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biblioler · 2 years
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O livro e a leitura - celebrar a sua intimidade! Ler é uma atividade de descoberta, é uma criação para algo que nos dispensa do mundo, que nos coloca num plano inatingível. Ler representa a construção de uma amizade para a perceção de um outro. A pintura durante séculos representou a leitura, como forma de descobrir o que não podemos ver; a ilustração tende a retratar o mesmo caminho, num jogo de aproximação a algo que suscita curiosidade. O livro é feito de letras, de um enroscado de sinais negros, quase desenhos, mas na verdade, como disse Mia Couto, neles moram vozes, infinitas vozes. A leitura é a descoberta e reconstrução de muitas vozes. Imagem: Copyright - Jonathan Bean.
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biblioler · 2 years
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Os livros e as leituras. Quadros de múltiplas paisagens, como janelas abertas à própria vida. E esta decorre, enuncia-se e de tudo aquilo que foi a sua essência, um perfil de desejos e possibilidades. as palavras são esses instantes convidados para algo que fica sempre incompletamente expresso, mas feito de uma luz que anima a corrente das estrelas. Imagem: Copyright - Kinga Rofusz
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biblioler · 2 years
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As letras e as palavras são desenhos, figuras de uma linguagem a querer ouvir-se, com a paciência e a cordialidade de anos, de séculos. E sempre com uma multidão de vozes a acordar-nos para os planos infinitos da fantasia e da imaginação. Imagem: Copyright - Ayuko Tanaka
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biblioler · 2 years
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"Aos livros se chega como às ilhas mágicas dos contos, não por alguém nos leve pela mão, mas porque os seus passos se encontraram connosco. Ler é chegar inesperadamente a um lugar novo, que não sabíamos que existia, como uma ilha perdida e que nem sequer podemos prever o que nos acontecerá. Ler é chegar a um lugar em que devemos entrar em silêncio, com os olhos bem abertos, como só o sabem fazer as crianças quando se aventuram numa casa abandonada." Gustavo Martín Garzo, Elogio de la fragilidad. Imagem: Copyright - Steven Christopher Seward
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biblioler · 2 years
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Existe no livro uma melodia, uma língua de que ele fala como uma respiração nas palavras e nas imagens. Encontrar e desfrutar esse mistério é uma atitude para o encontro de sonhos tão diversos como a imaginação. Basta acreditar nesse milagre, como uma corrente de um rio a correr disponível na nossa margem de possíveis. Imagem: sem atribuição de fonte na Web.
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biblioler · 2 years
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O livro como invenção humana é uma das grandes invenções do Homem, pois é um dos objetos que constrói uma extensão da memória. Faz mais do que isso, alarga uma das fontes da criatividade humana, a imaginação. A referência às Bibliotecas mais significativas das civilizações humanas, como a de Alexandria é feita porque ela é um espaço de memória, um histórico da imaginação humana através dos séculos. É isso que o livro é, uma ferramenta para conhecer, e aperfeiçoar a imaginação. Jorge Luís Borges perante essa realidade pergunta-nos. “ – Pois o que é o nosso passado senão uma série de sonhos? Que diferença pode haver entre recordar sonhos e recordar o passado? Tal é a função que o livro realiza” ( Jorge Luís Borges, Ensaio. São Paulo: Companhia das Letras.) Imagem: Copyright - Judith Clay
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biblioler · 2 years
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“Através do livro, todos aprendemos a ler e a contar, a escrever e a pensar; através do livro, aprendemos a conhecer os grandes pensadores e os escritores clássicos; através do livro, aprendemos a conhecer os grandes textos sagrados; através do livro, aprendemos as lições da história e os avanços da ciência; através do livro, aprendemos os grandes valores que regem as sociedades modernas; através do livro, aprendemos a sonhar outros mundos e pensar utopias; através do livro, aprendemos a rir e a chorar, a rezar ou a amar; através do livro aprendemos descobrir o que nos cerca e a descobrimo-nos a nós próprios. O livro e a leitura são instrumentos essenciais de exercício de inteligência e de ginástica mental, de comunicação e de informação. Afinal, o livro e a leitura moldaram definitivamente a nossa memória e identidade individuais e colectivas, bem como a nossa visão do mundo. Opostamente, quem não lê, atrofia-se do ponto de vista linguístico, estético e cultural; quem não lê, regride na sua capacidade de pensar o que o rodeia; quem não lê, está condenado a viver à margem do seu tempo; quem não lê, vive e morre seguramente mais pobre. Deste modo, ler não é um luxo, é um dever, uma necessidade básica, um direito elementar, um hábito imprescindível. Ler não é apenas um mero passatempo; é antes um alimento intelectual – Aristóteles afirmou: “Um livro é um animal vivo”; Santo Agostinho chamou-lhe “alimento do espírito”; e João de Barros, “mercadoria espiritual”. Os livros são objectos pequenos, mas cheios de mundo (Romano Guardini).” Cândido Oliveira Martins, “Elogio do livro e da leitura”, in Ofícios do Livro. Universidade de Aveiro, 2008.
Imagem: Copyright - Kristina Vart
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biblioler · 2 years
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Os livros chegam-nos como um ponto de partida para algo a descobrir, a compreender, a pensar, a fazer, a realizar. Os livros entregam-se a nós como pontos de chegada e desse encontro dual, múltiplo permitem que nós estabeleçamos uma viagem, que nós saibamos compreender outras possibilidades, que nós consigamos articular pontos de partida. Os livros são a construção de uma leitura e têm por isso um verbo inicial essencial, ler. Ler é uma forma múltipla de perguntar, de encontrar algumas ideias possíveis e é como outros verbos essenciais para esta aventura chamada vida. E eles são caminhos de procura, de encontro, de perigo e de conquista, como abraçar, compreender, viver, amar, questionar. Verbos para a construção de uma linguagem, para a utilização dos nomes e fazê-los exercitar como um amor infindável no interior da leitura. Imagem: Copyright - Rebecca Detraumer
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biblioler · 2 years
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Ler é colecionar emoções, espaços e tempos. Ler é usar as palavras para criar mundos; juntá-las permite criar novos significados antes desconhecidos. Ler é sobre imaginar outras realidades, outras possibilidades e integrá-las em nós. Ler é sobre a capacidade de fazer perguntas e encontrar algumas respostas, até sobre perguntas não feitas. E no fim a leitura pode ser o que Goethe dizia que "o não chegar é que faz a nossa grandeza". Ler é pois a possibilidade de uma pergunta para a imaginação de um possível real ou não.
É preferível um anjo e uma pedra, que dois anjos.” (São Tomás de Aquino). Palavras que muitos não assinariam, mas que são de uma necessidade essencial. Na verdade o que São Tomás de Aquino aqui nos diz é que é sempre preferível cultivar as diferenças, não repetir gestos. A atitude de ler é sempre começar um mundo novo. Encaminhar leituras, incentivar formas de cada um se abrir a palavras novas é oferecer formas de renovação ao tempo dos outros, é oferecer formas de delicadeza, pois os livros conduzem entre cada um de nós linhas de abertura ao mundo.
Imagem: Copyright - A leitora, de Jean-Honoré Fragonard, c. 1776, século XVIII, Galeria Nacional de Arte, Washington, Estados Unidos.
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biblioler · 2 years
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É importante não esquecer que a leitura e a amizade são formas de ver um outro real, imaginá-lo como possível numa construção feita de coragem e determinação pelos encontros mais felizes. Imagem: Copyright - Harry Potter e a câmara dos segredos/ J. K. Rowling. Lisboa: Presença, 2000.
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biblioler · 2 years
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Se a leitura nos convida a essa expressão que Claude Monet enfatizava nas suas pinturas “Repara! Aprende a ver!” ela também tem em si um preço que não é mais que uma das suas insuficiências, nas palavras de Marcel Proust. À leitura é muitas vezes atribuída uma dimensão elevada quando ela é uma iniciação a um mundo. A leitura é uma descoberta, um convite para uma viagem de ingressão numa vida que poderíamos designar de espiritual, não a formaliza, não é a substância dessa vida, é um elemento da sua construção. Como Adriano sabemos que ela nos introduz em mundos, em formas de vida, mas não é a vida. É uma chave para nos descobrirmos no mundo, não pode substituir a vida íntima do espírito, mas pode fazer algo essencial, despertar-nos para aquilo que Sophia, dizia, “a beleza do mundo, (…) o sofrimento do mundo.” Imagem: Copyright - Leitura, Daniel Garber (1880-1958).
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biblioler · 2 years
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O encantamento faz parte do caminho, como uma porta que se abre cheia de figuras que acompanham as palavras, animais fantásticos e fadas de florestas a correr no natural. Na leitura imaginas as árvores, as montanhas, as estrelas não como objetos, mas como sejam um pensamento, o que é a primeira forma para existiram. A leitura é o real a pensar em ser como um desejo pessoal e único, o teu. Há lugares improváveis em reinos de fantasia distantes e próximos como um livro. Sim, e há leitores improváveis nos espaços da imaginação, nessa invenção de um possível. Imagem: Copyright-Friederike Ablang
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biblioler · 2 years
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Na evocação do dia internacional do livro infantil e de um autor de muitas gerações Hans Christian Andersen. As palavras como imagens, sons, possibilidades de um voo que é feito pele mente e pelo corpo para territórios desconhecidos e de onde nunca se sai igual. A leitura como forma de crescimento no infantil e em todas as idades, pois quem lê é sempre alguém diverso, com borboletas nos passos e paisagens nos olhos.
Since 1967, on or around Hans Christian Andersen's birthday, 2 April, International Children's Book Day (ICBD) is celebrated to inspire a love of reading and to call attention to children's books. Stories are wings that help you soar every day: "Reading is freedom. Reading is breath. Reading lets you see our world in a new way and it invites you into worlds you never want to leave. Reading allows your spirit to dream. They say books are friends for life and I agree. The perfect universe of you only grows when you read. Stories are wings that help you soar every day so find the books that speak to your spirit, to your heart, to your mind. Stories are medicine. They heal. They comfort. They inspire. They teach. Bless the storytellers and the readers and listeners. Bless books. They are medicine for a better, brighter world." Copyright - Richard Van Camp AND Julie Flett IBBY Canada 2022
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biblioler · 2 years
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Às vezes, algumas é preciso reinventar a realidade e sonhá-la como possível, ver nela algo capaz de existir como um sentimento ou uma emoção que se pode tocar. É esse o papel do livro e da leitura para construir possíveis ou imaginá-los e senti-los como um vento que passa ao cimo do horizonte, ou uma sombra de um outono tardio, na penumbra da janela. Imagem: Copyright - Daniela Volpari
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biblioler · 2 years
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Os livros estão cheios de convites e de revelações, de sinais revelados, de elementos mágicos. Afinal ele são em si próprios a revelação de um universo mágico, de uma possibilidade sempre aberta a algo ainda não lido, não visto, não compreendido. Os livros irrompem em nós, com palavras guardadas de todos os tempos, como uma onda capaz de profundas vistas, para permanentes descobertas, feitas de possíveis, de palavras e de emoções.
Imagem: Copyright -Clodi_z
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biblioler · 2 years
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Uma criação de Quino! Uma maravilhosa criação, a de uma leitora muito especial, uma figura que se construiu em interrogações súbitas de entusiasmo e humor. Mafalda representa o sinal vivo de um esquecimento, de uma ausência tantas vezes expressa num mundo à beira de sinais muito estranhos. Mafalda é essa leitora capaz de perceber que com essa utilização das palavras um mundo novo abre-se de possibilidades. O real, como os anjos muitas vezes esperam uma oportunidade para se revelarem. Obrigado, Quino!
Imagem: Copyright - Mafalda By Quino
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biblioler · 2 years
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Na leitura existem sempre muitas possibilidades para aquelas letras juntas, como uma orquestra de sonhos. Existem sempre diversos modos de ver aquelas imagens desenhadas em nós. E igualmente com a leitura fixam-se horizontes partilhados entre leitores, a visão de diferentes mundos ali encontrados de modo diverso.
Imagem: Copyright - István Oros
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