês e Tiana ocupada demais com o restaurante. Eles se amavam sim, mas possuíam pouco tempo juntos como família. Ao observar aqueles Tremaines, Anne sentiu falta de um momento assim com a família. “Ah, por favor. Me fale mais coisas vergonhosas dele, eu quero saber de tudo.” Curvou-se um pouco em direção de Anastasia ao falar, o tom um tanto mais baixo, olhando rapidamente para Ben. “Pode ser que cozinhar esteja no sangue sim, porque seu pai cozinha, mas acho que também é algo aperfeiçoado pela prática, como disse. Sempre gostei de jogar magibol, mas acho que melhorei com o tempo. A prática melhora tudo.” Anne odiava quando simplesmente falavam que era talento, desmerecendo todo o seu esforço durante os anos. Imaginava que fosse a mesma coisa com qualquer pessoa que havia praticado algo por tempos para se tornar melhor. 
Uma frase de Anastasia que tinha chamado a atenção de Anne era sobre a aparência de Benigne. Anne Marie sabia que aquele não era o rosto dele, embora fosse este no qual pensasse ao se lembrar de seu amor. Estava tão apaixonada que sabia que o amaria de qualquer forma, independe da aparência… No entanto, ainda se sentia curiosa, curiosa de várias formas, para saber das histórias de Ben quando criança, as curiosidades que só uma mãe saberia e como ele era antes. 
“Como ele era quando pequeno? Tem fotos?” Quis saber Anne, olhando discretamente ao redor a procura de qualquer retrato. “Quando eu era criança, meu pai as vezes me chamava de leãozinho, por causa do meu cabelo. Sempre foi assim, longo e cheio.” Os fios, cacheados e volumosos era uma das coisas que Anne mais adorava ao seu respeito, no entanto, quando era criança, estes pareciam incontroláveis. Perguntar sobre a infância de Ben parecia como desvendar mais uma camada no relacionado. Ela também desejava ver o quarto dele, verificar se tinha mais posters de Linda Adormecida, mas sabia que ainda não era o momento. “Tenho um milhão de fotos da minha infância, algumas até postei no spellgram no dia das crianças.” Comentou, sabendo que talvez os Tremaines não fossem muito ligados em redes sociais. “De qualquer forma, adoraria vê-lo quando menor. Acho que devia ser muito fofo. Ele ainda é fofo agora! Imagina antes então.” Proferiu, os olhos voltados para o namorado com um sorriso caloroso. Sentia que a qualquer momento o coração poderia explodir devido a intensidade dos sentimentos, principalmente quando o olhava e encontrava os olhos claros de Benigne. Era como se esquecesse tudo ao redor e pudesse afogar-se ali mesmo. 
-- Vocês, crianças, são muito sensíveis. Tudo é vergonhoso para vocês. Ben sempre ficou vermelho que nem um tomatinho. Tipo quando ele se perdia no mercado e eu tive que pedir para anunciarem ele no sistema de som. -- Ben se afundou no sofá, balançando a cabeça para Anne como que para dizer não era sempre que isso acontecia. -- Era muito bonitinho ver ele amassando o pãozinho dele. Ele sovava e sovava, mas o pão nunca chegava no ponto. Aí ele entregava para o pai e, que nem mágica, ficava pronto. Ben ficava furioso. 
-- Parecia magia. -- Ben disse, dando de ombros. -- Acho que eu só não tinha muita força nos braços. 
Ao ouvir a menção de fotos, Anastasia olhou para Ben, que lhe devolveu um olhar de aviso e balançou a cabeça.
-- Mãe. Não. Nós temos que jantar. 
-- Vai ser rapidinho. Só um album? 
-- Nunca é só um álbum! 
Anastasia ficou em silêncio por um segundo antes de se levantar e sair correndo para o andar de cima. -- Vou pegar um album! 
Ben riu e balançou a cabeça, escondendo o rosto nas mãos, especialmente para ocultar o rubor que o olhar de Anne tinha lhe proporcionado. -- É oficial. A gente nunca vai jantar. -- Ele baixou as mãos e olhou para ela, imaginando o que ela pensava. A interação parecia estar indo bem e, por isso, ele estava aliviado, embora tivesse certeza que seria assim. -- Posso te levar para ver a parte de baixo da casa enquanto ela escolhe entre os seus 350 álbuns. 
Ele se levantou e ofereceu a mão para ela. A sala de estar se conectava com a sala de jantar com a mesa posta. A mesa era de madeira, grossa e antiga, polida de tantos anos de uso. -- Aqui é a sala de jantar. Mas a gente raramente usa, normalmente a gente come na cozinha mesmo. Mas é melhor para amassar pão aqui. A mesa era dos meus avós. Ela ficava lá na Bread, mas depois que a gente comprou uma de metal, ela veio para cá. 
Ele seguiu em frente para a cozinha, que ainda mostrava sinais do preparo do jantar. -- Bem, a cozinha. Meio caótica, mas você raramente vai achar ela arrumada. 
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benignethegood · 2 years
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madwthlove​:​​
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Uma coisa que Madison amava sobre a Bread With Love, é que se eles estranhavam seu hábito de aparecer nas primeiras horas da manhã toda emperiquitada com roupas de festa e maquiagens coloridas, claramente vindo de algum evento que burlava o curfew, não comentavam nada. Muito pelo contrário, sempre foram gentis e com o tempo isso se tornou tão comum que ela já tinha o pedido separado. A faziam se sentir tão especial! Não era a toa que era um de seus estabelecimentos favoritos em Arthurian. “Toda vez eu ainda fico boba quando vejo que vocês já deixam meu croissant de chocolate e meu café me esperando!” riu alegremente enquanto pagava e sentava-se em um dos bancos próximos ao balcão. “Obrigada Ben, você é um anjo. Vou precisar disso pra ficar acordada naquelas aulas de defesa de…” deu uma pausa ao esquecer o nome da matéria “Essas que são pela manhã. Não é uma crueldade depois de tanto tempo tendo aulas só à noite termos esses treinamentos de manhã? Eu tinha uma rotina programada!” tagarelou. Sua rotina, claro, se resumia a dormir até pelo menos meio-dia, ir até a Mad Hats ver se o pai precisava de algum auxílio ou fazer suas monitorias obrigatórias. “Mas olha… Valeu a pena. Esses monstros sabem se divertir. Já saiu para passear por Halloween Town? Surpreendentemente os Zumbis sabem dar uma festa e fazem coreografias inacreditáveis.” e meio estranhas, visto que partes de seus corpos se contorciam de maneiras totalmente anormais.
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-- Esse é o nosso talento. -- Ben disse com um sorriso enquanto recebia o dinheiro e registrava a compra, antes de entregar o recibo. O lugar ainda estava bastante vaazio, então ele se apoiou no balcão, concordando com a cabeça quando ela falou das aulas de defesa. -- Totalmente. Está ficando meio difícil conciliar tudo por aqui. Tem outros funcionários que podem pegar o turno da tarde, mas com quase todo mundo com os horários da manhã ocupados, o pai está tendo dificuldade para abrir sozinho, porque é o turno mais pesado. É um saco. Mas se o Conselho acha que vai ajudar... -- Ben deu de ombros. Não teria sido a sua medida se estivesse no comando. Mas, enfim, não estava. -- Ah, sim. Mas nunca de noite. Eu fui lá no outro dia e me apaixonei por um cachorrinho e ele têm me mantido acordado nos últimos tempos. Você já viu as carinhas dele? -- Ben puxou o celular para mostrar a foto do cãozinho de três cabeças. -- O nome dele é Tad Jr. 
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benignethegood · 2 years
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elviscircus​:
Elvis apenas deu uma risada ao tirar a foto. Tinha ficado engraçado como o outro lambeu o sorvete para apenas a foto “Ficou engraçada cara….Parece um turista.” O moreno aproximou-se do garoto, para lhe mostrar a foto “Tem a certeza que não quer ver? Acredito que você iria gostar muito dela.” Arqueou a sobrancelha, queria dar uma emoção de desejo e curiosidade ao outro para ver a foto em que ele estava colocado.
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-- Bem, somos todos turistas aqui, dde um jeito ou de outro. -- Ben sorriu, dando de ombros. Ele balançou a cabeça, se recusando a ver a foto. Senão ficaria a noite inteira pensando se deveria ter pedido para ser deletada. -- Não, tudo bem. Se você diz que ficou boa, acredito em você. -- Não era muito fã das próprias fotos. Uma longa história, datando de quando tinha ganhado os poderes pela primeira vez. -- Você é fotógrafo? Essa câmera aí parece bem legal. 
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