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Alunos da disciplina educação ambiental e sustentabilidade, da professora Cristiane Porto.
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bio-blog21 · 4 years ago
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Boas Práticas: conheça projetos que promovem a educação ambiental
Esses projetos se baseiam em promover a crianças e jovens a necessidade de preservar o meio ambiente. Mostrando boas práticas de sustentabilidade onde escolas ajudam a transformar a sociedade e as vidas de estudantes e familiares, através do contato com a natureza e do desenvolvimento sustentável.
Confira as histórias das escolas Cisne Branco (Viamão) Humaitá (Porto Alegre) e Adílio Daronchi (Nonoai).
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO DIA A DIA
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Na Escola Municipal de Educação Infantil Humaitá, em Porto Alegre, cuidar do meio ambiente, preservar a natureza e se apropriar dela não são projetos específicos, ligados a datas ou eventos: são uma realidade constante no dia a dia da escola.
A sustentabilidade permeia todas as áreas da escola, começando pelo espaço: o prédio tem quatro cisternas, usadas para regar as plantas que fazem parte da horta escolar e também para as descargas dos banheiros. As verduras e os legumes plantados na horta são utilizados na alimentação dessas crianças, os papéis usados são recicláveis, sucatas são colocadas em um corredor para que os professores as utilizem em trabalhos manuais.
PROJETO: Cuida da Terra
ESCOLA: EMEI Humaitá
CIDADE: Porto Alegre
ÁREA DE ATUAÇÃO: Educação Infantil
DISCIPLINAS: todas
TRANSFORMANDO VIDAS ATRAVÉS DA SUSTENTABILIDADE
Em uma escola rural de Nonoai, os alunos saem de casa várias horas antes para conseguir chegar a tempo na sala de aula. A escola Adílio Daronchi, de Nonoai, participou da 4ª Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, e lançou um projeto de captação da água da chuva com alunos do 6º ao 9º ano. O projeto foi aprovado e a escola recebeu uma verba do Fundo Nacional pelo Desenvolvimento da Educação para, a partir de 2016, executar uma obra para irrigar a horta local. Com isso, a produção de alimentos dentro da escola foi intensificada.
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A produção de alimentos é extensa: a escola produz alface, repolho, pimentão, cebola, pepino, tempero verde, batata doce, cenoura, brócolis, entre outros alimentos. Os estudantes aprendem técnicas para variar culturas, minimizar o efeito de ervas daninhas, e pesquisam efeitos, causas e consequências do plantio. O trabalho de subsistência leva a escola a receber doações de agricultores locais, com adubo, farinha de trigo, arroz, entre outros produtos. Dessa forma, a dependência dos parcos repasses do Estado diminui significativamente. De acordo com a diretora da escola, o aprendizado não só proporciona uma alimentação saudável e o contato com a natureza, mas também possibilidades de transformar as vidas das famílias.
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PROJETO: Educação Ambiental e Alimentação Saudável
ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Fundamental Adilio Daronchi
CIDADE: Nonoai
ÁREA DE ATUAÇÃO: Ensino Fundamental
DISCIPLINAS: todas
MUDAR O AMBIENTE DA ESCOLA E MELHORAR OS HÁBITOS
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Em escolas urbanas, como lidar com a necessidade de conscientizar estudantes e famílias para a preservação do meio ambiente. A Escola Municipal de Educação Infantil Cisne Branco, em Viamão, encarou esse desafio a partir da transformação do próprio espaço. A participação das famílias, de acordo com a diretora, foi fundamental para desenvolver uma conscientização ambiental entre alunos e professores. A escola também tem uma horta que supre alimentos para o dia-a-dia das crianças, além da utilização prioritária de materiais reutilizáveis, diminuindo uso de EVA, isopor, entre outros. A empolgação dos estudantes com técnicas de reciclgaem é tão grande que algumas mães se ofereceram para levar as crianças a galpões da cidade, para mostrar como o processo é feito.
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PROJETO: Meio Ambiente e Alimentação Saudável
ESCOLA: Escola Municipal de Educação Infantil Cisne Branco
CIDADE: Viamão
ÁREA DE ATUAÇÃO: Educação Infantil
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bio-blog21 · 4 years ago
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História Ambiental no Brasil
No primeiro contato no dia primeiro de maio de 1500, feito por Pero Vaz de Caminha para o Rei de Portugal, é relatado como o país possui um patrimônio de belezas naturais e suas ricas características.        
O conceito de meio ambiente é, contudo, bem novo, assim como a gestão do meio ambiente constitui uma atividade também recente. Até há pouco tempo, os recursos ambientais eram tratados de forma isolada no Brasil, razão pela qual os instrumentos e os mecanismos necessários à gestão do meio ambiente ainda não estavam desenvolvidos e aperfeiçoados em sua plenitude.
Esta nova História totalizante, globalizante, interdisciplinar em oposição à historiografia tradicional traz consigo um novo conceito sobre o meio ambiente – é nesta visão que a História Ambiental se insere – ao tratar o papel da natureza na vida humana, como um agente e presença histórica, impõe uma visão global, à medida que fenômenos que ocorrem ou ocorreram no meio ambiente não ficam restritos ás fronteiras dos Estados nacionais; ao tentarmos entendê-los e associá-los à evolução das práticas sociais, precisamos ter uma visão mais integrada do mundo, não mais restrita a fronteiras políticas, ligando assim a história natural a história social.
No Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente, Lei nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981, define os instrumentos para proteção do meio ambiente. É considerada o marco inicial das ações para conservação ambiental no Brasil.  Visando a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida.
Dada a urgência e a preocupação mundial com os problemas ambientais e os impactos dele decorrentes, surgiram vários acordos e tratados internacionais. Eles propõem novos modelos de desenvolvimento, redução da emissão de gases poluentes e conservação ambiental. No âmbito internacional teve início na Conferência de Estocolmo, em 1972. Sendo assim, teve destaque novamente na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Outros importantes tratados e acordos internacionais voltados para o meio ambiente são:
Protocolo de Montreal;
Protocolo de Kyoto;
 Rio + 10;
Rio + 20;
Acordo de Paris;
Agenda 2030
Nas Conferências sempre são levantados assuntos como as mudanças climáticas, efeito estufa, aquecimento global e poluição da agua, pois, as ações humanas como a prática de queimada vem agravando a harmonia e a sustentabilidade do meio ambiente.
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bio-blog21 · 4 years ago
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Coleta Seletiva Aliada  a Educação Ambiental
A reeducação ambiental é aquela que ajuda a desenvolver nos indivíduos conhecimentos, habilidades e atitudes relacionadas a preservação do meio ambiente para amenizar as consequências das ações do homem sobre o meio em que vive. Por isso, é necessário entendermos como ocorre o processo da Coleta Seletiva. 
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A coleta seletiva é  o termo utilizado para o recolhimento dos matérias que são possíveis a serem recicladas, previamente separados na fonte giradora. Ex: diversos tipos de papeis, plásticos, metais e vidros. Tem indústrias que reutilizam esses materiais na produção de matéria-prima ou outros produtos.
 A base da coleta seletiva permite reduzir o consumo de matérias-primas, de utilização de energia, a poluição do ar e da água, ao reduzir também a necessidade de tratamento convencional de lixo e a emissão de gases do efeito estufa. A reciclagem é um componente essencial da gestão de resíduos moderna e é o terceiro componente da hierarquia dos resíduos.
Cores da coleta seletiva:
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A partir da coleta seletiva que inicia a realização do processo de reciclagem, que  significa dar uma nova forma a produtos usados em novos produtos para consumo. No processo de reciclagem além de preservar o meio ambiente, gera riquezas, os materiais mais utilizados são, vidro, plástico, papel e alumínio. A reciclagem contribui para a redução da poluição do ar, solo e água.
Outro beneficio  da reciclagem é a quantidade de empregos que ela pode gerar nas grandes cidades, muitos desempregados estão procurando trabalho nesse setor para manter a renda familiar. É importante saber que, grande parte das indústrias de reciclagem só aceitam materiais que se encontrem dentro de uma quantidade mínima estabelecida, geralmente algumas toneladas.
O que precisa ser feito para reciclar?
É necessário que haja um processo de seleção prévia, isto é, a separação do lixo comum em papel, plástico, vidro, metal, orgânico e não reciclável.
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Fonte: https://segredosdomundo.r7.com/reciclagem/
Exemplos de Produtos Recicláveis:
Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc.), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.
Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.
Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.
Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado.
Embalagens longa vida: de leite, de tomate, de sucos, etc.
Uma alternativa para reduzir o consumo desenfreado é a utilização da politica dos 3Rs do consumo consciente ( Reduzir, Reutilizar e Reciclar): 
Que são práticas que estabelece uma relação coerente entre o consumidor e o meio ambiente, e assim diminuir o consumo de vida, fornecendo o desenvolvimento sustentável. 
Reduzir- Avaliar tudo o que consumimos duramente, o que é importante e absolutamente supérfluo e procurar reduzir esses últimos além de verificar o que se compra e se sua quantidade é suficiente ou exagerada.
Reutilizar- Dar um novo uso para as coisas, evitando que estas virem lixo.
Reciclar- É a solução para aquilo que não pode ser reutilizado e mesmo dependendo do tipo de material a reciclarem ainda não é a solução.
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bio-blog21 · 4 years ago
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Criação de importantes Instituições e Instrumentos Legais a partir do ano de 1980
Seguindo o contexto da aula do dia 01 de Novembro de 2021 da disciplina de Educação Ambiental e Sustentabilidade sobre “as políticas ambientais brasileiras", para falar da criação de importantes instituições e instrumentos legais no a partir do ano de 1980. 
Na imagem abaixo tem-se um resumo sobre estas instituições:
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Fonte:  Adaptado de NEXO JORNAL,2021
Em um primeiro momento temos a Lei n° 6.902/81 que dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental e dá outras providências. As estações ecológicas têm como finalidade a preservação e a realização de pesquisas científicas, são de  posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei. Já as áreas de proteção ambiental (APA) é conceituada como uma extensa área natural, ela  preza pela conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais, onde determinadas atividades são permitidas desde que não representem uma ameaça para os  recursos ambientais renováveis e processos ecológicos. 
No segundo momento foi criada a Lei n° 6.938/81 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. 
Em um terceiro momento foi criado o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que é um  órgão colegiado brasileiro responsável pela adoção de medidas de natureza consultiva e deliberativa acerca do Sistema Nacional do Meio Ambiente. 
Em um quarto  e quinto momento foi criada a Lei da Ação Civil Pública (lei n. 7.347/85) e a Constituição de 1988, respectivamente. A Constituição de 1988 foi a primeira a dedicar capítulo exclusivo ao meio ambiente. 
Em um sexto momento temos o  Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (lei n. 7.661/88), considera-se Zona Costeira o espaço geográfico de interação do ar, do mar e da terra, incluindo seus recursos renováveis ou não, abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre, que serão definidas pelo Plano. A imagem a seguir mostra a delimitação  da zona  costeira brasileira,  com  destaque  para os  municípios  que  compõem  sua  porção terrestre e o limite da Zona Econômica Exclusiva (200 milhas náuticas):
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Fonte: OLIVEIRA & NICOLODI, 2012. 
No sétimo momento tem-se as  restrições ao uso de agrotóxicos (lei n. 7.802/89), que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.
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Por fim, temos o oitavo momento a criação da Lei n° 7.735 que dispõe sobre a extinção de órgão e de entidade autárquica, cria o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Consequentemente, ressalta a importância desses momentos para a conservação e preservação do meio ambiente, pois sabe-se que o uso dos recursos naturais de forma desenfreada causa consequências adversas e até  mesmo irreversíveis. 
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bio-blog21 · 4 years ago
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A construção de um sujeito ecológico
A educação ambiental vem se tornando cada dia mais notável no nosso cotidiano, sendo a principal responsável pelos projetos e iniciativas tomadas para evitar o consumo excessivo de todos os recursos naturais utilizados em nosso dia a dia. Muitos caminhos de ensino para uma vida ecologicamente correta são proporcionados por ONG 's, projetos escolares e também por iniciativas do próprio governo, uma vez que todos nós estamos procurando um futuro mais sustentável e de melhor qualidade.
 A formação do sujeito ecologicamente correto surge quando a conscientização dos desperdícios dos materiais naturais, escassez da água, aquecimento global, além das catástrofes causadas pela intervenção do homem no meio ambiente, se mostram preocupações para seu bem-estar e também para o meio em que vive. O mundo do capital, evidenciado pela ampliação do processo tecnológico, do consumismo e do individualismo, tem provocado aumento da produção de bens de consumo em detrimento da natureza, visando o lucro. Dessa forma, o mercado explora, sem controle, grandes reservas florestais, minerais, água, solo, atmosfera, entre outras. Saliento que a problemática não está no uso, e sim na exploração indiscriminada, objetivando somente a obtenção de lucro e sem pensar nas futuras gerações.
Muitos já ouviram a expressão “fulano é muito ecológico", expressão que caracteriza atitudes como a de rejeitar as sacolas de plástico no supermercado, separar o lixo, consumir produtos orgânicos, ir a pé ou de bicicleta para os lugares, entre tantas outras. Esses comportamentos indicam decisões e preferências que algumas pessoas vão adotando pouco a pouco, conforme vão incorporando a ideia de que as preocupações ambientais são importantes e, ao fazerem isso, sentem-se gratificadas e reconfortadas, mesmo sabendo que os riscos ambientais não se resolvem imediatamente com essas ações exemplares. Isto significa que estas pessoas estão aderindo a um modo cuidadoso de se relacionar com os outros humanos e não humanos que tomam como boas, corretas, moral e esteticamente admiráveis. Pode-se chamar esse espírito de cuidado, responsabilidade e solidariedade com o ambiente como uma dimensão “ecológica” que pode ser assumida por indivíduos, grupos e também pelas instituições como a escola ou as políticas públicas. A identificação social e individual com esses valores ecológicos é um processo formativo que se desenvolve a todo momento, dentro e fora da escola, e que tem a ver com o que chamamos de formação de um sujeito ecológico e de subjetividades ecológicas. O sujeito ecológico é, portanto, um modo de descrever um conjunto dos ideais que inspira atitudes ecologicamente orientadas. É através da consciência de que cada um pode fazer sua parte para auxiliar na readaptação e também na prevenção dos recursos naturais, que é possível formar um cidadão conhecedor de seus direitos e deveres ambientais, tornando-se um cidadão ecologicamente correto.   
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bio-blog21 · 4 years ago
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A Educação Ambiental como ferramenta da Gestão Ambiental Pública
A Educação ambiental hoje em dia, apesar de ainda ter essa visão, sabemos que ela não limita-se só às escolas, porque ela não acontece apenas nas escolas! Precisa acontecer em todos os planos da sociedade para que se desenvolva uma Responsabilidade Socioambiental.
Claro que a educação ambiental está relacionada à docência, mas continua muito focada no ensino de alunos, em escolas. Um dos obstáculos enfrentados é a vida fora dessas escolas, onde os exemplos que os alunos testemunham são diferentes dos ensinados. 
Então vamos usar o exemplo de um dos assuntos mais abordados nas escolas em Educação Ambiental : o lixo, que é muito voltado ao descarte correto, a coleta, a reciclagem. Mas, também precisam ser ensinadas formas de consumo e produção  mais responsáveis e conscientes. Se tentarmos ensinar uma criança a não jogar lixo no chão, e depois ela ver os próprios pais jogarem lixo no chão, a probabilidade dela continuar tendo maus hábitos é maior. Então, devemos esperar que essas crianças consigam ensinar aos pais ?
Ao longo dos anos, os pensamentos sobre as relações entre a Natureza e a Sociedade foram evoluindo, graças ao estudo cada vez mais aprofundado das questões Ambientais, como também devido aos acontecimentos ambientais e políticos. No texto : As macro-tendências políticas-pedagógicas da Educação Ambiental Brasileira, os autores Philippe Layrargues e Gustavo Lima descrevem três macro-tendências :
- Conservacionista: foi quando nasceu a Educação Ambiental, o ser humano genérico é inimigo da Natureza, o homem é culpado pela destruição do ambiente;
- Pragmática:  noção de indivíduo e não de coletivo, veio com a proposta de Desenvolvimento Sustentável, no intuito de conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação e preservação ambiental, o que é uma questão ainda predominante hoje em dia. Mas essa tendência Pragmática coloca a responsabilidade da conservação do Meio Ambiente em todo mundo, focada no indivíduo (por exemplo, fechar a torneira de água enquanto escova os dentes, ou passar shampoo...), e uma fé muito grande nas tecnologias futuras;
-Educação Ambiental Crítica: que tem uma visão mais abrangente da realidade, a Educação Ambiental Crítica tem um olhar diferente, ela consegue perceber que (não é bem por aí nós vamos mudar), precisa-se mudar muitas coisas na Sociedade para realmente conseguimos  reverter o quadro.
Então, é óbvio que quanto mais conhecimento as pessoas possuírem, mais chance têm de terem comportamentos adequados, mas só isso não basta. Ainda no senso comum, as pessoas associam muito a Educação Ambiental com a Natureza, porém de uma forma como se o homem estivesse fora da mesma. Embora, separar Sociedade e Natureza seja ruim.
A Educação Ambiental hoje é norteada pela Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) e pela Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). Ela é uma ferramenta essencial na Gestão Ambiental Pública,  a Gestão é um instrumento de decisão, para decidir se vai ter certo tipo de empreendimento, sua localização, os impactos futuros (que são determinados a partir de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)), se são mitigáveis e compensáveis.
A E.A. vem então nesse contexto para trazer a Sociedade dentro da Gestão, porque segundo a Constituição Federal de 1988, o Ambiente é um bem comum. Então,  as pessoas precisam entender qual o seu papel nesse contexto, precisam saber quais os seus direitos, e como ir atrás deles, precisam ter consciência da força das suas vozes.
Na vida fora da escola, quando as mudanças precisam acontecer em campo, existem métodos e ferramentas para realização da Educação Ambiental. Todos os componentes dos ecossistemas, todas as populações envolvidas, as questões socioambientais, tudo precisa ser estudado e levado em conta para se desenvolver Programas e Projetos adequados de Educação Ambiental.
Entra a questão do Licenciamento Ambiental, que é um processo administrativo executado pelos órgãos ambientais competentes. O Licenciamento Ambiental é uma ferramenta chave de Gestão Ambiental Pública, podendo ser acompanhados de Programas e Projetos de Educação Ambiental, que nesse contexto serão dirigidos principalmente para adultos e para os diferentes públicos atingidos.
Lei da Educação Ambiental - Lei 9795/99 "Cabe às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas de educação ambiental destinados à capacitação dos trabalhadores, visando ao controle e melhoria do ambiente de trabalho, bem como dos impactos do processo produtivo ao meio ambiente."
Os programas de Educação Ambiental (PEA) são exigidos pelos órgãos ambientais, podendo ser voltados ao treinamento e capacitação dos trabalhadores, como também focados nas comunidades afetadas pelos empreendimentos.
Para realizarem PEA bem sucedidos, precisam ser estudados e levados em conta “n” fatores, todas as características socioambientais daquele espaço, não só ambientais, porque existem pessoas interagindo ou morando com aquela área, existem relações sociais, existem populações tradicionais. Precisam ser levados em conta a cultura, o idioma, a relação deles com o seu ambiente, os conhecimentos que eles têm daquele ecossistema, precisa se entender quais as necessidades daquelas comunidades.. As pessoas daquele local podem ter algum grau de formação acadêmica, pode não ter nem ensino fundamental completo, então todos os fatores precisam ser levados em conta para realizar Projetos de Educação viáveis, acessíveis a todos.
Só as empresas realizam PEA? Óbvio que não, as empresas,  são obrigadas dentro da Gestão Ambiental Pública e do Licenciamento Ambiental a oferecer esses Programas e Projetos, mas muitas das iniciativas de Programas e Projetos de Educação Ambiental voltados para públicos adultos ou Comunidades Sociais são originados dentro dessas próprias comunidades sociais, ou por iniciativas Governamentais, ONGs ou também podem ser ligadas a Unidades de Conservação.
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Projeto de Educação Ambiental com comunidades pesqueiras : A partir de 13:30 ;
Projeto Tamar, um dos projetos de conservação de Tartarugas marinhas mais bem sucedido ao redor do mundo, que em poucos anos conseguiu reverter um quadro dramático em uma linda historia de conservação das espécies de Tartarugas marinhas que ocorrem nos litorais Brasileiros;
Vale Verdejante - projeto socioambiental: é um projeto socioambiental em Andrade Costa (distrito de Vassouras -RJ) onde foi reflorestado um terreno de 30 mil metros quadrados, totalizando 5 mil árvores em 12 anos de projeto. Além disso, o Vale ajuda a gerar renda para as mulheres da comunidade, com a produção e venda de doces. O projeto foi reconhecido pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO como  “Posto Avançado da Mata Atlântica”, também foi o projeto campeão no “Concurso de Projetos de Boas Práticas Ambientais do Comitê Médio Paraíba do Sul”, possui o título de “Utilidade Pública” no município de Vassouras - RJ, tem parcerias com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), onde o espaço serve de cursos e estudos de meio ambiente. Possui parcerias com a Fundação Banco do Brasil e o projeto “Pão de Açúcar Verde”
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bio-blog21 · 4 years ago
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ENERGIA NUCLEAR E O MEIO AMBIENTE
Seguindo a ideia de sustentabilidade, podemos falar um pouco sobre o consumo de Energia Nuclear, onde, essa energia corresponde a cerca de 17% da geração de energia elétrica mundial. Embora, apesar de não gerar os gases do efeito estufa, o seu perigo somente se encontra nos resíduos de alta radioatividade. A utilização pacífica da energia nuclear pode trazer diversos benefícios para a sociedade, como, indústrias, agropecuária, energia elétrica e até mesmo na utilização das radiações em múltiplas aplicações no uso medicinal.
Com base no contexto histórico, a energia nuclear começou a se desenvolver durante a primeira década de 1940, onde, inicialmente o seu objetivo era criar e produzir a bomba atômica, contudo, após a guerra fria, começaram as investigações sobre outros usos da energia nuclear.  
Atualmente, cerca de 30 países possuem usinas nucleares para geração de eletricidade, de acordo com o relatório Electricity Information, publicado pela International Energy Agency (IEA), em 2018, reatores nucleares foram responsáveis por 10,4% da produção de energia elétrica no mundo.  
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Quais países produzem Energia Nuclear?
França, China, Rússia, Coreia do Sul, Canadá, Ucrânia, Alemanha, Reino Unido, Suécia, Espanha, Bélgica, Índia, República Tcheca, Finlândia, Suíça, Japão, Brasil, Bulgária, Hungria, África do Sul, Eslováquia, México, Romênia, Argentina, Irã, Paquistão, Coréia do Norte, Eslovênia, Holanda e Armênia.
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Quais os riscos ambientais causados por acidentes nucleares?
Os problemas ambientais causados por usinas nucleares são devido à liberação de material radioativo de dentro do reator, ocasionando assim, a contaminação do meio ambiente por conter elevada quantidade de radiação, o lixo atômico, tem que ser armazenado em recipientes metálicos altamente protegidos por caixas de concreto. O contato dessas radiações com o meio ambiente pode causar danos irreparáveis, provocando doenças como câncer e também a morte de seres humanos, isso não somente acontece em áreas próximas às usinas, mas também em áreas bem distantes, pois ventos e nuvens radioativas carregam grande parte da radiação para áreas longínquas.
Alguns desastres nucleares que causaram danos ao meio ambiente e a seres humanos:
Chernobyl (1986)
O maior desastre nuclear da história ocorreu em Chernobyl, na região da Ucrânia, em 26 de abril de 1986, quando um reator da usina apresentou problemas técnicos, liberando uma nuvem radioativa, com 70 toneladas de urânio e 900 de grafite, na atmosfera. O acidente é responsável pela morte de mais de 2,4 milhões de pessoas nas proximidades e atingiu o nível 7, o mais grave da Escala Internacional de Acidentes Nucleares (INES).
 Three Mile Island (1979)
A central nuclear de Three Mile Island foi cenário de um acidente que atingiu o nível 5 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, em 28 de março de 1979. Localizada próxima a Harrisburg, capital da Pensilvânia, a usina sofreu superaquecimento devido a um problema mecânico, mas não chegou a explodir, pois os técnicos optaram pela liberação de vapor e gases
 No Brasil, ocorreu o caso do Césio-137 (1987)
O acidente radioativo de nível 5 segundo a INES aconteceu em Goiânia, em 1987, quando dois catadores de papel encontraram um aparelho de radioterapia e o levaram para um ferro-velho. Após desmontarem o aparelho, os homens encontraram uma cápsula de chumbo, com cloreto de césio em seu interior. A coloração brilhante do cloreto de césio no escuro impressionou Devair Ferreira, o dono do ferro-velho, que levou o “pó branco” consigo e distribuiu o material para familiares e vizinhos. Ao todo, onze pessoas morreram e mais de 600 foram contaminadas, a exposição à radiação atingiu 100 mil pessoas. O ferro-velho onde abriram a cápsula foi demolido, o comércio fechou e muitas pessoas se mudaram. As autoridades sanitárias construíram um depósito em Abadia de Goiânia, cidade próxima, para armazenar as mais de 13 mil toneladas de lixo atômico, resultantes do processo de descontaminação da região.
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Redução do consumo de água
Como citado no post anterior, o Brasil passa pela maior crise hídrica em 91 anos, com isso, este post tem o intuito de mostrar algumas medidas adotadas na redução do consumo de água. 
Uma alternativa utilizada pode ser a “economia circular” que consiste em uma técnica utilizada por empresas para melhorar o uso dos recursos naturais, por meio de novos modelos de negócios e da otimização nos processos de fabricação com menor dependência de matéria-prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis.
No Brasil a ideia da economia circular apresenta um grande potencial, pois os aspectos culturais, a diversidade e a criatividade do indivíduo utilizar o produto ao seu máximo, mas a  falta de investimento impede esta economia alcançar grandes feitos.
Alguns setores que têm um alto consumo de água, como por exemplo a irrigação e de uso animal, que segundo dados da ANA (Agência Nacional de Águas) apresenta 79% do total  do consumo em 2017. Atualmente existem técnicas de irrigação que auxiliam na redução do consumo, como a irrigação por gotejamento que sua principal característica é o controle dos recursos hídricos
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Fonte: cptcursospresenciais
Esta técnica reduz o desperdício de água por evaporação, pois a água depositada nas raízes das plantas é calculada de acordo com as necessidades de cada planta, com isso, aumenta o aproveitamento de nutrientes e água. Consiste em uma eficiência de aproximadamente 90% e a depender da cultura de irrigação escolhida, pode aumentar a capacidade de produção.
Esta é uma das alternativas existentes atualmente, e de acordo com a CNI, setores como o siderúrgico, automobilístico e de máquinas e equipamentos  reutilizam mais de 90% da água que consomem. Mas não só esses setores citados ao longo do texto que devem adotar práticas para a redução de consumo, mas também todos nós, pois água é um bem para todos e devemos nos conscientizar e começar a adotar práticas sustentáveis:
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Coletar água da chuva:  através de cisternas ou algum recipiente para fazer o seu armazenamento;
Durante o banho e ao escovar os dentes: evite se ensaboar com o chuveiro ou a torneira ligada durante o uso;
Reaproveitamento da máquina de lavar: a água do enxágue pode ser reaproveitada para para limpar o chão da cozinha ou do quintal;
Água do ar-condicionado: pode ser reaproveitada para fins domésticos.
Consequentemente, ao adotar algumas dessas medidas ou outras, mesmo que seja um ato simples, você estará contribuindo para um país mais sustentável.
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Crise hídrica no Brasil
Este ano (2021), o Brasil registrou a pior crise hidrológica em 91 anos, as consequências dos baixos volumes de chuva impactam não só na agricultura como também no setor energético, pois no Brasil nossa maior fonte de energia é com hidrelétrica. Um estudo feito pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica mostrou que nos últimos sete anos os reservatórios das hidrelétricas recebem um volume de água inferior à média histórica. Com isso, o famoso fantasma apagão que vivemos há 20 anos pode ocorrer, mas dessa vez não assombra tanto porque dependemos menos das hidrelétricas como há 20 anos. Como fontes alternativas de energia temos as termoelétricas que foram acionadas em maio deste ano para abastecer o país, mas como nada são flores é um meio de geração que não podemos citas como energia limpa e utiliza fontes não renováveis,  impactará na conta de energia por ser uma geração mais cara. Com um pouco mais de otimismo também podemos contar com complexos eólicos e até biomassa para gerar eletricidade. “O Brasil é um dos países com maior potencial para fontes renováveis de energia do planeta. Logo, as opções de diversificação da matriz aqui são sustentáveis”, observa o professor André Luís da Silva Leite, da UFSC. Atualmente é comum estarmos passando pela rua e avistar uma placa (CUIDADO GERAÇÃO PROPRIA) o que isso quer dizer? Que aquela casa possui sistema de energia solar, provavelmente. Nos últimos 20 anos houve diversificação das fontes de energia, principalmente as renováveis, como eólica e fotovoltaica. A crise de energia atual, por falta d’água, decorre mais por uso ineficiente da água, ainda nosso principal insumo, no ano anterior, do que apenas por poucas chuvas. É uma lição para aprendermos. Nos gráficos abaixo podemos ver que a participação das fontes renováveis aumentaram de forma significativa.
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