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Portfólio digital
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Espaço criado para agrupar de forma harmoniosa minhas criações escritas, sendo eventualmente usado como um portfólio.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Beijoqueira, Anitta prepara lançamento de álbum trilíngue “Kisses”.
Ela gosta mesmo de um beijo! A cantora Anitta gerou burburinho em suas redes sociais ao anunciar o lançamento de seu primeiro álbum visual trilíngue intitulado “KISSES”. O tão aguardado quarto álbum de estúdio chega para os fãs no dia 05 de abril com músicas em inglês, espanhol e português. “10 músicas, 10 clipes, 10 Anitta's. Tudo ao mesmo tempo.“ como ela escreveu em seu twitter. O projeto promete ser o mais ambicioso de sua carreira e a ideia é trazer à tona os diferentes lados da personalidade da cantora, como seu lado sexy, romântico, impulsivo e também seu lado debochado, que a gente já conhece bem. Até a publicação dessa matéria as músicas que tiveram os títulos divulgados foram: “Atención”, “Banana”, “Onda diferente”, “Sin Miedo”, “Poquito”, “Tu y yo”, “Get to Know Me”, “Rosa” e “Juego”. VEM HINO!
A poderosa que já acumula 20 milhões de ouvintes mensais no Spotify não lança um álbum desde o Bang em 2015. De olho na carreira internacional, ela vem trabalhando em outras línguas para conquistar os mercados fonográficos latino e norte-americano. Prova disso foi o sucesso absoluto dos projetos “Cheque Mate” com “Vai Malandra”, e o EP “Solo” do ano passado, com o hit “Veneno”.
Giovanni Bianco, renomado diretor criativo foi o responsável por capturar toda a sensualidade da cantora nos vídeos, como podemos ver nas imagens divulgadas. Ele que já assinou diversos vídeos de Anitta, já trabalhou em videoclipes de nomes como Fergie e Nicki Minaj. Bianco também assinou o design dos últimos álbuns de Madonna. São esperadas parcerias com Ludmilla, Snopp Dogg, Dj Papatinho e Becky G para o disco.
**Matéria utilizada para processo seletivo da empresa FM o Dia. 
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Mocidade de Padre Miguel  discursa sobre o tempo em enredo
Tudo começou com um time de futebol de bairro,o Independente Futebol Clube, que em épocas de Carnaval de 1956 se transformou em bloco e se apresentou em um concurso de blocos naquele ano. Seguindo a Av. Brasil, logo a Mocidade Independente de Padre Miguel ia ganhando espaço no desfile oficial aqui no Rio e já conquistava bons resultados, como foi em 1957 com o enredo “O Baile das Rosas” que ficou em 5º lugar. De lá pra cá, 63 anos se passaram e há muitos momentos marcantes vividos que não podemos vivenciar mais. E é justamente nessa relação com o tempo que a escola vai “brincar” na Marques de Sapucaí.
O carnavalesco responsável é Alexandre Louzada que esteve presente no time da escola em 2012 e 2013 e agora de 2016 até os dias atuais. Inclusive foi com ele que a escola ganhou como a campeã com o enredo “As mil e uma noites de uma Mocidade pra lá de Marrakech”. Pra esse ano Alexandre nós apresenta o samba enredo “Eu sou o Tempo. Tempo é Vida” que mostrará as fases das formas com que o homem se relaciona com o tempo passado, presente e futuro. Ele dará vida a história de como o homem fez para começar a lidar para que pudessem controlar o tempo. O tempo nesse sentido seria o espaço atemporal como um todo. Como a criação do calendário por exemplo,que nos permite ter o controle sobre o dia, mês, ano, século, etc. Tudo isso acompanhado de um samba enredo super poético que promete ficar grudado em nossas cabeças por um tempo.
Bem interessante, né?!
A escola é uma das mais aclamadas pelos foliões e não é atoa. Em sua história de desfiles, colecionam um total de 7 títulos, rumo ao oitavo se depender dos esforços de seu time. Alguns problemas orçamentais não passaram despercebidos mas puderam ser contornados. Só em outubro de 2018, a poucos meses do carnaval carioca que a verde e branca de Padre Miguel descobriu que o orçamento para 2019 seria a metade do esperado. Foi apurado pelo site G1 que até a poucos dias do carnaval, a verba não tinha sido repassada pela Prefeitura do Rio. Foi anunciado recentemente que a rainha Elza Soares será o tema do enredo do desfile de 2020. A Mocidade de Padre Miguel é a última escola a desfilar no Grupo de Acesso Especial.
Samba-Enredo 2019 – Eu Sou o Tempo, Tempo É Vida Senhor da razão, a luz que me guia Nos trilhos da vida escolhi amar Estrela maior, paixão que inebria Eu conto o tempo pra te ver passar
Olha lá, menino tempo Tenho tanto pra contar Era eu, guri pequeno Pés descalços, meu lugar Quando um toco de verso (ôôô) Semeou a poesia (ê láiá)
Eu colhi a flor da idade Vi na minha Mocidade O raiar de um novo dia
Baila no vento, deixa o tempo marcar Nas viradas dessa vida Vou seguir meu caminhar Ah! Quem me dera o ponteiro voltar E reencontrar o mestre na avenida
Desmedido coração No contratempo dessa ilusão Ora machuca, ora cura dor Do meu destino, compositor Tempo que faz a vida virar saudade Guarda minha identidade Independente relicário da memória Padre Miguel, o teu guri já não caminha tão depressa Mas nunca é tarde pra sonhar Vamos lá, a hora é essa! Composição: Cabeça Do Ajax / Diego Nicolau / Jefinho Rodrigues / Jonas Marques / Marquinho Índio / Orlando Ambrosio / Richard Valença / Roni Pit’sTop
**Matéria publicada em 1 de Março de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Ei, Imperatriz, me dá um dinheiro aí?
A Imperatriz Leopoldinense de Ramos se prepara para acelerar o coração dos cariocas com seu desfile no domingo de carnaval. Para esse ano algumas mudanças acompanharam a preparação da agremiação. Os carnavalescos Kaká e Mário Monteiro foram recontratados para dar forças ao time da Imperatriz e dar vida ao enredo “Me dá um dinheiro aí?”. O enredo é baseado na famosa marchinha de carnaval de mesmo nome de Moacyr Franco, lançada em 1950. O casal de cenógrafos promete levar ao público desde a criação do dinheiro, até a forma em que nos atinge atualmente com aquela leve pitada de crítica social mas recheado de bom humor.
A escola que é presidiada por Luiz Pacheco foi a primeira a divulgar seu samba para esse ano, e foi uma das que mais sofreu por questões financeiras. Os carros, por exemplo, diminuirão de tamanho. Mas a verde e branco segue otimista: acredita que isso trará mais personalidade para seu desfile, ou melhor, trará o titulo de campeã do carnaval 2019.
Desde o inicio de suas atividades em 1960, a Imperatriz Leopoldinense coleciona 9 títulos em seu currículo. 9 deles só no Grupo de Acesso Especial, no qual pertence desde 1990, após vitória no Grupo de Acesso 1 no ano anterior com o enredo de Max Lopes “Liberdade, Liberdade! Abra As Asas Sobre Nós!”. A maioria desses títulos aconteceu com a curadoria da Carnavalesca Rosa Magalhães que fez história na Imperatriz de 1992 a 2009. A carnavalesca se consolidou como uma das maiores vencedoras do carnaval carioca e agora se encontra na Portela.
Veja abaixo o samba enredo da Imperatriz Leopoldinense 2019:
Me dá, me dá, me dá, me dá um dinheiro aí Gostei da comissão Me dá meu faz-me rir Pra investir no sonho e vestir a fantasia Quero renda na baiana e nota 10 na bateria
A tentação seduziu a poesia Da volta todo dia é oferta e demanda Pecado capital da humanidade Senhor da desigualdade Sempre diz quem é que manda O arqueiro ergueu aquela gente oprimida e sem paz Perdeu meu bem, pobre fortuna, nobres ideais Midas com o seu dedo de ouro Condenou a própria filha a viver numa prisão Prata, pixulé, papel moeda e o homem escorrega Mete o pé na ambição
Troca-troca ê na beira da praia Troca-troca ê na beira da praia Um espelho por cocar O negócio é um pecado Ouro no mercado negro Negro é ouro no mercado
Tempos modernos, onde vidas valem menos Boas ações não representam dividendos A roda gira pro mais forte, poucos tem a sorte De virar o jogo que o destino fez Tem pato mergulhado no dinheiro E o povo brasileiro nada por migalhas outra vez Se é pra poupar O porquinho pode até ser virtual Haishtag no infinito, com cascalho, eu to bonito No espaço sideral Imperatriz, sentimento não tem preço, tem valor Eu não vendo e não empresto O meu eterno amor Composição: Dudu Miler / Elymar Santos / Jorge Arthur / Julinho Maestro / Maninho Do Ponto / Marcio Pessi
**Matéria publicada em 28 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Olha a Portela aí gente!
Esse ano a Portela de Madureira prepara uma homenagem mais do que especial para seu desfile. A (também) campeã de 2017, trará o enredo “Na Madureira moderníssima, hei de sempre ouvir cantar uma sabiá” contando a história de Clara Nunes, e sua relação com a escola. Um ícone portelense, Clara fez parte da história da escola de Samba e com seu falecimento nos anos 80, seu nome se tornou nome da rua onde a escola é sediada em Madureira. A sambista já desfilou por anos na sua escola de coração. O bairro, próximo de Cascadura também será homenageado, juntamente com sua importância cultural. A carnavalesca responsável por mais um ano será Rosa Magalhães, veterana no Carnaval da cidade do Rio e que coleciona nada menos do que 7 títulos em 45 anos de carreira.
Desfilando desde 1932, a Portela se consagrou como a maior campeã do carnaval da capital do Rio. Em 87 anos de escola, a azul e branco coleciona 22 títulos de campeã. O último título veio com o enredo “Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar?” de Paulo Barros. Destaque para o anos 40 onde a Portela chegou ao pódio 7 vezes de forma ininterrupto(1941-1947). Será que a Portela alcança o décimo terceiro título esse ano? Bem, se depender dos ensaios técnicos da escola, que estão cheios de energia, sim.
Outras surpresas são preparadas para o desfile na Sapucaí. Um deles é a participação da cantora Mangueirense Alcione. A outra surpresa é a forma da águia que emerge no último carro alegórico. Todo ano o símbolo é aguardado com muita ansiedade pelos foliões. A maior campeã do carnaval carioca será a terceira escola a desfilar no dia 04.
Veja abaixo o samba enredo da Portela 2019: Axé, sou eu Mestiça, morena de Angola, sou eu No palco, no meio da rua, sou eu Mineira, faceira, sereia a cantar, deixa serenar Que o mar de Oswaldo Cruz a Madureira Mareia, a brasilidade do meu lugar Nos versos de um cantador O canto das raças a me chamar De pé descalço no templo do samba estou É rosa, é renda, pra Águia se enfeitar Folia, furdunço, ijexá Na festa de Ogum Beira-mar É ponto firmado pros meus orixás
Eparrei Oyá, Eparrei Sopra o vento, me faz sonhar Deixa o povo se emocionar Sua filha voltou, minha mãe
Pra ver a Portela tão querida E ficar feliz da vida Quando a Velha Guarda passar A negritude aguerrida em procissão Mais uma vez deixei levar meu coração A Paulo, meu professor Natal, nosso guardião Candeia que ilumina o meu caminhar Voltei à Avenida saudosista Pro Azul e Branco modernista eternizar Voltei, fiz um pedido à Padroeira Nas Cinzas desta Quarta-feira, comemorar
Nossas estrelas no céu estão em festa Lá vem Portela com as bênçãos de Oxalá No canto de um Sabiá Sambando até de manhã Sou Clara Guerreira, a filha de Ogum com Iansã Composição: Araguaci / Beto Aquino / Claudinho Oliveira / D’Souza / Jorge Do Batuke / José Carlos / Rogério Lobo / Valtinho Botafogo / Zé Miranda
**Matéria publicada em 24 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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A Coroa da Vila Isabel encontra a Coroa Imperial
A Unidos de Vila Isabel desce o morro e sobe a serra para festejar a cidade Imperial de Petrópolis. O enredo desse ano chama-se ”Em nome do Pai, do Filho e dos Santos. A Vila canta a Cidade de Pedro” e é uma clara homenagem a cidade que serviu de residencia para Dom Pedro I, para seu sucessor Dom Pedro II e também para a Princesa Isabel. Pedro II governou a cidade por 49 e implantou ações para povoamento de seu reino que crescia com a vinda de imigrantes alemãs, ingleses e libaneses. (numa tentativa de branquear o país?).
Uma cidade marcada pelo típico frio da serra , pelo auge do cassino e arquiteturas modernas marcantes não passariam despercebido pelos olhares do time por trás da Vila Isabel. A vereadora assassinada Marielle Franco também será homenageada pela escola com seus familiares presentes em um dos carros.
“E o tambor que se não cala/ É o canto do povo mais fiel/ Ecoa meu samba no alto da serra/ Na passarela com os herdeiros de isabel.” A escolha da azul e branca foi um samba pra lá de poético composto pelo já de casa André Diniz, que teve seu samba escolhido pela 17ª vez. UAU! Outro nome forte esse ano é o do carnavalesco responsável Edson Pereira, que já é consagrado e coleciona alguns títulos pelo carnaval carioca. O carnavalesco foi responsável por enredos da Mocidade de Padre Miguel e recentemente passou pela Viradouro no qual obteve a vitória no Grupo de Acesso A.
Desde 1947 a escola do bairro de mesmo nome surgiria com seu primeiro enredo “Escrava rainha” interpretado por Paulinho da Vila e dali nunca mais pararam. Em seus anos de samba passaram fortes personalidades como Martinho da Vila e Jorge Goulart. Coleciona .. títulos no total sendo 2 no Grupo Especial. O último foi “A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo – Água no feijão que chegou mais um “de Rosa Magalhães em 2013. A Vila Isabel desde 2005 tem seu lugar garantido do Grupo Especial.
Veja abaixo o enredo 2019 da Vila Isabel :
Viva a princesa! E o tambor que se não cala É o canto do povo mais fiel Ecoa meu samba no alto da serra Na passarela com os herdeiros de isabel
Vila Te empresto meu nome Fonte de tanta nobreza Por Deus e todos os santos Honre a tua grandeza E subindo pertinho do céu A névoa formava um véu Lembrei de meu pai, minha fortaleza Esculpida em pedras Pedros e coroados Com os seus guardiões Protetores de raro esplendor Luar do imperador
Meu olhar lacrimejou Em águas tão cristalinas Uma cidade divina Bordada em nobre metal A joia imperial
Petrópolis nasce com ar de versalhes Adorna a imensidão A luz assentou o dormente Fez incandescente a imigração No baile de cristal o tom foi redentor Em noite imortal Floresceu um novo dia Liberdade enfim raiou Não vi a sorte voar ao sabor do cassino Segundo o dom que teceu o destino Meu sangue azul no branco desse pavilhão O morro desce em prova de amor Encontro da gratidão
André Diniz / Dedé Augusto / Evandro Bocão / Ivan Ribeiro / Julio Alves / Marcelo Valencia / Professor Wladimir
**Matéria publicada em 19 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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A União da Ilha desfilará toda a poesia cearense na Sapucaí
A Escola de Samba União da Ilha do Governador entra em jogo na Sapucaí em 2019 com o poético enredo”A peleja poética entre Rachel e Alencar no avarandado do céu”. O samba promete levar ao Sambódromo a terra e a cultura do Ceará na visão dos famosos escritores cearenses Rachel de Queiroz e José de Alencar. O enredo é assinado pelo carnavalesco Severo Luzardo que há 3 anos faz parte da escola. Severo também já assinou o enredo de diversas escolas de 3 cidades do Brasil dando a ele diversos títulos de campeão no carnaval.
Quem são? Rachel foi uma escritora, jornalista e romancista e entre suas famosas obras está o livro “O quinze” de 1915, onde a também tradutora retrata a seca eminente naquela época em sua cidade. A cearense de Fortaleza também foi a primeira mulher a se eleger para a Academia Brasileira de Letras em 1977. Já José de Alencar foi um escritor, dramaturgo e político. José fez história com sua Trilogia Indianista, que conta com os romances: O Guarani (1857), Iracema (1865)e Ubirajara (1874). Coincidentemente ambos tem ligação parentesca.
História Fundada em 1953, a escola tomou vida no bairro de Ilha do Governador, zona norte da cidade do Rio. Acontecia um grande show de desfiles no bairro apresentados pelos moradores em pequenos blocos até que se foi decidido a formação de uma escola grande para o local. Em 1960 tem sua primeira aparição no famoso carnaval carioca. Entre seus enredos mais marcantes estão “É hoje” (1982) de Max Lopes e “Festa Profana” (1989) de Ney Ayan. Nos últimos anos a União da Ilha tem se posicionado nas últimas colocações o que já quase ocasionou em um rebaixamento. Para 2019 é esperado uma colocação melhor para a escola que não tem nenhum título no Grupo Especial embora seja uma das favoritas do público.
Confira abaixo o enredo da União da Ilha 2019: Vixi Maria! A ilha a cantar Traçando em meus versos a minha alegria Menina rendeira me ensina a bordar No céu emoção, no chão simpatia
O Sol Onde aquece a inspiração é luz Meu sonho É vida, vento, brisa à beira mar Ouvindo poesias de Raquel Suspiro nas histórias de Alencar E hoje desfolhando meu cordel Das lendas que ouvi no Ceará É doce, é fogo, sabor e prazer Aroma no ar, plantar e colher Eu moldei no barro As recordações que vivi com você
Violeiro toca moda à luz do luar Sanfoneiro puxa o fole e Convida a dançar Vou pedir a Padim Ciço Abençoe nosso povo Essa fé vai nos guiar
Chão rachado, meu sertão Peço a Deus pra alumiar Terra seca que não seca a esperança Arretada vocação de te amar O sal da terra segue o meu destino Sangue nordestino sempre a me orgulhar A natureza cantada em meus versos Traduz a beleza desse meu lugar Linda morena vestiu-se de amor Teceu a vida com fios dourados Eu de chapéu de couro e gibão Enfeitei o meu coração E a moda desfilou ao seu lado Composição: Cap. Barreto / Eli Doutor / Fernando Nicola / Marcelão Da Ilha / Marco Morena / Marinho / Myngal / Roger Linhares
**Matéria publicada em 16 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Em busca da coroa
**Matéria publicada em 4 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas. Ô abre alas para a Império passar. A Grêmio Recreativo Escola de Samba Império Serrano, de Madureira, planeja fazer diferente esse ano. A escola trará para seu enredo uma versão de clássico do Gonzaguinha, “O Que É, o Que É?”, de 1962. Além disso, a Império Serrano também tratara dos mistérios que envolvem a vida. Isso em um momento no qual as escolas, principalmente as do Grupo Especial, buscam trazer críticas sociais em seus enredos. O carnavalesco responsável pela busca ao título de 2019 será Paulo Menezes, que desde 1992 está ativo nos carnavais cariocas.
Dona de nove títulos no Grupo Especial, a Império, tem São Jorge como padroeiro e busca uma melhor posição em 2019. Isso porque em 2018 a verde-branco ficou em último lugar nas colocações o que quase provocou um rebaixamento. O último título no Grupo Especial da escola foi em 1982 com o enredo “Bum-bum Paticumbum Prugurundum” dos carnavalescos Rosa Magalhães e Lícia Lacerda.
FICHA TÉCNICA Presidente: Vera Lúcia Corrêa de Souza Carnavalesco: Paulo Menezes Direção de Carnaval: Zé Luís Escafura e Rildo Seixas Diretor Geral de Harmonia: Julinho Fonseca Intérpretes: Leléu e Anderson Paz Comissão de Frente: Claudia Mota Mestre de Bateria: Gilmar Rainha de Bateria: Quitéria Chagas 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Diogo Jesus e Verônica Lima
Confira o samba enredo da Império Serrano 2019: Samba-Enredo 2019 – o Que É, o Que É? Viver e não ter a vergonha de ser feliz Cantar e cantar e cantar A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus! Eu sei, eu sei Que a vida devia ser Bem melhor e será Mas isso não impede Que eu repita É bonita, é bonita e é bonita
E a vida E a vida o que é? Diga lá, meu irmão Ela é a batida de um coração Ela é uma doce ilusão Êh! Ôh!
E a vida Ela é maravilha ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento? O que é? O que é? Meu irmão
Há quem fale que a vida da gente É um nada no mundo É uma gota, é um tempo Que nem dá um segundo
Há quem fale que é um divino mistério profundo É o sopro do criador Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer Ele diz que a vida é viver Ela diz que melhor é morrer Pois amada não é E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça E na moça eu ponho a força da fé Somos nós que fazemos a vida Como der, ou puder, ou quiser
Sempre desejada Por mais que esteja errada Ninguém quer a morte Só saúde e sorte
E a pergunta roda E a cabeça agita Eu fico com a pureza Da resposta das crianças É a vida, é bonita E é bonita
**Matéria publicada em 15 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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São Clemente reedita sua história pelo título
A Grêmio Recreativo Escola de Samba São Clemente esse ano trará de volta para o público o caloroso enredo “E o samba sambou” de 1990. A ideia da escola é reeditar o enredo, que antes era assinado por Carlinhos D’Andrade, Roberto Costa e César Azevedo e agora recebe uma repaginada por Jorge Silveira, carnavalesco na escola desde 2018. A ideia da Império é valorizar o samba como cultura, além de comparar de forma crítica e bem humorada os desfiles passados.
A preta e amarela vem da Zona Sul da cidade, especificamente de Botafogo. Carrega em sua história 5 vitorias, sendo 3 delas no Grupo A. Desde 2010 quando foi campeã pelo Grupo A com “Choque de Ordem na folia”, a escola se mantém no Grupo Especial, embora não venham obtendo boas pontuações. O melhor lugar alcançado pela Império Serrano neste grupo foi justamente em 1990 com o enredo “E o samba sambou”, no 6º lugar. Será que pra esse ano trás sorte?
Para esse ano a escola levará também sua nova musa para a Avenida. A tenente Thayná Freitas de 28 anos assume o posto que foi de Bruna Almeida. A São Clemente é a primeira a desfilar no dia 04 de março.
Confira abaixo o enredo “E o samba sambou” da São Clemente 2019: Vejam só! O jeito que o samba ficou e sambou Nosso povão ficou fora da jogada Nem lugar na arquibancada Ele tem mais pra ficar Abram espaço nesta pista E por favor não insistam Em saber quem vem aí O mestre-sala foi parar em outra escola Carregado por cartolas Do poder de quem dá mais E o puxador vendeu seu passe novamente Quem diria, minha gente Vejam o que o dinheiro faz
É fantástico! Virou Hollywood isso aqui (isso aqui) Luzes, câmeras e som Mil artistas na Sapucaí
Mas o show tem que continuar E muita gente ainda pode faturar Rambo-sitores, mente artificial Hoje o samba é dirigido com sabor comercial Carnavalescos e destaques vaidosos Dirigentes poderosos criam tanta confusão E o samba vai perdendo a tradição
Que saudade Da Praça Onze e dos grandes carnavais Antigo reduto de bambas Onde todos curtiram o verdadeiro samba
Composição: Chocolate / HELINHO 107 / Mais Velho / Nino
**Matéria publicada em 13 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Vira vira, Viradouro
Será que vira? A uma ponte de distância, a Unidos da Viradouro é a única escola de Niterói a fazer parte do Grupo Especial de escolas de samba do Rio. Para 2019, a escola aposta no fantasioso enredo, “Vira Viradouro”. O samba se forma em linhas poéticas, e usa um “eu” lírico que busca se conectar com a sua criança interior pela imaginação. Esse ano a Branco-Vermelha nós trará um desfile com muitas referências em famosos personagens de fábulas como Alice no País das Maravilhas; lendas, bruxas e muito do que envolve miticismo e fantasia.
No ano passado a Viradouro foi a campeã da Série A,(com o enredo “Vira a Cabeça, Pira o Coração – Loucos Gênios da Criação” de Edson Pereira) garantindo seu espaço entre as mais vibrantes escolas do carnaval do Rio de Janeiro: o Grupo Especial. Em seu histórico a escola carrega uma pesada bagagem com 21 títulos conquistados em seus 72 anos de existência.
O carnavalesco responsável pelo desfile esse ano é o ícone do Carnaval, Paulo Barros, que já tinha feito parte do time da escola nos anos de 2007 e 2008, com os enredos “A Viradouro vira o Jogo” e “É de arrepiar!” respectivamente. Paulo tem uma enorme importância para o carnaval carioca pois o nilopolitano coleciona nada mais do que 5 títulos de campeã nas diferentes escolas por qual já passou, como a Unidos da Tijuca e a Estácio. O desfile está programado para começar as 22:20h.
Ficha Técnica 2019:
DIREÇÃO DE CARNAVAL – ALEX FAB E DUDU FALCÃO DIREÇÃO DE HARMONIA – MAURO AMORIM E WASHINGTON JORGE CARNAVALESCO – PAULO BARROS COMISSÃO DE FRENTE – ALEX NEORAL MESTRE DE BATERIA – CIÇA RAINHA DA BATERIA – RAISSA MACHADO INTÉRPRETE – ZÉ PAULO SIERRA 1º CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA – JULINHO E RUTE ALVES
Confira o enredo da Unidos da Viradouro para 2019: Se tem magia, encanto no ar Eu vou viajar ouvindo histórias De um livro secreto, mistérios sem fim Vovó desperta a infância em mim Em cada verso sou mais um menino Que muda a sorte e sela o destino Lançado o feitiço pra vida virar Pro bem ou pro mal é carnaval E na fantasia a minha alegria é um sonho real
No reino da ilusão o amor seduz o vilão Num conto de fadas, a felicidade Invade o meu coração pra cantar Deixando a tristeza do lado de lá
E quem ousou desafiar a ira divina Vagou no mar Cego pela sede da ambição Carregando a sina dessa maldição Seres da sombria madrugada O medo caminhou na escuridão Mas a coragem que me faz lutar É a esperança, razão de sonhar Imaginar e renascer no sol de cada amanhecer Das cinzas voltar Nas cinzas vencer
Quem me viu chorar, vai me ver sorrir Pode acreditar, o amor está aqui Viraviradouro iluminou O brilho no olhar voltou Bebeto Maneiro / Carlinhos Viradouro / Jr. Filhão / Ludson Areia / Raphael Richaid / Renan Gemeo / Ricardo Neves / Thiago Carvalhal
**Matéria publicada em 10 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Unidos da Tijuca no Carnaval 2019
**Matéria publicada em 4 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas. A Unidos da Tijuca está a todo vapor com os preparativos da festa de Carnaval esse ano. A escola que desfila já no dia 03 de março, leva para a Avenida o enredo “Cada macaco no seu galho. Ó, meu Pai, me dê o pão que eu não morro de fome!” com um recheio de críticas sociais.
 “O enredo se utiliza de um ditado popular para sinalizar que, se cada um fizer a sua parte, o mundo há de ser mais justo.” diz a sinopse no site oficial. Em 2019 a história do pão que está presente no nosso cotidiano e que teve sua origem no Egito, será contada na Marques de Sapucaí. O enredo também trás a tona a desigualdade presente em nossa sociedade e a falta de empatia pelo próximo.
Junto com os preparativo, uma surpresa: o retorno do carnavalesco Laíla. Ele estava fora do time da Unidos da Tijuca há 23 anos. Laíla é carnavalesco e diretor de harmonia e esteve presente no segundo título da Unidos da Tijuca em 1980, no Grupo 1B. Outra novidade é o convite ao Padre Osmar para ser um dos puxares do samba, em forma de oração. A Unidos da Tijuca coleciona 7 títulos, entre eles, 4 no Grupo Especial.
Coordenação geral: Laíla
Diretor de carnaval: Fernando Costa
Carnavalescos: Annik Salmon, Fran Sérgio, Hélcio Paim e Marcus Paulo
Confira o Enredo da Unidos da Tijuda para 2019:
Composição: Channel / Daniel Katar / Diego Moura / EDSON CARVALHO / Junior Trindade / Maia / Marcio André / Renan Filho
Hoje a Tijuca pede em oração
Veste a fantasia pra fazer o bem
Multiplica o sagrado pão
Amém (amém)
Meu filho
Como é lindo o amanhecer
Reflete o Sol, a criação
Um bom dia a renascer
Pelos olhos do pavão
Sou a fé na vida
Esperança da massa
Aquele que na dor te abraça
Sou eu, a verdade pra quem pede luz
Carregando a sua cruz
O alimento em comunhão
Princípio da salvação
Ouço chamar meu nome
Ouço um clamor de prece
Choro ao te ver com fome
Sou o cordeiro que a alma fortalece
Só existe um caminho (por favor)
Cada um faz seu destino (meu senhor)
As migalhas do poder que o diabo amassou
Estão dentro de você
As mãos unidas vem pedindo o perdão
Gente sofrida com a paz no coração
Dividem o pouco que tem pra comer
Ó meu pai o seu amor é a receita
Iluminai, que não me falte o pão na mesa
Derrame igualdade, prosperidade
As bênçãos do céu
Se Deus é por nós, escute a voz
Que vem do meu Borel
**Matéria publicada em 8 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Paraíso que veio do morro
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Paraíso do Tuiuti que por um décimo não empatou com a campeã de 2018, a Beija-Flor, promete surpreender ao público mais uma vez. No ano passado a escola levou o público a euforia com o desfile do enredo ” Meu Deus, Meu Deus, está extinta a escravidão?” no qual criticaram o atual cenário político do país e a continuidade da escravidão no país mesmo após a abolição, inclusive tendo uma representação do agora ex presidente da República, Michel Temer, em forma de vampiro seguido da frase: “Vampiro Neoliberalista”. O impacto foi tão forte, que muitos consideraram O Paraíso do Tuiuti como a  verdadeira campeã de 2018.
Desde 1954 a amarelo-azul passou por alguns picos em sua trajetória. Nasceu em São Cristóvão, especificamente no Morro do Tuiuti, zona urbana e marginalizada da cidade. Foi através da junção de duas famosas escolas do bairro na época que a escola que vemos hoje teve vida. Em seu primeiro desfile, levaram “Apoteose a Edgar Roquete Pinto” interpretada por Sirley para a Apoteose. Em 1968, garantiram seu primeiro título no Grupo de Acesso 3 com “São Cristóvão, bairro imperial” também de Sirley. Ao todo a escola coleciona 5 títulos: 2 no Grupo 3, 1 no Grupo C, 1 no Grupo B e 1 na Série A, respectivamente. Embora esteja no Grupo Especial desde 2017, a Paraíso do Tuiuti não possou títulos nesse grupo.
Para 2019, a Tuiuti desfilará o enredo “O salvador da pátria” que narra a trajetória de um bode. ISSO MESMO, UM BODE. A figura em questão é o bode Ioiô, que é muito conhecido no Ceará, sua cidade natal, devido a uma história bem peculiar. Em meados do século 30, Ioiô foi eleito prefeito da cidade, pelos moradores da época, como forma de protesto aos tratamentos por parte dos políticos. Por isso não causa estranheza a escolha desse enredo para esse ano. Em alguns momentos da sinopse da Paraíso, nota-se alguma similaridade entre as características descritas do bode, com o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Paraíso do Tuiuti será a quinta a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
Um concurso foi realizado pela escola para eleger a Musa Paraíso do Tuiuti 2019. As Musas Mayara Nascimento e Mayla Jéssica foram as escolhidas para a coroa entre 8 selecionadas.
Veja abaixo o enredo 2019 da Paraíso do Tuiuti:
O meu bode tem cabelo na venta
O Tuiuti me representa
Meu Paraíso escolheu o Ceará
Vou bodejar lá iá lá iá
Vendeu-se o Brasil num palanque da praça
E ao homem serviu ferro, lodo e mordaça
Vendeu-se o Brasil do sertão até o mangue
E o homem servil verteu lágrimas de sangue
Do nada um bode vindo lá do interior
Destino pobre, nordestino sonhador
Vazou da fome, retirante ao Deus dará
Soprou as chamas do dragão do mar
Passava o dia ruminando poesia
Batendo cascos no calor dos mafuás
Bafo de bode perfumando a boemia
Levou no colo Iracema até o cais
Com luxo não! Chão de capim!
Nasceu moderna Fortaleza pro bichim
Pega na viola, diz um verso pra iô iô
O salvador! O salvador! (da pátria)
Ora meu patrão!
Vida de gado desse povo tão marcado
Não precisa de dotô
Quando clareou o resultado
Tava o bode ali sentado
Aclamado o vencedor
Nem berrar, berrou, sequer assumiu
Isso aqui iô iô é um pouquinho de Brasil
**Matéria publicada em 6 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Grande Rio
“Quem nunca…?”. O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio, da Baixada Fluminense, preparou um enredo que muito tem a ver com as nossas atitudes. A escola trás para esse ano de 2019 o enredo “Quem nunca…? Que atire a primeira pedra” que de uma forma bem humorada, mas sem perder a seriedade, retrata diversos “pequenos” problemas do nosso cotidiano. O lixo no chão, a explosão na hora da raiva, as atitudes de esperteza e mais do jeitinho Brasileiro é retratado no atual enredo e ganhará vida na Avenida. Composto por Márcia e Renato Lage, o samba propõe que façamos uma reflexão sobre maus costumes e como isso nos impacta a curto e longo prazo. Um clipe desse enredo foi produzido e filmado pelo KondZilla.
Se preparando para o Carnaval desse ano, a escola foi a que mais fez mudanças em seu time.   Por um lado a Grande Rio se despediu dos coreógrafos Priscilla Mota e Rodrigo Negri, que agora fazem parte do casting da Mangueira. Por outro, deram as boas vindas a nova Musa da escola, Mileide Mihaile, ex de Wesley Safadão. Juliana Paes se mantém no posto de Rainha da Escola por mais um ano consecutivo.
História
O Grêmio da Grande Rio nasceu da ambição de três escolas que se fundiu em uma só emoção: no final dos anos 80 a escola surgiu na Baixada e já chegou levantando suspiros dos cariocas. Em 1989 garantiu uma vice-liderança que seria repetida no ano seguinte, seguida de um rebaixamento do Grupo Especial para o Grupo A em 1991. Já em 1992, com o samba dos carnavalescos Lucas Pinto e Sônia Regina a Grande Rio conquistou seu primeiro e único título de Campeã dessa grande festa de Carnaval. Desde então se mantém firme no Grupo Especial, embora isso quase tenha mudado em 2018, quando levou para a Sapucaí a história do comediante Chacrinha. Juntamente com a Império Serrano as escolas ficaram com as piores posições do ano. (12º e 13º respectivamente) .Ambas seriam rebaixadas para o Grupo A em 2019, porém uma comissão com as escolas do Grupo Especial foi feita e a pedido de alguns políticos uma nova chance foi dada a essas escolas.
Hype
No próximo dia 23/02 acontecerá a tradicional feijoada ofertada pela Grande Rio, com grandes atrações como Nego do Borel, Ferrugem e Ludmilla na Marina da Glória.
Feijoada Grande Rio
Endereço: Av. Infarte Dom Henrique, s/n
Data: 23/02, 13h
Confira abaixo o enredo de 2019 da Grande Rio:
Tá errado não importa quem errou
O pecado e o pecador
Sempre estão do mesmo lado
Tá errado, sem lição nem professor
Se o espinho fere a flor
O amor é maculado
No jeitinho que impera nessas bandas
É mais fácil o mau caminho pra jogar no tabuleiro
Na verdade do espelho
Quando a razão desanda
Vai seguindo em desalinho
Mesmo com o sinal vermelho
Atire a primeira pedra aquele que não erra
Quem nunca se arrependeu do que fez
Na vida todo mundo escorrega
Melhor se machucar só uma vez
Cardume de garrafas pelo mar
Nem tarrafa nem puça alimentam o pescador
E a cisma de atender o celular
Pra curtir, compartilhar
Zombar do perigo, largar o amigo, perder o pudor
Quem aí ta podendo julgar?
Não consegue ouvir outra voz
Cada um foi pensando em si
Olha o que fizemos de nós
Então pegue seu filho nas mãos
Educar é um desafio Se errei peço perdão
Renasce a Grande Rio
Quem nunca sorriu da desgraça alheia?
Quem nunca chorou de barriga cheia?
Eu sou Caxias de tantos carnavais
Falam de mim, eu falo de paz
**Matéria publicada em 4 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Ano de Xangô na Salgueiro
Tijucana de berço, o Salgueiro desde 1953 tem um espaço enorme no coração e na memória dos cariocas. Pronta para entrar na avenida no domingo de carnaval, a escola homenageará o orixá rei do martelo e dos trovões, Xangô. No enredo de Alex de Souza, Sàngó ou Xangô é reverenciado, recebendo pedidos para que nos ilumine e abra nossos caminhos, com toda a justiça do orixá.
O Salgueiro
A Acadêmicos do Salgueiro surgiu da junção de três blocos importantes no Morro do Salgueiro na década de 30, foram eles Unidos do Salgueiro, Azul e Branco e Depois eu Digo, todos bem queridos na época. Mas foi só em 1953 que se foi proposto por um importante compositor da época a junção das 3 escolas.
O Salgueiro tem um histórico de trazer em seus desfiles enredos que coloquem negros em destaque, como foi em 1957 e o enredo “Navio Negreiro” do carnavalesco Hildebrando de Moura e que garantiu um 4º lugar para escola, e o mais recente, “Senhoras do Ventre do mundo” de 2018, garantindo o 3º lugar no Grupo Especial. Há exatos 10 anos a vermelho-branco conquistava seu último título, com o samba “Tambor” de Renato Lage.
Fake News
Depois de um burburinho de que a cantora Anitta teria recebido um convite para ser a nova Musa da escola ter tomado conta da cidade, a presidente do Salgueiro, Regina Celi resolveu desmentir a informação via Instagram, estabelecendo mais um ano de parceria com Viviane Araújo, que assume o cargo de Musa da escola desde 2008.
No dia 02 a escola da Zona Norte do Rio de Janeiro faz um lindo ensaio em sua quadra, no Andaraí.
Endereço: Rua Silva Teles, 104 – Andaraí
Horário: 22h.
Confira abaixo o enredo de 2019 do Salgueiro:
G.R.E.S. ACADÊMICOS DO SALGUEIRO | 2019
Enredo: Xangô
Carnavalesco: Alex de Souza
Direção de Harmonia: Jô Casemiro
Autores: Demá Chagas, Marcelo Motta, Renato Galante, Fred Camacho, Leonardo Gallo, Getúlio Coelho, Vanderlei Sena, Francisco Aquino, Guinga do Salgueiro e Ricardo Neves.
Intérprete: Emerson Dias e Quinho
Vai trovejar!!!
Abram caminhos pro grande Obá
É força, é poder, o Aláàfin de Oyó
“Oba Ko so!” ao Rei Maior
É pedra quando a justiça pesa
O Alujá carrega a fúria do tambor
No vento a sedução (Oyá)
O verdadeiro amor (Oraiêiêô)
E no sacrifício de Obà (Oba xi Obà)
Lá vem Salgueiro!
Mora na pedreira, é a lei na terra
Vem de Aruanda pra vencer a guerra
Eis o justiceiro da Nação Nagô
Samba corre gira, gira pra Xangô
Rito sagrado, ariaxé
Na igreja ou no candomblé
A benção, meu Orixá!
É água pra benzer, fogueira pra queimar
Com seu oxê, “chama” pra purificar
Bahia, meus olhos ainda estão brilhando
Hoje marejados de saudade
Incorporados de felicidade
Fogo no gongá, salve o meu protetor
Canta pra saudar, Obanixé kaô
Machado desce e o terreiro treme
Ojuobá! Quem não deve não teme
Olori XANGÔ eieô
Olori XANGÔ eieô
Kabecilê, meu padroeiro
Traz a vitória pro meu Salgueiro!
**Matéria publicada em 2 de Fevereiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Beija-Flor de Nilópolis
Voando alto desde a década de 50, quando ainda era um bloco de rua, a escola de samba Beija-Flor promete, esse ano, desabrochar toda sua história na Marquês de Sapucaí . A campeã do último ano de 2018- e dona de mais 13 títulos- apresentará ao público o enredo “Quem não viu, vai ver… As fábulas da Beija-Flor” interpretado pelo já de casa Neguinho da Beija-Flor.
O samba a ser apresentado esse ano foi pensado e composto por Di Menor BF, Júlio Assis, Kiraizinho, Diego Oliveira, Fabinho Ferreira, Diogo Rosa, Serginho Aguiar, Dr. Rogério, Kaká Kalmão, Márcio França, Jorge Aila, Carlinhos Ousadia e serve como a cereja do bolo para trazer à tona toda essa fantasia vivenciada e agora relembrada pela escola. A música retrata a esperança que persiste dentro de nós. A esperança por dias melhores; a esperança que nos faz sonhar com tempos melhores,  sem esquecer de onde viemos e o que passamos.  A música passou por algumas adaptações até sua versão final ser liberada, em outubro de 2018.
A Beija-Flor nasceu de um bloco típico do carnaval carioca, mais especificamente da Baixada Fluminense, tendo disputado o título pela primeira vez em (1954), sendo campeã. Mas foi a partir de 1976 que a escola despontou nas colocações gerais. De lá pra cá, foram muitos momentos emocionantes, muito suor de alegria, muito choro de felicidade e muito samba no pé.
Em 2007, com o enredo “Áfricas – Do berço real à corte brasiliana”, a Beija-Flor apresentou luxuosas alegorias e homenageou a história dos heróis africanos no período de escravidão , além de sair com seu décimo título.
No ano de 2018 a escola levou para a Avenida o enredo “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu” levando a multidão ao delírio e deslumbramento, garantindo o décimo quarto título da Beija-Flor.
A escola que vence no ano anterior é a primeira a desfilar no Grupo Especial no domingo de carnaval. Os desfiles duram aproximadamente 65 minutos.
Uma exposição gratuita sobre os 70 anos de história da Beija-Flor está disponível até 22 de março no Centro de Artes Calouste Gulbenkian.
Enredo: “Quem não viu vai ver… As fábulas do Beija-Flor”
Carnavalescos: Victor Santos, Bianca Behrends, Rodrigo Pacheco, Léo Mídia, Cid Carvalho e Válber Frutuoso
Mestres de Bateria: Rodney e Plínio
Rainha de Bateria: Raíssa de Oliveira
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Claudinho e Selminha Sorriso
Comissão de Frente: Marcelo Misailidis
Presidente: Ricardo Abrão David
Presidente de Honra: Aniz Abrahão David
(https://www.beija-flor.com.br/carnaval-2019)
Veja abaixo o enredo 2019 da Beija-Flor
Autores: Di Menor BF, Júlio Assis, Kiraizinho, Diego Oliveira, Fabinho Ferreira, Diogo Rosa, Serginho Aguiar, Dr. Rogério, Kaká Kalmão, Márcio França, Jorge Aila e Carlinhos Ousadia.
Intérprete: Neguinho da Beija-Flor
NASCIDO FEITO O REI MENINO EM NINHO DE AMOR E HUMILDADE MEU PAI DIRECIONOU O MEU DESTINO VOAR NAS ASAS DA FELICIDADE E ARRISQUEI UM VÔO NESSE LINDO AZUL UM MUNDO ENCANTADO PUDE RECORDAR EM FÁBULAS BORDEI A FANTASIA Ê SAUDADE QUE MAREJA O MEU OLHAR HERDEIRO DESSA TERRA ME TORNEI CANTEI NOSSOS RECANTOS, TRADIÇÕES SOU EU AQUELE FESTIVAL DE PRATA QUE NA PISTA ARREBATA TANTOS CORAÇÕES Ô Ô Ô Ô AXÉ NO SANGUE HERDEI NO MEU QUILOMBO, TODO NEGRO É REI ABRE A SENZALA!! ABRE A SENZALA!! NESSE TERREIRO O SAMBA É VOZ QUE NÃO CALA CRESCI, OUVINDO ACORDES ENTRE DOCES MELODIAS A BELA DAMA RETRATADA EM POESIA E O CANTO DE CRISTAL A SIMPLICIDADE NO AMOR, AQUELE BEIJO NA FLOR FEZ MAIS UM SONHO REAL PÁTRIA AMADA DA GANÂNCIA EU PEDI SOCORRO PELOS FILHOS TEUS ALGOZ DA INTOLERÂNCIA MESMO PROIBIDO, FUI A VOZ DE DEUS TODA ESSA GRANDEZA, VEM DA NOSSA GENTE QUE ESQUECE A DOR E SÓ QUER SAMBAR É POR ESSE AMOR QUE O MEU VALOR ME FAZ BRILHAR COMUNIDADE QUE ME ENSINOU A SER APAIXONADO COMO EU SOU COMUNIDADE QUE ME ENSINOU ONTEM, HOJE, SEMPRE BEIJA-FLOR OH DEUSA TEM FESTA NO MEU CORAÇÃO DESFILO TODA GRATIDÃO RAZÃO DO MEU CANTAR, A LUZ DO MEU VIVER O QUE SERIA DE MIM SEM VOCÊ
**Matéria publicada em 30 de Janeiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Mangueira de Marias, Mahins, Marielles e Patrícias
A Estação Primeira de Mangueira prepara para esse ano um enredo bem especial para seu tradicional desfile na Sapucaí. A escola fundada por Chiquinho da Mangueira em 1928 trás o enredo “História para ninar gente grande”, com a proposta de repensar a história do Brasil a qual estamos acostumados a ouvir. De autoria do carnavalesco Leandro Vieira, a música é uma forma de desconstrução da história do Brasil que a elite propagou e ainda propaga, história essa que desvaloriza e condena quem deu, literalmente, o sangue para construir o país, como os índios e os negros. A letra do samba cita ainda a vereadora assassinada brutalmente em março do ano passado, Marielle Franco. “Brasil, chegou a vez/ De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês”. Outra novidade da escola para esse ano é a primeira musa trans da Mangueira, Patrícia Souza, de 25 anos, quebrando os paradigmas de uma escola tradicional. O desfile está previsto para a segunda-feira de carnaval (04 de março). Veja abaixo o Samba Enredo Mangueira 2019:
Mangueira, tira a poeira dos porões Ô, abre alas pros teus heróis de barracões Dos Brasil que se faz um país de Lecis, jamelões São verde e rosa as multidões
Brasil, meu nego Deixa eu te contar A história que a história não conta O avesso do mesmo lugar Na luta é que a gente se encontra
Brasil, meu dengo A Mangueira chegou Com versos que o livro apagou Desde 1500 Tem mais invasão do que descobrimento Tem sangue retinto pisado Atrás do herói emoldurado Mulheres, tamoios, mulatos Eu quero um país que não está no retrato
Brasil, o teu nome é Dandara E a tua cara é de cariri Não veio do céu Nem das mãos de Isabel A liberdade é um dragão no mar de Aracati
Salve os caboclos de julho Quem foi de aço nos anos de chumbo Brasil, chegou a vez De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês
**Matéria publicada em 28 de Janeiro de 2019 no Portal da Agência de Noticias das Favelas.
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brunodacham-blog · 6 years ago
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14 anos da maior chacina da história da Baixada Fluminense
O dia 31 de março de 2005 ficará para sempre marcado na história da Baixada Fluminense. A data em questão se refere ao momento em que 4 policiais militares foram protagonistas da maior chacina da história do local. Na época, eles estavam à paisana quando saíram de um bar com a missão de tirar a vida do maior número de pessoas que encontrassem pela frente. O bairro da Posse em Nova Iguaçu e Queimados foram onde pessoas inocentes tiveram suas vidas terrivelmente arrancadas por esses agentes do Estado. Hoje, o episódio completa 14 anos com o total de 29 mortos, 4 condenações e 1 pergunta: Até quando?
Era um fim de tarde de quinta-feira, quase noite, desses que pede uma cerveja bem gelada. Os 4 PMs armados, bebiam tranquilamente em um bar. A informação que procede é que Carlos Carvalho, Marcos Siqueira, Júlio Cesar Amaral e José Augusto Felipe estariam inconformados com a fiscalização mais rigorosa em torno do batalhão que serviam e friamente decidiram se vingar. Dias antes do crime, oito PMs do mesmo batalhão foram flagrados por uma câmera deixando dois corpos abandonados nos fundos do batalhão em Caxias. Embora estivessem insatisfeitos com a vistoria que estava sendo realizada, foram os moradores da Baixada que pagaram o preço. Eles entraram no carro, um Gol prata, e estavam mais do que decididos a exterminar qualquer um que aparecesse em seus caminhos. E foi o que fizeram.
As primeiras vítimas foram feitas antes deles chegarem ao município em questão. Na Rodovia Presidente Dutra 2 pessoas, que poderiam facilmente ser eu, ou você leitor, foram baleadas e mortas. Não satisfeitos eles seguiram a diante, até chegarem ao município de Nova Iguaçu. Em um bar de esquina, agora no bairro da Posse, eles meteram bala e assassinaram 16 pessoas. Mais à frente, no município de Queimados, sem nenhum remorso eles continuaram atirando, fazendo mais 11 vítimas. Centenas e centenas de tiros foram disparados. Entre as vítimas estavam trabalhadores, crianças e adolescentes.
Apesar de ser o caso de maior impacto no histórico de violência no município e no Estado do Rio, não foi um caso isolado da extrema violência por policias. As injustiças com esse povo já se tornaram frequentes, e só quem convive, sabe.
No início de fevereiro desse ano nove corpos foram encontrados em Adrianópolis, na Estrada da Limeira e no bairro Carlos Sampaio. Em março, o Brasil se comoveu com a história do menino Kuan de apenas 12 anos, morto durante uma operação policial em Mesquita. Recentemente o vereador de 26 anos Wendel Coelho foi perseguido e morto por um carro em Mangaratiba. Crimes políticos também ocorrem em massa na região.
Segundo o Fórum Grita Baixada, houve 2.142 casos de morte violenta na Baixada Fluminense só em 2018, o equivalente a 56 mortos a cada 100 mil habitantes. Os maiores números de morte do município por intervenção policial são em Japeri e Queimados.
Os envolvidos na chacina absurdamente chegaram a ser absolvidos do crime. Três dos quatro policiais foram mortos enquanto testemunhavam ou aguardavam julgamento pelo caso. O único que continua vivo, o cabo Marcos Siqueira ficou sentenciado a 543 anos por tentativa de homicídio e formação de quadrilha. As famílias das vítimas convivem com a dor da perda até hoje.
É inaceitável que isso continue acontecendo. A Baixada é um local tão rico em cultura, em talentos, em história, mas que fica marcado devido a violência em excesso. Quantas crianças ainda terão suas vidas interrompidas? Quantos homens e mulheres terão que ser mortos para que se tenha um basta no extermínio de pessoas nessa região? Outro adjetivo que marca os municípios da Baixada, é a extrema pobreza.
As atitudes policiais só reforçam o estigma que a corporação carrega, sobre estar a serviço apenas dos interesses do Estado. A Baixada é o lugar onde mais fica mais nítido o reflexo da precarização dos serviços públicos. É lá que as pessoas mais carecem de trabalho, de educação, condições mínimas de saneamento e que muitas vezes encontram problemas ao tentaram atendimento em hospitais públicos, sempre caóticos. O fato é que o Estado nunca chega nesses espaços para incentivar o crescimento pessoal ou profissional dos habitantes. Pelo contrário, quando o Estado chega, é com tiro, porrada, bomba e um “salve-se quem puder”.
**Matéria publicada em 31 de Março de 2018 no Portal da Agência de Notícias das Favelas
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brunodacham-blog · 6 years ago
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Meritocracia: A palavra do momento
O termo meritocracia significa conquista através do mérito. Com o argumento de que seria a forma mais justa de se fazer uma escolha, ela está fortemente injetada nas sociedades modernas. A meritocracia é uma forma de organização que sugere que o indivíduo se promova nas diferentes instituições da sociedade seja por esforço individual, por talento, inteligência e/ou competência. A forma como esse sistema afeta os indivíduos que o vivem vem sendo a cada dia mais questionado e discutido, principalmente pela forma como legitima a desigualdade social por onde quer que ela esteja presente.
Enquanto uns acreditam ser a melhor forma de alocar cargos, há quem diga o contrário. Isso porque a meritocracia não leva em consideração os fatores econômicos, culturais, sexuais e sociais nos quais as pessoas pertencem. Basicamente indica que pessoas com privilégios sociais continuem tendo seus privilégios enquanto as pessoas nas posições hierárquicas inferiores permaneçam lá além de serem totalmente responsáveis por seu insucesso. É como se o Governo isentasse sua parcela de culpa na expansão da desigualdade.
A teoria é que a meritocracia aumentaria a produtividade e eficiência dos indivíduos, uma vez que os mesmos se esforçariam mais para alcançar seus objetivos. O problema é que nesse jogo de competição, os que possuem mais poder ou os que tem maiores condições econômicas sempre estariam na vantagem. Um favelado não tem o mesmo conhecimento do que o filho do burguês. Sendo assim, não seria justo coloca-los para competir na mesma vaga, seja ela profissional ou educacional.
O Exame Nacional do Ensino Médio, o famoso Enem é o exemplo perfeito de como esse sistema ocorre no Brasil. O exame anual reforça a ideia de que os alunos com melhor pontuação nos resultados das provas são os que estariam aptos a ingressar na faculdade pública. O que acontecia antes da implementação da Lei de Cotas (Lei Federal 12.711, de 29 de agosto de 2012), era que candidatos que estudaram em escolas particulares e que tinham melhores condições financeiras eram os que tinham uma probabilidade muito maior de ingressar no mundo acadêmico em relação aos candidatos que tenham vindo de uma família pobre e com escolaridade desenvolvida em instituição pública. Com a Lei de Cotas, a ideia é que negros, índios e pessoas com baixa renda tenham mais oportunidades de acesso nas faculdades e que a partir do conhecimento adquirido se elevem nos níveis hierárquicos para assim mudar sua condição de vida. Essa foi a forma que o país encontrou para reparar os mais de 200 anos de escravidão formalizados pela colonização Portuguesa.
O atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro discursou diversas vezes sobre como seu governo é abertamente adepto a meritocracia. Segundo Jair, “quem se empenha e se dedica logicamente terá uma vida muito mais tranquila”. Mas certamente, qualquer funcionário do Banco do Brasil que se dedicasse ao máximo para chegar ao cargo de Assessor do Presidente do banco, não teria a menor chance de consegui-lo. E o motivo é simples: apesar de defender o método de conquista através do mérito, o presidente reservou a vaga para o filho de seu Vice-presidente, Hamilton Mourão. Contraditório, não?!
Antes de atribuir alguma conquista através do mérito, repense e investigue as condições dos outros candidatos. O governantes não nos trata de forma igualitária, sendo assim a meritocracia está longe de ser o modelo ideal para organização dos seres.
**Matéria publicada no Portal da Agência de Notícias das Favelas em 25 de Março de 2019
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