𝖺𝗇𝖽 𝗂 𝗁𝗈𝗉𝖾 𝗂𝗍’𝗌 𝗌𝗁𝗂𝗍𝗍𝗒 𝗂𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝖻����𝖺𝖼𝗄 𝖽𝗈𝗀 𝗐𝗁𝖾𝗇 𝗌𝗈𝗆𝖾𝗈𝗇𝖾 𝗉𝗅𝖺𝗒𝗌 𝗍𝗁𝖾 𝗌𝗍𝖺𝗋𝗍𝗂𝗇𝗀 𝗅𝗂𝗇𝖾, 𝖺𝗇𝖽 𝗒𝗈𝗎 𝗃𝗎𝗆𝗉 𝗎𝗉, 𝖻𝗎𝗍 𝗌𝗁𝖾'𝗌 𝗍𝗈𝗈 𝗒𝗈𝗎𝗇𝗀 𝗍𝗈 𝗄𝗇𝗈𝗐 𝗍𝗁𝗂𝗌 𝗌𝗈𝗇𝗀 𝗍𝗁𝖺𝗍 𝗐𝖺𝗌 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗋𝗍𝗐𝗂𝗇𝖾𝖽 𝗂𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝗍𝗋𝖺𝗀𝗂𝖼 𝖿𝖺𝖻𝗋𝗂𝖼 𝗈𝖿 𝗈𝗎𝗋 𝖽𝗋𝖾𝖺𝗆𝗂𝗇𝗀.
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
Talvez Eileen nunca se habituasse a ser chamada pelo sobrenome do ex-marido, ainda que o ouvisse dezenas de vezes ao longo do dia. Sempre dizia à equipe que preferia ser chamada pelo primeiro nome — especialmente aos residentes, que perambulavam pelos corredores dos hospitais como gatinhos assustados —, um falso gesto de humildade para disfarçar o desgosto que sentia pelo nome de Adam e tudo que ele representava. Ainda assim, não podia fugir dele. Então, depois do arrepio de meio segundo ao ouvi-lo, a cirurgiã se virou em direção de quem a chamava e, ao reconhecê-la, rapidamente transformou a expressão distraída em um sorriso caloroso.
“Dra. Huang.” Cumprimentou-a de volta. “Ah, não, não está atrapalhando nada! Na verdade, estava pensando em pegar um café. Quer me acompanhar?” Chamou Chloe com um movimento do ombro, esperando que a residente caminhasse ao seu lado. À menção de uma de suas pacientes — uma das vítimas do engavetamento da última quinta-feira, sentada no banco de trás do carro da mãe e admitida na ala pediátrica após bater a cabeça na janela —, Eileen tirou um prontuário de sua prancheta e entregou à garota. “Recebeu alta hoje de manhã! A equipe de neuro disse que estava tudo certo, e a cicatriz na testa deve ficar quase imperceptível daqui a algumas semanas. Modéstia à parte, tenho dedos leves.” Brincou, rindo. “Acho que ela ficou mais assustada que qualquer coisa, ainda mais por conta da Sra. Barnes. Ela também já foi liberada, certo?” Poucas vezes acompanhava o estado dos pacientes adultos, afinal, já tinha preocupações em dobro com seus pacientes e os pais deles, mas, naquele caso, a paciente adulta era mãe de sua paciente. “Cardio recebeu alguma das vítimas? Eram tantos pacientes no hospital naquela manhã que já me perdi. O quadro de cirurgias estava um pavor de se olhar.”
starter fechado com @bradburymd
tendo recém saído da sala de radiologia, onde se ocupava discutindo os detalhes de um raio-x com um dos residentes - que teimava existir um ponto, consideravelmente estranho segundo a sua descrição, e que a huang não enxergaria nem se virasse de cabeça para baixo -, uma figura familiar cruzando logo à sua frente no corredor chamou imediatamente a atenção de chloe. “doutora bradbury!” a chamou, se aproximando a passos semi-rápidos com um sorriso simpático estampando o seu semblante. encontrar a atendente de pediatria sempre era um momento positivo em seu dia, afinal, era uma de suas favoritas no hospital; constantemente, reclamava consigo mesma que sua vida seria imensuravelmente melhor e mais tranquila se eileen bradbury estivesse na composição dos atendentes do setor de cardiologia. “eu espero não estar atrapalhando…” logo se adiantou, como de praxe - detestava a ideia de desperdiçar o tempo de outras pessoas sem uma necessidade urgente. “como a garotinha barnes está? por acaso já foi liberada?” era uma das pacientes que havia cruzado caminho após o acidente, e se recordava de detalhes vivos em sua mente quanto à garota de seis anos: um elefantinho manchado em mãos, e a mãe que precisou dar uma passada na ortopedia.
2 notes
·
View notes
Text
O hospital inteiro estava no modo apagar incêndio. Felizmente, para Eileen, poucas das vítimas do acidente pertenciam à ala pediátrica; no entanto, em um dia como aqueles, desfrutar de seu tempo livre não era uma opção, então onde a Doutora Bradbury era chamada ela ajudava. Fora assim que ficara responsável pelo paciente no quarto ao lado do paciente de Olívia, e assim que assistira a residente lutar até estabilizá-lo, logo quando a cirurgiã pediátrica estava prestes a ir embora. A situação rapidamente ficara sob controle, e ainda que seu ímpeto fosse ir ao resgate da garota, confiara em sua capacidade de lidar com o problema — e ela o fez. Seu cansaço, porém, provavelmente não seria curado tão cedo, pela forma como suspirou quando Eileen se aproximou.
“Eu também não. É impressionante… e preocupante.” Foi a vez de Bradbury soltar um longo suspiro, braços cruzados enquanto os olhos estavam vidrados na janela do quarto. “Mas você fez um bom trabalho, Dra. Champoudry. Talvez ele não tivesse aguentado tanto se não fosse por você.” Ela se virou brevemente para oferecer um sorriso à garota, antes de voltar-se ao paciente outra vez. “Que dia, hein? E eu nem almocei ainda. Na verdade, nem lembro da última vez que tomei um gole de água hoje.”
closed starter for @bradburymd and she said: “ close call. ”
∴ ─── O paciente finalmente tinha estabilizado, o que era um verdadeiro milagre, e apesar de ter outros pacientes para acompanhar, a loira queria apenas ter certeza de que ele não teria outra parada cardíaca nos próximos minutos, então se manteve do lado de fora do quarto o observando cuidadosamente, e também, precisava de alguns minutos longe de todo o caos da emergência. Estava tão focada, que só percebeu a presença Eileen quando a mesma falou consigo, se virando para a médica. " sim. " assentiu dando um suspiro de alívio. " 3 paradas seguidas praticamente, eu não sei como o coração dele ainda está aguentando tudo isso. "
1 note
·
View note
Text
Entre ordens gritadas por médicos e bombeiros, o som de sirenes, o barulho dos alarmes de carro e o caos generalizado entre as vítimas, Eileen mal conseguia ouvir os próprios pensamentos. Corria de um carro para o outro, ao lado de macas e carregando crianças no colo, auxiliando outros médicos a estabilizarem os pacientes antes de levá-los às ambulâncias. No entanto, sua audição não falhara quando ouvira um choro infantil à distância, um som que escutava quase todos os dias de sua vida e que havia aprendido a nunca ignorar.
Avistara a criança próxima a uma ambulância, sentada e, aparentemente, sozinha. Eileen apressou o passo para alcançá-la, mas, antes que pudesse — e para seu alívio —, uma figura familiar a encontrou primeiro. Ela se aproximou a tempo de ouvir Martina perguntar à criança onde estava ferida, e se agachou ao seu lado para ajudá-la, não deixando de lançar um sorriso à amiga quando comemorou sua chegada.
“Oi, querido. Eu sou a Dra. Eileen, e essa é minha amiga, Dra. Di Palma. Nós estamos aqui para te ajudar, ok? Posso dar uma olhada nesses seus machucados?” A cirurgiã apontou com o queixo para os arranhões da criança, e apenas começou a examiná-los quando ela balançou a cabeça em permissão. Eileen tratava seus pacientes com o mesmo respeito que trataria qualquer adulto: era doce e gentil, mas jamais afinava a voz ou os tratava como estúpidos; os examinava com cuidado, mas apenas depois que permitissem que ela os tocasse; e os explicava tudo que precisavam saber, ainda que em uma linguagem que pudessem compreender.
O garotinho em questão não aparentava ter sofrido lesões graves, somente pequenos arranhões que, provavelmente, foram ocasionados por vidro quebrado. Enquanto o examinava, ele respondeu à pergunta de Martina: o pai lhe deixara próximo à ambulância e pedira para que o esperasse enquanto tentava ajudar sua mãe, desacordada. Ao menos, foi o que Eileen conseguiu entender da explicação, cortada por choro e soluços.
“Ok, querido, eu vou precisar do seu nome e o do seu pai para encontrá-lo, tudo bem? Você pode me dizer isso?” Perguntou Eileen, ainda abaixada. “E, se você puder nos dizer como ele é ou o que estava vestindo, isso nos ajudaria muito.”
closed starter, @bradburymd —
Criança com aproximadamente 7 anos, leves escoriações, chorando longe dos pais.
O som de choro de uma criança ecoava ao redor enquanto a paramédica terminava de enfaixar um dos feridos sobre uma maca. Seus olhos varreram ao redor procurando a pequena figura que chorava copiosamente mas com o caos ao redor, as diversas vítimas e profissionais correndo tampavam seu campo de visão totalmente.
Martina terminou de estabilizar o braço quebrado da vítima e apenas deu um aceno de cabeça para o outro paramédico que a acompanhava antes de começar a procurar a origem do choro. Uma criança ferida era algo que deveriam ter visto, certo?
Aparentemente, não. A médica encontrou o menino de aparente sete anos sentado ao lado de uma ambulância, escondido dos demais. Vulnerável, chorando e completamente arranhado pelo acidente, a criança deu um pulo ao ouvir os passos da médica se aproximando. Com um jeito totalmente maternal, Martina sorriu docemente para ele, levantando as mãos enluvadas em sinal de amenidade, mostrando que não era um perigo para ele.
— Bambino… você está ferido? Onde dói para a tia te ajudar? — Mal havia terminado suas palavras quando ouviu passos de aproximarem da cena, virando-se a tempo de ver Eileen abaixando-se ao lado do garoto. Cruzou olhares com a médica amiga, demonstrando preocupação com a criança já que não havia o examinado ainda. — Graças a Deus! Alguém que sabe lidar com pequenos assustados!
Um sorriso de tranquilidade pintou os lábios da italiana que, seguindo a médica mais nova, também agachou-de próxima ao menino.
— Consegue contar para as tias o que houve com você?
1 note
·
View note
Text
starter call! Em uma quinta-feira qualquer, deu tudo errado. Escolha um dos prompts abaixo e especifique seu personagem, se necessário.
comente 🚗 para estar no local do acidente com Eileen, ajudando a avaliar uma criança que bateu a cabeça.
comente 🧸 para lidar, junto a Eileen, com uma criança à espera dos pais, que se machucaram no acidente.
comente 🏥 para pedir ajuda a Eileen com um paciente, porque você não tem ideia do que fazer a seguir e está começando a ficar desesperade.
comente ☕️ para dividir um café com Eileen, um pequeno descanso em meio ao caos.
comente 📝 para acompanhar Eileen na avaliação de uma paciente pediátrica, antes da cirurgia dela.
comente 💚 para tomar uma com Eileen no Emerald City Bar, ao fim do dia, depois de passá-lo correndo para lá e para cá socorrendo as vítimas do acidente.
#gs:starters#⊰ ✴ ⊱ 𝑡𝘩𝑟𝑒𝑒 ─── threads.#evento 1.#vamos começar os trabalhos !!!#se eu conseguir postar os starters rápido eu abro outros depois#caso tenham outra ideia também basta gritar 🫡
5 notes
·
View notes
Text
As conexões abaixo são meras sugestões — podemos modificá-las ou criar novas de acordo com o que funcionar melhor para nossos personagens! Todas as conexões estão disponíveis para qualquer gênero, a menos que especificado.
neighbors ⸻ Eileen e Muse A são vizinhos de apartamento. O prédio foi o lugar mais próximo do hospital — e com um aluguel de valor razoável para uma recém-divorciada — que encontrara quando chegou a Seattle, e pelo visto foi o mesmo para elu. Foi assim que Eileen e Muse A passaram a pegar carona ume com e outre, voltar para casa juntes e, às vezes, seguir do hospital/estação direto para o Emerald City para encher a cara e reclamar do dia de trabalho cheio.
meet you for coffee ⸻ Eileen e Muse B têm um ritual secreto: quando o dia no Grey-Sloan se torna muito pesado, elus vão para o quinto andar tomar um café e descansar as pernas, que é uma desculpa para observarem as fofurinhas no berçário. Com exceção dos olhares tortos que volta e meia recebem das enfermeiras, ninguém percebe que o par está lá não pela dose diária de cafeína, mas para esquecer de seus problemas por alguns minutinhos enquanto admiram a inocência daqueles que acabaram de chegar a esse mundo. Que inveja deles.
the usual (closed) ⸻ Em algum momento entre plantões cansativos, salvamentos de emergência e as súbitas tempestades de Seattle, Eileen e Martina se tornaram parceiras de bebida no Emerald City Bar. A dupla está sempre no topo do placar dos dardos no bar, se revezando nas posições de 1° e 2° lugar.
teacher’s pet ⸻ Muse D admira Eileen desde que a cirurgiã chegou no Grey-Sloan. Ainda na residência, elu passou a orbitar a Drª. Bradbury na esperança de aprender mais com ela e, quem sabe, participar de algumas de suas cirurgias. Eileen, por outro lado, acha a experiência de ser uma mentora divertida e se esforça para passar conhecimento aos residentes, ainda que suas inseguranças a deixem tão nervosa quanto eles.
opposites (closed) ⸻ Eileen não gosta de como Nina é severa com os residentes, mas não encontra coragem para confrontá-la por estar há mais tempo no hospital que ela. Em contrapartida, Nina acha que Eileen é mole demais e acredita que a cirurgiã não terá futuro no Grey-Sloan se não endurecer logo.
second chances ⸻ Muse F não esconde que é caidinhe por Eileen desde que a médica pôs os pés em Seattle, mas Lee não acha que está pronta para se colocar no jogo novamente. Não que isso impeça Muse F de lhe passar uma cantada toda vez que se cruzam, nem Eileen de dar uma risadinha sincera e se perguntar se deveria dar a si mesma uma segunda chance.
old friends (closed) ⸻ Eileen e Jacob se conheceram em Nova Iorque, seja na universidade, na Med School ou durante a residência. Eles perderam o contato quando Jacob se mudou, mas, agora que Eileen também está em Seattle, podem finalmente colocar os assuntos em dia e apoiar um ao outro. Para Lee, a presença dele é um respiro de alívio: em meio ao caos e à imprevisibilidade de sua nova vida, ter um rosto familiar por perto era o que mais precisava.
alone together ⸻ Muse H é tímide. Eileen, apesar da voz suave, sorriso doce e aura convidativa, está quase sempre em surto interno por se sentir inadequada. A dupla é tão socialmente desajustada que chega a doer, mas, de alguma maneira, funciona bem. Há certa tranquilidade em uma amizade entre duas pessoas esquisitas que não cobrariam nada uma da outra a não ser o conforto do silêncio compartilhado.
#⊰ ✴ ⊱ 𝑓𝑜𝑢𝑟 ─── development.#caso queiram alguma conexão podem gritar aqui ou no chat que a gente combina !!!#ou deixem o famoso like que eu vou até vocês#e como disse; caso queiram plotar mas não tenham se identificado com as cnns não tem problema#a gente bola algo novo e tá td certo!
3 notes
·
View notes
Text
͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏connections, musings, development
nome: Eileen Bradbury (née Park) apelido: Lee idade: Trinta e quatro anos data de nascimento: 24/08/1990 cidade natal: Nova Iorque, NY cargo: Cirurgiã pediátrica tempo no grey-sloan: Cinco meses
+ bondosa, diligente, boa ouvinte, responsável - controladora, melancólica, emotiva, insegura
𝑖. 𝑏𝑎𝑐𝑘𝑔𝑟𝑜𝑢𝑛𝑑
Eileen sempre foi o orgulho do Sr. e da Sra. Park. Uma aluna excelente, dedicada em tudo que se propunha a fazer; uma filha atenciosa, que às vezes cuidava mais dos pais do que de si própria; e uma irmã mais velha exemplar, que ajudava os mais novos a fazerem o dever de casa e os lembrava da hora de dormir toda noite. Nem um único passo era dado sem ser milimetricamente ponderado e planejado, e assim o movimento de sua vida desencadeou-se como um efeito dominó perfeito: oradora da turma na formatura do ensino médio, graduação com honras na universidade, melhores notas da turma de Medicina e a residente mais promissora do programa de Cirurgia Geral. Quando ingressou no programa de Cirurgia Pediátrica, logo depois, toda a equipe da ala pediátrica sabia que estaria recebendo a menina dos olhos do chefe de cirurgia, um talento pelo qual inúmeros hospitais-escola na cidade de Nova Iorque lutariam. Seu primeiro tropeço foi no primeiro ano daquela residência. Conhecera Adam Bradbury, um cirurgião cardiovascular recém transferido do Kansas e um homem com uma lábia inegável. Eileen tinha plena consciência de que relacionar-se com colegas de trabalho era, dos erros, um dos mais grotescos, mas não deixara de cometê-lo — com poucos meses estavam namorando, com meio ano passaram a dividir um estúdio e, antes de dois anos, estavam casados. O Park no bordado do jaleco foi substituído por Bradbury, o estúdio transformou-se em um apartamento com dois quartos e os planos para o fim da residência se tornaram planos envolvendo berços, mamadeiras e fraldas. O segundo tropeço não levou mais que dois meses. Uma pequena espiada nas conversas do celular do marido — uma olhadinha inocente, ou a busca por uma prova que justificasse a sensação terrível em seu peito, a paranoia que sussurrava em seu ouvido toda vez que ele chegava mais tarde em casa ou sumia pelos corredores do hospital. Eileen encontrara exatamente o que estava procurando, e instantaneamente desejara nunca tê-lo feito. A briga quase os destruiu, mas terminou em pedidos de desculpas e promessas de que não aconteceria de novo. Embora fosse uma mulher esperta demais para acreditar, seu erro foi querer mesmo assim. Então, um mês depois, ao sair mais cedo do que o esperado de uma cirurgia, flagrou o marido e sua própria supervisora em sua cama. O processo de divórcio já estava aberto quando Eileen concluiu a residência, juntou tudo o que tinha em suas malas e deixou Nova Iorque — e Adam — para trás. A proposta do Grey-Sloan Memorial Hospital veio na hora perfeita e era praticamente irresistível, ainda mais sendo um dos hospitais-escola mais renomados do país. Pela primeira vez em trinta e quatro anos, porém, ela se via não só sem rumo como sem perspectiva. No fim, de nada adiantara dar tantos passos planejados: tudo que sua vida perfeita lhe rendera foi o aluguel de um apartamento meia-boca em Seattle, um anel de noivado guardado em uma caixa debaixo de sua cama e um sobrenome que agora desprezava, mas que não tinha coragem de remover do jaleco.
𝑖𝑖. 𝑡𝑟𝑖𝑣𝑖𝑎
✴ Eileen é filha de imigrantes sul-coreanos, nascida e crescida na cidade de Nova Iorque. Seu coreano não é dos mais refinados, mas os irmãos e ela foram criados falando a língua em casa;
✴ Os pais escolheram o nome Eileen por conta da música Come On Eileen, dos Dexys Midnight Runners;
✴ Embora não se importe com horóscopo, ela sabe que é do signo de Virgem;
✴ Eileen gosta de comprar decorações de casa e objetos diversos em bazares e lojas de antiguidade, como um Discman ainda funcional que ela carrega para cima e para baixo. Por conta dele, também gosta de comprar álbuns físicos;
✴ Sempre de jaleco ou scrubs, suas tatuagens são conhecidas por poucos, mas as costas são cobertas por flores e as costelas marcadas por letras cursivas;
✴ Além da afinidade natural com seus jovens pacientes, Eileen ganhou fama entre a equipe do sexto andar por sua maestria em lidar com, talvez, a parte mais complicada da pediatria: os pais deles;
✴ [...]
#gs:intro#⊰ ✴ ⊱ 𝑓𝑜𝑢𝑟 ─── development.#AGORA SIM UMA INTRO BONITINHA#mais tarde vou postar as conexões!#e aí vou chamar vocês pra plot <3
8 notes
·
View notes
Text
Quem é aquela CIRURGIÃ PEDIÁTRICA correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é MÉDICA ATENDENTE no GREY-SLOAN. Olhando assim, bem que parece EILEEN BRADBURY, sabe quem é? Dizem que é bastante BONDOSA e DILIGENTE, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é CONTROLADORA e MELANCÓLICA. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com IM JINAH (NANA). Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
Eileen sempre foi o orgulho do Sr. e da Sra. Park. Uma aluna excelente, dedicada em tudo que se propunha a fazer; uma filha atenciosa, que às vezes cuidava mais dos pais do que de si própria; e uma irmã mais velha exemplar, que ajudava os mais novos a fazerem o dever de casa e os lembrava da hora de dormir toda noite. Nem um único passo era dado sem ser milimetricamente ponderado e planejado, e assim o movimento de sua vida desencadeou-se como um efeito dominó perfeito: oradora da turma na formatura do ensino médio, graduação com honras na universidade, melhores notas da turma de Medicina e a residente mais promissora do programa de Cirurgia Geral. Quando ingressou no programa de Cirurgia Pediátrica, logo depois, toda a equipe da ala pediátrica sabia que estaria recebendo a menina dos olhos do chefe de cirurgia, um talento pelo qual inúmeros hospitais-escola na cidade de Nova Iorque lutariam.
Seu primeiro tropeço foi no primeiro ano daquela residência. Conhecera Adam Bradbury, um cirurgião cardiovascular recém transferido do Kansas e um homem com uma lábia inegável. Eileen tinha plena consciência de que relacionar-se com colegas de trabalho era, dos erros, um dos mais grotescos, mas não deixara de cometê-lo — com poucos meses estavam namorando, com meio ano passaram a dividir um estúdio e, antes de dois anos, estavam casados. O Park no bordado do jaleco foi substituído por Bradbury, o estúdio transformou-se em um apartamento com dois quartos e os planos para o fim da residência se tornaram planos envolvendo berços, mamadeiras e fraldas.
O segundo tropeço não levou mais que dois meses. Uma pequena espiada nas conversas do celular do marido — uma olhadinha inocente, ou a busca por uma prova que justificasse a sensação terrível em seu peito, a paranoia que sussurrava em seu ouvido toda vez que ele chegava mais tarde em casa ou sumia pelos corredores do hospital. Eileen encontrara exatamente o que estava procurando, e instantaneamente desejara nunca tê-lo feito. A briga quase os destruiu, mas terminou em pedidos de desculpas e promessas de que não aconteceria de novo. Embora fosse uma mulher esperta demais para acreditar, seu erro foi querer mesmo assim. Então, um mês depois, ao sair mais cedo do que o esperado de uma cirurgia, flagrou o marido e sua própria supervisora em sua cama.
O processo de divórcio já estava aberto quando Eileen concluiu a residência, juntou tudo o que tinha em suas malas e deixou Nova Iorque — e Adam — para trás. A proposta do Grey-Sloan Memorial Hospital veio na hora perfeita e era praticamente irresistível, ainda mais sendo um dos hospitais-escola mais renomados do país. Pela primeira vez em trinta e quatro anos, porém, ela se via não só sem rumo como sem perspectiva. No fim, de nada adiantara dar tantos passos planejados: tudo que sua vida perfeita lhe rendera foi o aluguel de um apartamento meia-boca em Seattle, um anel de noivado guardado em uma caixa debaixo de sua cama e um sobrenome que agora desprezava, mas que não tinha coragem de remover do jaleco.
#ainda vou fazer um edit bonitinho e escrever mais informações#mas vou deixar a bio dela aqui pra caso alguém queira ler antes da abertura#VAMO PLOTAR QUE EU TÔ ANIMADA !!!
5 notes
·
View notes
Photo
nana shooting for ‘elle singapore’
189 notes
·
View notes
Text

Even if I die screaming And I hope you hear it
1K notes
·
View notes
Text
nana x studio nicholson for 'eyes magazine' (2024)
431 notes
·
View notes