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Sempre teve o costume de ler, tanto que não era novidade algum ver Marie pelos cantos da biblioteca foleando algum livro de seu interesse ou, em alguns casos, apenas para passar o tempo em meio ao silencio. Naquele dia em questão estava revendo histórias sobre a Grécia antiga, focando nos acontecimentos e até mesmo pesquisando por uma lenda aqui e outra ali, quando notou a filha de Perséfone a um passo de fritar seus miolos. A cena era engraçada, tanto que Marie não escondeu o sorriso de canto conforme voltava sua atenção para o livro em mãos. No entanto, mesmo não sendo um costume entrar sempre na mente das pessoas, não resistiu em fazê-lo apenas para fazer um breve comentário, se retirando logo em seguida. Por não esperar nenhuma resposta, permaneceu focada na leitura até ouvir o comentário alheio, levantando seu olhar a tempo de pegar o sorriso cansado contornando aqueles lábios de modo genuíno. ❝ — Não era minha intenção invadir sua mente e acabar com sua concentração, peço desculpas por isso. — ❞ Se foi o tempo em que Marie via graça em bisbilhotar o que as pessoas costumavam pensar por aí, mas depois que colocou sua vida em risco junto a da própria família, atos como aquele eram raros e, na maioria, focado unicamente na comunicação. ❝ — Mas que bom que ajudei de algum modo. — ❞ Não deixou de expor um sorriso. ❝ — Não, não, só achei engraçado o modo como você estava a um passo de fritar sua cabeça. — ❞ Justificou enquanto fechava o próprio livro e o repousava sobre os demais espalhados pela mesa. ❝ — Alias, me chamo Marie, sou filha de Psiquê e como pode ver sou telepata. E você é...? — ❞ Lembrava apenas de ter visto a semideusa chegando junto aos demais interceptados.
🪻🐝〰 ࣪˖ closed starter with @bttrflyefft;
Se ela passasse mais tempo lendo sobre monstros e as suas diferentes desambiguações, ela ficaria vesga em breve.
Laverne não precisou de mais do que uma hora debruçada sobre os manuais e referências mitológicas para entender que, embora alguma das criaturas que ela tivesse encontrado tivessem alguma semelhança com monstros que ela lutara no passado ou vira nas simulações de seus treinos, eles não eram nem de longe os mesmos. Também não parecia haver nada que sugerisse a origem destes, exceto caso algo estivesse muito errado com os locais de origem desses monstros. Ou que alguém, ou alguma coisa, pudesse estar corrompendo-os, talvez?
"I'm here to make your head ache."
Lav piscou, distraída da sua leitura pelo comentário, e levantou os olhos para a outra. Ela tinha quase certeza que vira a semideusa no caminho para o chalé pelas últimas semanas, talvez suas cabines fossem próximas? Ela tentou tornar o seu sorriso cansado o mais genuíno o possível quando respondeu: "Não mais do que já dói de costume, eu espero?" E riu fraco, fechando o livro, mas segurando a marca da sua página com um dedo, enquanto rolava os ombros para ajeitar a postura e se dirigir a outra com mais atenção. "Obrigada pela interrupção, aliás, o texto estava me dando uma surra. Você queria conversar?"
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A relação com @coralstrike ainda era estranha, algo bem agridoce, mas que vinha tentando ignorar ou até mesmo esquecer para terem uma boa convivência. Fora que, com todos aqueles olhares tortos para o rapaz, Marie se sentia ao menos no dever de acolher um velho amigo. Fizeram juntos o desafio de Quíron e, desde então, vinham se encontrando esporadicamente pelo acampamento onde conversavam sobre tudo, especialmente as coisas que já haviam acontecido e ainda eram confusas para Kieran. O encontro da vez ocorreu no território alheio, já que diferente do filho de Anfitrite ela não era tão boa assim com o arco e flecha, mas sempre que possível tirava algumas horas do dia para praticar. Foi após errar o centro do alvo que ouviu a risada divertida de Kieran atrás de si, sabia que ele não estava debochando, mas nada a impediu de revirar os olhos e encará-lo com uma falsa revolta. E por mais que não fosse comum invadir a mente dele, ainda mais depois de tudo, naquele momento não hesitou em focar apenas no presente para não correr riscos. ❝ — Idiota. — ❞ Não quis soar agressiva e muito menos ofender o outro de verdade, tanto que a carranca logo se desfez e deu espaço para um sorriso discreto. ❝ — Não sei por qual motivo ainda tento. — ❞ Respirou de modo profundo, não escondendo o breve descontentamento com os resultados.
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1 ⸺ Marie chegou no acampamento há 17 anos, na época ela tinha 10 e por mais que soubesse sobre sua mãe e toda aquela realidade de semideuses, tudo ainda foi um grande choque para si. E por ser a única na época morando no chalé de Psiquê, MUSE se solidarizou a recebê-la e ainda ajudar a entender como tudo funcionava ali. Seria uma ligação bem familiar já que Marie precisou se separar da sua no mundo mortal e foi proibida, desde então, de encontrar com eles.
2 ⸺ Marie tem sim a capacidade de invadir a mente de todo mundo e ainda revirar todas as memórias, incluindo as que ficam escondidas no subconsciente, acontece que ela não faz isso e sempre que se comunica telepaticamente ela escolhe saber/ver apenas o que tá acontecendo no exato momento da comunicação, mas MUSE por algum motivo jura que ela sabe de tudo sobre a sua vida e constantemente fica de indiretas. No começo Marie ficou nervosa por ser um gatilho e lembrar como a sua vida virou um inferno na infância, ao ponto de quase morrer, mas hoje em dia ela aprendeu a deixar MUSE latindo sozinhe. (Pode acabar em amizade ou continuar nessa inimizade besta mesmo) @ificouldflw (sasha)
3 ⸺ Por não falar, Marie não participa de nenhum esporte no acampamento além da corrida com Pegasus e o caça bandeiras, mas ela gosta e muito de se aventurar em algo individual por pura diversão, então MUSE é quem abraça esses momentos com ela. (não precisa ser necessariamente alguém do esporte X, pode ser até alguém que não é mas entra na onda só pra se divertem juntes.) @nes-i (eunha)
Obs: Para a Marie pretendo trazer mais cnn em breve, mas se alguém tiver algum ideia com a telepata aqui só dar um berro.
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ℳ ⸻ closed starter. no bosque durante os desafios de Quíron.
Tinha inúmeros motivos para não ficar perto de @coralstrike ou de puxar assunto com o mesmo, no entanto, desde que ele havia retornado Marie estava fazendo o completo oposto. Se odiava por isso? Talvez um pouco, mas ver não só ele como o restante dos recém chegados sendo tratados com exclusão e falsas acusações era horrível. Ainda mais ela que tinha acesso a todas aquelas mentes e podia ver o quão perdidos eles estavam. Quando iniciou as Olimpíadas, por não ser inscrita e nenhum esporte, Marie optou apenas em aceitar e se divertir com as tarefas de Quíron. Aquilo era o mais perto que ela poderia chegar – naquele momento – de uma missão. Chamar Kieran lhe pareceu sensato, tanto que ali estavam caminhando em alerta em meio ao bosque úmido. ❝ — É impressão minha ou essas arvores estão cada vez mais próximas? Digo, está cada vez mais complicado passar entre eles. — ❞ Poderia ser só impressão, mas Marie estava sim achando que o caminho se fechava mais conforme avançavam. ❝ — O lado bom é que aqui tem água o suficiente para você usar caso for necessário. — ❞ Ressoou aquelas palavras em tom divertido, tanto que em seus lábios era possível ver o sorriso estampado. A espada, herdada da própria mãe, cintilava em meio a nevoa conforme Marie a girava sutilmente. Uma pequena distração para aliviar a verdadeira tensão que sentia.
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Marie já estava tão acostumada com o clima ao redor que buscava apenas viver um dia de cada, evitando estresse ou preocupações desnecessárias. Com a chegada do Outono seu humor consequentemente melhorou um pouco, mesmo com a ausência do sol, não era muito apegada ao verão como os demais campistas. Sua caminhada era despretensiosa, não tinha um rumo especifico, mas quando ouviu o som da harpa vindo do lago, não conteve sua curiosidade para saber quem era. Já imagina ser um dos filhos de Apolo, no entanto, o semideus em questão podia até ser hábil com instrumentos, mas aquela em especifico não era o seu forte. Não notou quando se aproximou de outro campista, estava tão entretida observando – para não dizer julgando – o outro que só reparou na presença do filho de Ares quando o mesmo abriu a boca. Claro que aquelas palavras fizeram Marie revirar os olhos e se manter exatamente onde estava, mas agora com os braços cruzados.
❝ — Até onde eu sei, o “sol” está de férias e os únicos com direito a reivindicá-lo aqui são seus filhos. — ❞ Não foi nem um pouco delicada ao invadir a mente do rapaz para se comunicar, mas tão pouco se interessava em saber sobre suas memórias ou pensamentos. Tanto que bloqueou totalmente aquelas informações de chegarem até si. ❝ — Mas se quiser se matar, recomendo o mar. Ele anda bem agitado ultimamente, acredito que Poseidon adoraria arrastar um filho de Ares para conhecer o fundo do Oceano. — ❞ Continuou com aquela invasão na mente alheia e só saiu de onde estava apenas para dar passagem e até mesmo indicar a direção da praia. — ❞
ONDE: Lago. COM: @ open.
Toda a situação que estavam vivendo no acampamento estavam tentando estragar todos os seus anos de terapia e controle de raiva, jogando no lixo seu esforço e dedicação. Ira estava vivendo no limite, sentia que todas as amarras que tinha colocado em seu temperamento estavam frouxas e a um trisco de romperem, bastava só mais um puxão. E era por esse motivo que estava agora sentando em frente ao lago de olhos fechados, com uma das crianças de algum deus envolvido com música - que ele não se deu ao trabalho de perguntar qual era - tocando para si uma música calma e relaxante em uma harpa enquanto ele tentava meditar e sentir a natureza ao seu redor. A respiração lenta combinava com a pose de meditação que possuía, tudo estava perfeito até que sentiu uma sombra atrapalhar o sol que aquecia sua pele. Sol esse que foi cuidadosamente escolhido pelo lugar que havia sentado em uma tentativa de fugir do clima de outono. Franziu a testa, facilmente irritado. "Pô, da pra sair aí?" Finalmente abriu os olhos fitando muse, a irritação ficando cada vez mais presente em sua voz a medida que falava. "Se não eu vou ter que me matar bem aqui na tua frente, irmão." Mudou a frase, não ameaçaria uma pessoa aleatória sem motivo nenhum mesmo que seus instintos naturais falassem que sim. Mais um ponto na conta da terapia.
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ℳ ⸻ Starter 2. Desde que entrou no acampamento optou por não participar dos esportes, mas vez ou outra brincava com alguns campistas e participava sem, de fato, entrar ou fazer parte de uma equipe. Era puro divertimento. Xadrez era uma das disputas nas Olimpíadas que Marie mais gostava de assistir por mais demorado que fosse. E quando dois filhos de Atena acabavam se enfrentando, o espetáculo era ainda melhor comparado a dois filhos de Ares se quebrando no soco. Estava sentada, próxima a Maxi, quando o ouviu e rapidamente direcionou seu olhar para ele. A pergunta, além de arrancar um sorriso de Marie, a instigou a entrar sutilmente na mente dos dois campistas apenas para analisar a tensão entre eles. Claro, buscou ser bem delicada para não perceberem e muito menos atrapalhar a concentração de ambos. ❝ — O da esquerda já está bem irritado... Acho que não demora muito. Notou as trocas de olhares? — ❞ Assim como foi gentil em invadir a mente dos outros dois, buscou fazer o mesmo com Maxi quando se comunicou.
STARTER 1: ANTES da bateria 1 da parede de escalada OU do arco e flecha, você escolhe!
⭒ ๋࣭ 𖹭 ๋࣭ ⭑ ㅤㅤㅤㅤㅤa ansiedade não tinha ainda começado a atormentar sua mente com aquela competição. hoje não havia eliminação, então maxime queria apenas pontuar para sua equipe para que pudesse honrar todo o esforço do grupo nos treinos ao longo do ano. por ser um morador fixo do acampamento, as olimpíadas sempre seriam o ponto alto de seu ano; o filho de afrodite adorava os esportes mas não era uma figura tão assídua nas competições, exceto em duas categorias: arco e flecha e a parede de escalada. essa noite estaria competindo nas duas, precisava ter a mente sã para aquele desafio. “ ━━━ não é porque eu estou sentado aqui que estou nervoso, haley! já disse a você!" reclamou com a irmã sem erguer a vista, quando finalmente levantou a cabeça foi que viu que não era a filha de afrodite vindo lhe checa pela quinta vez e sim MUSE. “ ━━━ Ah! desculpa, eu achei que era minha irmã."
STARTER 2: dia seguinte a primeira bateria.
⭒ ๋࣭ 𖹭 ๋࣭ ⭑ ㅤㅤㅤㅤㅤesparramado em uma rede na área de lazer, maxime observava um jogo de xadrez dos filhos de atena. era sempre mais interessante quando havia dois do mesmo chalé porque o espírito competitivo parecia aumentar entre os irmãos. ao ver que aquele espaço privilegiado estava prestes a ser dividido, o semideus desviou o olhar do jogo para MUSE. “ ━━━ você quer apostar quanto que eles vão começar a brigar também?" a pergunta era carregada de diversão já que estava ali tempo o suficiente para ter visto briga de duas disputas já.
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♡ ABIGAIL COWEN via instagram ( abbeycowen )
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ANNMARIE BENNET FOSTER, ela é filha de PSIQUÊ do chalé 29 e tem 27 anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há 17 ANOS, sabia? E se lá estiver certo, ANNIE/MARIE é bastante RESILIENTE, mas também dizem que ela é CABEÇA DURA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
❛ 𝐛𝐢𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚 › 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧 › 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐞𝐬 › 𝐚𝐫𝐦𝐚𝐬 › 𝐜𝐧𝐧 › 𝐛𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 ❜
nome completo: annmarie b. foster altura: 1,70m gênero/pronomes: ela/dela, mulher cis. orientação sexual: demissexual. nascimento: 21 de janeiro. ocupação: instrutora de espadas.
SUMMARY:
Annmarie nasceu em New York, no mês considerado mais frio da cidade. Sua família possui uma boa condição financeira onde seu pai é arquiteto e os demais membros se dividem entre engenheiros, designers de interiores e até mesmo executivos donos de grandes construtoras, como é o caso dos seus avós. Fruto de uma relação de seis meses entre Richard e a deusa Psiquê, a criança cresceu repleta de amor e carinho. Além de um cuidado exagerado – por parte da avó – devido a sua mudez. Sua infância foi normal, frequentou as melhores escolinhas até seus poderes começarem a se manifestar por volta dos 6/7 anos de idade. Onde passou, além de receber um treinamento direto com sua mãe, a ter aulas particulares até conseguir se controlar sozinha. A Deusa tentou convencer seu pai a enviá-la para o acampamento naquela época, mas foi em vão. O homem se recusava a mandar uma criança para um local que ele desconhecia por mais seguro que fosse. E tudo continuou bem até Annmarie completar 10 anos. Como é comum as pessoas associarem mudos com deficientes auditivos, Marie sempre ouviu as conversas das pessoas – incluindo bisbilhotar em suas mentes – por pura diversão e curiosidade genuína de uma criança na sua idade. Só que tudo virou de cabaça para baixo quando a pequena semideusa se deparou com três assassinos profissionais e acabou ouvindo toda a conversa que tiveram, além de ter acesso as suas memórias que – na época – a deixaram traumatizada ao ponto de contar tudo a seu pai. Sua presença foi ignorada quando informaram os três rapazes que a criança não podia ouvir, mas um vacilo de seu pai acabou desmentindo o que foi dito. Dentre ameaças, invasões de propriedade e um quase sequestro, Richard, temendo pela segurança da filha, decidiu mandar Annmarie para o acampamento antes do combinado com Psiquê. Como um meio de acabar com os três homens e suas constantes ameaças, Richard seguiu para a delegacia após deixar Marie com um sátiro e delatou tudo o que vinha acontecendo e até mesmo o que a criança tinha descoberto, o problema é com o suposto desaparecimento de Marie, a polícia iniciou uma busca por todo o país e atualmente tem seu nome no registro de desaparecidos pelo mundo.
#1. 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 𝐞𝐟𝐟𝐞𝐜𝐭 ⸺ conversation.#2. 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 𝐞𝐟𝐟𝐞𝐜𝐭 ⸺ visage.#3. 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 𝐞𝐟𝐟𝐞𝐜𝐭 ⸺ musing.#4. 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 𝐞𝐟𝐟𝐞𝐜𝐭 ⸺ extras.#5. 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 𝐞𝐟𝐟𝐞𝐜𝐭 ⸺ about.#6. 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 𝐞𝐟𝐟𝐞𝐜𝐭 ⸺ dynamics.#7. 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 𝐞𝐟𝐟𝐞𝐜𝐭 ⸺ flashback.#8. 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 𝐞𝐟𝐟𝐞𝐜𝐭 ⸺ ask game.#9. 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐮𝐭𝐭𝐞𝐫𝐟𝐥𝐲 𝐞𝐟𝐟𝐞𝐜𝐭 ⸺ development.
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