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OF THE CLOSET
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bxysout-blog · 5 years ago
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( hipnosish‌ )
A reação de Will era o que importava para ele, independente do trabalho que havia dado para construir toda aquela localidade. Ou melhor, reconstruir. One sabia que algo havia acontecido para Will por abaixo o Castelo Byers daquele jeito, porém ainda não estava na hora de saber. Quando estivesse na hora, Will lhe contaria, era isso que ele esperava. — Eu fico muito feliz que tenha gostado, Will. Muito feliz mesmo, sua reação que realmente importa para mim. — Ele retribuiu e apertou a mão dele também, em um momento mais íntimo dos dois. Ainda ficava nervoso com aquele tipo de afeto, mas desconfiava que era devido ao fato de seu coração parecer descontrolado perto do garoto Byers. One sorriu ao ver que Will havia pegado uma foto dos dois juntos na parede próxima a cama improvisada. — Obrigado, Will. —  Agradeceu pelo elogio, sentindo um alivio enorme no peito por ele ter gostado do local como estava. Jonathan ficaria muito feliz e Joyce também, provavelmente. Ele se aproximou de Will por trás, também olhando a foto que estava nas mãos dele. — É uma bela foto. — Apontou com um sorriso leve no rosto, ainda não estava acostumado com sorrisos de uma maneira mais generalizada. — Eu não sabia que iam tirar, honestamente. Acho que ainda não tinha me acostumado com conceito de fotografia. Eu acho que pareço feliz. — Ele tocou na imagem dele na foto, a ponta dos dedos delizando de leve pelo material. — Você estava muito bonito nesse dia. — A honestidade bruta ainda era uma de suas principais características, mesmo que ás vezes sentisse um certo embaraço por dizer certas coisas, como naquela hora. — Você estava feliz?
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Não havia absolutamente nada ali que ele não houvesse gostado. Não estava tão diferente assim do original, mas tinha um sentimento diferente. Talvez por conta do motivo que levou Byers a destruir o local em primeiro momento. Pensar naquilo trazia à tona as palavras de Mike mais uma vez, não é minha culpa se você não gosta de garotas. E agora ele percebia o quão certo Wheeler estava, embora sua fala houvesse o machucado profundamente naquela noite. Não que Will houvesse contado a alguém sobre isso, como poderia? Não era certo gostar de garotos da forma que ele deveria gostar de garotas. Mas lá estava seu coração, martelando diante a proximidade do maior. Sentiu os fios em sua nuca se eriçarem, embora dessa vez nada tivesse a ver com o devorador de mentes. ❝ É uma das minhas favoritas. ❞ Ele admitiu, quase num sussurro. O rosto de Will esquentou, e ele se viu incapaz de olhar para River naquele momento. Era por falas assim que o rapaz se perguntava se o outro nutria sentimentos similares aos seus, mas, por que ele o faria? Logo, Byers estava tentando tirar tais pensamentos de sua mente, não importava. ❝ Eu estava. ❞ Respondeu finalmente, sorrindo para a imagem. ❝ Ter todos reunidos e festejando me deixa feliz, mas... ❞ Dessa vez, Will virou seu rosto, de modo a poder olhar para o outro garoto. ❝ Ter você lá me deixou ainda mais feliz. ❞
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bxysout-blog · 5 years ago
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( loserxish‌ )
A expectativa crescia dentro de Mike, ele queria que o judeu aceitasse o encontro, mas entenderia caso fosse muito estranho para ele. Depois de tudo que passaram juntos, Mike sabia que talvez fosse muito para Stan aguentar. No entanto, ele permaneceu sorrindo para Stan quando este olhou em seus olhos; o sorriso mais doce que já dera para alguém em sua vida toda. Stan merecia esse sorriso e todos os outros que pudesse dar para ele, afinal ele merecia apenas felicidade. — Eu acho que depois de tudo que passamos juntos, não é fácil nos assustarmos uns com os outros. — Brincou, rindo baixo em seguida, mesmo tento entendido a mensagem que ele queria passar. Estendeu a mão, tocando bem de leve a mão do Uris por estarem em público. — Eu estou brincando, eu também acho que nada vindo de você poderia me assustar. — Ele sorriu, apertando a mão de Stan de uma forma leve. Quando ele aceitou, o sorriso de Mike cresceu e ele concordou com a cabeça. — Sério? Eu fico muito feliz, Stanny. Muito mesmo.
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O judeu concordou, com um meio sorriso em seu rosto. ❝ Acho que... depois de tudo que aconteceu, tudo o que passamos, estarmos juntos nos torna mais fortes, não é? ❞ O estômago de Stan pareceu borbulhar, e dessa vez não era pela ânsia de algo que iria acontecer, não era pelos pensamentos cheios de preocupação que sempre lhe atormentavam dia e noite. Não. Era pelo simples fato de ter a mão de Mike na sua, apertando-a tão leve que poderia se passar despercebido. Mas ele se viu consciente demais da presença do outro. Já há algum tempo isso vinha acontecendo, na verdade, mesmo que Stan tentasse agir como se não, como se Mike fosse igual a Eddie ou Ben. E o sorriso do Mike era de tirar o fôlego, ou era a forma que ele se sentia sempre que via o outro sorrir. Era normal seu coração bater mais forte daquela forma? ❝ Mas... e então? O que você planejou para o nosso encontro? ❞
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bxysout-blog · 5 years ago
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( loserxish‌ )
Richie observou Eddie sentar-se ao seu lado, sua mente estava uma confusão de pensamentos, afinal ele não sabia qual seria a reação do outro sobre aquilo. Aquela confissão repentina que agora que estava finalmente fora de seu peito havia deixado Richie bem mais leve. Então aquela era a sensação? A sensação de ser ele mesmo, de não ter que esconder quem ele era, de poder amar quem ele queria. Quando Eddie começou a falar, Richie encarou a parede do outro lado do cômodo, soltando um suspiro fundo. — Todos da escola gostavam de inventar rumores sobre nós, eu não me surpreendo. Beverly foi a que mais sofreu com isso, mas todos tivemos nossa cota de rumores, até você. — Sabia que Eddie era chamado de afeminado pelos garotos da escola, além de outros nomes muito piores, porém os Otários nunca tiveram poder o suficiente para derrubar aqueles rumores de vez, infelizmente. — Eu queria proteger todos nós dos rumores, principalmente você e Bev por causa dos pais de vocês, mas nunca consegui. Tenho certeza que os rumores passaram os muros da escola e se espalharam pelo centro de Derry, aquela merda toda. — Richie fechou os olhos, respirando fundo. — Aquelas pessoas, aqueles olhares, toda aquela podridão. Aquilo me deixava puto.
Antes que pudesse dizer algo, Eddie começou a falar sobre Connor e o arcade. Richie calou-se completamente para escutar, sentindo o coração apertado ao se lembrar daquela cena, todo aquele péssimo sentimento. O discurso de Eddie em seguida fez Richie arregalar os olhos e encarar o homem ao seu lado. Coração partido? Ele não podia ter entendido direito, certo? Não era possível que estavam na mesma sintonia desde aquela época e nunca haviam percebido aquele sentimento. Antes que Richie pudesse assimilar qualquer coisa, Eddie o mandou pegar a jaqueta e o homem de óculos franziu a testa. Resolveu obedecer e voltou a seu quarto rapidamente para pegar a jaqueta de couro preta que sempre usava, ou uma de suas muitas jaquetas pretas, antes de ir ao quarto de Eddie novamente. O coração martelava contra o peito e ele já não entendia mais nada do que estava acontecendo. — Eds, eu não ‘tô entendendo merda nenhuma do que está acontecendo. Será que pode me explicar exatamente o que quis dizer com seu discurso e com sua atitude de agora? Porque, porra, eu tô extremamente confuso e a culpa é sua. O maluco é Mike e não você.
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Ele se lembrava. De alguns dos apelidos maldosos que Greta havia iniciado para Bev, não duvidava também que ela teria também feito vários dos rumores sobre a amiga. Mas Bowers e sua gangue? Eles definitivamente haviam sido piores. Eddie conseguia se lembrar bem agora, apelidos como fadinha, entre coisas piores por ter feições mais delicadas, por não ser como os outros meninos. ❝ Éramos somente sete crianças, Richie. ❞ E eram elas contra o mundo, ele viera aprender depois. ❝ Essa cidade é um grande fundo de merda, sem tirar nem por. ❞ Kaspbrak olhou para o maior, durante alguns segundos, talvez minutos? Estava completamente sem uma noção de tempo agora. ❝ Mas você nos protegia. Não só dos rumores, Richie. Eu... eu me lembro de quando, no cinema, derrubei sem querer minha pipoca em Bowers, e você derrubou seu refrigerante nele pra que ele pensasse que foi você. ❞ Desenterrando as várias memórias da infância, Eddie conseguia encontrar várias de Richie agindo como seu salvador, talvez do jeito menos prático possível. Mas era de Richie que estava falando, e era isso que fazia dele tão especial.
Trocou o pijama, vestindo uma camisa pólo, jeans e colocando seu casaco em seguida. Quando Richie entrou em seu quarto, estava calçando os tênis para que pudessem então sair. ❝ Você vai entender, vamos. ❞ Eddie se levantou, pegando a chave do carro alugado, e fazendo sinal para que Tozier o seguisse. ❝ Ninguém aqui é maluco, pateta. Mas acho que talvez seja melhor mostrar. ❞ Logo estava descendo as escadarias do hotel, e entrando no carro. Esperou Richie estar dentro do veículo, mandando-o, por reflexo, colocar o cinto de segurança antes de dar a partida. ❝ Stan é o único que sabe. Que viu, na verdade. ❞ Ele riu consigo mesmo, por um breve segundo, se lembrando de quando o amigo o pegou na ponte do beijo, e como ele passou a evitar os Otários na semana que se seguiu. Eddie apertou o volante, se sentindo um pouco ansioso. ❝ O R+E já estava lá. ❞ O homem comentou, se dando conta, a memória recém adquirida. ❝ Eu me lembro de pensar na possibilidade de ter sido você a fazer, mas acabei deixando pra lá porque... imaginar quem poderia ser o E para você não foi muito agradável. ❞ Logo Kaspbrak estava estacionando junto da ponte do beijo, deixando os faróis acessos para que pudessem ver.
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bxysout-blog · 5 years ago
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@loserxish
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Richie grabbing Eddie
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bxysout-blog · 5 years ago
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Provocar Mike Wheeler eram as palavras-chaves de Three, que adorava ver a forma como o outro parecia perder a compostura com poucas coisas que ele fazia. Embora tudo aquilo fosse bastante novo para si, relacionamentos, conviver com outros adolescentes, pessoas que não cientistas ou os demais números — embora mesmo estes, nem sempre o garoto era capaz de se relacionar quando ainda no laboratório. Wheeler era uma incógnita para ele, contudo, sabia que ele era o equivalente de Will Byers para One. Ou Leo White para Seven. Até mesmo Bill Denbrough para Thirteen. Não que isso explicasse muita coisa para si, que ainda tentava entender o que aqueles três adolescentes eram para seus amigos, assim como Wheeler era para si. Era confuso demais, isso Three tinha certeza. Porém, algo que sempre lhe voltava à mente é que anteriormente Mike esteve com outro número. Eleven, como poderia esquecer? A garota lhe lançava olhares nada amigáveis às vezes, especialmente quando Mike estava junto. ❝ Com outras pessoas? ❞ Foi sua vez de indagar, encarando o outro dessa vez com seriedade. Three nem sabia o que eles tinham, mas ele tampouco andava por aí com pessoas que não fossem os números. Ou Mike. ❝ Que merda você ‘tá falando, Wheeler? Da forma que você ‘tá falando, parece até que eu ‘tô com outras pessoas. ❞ De repente, o rapaz sentiu um enorme incômodo em seu âmago. A falta de confiança em si, era por seu jeito de sempre flertar com os amigos? Ou Mike acreditava que ele sairia beijando qualquer um que lhe desse a chance? ❝ Você não acredita em mim. Que eu ‘tô pra valer com você. ❞ Não era um questionamento. Era uma certeza. 
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      @bxysout perguntou: ‘we just made out a couple times.’ ( alex / three @ mike )
Mike encarou Alex com certa indignação presente no olhar. Eles realmente nada haviam combinado, pelo menos não em palavras, sobre o quão sério era o que eles estavam tendo desde a primeira vez que se beijaram. No entanto, era impossível dizer que aquilo não mexia com ele, aquela frase. — Sim. Exatamente, nós ficamos duas ou três vezes. — Usar a palavra ficar era bem constrangedor, mas ele não se importava tanto naquele momento. Ele encarou Alex, respirando fundo enquanto organizava os pensamentos. — Eu não gosto de ver você com outras pessoas e achei que nós dois éramos para valer, Alex. — Recusava-se a chamar Alex pelo número que lhe foi dado no Laboratório de Hawkins. Alex é o nome dele, verdadeiramente. — Nós vamos conversar sobre isso ou não? — Perguntou enquanto se afastava um pouco do mais baixo, encarando-o enquanto sentia um sentimento pesado crescer dentro do peito.
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bxysout-blog · 5 years ago
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IT (2017) + Deleted Scene
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bxysout-blog · 6 years ago
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Crescer em Derry fazia com que houvesse aquele medo constante, ainda mais desde que começou a descobrir mais a respeito de sua sexualidade. Seu maior medo, contudo, não era o que pessoas como Henry Bowers poderiam fazer consigo, afinal, não estava sozinho, sabia que o Clube dos Otários estaria ali por ele, ali por Mike. O medo de Stan era por conta de seu pai, uma grande figura entre os judeus da cidade. Mas, olhando nos olhos do outro... um sorriso fez-se presente, sentindo algo em seu peito derreter com Hanlon. ❝ Não acho que qualquer coisa vinda de você poderia me assustar. ❞ Revelou, em meio a um preferencial que Uris pensava conseguir esconder, mas todos sabiam a verdade. Ou melhor, seus amigos sabiam. Ele assentiu levemente, sentindo borboletas no estômago. ❝ Eu adoraria, Mike. ❞
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       @bxysout perguntou: “ you never said anything about a date. “ ( stanlon! )
Em que Mike e Stan marcam um encontro.
Um sorriso tímido surgiu na face de Mike, ele encarou o judeu com a esperança de que Stan não percebe todo seu nervosismo. — Eu achei que se falasse a palavra encontro, eu poderia te assustar com pouco, Stan. — Foi honesto com ele, sorrindo com certa gentileza. Ele realmente sabia que Derry não era o melhor do mundo para aceitar uma situação como aquela. Dois rapazes em um encontro? Seria o cúmulo para os cidadãos que zelam pela moralidade e pelos bons costumes católicos. Dois rapazes, um negro e um judeu, em um encontro? Aquilo derrubaria a cidade e causaria o fim, com certeza. — Mas eu esperava que aceitasse meu convite mesmo assim, que tal?
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bxysout-blog · 6 years ago
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( hipnosish‌ )
Quando a mão de Will tocou a sua, River abriu um pequeno sorriso, segurando-a com um pouco de força. Seus instintos diziam que ele deveria proteger Will, protegê-lo acima de tudo e River estava disposto a seguir aqueles simples instintos. — Eu também me lembro da música, era até que muito boa. — River agora que estava começando a entender sobre os costumes do mundo e música era um deles. Gostava das melodias e algumas das letras eram até que muito boas para se refletir, One gostava daquele tipo de mensagem. No entanto, a música murmurada por Will no Mundo Invertido era algo que ele nunca havia conseguido esquecer. River sorriu para ele e adentrou o interior do novo Castelo Byers com o garoto. — Eu não mudei muito, conversei com sua mãe e seu irmão, eles acharam melhor manter a maioria das coisas no local. Eu só coloquei algumas fotos novas, algo mais recente. Coloquei algumas fotos de você com sua família, com sua party, algumas com os Otários, com os números. — River deu uma pausa, sorrindo um tanto envergonhado. Queria muito que Will gostasse do interior do local, que pudesse servir de refúgio como o primeiro havia servido. — Também coloquei algumas fotos que tiramos juntos. Eu e você… — O coração de River estava um tanto acelerado, ele ainda não entendia muito bem o porquê, mas pelo menos agora ele conseguia organizar seus próprios pensamentos. — Podemos colocar mais algumas coisas se você quiser. Você que decide, Will.
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Um pequeno sorriso surgiu nos lábios do menor, era... reconfortante agora saber que naqueles tempos sombrios ele não estava sozinho, por mais aterrorizante que houvesse sido. One estava com ele, One o protegera. Porém, logo os pensamentos foram deixados de lado, curioso para ver como estava o Castelo Byers, de fato não estava tão diferente assim, embora sentisse que não era o mesmo. Não de um modo ruim, muito pelo contrário. Aquela era uma nova fortaleza para si, feita pelo outro. ❝ Ficou ótimo, River. ❞ Foi a primeira coisa que Will disse, sentindo-se quase sem ar enquanto olhava ao redor, apertando de leve a mão do maior. Havia algo tão imensamente especial e íntimo ali, que ele não era capaz de explicar. ❝ Eu adorei! ❞ Exclamou o menor, o sorriso se tornando largo e visível em seu rosto. Sem soltar a mão do outro garoto, Byers se aproximou da parede em que estavam as fotos mencionadas pelo outro, junto da cama improvisada. Antes, eram seus desenhos que ficavam ali, contudo, era uma mudança que ele havia gostado. Os olhos passearam por cada uma das fotografias: o Halloween logo após ele voltar do Mundo Invertido, que Dustin e Lucas convidaram Max pra ir com eles; o quarteto inicial da party quando mais novos, no verão anterior do sumiço de Will; a última festinha do Clube dos Otários, em que Mike havia feito todos se juntarem pra tirarem uma foto; ele, Jonathan e a mãe no Natal... mas seus olhos se demoraram mais em uma específica, era uma foto do aniversário dos gêmeos, somente ele e River, e os sorrisos... Byers estendeu a mão para pegar a foto deles, tendo um doce sorriso no rosto. ❝ Está perfeito assim. Não acho que precise de mais nada, River... você fez um trabalho incrível. ❞
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bxysout-blog · 6 years ago
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( bookofxstars‌ )
Will sorriu para ele sem muito humor, concordando com a cabeça. — Não tem problema nenhum para mim, Eddie. — E realmente não havia. Eddie Kaspbrak era extremamente gentil com ele, principalmente na escola onde a maioria das pessoas havia decidido que era legal fazer bullying com ele devido a diversas razões. Começou a caminhar em direção a residência dos Wheeler, era um tanto distante mas pelo menos teriam um tempo para conversar caso precisassem. O comentário de Eddie fez Will sorrir um pouco melhor. — Minha mãe já afrouxou um pouco as cordas. Ela já me deixa sair um pouco sozinho a noite, então eu venho aqui. O Castelo Byers me ajuda a pensar um pouco, é uma espécie de refúgio. — Agora não era mais um refúgio, estava em ruínas. Aquele simples pensamento deixou Will um tanto nervoso e até magoado, bem no fundo, seu coração não queria que aquilo acontecesse. Will queria que tudo voltasse a ser como era antes, bem antes do Mundo Invertido. Ele queria sua infância de volta, seus amigos de volta, queria jogar rpg, sair para pegar doces no Halloween com fantasias combinando. Ele só queria viver como antes. Seu nome sendo chamado pela voz baixa de Eddie fez com que Will olhasse para ele, quebrando aquela linha de pensamentos. O tom de voz do garoto ao seu lado era gentil e Will acabou por abrir um sorriso pequeno, o garoto era realmente legal de se conviver. Ao ouvir o que ele disse, Will deu de ombros como se estivesse se encolhendo por alguns instantes antes de voltar ao normal. — Eddie, quando você e o Richie começaram a namorar… os Otários começaram a se desfazer? Vocês tiveram problemas? 
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❝ Obrigado, Will. ❞ Agradeceu sincero ao outro garoto, que naquele momento estava salvando sua pele de certa forma. Seguia Byers próximo, apenas um ou dois passos mais em sua diagonal, não querendo que o mesmo ficasse muito a frente e acabasse perdendo o outro de vista. ❝ Isso é legal. É bem legal que você tenha um lugar assim. ❞ Eddie lhe sorriu, mas uma parte de si não podia deixar de sentir um pouco de inveja. Se ele desaparecesse por um dia sequer, era certo que sua mãe jamais o deixaria sair de casa. Pra todo o sempre. Joyce Byers era uma boa mãe, protetora nas medidas certas, ao que o pequeno Kaspbrak percebia. E parte dele desejava que Sonia fosse um pouco mais assim também. O Otário franziu a testa por um momento, pensando nos meses anteriores, o que se seguiu após ele e Richie finalmente se tornarem um casal. ❝ Eu... Não. Digo, nós tivemos problemas, mas... isso foi antes de nós confessarmos o que sentíamos um pelo outro. ❞ Eddie sentiu o rosto esquentar um pouco, e agradeceu por estar escuro naquele momento. ❝ Quando algo estava errado, um de nós com ciúme ou coisa parecida... eu costumava me afastar do grupo num geral, e isso começou a afetar a todos. ❞ Ele encolheu os ombros, seus olhos agora fixando-se por onde ele pisava, o caminho que se seguia. ❝ Mas depois que namoramos... não mudou muita coisa entre os Otários. Acho que ficamos ainda mais próximos. ❞ Porque não havia mais nada a esconder, o Kaspbrak percebeu. Era muito mais fácil sem que houvessem segredos. Ele levantou seu olhar, para Will. Incerto se deveria ou não questionar se estava acontecendo algo com a Party. 
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bxysout-blog · 6 years ago
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( hipnosish‌ )
River podia sentir o coração martelando dentro do peito e o sangue correndo mais rápido dentro das veias por isso, provavelmente a coloração rosada já estava presente em suas bochechas. Will Byers tinha aquele tipo de efeito em si, deixava One nervoso e atrapalhado ás vezes, mesmo ele com poderes incríveis acabava ficando sem reação perto de Will. Quando Will não quebrou o abraço, River firmou os braços ao redor dele apenas para sentir um contato muito maior e prolongar aquele momento. — É especial porque é seu. — Um sorriso surgiu no rosto de One enquanto ele encarava Will, findando o abraço apenas porque sentia que deveria naquele momento, mas não desviou o olhar. — É especial porque é feito de memórias. Além disso, é importante demais para mim também. Lembra que foi nele que nos conhecemos? Você estava… deitado, cantando aquela música, no Mundo Invertido e eu fiquei junto com você. Lembra? — One sorriu de leve, lembrando-se do momento em que protegeu Will do Demagorgon e de outras coisas dentro do Mundo Invertido. Ele parecia tão pequeno, tão frágil e tão doente que o número se viu obrigado a protegê-lo. — Você é incrível. Will. — One estendeu a mão, segurando a do menino com um sorriso tímido. — Devemos entrar e ver como está pode dentro? Acho que vai gostar.
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Houve um certo desapontamento de sua parte quando o maior findou o abraço, mas Byers somente deixou os braços caírem sobre o corpo, dessa vez incapaz de fitar o amigo. Podia sentir o rosto quente, e queria fingir que era por conta da brisa, porém ele sabia a verdade. Ele sabia que a causa era uma pessoa. ❝ Should I Stay or Should I go. ❞ Will murmurou baixinho, com um pequeno sorriso no rosto. Era a música que ele costumava escutar com o irmão mais velho, e que havia o ajudado a ficar são no Mundo Invertido. A música e, claro, River. ❝ Eu lembro. ❞ O menor assentiu para o outro, sorrindo um pouco mais, antes de desviar seu olhar, novamente sentindo o rosto esquentando. Não tinha ainda todas as memórias claras de quando estava no Mundo Invertido, muito havia acontecido, e parte de sua mente havia também bloqueado alguns dos horrores pelos quais o menino passara. Era ainda muito novo na época, mas o trauma ainda estava lá. Will sentiu até mesmo as orelhas esquentarem com o toque da mão do maior na sua, mas não o afastou. Gostava daquelas borboletas no estômago que sentia quando estavam juntos, algo que só tinha sentido antes com uma outra pessoa em sua vida, e... embora tudo aquilo fosse confuso para o menor, Byers focava em apreciar a companhia do outro. ❝ C-Claro! Você fez muitas mudanças por dentro, River? ❞ 
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bxysout-blog · 6 years ago
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( elementalish‌ )
A noite do baile de formatura agora parecia quase que vívida em sua mente, as cores dos arranjos do baile, os amigos indo em grupo para disfarçar o fato de alguns estarem indo em pares, tudo aquilo agora piscava como um farol aceso dentro de sua cabeça. Aquela noite mudara tudo, todos os seus sentimentos, e confirmaram o fato já claro: Arthur amava Leo com todas as suas forças. — O baile de formatura. — Ele murmurou para si mesmo, rindo baixo enquanto levantava o olhar para o homem a sua frente. Arthur se lembrava da dança, dos beijos, do quarto, de tudo. — Eu me lembro dessa noite. Foi há 27 anos, mas parece que foi ontem. Eu não acredito que lembrei disso agora… — Falou mais para si mesmo do que para o homem a frente, dando de ombros levemente. Não gostava daquela ideia de esquecer de tudo, mas infelizmente parecia que era memso aquilo que tinha acontecido. — Na verdade, eu não acredito que me esqueci disso… em primeiro lugar.
O elogio do outro não passou despercebido e ele acabou por sorrir para o homem de cabelos longos, concordando com a cabeça. — Eu me lembro de você me secando vinte e quatro horas por dia. — Brincou com ele, dando de ombros enquanto olhava ao redor. Ainda ficava sem graça com aquele tipo de coisa justamente por se tratar de Leo, aquele homem era seu primeiro amor e continuava a causar os mais diversos sentimentos dentro de Arthur. — Apesar de que, devo admitir, você continua extremamente maravilhoso. Não sou a única pessoa que o tempo só beneficiou. — O loiro elogiou, olhando-o atentamente como fazia quando eram adolescentes. Mal chegara e Derry e já estava voltando a flertar com Leo, aquilo era uma péssima ideia. Só queria que o homem parasse de encará-lo daquela forma, pois não estava ajudando.
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Leo mordia o lábio inferior ao que observava o loiro diante seus olhos. Arthur sempre foi o garoto mais belo para si, mas agora? O menino magricela e pequeno havia se tornado um puta homem, e parte de seu cérebro não parecia processar tudo aquilo completamente. Contudo, era ainda surreal como ele havia se esquecido completamente o que havia vivido ao lado daquele homem. Não fazia sentido algum, porém o que mais incomodava Leo era que ele havia conseguido esquecer ele, Arthur Campbell, o único homem que ele amou em toda sua vida. O homem de cabelos compridos enfiou as mãos na jaqueta, um pouco desconfortável com os próprios pensamentos. ❝ Não foi só você... não sei, cara. Talvez tenha algo a ver com um trauma, ou histeria coletiva? Eu pensei que tinha reprimido toda minha infância por alguma merda que tivesse acontecido, mas... agora aos poucos tudo parece estar voltando. ❞
As bochechas do menor esquentaram levemente, mais uma vez ele mordendo o lábio, e vindo a umedecê-lo ao que observava o Campbell. ❝ Não que eu tenha sido discreto uma única vez quando o fazia. ❞ Nunca, quando o assunto era o loiro. Estaria ele sem graça, como quando eram mais novos? Leo observava seu rosto com atenção, desejando saber se ainda possuía o mesmo efeito sobre o ex-namorado. ❝ Não foi só meu visual que melhorou com o tempo. ❞ Brincou, dando uma piscadela para o homem, dando uns passos a frente para se aproximar de Arthur. ❝ Caso queira relembrar mais depois do jantar... eu adoraria reviver algumas lembranças com o meu Otário favorito. ❞ Leo piscou, por um instante, Otário... aquela palavra não estava na sua mente instantes antes, porém somente deu de ombros. ❝ E se quiser me mostrar com mais detalhes como sua bunda ficou ainda melhor, eu ficarei feliz em tratá-la tão bem quanto fazia quando éramos mais novos. ❞
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bxysout-blog · 6 years ago
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( loserxish‌ )
— Stanniel, você machuca meus sentimentos assim, sabia? — Apesar da frase, ele estava sorriindo. Richie sabia que não aguentaria ficar calado mais do que dez minutos, imagina fazer alguma coisa do tipo se fantasiar de Mr. Bean. — Mas falando sério, o que você está pensando em usar para o Halloween?
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❝ Pense a respeito. Ou pelo menos como presente pro meu aniversário. ❞ Uris respondeu, agora com um meio sorriso em sua face, com um tom que evidenciava o humor do garoto. Deu de ombros, ele mesmo ainda não sabia a própria fantasia. ❝ Mike e eu estávamos conversando, e veio a possibilidade de eu me vestir como Freddy Krueger, mas ainda não tenho certeza. E você, Rich? Já sabe o que vai usar? ❞ 
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bxysout-blog · 6 years ago
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❝ Sério, Richie? ❞ O judeu revirou os olhos, algo que parecia ser mais do que constante quando estava junto do melhor amigo. ❝ Você poderia ir de Mr. Bean, e a gente ter um dia inteiro de paz sem você fazendo piadas sobre a mãe do Eddie. ❞ 
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       — Os Perdedores ainda estão decidindo como vão se fantasiar para o Halloween. Beverly sugeriu os sete anões, mas eu protestei porque esse deveria ser só o Eds.
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bxysout-blog · 6 years ago
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( hipnosish‌ )
Aquele sorriso era o que fazia valer a pena. O sorriso de Will Byers, sendo um dos primeiros sorrisos genuínos que One já vira na vida quando se encontraram pela primeira vez no Mundo Invertido. Desde então, One era apaixonado por aquele sorriso, mesmo sem nem saber. Ao vê-lo daquela forma, o garoto sentiu as famosas borboletas no estômago e todo seu corpo se arrepiar apenas vendo que Will estava feliz com o resultado final. O abraço o pegou de surpresa, mas One o retribuiu - fazendo seu melhor devido a dificuldade de socialização desde que saíra do laboratório - rindo baixo enquanto o apertava contra si. Podia sentir o aroma de Will e fechou os olhos por alguns instantes, apernas aproveitando aquele contato um tanto inédito. — Não precisa me agradecer, Will. — Foi o que ele disse, dando levemente de ombros enquanto o apertava. — Sua mãe também me ajudou, ela merece mais créditos do que eu. Além disso, eu sabia que precisava do seu cantinho, é isso que te faz tão especial. — One disse baixinho, acariciando a parte detrás dos cabelos do garoto em um gesto que Seven havia lhe ensinado. Logo se separou de Will, mas não se desgrudou dele, ficando bem perto - tão perto que poderia sentir a respiração dele batendo em sua bochecha. — Eu… fico feliz que tenha gostado, Willy.
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O abraço foi longo, ele sabia, mas era aconchegante estar nos braços do maior, relaxante até. Will podia não admitir isso para ninguém, mas era evidente que One mexia consigo. Dustin já havia percebido, e até comentado a respeito, mas o menino rapidamente mudou de assunto, envergonhado demais. Nem ele sabia exatamente o que sentia pelo maior, era tudo confuso demais para si. Por isso tentava somente aproveitar os instantes ao lado de One, era o melhor que ele poderia fazer. ❝ Claro que preciso, River. ❞ Byers respondeu, rápido demais, um pouco baixo, logo sentindo seu rosto esquentar. Claro que sua mãe ajudara, agora fazia sentido sua expressão quando o maior fora em sua casa buscá-lo. Joyce sabia desde o início. Ele não quebrou o abraço, sabia que deveria, mas não queria. Will levantou o rosto, para assim poder olhar para o de River. ❝ E você conseguiu deixar o Castelo Byers ainda mais especial. ❞ Comentou, num sussurro quase inaudível. Houve um pouco de desapontamento da sua parte quando o maior findou o abraço, mas nada disse nem tentou prolongá-lo mais. Seria estranho, não é? Will mordeu o lábio inferior por um instante, seus olhos vagando pela face de River. ❝ Você é incrível, River. ❞ Ele falou, com um pequeno sorriso. ❝ Ficou incrível. ❞ Rápido demais Byers se complementou, indicando o feito do amigo.
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bxysout-blog · 6 years ago
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( loserxish‌ )
Richie podia sentir seu coração super acelerado com a confissão que havia feito, não estava preparado para a reação de Eddie, independente de qual ela fosse. Não se arrependeu de ter contado, mas no fundo sentia que poderia explodir ali mesmo naquele momento. Quando Eddie finalmente se virou para encará-lo, Richie deu uma boa olhada em sua expressão, analisando-a; a confusão era um elemento presente no rosto dele naquele momento e o mais alto sabia que ia ter que se explicar muito melhor. Quando o menor começou a se aproximar, Richie cerrou os punhos, olhando para o lado enquanto tentava se controlar para não estragar tudo até aquele momento. — Eu acho que você sabe o porque, Eds. Acho que no fundo todos sempre souberam o porque. — Richie disse enquanto se desencostava do batente da porta do banheiro, concordando com a cabeça. — Todos os Otários, Bowers, Hockstetter, todos eles. Eu acho que em uma determinada parte da nossa infância todos souberam e honestamente? Eu não culpo nenhum deles. Pelo menos da minha parte. — Richie achava que disfarçava muito bem, mas sabia que não era bem assim. Ele implicava e pegava no pé de Eddie, mas era o primeiro a garantir que nada de ruim acontecesse ao menor.
— Eu não quis contar antes porque eu tinha medo do que podia acontecer. A gente morava nessa merda de cidade e você já viu as pichações que existem no Parque Bassey contra homossexuais? Na nossa época sempre foi pior e Derry era um cocô no meio dos Estados Unidos. — Richie disse enquanto caminhava até a cama, sentando-se lá e encarando as próprias mãos antes de prosseguir. ‘Eu sei o seu segredo, seu segredinho sujo.’; a voz de Pennywise, ou A Coisa, ainda ecoava em sua cabeça. Sim, ele sabia que era sujo, pelo menos era assim que pensava que Eddie veria. — Eu decidi manter isso para mim depois do que Bowers fez comigo no arcade. O primo de Bowers, lembra dele? Eu… não podia sair com você naquela época e então comecei a sair com ele; quando estávamos sozinhos ele era gentil e eu achava ele… bonitinho até. — Não era algo que gostava de expôr, mas precisava falar sobre aquele sentimentos que estavam sufocando-o. Richie precisava colocar as piadas de lado uma vez na vida e ser sério com Eddie sobre isso, ele merecia saber. — Mas ele nunca foi você. Bowers me tirou do armário em público naquele dia, praticamente. Esse é o segredo que A Coisa tinha sobre mim… eu sou… gay. — Richie disse enquanto levantava a cabeça, encarando Eddie e respirando fundo. —  E desde a infância, durante vinte e sete anos, até hoje, eu… desenvolvi sentimentos por você. Por isso as iniciais, eu achava que isso eternizaria nós dois.
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Havia muito mais do que Eddie era capaz de dizer. Não houve correção de sua parte sobre o uso do apelido, tudo o que o homem podia fazer era escutar o maior. Ele se lembrava. Não completamente, mas ele tinha algumas lembranças. Richie Tozier sucks Flamer’s cock, as palavras se fizeram claras em sua mente, ocasionando um franzir de cenho. Flamer era um dos apelidos de Stan, e Kaspbrak se lembrou da sensação de desconforto do adolescente que ele um dia foi. O desconforto da remota possibilidade de aquela pichação ridícula no banheiro ser verdade. Era covarde demais para perguntar aos amigos, para ouvir um deles falar algo a respeito. Eddie se lembrava agora. Ele havia evitado o Clube dos Otários por duas semanas por causa disso, ciúmes infundados, que nem Richie nem Stan tinham culpa. A menção ao primo de Bowers também ocasionou numa careta da parte do menor. Outra época em que ele havia sentido um ciúme irritante lhe assolando, lembrava-se de estar magoado com Richie por causa disso, desse outro garoto. O homem se manteve em silêncio por alguns segundos, havia coisas demais se passando por sua mente, e ele nem sabia por onde começar. Eddie respirou fundo, tomando o espaço ao lado de Richie na cama para se sentar, sem ainda encará-lo.
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❝ Eu lembro. ❞ Começou finalmente. ❝ Haviam rumores, eu odiava que estivessem falando de você. Fossem verdadeiros ou não. ❞ Mas Richie nunca falou nada para nenhum dos Otários, e Kaspbrak sempre ficara na dúvida se o amigo gostava mesmo ou não de garotos, da forma que deveriam gostar de garotas. De repente, Eddie riu, completamente sem humor. ❝ Eu me lembro desse garoto. Lembro que eu estava com o braço quebrado, minha mãe não queria que eu visse vocês. Mas eu saí escondido de casa pro arcade. Pra ver você. Mas quando cheguei lá, você não estava sozinho. Estava com ele, sorrindo, se divertindo. ❞ O homem massageou a nuca por um instante, no segundo seguinte unindo as mãos sobre o colo. ❝ Foi a primeira vez que eu entendi o que era um coração partido. ❞ O homem abaixou o olhar para o chão. ❝ A Coisa soube antes mesmo que eu percebesse. ❞ Um arrepio percorreu sua espinha. ❝ O leproso. Toda... toda aquela sujeira. ❞ Eddie franziu a testa, fazia sentido agora, quando ele parava para analisar toda sua trajetória, as falas de sua mãe sobre pessoas homossexuais, pessoas como ele. Algo na mente do menor estalou então, fazendo com que ele se levantasse da cama rápido demais, e não tardou em rumar para uma de suas malas. Não poderia ir pra lugar algum de pijama, logo estava pegando um traje de roupa casual. ❝ Você deveria voltar no seu quarto. ❞ Ele disse, levantando o olhar para o amigo. ❝ E pegar uma jaqueta. Quero te mostrar uma coisa. ❞ 
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bxysout-blog · 6 years ago
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georgie + eddie parallels 
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bxysout-blog · 6 years ago
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Nada prepararia Will para a surpresa que River tinha. Nada. A princípio, o rapaz estava nervoso, já fazia algum tempo que os dois estavam mais próximos, e passavam um tempo a sós, mas quando o maior comentou sobre uma surpresa, foi inevitável para ele ficar ansioso, se perguntando o que o amigo teria preparado. Sentia borboletas em seu estômago tendo as mãos do maior sobre seus olhos. Quando Will abriu seus olhos, ele se percebeu completamente sem fôlego. O Castelo Byers estava de pé. Ele se lembrava nitidamente de quando destruiu o castelo, sua fortaleza, após uma briga com Mike, o melhor amigo. As palavras de Wheeler ainda ecoavam em sua mente, mas nada daquilo importava naquele momento, não quando River lhe contava sobre seu segredo, sobre aquilo que ele fizera para Will. O sorriso se tornou largo, estúpido no rosto de Byers. ❝ Se eu gostei? ❞ Ele virou-se para o maior, incapaz de esconder seu sorriso, a alegria em seu olhar. ❝ Eu amei, River! Obrigado! ❞ Sem pensar, tomado pelas emoções, Will abraçou o maior.
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                @bxysout quer visitar o Castelo Byers!
One retirou as mãos dos olhos de Will, deixando-o ter a visão de frente do Novo Castelo Byers. O garoto havia passado um mês montando todo o local sozinho, não pedira ajuda de nenhum dos amigos por ser algo que ele mesmo queria fazer. — Surpresa. — Disse baixinho, sorrindo logo em seguida enquanto apontava para o Castelo Byers remontado a frente deles. One se colocou ao lado de Will, olhando-o enquanto sorria; não conseguia parar de sorrir desde que terminara de montar aquele cantinho. — Demorou um pouco, mas valeu a pena. Eu consegui manter tudo em segredo, ninguém sabia, porque eu queria que você e todo mundo ficassem surpresos. — River contou enquanto explicava para Will como havia sido todo o processo. — Eu também não usei os poderes, eu achei que não seria correto usar os poderes para isso. A única ajuda que tive foi da sua mãe, ela me ajudou a colocar umas coisas suas dentro. — Um sorriso foi dado e ele deu de ombros, sentindo as bochechas coradas enquanto pensava nas perguntas e indiretas que a senhora Byers havia feito. — Você… você gostou?
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