“Você ouvirá os trovões e lembrará de mim, e então dirá a todos: ele ansiava pelas tempestades. Ansiava para que as bordas do céu se tornassem carmesim. Diga a todos que, quando estiver em minha presença, que o seu coração, nada como era antes, torne-se fogo. Logo ouvirá os gritos do céu, a estática chorando na abóbada celeste, e me verá lá, correndo e comandando, tomado em dourado quente e vivo. Que nossos corpos caminhem na direção das luzes, que nossos corações batam no ritmo dos estrondos. Todos dizem que o casamento, as virtudes e todas as coisas boas são criadas no paraíso do céu, mas se esquecem que lá foram criados os Trovões e os Raios. Se esquecem de quando eles estouravam em fúria e poder, eu era criado também.”
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The Wedding of Cupid and Psyche (Central Portion) by Hendrick Goltzius (1587)
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Diário de Bordo — Gravação XII
‘O zumbido do gravador atrapalha as primeiras palavras da gravação. A estática ao redor da sala não está das melhores no momento. Até que a voz de Dardan é sintonizada. “Eu fracassei. A missão poderia ter sido perfeita. Eu poderia ter salvo Werner e Eneias, eu poderia ter ajudado os meus amigos. Eles... Eu...” Uma pausa. Ao fundo, é possível ouvir o som de Dardan respirando pesado. “Katarina Sforza e Narkissa... Merda, eu nunca soube o sobrenome dela! Elas estão mortas. Katarina e Narkissa morreram. E elas morreram porque decidiram me ajudar. Eu pedi para que Narkissa e Luan me acompanhassem na missão para salvar Werner e Eneias. Katarina, bom, ela tinha suas motivações. Ele disse para mim que queria ser útil. Isso me dói tanto. A morte das duas me fere tanto. Por que? Por que não poderíamos ter conseguido tudo? Por que eu tive que salvar dois reféns para perder duas amigas? Heróis não deveriam ter sorte pelos seus feitos? Os deuses não sorriem para nós? Do que adianta fazermos oferendas sempre, entregarmos parte de nosso jantar para a fogueira todas as noites, se nós, os heróis, vamos morrer no fim do dia?”
“Katarina se sacrificou. Talvez, se ela não tivesse chamado a atenção daqueles monstros, nós não teríamos conseguido fugir. Narkissa morreu em batalha. Enfrentou uma criatura mortal, tóxica. Eu carreguei o seu corpo para fora do Labirinto de Dédalo. Frio, sem batimentos cardíacos. Quando eu fui me trocar, no meu Chalé, encontrei um papel em meu bolso. Dizia ‘Mil vezes em eterna boa noite, Dardan’. Katarina. Ela morreu. Estávamos brigados. Ela morreu sem que eu pudesse pedir desculpas. Essa briga entre nós dois parece algo tão vão e sem sentido, agora que ela se foi. Eu queria poder ter perdido perdão. Poder ter dito a ela que eu a admirava. Que ela era forte. Que eu ainda aceitaria perder pra ela, quantas vezes fosse. Narkissa. Eu nunca tive tempo de conhecê-la afundo, de saber sua história. Mas minha primeira realização fora do Acampamento foi com ela, quando saímos na floresta para encontrar sua mochila, e fomos atacados. Rimos juntos, e nos divertimos, e treinamos, e cozinhamos juntos. Eu só queria poder vê-la mais uma vez, nem que fosse com aqueles esqueletos bizarros junto. Eu não sei se estou preparado para queimar as mortalhas delas.”
“Eu queria ser como meu pai. Podem imortalizá-las nas estrelas. Eu sei todas as constelações que vieram dos gregos. Eu sei inúmeros mitos. Eu sei do que os deuses são capazes. E eu sei que eu queria ter esse poder, de homenageá-las no domínio de meu pai, enaltecendo-as no céu. Eu sei o que os deuses podem fazer. E eu sei o que eu vou fazer também. Por Katarina, por Narkissa, por Werner e por Eneias, eu vou matar Hibris. Eu vou transformá-la em poeira, eu vou dissipar sua essência, torná-la éter como Urano se tornou. Eu vou dizimar cada átomo que ela tem. Nem que isso seja a última coisa que eu faça. Pelas minhas amigas. Por aqueles que eu amo. Eu vou torná-la nada. Mesmo mortas, eu rezo para que Katarina e Narkissa estejam agora em um bom lugar. Mas nada disso será dado a Hibris. Eu juro mil vezes. Juro pelo Estige, juro por todos os deuses. Eu irei aniquilá-la, custe o que custar.”
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D: O que você está fazendo aqui?
K: Eu vim ser útil.
Katarina deu um sorriso afiado e malicioso, mas os olhos violeta... esses sempre eram inescrutáveis. Ela estava pensando sobre o dia fatídico, de um mês atrás, quando ele pediu à ela que fosse útil.
Por fim, Katarina foi.
Katarina se foi.
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Diário de Bordo — Gravação XI
“Rec, gravando!”, começa o filho de Zeus. “Os dias tem sido difíceis. Minha preocupação me consome cada vez mais — Werner está bem? Como Eneias está vivo até hoje? Hoje... Hoje é o dia. É o dia que eu vou resgatá-los. Já averiguei com o Quíron que caminho podemos usar, e iremos cruzar o Labirinto de Dédalo. Ele já foi ativado mesmo, então o que mais falta? Eu tive que convencer Lenátolo que ele não iria comigo, e que eu convocaria outro sátiro para nos acompanhar. Tenho um pressentimento ruim, e levar meus amigos comigo já é o suficiente. Não preciso que meu sátiro protetor se meta em mais enrascadas também.”
Dardan suspira. Sua voz vai ficando tensa a cada sentença. “Luan e Narkissa irão comigo. Estou cada vez mais aflito com isso. Não sei se é uma ideia levá-los. Tenho medo de ser perigoso. Das visões que eu tive, sei que ela — Hibris —, é a carregadora dos sentimentos ruins. E se meus amigos se machucarem? E se eu não conseguir proteger ninguém? Mas eu sei que sozinho eu não vou conseguir. Estou me preparando como nunca me preparei antes. Mas mesmo assim, precisamos continuar seguindo. Avance. Avance. Entreguem seus corações. Foi o que Eren disse no funeral de Cassiopeía, e é isso que vou fazer. Vou cruzar o labirinto até o Monte Greylock, irei libertar Werner e Eneias e irei derrotar Hibris. Farei ela pagar por ter entrado na minha mente.”
“Eu vou salvá-los. Juro mil vezes que irei salvá-los. Essa noite, os trarei de volta. Eu salvarei o Filho da Grécia. Eu salvarei o Filho de Roma.”
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House of Orpheus, Volubilis
* 3rd century CE (?)
* Morocco
source: Dan Lundberg, CC BY-SA 2.0 <https://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0>, via Wikimedia Commons
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Diário de Bordo — Gravação X
“Rec, gravando!”, começa Dardan. “Sim, eu sei, faz já um tempinho que eu não gravo nada. E tanta coisa aconteceu! Sério... Tá, vamos começar das primeiras mudanças. Eu e Katarina brigamos. A gente estava treinando, e... Tudo foi por água abaixo. Eu pedi para que ela falasse do meu futuro — mas talvez eu tenha sido incisivo demais no pedido... E brigamos. Eu a odiei. Eu a achava egoísta por não partilhar o que ela via, e ela me disse que eu não entendo nada do ocultismo. E talvez eu não entenda mesmo. Mas eu entendo as coisas físicas e palpáveis que eu tenho acesso, e entendo o que eu posso fazer com isso. Com o além, eu posso me resolver depois. Eu e Katarina continuamos brigados até hoje, mas eu quero ir me desculpar. Tivemos outros acontecimentos no Acampamento e que me fizeram refletir. De todo modo, só pra encerrar o tópico bruxa, eu ainda não acho que eu e a Elphaba de Hécate vamos ficar em bons termos, mas quero que ela saiba que eu estou jogando limpo.”
Um momento para Dardan respirar. O assunto é denso. Sua voz está mais pesada. “Tivemos a queima da mortalha de Cassiopeía. E alguns romanos vieram. O pai e o namorado dela. O pai é Senador de Nova Roma. E o namorado é Pretor. Sua capa roxa e esvoaçante era a mesma do homem em meus sonhos. E a morte de Cassiopeía me fez refletir o quão simplórios nós somos. Cassiopeía era forte, uma guerreira de mão cheia, e daí? Ela morreu mesmo assim. Será que essa busca por ser forte e por ser grandioso vale a pena, no fim? Do que você precisa abrir mão para ser memorável? As pessoas do Acampamento mal sabem as histórias dos deuses, que são imortais. Quiçá lembrarão dos mortais. Espero que Cassiopeía não seja esquecida, mas nem mesmo eu era tão próximo — e quando eu for idealizar um grande herói na minha mente, será que ela vai vir na minha cabeça?”
“Falando em heróis... Werner está vivo. E está preso com um Pretor, agora eu tenho certeza. Minha briga com Katarina me deu a chance de retirar dela confirmações de como talvez estejam vivendo. Eu vou hoje à Nova York, me consultar com um oneiro. Vocês sabem o que é isso, um oneiro? Pois é. Esses mesmos! Ele vai poder me ajudar. Eu vou salvar Werner. Eu vou trazê-lo de volta. Vou tirar das garras do que quer que esteja prendendo-o, e também vou salvar o Pretor. O Senador Cassius e o Pretor Aither perderam uma filha de Roma apenas para ganhar outro de volta. Eu não acho que eu vá conseguir salvá-los sozinho, mas não importa. Eu vou, com aliados ou não. Mas espero que meus amigos topem me ajudar, mesmo assim. Eu prometo que irei salvar Werner. E, mãe, ele está vivo e pensa em você. Eu sei disso. E logo mais, não serei eu que estarei lhe dando boa noite mil vezes. Será ele. Será Werner. Eu te prometo mil vezes. Câmbio. Desligo.”
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Perseus and Andromeda by Jean-Louis Delignon (1787)
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The Fisherman and the Siren by Frederic Leighton (1856-58)
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Mil Vezes... Inimigos
O futuro é imprevisível, ele não é uma linha reta. Não é uma via de mão única. Não há um seguimento ordenado. O futuro é o caos. O futuro é uma desordem. Um passo à frente muda tudo. Há uma dezena de ramificações e prevê-lo é extremamente difícil, impossível, quiçá, para meros mortais. Mas não para feiticeiras. Com as três faces de Hécate, Katarina via passado, presente e futuro. Mas ela não era uma feiticeira poderosa, não ainda. Era exigido demais dela. Dizia brincadeirinhas àqueles que considerava amigos. Dava as mínimas ofertas de previsões, porque era o máximo que podia fazer. Mas não com Dardan. Por alguma razão, numa noite qualquer, começou a ver mais sobre ele. O tempo inteiro. Vestígios sem sentido, às vezes. Mas noutras vezes coisas perturbadoras. Aquilo era péssimo. Primeiro porque Morhen a criou para ser fria, distante e estéril, acima de tudo. Um solo onde nada nasceria ou cresceria, nada além do poder mágico. Nada além de sua predestinação, mas a grã-mestra de Morhen não foi capaz de ver aquilo chegando: o acampamento meio-sangue e, com ele, amigos. Que tolice tal sentimento para uma feiticeira. Mas aconteceu. E Katarina, feita e moldada para um coração obscuro, abriu os olhos para raios luminosos dourados, para palavras amigáveis em tom cor-de-rosa e para sonhos gentis que a amparavam à noite. Cada um oferecido por mãos que deveriam acolhê-la, mas ela nunca os tocou e por fim, notou que esteve certa em fazê-lo.
Algumas palavras cortam mais do que lâminas.
Algumas atitudes ferem mais do que magia.
Não foi uma dor violenta de início, mas foi no final. Cada batida do seu coração era como uma pontada lancinante que percorria e se instalava em seu corpo, até estar por todos os lados. Mas ela continuou a caminhar no campo que luzia. Katarina não chorou. Não gritou. Não ofereceu seu desalinhamento mágico pelos arredores, quebrando e movendo coisas. Ela ficou quieta. Profundamente quieta. Mortalmente quieta.
Aturdida e entregue a uma concepção que Morhen teria aprovado. Estava pensando no embate de luz e sombras. A clareza e a escuridão. Como relâmpagos que partem o céu em dois e afundam direto no seu peito. Luz. Rápida e intensa. Mas nem mesmo ela, poderosa, pode combater as trevas. Isso é mentira. Todo aquele papinho mole de que a luz sempre vence a escuridão. Desatino.
Quando a escuridão é realmente poderosa e catastrófica, até a luz é engolida por ela.
Então em silêncio, Katarina desejou a escuridão.
Desejou-a de coração e alma.
Desejou-a mil vezes, naquela noite.
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Andromeda, Perseus Coming to Her Rescue by William Etty (1840)
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It must be a thing It must be the cause The silence, the noise It must be the heart, assess me apart It must be the game, the game need a name It must be the truth, I could be to proof It could be the chain, it might be the shoes They watchin my moves, they chase the fame But they ain't got what's running through these veins
MAKE WAY FOR THE KING
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The Vergina Sun (Greek: Ήλιος της Βεργίνας, romanized: Ilios tis Vergínas, lit. 'Sun of Vergina’), also known as the Star of Vergina, Vergina Star or Argead Star, is a rayed solar symbol first appearing in ancient Greek art of the period between the 6th and 2nd centuries BC. The Vergina Sun proper has sixteen triangular rays, while comparable symbols of the same period variously have sixteen, twelve, eight or (rarely) six rays. (via Wikipedia)
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Diário de Bordo — Gravação IX
“Rec, gravando”, Dardan começa. Toma um gole de água, a garganta seca. Deveria ter bebido antes da gravação começar. Continuando... Expira, e começa a falar. “Alguns pensamentos de antes vem passado a rondar a minha cabeça. Meu aniversário de 15 anos vai chegar logo. A primavera vem após o inverno, Perséfone sai do Mundo Inferior, Deméter sorri para o mundo, e meu aniversário chega. E... Eu sei, eu sei que é bobo, mas eu fiquei pensando no amor. Sabe, o amor, aquele sentimento que você sente por alguém. Eu sinto amor. Eu amo minha mãe. Amava meus avós. Mas não esse tipo de amor. Eu acho que não amo ninguém além deles.”
Dardan pausa um segundo. Será que seria mesmo legal se sua mãe ouvisse essa gravação? Ele ponderou deixá-la só para si próprio.
“Dizem que amor é gostar de alguém tão forte que você daria a vida por ela. Bom, fazendo jus à minha última gravação, eu não quero dar minha vida por ninguém. Certamente eu daria pela minha mãe, mas eu preferiria muito mais estar vivo. Eu prefiro ser um grande herói, que pode salvar vidas mantendo a minha. Eu quero me tornar uma inspiração, um símbolo. Eu quero fazer diferença. Eu não quero dar a minha vida para que alguém viva. Então...” Dardan para um pouco. Reorganizar pensamentos, é disso que precisa. “Amor. Eu estava lendo na biblioteca que existem dois tipos de amores. De acordo com os gregos, existe um amor que é fraternal, que é aquele entre dois irmãos. Dois amigos. Uma união muito forte, um marco tão importante quanto matrimônio, porém não há romance nisso. E há também o amor de Psique. Sabe, a deusa da mente, esposa de Eros e tudo mais. O amor de Psique é aquele que é domínio de Afrodite e dos Erotes — o que é engraçado, porque Psique e Afrodite não são tipo... Rivais? Acho que é a melhor prova de que a relação entre sogra e nora geralmente não é a das melhores. O amor de Psique é aquele que vai além da ligação das almas, como é o amor fraterno. É aquele que liga os corpos, onde você entrega tudo de si, e não só seu coração. É o tipo de amor que mexe com sua mente muito mais do que poderia mexer com o amor fraterno. É aquele amor que você daria sua vida. Novamente, caímos nisso. Psique morreu quando viu Eros em sua real forma. Mas não se importou, porque o amava. E então foi imortalizada. Minha avó daria a vida pelo meu avô, e vice-versa. Eu fico pensando se um dia isso vai acontecer comigo. Se eu terei o amor de Psique. Forte, intenso. Fico pensando se valho o suficiente para que um dia alguém dê a vida por mim, ou alguém que eu ame tanto que eu mude minha ideia, que eu entregaria minha vida. Meu corpo. Minha alma. Meu coração. Isso o futuro dirá. Acho que me alonguei muito. Câmbio, desligo.”
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Diário de Bordo — Gravação VIII
“Rec, gravando”, começa Dardan. Ele respira fundo, organiza os pensamentos. E então, torna a falar. “Muitas coisas aconteceram nos últimos dias. Eu treinei com Lílian e ela se mostrou muito forte. Eu perdi, mas tudo bem. Aconteceu algo muito ruim. Cassiopeía morreu. Eu lembro quando vovô e vovó morreram, e da dor que eu senti. Eu não era próximo de Cassiopeía, mas a dor foi parecida. A agonia de que você não verá mais aquela pessoa. Não ouvirá sua voz. Tudo que ela deixa são memórias. Deixará o vazio da vida, a lembrança de que somos criaturas frágeis, abertos a irmos em uma fração de segundo. Não somos feitos de poeira estelar. Não somos deuses. Somos feitos de carne e osso, e isso me apavora. Me apavora porque a ideia de morrer me apavora. Eu não sei como ela morreu, mas eu espero que ela esteja bem agora. Sorrindo, onde quer que seja. Espero que sua mortalha seja queimada, como mamãe disse os semideuses que morriam era. Eu nem sei se temos um corpo para enrola na mortalha. Como tudo isso aconteceu?”
Dardan pausa um momento. Seus pensamentos estão enevoados. Confusos. Um pouco doloridos.
“Antes, eu pensava na morte como algo tranquilo. Uma ida gentil, uma passagem para uma nova jornada. Meus avôs morreram quando eu tinha doze anos. Eles viveram quatro vezes mais do que a estimativa de vida de um semideus comum. Vovô foi antes de vovó. Cinco meses depois, ela partiu com um sorriso no rosto, dizendo que deixou uma boa missão aqui na terra. Que ela poderia se juntar ao vovô para a eternidade. E que me esperava do outro lado. Essa era a lembrança de morte que eu tinha. Agora... Tudo mudou. Só lembro de quando matei aquele homem torturado no Hotel Cecil. De quando Estela fez com que eu matasse aquela cópia da minha mãe. E agora, Cassiopeía morreu. A morte não é algo agradável. A morte não é um acalento, um descanso da alma. A morte é algo que nem mesmo os deuses podem entender — sua essência pode ser fragmentada, espalhada pelo éter, como foi com Caos, com Urano, mas eles não podem ser totalmente mortos. Como Thanatos, o deus da morte, poderia entendê-la se ele nunca esteve na posição de ser ceifado? Para morrer, basta estar vivo. E eu espero transformar minha vida em algo precioso o suficiente para, quando partir, partir com um sorriso no rosto, como meus avós fizeram. Eu espero encontrá-los lá. E quem sabe, dar um oi a Cassiopeía também. Câmbio, desligo.”
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Acho que agora entendi o que Luan quis dizer quando você deu uma surra nele.
Dardan (via swttrevenge)
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