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✉️ JOSEPH: deve estar maravilhoso, como é de seu nível
✉️ JOSEPH: algo me alerta de que não devo baixar a imagem por enquanto
✉️ JOSEPH: me encontro em reunião semanal da black mirror
✉️ JOSEPH: [foto]
💌 ASABI: querido, sobre o meu catálogo de hoje
💌 ASABI: foto
💌 ASABI: alisei o cabelo todo. O que você acha?
@boogeymcn
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@rcganxnorwood
Miranda Priestley commanding Andy, turning over a page and looking at her over glasses is too much of something. i can't even explain what the something is but it's right thERE
#AGORA EU NÃO CONSIGO MAIS DESVER KKKKKKK QUE ÓDIO#´ ・ . ✶ ━━ MUSE ⧼ my nightmares are finally ready ⧽
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rcganxnorwood·:
Onervosismo que Regan sentia era praticamente indescritível, jáhavia feito diversas outras audiçõespara conseguir papéis em peças na Broadway, maso seu nervosismoem todas elas não se comprava nem um pouco ao que sentia estandodiante do famoso Joseph Russo e ainda que não soubesse explicarmuito bem, o homem era intimidador mesmo em silêncio… quase umaMiranda Priestly em versão masculina eisso acabou fazendo com que as mãos tremessem no instante em que foichamado como próximo. Um sorriso um tanto quanto nervoso formando-seem seus lábios – embora soubesse como disfarçá-lo – e antesque pudesse abrir a boca para se apresentar, o diretor saiu falandoem sua frente, uma sobrancelha sendo levemente erguida conformeescutava o mais velho falando – Certo…eu sou Regan Norwood, aqui meu portfólio –começou a dizer, colocando o portfólio na frente do seu talvezfuturo chefe – Atueiem diversas peças da Broadway, para ser sincero, eu realmente nãome lembro exatamenteda quantidade e meu antigo diretor recomendou que eu procurasse osenhor –achou melhor falar aquilo, afinal, talvez lhe desse uma certavantagem em relação aos demais candidatos que haviam seapresentado.
Joseph meneou a cabeça em agradecimento quando os documentos foram entregues. Aberto sobre a mesa, o diretor folheava com a lentidão de observação escrutina. Cada página um mostruário vazio, tão brilhante de limpo que o rosto não esboçava reação alguma. Apoiou o cotovelo na mesa, o indicador contornando o arco superior do lábio enquanto o do meio acompanhava em traços suaves o meio do queixo. “Senhor... Norwood.” A pausa foi para procurar o sobrenome no meio dos papéis, segundos que pareceram séculos tal qual o tom mortal do diretor saía da garganta. “O senhor consegue me explicar porque demorei para falar seu sobrenome?” Não dava grandes espaços para responder, somente a honra do olhar cristalino cravado nos igualmente claros do outro. “Não lembro exatamente da quantidade... Seu portifólio tem páginas contadas, eu só vejo um em cima da minha mesa. Essa quantidade é suficiente para não honrar cada um dos seus trabalhos? Tratar como mais um o que te coloca onde está?” Puxou um dos blocos ali perto, a caneta rabiscando palavras e números. Alguns eram frases inteiras, outros mais curtos. “Todos os meus filmes, peças, séries, projetos, curtas e o que mais imaginar. Por que não começa de novo e me conta sobre o projeto com seu antigo diretor? O que me recomendou?”
#´ ・ . ✶ ━━ INTER ⧼ it is time for fear to rule the world ⧽#w. king dominick / regan caligari norwood
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@boogeymcn
#´ ・ . ✶ ━━ CONFESS ⧼ it’s gonna hurt it’ll sting ⧽#reblogando aqui para avisar que estou voltando pra casa#dizem que não tem carnaval mas Olinda tava lotada sos#ai gente KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK eu tô rindo com essa conf
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Não era de se surpreender que precisasse cada vez menos do encostar da cabeça nos travesseiros. O descanso servindo mais como disfarce do que necessariamente uma exigência do corpo humano. As olheiras não incomodavam, pelo contrário, conferia às faces do diretor aquele tom de quem trabalhava muito. Uma colher de chá, dizia as feições cansadas, um momento de paz e compreensão para aquele que dava o sangue pela causa. E enquanto meneava a cabeça para o lado, os esguios dedos segurando a inclinação ao pressionar as têmporas, mais compaixão sentia que poderia receber. “Eu lembro de tê-lo ensinado a bater na porta antes de entrar.” A voz baixa mesclava-se ao ambiente, os olhos brilhando quando o rosto se voltou para a janela. Teria raiva daquele penduricalho brilhante no firmamento se não fosse a criação das sombras. Os meios de transporte do Rei dos Pesadelos, a angústia dos outros em não ficar perto porque... A mão acinzentada e riscada de veios negros saindo do esconderijo e envolvendo o tornozelo, puxando para os confins infinitos de debaixo da cama. Joseph sustentou a tranquilidade no rosto pelo tempo que o desacordado Frost lutava com as palavras. Controle-se. Os dentes segurando a língua para não rir da insensatez. “Para você, meu filho, eu tenho todo o tempo do mundo. “ Indicou a cadeira mais próxima, um suspiro de cansaço escapando sem querer - de propósito. “O que aflige seus pensamentos?”
metatesiofobia.
(substantivo) Descrita como um medo de mudanças indesejadas e irracional, a metatesiofobia revela um desafio pessoal e existencial mais profundo do que a maioria das fobias. A metatesiofobia está enraizada em uma insegurança interna e no conhecimento de que não podemos controlar todos os detalhes de nossas vidas, como não poder sair de uma cidade ou ganhar poderes de gelo.
Foi sua mais pura curiosidade que seus passos espreito o levaram para o escritório do pai, que nunca encontrava destrancado, diga-se de passagem. A porta entre aberta foi o suficiente para deslizar seu semblante para dentro como um intruso, não teve a ousadia de ascender as luzes do recinto, não pertencia ali. O lustroso lunar tentava de maneira falha refletir sua cor albicante através da enorme janela de vidro, tentava alcança-lo, infelizmente Jack Frost continuava inacessível para a lua. Entretanto, nessa história, as sombras desagradavelmente tornaram-se sua única companhia.
Esquecia facilmente de praticamente todas as memórias da sua infância, mas lembrava-se como se fosse ontem, de pequeno correr para aquela sala e pedir refúgio nos braços de Joseph quando seus sentimentos sufocava-o demais. De certa forma, parecia como uma criança perdida novamente, correndo para o papai quando machucava-se, desejando que tivesse coragem para que suas palavras saíssem da garganta quando encontrasse as íris dele. Sentia a necessidade de contar-lhe algo tão confuso e relevante que percorriam no seu cruore.
Porém sua reação ao ouvir a voz do pai, foi sobressaltar-se, ombros encolhidos antes de girar seus pés na direção do mais velho sentado na sua poltrona. Joseph parecia um ninja, sempre silencioso e encaixava-se perfeitamente na escuridão. - I haven’t been here in a while, I just wanted to remember what it was like. Sorry, I’m leaving now. - anunciou segurando a respiração, seus movimentos eram hesitantes por conseguinte, ficou parado, como se tivesse criado raízes no chão. Era agora ou nunca. - Actually, I wanted to talk to you, if you have time.
@boogeymcn
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cheshircsmile·:
❛❛ —- Depende. Posso continuar te chamando de Daddy? ❜❜ o desespero estava visível nas palavras, os falsos flertes jogados a esmo pelo vento em fúteis esperanças de conseguir alguma reação que desestabilizasse o vilão e o desse tempo para fugir. Infelizmente, essa reação nunca veio, e o nervosismo de Cheshire por estar tão fraco e inútil só fazia suas falhas estarem cada vez mais e mais aparentes. Enigmas, charadas, apontamento de caminhos falsos, abrir portais em árvores que davam diretamente nas portas do Reino Vermelho, teleportar-se atrás de Iracebeth apenas para sussurrá-la coisas e deixá-la irada com seja lá quem era o pobre coitado que teria a cabeça cortada em prol de sua diversão. Oh, sim, o gato de sorriso largo enganara muito mais do que apenas o senhor da escuridão, e alguns até argumentariam que tinha sangue nas patas. Era em momentos como aquele em que, enquanto Breu novamente ficava perto de si e lhe tomava os pulsos com suas palmas frias, sentia que estava, de certa forma, pagando pelos seus pecados. Não que ele demonstrasse arrependimento, claro, mas era até fascinante ser relembrado, depois de tantos anos, que ações tinham consequências. Encolhia-se enquanto o mais alto falava sobre o trato que fizera com a Rainha Vermelha, e, após a coleira ser mencionada, assim que teve os punhos livres, inconscientemente passou os dedos pelo pescoço como se pudesse senti-la apertando a garganta. ❛❛ —- … Qual é. A Rainha Vermelha está me usando como moeda de troca, agora? ❜❜ o questionou, por fim, finalmente arranjando um tom mais sério, confuso, e até um pouco irritado. Era exatamente o contrário que ele havia lhe mandado fazer (melhorar a atuação e tratá-lo como um mordomo trataria seu chefe), mas não se importava; havia um questionamento importante que as palavras de Breu martelaram em sua cabeça e precisava externalizar antes de qualquer coisa: ❛❛ —- O que deu pra ela em troca de um gato que te faz café, hm? ❜❜ “qual o meu valor?” era o que estava implícito, sua mente tentando voltar a agarrar-se no fato que era grande e relevante, e não fraco e descartável.
Breu não era tão enigmático como o gato de Cheshire, mas carregava na fala as alegorias bem desenvolvidas. O discurso complexo e tão esquivo, cheio de entrelinhas, acabando por salpicar o mesmo veneno que o gato jogava contra si. Não, não tinha feito tratado nenhum com a Rainha Vermelha, mas deixava que acreditasse com um sorriso enigmático. Cheio de malícia. Antes esgotaria todas as possibilidades e alternativas de derrotar os Guardiões para só então recorrer aos outros vilões por ajuda. “Por favor, continue. Se permanecer sem jeito me chamando desse jeito, será para mim um deleite sem tamanho.” Ele tinha as armas para tirar o gato do sério, os dedos prontos para puxar o tapete sob seus pés se adquirisse confiança demais. Já tinha sido chamado de coisa pior, não tinha? E alguns deles, feitos para diminuí-lo, passaram a ser um dos mais carinhos: bicho-papão. Breu demonstrou irritação com a demora do outro em se mexer, realizar o que tinha ordenado com tanto carinho. “O que você acha que eu fiz? Troquei alguns dias seus por uma aparição num dos meus filmes? Ou uma pequena barra de chocolate suíço? Quando você acha que vale, Cheshire?” O modo que insinuava cada dúvida, plantava aquelas sementes na mente fértil do habitante de Wonderland, Breu achava um caminho para entrar. Os medonhos relinchando suavemente ao pé do ouvido, incitados pela presença incólume do outro no mesmo ambiente. “Talvez eu encontre uma resposta lá em cima, hm... Você não se importaria de revirar alguns dos seus pertences.” O Rei dos Pesadelos desapareceu num estalo de poeira negra e chiado de água em metal quente, os olhos nem precisando de tempo para acostumar-se à luz do novo ambiente.
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mrharker:
Diante dos elogios de Joseph, John não fez nada além de assentir vagamente. Apreciava o reconhecimento, mas também admitia a quem quisesse ouvir que aquela era sua função há muito tempo, o que, consequentemente, fazia com que ele fosse extremamente competente em suas atividades. Qualquer pessoa com mais vaidade ou com uma postura mais narcisista encararia a situação como uma oportunidade e tanto: ora, trabalhar para Joseph Russo? Todavia, para Lowell, aquele era apenas mais um trabalho que deveria ser cumprido com o profissionalismo de sempre. “Sim, senhor.” Concordou ao ter a questão financeira envolvida na abordagem. De fato, dinheiro era sempre muito bem-vindo, sobretudo quando John tinha um elevado nível de estilo de vida, mas a cada novo dia tudo parecia ainda mais sem sentido considerando que não mais tinha Mina para si. “Ratos?” Por mais que não fosse do feitio do vampiro se envolver naquele tipo de questão, seu tom de voz surpreso foi inevitável, ao mesmo tempo que franzia o cenho ao perceber a que tipo de coisa Russo se referia, genuinamente fazendo com que um frio esquisito subisse pela espinha do outrora Jonathan Harker assim que Joseph pediu por sugestões muito específicas. “Bom… Nas especificações destes dois consta um Quarto do Pânico, já que são espaços recreativos, mas também são casas com terrenos extensos. São passagens secretas que só eu, o atual proprietário do espaço e o senhor, saberíamos. A prova de som, invasão…” Ele indicou as plantas em questão. E por mais que John soubesse que beirava o insano agir como facilitador para a ideia de sequestrar alguém, também não agiria como um puritano: visava um inimigo de marca maior, que esperava poder matar e esquartejar o mais breve possível. “E, perdoe-me a ignorância, Sr. Russo, mas já que o assunto é este… Como se mataria um Guardião?” Seu questionamento era genuinamente curioso, já que ele sabia que vampiros, lobisomens e afins possuíam suas fraquezas. Mas e seres mágicos, envolvidos com algum tipo de magia muito específica, como Breu? E os ditos guardiões. Para além do que John já sabia, referente ao fato de que se eles deixassem de ser acreditados, pereceriam. “A minha própria espécie eu compreendo que seja vulnerável a crucifixos e a todas aquelas narrativas que vimos em Drácula…” Encolheu os ombros, ainda reflexivo. Acreditava ser capaz de poder ser mais direto com Joseph também porque, não que partilhassem de uma amizade profunda e intocável, mas John já havia participado de muitas das empreitadas recentes envolvendo questões imobiliárias e jurídicas de Joseph, nos últimos meses. Juntamente com ocasiões de jantares formais entre os dois, também para tratar de negócios e discutir brevemente alguns pontos em comum em suas vidas. “Sumir com o corpo humano dele em Storybrooke seria o suficiente?”
“Isso, John, ratos. Deixe um entrar e logo dará crias. Posso ter deixado um consciente entrar e acredito que esteja usando as dependências para outros tipos de trabalho.” Mocinhos, figuras secundárias de seus devidos contos. Joseph conhecia um acordado à distância, a suspeita levantada e uma análise dos sonhos. Porque, ora, era fácil disfarçar um pensamento quando estava ao lado de um vilão, mas o reino dos sonhos? Sandman tinha deixado fácil demais seu trabalho para mexer também nas memórias. Avaliar suas origens e identificar a verdade por trás de arco íris e unicórnios. “Normalmente é esquecimento, a quebra da confiança das crianças. Papai Noel definha com um péssimo natal. O coelhão perde seus poderes com ovos quebrados. A Fada do Dente nem há necessidade de comentar.” Tinha atingido cada um deles onde mais doía, minando as tarefas icônicas de seus papéis dados pelo Homem na Lua. “Nem assim é uma morte verdadeira... Acho que podemos comparar com vocês e a ausência total de sangue. Mumificação, inanição.” Recostou-se na cadeira, as pernas empurrando para que girasse em ângulos surtos. Os cotovelos apoiados nos encostos erguiam as mãos unidas pela caneta. Dedos segurando cada uma das pontas e girando sobre o próprio eixo. “Storybrooke me deu uma outra visão sobre as possibilidades. Se Pierre conseguiu matar Úrsula, se o Halloween matou alguns personagens descartáveis, por que não conseguiria fazer o mesmo?” E isso abria premissa para outros pontos, expunha a própria vulnerabilidade naquele corpo aperfeiçoado e simpático. Breu não quis pensar naquilo ainda, não quando tinha os medonhos circulando e protegendo, enchendo o ar de poeira negra e relinchos suaves de aviso. “No momento, sim. Alguns testes, algumas pequenas demonstrações de poder. Usei a poeira do sonho ao meu favor, deturpando para algo mais poderoso e belo. O que poderia fazer com as cápsulas de memória da Fada? Ou os grandes ovos de pedra do Coelhão?” A vingança seria perfeita, tão perfeita, se usasse o poder deles contra eles mesmos. As versões irreconhecíveis, mas familiares o suficiente para o choque e terror pincelar as feições dos Guardiões. “Termine nessa do quarto do pânico e, por gentileza, poderia encontrar que o desenhou? Acredito ser a única pessoa que levaria tranquilamente um pedido para melhorar a segurança sem levantar suspeitas.”
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millsbae·:
Foi um susto ouvir a voz do homem que surgiu ali, voltando o olhar para ele rapidamente e tendo um susto maior ao ver quem era, aquele era o pai de Jay, já havia visto algumas fotos na casa do rapaz quando o visitou algumas vezes e seu coração falhou em uma batida, a ansiedade misturado ao medo de ser julgado, não sabia exatamente do que, ou talvez a intimidação por trás dos olhos azuis brilhantes e hipnotizantes. “Você se interessou por ele?” Riu sem jeito, porque ele ainda não acreditava que alguém poderia gostar de seus trabalhos e voltou o olhar para o quadro, era um belíssimo quadro ou talvez fosse a paixão falando mais alto. “Claro, eu sou Miller Bae. Sou… amigo… do Jay” O desviar de olhar talvez denunciasse seus sentimentos, o cumprimentando devidamente ao apertar a mão dele, os olhos iam do quadro para o homem mais velho e sorriu ao imaginar como seria Ruyjae se vendo naquela pintura, sentiu o rosto esquentar muito com isso e riu sem jeito, levando a mão livre até o rosto para tentar disfarçar o constrangimento. “Acho que ele vai gostar, eu já tinha feito um desenho uma vez e ele tinha gostado bastante, mas… nada desse nível” Tudo era extremamente confuso, toda a sua situação era confusa e não tinha como dizer nada ali, era o pai dele na sua frente, então preferiu apenas focar no interesse dele sobre o quadro.
O incômodo do Rei dos Pesadelos borbulhou, aquecido pelo sentimento oculto por ter Jack Frost ainda sob a benesse de sua asa. E foi tanto, súbito, que as costas foram dadas ao quadro e o passo dado cobriu sua existência do olhar daquela pequena e efêmera criatura. Os olhos azuis cristalinos buscaram o de Miller com interesse, braços cruzados sobre o peito enquanto inclinava-se suavemente para frente. “Esse nível que você diz... É fácil de acessar?” A expressividade daquela obra... O modo como as pinceladas refletiam uma realidade tão verdadeira, diferente daquela imposta e entranhada da maldição, Breu tinha interesse. Usar aquelas visões para conhecer melhor o inimigo, ver se estava assim tão perto do despertar. Ou, quem sabe, apaziguar seu ego mostrando os reais efeitos dos seus poderes no mundo dos sonhos dominado por si. “Me interessa imensamente a proeza daquela tela e me faz perguntar: faria um trabalho ao vivo? Tenho um projeto em mente, sobre a vida de um pintor, porém nunca presenciei o projeto criativo. Estava pensando em uma experiência assistida, se não for incômodo.” O sorriso curvou um dos cantos dos lábios, mistura perfeita de animação e hesitação de ter ido longe demais. Mas ah queria saber se sonhava acordado enquanto pintava, se quebraria quando as gavinhas escurecidas do poder do Rei dos Pesadelos transformava inspiração em terror.
#eu tentei tirar do fb trocar total o foco e atualizar#espero não ter falhado miseravelmente#´ ・ . ✶ ━━ INTER ⧼ it is time for fear to rule the world ⧽#w. milo thatch / miller thatcher
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xbornvillainx:
(ASABI)
A relação dos dois poderia ser perfeita de longe e, em muitos aspectos, realmente o era. Como poderia não ser? Uma moça de boa família, de boa índole, que despontara na carreira de modelo sob a tutela do Todo-Poderoso Russo, com quem envolvera-se algum tempo após, estando com ele desde então. Por uma década inteira, praticamente. Não sendo a sua história como Nox, junto de Breu, muito diferente: exilada, humilhada, amedrontada, vagando por reinos até encontrar alguém muito semelhante a si própria em se tratando de seus poderes, de sua dor, de seus temores e conflitos internos, por mais que raramente tivessem trocado detalhes sobre as vidas que os precederam antes que chegassem àquele ponto de encontro em comum, onde ela finalmente foi acolhida por alguém que parecia entendê-la e, com o passar dos anos, realmente amá-la da forma como era possível se amar alguém tendo os corações corrompidos que ambos tinham para além da lealdade silente que trocavam um com o outro em momentos de crise onde as diferenças pareciam bradar mais do que os sentimentos entre mestre e aprendiz.
Relação esta que se perdeu, de certa forma, no momento em que seguiram caminhos diferentes, até que tivessem se reencontrado na Maldição e as coisas começassem a tomar uma outra forma; como no caso da referida Belladona, a pequena criatura gerada no ventre de Asabi que não havia resistido às temperanças de ser prole de dois seres constituídos de escuridão e trevas; um que, no caso de ter sido um fruto vingado, justamente devido à semeia que o levara àquele solo, provavelmente seria uma das criaturas mais poderosas caminhando sobre a cidade no presente momento; talvez uma das únicas capazes de combater todas as problemáticas da farsa que viviam, tal qual o Anticristo da maneira mais positiva possível.
Todavia, devido a todo o conjunto de fatores previamente citado, a relação deles possuía algumas brechas aqui e acolá. Algumas alimentadas somente pela paranoia da Fada Negra, era verdade, mas outras com justificativas muito válidas referente às suas essências problemáticas, a exemplo do que andava acontecendo nos últimos dias: como o fato de Joseph ter se aproximado da relação de Asabi com Galahad, certamente para acompanhar de perto como a mulher estava se envolvendo muito além do esperado com o Guardião, certamente já tendo planos para ele que a Azura, àquela altura do campeonato, deveria desconhecer; não porque não merecia, mas porque Breu conhecia a companhia que tinha sempre a seu lado. A essência naturalmente caótica, instável, desequilibrada daquela que havia passado por tantas catástrofes ao longo da vida, que usara de uma catarse para renascer tão inquebrável quanto um dia pensou que suas próprias asas fossem.
O ponto era: estas brechas estavam se tornando rachaduras consideráveis agora. Fazendo a água infiltrar, passando com mais agressividade pela barreira do relacionamento de ambos… Até que algo pareceu trincar bem no fundo da mente da Azura, exatamente ao ouvir Joseph falar sobre aquilo tudo, da forma mais sucinta que podia, como de praxe; algo que, ainda assim, a teria feito continuar quieta onde estava, apenas apertando um travesseiro contra o rosto para não ter de ouvi-lo, até que aquilo veio. Rápido demais. Forte demais. O estopim para que toda aquela raiva e aquela confusão dentro de Asabi, acumulada ao longo dos dias, senão meses, acabasse estourando e, obviamente, ricocheteando em Joseph, um dos principais causadores daquilo tudo.
“Você não sente NADA, Breu!” Ela gritou, colocando-se em pé de supetão, tão rápido que nem ela mesma teria conseguido ver direito seus movimentos se a luz estivesse acesa e fosse ela a observar tudo de longe; até mesmo havia se colocado em pé sob a calma, quase pendendo para o lado devido à rapidez do movimento; as alças da camisola escorregando pelos ombros, os fios cacheados levemente desalinhados, mas ainda charmosos, com algumas mechas teimosas caindo sobre um de seus olhos. “Você não sente absolutamente nada por ninguém! Nem pelos seus malditos guardiões, porque você sabe que vingança não é a porra de um sentimento válido, e o que quer que você faça comigo, também não!” E, a bem da verdade, Asabi só estava falando daquele jeito porque ter sido chamada de estúpida a ferira profundamente, como já fazia algum tempo que não se sentia atingida. “Eu entrei porque quis e porque sou uma imbecil! Sempre querendo te ajudar, sempre fazendo de tudo por você. Mas e você? Aonde estava quando… Essa porcaria toda começou a acontecer?!” E com porcaria ela queria dizer a agitação das sombras indicando que a Fada Negra retornara desde o Halloween, sem deixar de se lembrar, claro, da ocasião mais recente em que Joseph fora um dos únicos que conseguira acalmar a entidade quando ela quase rompera a carne de Asabi a fim de voar livre por aí, desvinculando-se do corpo daquela que abrigara um fruto da relação que tinha com o Rei dos Sonhos. Também se referia ao fato dos sentimentos terem despontado por Galahad Devonshire, porque ele fazia tudo o que Joseph fazia, mas com um adicional: o lado emocional.
“Estúpida, Joseph? Estúpida? Por me atrair por uma pessoa que não só me entope de coisas caras mas também me dá atenção? Que me pergunta sobre meu dia? Que está verdadeiramente interessado sobre o que eu fiz ou deixo de fazer porque ele se preocupa DE VERDADE comigo?” O tom de voz cada vez mais alto, conforme os olhos tornavam-se marejados.
Estava furiosa, completamente desnorteada. A Fada Negra se agitando, expandindo e contraindo seu campo, começando a tremular as janelas próximas buscando uma saída. Rastejando pelo chão novamente, tentando voltar para a dona de sua essência para aproveitar a raiva que a consumia naquele instante, a fim de se alimentar daquele sentimento profundamente negativo. Mas havia algo dentro de Asabi que não permitia; ou, talvez, a presença de Joseph que em muito trazia conforto à Fada Negra propriamente dita, para que ela decidisse voltar para dentro do receptáculo que agora lançava aquelas palavras sobre Breu.
“Eu te ajudei…” Agora ela recomeçava a falar, mas descendo da cama para seguir na direção do homem. As lágrimas rolando em profusão por suas bochechas enquanto ela mantinha o dedo indicador em riste, apontado para o peito do amante, mas ainda sem encostá-lo. “Simplesmente porque eu honro minha palavra. Eu honro você, nossos planos, tudo o que já conquistamos juntos, mas eu NÃO SOU A PORRA DA SUA CADELA, que você manda e desmanda quando quiser. Eu não tenho culpa que você não consiga me amar, porque isso tem mais a ver com a merda do seu orgulho e com a sua vaidade e não porque eu não mereci!” Sua voz tornara-se um pouco mais esganiçada por conta do choro, agora realmente empurrando o dedo contra a carne de Joseph. Pouco intimidada com a forma que Breu poderia recuperar; porque a dela também não era nada adorável, com os dentes pontiagudos e os globos oculares pretos, combinando com as veias escuras que subiam por seus braços e afins.
“Mate ele, acabe com ele, faça o que quiser, mas eu queria viver o mínimo com alguém que realmente se importa comigo. Mas isso é algo que você jamais vai compreender.” E se ela pensasse por um único instante, perceberia como estava sendo injusta, afinal, Breu fora uma das únicas criaturas a entendê-la e a protegê-la de todos os outros. Mas a raiva estava falando mais alto naquele momento. “Se quer saber…” Agora, com uma fungada, ela finalmente baixou a mão, mas se aproximou em mais alguns centímetros para que pudesse manter seu rosto erguido na direção da dele. Pela primeira vez em muito tempo, sem querer beijá-lo, tocá-lo ou gemer o nome dele em uma reconciliação posterior. Nada disso. “O filho que eu ia ter dele provavelmente seria a melhor coisa que me aconteceu em eras.” E, novamente: se ela estivesse pensando melhor, ela não teria percebido que só havia dado aquela informação a Alvah e ao próprio Galahad. “Algo que tornaria a existência dele permanente, porque eu jamais deixaria você encostar um único dedo naquela criança.” Rosnou por entredentes; as lágrimas voltando a rolar por seu rosto, mas silenciosas, enquanto ela mantinha o maxilar travado, as mãos trêmulas, já esperando qualquer uma das reações de desdém por parte do maior. “Se eu soubesse que estava grávida, eu realmente teria seguido com isso. Simplesmente porque eu nunca me senti tão bem, enquanto sendo mãe de um filho seu eu quase morri e eu aposto que não teria feito a mínima diferença se eu e a Belladona não vingássemos juntas ou não.”
FLASHBACK - FIM DE UMA REALIDADE
Os dedos foram para a nuca, enfiando-se entre as mechas dos cabelos comprido. Os dígitos queriam encontrar a maciez da nuca, massagear o local que pulsava como o inferno, mas se enrolaram e puxaram rente à pele. O arrepio percorrendo a espinha e o hálito, preso na garganta, já anunciando que sairia condensado. Frio e morte e pesadelo fazendo descer a temperatura ao redor de si. Breu se controlava como nunca, segurando-se dentro da forma humana alquebrada, mas suas características denunciavam seu verdadeiro estado de espírito. “Então é assim que você se sente? A princesa injustiçada presa ao vilão da história? Eu sou o que há de pior na sua vida e não reconheço seus esforços? De que uso e abuso da sua boa vontade e não dou nada em troca? De que sou frio, insensível e não dou atenção nenhuma para nada?” A voz monocórdia seguia sua linha limite entre o baixo demais e o tom esbravejante, um tonzinho que pasme respeitava as crianças que nada tinham a ver com a discussão no quarto ao lado. Contudo, errava quem colocava aquele motivo como prioridade máxima. Breu não enxergava a exacerbação como opção, os gritos e descontroles como modo de resolver as coisas. Seu temperamento não condizia com tal comportamento. Alguém que tivera anos e décadas para planejar a vingança contra os guardiões. Escondido embaixo das camas, pegando somente o necessário para manter vivo e operante, sair do radar. A paciência e controle... Oh, Breu mastiga a parte interna da bochecha para não interrompê-la, respirava pelo nariz para não segurá-la pelo pulso e deixar a marca dos dedos sobre a pele macia. “Para alguém que clama me conhecer tanto, ou melhor, para duas pessoas que estão tão conectadas em essência; não sabemos de nada um do outro. Não reconhecemos nada um do outro.” Breu não deu explicações maiores para quem tinha um pré conceito tão bem formado. Aquele arroubo de Asabi vinha fermentando há muito tempo, sua raiva tinha o gosto do ressentimento deixado crescer. Foi por causa dos sentimentos que ele fora derrotado pelos Guardiões da última vez. Foi por causa dos sentimentos que tinha sido excluído e renegado, eliminado da existência pelos escolhidos do Homem na Lua. E aquela declaração. Aquela calúnia escancarada... Algo dentro de Breu deixou de bater e rebelar, ficando do lado do resto do corpo que relaxa em si. “Você quer ser amada e adorada. Quer alguém que fique aos seus pés e a idolatre. Eu nunca a iludi dessa forma, Asabi. Nunca falei que a amava, não consigo manter esse tipo de relação com alguém que deveria ser a minha igual.” E iguais não perdiam tempo lambendo uns aos outros, dois egocêntricos narcisistas vivendo de elogios e carinho constantes. Breu sabia o poder que tinha, sabia o que Asabi podia fazer. Os dois compartilhavam da consciência de suas superioridades, por que perder tempo em jantares hipotéticos gastando tempo com adulação? “O meu único pedido foi o token de Sandman. Nada mais, nada menos. Os métodos foram escolha sua. Agora é minha culpa que a humanidade a contaminou? Que se preocupa mais com o sucesso das festas ou o carro que exibe? Que prefere usar o meu dinheiro para suprir as necessidades luxuosas dessa vida de mentirinha? Realmente, eu devo cometer um crime hediondo quando a presenteio da forma que parece mais aceitável para você nesses termos. E que a geniosidade desse trisal foi uma tentativa desesperada de me encaixar em seus termos.” Revirou os olhos. “Não a reconheço mais, Asabi, não sei que criatura habita sob a pele, porque, pelo o que eu me lembro, fui eu que coloquei de volta. E sou eu que ela não levanta a voz para revidar.” Órion ergueu-se sobre as patas traseiras, cacos batendo no chão num retumbar que somente eles eram capazes de ouvir. Aquilo não era feito para assustar, nunca o seria, mas era a escuridão de um comunicando com a outra. A igualdade que ele pregava, mas que Asabi parecia vendada, sem enxergar. “Asabi, você fedia aos sonhos de Sandman. Você agia como ele, respondia a ele. Acha que eu não notei? Você acha que teria movido um dedo para ajudá-la quando o nome de Belladona estava presente ou depois do fechamento dos portais? Você acredita mesmo que não faria nada? E eu nem preciso responder, porque ambos estamos aqui. Dentes expostos um para o outro e em perfeita saúde.” Os dentes não quebraram como esperava, mas a ilusão piscava na frente de seu corpo. Uma projeção estranha e estática, imagem desfocada de uma câmera, encobrindo o adorável diretor com o Rei dos Pesadelos. "De algo eu reconheço, não deveríamos ter continuado a conversa. De respeitar seu desejo para outro momento.” Entre os pés a poeira negra se agitava, ondas circulantes que subiam pelas pernas. Lambendo, atiçando, invocando o transporte das sombras. “Você é livre para fazer o que quiser, apenas não com Sandman. Obrigado pela permissão.” Um passo para trás e Ônix dissolveu em fumaça, limpando o caminho que breu seguiria. “Quando você estiver apta, por gentileza, me avise para conversarmos.” Quando deu as costas, o olhar azul e citrino quebrando o fixar em Asabi, a presença do Rei dos Pesadelos não mais existia no quarto.
( c l o s e d )
#quando a gente esquece de postar e toda uma realidade vira paralela#aí a gente só coloca na dash porque foi muito suor pra escrever#´ ・ . ✶ ━━ INTER ⧼ it is time for fear to rule the world ⧽#w. black fairy / asabi azura
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A refeição em cima da mesa esfriava lentamente ao lado do jornal aberto, palavras chaves circuladas com lápis conquistando sua atenção. Aqui e ali, uma mensagem oculta formada que estava um passo além do seu alcance. O dedo acariciava o lábio inferior, o lápis batucando suavemente a mesa, quando os medonhos avisaram a invasão de seu território. Breu levantou o rosto e captou a silhueta de Carmilla pelos vidros onipresentes do cômodo. “Se não a conhecesse, diria estar estressada.” A carícia na voz se assemelhava ao veludo escuro, o sorriso abrindo nos lábios com a lembrança do primeiro dia de Halloween. A diferença de humor entre as duas datas, anterior e atual, era tanta que ele não conseguia deixar de se divertir. Abriu a porta para que entrasse, indicando com a cabeça a cozinha para continuarem a conversa. E assim, aproveitando da privacidade da película, a escuridão desceu e protegeu a conversa dos dois seres milenares. Joseph, educado e gentil, abriu a geladeira e tirou um frasco da bebida preferida de Carmilla. “A que devo tão honrada visita? Não lembro de termos uma marcada para o dia de hoje.”
this is a starter for @boogeymcn !!
O silêncio de Pierre durante todo aquele novo mês do ano havia preocupado Carmilla, não iria mentir. Não era comum da parte do Dark One simplesmente não fazer nada para a cidade, e nem ao menos estar planejando algo. Ela também não acreditava que ainda estava com medo do ataque que havia sofrido há meses atrás, e aquela desculpa de prefeito injustiçado já não estava funcionando para mais ninguém, nem mesmo para seus eleitores. Tendo quase absoluta certeza de que ele tinha algo nas mangas, e apenas decidira não contar a Carmilla, a vampira anciã procurara ir atrás de todos os outros aliados do homem, e intimidá-los a falar a verdade. Lucius havia sido completamente inútil, e agora Breu era o próximo de sua lista. Por isso, encontrava-se naquele começo de tarde batendo na porta de sua residência, o cheiro inconfundível já o denunciando estar em casa, então ele não poderia enganá-la. Se a deixasse esperando mais do que dois minutos ali na frente, não demoraria em estourar aquela porta com um chute; Carmilla estava irritada, e uma Carmilla irritada não trazia bons resultados a ninguém.
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thor: ragnarok gifs (1/-)
↳ loki laufeyson
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TW: violência, assassinato
A agência trabalhava a todo vapor na tentativa de comprimir década de Storybrooke em poucos dias. A maldição, soprando um vento mágico nas velas, impulsionavam o negócio de tal modo que precisava de novas locações. Sair do campo de tecnologia, proposta inicialmente aceito por Russo, para produções completas em nível local. O diretor espalhou parte dos documentos sobre a mesa, analisando superficialmente alguns terrenos e descartando os que não atendia às suas especificidades. Ah, os dedos longos tinham prazer em percorrer números e frases extensas, descrições que deveriam atraí-lo, mas causavam o efeito contrário. “Trouxe-me uma excelente seleção, meu caro. Não esqueça daquela taxa extra de bons serviços quando finalizar a compra e os seus honorários.” Porque bastava um pensamento, literalmente, para surgir mais um trabalho de sucesso com o nome de Russo nos créditos. A imaginação do Rei dos Pesadelos invejável, construindo magníficos cenários com a mesma facilidade que reduzia o sonho agradável na pior das histórias de terror. E ele prosseguia, ignorando grande parte do que tinha trazido na pilha de rejeitados. “Obrigado. Envie-me os originais e três cópias autenticadas até o fim de semana. Estou enfrentando um caso minoritário de ratos aqui no Black Mirror, mas nada que não se resolva com uma promoção.” Riu consigo mesmo, o sorriso sendo coberto pela xícara de café levada aos lábios. Um gole do líquido amargo esquentando a garganta, um pouco de vida voltando a aparecer nas faces empalidecidas. Mais cedo ou mais tarde teria que encontrar Catarina para dar um retoque naquela magia de cortesia. “Aproveitando que está aqui, meu caro, e utilizando-se de sua natureza. Qual desses cinco lotes você melhor aproveitaria? Em quesito privacidade, capacidade de fazer barulho, locais de despejo e lazer de modo geral. Não pretendo colocar as mãos na massa tão cedo, mas tem um guardião...” Franziu os lábios, a língua estalando dentro da boca enquanto pesava algumas opções. O corpo reclinou-se na cadeira confortável, o couro macia não fazendo barulho algum. “Um Guardião faz nascer em mim desejos de que desapareça e nunca mais seja encontrado.”
Vez ou outra, Jonathan agradecia pelo fato de estar desperto, já que, com este tipo de consciência, ele podia filtrar melhor os contatos que possuía em Storybrooke. No caso, gostaria de não estar tão abstruso em uma relação movida pelo dinheiro e pela ambição de ambas partes, como era o seu caso junto de @boogeymcn, mas, bem, ali estava ele. Não lhe era mesmo pertinente a ideia de trabalhar para um homem de caráter e comportamento tão lôbrego, mas, no fim do mês, era o que fazia com que o Lowell mantivesse as contas pagas e fosse capaz de pagar pelo apartamento em que vivia, bem como pelas jogatinas desmedidas a que se submetia com demasiada frequência. Por isso encontravam-se ali agora, no amplo escritório do tal Russo, com uma papelada extensa repousando sobre a mesa de mogno puro entre eles. Documentos, documentos e mais documentos! O que Jonathan Harker, agora John, sabia fazer de melhor, desde muito antes do fato incômodo daquela névoa repousar sobre Tenebris e arruinar a vida que levava junto de sua esposa. “Como acertamos por mensagem, aqui estão os dados dos terrenos que me foram solicitados, Sr. Russo.” Começou; já haviam tido o momento introdutório e intermediário de conversarem sobre leviandades, concentrando-se agora no motivo pelo qual Joseph havia precisado de seus serviços como procurador e despachante. “Encontrei extensões que preenchem os requisitos que o senhor me comunicou e parecem ser ótimas para suas locações. Entrei em contato com os proprietários e consegui reduzir muito do valor inicial.” Meneou levemente a cabeça, sabendo que dinheiro não era um problema para o diretor. Ainda assim, era algo que precisava comunicar ao outro, ou estaria agindo contra seus próprios princípios, podendo muito bem repassar a Russo um valor que não mais equivalia ao acertado com o proprietário original dos terrenos. “Aproveitei que já estava agendando horários para tratar deste assunto amanhã de manhã, para também encerrar os detalhes da papelada referentes àquele terreno próximo das montanhas que me pediu. Levou algum tempo para encontrar um termo que pudesse substituir ‘presente’ na declaração, mas agora está tudo certo. O terreno já está no nome da sua…” O termo parecia tão complicado! Afinal, Jonathan era tradicional nos quesitos mais intimistas do afeto humano. Para ele, casais só eram casais com a bênção de uma igreja ou semelhante. Para além disso, não passavam de contatos casuais; o que não era de sua alçada, obviamente. “Beneficiária.” Completou, mantendo-se em pé enquanto movia as mãos para trás, aguardando qualquer outro novo pedido por parte do Russo, procurando pelas irises que alternavam entre um tom tipisco ou semelhante à forragem fresca. “Se estes não forem do seu agrado, conheço mais um ou dois contatos que podem se encaixar nos seus requisitos. O que posso garantir é que o senhor terá o que quer, o mais rápido possível.”
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cheshircsmile:
O cérebro de Cheshire claramente não estava funcionando bem em Storybrooke, e aquilo acontecia por diversos fatores: estar deteriorando o corpo humano novo com todo o tipo de coisa não saudável e a loucura inerente de Wonderland não se acomodar direito a uma cidade nada mágica eram os dois principais. Esse segundo motivo envolvia a perda drástica dos próprios poderes, e o contato com emoções que nunca havia sentido antes. Antes, quando era visitado por Breu, achava-se invencível e livre para provocá-lo como bem podia, porque o medo lhe era desconhecido. Agora, estava frágil. Como poderia lutar contra um homem com tamanho poder em um mundo fabricado para que ele ganhasse? Rápido, pense em alguma distração para fugir! ❛❛ —- Aw, você vai punir esse menino mau então, daddy Breu? ❜❜ não, utilizar-se de deboche de certo não era a melhor resposta para aquela situação, mas aquilo era somente mais uma prova que o gato não sabia lidar com pavor. Tão claramente não havia funcionado, que percebeu o desaparecimento do homem em um piscar de olhos, engolindo em seco ao sentir a mão em sua coluna, o estalar de língua em seu ouvido. E, pior ainda: sentir a própria respiração nervosa e descompassada, o coração bombeando adrenalina para que se concentrasse em sua rota de fuga. ❛❛ —- Uau, obrigado! Cê é muito bacana mesmo, viu? ❜❜ assim que foi confirmado que não seria punido pelas falsas esperanças, afastando-se de Breu e voltando a olhá-lo de frente. ❛❛ —- Eu vejo… Hm… Muita paz! Paz, sim. ❜❜ riu de nervoso, suando frio e puxando a gola da blusa com o indicador; uau, como havia ficado de respirar de repente. Patético. Sentia-se terrivelmente ridicularizado, tendo de se arrastar daquela forma. Todavia, seu sentimento de auto preservação gritava muito mais que seu orgulho, e Lotus era conhecido por fazer o que fosse possível para se livrar de qualquer situação que envolvesse. Olhou rapidamente para a palma esbranquiçada do homem, o sinal da transformação fazendo a adrenalina correr ainda mais rápido. Estava tão acelerado que mal conseguia se equilibrar em um lugar, trocando o peso das pernas com grave frequência. ❛❛ —- Olha só, a cor da sua mão, branca como o símbolo da paz! É um sinal, de certeza. Namastê, aloha, e todo o resto. ❜❜
“Você quer ser punido?” Verdade ou não, ele insistia no caminho que lhe era apresentado. Reconhecer o terreno novo em que estava pisando era mais importante do que deixar a vingança acumulada sair. Breu, por sorte, era dotado de uma paciência quase infinita, poucos os gatilhos capazes de colocá-lo em frenesi eufórico. “Está com medo de mim, meu caro Ches? Um amigo de longa data, que você não fez nada contra.” A magia voltava a correr em suas veias, mas nada parecida com a anterior. Poderosa e eficiente, obedecendo-o pelo inconsciente. Agora, o que tinha era perfeito para colocá-lo na beirada do precipício. Sua atuação tão perfeita, favorecida pelo ambiente noturno e dos sons dos pesadelos, deixavam tudo tudo real. Areia escura preenchia o ar conforme ele mudava de lugar e posição, o rosto claro sobressaindo das sombras tanto quanto tinha sido abrupta a retirada de si do alcance do outro. “Paz? Perdeu o dom, querido Ches? Quando que paz existiu alguma vez na minha vida?” E não tinha como saber da sua história original. Sua decadência na Era de Ouro foi tão escandalosa que os feitos morreram, enterrados com a esposa e filhas e o título Breuner. Sequer o Rei dos Pesadelos tinha conhecimento total daquela fábula. Historinha de Criança. “Cadê seus enigmas e charadas? As frases ditas sem sentido algum?” Um viajar pelas sombras e estava perto novamente, as mãos envolvendo o tecido nos punhos e trazendo para perto. Os dentes quebrados expostos, o nariz a centímetros de distância. “Deixe-me ler uma sorte sua. Eu vejo um homem. Não não, um monstro feito de escuridão. E eu vejo uma Rainha Vermelha. Sabe o que mais eu vejo? Um contrato, um tratado e o homem sai com a coleira. Sabe quem está do outro lado?” Soltou as mãos no momento em que se movimentou, empurrando-o para trás. “Melhore sua atuação, Cheshire, ou farei sua vida um inferno. Vamos lá para cima, sirva-me um café e sorria. Sorria enquanto tira meu casaco e afofe as almofadas do meu assento.”
#w. cheshire cat / lotus lux#´ ・ . ✶ ━━ INTER ⧼ it is time for fear to rule the world ⧽#eu só consigo responder breu ouvindo fergie???? i mean ??????
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Agência BLACK MIRROR w/ @rcganxnorwood
A lista musical da pequena secretária estava posicionada perfeitamente no tampo de vidro da mesa de Joseph. O papel branco com a neve sangrando em negro e petróleo e sangue das separações em estilos e artistas. Os dedos do diretor percorriam os tópicos com delicadeza igual ao do arco do sorriso, Lady Gaga tocando baixinho nas caixas de som escondidas da sala de testes. “Por gentileza, o próximo.” O próximo e o último, com alguma sorte. A maldição trabalhando excelentemente bem em incrustar a sua criação como memória antiga e excitante, trazendo diversos nomes para outro tipo de lista. O homem se levantou, a mão segurando as abas do terno leve fechadas enquanto estendia a livre num cumprimento caloroso. “Seja bem-vindo ao Black Mirror. Antes que pergunte, sim, não seria eu a realizar sua entrevista, mas a senhorita Genevieve teve um contratempo. Pode me chamar de Joseph.” Devidas apresentações realizadas, o diretor esperou o portfólio e o início das apresentações por parte da nova ví- adição ao time.
#w. king dominick / regan caligari norwood#´ ・ . ✶ ━━ INTER ⧼ it is time for fear to rule the world ⧽
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xbornvillainx·:
A experiência de Joseph em lidar com Asabi provavelmente fora o elemento responsável por entregar o que havia de errado com a fada nos últimos dias. Sendo quem era, não era difícil para o outro mapear a energia dela, desbravar o que ocorria com a frequência cardíaca e vice-versa, a ponto de detectar algo que estivesse gerando incômodo. Por isso ela só sentia vontade de se manter calada, resguardando-se o máximo possível, enquanto terminava de se ajeitar naquela cama enorme e na qual ele costumava passar a noite junto dela, quando cumpria seus compromissos e encontrava algum tempo para que pudessem falar sobre a vida e apenas apreciarem a companhia um do outro.
Todavia, não era tão fácil assim apenas ignorar a presença de Breu. Justamente porque havia muito dele em si, em sua essência, a exemplo de como sua escuridão se estendia pelo chão do quarto, aproximando-se dos pés alheios, pronta para tocar a dele, como em um cumprimento teimoso. Simplesmente porque ele fora a única figura em Storybrooke que não fora atacada por ela de alguma forma, nos últimos dias, em mais um indicativo de como não havia um sem o outro naquela realidade.
“Sabe que não precisa usar essa sua postura de bom moço comigo, Breu. Não preciso ser convencida por esses seus olhos de cidadão de bem. E você também sabe que não gosto deste termo.” Rosnou baixo, sem precisar fitar o rosto de Joseph para ver que os ditos olhos alternavam entre a cor daquele corpo e a cor característica da entidade que Joseph era; ao mencionar o termo que usavam com ela, era algo que julgava já ter sido deixado bem claro: a conotação de seu termo feérico era absurdamente negativa e fora sob aquela alcunha que ela sofrera as mais diversas humilhações. “Não tem nada de errado. Eu só não queria que você olhasse pra mim com pena depois que saí do hospital. Acho que já vivemos o bastante disso desde que perdemos Belladona.” Comentou, num tom que se tornava um pouquinho mais ameno enquanto ela se arrumava sob as cobertas. Não estava mentindo, afinal. Parte do desconforto em mencionar a nova gravidez, além do fato desta ser de Sandman, era que o processo realmente a fez voltar suas memórias para o que vivera ao lado de Joseph e ainda lhe arrancava pensamentos deprimentes. “Você está sempre tão ocupado que me admira que tenha conseguido ir me ver, aliás.” Agora havia uma leve crítica também, já que Russo sabia o quanto Asabi prezava por atenção e pelo status da coisa pública. A demonstração. Os mimos e as presenças juntas em eventos eram um exemplo disso, afinal. “Se não fosse por Galahad…” E foi aí que ela se deteve. Mordiscando a própria língua, porque não queria ter citado o nome dele. Não quando estava tentando fugir de um possível assunto que culminasse na menção a Sandman. De qualquer forma, ela fingiu que nada estava errado e apenas esticou a mão para apagar o abajur próximo, por mais que soubesse que não conseguiria dormir com Joseph ali. Sobretudo porque aquela conversa não havia se encerrado. “Conversamos em alguns dias, pode ser? Minha cabeça ainda não está no lugar.” Foram suas palavras finais, percebendo aos poucos como suas sombras continuavam atrás de Breu; enroscando-se gentilmente nas pernas dele, num toque afável que indicava como as trevas da Fada Negra realmente apreciavam a presença alheia. Até que algo foi soprado naquela poeira escura, cheia de ilusões e de escuridão, na direção de Joseph. Indo efetivamente de encontro às trevas dele, enroscando-se em sua figura até que uma voz, uma frase, pudesse ser basicamente jogada contra o vento. Em feérico, na língua da Fada Negra, que agora parecia se comportar como uma entidade à parte desde que quase rompera a carne de Asabi em busca de liberdade.
“Ela está mentindo.”
O poder que uma cabeça abaixada e os braços cruzados sobre o peito podia variar dependendo de que empunhava tal postura. Alguns denominando teimosia pura, esperando o momento do que argumenta capturar fôlego e jogar sua própria verdade. Outros colocariam no quesito de resignação, abandonando o discurso pela metade e vendo que não iriam para lugar algum. Breu? Ele esperava. Deixava que desfiasse o que parecia ter sido preparado de antemão, um plano bem estruturado no período de descanso na cama de hospital. Ele achava, melhor dizendo. A aliada usando esse tempo que não dividiram juntos para criar suas próprias barreiras, proteções que ele romperia com a facilidade de estalar os dedos e envolver a cidade em escuridão. A língua passeava pelos lábios, estes abrindo milímetro a milímetro num sorriso que de nada tinha de reconfortante. Ah, era sedutor. Arrepiava a parte de trás da nuca e arranhava suavemente a espinha, gelado e quente em brasas, subindo e descendo na circulação rápida. Tirou uma mão da prisão sobre o peito, os dedos passando pelo rostos e tirando aquele disfarce de pele saudável e rosada. Cinza, pálida, poeirenta; dentes quebrados e o brilho que atravessava a falta provocada pelos abajures. Um buuuu e estava quase lá, roupão perdido ficando em segundo plano. Um monstro bem vestido era tão bom quanto um fantasiado. Breu permitiu o contato do recado até finalizar sua comunicação, rompendo de forma abrupta a conexão depois de entendido o que lhe fora dito. “Recolha-se ou eu o farei com menos delicadeza dessa vez.” Palavras não ditas suspensas no desprezo do comportamento, aprovação ou agradecimento algum aparecendo na imensidão citrina das íris em chamas. Areia escura agitando no piso do quarto, revoltando os limites que a escuridão de Asabi derramava-se ao redor dela. Ah, para quem tinha poderes tão parecidos, somente uma saída era possível. Reprimindo seu natural, Breu soltou os fios dos pesadelos para buscar os relaxados. Içando, caçando, trazendo de volta para dentro de si. A lâmina escura descendo entre eles e cortando aquele fio que denunciava exatamente o estado de espírito de ambos. “Bom moço e cidadão de bem, ora ora. Não acredito que o respeito por sua recuperação e estado delicado fossem suficientes para ser destratado com tamanho ardor. Com tamanha naturalidade.” Os pés dentro dos sapatos de couro não faziam som ao movimentar-se, a magia recolhida permitindo que viajasse pelas sombras com fluidez. Nunca desaparecendo por completo, mas flutuando através da onipresente névoa até se ver sentado no canto mais afastado da larga cama. Asabi tinha escolhido mal seus exemplos, no momento errado e associando a influência que... Era muito pouco que precisava para destruir o autocontrole do Rei dos Pesadelos. “Se você se recorda bem, o que permaneço com fé em tal, eu nunca a olhei com pena. Nunca. Nem quando Belladona não foi. Estive ao seu lado do início ao fim. Sofri e chorei , e vesti o luto. Eu fiz tudo não por obrigação, mas porque eu senti aqui.” Não apontou para o coração, mas bem podia. O tom de voz frio era reflexo do ódio puro, do controle de aço que mantinha os cavalos negros ao lado. Arreios bem firmes nas mãos fechadas em punho, brancas como a morte. “Então não me venha com isso, não ouse falar o nome dela comparando com isso que esteve em você. Porque, Asabi, a razão de não estar ao seu lado é culpa sua.” Negou com a cabeça, decepção pintando o arco das sobrancelhas. O enrugar dos lábios finos. “Desde o início deixei claro meus planos com Sandman. Você entrou porque quis, você se apaixonou porque quis. Para acontecer isso, sabendo que os únicos futuros dele eram execução ou subjugação...” A cabeça continuava a balançar. “Não pretendo tomar mais do seu tempo do que isso, de ouvir... De entender como... Você sabia e mesmo assim... Como alguém consegue ser tão estúpido?”
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jafvr·:
De fato, Jafar ergueu uma sobrancelha em estranhamento quando Breu afirmou que não se importava com o Natal, ou com as decorações, os rostos felizes. Não precisou instigá-lo muito, porém, pois o mais velho parecia já ter sua narrativa bem construída dos pontos que queria chegar. Os olhos do feiticeiro brilharam quando percebeu, por fim, qual era o resultado da conversa, o guizo de North aparecendo por dentre as linhas de escuridão e pousando sobre a palma alheia. Os olhos brilhavam pela pouca luz que rebatia no metal, a boca semiaberta. Não que duvidou por um segundo sequer que Breu conseguiria roubar o token do bom velhinho, mas porque ele próprio era um ávido colecionador de tokens e objetos preciosos, e sabia reconhecer um daqueles de longe; simplesmente não poderia deixar de admirar um que estava tão de perto. ❛❛ —- Maravilhoso. ❜❜ respondeu, num sussurro, o sorriso maquiavélico puxando os cantos dos lábios do árabe, e, por fim, subiu os olhos para encontrar os claros de Breu. ❛❛ —- Oh, mas nesse caso, comemorarei a festa dez vezes mais. ❜❜ não, não iria, realmente, mas fora a única maneira que conseguiu encontrar de expressar a felicidade e a admiração pelo outro vilão de ter conseguido tal feito.❛❛ —- Fico feliz que tenha sido útil em meio ao seu sucesso. ❜❜ pontuou, por fim, o agradecimento misturado à risada banhada em glória e escárnio. A felicidade não durou muito, porém, ao ter sido relembrado das suas próprias e atuais dores de cabeça. Afundou o corpo na poltrona novamente, descansando a têmpora sobre o polegar, o indicador e o médio da destra, que massageavam o local.❛❛ —- Não, não. Aladdin por hora está ocupado com brincadeiras de criança, e Gênio está sob controle. Outras coisas me preocupam. ❜❜ fez um gesto de abano com a mão livre. ❛❛ —- O ano novo, para começar, com o tempo parado, e a volta do Feiticeiro. Não acha que o lado da Luz está se comunicando bem melhor do que o nosso? Não desejo agir contra Rumpelstiltskin, mas tenho receio que ele esteja nos deixando no escuro por demais. ❜❜ torceu o nariz ao notar o trocadilho não intencional. ❛❛ —- Não descobri ainda quem foi o assistente de Merlin engraçadinho que conseguiu fazer um feitiço para mudar a gravidade de minha casa… E posteriormente Gaston a invadiu para arrebentar todos os meus móveis. ❜❜ foi enumerando, os dedos pressionando cada vez mais firmemente ao lado da cabeça. ❛❛ —- Bellatrix foi inocentada, não por intervenção minha. ❜❜ apesar de ter torcido para tal, movido por sua curiosidade, como se ela fosse um artefato mágico inexplorado. Seus pensamentos falharam no último tópico, mas voltou ao foco depois de uma breve mudança de postura. Ainda havia um último detalhe que a Fada Negra havia o confidenciado, mas não sabia se aquele assunto de relacionamentos lhe era devido. ❛❛ —- Não há nada impossível, como pode perceber, apenas… Pequenos percalços acumulados. ❜❜
O lábio superior repuxou lateralmente sobre os dentes, mostrando aquele canino humano demais. Certinho demais. Por mais que adorasse a facilidade com que se misturava naquela cidade, ser o diferente ainda provocava saudade. Aparecer no pior dos momentos, causar o terror com um olhar só. Breu revirou os olhos e deixou os ombros caírem. Se existia alguém que confiava em mostrar sua vulnerabilidade, Jafar era uma delas, ao lado de Nox. “Revoco o discurso indecoroso e substituo por algo mais adequado. O Natal continua sendo a pior festa do ano e não vejo a hora de liberar os pesadelos. A derrota do velho não parece completa ainda, o espírito ainda é capaz de se recuperar.” A língua estalou nos dentes, irritada, mas os dedos agitando num deixa pra lá traduziam perfeitamente o que queria dizer. Uma vitória de cada vez, uma data importante desfilando atrás da outra. A fada do dente podia ter mudado de rosto, mas o token que estivera em sua possessão ainda trazia paz ao Rei dos Pesadelos. Se pegou uma vez, a segunda e a terceira vão ser ainda mais fáceis. Conheça seu inimigo. Breu fechou o punho e o guizo desapareceu em areia negra, os grãos caindo pelas frestas e nunca chegando ao chão. “Eu entendo-o até certo ponto, o de querer fazer tudo sozinho. A posição de prefeito subiu à cabeça, os mocinhos respondendo às suas regras e ‘boas ações’, a prepotência de ser achar o poderoso. Entendo.” Existia essa prepotência em si. Obsessão misturada à determinação de que a desgraça dos Guardiões fosse através dos próprios poderes e dedos. O que mudava é que não fazia-o com todos os outros mocinhos, não interferia nas histórias que não eram dele - de maneira incisiva. Breu ergueu a sobrancelha e pediu permissão silenciosa antes de deixar a escuridão subir pelas paredes e proteger a conversa entre os dois aliados. “Rumpelstiltskin está nos tratando como mais uma peça na maldição, não os que ofereceram poder para fazer funcionar essa maldição. Eu tenho fortes suspeitas de que ele matou Úrsula justamente por isso, poder e subjugação. E é complicado, se parar para pensar. Nós queremos nossa parte dos louros, vingança pelo o que foi feito conosco. Nós temos uma causa e motivação. Eles? Só querem nossa destruição. Rumpelstiltskin falha em enxergar que nos manter no escuro é pior para ele.” A risada saiu sem grande divertimento. “Gaston? Como aquele cérebro de azeitona conseguiu essa façanha? O motivo eu sei, seu Gênio me contou a história quando o salvei no Halloween. É óbvio demais sugerir um feitiço para não ser pego desprevenido novamente?” Razão essa que deixava Órion e Ônix de guarda na enorme mansão. Não para proteger mobília e objetos pessoais, mas analisar a entrada física do cofre mágico dos objetos mágicos. Do próprio token. “Culpa minha. Fui o mais discreto possível ou perderia o apoio de Rumple. Mas, ah Jafar, ela é uma coisinha tão adorável. Não tem um grama de poder mágico e causa mais incômodo do que muito gato falante.” Pequenos percalços... Dessa vez riu com gosto, os outros Guardiões restantes podiam muito bem entrar nessa categoria. “Tudo pode ser resolvido com uma dose de criatividade.”
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As bolsas escuras embaixo dos olhos era um charme muito bem-vindo. E um sinal óbvio de que o esgotamento de Breu estava visível demais para quem o conhecia bem. O estado impecável de suas roupas e o sorriso fácil, envergonhado, depois de explicar a situação disfarçava bem. Trabalho caindo no colo a todo instante, ‘demandas’ acumuladas pelo período de férias extensos. O Rei dos Pesadelos jogou a perna por cima do joelho, os dedos pressionando a ponte do nariz e massageando suavemente. “Não sei quantas versões desse velho eu consegui aguentar até agora, para... Seus preciosos ajudantes dançarem para esse mundo.” Cada North tinha sua capacidade única de mexer nos nervos, provocá-los ao ponto de perderem as capas e chiarem eletricidade no ar frio. Porém, uma coisa era certa, tivera sorte de não ter sido os infames pés grandes de sua realidade. Se ajustou na cadeira, girando os ombros tensos no intuito de relaxarem. “Com todo o respeito à educação, não poderia me importar menos com o natal. Você pode se impressionar: a época que você mais ama estragar, Breu, como assim? Para North aproveitar o Natal, tudo precisa estar certo, não?” Ele até esquecia do cansaço quando lembrava daquele dia, todo o esforço valendo a pena para aquele momento. Dos longos dedos acariciarem o ar, poeira escura aveludada criando uma pequena esfera e o token em forma de guizo (ainda não tinha um nome para o patético item) repousar na palma da mão. “Não existirá um dia de paz para Papai Noel, um dia de sossego sabendo que eu o tenho na palma da mão. Poético, meu jovem; não acha?” Seus ‘Feliz Natal’ ditos a esmo, o sorriso genuíno no rosto, ah... Ele falava com gosto. “As plantas que me fornecesse ajudaram, mas nada que uma boa e velha ameaça para resolver esse empecilho. Então, pense nas luzes e nos enfeites e regozije-se. Pense em mim.” A risada tinha escárnio, glória mal disfarçada e óbvio contrário do que queria. “O que preenche seus pensamentos, realmente? O que coloca esse quê no seu rosto? Posso colocar meus medonhos para explodir cada lâmpada num instante e rasgar os figurinos daquelas decorações da vila. Porém... É Aladdin? Ou a rédea do Gênio não está firme?”
@boogeymcn
❛❛ —- … E depois, os elfos vieram pelo portal, no último instante. É claro que vieram. ❜❜ Alvah resmungou com Joseph, em meio às relembranças que estavam fazendo dos últimos acontecimentos daquele feriado terrível que foi o Natal para o time dos vilões. Grunhiu, afundando-se na poltrona luxuosa de Breu, massageando a testa com o polegar e o indicador da canhota em uma falha tentativa de amenizar a terrível dor de cabeça que se estendia, latejante, pelas têmporas do feiticeiro. Era um exagero dizer que estava tudo dando errado, mas tudo também não estava certo– o que já era terrível, sendo que haviam conseguido sustentar aquela maldição pelos últimos dois anos. ❛❛ —- O Natal ter dado certo foi um golpe terrível, Breu. Aquela sensação na virada do ano… ❜❜ respirou profundamente, sentindo um arrepio na espinha. Se dissesse que tivera noites de sono tranquilas depois daquilo, estaria mentindo. ❛❛ —- … Me diga, ao menos, que tem uma boa notícia para me entregar, porque eu não consigo lidar mais com essa baboseira feliz e luzes coloridas para todos os lados. Sinceramente, estou pensando em passar alguma ordem imediata para que as decorações de rua sejam retiradas nessa mesma semana, sob pena de multa. ❜❜
#´ ・ . ✶ ━━ INTER ⧼ it is time for fear to rule the world ⧽#w. jafar / alvah isra#foi nos acréscimos do segundo tempo mds
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