i don't know what's more tragic: that i keep looking for you wherever i go, or that you're never there.
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ㅤ ❝ 𝒇𝐫𝐚𝐠𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐥𝐡𝐨.
Este espaço é um repositório de memórias fragmentadas, inspirado nos registros perdidos da mente de um homem que já não distingue passado de projeção, identidade de reflexo. Um arquivo instável de pensamentos que reverberam entre o real e o simbólico. Um projeto experimental baseado nos arquivos esquecidos do Rusty Lake, onde o tempo desmancha em ciclos e os rostos se embaralham como cartas marcadas.

Aqui, a memória não é confiável — é moldada por traumas, manipulada por símbolos, corroída pela repetição. As entradas contêm observações obscuras, relatos de fenômenos não replicáveis, esquemas de salas que não existem fora do inconsciente. Codificações em espelho, pistas escondidas em frases triviais, e uma constante sensação de que alguém está assistindo de um cômodo vizinho… que talvez nem exista.
Você encontrará descrições desconexas de um jovem homem — por vezes modelo, por vezes apenas uma marionete das circunstâncias. Ele é visto sob múltiplas formas: o influenciador de rosto suave e olhar distante, o investigador perdido em transmissões ao vivo que sempre terminam com mais perguntas do que respostas, ou aquele que desliga a câmera e observa, em silêncio, o próprio reflexo ruir. Seus olhos mudam de cor dependendo do ângulo da lembrança.
Este projeto é uma mistura de ficção psicológica, códigos crípticos e linguagem simbólica inspirada em mecanismos mentais de sobrevivência. Os relatos são costurados em torno de um núcleo: Bernardo Alencar, cuja vida é um quebra-cabeça construído com peças que não pertencem ao mesmo jogo. Não se trata de recontar fatos, mas de ecoar sensações. Não se busca a verdade, mas o padrão.
Aqui, a paranoia é um recurso de sobrevivência. Toda planta pode conter veneno. Todo quarto tem portas invisíveis. Todo homem guarda um nome que não ousa pronunciar. Se você deseja decifrar o que está oculto, comece aceitando: este universo não respeita continuidade, lógica, nem linearidade. A realidade, como o espelho, está trincada.
As imagens utilizadas como faceclaims — Vinnie Hacker, Rafael Lange (Cellbit) e Gabriel Montresor (Mount) — são ferramentas visuais para facilitar a imersão narrativa e não representam de forma alguma suas pessoas reais. Estas imagens são espectros criativos empregados exclusivamente no contexto ficcional deste universo narrativo.

ㅤㅤ𝓢e ao final desta leitura, você se pegar olhando demais para o reflexo na tela, cuidado: talvez ele também esteja olhando de volta.
Você quer sair ou continuar investigando?
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𝒬𝗎𝖾𝗆 𝖾𝗌𝖼𝗋𝖾𝗏𝖾 𝖾𝗇𝗍𝗋𝖾 𝖺𝗌 𝖾𝗇𝗍𝗋𝖾𝗅𝗂𝗇𝗁𝖺𝗌?

Há quem diga que todo labirinto tem um centro. Que tudo aquilo que é fragmentado um dia se encaixa. Mas e se o objetivo não for encontrar a saída? E se o verdadeiro propósito for o próprio ato de se perder — com lucidez?
𝓔u não vim aqui contar histórias lineares. Nem partilhar conselhos enlatados em frases bonitas. O que você vai encontrar neste espaço talvez nem mesmo se encaixe em palavras. Algumas coisas, só existem nas frestas. Este blog é um espelho rachado. Escrevo de um lugar que está entre o ontem e o agora, entre a lembrança e o delírio. As paredes à minha volta ora cheiram a éter, ora a borracha queimada. E, vez ou outra, escuto a respiração de alguém que não está mais aqui.
Não espere por apresentações formais. Eu sou uma interrogação disfarçada de nome. Um eco de vozes que falam em três línguas e nenhuma. Filho do controle e do caos. Tecido de códigos, imagens e enigmas.
Aqui, cada post é um vestígio. Um rastro sutil que deixo para trás como quem tenta reconstruir o caminho de volta — ou sabotar qualquer mapa que tentem traçar sobre mim. Este blog não tem um tema. Ele é um quebra-cabeça. Um diário camuflado. Um rito em camadas.
Talvez seja só um arquivo perdido entre tantos outros. Talvez seja um grito. Ou só um jogo.
Se você chegou até aqui, parabéns. Ou lamento. Depende do que está procurando.
De qualquer forma, leia com atenção. Às vezes o que parece ruído é senha. E o que parece exposição… é só mais um véu.
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