Meio nerd, publicitário, comunicativo e tímido.Insta/Twitter: @darlyjunior
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Já perdi (as contas)
Já perdi as contas de quantas vezes chorei.
Já perdi as contas de quantas vezes me diminui por você em histórias que criei na minha cabeça.
Já esgotei as probabilidades e possibilidades que poderia imaginar toda vez que eu pensei “E se….?”.
Já perdi as contas de quantos finais ideais e felizes eu criei na minha cabeça.
Já perdi as contas de quantas vezes olhei casais e pensei “e se fosse a gente?”.
Eu já perdi as contas. Já perdi as esperanças. Já perdi a autoestima e nada mais importa.
Já perdi as contas, na verdade, nunca fui bom nelas. Sou de humanas.
E ah, como falta humanidade para que eu pudesse ter a chance de um novo começo.
E a cada lembrança, a cada vez que te vejo, cada “cada” que acontece, só me resta me afogar nas palavras e nos meus pensamentos. Afinal,
Já perdi tudo.
Já perdi você.
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O último pedaço.
Eu ainda estou com fome.
Não consegui me alimentar o suficiente.
É um tipo de fome que me deixa triste,
Me tira lágrimas.
Meu estômago está vazio de você.
Eu deixei minha janela aberta,
E sinto o cheiro que vem pelo vento junto com o som do piano,
Justamente o som que você faz muito bem,
O som que me alimentava de felicidade.
Nem deu tempo de aproveitar o último pedaço de abraço.
Nem deu tempo pra aproveitar o último pedaço de beijo.
Nesse misto de vazio, saudade e choro,
Só me resta fazer a minha especialidade.
Escrever com um toque de solidão.
Eu deveria ter guardado o último pedaço.
Mas você levou o último pedaço de mim.
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Dor sem remédio.
E eu me peguei cometendo o suicídio de ver cada foto sua.
Era como um corte incisivo, como um copo de veneno que eu tomava a cada imagem.
Era difícil externalizar o que veio a ser esse sentimento. Era saudade? Era a dor da perda? Era tristeza por te ver feliz com outro alguém? Era o sentimento de “por que não eu”?
Eu não sei.
Mas fiz questão de ver, rever e conversar como se estivesse tudo bem.
Mas, na real, eu não estava. Passei o dia ora segurando o choro, ora nem fazendo questão disso e deixando as lágrimas rolarem.
Essa dor nenhum antidepressivo é capaz de curar, só o seu amor.
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Beleza exterior
Encontrei em uma feira, eu já estava procurando havia tempo, entre muitas e muitas caminhadas, procurei minuciosamente para ter certeza do que estava levando.
Quando estava quase desistindo, próximo de ir embora, encontrei.
Quanta beleza, e se destacava entre tudo que eu havia visto, chamava a atenção, e eu estava apressado demais para analisar mais profundamente.
Levei pra casa.
Permaneceu comigo durante uma semana.
O tempo passou e mantinha a mesma beleza.
Num belo dia de domingo,me aproximei, a beleza era a mesma de quando vi pela primeira vez.
Parecia até que o tempo não havia passado, estava muito atraente.
Toquei.
E sem pensar, enfiei a faca.
Aí sim pude ver como era por dentro.
Não tinha a mesma beleza como por fora.
Me senti enganado, era tanta beleza por fora e podre por dentro.
Só precisei da primeira oportunidade para ver que a beleza exterior não era nada condizente com a interior.
Assim também acontece com as pessoas.
Fiquei na mão.
Tive que almoçar sem a salada de tomate.
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Onde habita Deus?
O ônibus para num ponto, numa sexta qualquer. Uma criança entra, mas pela porta do meio, estava com uma mochila, possivelmente estava estudando, mas junto com a mochila, tinha um balde em uma mão e uma caixinha em outra. O balde tinha amendoins embalados em papel com formato de cone e a caixinha era pequena e estava embrulhada com um papel com bichinhos e arco-íris, tipo aqueles que todo mundo já encapou um livro. Por cima havia um papel com uma frase escrita, possivelmente por ele mesmo, não pude ver bem, mas com muita dificuldade pude ler duas palavras: “Ajude” e “Natal”, o que foi o bastante pra que eu entendesse a mensagem.
Muito bem vestido e com uma educação tremenda, (provavelmente tinha entre 9 a 11 anos) ele se desculpou por incomodar (na verdade não foi incômodo algum) a gente no ônibus. Anunciou os preços dos amendoins e em momento algum se referiu à caixinha, que caiu logo após ele terminar a fala, fazendo com que, com muita dificuldade a resgatasse da escada da porta do meio do ônibus.
Durante esse momento, mil e uma coisas me passaram pela cabeça, uma delas foi que ele deveria estar brincando e não trabalhando, outra foi que ele escolheu trabalhar e ajudar em casa desde cedo. E por mais que isso deve ser difícil pra ele, o sorriso tímido fez com que tudo isso não transparecesse. Talvez com um pouco mais de timidez, perguntei ele para que era a caixinha, que logo me mostrou.
Logo após, os passageiros não se importaram em comprar o amendoim, mas sim em ajudá-lo dando moedas para a caixinha na qual ele nem havia citado.
Nesse momento, pensei comigo mesmo: “Onde habita Deus?”
Concluí que além de morar no céu, há um pedacinho dele dentro de cada um de nós.
O ônibus parou.
O menino sorriu, agradeceu a todos.
Agradeceu o motorista e desceu.
E ali seguiu caminho mais uma parte de Deus na terra.
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Perfume importado
Uma embalagem bonita
O que vem dentro tem prazo para acabar.
100ml.
Uma embalagem bonita.
O que vem dentro nem dura muito.
Às vezes nem agrada
Só a embalagem que era bonita mesmo.
A embalagem não é a mesma coisa do que vem dentro.
A embalagem dura até o pouco que tem dentro durar.
Quando acabou o líquido, o pouco que tinha.
Essa beleza toda não passa de uma embalagem vazia.
De nada serve a embalagem bonita.
Ela vai pro lixo, assim como as outras.
Isso se ela não quebrar antes.
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Auto conversação
Oi, tudo bem?
Quanto tempo não te via.
Não te via aqui e não te via assim.
Parece até aquele eu que eu deixei de ser.
Mas a nossa verdadeira essência, ela nunca morre.
Quanto tempo.
Até ontem te vi tão diferente. É o fim do inferno astral?
Não parece.
Nunca perdemos a inocência de acreditar em tudo que nos dizem.
Nem todo mundo tem a mesma sorte, não é?
Jogo da asfixia com a consciência.
Olha bem pra esses dois espelhos.
Quem você procura não está no seu celular, nem fora dele.
Procure por nada, nada encontrará.
Cegueira causa perda, de tempo.
Do que eu estou falando? Quem perde sempre sou eu.
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Como já dizia aquele velho ditado...

Boa noite, queridos leitores,
Tenho tido dias corridos, e por mais que quero escrever, acabo me ocupando com outras coisas, me esquecendo e até ficando com preguiça.
A vida aqui na ‘cidade grande’ é um pouco mais agitada.
E entre a paisagem de concreto, a cidade do pó preto que vem do mesmo ventre da lama laranja, lama cirúrgia, valões, murões, paredões e arrastões, cá estou eu.
Conhece algum ditado popular? Sabe que eles fazem parte da nossa cultura?
Sabe, ás vezes paro pra me perguntar: naquela época, daqueles bem mais antigos que foram criados, como se espalhavam a ponto de toda a população conhecer e virar um “patrimônio cultural”? Não tinha facebook, twitter, celular, internet, tv e muito mal, rádio. De onde vinham? Quem os criava? Pra onde iam? Enfim...
Mas todos nós sabemos e conhecemos, ouvíamos e ainda ouvimos dos nossos pais e avós: “De grão em grão, a galinha enche o papo”, “Quem tem boca vai à Roma”, “Em terra de cego, quem tem olho é rei”, “Passarinho que come pedra, sabe o rabo que tem” entre outros milhares que foram, de fato, IMORTALIZADOS.
Maaaaaaaas, como vivemos um momento de mudança, quase que, um período divisor de águas pra história da humanidade, um período em que consumimos tecnologia e ela nos consome, as coisas estão mudando. Uber, Netflix, Whatsapp, Redes Sociais, entre outras coisas que fizeram com que mudássemos nossa cultura e modo de agir...acabou sobrando até pros ditados populares, ninguém mais os usa. Agora temos os tweets, com até então 140 caracteres e definem melhor algumas situações que vivemos, e de forma mais clara, pra que nem precisemos pensar muito, pois nosso cérebro agora fica ora nas mãos, ora no bolso, na bolsa, conectado no carregador, enfim...
“Você quer @?”
“Gente que faz ‘tal coisa’ nem é gente, é anjo”
“É carnaval que fala, né?”
Sim, só abrir qualquer rede social, uma enxurrada dessas frases, sendo repetidas por todos, como se fossem um só, como zumbis, papagaios, etc... Até aparecerem “ditados populares 2.0” e o ciclo se repete.
Como já dizia aquele “velho tweet”...
Que nem de velho mais já podemos chamar, os ‘tweets’ que substituem os ditados populares, mudam a cada momento e o restante da internet os acompanha, de repente mudam novamente e mudam de novo, com isso, ao contrário dos ditados, os outros ‘tweets’ ficam pra trás e provam como todos nós, brazucas putos, temos a memória fraca: não são mais nem lembrados.
E como me perguntei ao falar sobre os ditados, faço as mesmas indagações com essas frases meméticas. De onde surgem? Quem os cria? Pra onde vão?
Bom, pelo menos uma resposta pra essas perguntas eu já tenho: já sei como eles se proliferam.
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Tem um mundo lá fora
Tem um mundo lá fora...
Um mundo maior que seu quarto 3x3
Um mundo maior que a tela do seu celular
Um mundo maior que tudo aquilo que te prende...
Tem um mundo lá fora...
Um mundo em que você pode expressar suas ideias sem ser julgado
Um mundo com pessoas dispostas a ouvir o que você tem a dizer...
Um mundo com pessoas que compartilham da mesma ideia
Um mundo pronto pra você tirar do papel e da cabeça todas as ideias
Um mundo que não é fácil, mas existe...
Tem um mundo lá fora...
Só falta ir ao encontro dele...
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Feliz ?
Feliz compre
Feliz prove
Feliz leve
Feliz beba
Feliz experimente
Feliz consuma
Feliz use
Feliz vista
Feliz faça
Feliz finja
Feliz calce
Feliz abrace sem saber por quê
Feliz mostre aquilo que você não é
Feliz sorrisos plásticos
Feliz pareça
Feliz melhor ângulo
Feliz se encaixe
Feliz seja
Feliz?
Feliz o que mesmo?
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Não alimente o monstro com likes
Não curta.
Não compartilhe.
Não comente.
Pois fazê-lo só irá alimentar mais e mais o seu Es(G)tOmago e deixá-lo mais forte para continuar fazendo. Cada vez, mais e mais.
Não alimentar faz com que ele perca a força e não consiga propagar seu vazio pela internet.
Não dê likes aos monstros. Isso faz bem pra ele e mal pra nós.
Ego vazio não para em pé.
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O afastamento nos permite
Dia desses fiz uma prova de uma das matérias que mais gosto no meu curso de Publicidade, ela estuda as diversas etapas do processo de criação.
Uma das questões discursivas (não posso reescrever aqui para evitar problemas) citava o texto “Para se sentir vivo”, de Charles Watson. Nesse texto é narrada uma situação em que o autor passava muitas horas em seu ateliê trabalhando, até que decidia sair para jantar e quando retornava ao local, estranhava a obra que havia criado há poucas horas atrás.
Comecei a escrever minha resposta baseado na seguinte lógica: quando você dedica muito tempo à mesma obra, o cansaço mental te faz perder a capacidade de parar e analisar tudo aquilo, te faz perder o senso crítico sobre determinada ação. A pausa nos faz amadurecer a ideia, melhora a capacidade de julgamento sobre nossas atitudes.
Então, o professor colocou uma observação “O afastamento permite que sejamos mais criativos”.
Não tirei nota máxima na questão.
Mas a união da minha resposta com o que ele escreveu me fez pensar bastante e não foi só na matéria, foi na minha vida e o que eu fiz dela nos últimos meses.
Começando pelo texto citado pelo professor na prova “Para se sentir vivo”, coisa que eu precisava ultimamente.
Depois, na minha própria linha de raciocínio na resposta da questão:
Quando dedicamos grande quantidade de tempo em uma só coisa, o cansaço e outros motivos (como se fechássemos nosso mundo para outras coisas) nos faz perder a capacidade da auto julgamento, de uma análise de toda a situação e isso eu falo no sentido da VIDA. Eu reli minha resposta e o comentário do professor, mas com uma visão da vida pessoal. (Recomendo que releia e pense no que podemos fazer no pessoal)
O afastamento me fez amadurecer algumas ideias, e como no texto, “voltei ao meu ateliê” e estranhei tudo aquilo que eu havia feito há tempos atrás.
Ou como neste texto mesmo, escrevo, releio e vejo que algo pode ser melhorado, editado. Cada vez que me afasto e releio, vejo com mais calma onde errei e o que pode ficar melhor.
Depois que tudo passa, a gente volta na situação e vê o que poderíamos ter feito diferente, tendo uma visão mais amadurecida da situação e isso serve para que possamos anotar isso no caderninho da vida e já chegar sabendo o que fazer na próxima vez que isso acontecer, chegar munido. São as lições da vida, caro leitor.
E como eu faria agora?
Faria tudo com um pouco mais de amor próprio.
E prova de que o recado do professor estava totalmente correto em relação a teoria, é que me veio a inspiração de escrever este texto 8 dias depois de receber de volta a prova.

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O pior cego é aquele que não quer ouvir
Costumo ouvir conselhos, costumo pedi-los, costumo segui-los,
Mas às vezes costumo acreditar naquilo que me convém.
Por que insistir naquilo que já fui alertado?
Meus amigos já me avisaram.
Meu lado consciente já disse pra abrir mão.
Já descobri as mentiras que foram contadas.
Já notei as diversas vezes em que a contradição estava clara.
Já tenho a plena convicção de tudo que acontece e que imaginam que eu acredito.
Não, eu já descobri a verdade. Não, não fiz nada pra mudar.
Qual a causa da cegueira? O que mais ata as mãos?
Por que não consigo ver o que todos já viram e eu já enxerguei?
O que impede de reagir diante de tudo aquilo que está diante do nariz?
Tanto que ainda continuo como se nada tivesse acontecido. Mesmo sabendo.
E assim a vida segue.

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Suicídio/Homicídio - Matar o Eu.
A bala de prata é supostamente a única munição capaz de matar lobisomens, bruxas e monstros.
Qual bala seria a mais eficaz para matar os monstros da nossa própria alma? Qual bala seria capaz de matar os monstros que habitam em nós e deixar vivo o que de bom ainda nos resta? Qual munição dizimaria todas aquelas coisas assustadoras habitando nossas cabeças, libertando o lado bom, dando ele uma chance de seguir em frente, e o melhor, seguir em paz?
Eu quero matar.
É suicídio ou homicídio mirar contra a própria cabeça com a intenção de matar o Eu que tanto nos apavora?
Ou seria mais fácil um processo de exumação do Eu do passado?
Brincar de roleta russa e acabar acertando justamente o mal em nós mesmos. Que prazeroso. Hahaha. E depois disso, abrir um sorriso.
Cabe à cada um descobrir qual a bala capaz de matar os nossos próprios monstros.
Estou há um passo da descoberta da que será capaz de matar todos os monstros que me atormentam.
Agora só me resta apertar o gatilho...
E viver.
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Exemplo do amor.
Não sei porque ainda há aquele que não sabe amar. Pois temos o maior exemplo de amor mais puro e verdadeiro dentro de casa, o amor de mãe. Não há exemplo de amor maior. Se nem com tamanho exemplo de amor você conseguiu aprender, nunca aprenderá nada em tua vida.
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Amo o frio. O frio que se limita ao clima.
Amo o clima frio, dias frios, dias cinzas. Já não digo o mesmo das pessoas com tal comportamento.
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